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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2016
I
NATAL - RN
2016
I
II
___________________________________________________
Prof. Dr. José Neres da Silva Filho
Orientador (DEC-UFRN)
___________________________________________________
Eng. Arthur da Silva Rebouças
Co-orientador (CBTU)
___________________________________________________
Prof. Dr. Joel Araújo do Nascimento Neto
Avaliador Interno (DEC-UFRN)
___________________________________________________
Prof. MSc. Leonardo Henrique Borges de Oliveira
Avaliador Externo - UFERSA
Natal-RN
2016
III
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
É difícil agradecer todas as pessoas que de algum modo, nos momentos serenos
e/ou apreensivos, fizeram ou fazem parte da minha vida, por isso primeiramente
agradeço à todos, que me ajudaram a chegar até aqui, de coração.
Agradeço aos meus pais, Marcus Vinicius Almeida de Araújo e Maria do Carmo
Ferreira de Souza Bezerra Araújo, pela determinação e luta na minha formação e dos
meus irmãos, fazendo amparar os ensinamentos de meus avós.
Agradeço aos meus irmãos, Thiago Ferreira de Souza Bezerra Araújo e Raphael
Ferreira de Souza Bezerra Araújo, que por mais difícil que fossem as circunstâncias,
sempre tiveram paciência e confiança.
Agradeço aos meus colegas de classe e com certeza futuros excelentes
profissionais, que sempre me ajudaram quando precisava.
Não poderia deixar de agradecer, também, aos meus amigos que, através do
companheirismo, dignidade, carinho, autenticidade e amizade, se fizeram atuantes de
alguma forma nessa longa caminhada.
Agradeço à todos os coordenadores do Curso de Engenharia Civil, que tive ao
longo da graduação, por terem acreditado num sonho que agora está prestes a se
realizar.
Agradeço aos professores que desempenharam com dedicação as aulas
ministradas.
Agradeço ao meu querido orientador, José Neres da Silva Filho, que com
paciência e pouco tempo disponível, conseguiu corrigir os meus textos e por ser um
excelente professor e profissional, o qual me espelho.
Agradeço ao meu co-orientador, Arthur da Silva Rebouças, que me ajudou nesta
etapa final.
Agradeço à todos os funcionários da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte que permitiram um melhor ambiente de aprendizado ao longo do processo de
graduação.
E finalmente agradeço a Deus, por proporcionar estes agradecimentos à todos
que tornaram minha vida mais afetuosa, além de ter me dado uma família maravilhosa e
amigos sinceros.
V
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 35 - Comparação das taxas médias de armadura para casos de sapatas rígidas .............................................. 94
Figura 36 - Comparação das taxas médias de armadura para casos de sapatas flexíveis ............................................ 94
Figura 37 - Comparação verificações sapatas rígidas ................................................................................................... 95
Figura 38 - Comparação verificações sapatas flexíveis ................................................................................................. 95
Figura 39 - Comparação do peso de aço médio ............................................................................................................ 96
Figura 40 - Comparação do volume de concreto médio ................................................................................................ 96
Figura 41 - Comparação peso de aço médio por m de concreto .................................................................................. 97
3
IX
ÍNDICE DE TABELAS
SIMBOLOGIA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
F! Ação horizontal
F! Ação vertical
318:2014
SIMBOLOGIA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
C Balanço da sapata
c Coesão do solo
d Altura útil
𝐼 Momento de inércia
ρ Taxa de armadura
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
3. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO...................................................................... 21
8. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 79
ANEXO A ......................................................................................................................... 81
ANEXO B ......................................................................................................................... 83
ANEXO C ......................................................................................................................... 93
ANEXO D ......................................................................................................................... 94
1
1. INTRODUÇÃO
1.4. Justificativa
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Generalidades
corridas (Figura 1), viga alavanca (Figura 2), isoladas (Figura 3), associadas (Figura 4).
Destaca-se que no estudo em questão apenas as sapatas isoladas serão abordadas.
Conforme a NBR 6122:2010 (item 7.7.1), as sapatas isoladas não devem ter
dimensões, em planta, inferiores a 0,60 metros. Essa mesma norma, no item 7.7.3,
determina a utilização de um lastro de concreto não estrutural, com no mínimo de 5
centímetros, sob a base da sapata com a função de regularizar o local de assentamento.
Já o ACI-318:2014, apesar de não definir as dimensões mínimas em planta para
os elementos de fundação em questão, estabelece uma altura mínima, relativa a h0 das
sapatas, de 0,20 metros.
6
h/3 (1)
h! cm ≥
20 𝑐𝑚
Conforme a NBR 6122:2010, nas divisas com terreno vizinhos, salvo quando a
fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m. Em
casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam majoritariamente previstas com
dimensões inferiores a 1,0 metro, essa profundidade mínima pode ser reduzida. Apesar
disso, as normas NBR 6118:2014, ACI-318:2014 e o boletim CEB:1970, não
7
estabelecem uma profundidade mínima de assentamento, apenas citam que essa tem
que ser suficiente para conferir uma capacidade de suporte à estrutura ao longo da vida
útil estabelecida para a edificação.
Figura 6 - Compressão simples Figura 7 - Flexão normal composta Figura 8 - Flexão oblíqua composta
• Sapata Rígida:
A − a! (2)
h≥ → 𝛽 ≥ 33.7°
3
• Sapata Flexível:
A − a! (3)
h< → 𝛽 < 33.7°
3
Onde, "h" é a altura da sapata, "𝐴" é a dimensão da sapata na direção calculada,
"a! " é a altura da seção do pilar na mesma direção e "𝛽" é o ângulo indicado na Figura
9. Vale salientar que a rigidez deve ser calculada em ambas as direções da sapata.
• Sapata Rígida:
0,5 ≤ tan 𝛽 ≤ 1,5 → 26,6° ≤ β ≤ 56,3° (4)
Ou
A cm − a! cm A cm − a! cm (5)
≤ h cm ≤ 1,5
4 2
• Sapata Flexível:
tan 𝛽 < 0,5 → β < 26,6° (6)
Ou
A cm − a! cm (7)
h cm <
4
Onde, " tan 𝛽 " é igual a "h/C", "h" é a altura da sapata, "𝐴" é a dimensão da
sapata na direção calculada, "a! " é a altura da seção do pilar na mesma direção e "C" é
o balanço da sapata. A rigidez deve ser calculada em ambas as direções da sapata.
Em caso de tan 𝛽 > 1,5 → β > 56,3°, entende-se que o elemento de fundação tem
que ser tratado como bloco de fundação, uma vez que o concreto, sem a presença de
armadura de flexão, já resiste as tensões geradas.
F! (9)
Area = A ∙ B =
𝜎!"#
Onde, "F! " é ação vertical e "𝜎!"# " é tensão admissível do solo.
11
F! (10)
σ=
𝐴𝑟𝑒𝑎
Onde, "F! " é a ação vertical centrada e "Area" é área da base da sapata.
F! 𝑀∙𝑦 (11)
σ= +
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝐼
Onde, "F! " é a ação vertical, "Area" é área da base da sapata, "𝑀" é o momento
aplicado ou gerado por uma excentricidade, "𝑦" é a distancia do eixo central ao ponto
onde a tensão está sendo calculado e "𝐼" é o momento de inércia da base da sapata. As
tensões são dadas pela equação (12) abaixo:
F! 6𝑒! (12)
σ= 1±
𝐴 ∙ 𝐵 𝐴
F! 6 ∙ 𝑒! (13)
σ!Á! = 1+
𝐴 ∙ 𝐵 𝐴
E a mínima por:
F! 6𝑒! (14)
σ!"# = 1−
𝐴 ∙ 𝐵 𝐴
F! (15)
σ!Á! = 2 ∙
𝐴 ∙ 𝐵
2F! (16)
σ!Á! =
𝐴
3𝐵 2 − 𝑒!
F! 𝑀! ∙ 𝑦 𝑀! ∙ 𝑦 (17)
σ= + +
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝐼 𝐼
e! e! 1 (18)
+ ≤
𝐴 𝐵 6
2.7. Punção
M!"#$ = M + F! ∙ ℎ (22)
Onde, "𝑀" é o momento aplicado a sapata, "F! " é a força horizontal e "ℎ" é a
altura da sapata.
Já o momento de estabilização é calculado a partir da seguinte equação:
𝐴 (23)
M!"#$% = 𝐹! + P ∙
2
Onde, "𝐹! " é a ação vertical sob a sapata, "P" é o peso próprio da sapata e "𝐴" é a
dimensão da sapata na direção a ser analisada.
Conforme MONTOYA (1973 apud SILVA e GIONGO, 2008), para que haja
estabilidade em relação ao tombamento da sapata, a seguinte condição tem que ser
satisfeita:
M!"#$% (24)
γ!"#$ = ≥ 1,5
M!"#$
20
2 (25)
F!"#$"% = 𝐹! + P tan 𝜑
3
2 (26)
F!"#$ã! = 𝐴 𝑐
3
Onde, "𝜑" é o ângulo de atrito entre o solo e o concreto, "c" é a coesão do solo e
"𝐴" é a dimensão da base em contato com o solo. Em seguida a condição subsequente
tem que ser satisfeita:
De acordo com MORAES (1976), o valor de "𝜑" deve ser menor ou igual ao
ângulo de atrito interno do solo.
21
3. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
A partir da Figura 18, têm-se que "F! ” é a ação vertical, "dT" é a tração
infinitesimal na base da sapata, "d! " é a altura útil da sapata e "dN" é a tensão de
compressão infinitesimal na biela de compressão.
Substituindo a equação (30) na (29), têm-se:
dF! dF! 𝑥 (31)
dT = ∙ cos 𝛼 = = p ∙ dx
sin 𝛼 tan 𝛼 d!
Em seguida, a fim de obter o esforço de tração total, faz-se a seguinte integração:
!/!
f! 1 f! 𝐴! (32)
T! = ∙ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = ∙ − 𝑥!
! d! 2 d! 4
1 f! (A − 𝑎! ) 𝐴! (33)
T! = ∙ − 𝑥!
2 A∙d 4
24
A NBR 6118:2014 (item 19.5.3.1) afirma que essa verificação deve ser feita no
contorno C, em lajes submetidas à punção, com ou sem armadura.
A verificação da biela comprimida é feito de maneira indireta através da tensão de
cisalhamento e é verificada para uma superfície critica C que corresponde ao contorno
do pilar.
Pode-se afirmar que a compressão diagonal será atendida em caso de a tensão
solicitante ser menor ou igual a resistente, como pode-se ver a seguir:
Onde, "𝐹!" " é força vertical solicitante de projeto, "𝐹!" " é a resistência de calculo a
compressão do concreto, "𝑢! " é o perímetro do contorno crítico C (perímetro do pilar) e
"𝑑" é a altura útil ao longo do contorno crítico C.
0,8σ!á! (45)
σ!"#$ ≥ !á! + σ!í!
σ
2
Sendo τ!" calculado para o perímetro crítico C’. O valor de τ!" é obtido de tal
forma:
29
Onde, "𝐹!" " é força vertical solicitante de projeto, "𝑢" é o perímetro do contorno
crítico C’, "𝑑" é a altura útil ao longo do contorno crítico C’, "𝐾" é o coeficiente obtido
através da Figura 23 e "𝑊! " é calculado através das expressões (48) ou (49). A força
vertical solicitante de projeto pode ser reduzida pela ação da pressão do solo dentro do
perímetro de controle.
Figura 23 - Valores K
Já o valor de "W! " deve ser obtido a partir das expressões a seguir:
𝐶! ! (48)
𝑊! = + 𝐶! ∙ 𝐶! + 4𝐶! ∙ 𝑑 + 16𝑑 ! + 2𝜋𝑑𝐶! (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
2
𝑊! = 𝐷 + 4𝑑 ! (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟) (49)
Onde, "ρ" é a taxa de armadura principal, "σ!" " é a tensão provocada pela
protensão, "d" é a altura útil ao longo do perímetro crítico C’ em centímetros e "f!" " é a
!"
resistência característica do concreto em MPa. Destaca-se que a parcela 1 + !
não
3.2. CEB:1970
Para que não haja ruptura por força esforço cortante, a seguinte condição tem
que ser satisfeita:
V!" ≤ V!" (52)
Sendo, V!" obtido pela Equação (53)
0,474 ∙ 𝑏! ∙ d! (53)
V!" = ∙ 𝜌 ∙ 𝑓!" (𝑐𝑜𝑚 𝑓!" 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
γ!
Onde, "𝜌" é a taxa de armadura de tração na seção S2 e pode ser calculado por
!!
𝜌=! < 0,01, "𝑏! " é a largura da seção critica em metros, "𝑑! " é a altura útil da seção
! ∙!!
Sendo:
F!" (55)
τ!" =
𝑢∙𝑑
Onde, "F!" " é força vertical solicitante de projeto, "u" é o perímetro do contorno
crítico C’ e "d" é a altura útil ao longo do contorno crítico C’. A força vertical solicitante
de projeto pode ser reduzida pela ação da pressão do solo dentro do perímetro de
controle.
33
Em caso de ações que apresentem excentricidade, o valor de F!" deve ser obtido
a partir da expressão (56).
𝑀!" 𝑢 (56)
F!" = F!" 1 + 𝐾
𝐹!" 𝑊!
Onde, "𝐹!" " do segundo termo é a força vertical solicitante de projeto sem que a
excentricidade seja considerada, "𝐾" é obtido através da Figura 23 e "𝑊! " a partir das
expressões (48) e (49).
Já a tensão limite é dada por:
! 𝑑 (57)
τ!" = 0,13 ε ∙ 100 ∙ 𝜌 ∙ 𝑓!" ! ∙2 ≤ 0,5𝑓!"!
𝑎!
Sendo:
(58)
200
ε=1+ (𝑐𝑜𝑚 𝑑 𝑒𝑚 𝑚𝑚)
𝑑
𝑓!" (59)
𝑓!"! = 0,6 ∙ 1 − ∙ 𝑓!"
250
Onde, "𝑎! " é a distância da face do pilar ao perímetro crítico a ser analisado.
3.3. ACI-318:2014
Esta norma recomenda que a força esforço cortante em sapatas seja verificada
para uma seção crítica localizada a uma distância "d" da face do pilar, como pode ser
visto na Figura 28.
Figura 28 - Seção crítica para verificação do esforço cortante
Para que seja dispensada armadura transversal por conta do esforço cortante, a
condição a seguir deve ser satisfeita:
V!" ≤ V!" (60)
35
Onde:
F!" 𝐴 − a! (61)
V!"# = ∙ − 𝑑 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑥
𝐴 2
F!" 𝐵 − b! (62)
V!"# = ∙ − 𝑑 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑦
𝐵 2
Sendo, "𝜙" um fator redutor da resistência igual a 0,75 para esforço cortante, "𝜆"
um fator modificador que leva em consideração o tipo de concreto e assume o valor
igual a 1 e "𝑓′! " é a resistência característica do concreto adotada pelo ACI-318:2014.
Souza e Bittencourt (2003) estabelece a seguinte relação entre o "𝑓′! " e o "𝑓!" ":
Para que a sapata dispense armadura de punção, deve ser verificada a seguinte
condição para o perímetro crítico localizado a "𝑑/2" da face do pilar:
Sendo:
F!" (66)
τ!" =
𝑢∙𝑑
Onde, "F!" " é força vertical solicitante de projeto, "u" é o perímetro do contorno
crítico C’ que dista "d/2" da face do pilar e "d" é a altura útil ao longo do contorno crítico
C’. A força vertical solicitante de projeto pode ser reduzida pela ação da pressão do solo
dentro do perímetro de controle.
36
Sendo:
d(𝑐! + 𝑑)! (𝑐! + 𝑑)d! d(𝑐! + 𝑑)(𝑐! + 𝑑)! (68)
𝐽! = + +
6 6 6
γ! = 1 − γ! (69)
1 (70)
γ! = ≤ 1,0
2 𝑏
1+ 3 ∙ !
𝑏!
Onde, "𝑐! " é a dimensão do pilar paralela à excentricidade da força, "𝑐! " é a
dimensão do pilar perpendicular à excentricidade da força, "𝑏! " é igual "𝑐! + d", "𝑏! " é
igual "𝑐! + d" e "𝑐!" ” é exemplificado na Figura 29.
Onde, "𝛽" é a relação entre o maior lado e o menor lado do pilar, "𝛼! " é uma
constante que assume o valor de 40 para pilar no centro da sapata e "𝜙" um fator
redutor da resistência igual a 0,75 para esforço cortante.
38
4.1. Situações
Tabela 1 – Situações
SITUAÇÕES
Pilares P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
ap - Dimensões em X (cm) 50 50 50 50 50 50 20 20 70 20
bp -Dimensões em Y (cm) 20 20 20 20 20 20 20 70 20 70
Fv - Carga vertical (kN) 826 729 855 1423 1100 1173 150 1655 1659 1555
5. DIMENSIONAMENTO ANALÍTICO
Tabela 4 - Tensões
2
Tensões na base (kgf/cm )
Situações Classificação quanto à rigidez
σ1 σ2 σ3 σ4
P1 Rígida 7,582 3,011 5,725 1,154
Flexível 8,057 2,954 5,999 0,896
P2 Rígida 7,733 1,177 7,733 1,177
Flexível 7,530 0,975 7,530 0,975
P3 Rígida 7,146 2,996 5,448 1,298
Flexível 7,561 2,946 5,686 1,071
P4 Rígida 4,469 4,469 4,257 4,257
Flexível 4,509 4,509 4,280 4,280
P5 Rígida 4,481 4,481 4,481 4,481
Flexível 4,278 4,278 4,278 4,278
P6 Rígida 4,647 4,647 4,353 4,353
Flexível 4,442 4,442 4,148 4,148
P7 Rígida 3,905 3,905 3,905 3,905
Flexível 4,375 4,375 4,375 4,375
P8 Rígida 5,613 5,613 3,182 3,182
Flexível 5,728 5,728 3,099 3,099
P9 Rígida 6,171 2,645 6,171 2,645
Flexível 6,331 2,517 6,331 2,517
P10 Rígida 5,659 5,659 3,029 3,029
Flexível 5,791 5,791 2,941 2,941
Classificação 2
Tensões na base (kgf/cm )
Situações quanto à
rigidez σ1 σ2 σ3 σ4
P1 Rígida 5,142 2,361 3,977 1,196
Flexível 4,998 2,217 3,833 1,052
P2 Rígida 5,494 1,244 5,494 1,244
Flexível 5,791 1,082 5,791 1,082
P3 Rígida 4,917 2,351 3,836 1,271
Flexível 5,123 2,315 3,947 1,139
P4 Rígida 4,469 4,469 4,257 4,257
Flexível 4,509 4,509 4,280 4,280
P5 Rígida 4,481 4,481 4,481 4,481
Flexível 4,278 4,278 4,278 4,278
P6 Rígida 4,647 4,647 4,353 4,353
Flexível 4,442 4,442 4,148 4,148
P7 Rígida 3,905 3,905 3,905 3,905
Flexível 4,375 4,375 4,375 4,375
P8 Rígida 5,613 5,613 3,182 3,182
Flexível 5,728 5,728 3,099 3,099
P9 Rígida 5,519 2,485 5,519 2,485
Flexível 5,641 2,373 5,641 2,373
P10 Rígida 5,659 5,659 3,029 3,029
Flexível 5,791 5,791 2,941 2,941
𝐴! (72)
ρ=
𝑏∙𝑑
44
2
Tensões na base (kgf/cm ) R1k (kNm) x1 (cm)
Situações
σ5 σ6 σ7 σ8 σ9 Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 3,751 2,586 4,559 1,778 3,169 320,037 299,447 47,548 41,074
P10 5,659 3,029 4,344 4,344 4,344 437,635 488,714 45,667 56,250
P5 - 825,000 - 400,367 - - -
P7 - 48,750 - 54,596 - - -
De acordo com BASTOS (2012), a área de armadura total necessária para uma
direção pode ser encontrada a partir da seguinte equação:
M! (73)
A! =
0,85 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓!"
2
Armadura total (cm ) ρ - Taxa de armadura
Situações
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 19,851 17,029 0,462% 0,332%
Situações u0 - Perímetro do contorno crítico C (cm) Fvd (kN) τSd (kN/cm2) τRd2 (kN/cm2) τRd2/τSd
K Wp (cm2) τRd1/τSd
Situações τSd (kN/cm2) τRd1 (kN/cm2)
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 0,75 0,45 25508,920 22558,168 0,074 0,062 0,829
P5 - 825,000 - 400,367 - - -
2
Armadura total (cm ) ρ - Taxa de armadura
Situações
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 8,845 11,337 0,082% 0,088%
2 2 Tensões médias
Tensões na base (kgf/cm ) - Direção A Tensões na base (kgf/cm ) - Direção B 2
Situações (kgf/cm )
σD σB σC σA σG σD σF σE Dir. A Dir. B
P1 5,142 2,361 4,936 2,155 3,977 5,142 3,391 4,896 3,648 4,351
P2 5,494 1,244 5,494 1,244 5,494 5,494 4,656 5,494 3,369 5,285
P3 4,917 2,351 4,717 2,151 3,836 4,917 3,273 4,680 3,534 4,177
P4 4,469 4,469 4,433 4,433 4,257 4,469 4,257 4,427 4,451 4,353
P5 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481 4,481
P6 4,647 4,647 4,599 4,599 4,353 4,647 4,353 4,590 4,623 4,485
P7 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905 3,905
P8 5,613 5,613 5,105 5,105 3,182 5,613 3,182 5,215 5,359 4,298
P9 5,519 2,485 5,519 2,485 5,519 5,519 4,918 5,519 4,002 5,368
P10 5,659 5,659 5,131 5,131 3,029 5,659 3,029 5,248 5,395 4,241
2
Armadura total (cm ) ρ - Taxa de armadura
Situações
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 21,379 27,597 0,497% 0,538%
2 2 Tensões médias
Tensões na base (kgf/cm ) - Direção A Tensões na base (kgf/cm ) - Direção B 2
Situações (kgf/cm )
σD σB σC σA σG σD σF σE Dir. A Dir. B
P1 4,998 2,217 4,660 1,879 3,833 4,998 2,870 4,594 3,438 4,074
P2 5,791 1,082 5,791 1,082 5,791 5,791 4,182 5,791 3,436 5,389
P3 5,123 2,315 4,782 1,974 3,947 5,123 2,975 4,716 3,548 4,190
P4 4,509 4,509 4,441 4,441 4,280 4,509 4,280 4,429 4,475 4,375
P5 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278 4,278
P6 4,442 4,442 4,357 4,357 4,148 4,442 4,148 4,341 4,400 4,270
P8 5,728 5,728 4,810 4,810 3,099 5,728 3,099 5,014 5,269 4,235
P9 5,641 2,373 5,641 2,373 5,641 5,641 4,499 5,641 4,007 5,355
P10 5,791 5,791 4,799 4,799 2,941 5,791 2,941 5,025 5,295 4,174
A partir das equações (48) e (56), consegue-se um novo valor para a ação vertical
levando-se em conta os momentos aplicados.
Tabela 34 - Punção pelo CEB:1970
Situações
K Wp (cm2) Novo FVd
(kN)
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 0,75 0,45 25508,920 22558,168 1395,581
τRd
Situações τSd (kN/cm2) 2 τRd/τSd
(kN/cm )
P2 70 70 61,250
P3 75 75 66,250
P4 90 90 81,250
P5 75 75 66,250
P6 80 80 71,250
P7 25 25 16,250
P8 90 90 81,250
P10 90 90 81,250
P10 5,659 3,029 4,344 4,344 4,344 77,5 77,5 504,738 301,362
2
Armadura total (cm ) ρ - Taxa de armadura
Situações
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 7,138 10,354 0,070% 0,084%
4
Situações
Jc (cm )
b1 (cm) b2 (cm) γv CAB (cm)
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 3,585E+07 2,081E+07 116,250 86,250 0,436 0,365 67,500 67,500
ΔFvd - Ação
Área
do solo
dentro do Fvd - τRd1 τRd2 τRd3 τSd
Situações dentro do 2 2 2 2 τRd/τSd
perímetro ΔFvd (kN) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm )
2 perímetro C'
C' (m )
(kN)
P1 0,908 362,701 727,619 0,152 0,141 0,369 0,053 2,657
P2 28 28 19,250
P3 33 33 24,250
P4 37 37 28,250
P5 32 32 23,250
P6 33 33 24,250
P7 20 20 11,250
P8 38 38 29,250
P9 41 41 32,250
P10 37 37 28,250
2
Armadura total (cm ) ρ - Taxa de armadura
Situações
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 18,751 27,393 0,499% 0,611%
4
Situações
Jc (cm )
b1 (cm) b2 (cm) γv CAB (cm)
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 2816886,252 1042960,861 74,250 44,250 0,463 0,340 67,500 67,500
Área
ΔFvd - Ação
do solo
dentro do Fvd - ΔFvd τRd1 τRd2 τRd3 τSd
Situações dentro do 2 2 2 2 τRd/τSd
perímetro (kN) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm )
2 perímetro C'
C' (m )
(kN)
P1 0,316 126,136 964,184 0,152 0,141 0,249 0,558 0,253
Taxa média de
0,081% 0,090% 0,083%
armadura principal
Taxa média de
0,433% 0,575% 0,571%
armadura principal
Já para as sapatas flexíveis, pode-se dizer que o método dos quinhões de carga
trapezoidais adotado por este estudo, para dimensionamento em conformidade com a
NBR 6118:2014, resultou em taxas de armadura principal inferiores às dimensionadas
conforme o CEB:1970 e ACI-318:2014. Esse resultado pode ser justificado uma vez que
os métodos do CEB:1970 e ACI-318:2014 levam em conta a pressão que solo faz nos
cantos das sapatas duas vezes, enquanto que através do método dos quinhões de
carga trapezoidais leva-se em conta uma única vez.
No que se refere a comparação das verificações necessárias, o método de
análise comparativa será baseado na média das razões entre parâmetro resistente e
parâmetro solicitante de cada critério de verificação. Para as sapatas rígidas, têm-se a
seguinte tabela que indica as verificações realizadas para cada método de
dimensionamento. as células em verde e vermelho identificam, respectivamente, o
atendimento ou não da verificação em questão.
Média das razões 4,705 1,103 1,095 1,099 38,075 31,627 34,851 2,994
ACI-318:2014 – Segundo
NBR 6118:2014 CEB:1970
procedimento
Situações Biela Punção Esforço cortante Punção Esforço cortante Punção
Compri VRd/VSd VRd/VSd
τRd2
mida/τSd τRd1/τSd Media τRd/τSd Media τRd/τSd
Dir. A Dir. B Dir. A Dir. B
P1 2,177 0,829 0,445 0,533 0,489 0,951 0,903 0,738 0,821 0,253
P2 2,022 0,865 0,457 0,490 0,474 0,934 0,851 0,505 0,678 0,194
P3 2,103 0,815 0,438 0,525 0,482 0,938 0,876 0,719 0,797 0,249
P4 1,446 0,923 0,373 0,479 0,426 1,055 0,779 0,799 0,789 0,521
P5 1,576 1,027 0,397 0,509 0,453 1,170 0,756 0,756 0,756 0,552
P6 1,533 0,940 0,386 0,502 0,444 1,072 0,733 0,759 0,746 0,508
P8 1,649 0,766 0,505 0,398 0,452 0,925 0,615 0,798 0,707 0,252
P9 1,795 0,783 0,398 0,485 0,442 0,918 0,931 0,661 0,796 0,242
P10 1,701 0,788 0,514 0,408 0,461 0,946 0,606 0,804 0,705 0,247
Média
das 1,778 0,860 0,435 0,481 0,458 0,990 0,876 0,825 0,850 0,443
razões
3
Tabela 56 - Comparação peso de aço médio por m de concreto
Após a finalização deste estudo, alguns observações devem ser feitas. Primeiro,
pode-se afirmar que as recomendações técnicas na normalização brasileira sobre
dimensionamento de sapatas não estabelecem qualquer método específico para
dimensionamento, fazendo, assim, com que haja uma considerável falta de informação e
de padrão no processo de dimensionamento de sapatas. Além disso, destaca-se que a
NBR 6118:2014 – “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento”, ACI-318:2014 –
“Building Code Requirements for Structural Concrete“ e o boletim CEB:1970 não adotam
critérios de dimensionamento e verificação específicos para sapatas. Utilizam-se de
critérios pré-estabelecidos para dimensionamento e verificações de estruturas como
lajes e vigas.
Em segundo lugar, nota-se que as verificações recomendadas por cada
norma/boletim em questão não apresentam um mesmo padrão de dimensionamento e
verificação requeridas. Pode-se comprovar isso, ao observar as diferentes formas de
verificação utilizadas para cada norma/boletim, a exemplo, pode-se citar a NBR
6118:2014 – “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento” que, para sapatas
rígidas, recomenda apenas a verificação da biela comprimida enquanto que o CEB:1970
preconiza a verificação ao esforço cortante.
Em relação ao dimensionamento das armaduras principais para sapatas rígidas,
conclui-se que o método através da teoria de bielas e tirantes, adotado para
dimensionamento em conformidade com a NBR 6118:2014, e o método proposto pelo
ACI-318:2014 são os métodos menos conservadores no que se refere a quantidade de
armadura principal necessitada. Já para as sapatas flexíveis, pode-se afirmar que o
método trapezoidal dos quinhões de carga, adotado para dimensionamento de acordo
com a NBR 6118:2014, é o menos conservador nesse aspecto, enquanto que o
dimensionamento proposto pelo CEB:1970 é o mais.
Em relação as verificações, este estudo permite inferir que a NBR 6118:2014 é,
entre as normas/boletins estudados, a menos conservadora nesse aspecto, seguida do
ACI-318:2014.
78
8. REFERÊNCIAS
ACI 318. Building Code Requirements for Structural Concrete. American Concrete
Institute, Farmington Hills, Michigan, 2014.
ARAÚJO, José Milton De. Curso de concreto armado volume 4. Rio Grande do Sul,
2014.
ARAÚJO, José Milton De. Projeto estrutural de edifícios de concreto armado. Rio
Grande do Sul, 2004.
BASTOS, Paulo Sérgio Dos Santos. Estruturas de concreto III: notas de aula sapatas
de fundação. Bauru, 2012.
CAMPOS, João Carlos De. Elementos de fundações em concreto. São Paulo, 2015.
CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson; ALBIERO, José Henrique. Fundações Diretas:
projeto geotécnico. São Carlos, 2012.
80
SILVA, Edja Laurindo Da. Análise dos modelos estruturais para determinação dos
esforços resistentes em sapatas isoladas. Dissertação Para Obtenção Do Título De
Mestre. São Carlos, 1998.
ANEXO A
CONSIDERAÇÕES E CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ø A altura útil, "𝑑", adotada para cálculo será igual a altura, "ℎ", menos o
cobrimento e 1,25 centímetros;
Ø Para cálculo através do ACI-318:2014 serão consideradas alturas constantes ao
longo das sapatas (ℎ = ℎ! ).
83
ANEXO B
MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA SITUAÇÃO P1 ATRAVÉS DA NBR 6118:2014
• Dados situação P1
Tabela 57 - Pilar P1
P1
ap - Dimensões em X (cm) 50
bp -Dimensões em Y (cm) 20
F!
Area = A ∙ B =
𝜎!"#
84
o Sapata rígida
826 ∙ 1,1
Area = = 2,019 𝑚!
450
o Sapata flexível
826 ∙ 1,05
Area = = 1,927 𝑚!
450
1 1 !
B= 𝑏! − 𝑎! + 𝑏 − 𝑎! + 𝐴𝑟𝑒𝑎
2 4 !
o Sapata rígida
1 1 !
B= 20 − 50 + 20 − 50 + 20190 = 127,88 𝑐𝑚 ≅ 130 𝑐𝑚
2 4
20190
A= = 155,31 𝑐𝑚 ≅ 160 𝑐𝑚
130
o Sapata flexível
1 1 !
B= 20 − 50 + 20 − 50 + 19270 = 124,64𝑐𝑚 ≅ 125𝑐𝑚
2 4
19270
A= = 154,19 𝑐𝑚 ≅ 155𝑐𝑚
125
10300
𝑒! = = 11,876 𝑐𝑚
1,05 ∙ 826
o Sapata flexível
5,938 11,876 1
+ = 0,133 ≤ → 𝐷𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑁ú𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
155 125 6
• Tensão máxima:
F! 6𝑒! 6𝑒!
σ!Á! = 1+ +
𝐴 ∙ 𝐵 𝐴 𝐵
o Sapata rígida
1,1 ∙ 826 6 ∙ 5,668 6 ∙ 11,336
σ!Á! = 1+ + = 7,582 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
160 ∙ 130 160 130
Obs: Tensão obtida superior à 1,3 𝜎!"#
o Sapata flexível
1,05 ∙ 826 6 ∙ 5,938 6 ∙ 11,876
σ!Á! = 1+ + = 8,057 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
155 ∙ 125 155 125
Obs: Tensão obtida superior à 1,3 𝜎!"#
o Sapata flexível
5,938 11,876 1
+ = 0,109 ≤ → 𝐷𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑁ú𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
185 155 6
• Tensão na base:
F! 6𝑒! 6𝑒!
σ= 1± ±
𝐴 ∙ 𝐵 𝐴 𝐵
o Sapata rígida
1,1 ∙ 826 6 ∙ 5,668 6 ∙ 11,336
σ!(!Á!) = 1+ + = 5,142 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,1 ∙ 826 6 ∙ 5,668 6 ∙ 11,336
σ! = 1+ − = 2,361 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,1 ∙ 826 6 ∙ 5,668 6 ∙ 11,336
σ! = 1− + = 3,977 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,1 ∙ 826 6 ∙ 5,668 6 ∙ 11,336
σ! = 1− − = 1,196 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
5,142 + 2,361
σ! = = 3,751 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
3,977 + 1,196
σ! = = 2,586 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
5,142 + 3,977
σ! = = 4,559 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
2,361 + 1,196
σ! = = 1,778 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
3,751 + 2,586 + 4,559 + 1,778
σ! = = 3,169 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
4
87
o Sapata flexível
1,05 ∙ 826 6 ∙ 5,938 6 ∙ 11,876
σ!(!Á!) = 1+ + = 4,998 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,05 ∙ 826 6 ∙ 5,938 6 ∙ 11,876
σ! = 1+ − = 2,217 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,05 ∙ 826 6 ∙ 5,938 6 ∙ 11,876
σ! = 1− + = 3,833 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
1,05 ∙ 826 6 ∙ 5,938 6 ∙ 11,876
σ! = 1− − = 1,052 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
185 ∙ 155 185 155
4,998 + 2,217
σ! = = 3,607 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
3,833 + 1,052
σ! = = 2,442 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
4,998 + 3,833
σ! = = 4,415 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
2,217 + 1,052
σ! = = 1,634 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
2
3,607 + 2,442 + 4,415 + 1,634
σ! = = 3,025 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚!
4
• Altura
o Sapata rígida
A − a!
h≥ → 𝑁𝐵𝑅 6118: 2014
3
A cm − a! cm A cm − a! cm
≤ h cm ≤ 1,5 → 𝐶𝐸𝐵 1970
4 2
185 − 50
h≥ = 45 cm → 𝑁𝐵𝑅 6118: 2014
3
185 − 50 185 − 50
≤h≤ = 33,75 cm ≤ h ≤ 101,25 cm → 𝐶𝐸𝐵 1970
4 2
Altura adotada:
h = 75 cm
88
o Sapata flexível
A − a!
h< → 𝑁𝐵𝑅 6118: 2014
3
A − a!
h< → 𝐶𝐸𝐵 1970
4
185 − 50
h< = 45 cm → 𝑁𝐵𝑅 6118: 2014
3
185 − 50
h< = 33,75 cm → 𝐶𝐸𝐵 1970
4
Altura adotada:
h = 33 cm
Altura útil
d = 75 − 4 − 1,25 = 69,75 cm
Tração característica
185
185 (3,751 − 3,169) ∙ 2
R!!,! = 3,169 ∙ + = 320,037 𝑘𝑁/𝑚
2 2
155
155 (4,559 − 3,169) ∙ 2
R!!,! = 3,169 ∙ + = 299,447 𝑘𝑁/𝑚
2 2
x!,! = 47,548 𝑐𝑚
y!,! = 41,074 𝑐𝑚
R!! x! − 0,25𝑎!
T! =
𝑑
R!! y! − 0,25𝑏!
T! =
𝑑
89
Área de aço
160,812 ∙ 1,4
A!",! = = 5,178 𝑐𝑚! /𝑚
50/1,15
154,872 ∙ 1,4
A!",! = = 4,987 𝑐𝑚! /𝑚
50/1,15
8,026
ρ! = = 0,074%
69,75 ∙ 1,55
9,226
ρ! = = 0,071%
69,75 ∙ 1,85
o Sapata flexível
Altura útil
d = 33 − 4 − 1,25 = 27,75 cm
90
Área de aço
M!"#
A!",! =
0,85 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓!"
M!"#
A!",! =
0,85 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓!"
203,682
A!",! = = 19,851 𝑐𝑚!
0,85 ∙ 27,75 ∙ 50/1,15
174,729
A!",! = = 17,029 𝑐𝑚!
0,85 ∙ 27,75 ∙ 50/1,15
19,851
ρ! = = 0,462%
27,75 ∙ 155
17,029
ρ! = = 0,332%
27,75 ∙ 185
1156
τ!" = = 0,298 𝑘𝑁/𝑐𝑚!
140 ∙ 27,75
40 40
τ!"! = 0,27 ∙ 1 − ∙ = 6,48 𝑀𝑃𝑎 = 0,648 𝑘𝑁/𝑐𝑚!
250 1,4
Ø Verificação à punção
𝐹!" 𝐾 ∙ 𝑀!"
τ!" = +
𝑢∙𝑑 𝑊! ∙ 𝑑
𝑢 = 2 ∙ 𝑎! + 2 ∙ 𝑏! + 2 ∙ π ∙ 2d = 2 ∙ 50 + 2 ∙ 20 + 2 ∙ π ∙ 2 ∙ 27,75 = 488,717 cm
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝐶 ! = 𝑏! ∙ 𝑎! + 2 ∙ 𝑏! ∙ 2d + 2 ∙ 𝑎! ∙ 2d + π ∙ 𝑑 !
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝐶′ = 20 ∙ 50 + 2 ∙ 20 ∙ 2 ∙ 27,75 + 2 ∙ 50 ∙ 2 ∙ 27,75 + π ∙ 27,75! = 18450 c𝑚!
135
33 − 20 ∙ 2 − 2 ∙ 27,75
d = 20 + − 4 − 1,25 = 17,061 cm
135
2
𝐶! 50
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐴 → = = 2,5 → 𝐾 = 0,75
𝐶! 20
𝐶! 20
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐵 → = = 0,4 → 𝐾 = 0,45
𝐶! 50
𝐶! !
𝑊! = + 𝐶! ∙ 𝐶! + 4𝐶! ∙ 𝑑 + 16𝑑 ! + 2𝜋𝑑𝐶! (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
2
50!
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐴 → 𝑊! = + 50 ∙ 20 + 4 ∙ 20 ∙ 27,75 + 16 ∙ 27,75! + 2𝜋 ∙ 27,75 ∙ 50
2
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐴 → 𝑊! = 25508,92 c𝑚!
20!
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐵 → 𝑊! = + 50 ∙ 20 + 4 ∙ 50 ∙ 27,75 + 16 ∙ 27,75! + 2𝜋 ∙ 27,75 ∙ 20
2
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝐵 → 𝑊! = 22558,17 c𝑚!
20 !/!
τ!"# = 0,13 1 + 100ρ ∙ f!" + 0,10σ!"
d
20 !/!
τ!"# = 0,13 1 + 100 ∙ 0,332% ∙ 40 = 0,62 MPa = 0,062 𝑘𝑁/𝑐𝑚!
17,061
93
ANEXO C
ÁBACO DE MONTOYA (1973)
Figura 34 - Ábaco para determinação das tensões
ANEXO D
GRÁFICOS DA ANÁLISE COMPARATIVA
Figura 35 - Comparação das taxas médias de armadura para casos de sapatas rígidas
3
Figura 41 - Comparação peso de aço médio por m de concreto