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REMOÇÃO DA EMBREAGEM

Essa operação, assim como a desmontagem da embreagem já foi descrita quando


tratamos da desmontagem do motor.
Depois de desmontada, procede-se ao exame das peças.
DISCO DA EMBREAGEM
Por ser a parte mais sujeita a desgaste, essa peça merece cuidados especiais. As
guarnições (‘lonas”) desgastam-se depois de muito uso e devem ser substituídas,
para o que se recomendam os serviços do revendedor no que se refere a esse
revestimento, já que essa operação requer cuidados especiais. Eis aqui os
fundamentais: uso de lonas genuínas; as concavidades dos setores devem ser
uniformes e dentro dos limites especificados, as lonas devem ser rebitadas
justamente na parte mais côncava como mostra a figura, e para cada rebite colocado
pula-se um furo, onde irá se alojar o rebite do setor seguinte. O empenamento
máximo permitido é de 0,5 mm. Sendo ultrapassado esse limite, troca-se o disco
completo. Não deve haver folga entre as estrias da árvore primária e as do cubo do
disco.
MOLAS
Comparam-se as molas com as especificações, substituindo as que estiverem
fracas.

PLATÔ
Se estiver desgastado ou áspero, é permitida uma retifica até 0,1 mm.

Na montagem da embreagem, a ferramenta VW 254a facilita o trabalho e


proporciona montagem correta. Verifica-se o paralelismo entre o espelho do colar e
o volante do motor.
Nos modelos “1 300”, a distância do espelho do platô ao plano do volante é de 27 x
0,2 mm e nos modelos “1 500”, “1 600” e “1 600” plano, 30 ± 0,3 mm. Nesses
modelos a regulagem se faz pelas porcas, porquanto os parafusos são do tipo
oscilante.

COLAR
Para se retirar o colar, retiram-se as duas molas que o prendem ao garfo. Se o
carvão (ou rolamento) estiver gasto, rachado ou arranhado, o colar deve ser
substituído. Se se deseja usar o colar de rolamento nos sedans, basta substituir
também as molas por outras próprias.

O eixo do garfo, que atravessa a carcaça, só pode ser retirado se a caixa de


mudanças for desmontada nos modelos sem a primeira marcha sincronizada.

REGULAGEM DA FOLGA DO PEDAL


A folga do pedal deve estar com-preendida entre 10 a 20 mm, o que corresponde a
uma distância de 1 a 2 mm entre o colar e a placa de debreagem. A regulagem se
faz na ligação do tirante de comando com a alavanca de debreagem, que se
encontra na parte superior da caixa de câmbio. Solta-se a contra-porca e age-se
sobre a porca de regulagem até obter-se o movimento livre desejado, depois do que
aperta-se a contra-porca.
COLOCAÇÃO CORRETA DO GARFO NA
ALAVANCA DE EMBREAGEM
Se o eixo do garfo foi retirado, na remontagem tomam-se os seguintes cuidados:
substitui-se as buchas de apoio se estiverem gastas e, na remontagem, untam-se
as mesmas com graxa macia. A ligação do garfo com a alavanca de embreagem
obedece a certos critérios: Ao se calcar no pedal até eliminar a folga, a alavanca
de embreagem deve formar um ângulo com a vertical nunca superior a 2o. Por
outro lado, ao se calcar o fundo no pedal, a parte superior “B” do furo não deve ser
forçada contra o tirante. Com o pedal solto, o tirante se apoia levemente na parte
interior “A” do furo em forma de funil.

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