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MANUAL

Atuador - Linha CSR


CSR12-25-50
INTELIGENTE
FieldBus ProfiBus - DP
DP v1
Coester Automação S.A.
Rua Jacy Porto, 1157 – São Leopoldo – RS – Brasil – CEP 93.025 –120
Fone: (051) 4009 4200 – Fax: (051) 3592-5044
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Manual

Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR 25 – CSR 50


INTELIGENTE

SEÇÃO 1
APRESENTAÇÃO
( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 2


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1 Identificação

Este documento faz parte do projeto dos Atuadores COESTER da


Linha CSR que fazem parte do STVM (Sistema de Telecomando
de Válvulas Motorizadas).

2 Introdução

O Atuador COESTER da Linha CSR, foi desenvolvido baseado na


experiência acumulada de vários anos na fabricação de
Atuadores aliado a mais alta tecnologia de Hardware e Software
disponível no mercado a fim de dar ao usuário a maior
flexibilidade possível na configuração e emprego do Atuador.
Este manual foi dividido em seções específicas para facilitar a
utilização, atualização e localização dos itens relevantes. Como
os Atuadores podem ter configurações diferentes, o manual
contem apenas as seções pertinentes ao Atuador fornecido.
A seção 2 trata da parte mecânica e é incluída em todos os
fornecimentos.
A seção 3 trata da operação do Atuador quando este for do tipo
“Integral” ou “Inteligente” esta seção trata da parte de controle do
Atuador de maneira geral descrevendo seu funcionamento.
A seção 4 trata da interface externa do Atuador quando este é do
tipo “Integral” ou “Inteligente” descrevendo como o atuador pode e
deve ser configurado para operação correta e explorando todo seu
potencial.
A seção 5 trata dos cuidados durante manuseio e instalação.
A seção 6 contém os desenhos e diagramas do equipamento.

OBSERVAÇÃO

Este Manual foi elaborado para uma utilização máxima do


Atuador. Se forem descritas entradas/saídas, funções,
parametrização e outros detalhes, que não são possíveis
com o Atuador em questão, estas devem ser
desconsideradas.

ATENÇÃO !

Este manual foi elaborado para a instalação, colocação em


serviço, operação e manutenção do Atuador. A
multiplicidade dos parâmetros de ajuste não pode
abranger qualquer possível variante imaginável e são por
este motivo considerados somente como auxílios.

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3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário

Esta documentação contém as informações necessárias para a


utilização específica do produto nele descrito. É dirigido a
pessoal qualificado.
Indicações de perigo As indicações seguintes são para a sua segurança pessoal e para
a segurança contra danos ao produto descrito e dos
equipamentos a ele conectados. Recomendações de segurança
e alertas para a prevenção de perigos para a vida e saúde dos
usuários ou do pessoal de manutenção, ou respectivamente para
a prevenção de danos materiais, são ressaltadas nesta
documentação através dos símbolos ou sinalizações aqui
definidas. Os conceitos utilizados, tem no sentido desta
documentação, os seguintes significados:

PERIGO !!!

O símbolo de PERIGO chama atenção a perigos e seu


manuseio bem como sua prevenção. Uma não
observância pode lever a morte, graves danos corporais
ou consideráveis perdas materiais.

ALERTA !

Se os alertas não forem observados, pode resultar a


destruição do Atuador bem como dos equipamentos a ele
conectados. Devem ser tomadas as respectivas medidas
de precaução.

ATENÇÃO !

Junto a este símbolo são feitas recomendações


importantes para a instalação, montagem e ligação dos
equipamentos. Por favor observar estas recomendações
irrestritamente na montagem do instrumento.

OBSERVAÇÃO

Indicações e outras recomendações ou complementações


como tabelas e listas são incorporados pelo símbolo “i”.
Estas se encontram na maioria no anexo.

Utilização funcional O Atuador só pode ser operado nos casos de aplicação descritos
neste manual. A operação segura deste produto pressupõe um
transporte e armazenamento adequado, instalação e montagem
correta bem como operação e manutenção cuidadosa.

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4 Função do Atuador no Sistema

Atuadores Elétricos para válvulas, têm como características


básicas:
Movimentar válvulas e outros elementos como comportas,
dampers, etc., através do acionamento feito por motores
elétricos, trifásicos ou monofásicos, de corrente alternada ou
corrente contínua.
Comandar com segurança os movimentos para o conjunto
Atuador/Válvula, bem como para a instalação em geral, através
de módulos de controle de posição (mecanismos contadores de
voltas) e de sensores limitadores do torque de saída e, quando
aplicável, modular o posicionamento contínuo do conjunto,
através de rastreamento, normalmente com sinais de controle
entre 4 e 20 mA.
Permitir o acionamento manual do conjunto, quando da
impossibilidade de fazê-lo eletricamente, seja pela falta
momentânea de alimentação, seja no comissionamento da obra.
O acionamento manual deve respeitar as condições
ergonométricas de operação humana, e ser compatível com o
tempo esperado para movimentação nesta forma.
Deve também, e acima de tudo, garantir a integridade física no
caso de acionamento elétrico, acidental ou não, quando o
movimento estiver sendo executado pela mão humana através de
volante apropriado.
Quando o motor entrar em funcionamento, mesmo que após a
movimentação manual, deve ter prioridade de acionamento,
desarmando o sistema de acoplamento do manual.
Indicar a posição do conjunto Atuador/Válvula, através de
mecanismo apropriado de indicação local.
Promover o correto acoplamento com a válvula, absorvendo os
empuxos axiais presentes no acionamento de válvulas com haste
roscada, quando for o caso.
Pela descrição acima, fica claro que os atuadores elétricos são
máquinas simples, porém cercadas de grande responsabilidade
funcional.
O projeto em questão, inova em vários pontos alguns conceitos
como: o do controle do torque de saída, com indicação contínua
ao longo do curso e do sistema de controle de posição absoluto.
Todo o detalhamento destas implementações, será feito adiante.

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5 Modelos de Atuadores

Foram desenvolvidos 3 modelos básicos de atuadores, que


associados a redutores permitem multiplicar as opções para
válvulas multivoltas até 4.500 Nm de torque, e com redutores tipo
¼ de volta, multiplicar as opções para válvulas com este curso,
até 50.000 Nm

Serão descritos neste manual os atuadoresCSR12, CSR25 e


CSR50. Os redutores são construídos, mundialmente, dentro de
tecnologia já consagrada e tradicional e portanto, não serão
detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:
Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta);
Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque);
Tempo de operação (define as velocidades necessárias);
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de
atuadores com as válvulas e redutores se necessário.

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Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR25 – CSR50


INTELIGENTE

SEÇÃO 2

MECÂNICA
( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
mecânica incorporada aos atuadores da linha CSR - (CSR 12,
CSR 25 e CSR 50).

2 Modelos de Atuadores
Para a linha CSR foram desenvolvidos 03 modelos básicos de
atuadores, que associados a redutores tipo engrenagens
paralelas, permitem multiplicar as opções para válvulas multivoltas
até 4.500N.m de torque, e com redutores tipo ¼ de volta,
multiplicar as opções para válvulas com este curso, até
50.000N.m. (Ver TABELAS II, III e IV)
A TABELA I a seguir, mostra a lista de modelos básicos e seus
desmembramentos com os respectivos redutores. Os modelos
CSR 12 e CSR 25, são compostos pelo mesmo conjunto
mecânico, sendo as variações de torque, combinadas com as
rotações de saída que são obtidas pela troca dos motores
conforme a tabela.

Faixa de Torque Modelo Redutor multivolta


50-120 N.m CSR 12
100-250 N.m CSR 25
200-650 N.m CSR 50
170-800 N.m CSR 25 RR 10
350-1700 N.m CSR 25 RR 20
700-2000 N.m CSR 50 RR 20
1400-3000 N.m CSR 50 RR 40
3000-4500N.m CSR 50 RR 80

Faixa de Torque Modelo Redutor ¼ de volta


6000 N.m CSR 12 RS 600
12.000 N.m CSR 25 RS 1825
15.000 N.m CSR 12 RS 1825G
18.000 N.m CSR 25 RS 1825 G
24.000 N.m CSR 12 RS 3030 G
30.000 N.m CSR 25 RS 3030 G
30.000 N.m CSR 50 RS 3030
50.000 N.m CSR 25 RS 5035G
50.000 N.m CSR 50 RS 5035
Tabela I

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Atuadores Elétricos Multivoltas


Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz

Modelo Torque de ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR


Saída Haste Máximo De Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM.
BLOQUEIO
50 - 70 179 1,1 1800 2,4 13
50 - 90 144 1,1 1800 2,4 13
50 - 100 104 1,1 1800 2,4 13
CSR 12 50 - 120 42 4000 72 0,75 1800 1,8 11
50 - 120 60 0,55 1800 1,5 8,3
50 - 120 43 0,55 1800 1,5 8,3
50 – 120 35 0,55 1800 1,5 8,3
50 – 120 26 0,37 1800 1,5 8,3
50 – 150 179 2,2 1800 4,3 29
50 - 150 144 2,2 1800 4,3 29
100 - 200 104 2,2 1800 4,3 29
CSR 25 100 - 250 42 10000 72 2,2 1800 4,3 29
100 - 250 60 2,2 1800 4,3 29
100 - 250 43 1,1 1800 2,4 13
100 - 250 35 1,1 1800 2,4 13
100 - 250 26 0,75 1800 1,8 11
100 - 300 145 3,7 1800 6,8 51
100 - 400 104 3,7 1800 6,8 51
150 - 500 72 3,7 1800 6,8 51
CSR 50 150 - 500 52 15000 60 3,7 1800 6,8 51
150 - 650 43 3,7 1800 6,8 51
150 - 650 35 2,2 1800 4,3 29
150 - 650 26 2,2 1800 4,3 29
Tabela II

Atuadores com Redutores Multivoltas


Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz

Modelo Torque de ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR


Saída Haste Máximo de Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM.
BLOQUEI0
CSR 25 + 170 - 800 18 2,2 1800 4,3 29
RR10 170 - 800 60 15000 11 1,1 1800 2,4 13
170 - 800 8,4 1,1 1800 2,4 13
CSR 25 + 350 - 1300 70 20000 13 2,2 1800 4,3 29
RR20 350 - 1700 9 2,2 1800 4,3 29
CSR 50 + 700 - 2000 70 20000 13 3,7 1800 6,8 51
RR20 700 - 2000 9 3,7 1800 6,8 51
CSR 50 + 80 30000 13 3,7 1800 6,8 51
RR40 1400-3000 9 3,7 1800 6,8 51
5,4 3,7 1800 6,8 51
CSR 50 + 3000-4500 5,4 3,7 1800 6,8 51
RR80 3000-4500 80 100000 4,5 2,2 1800 4,3 29
3000-4500 3,2 2,2 1800 4,3 29
Tabela III

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Atuadores com Redutores ¼ VOLTA


Resumo das Performances - Motores Elétricos - 440V/60Hz

Modelo Torque Máx. de Saída Tempo de MOTOR


(N.m) Operação Potência Rotação Corrente (A)
Fech. 45°° Abert. (Seg/90°°) KW RPM NOM.
BLOQUEI0
CSR 12 6000 3800 4800 33 0,75 1800 1,8 11
+RS600 40 / 68 0,55 1800 1,5 8,3
92 0,37 1800 1,12
5,62
CSR 25 12000 7800 12000 32 / 38 2,2 1800 4,3 29
+RS1825 53 / 65 1,1 1800 2,4 13
88 0,75 1800 1,8 11
CSR 25 18000 12000 18000 66 / 96 / 115 2,2 1800 4,3 29
+RS1825G 160 / 197 1,1 1800 2,4 13
CSR 50 30000 19800 30000 44 / 53 / 74 3,7 1800 6,8 51
+RS3030 91 / 122 2,2 1800 4,3 29
CSR 50 50000 32000 50000 46 / 67/ 80 / 112 3,7 1800 6,8 51
+RS5035
Tabela IV

Somente serão descritos os atuadores CSR 12, CSR 25 e CSR 50.


Os redutores são construídos, mundialmente, dentro de
tecnologias já consagradas e tradicionais e portanto, não serão
detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:

 Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta)


 Classe de pressão e P de trabalho (define a faixa de
torque)
 Tempo de operação (define as velocidades necessárias)

Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de


atuadores com as válvulas e a conseqüente composição
apresentada na parte inicial deste documento.

3 Detalhes Construtivos dos Atuadores


A representação esquemática a seguir, servirá para descrever o
funcionamento e os componentes do sistema de engrenagens
diferenciais que garantem aos atuadores da linha CSR, auto-
travamento, alta capacidade de redução e acionamento manual
sempre disponível, sem necessidade de acoplamentos com
tradicionais alavancas, podendo inclusive auxiliar o motor
concomitantemente.

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REDUÇÃO
PRIMÁRIA

MOTOR SISTEMA ANTI-RETORNO

SENSOR ELETRÔNICO
DE TORQUE

ENGRENAGEM
CÔNICA
INFERIOR

COROA

ENGRENAGEM
PLANETÁRIA
TOMADA DE MOVIMENTO
P/ CONTROLE DA POSIÇÃO SEM-FIM
FIGURA 3.1

O motor, responsável pelo movimento do equipamento, aciona um


par de engrenagens, nas quais se processa o que chamamos de
redução primária.
Daí, o movimento continua no par coroa/sem-fim, que aciona a
engrenagem cônica inferior, responsável pelo movimento das
engrenagens planetárias, ligadas à manga de saída. Este
mecanismo, chamado de DIFERENCIAL, tem duas características
marcantes:
 Permite giro independente das rodas cônicas maiores, o que,
associado ao sistema anti-retorno, impede que o volante seja
movimentado através do motor, mas permite que o mesmo
esteja sempre disponível para movimento partindo dele.
 Permite uma redução extra de 1:2, pelo fato de que o princípio
de funcionamento deste tipo de mecanismo estar baseado em
rodas maiores com igual número de dentes.
O movimento da manga de saída, ligado à válvula acionada, sente
maior ou menor resistência, transferindo uma carga
correspondente para o mecanismo anti-retorno, ao qual está
associado o eixo de comando do sensor eletrônico de torque
(EIXO ATIVADOR), que trabalha sempre sob compressão,
deformando mais ou menos os strain gages ligados a ele,
informando para a placa controladora o valor da deformação, que
é processado como valor correspondente de torque.
Além disso, está associada à manga de saída, uma tomada de
movimento que devidamente reduzida, produz o giro do eixo do
sistema sensor de posição. Cada válvula, dependendo do curso,
terá um conjunto específico de redução, embora variações de
curso possam ser corrigidas depois de instalado quando houver
necessidade de mudanças nas posições de fim e início de curso

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através da rede ou por configuração local dos limites. Esta


característica é extremamente vantajosa para o comissionamento
de obras, onde o ajuste de curso real é sempre demorado e requer
pelo menos 04 operações completas do elemento atuado. Se
porém, o número de voltas, corresponder a mais de 340° de curso
do sensor de posição, será necessário trocar o trem de
engrenagens. Porém, o dimensionamento deste conjunto de
engrenagens, sempre deixa ampla margem para estas
eventualidades. Com giro máximo previsto, de 288°, sempre
haverá reservas para aumentos significativos de curso. Para
cursos menores, não há problemas.

4 Dados Construtivos
Os atuadores da linha CSR, tem como característica fundamental,
a dispensa de alavancas para acoplamento do sistema de
comando manual. Por isso, o acionamento manual está sempre
disponível, permitindo operação simultânea com o motor, sem o
menor risco para o operador.
A tabela a seguir, apresenta a relação entre o número de voltas no
volante para cada volta na manga de saída (eixo da válvula ou
entrada do redutor secundário) e outros dados associados.

TABELA DE REDUÇÕES E ESFORÇOS PARA ACIONAMENTO MANUAL

MODELO TORQUE φ DO VOLANTE N°VOLTAS VOL FORÇA MÁX.


MÁX. mm. VOLTAS DA PARA
MANGA ACION.
MANUAL
CSR12 120 N.m 450 2 27 Kgf
CSR25 250 N.m 450 2 55 Kgf
CSR50 650 N.m 375 21,71 32 Kgf

Os Atuadores da linha CSR, conforme descrito anteriormente,


apresentam duas reduções na cadeia cinemática entre o motor e a
manga de saída.
A redução total deve ser acrescida a taxa de 2:1, resultante do
sistema planetário.

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REDUÇÕES NA CADEIA CINEMÁTICA ENTRE O MOTOR E A MANGA

MODELO REDUÇÃO PRIMÁRIA REDUÇÃO SECUNDÁRIA

RPM RED. ENGR. MÓDULO a RED. COROA SEM-FIM MÓDUL


(mm) (mm) O
NORMA
L
26 1:2,9 20:58 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
35 1:2,25 24:54 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
CSR12 43 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
60 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
72 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
104 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
144 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
179 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2

26 1:2,9 20:58 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75


35 1:2,25 24:54 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
43 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
CSR 25 60 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
72 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
104 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
144 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
179 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2

26 1:2,9 18:52 2 70 1:11,25 45 4 2,5


35 1:2,18 22:48 2 70 1:11,25 45 4 2,5
43 1:1,8 25:45 2 70 1:11,25 45 4 2,5
CSR 50 60 1:1,26 31:39 2 70 1:11,25 45 4 2,5
72 1:1,059 34:36 2 70 1:11,25 45 4 2,5
104 1:1,8 25:45 2 70 1:4,625 37 8 2,5
145 1:1,26 31:39 2 70 1:4,625 37 8 2,5

4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição

Todos os atuadores da linha CSR, utilizam o mesmo kit modular


para adequação do número de voltas, que inicia com a chamada
redução N° 1, que se dá entre o sem-fim da manga (com duas
entradas), e a coroa da tomada de movimento (20 dentes),
resultando numa taxa de redução de 1:10.
As demais reduções, denominadas complementares, resultam de
projeto COESTER, visando tornar mais compacto o sistema de
redução, consistindo no agrupamento de tantas reduções quantas
forem necessárias para o determinado número de voltas, sendo
que cada estágio resulta numa taxa de 1:3,5.
Resumindo, teremos:
Redução N° 1 = 1:10
Redução Complementar = 1:3,5 / Estágio

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TABELA DE REDUÇÕES PARA SISTEMA SENSOR DE POSIÇÃO (cames)

Estágios Complementares 1 2 3 4 5 6
Redução entre Manga e 10:1 35:1 122,5:1 428,8:1 1500:1 5252:1
Sensor.
Número de voltas do Atuador Até 8 8 à 28 28 à 98 98 à 343
343 à 1200 à
1200 4200
Ângulo de giro do Sensor Máx 288 82° à 82°à 82°à 82°à 82°à 288
° 288° 288° 288° 288° °
Nota: para sem fim de duas entradas, considerar o dobro do número de voltas.

4.2 Descrição do Mecanismo Anti-Retorno

O mecanismo anti-retorno, impede que o acionamento elétrico,


movimente o volante. Também é responsável pela transmissão da
carga para o sensor de torque.
O desenho abaixo (Fig.4.1), permite esclarecer estas
características. O anel externo, denominado de “ANEL ÂNCORA”,
está ligado ao “EIXO ATIVADOR”, que transfere a carga para o
Sensor Eletrônico.
A engrenagem cônica superior, está ligada ao sistema anti-retorno,
através do “TAMBOR LOBULAR” que, pela sua geometria,
comprime os “ROLOS DE ATAQUE” contra a parede do “ANEL
ÂNCORA”, impedindo que os dentes do “PRATO DO VOLANTE”,
sejam atingidos, evitando com isso movimentos indesejados do
volante.
Por outro lado, os dentes do “PRATO DO VOLANTE”, ao se
movimentarem, empurram os “ROLOS DE ATAQUE”, para uma
região de folga, até que encostem, 2 a 2, nos encostos do
“TAMBOR LOBULAR”, movimentando a engrenagem cônica
superior, e por conseqüência transmitindo movimento para a
manga de saída, movimento este que pode ser isolado caso o
motor esteja desligado, ou simultâneo no sentido de auxiliar o
motor ou mesmo de retardar seu trabalho.

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Fig 4.1

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Fig 4.2

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Manual

Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR25 – CSR50


INTELIGENTE

SEÇÃO 3

Operação Controlador
( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

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1 Introdução

Esta seção descreve a operação do Atuador, o funcionamento do


sistema de controle e sua configuração.

2 Operação do Atuador

Para operar o Atuador, podemos utilizar a Botoeira do painel


frontal ou enviar comandos através das interfaces externas.
Abordaremos a seguir a operação local utilizando o painel frontal e
descreveremos os estados do Atuador tanto em modo local como
em remoto. A operação através de comandos externos esta
descrita na seção seguinte que trata da Interface externa incluída
em seu Atuador que pode ser de tipos diferentes.

3 Operação LOCAL

3.1 Painel de Comando Local.

Botão de Parada Local

Display LCD
Transpector IRDA (opcional)

Sinaleiro Verde Sinaleiro


(Aberto) Vermelho(Fechado)

Botoeira de
Comando

Botoeira de Indicador Mecânico


Seleção de Modo de Posição

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O Painel de comando local possui botoeiras de comando (3),


luzes de sinalização (2), Display LCD alfanumérico e um indicador
mecânico de posição.

3.1.1Botoeira de Comando.

A botoeira de comando é do tipo impulso, ou seja, sem retenção e


quando acionada no sentido horário, comanda fechamento
manual. No sentido contrario (anti-horário) comanda abertura
manual.
O acionamento do Botão é validado após no mínimo 100ms na
posição de comando para evitar que algum surto na entrada
acione o Atuador.
Esta botoeira só está ativa no modo de operação Local e inicia um
ciclo de fechamento ou abertura.

3.1.2Botão Parada de Emergência (Parada Local).

O botão é do tipo com retenção e validado após no mínimo 100ms


de acionamento.
Interrompe imediatamente um ciclo de abertura ou fechamento em
qualquer um dos modos de operação.

3.1.3 Botoeira de Seleção de Modo de Operação.

O Seletor de Modo é do tipo com retenção e o acionamento é


validado após no mínimo 100ms na posição de comando para
evitar que algum surto na entrada modifique o modo de operação
do Atuador.

3.1.3.1 Seletor de Modo na posição Remoto.

Coloca o Atuador no modo de operação Remoto.

3.1.3.2 Seletor de Modo na posição Local.

Coloca o Atuador no Modo de operação Local.

3.1.3.3 Seletor de Modo na posição Desligado.

Coloca o Atuador no Modo de operação Desligado.

3.1.4Sinalizador Verde (aberto), Vermelho (fechado) e Amarelo (intermediário)

O Sinalizador Verde (aberto) e Vermelho (fechado) do painel


frontal deverá adotar uma das seguintes indicações, dependendo
do estado do Atuador.

Estado Verde Vermelho

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Fechado Desligado Ligado


Aberto Ligado Desligado
Abrindo Piscando Ligado
Fechando Ligado Piscando
Parado Ligado Ligado
Obs: Parado é quando na posição intermediária sem movimento.

3.1.5 Display LCD

O Painel Frontal do Atuador possui um Display de Cristal Liquido


com iluminação posterior com 2 linhas de 16 caracteres
alfanuméricos.

3.1.6 Indicador Mecânico de Posição

Indica sempre a posição da válvula, damper ou outro dispositivo


que esteja sendo acionado mesmo com falta de energia. Esta
mecanicamente conectado através de um sistema de redução ao
eixo do de acionamento do atuador.

3.2 Modos e Estados de Operação.

3.2.1 Modos Desligado, Local e Remoto.

O Atuador possui três modos de operação, estes modos são


selecionados através da botoeira de Seleção de Modo” (Local /
Desligado / Remoto) no painel frontal do Atuador.

3.2.1.1 Modo Local.

Quando em modo Local, o Atuador atende aos comandos de


Abertura e Fechamento da Válvula, comandados pela Botoeira de
Comando de Abertura ou de Fechamento (Abre / Fecha) no Painel
Frontal do equipamento. Executa parada quando o botão Parada
de Emergência do Painel Frontal do equipamento é acionado.
Obs.: O Atuador não aceita comando se estiver com algum alarme
que impeça seu funcionamento (ver alarmes).

3.2.1.2 Modo Desligado.

Quando em modo Desligado, Não aceita nenhum comando ou


para o comando que está sendo executado a não ser que a opção
de “Inibe Local” esteja Ativada (ver configuração do Atuador).

3.2.1.3 Modo Remoto.

Quando em modo Remoto, o Atuador deverá atender os


comandos recebidos através da interface externa instalada (ver a
seção que trata da interface externa para ver o funcionamento
neste modo)

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3.2.2 Estados de Operação (Power Up, Aberto, Fechado, Abrindo, Fechando, Parado).

O Atuador poderá adotar um dos estados descritos a seguir:

3.2.21 Estado Power Up

Logo após ser energizado, o Atuador assume o estado de Power


Up. Neste estado, executa o autoteste de toda a parte eletrônica e
verifica a consistência da base de dados de configuração e de
curvas (se houver). Os resultados dos testes são mostrados no
display a medida que são executados. Durante este período,
nenhum dos dois sinaleiros estará aceso e não poderá receber
comandos em nenhum dos modos de operação.

3.2.2.2 Estado Aberto.

O Atuador passa para este estado quando parou o ciclo de


abertura pôr um dos seguintes motivos:
 Atingiu o fim de curso programado.
3.2.2.3 Estado Fechado.

O Atuador passa para este estado quando parou o ciclo de


fechamento pôr um dos seguintes motivos:
 Atingiu o fim de curso programado.
3.2.2.4 Estado Abrindo.

O Atuador passa para este estado quando inicia um ciclo de


abertura pôr um dos seguintes motivos:
 Foi comandada a abertura no modo Remoto
 Foi comandado posicionar no modo Remoto e a posição
requerida é mais aberta que a atual
 Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando
programado é Abrir
 Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando
programado é posicionar e a posição requerida é mais aberta
que a atual
 Foi acionado o Botão de Abertura Manual no modo Local

O Atuador permanece neste estado até o final do ciclo que pode


se dar através dos seguintes motivos:
 Atingiu o fim de curso programado.
 Atingiu a posição programada (% do curso total) - Comando
posicionar ou ESD com posicionar
 Atingiu o limite de Torque de Abertura
 Foi acionado o Botão Parada de Emergência
 Foi comandada mudança de modo (Local/Desligado/Remoto)
(Opção “Inibe Local” não ativa)
 Ocorreu algum alarme que exija parada.

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3.2.2.5 Estado Fechando.

O Atuador passa para este estado quando inicia um ciclo de


fechamento pôr um dos seguintes motivos:
 Foi comandado o Fechamento no modo Remoto
 Foi comandado posicionar no modo Remoto e a posição
requerida é mais fechada que a atual
 Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando
programado é Fechar
 Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando
programado é posicionar e a posição requerida é mais
fechada que a atual
 Foi acionado o Botão Fechamento Manual no modo Local

O Atuador permanece neste estado até o final do ciclo que pode


se dar através dos seguintes motivos:
 Atingiu o fim de curso programado.
 Atingiu a posição programada (% do curso total) - Comando
posicionar ou ESD com posicionar
 Atingiu o limite de Torque de Fechamento
 Foi acionado o Botão Parada de Emergência
 Foi comandada mudança de modo (Local/Desligado/Remoto)
(Opção “Inibe Local” não ativa)
 Ocorreu algum alarme que exija parada.
3.2.2.6 Estado Parado.

O Atuador passa para este estado pôr um dos seguintes motivos:


 Foi acionado o Botão Parada de Emergência
 Foi comandado Parada no modo remoto
 Foi comandada mudança de modo (Local/Desligado/Remoto)
(Opção “Inibe Local” não ativa)
 Foi ultrapassado o limite de Torque de Abertura ou
Fechamento e não atingiu o Fim de Curso programado
correspondente.
 Ocorreu algum alarme que exija parada

3.2.2.7 Estado de Programação.


O Atuador passa para este estado quando entra no modo de
programação (ver capitulo ''Arvore de Programação“ no anexo
desta seção). Neste modo, o atuador não aceita nenhum
comando de acionamento local ou externo.

3.3 Indicações do Display LCD

O Painel Frontal do Atuador possui um Display de Cristal Liquido


com iluminação posterior com 2 linhas de 16 caracteres
alfanuméricos.
O Display LCD, opera em três modos, modo Power Up, modo
normal e modo seqüencial.

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3.3.1 Modo Power Up.

Durante o estado de “Power Up” do Atuador (quando é ligado), o


Display mostra uma seqüência de informações de teste e
configuração.
Cada informação de configuração permanece no Display LCD
durante 1,5 segundos.

3.3.2 Modo Normal.

Durante a operação normal do Atuador, o Display LCD mostra as


informações de posição, alarmes e torque caso o Atuador seja
dotado de sensor de torque eletrônico. Os alarmes só são
mostrados se existe algum alarme ativo ou na área de registro de
alarmes. Neste caso, cada alarme é mostrado de maneira
seqüencial durante 2 segundos cada.

3.3.3Modo de Programação.

Durante o modo de programação o Display LCD mostra as


informações de parametro programável do atuador, as
informações são mostradas de forma sequencial comandados
pelas botoeiras frontais do atuador. O atuador sai do modo de
programação e vai para o modo normal, automáticamente depois
de um periodo de inatividade da botoeira.

3.3.4 Modo Seqüencial.

Na parte interna, uma chave (S1) permite que as informações


internas do Atuador sejam mostradas de maneira seqüencial, ou
seja, a cada toque na chave, a próxima informação é exibida no
Display LCD.
O modo seqüencial permanece até que seja mostrada novamente
a posição atual no Display LCD. Neste momento, se houver algum
alarme ativo, ele será mostrado como se estivesse no modo
normal.

3.4 Alarmes.

Durante a operação do Atuador, são monitorados vários


parâmetros de funcionamento e qualquer anormalidade gera um
alarme que é mostrado no Display LCD.
No Atuador, podemos classificar os alarmes em duas categorias,
alarmes considerados abortivos, ou seja, cancelam a operação e
os informativos.
Uma vez gerado, o alarme é registrado em duas áreas
independentes, uma de alarmes locais e outra de alarmes
remotos. Cada uma destas áreas de alarme é mostrada de acordo
com o modo selecionado (Local ou Remoto). O Alarme fica
registrado e é mostrado no Display LCD mesmo depois da
condição de alarme não existir mais. Para apagar os registros da
área de alarmes do modo local, basta mudar o modo de Local
para Desligado e retornar para Local. Se não houver mais nenhum

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alarme ativo (condição de alarme), nenhum alarme será mostrado


no Display LCD. Para apagar os registros da área de alarmes do
modo Remoto em Atuadores que possuem comando remoto
através de placa de comunicação FieldBus (AnyBus) é necessário
enviar um comando Quitar Alarmes através da rede. Para
Atuadores dotados de comando remoto através de placa de
expansão de I/O a área de alarme tambem é apagada quando da
troca de modo de operação.

No Display LCD o alarme é mostrado na linha inferior com o


seguinte formato: [AL: xxxxxxxxxxx] - onde xx...xx é a descrição do
alarme.

Alarmes:
 "AL: Falta Fase "
Foi detectado falta de fase

 "AL: Torque Max. “


Atuador atingiu o torque máximo programado na Abertura ou
Fechamento

 "AL: Parada Local"


Foi acionado o Botão de Parada Local no Painel Frontal

 "AL: Travado "


Depois de um alarme de torque em um sentido (Abertura ou
Fechamento) o alarme voltou a ocorrer durante os 3 primeiros
segundos do movimento em sentido contrário.

 "AL: Oper.Incomp."
Não conseguiu completar a operação designada pôr motivo
de alarme ou parada comandada.

 "AL: Sobreaquec. “
Atingiu o limite máximo de temperatura de operação do motor
elétrico

 "AL: Mot.Energ. "


Falha no acionamento do Motor.

 "AL: Mot.Energ.FC"
Falha no desligamento do motor após atingido o fim de curso
programado.

 "AL: Mot.Energ.Pd"
Falha no desligamento do motor após o comando de parada.

 "AL: Sem Prog. "


Atuador sem programação

 "AL: Tensao Alta "

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Tensão Alta na Entrada de 24VDC (Verificar alimentação do


Atuador).

 "AL: Tensao Baixa"


Tensão Baixa na Entrada de 24VDC (Verificar alimentação do
Atuador).

 "AL: FC ABS Abert"


Ultrapassou o Limite Absoluto do Fim de Curso de Abertura
(1014). Só em atuadores com Sensores de Posição.

 "AL: FC ABS Fecha"


Ultrapassou o Limite Absoluto do Fim de Curso de
Fechamento (10). Só em atuadores com Sensores de
Posição.

 "AL: FC PRO Abert"


Ultrapassou o Limite do Fim de Curso Programado de
Abertura. Só em atuadores com Sensores de Posição.

 "AL: FC PRO Fecha"


Ultrapassou o Limite do Fim de Curso Programado de
Fechamento. Só em atuadores com Sensores de Posição.

 "AL: Local Inib. "


Foi tentado comandar localmente o atuador e a opção “Inibe
Local” esta ativa.

 "AL: Trocar Bater"


A bateria interna de Lítio esta com pouca carga, providenciar
a substituição pôr uma nova

 "AL: Falha Posic "


Falha na entrada do posicionador Analógico (quando opção
de interface 4-20mA instalada – Modulante)

4 Descrição do Controlador

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O Atuador Coester da Linha CSR é um equipamento baseado em


uma tecnologia mecânica consagrada e dotado de uma eletrônica
de comando que incorpora a mais alta tecnologia disponível no
mercado.
Nos capítulos seguintes vamos abordar cada um dos detalhes de
funcionamento da parte eletrônica e seu Software para que o
usuário de posse destes conhecimentos possa tirar o máximo de
proveito do equipamento. Abaixo um diagrama de blocos das
placas que compõe o sistema de controle e suas conexões.

Diagram de Blocos do Controlador

Placa Controladora

Watchdog / Supervisório Bateria

RTC
E2Prom
RAM (Dados Conf.) Fonte
64Kb CPU Chaveada
80196 Controlador e Filtros
EPROM de
64Kb Segurança

Entradas Opto Isoladas Entradas Anal. Saidas

Sensor
Retorno Sensor Contactora
Termico 24 VAC
Contactor Posição Motor
Motor

Sensor Sinaleiro
Trifasico LCD
Torque
2 x16
Backlight Chaves de
Comando

Placa de Painel

4.1 Placa Controladora.


O controle do Atuador está a cargo de uma placa controladora que
é baseada em um microcontrolador Intel de 16 bits (80C196) com
64 Kbytes de memória de programa (Firmware), 64 Kbytes de
memória RAM, relógio de tempo real (RTC), memória não volátil
E2Prom, circuito de segurança de acionamento das contactoras
de comando do motor baseado em um microcontrolador auxiliar,
circuito de Watchdog, circuito de verificação de carga da bateria
interna e uma fonte chaveada com varias saídas de tensão.

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A seguir uma breve descrição de cada entrada e saída da placa


controladora e de seus componentes internos.

4.1.1 Entradas Discretas.

4.1.1.1 Chaves do Painel.

São cinco entradas para as chaves do painel que são: Comando


Abre, Comando Fecha, Modo Remoto, Modo Local e Parada Local
de Emergência. As chaves do painel são do tipo NA (Normalmente
Aberto) com exceção da Parada Local de Emergência que é do
tipo NF (Normalmente Fechado).

4.1.1.2 Sensor Sobreaquecimento do Motor.

O sensor de sobreaquecimento indica que o motor ultrapassou a


temperatura máxima de operação. O Atuador fica inibido até que a
temperatura normalize. É do tipo NF (Normalmente Fechado).
O Atuador pode ser operado pelo comando remoto ESD se a
Opção “Desconsidera Sobreaquecimento em ESD” estiver ativa.

4.1.1.3 Sensor do contato auxiliar da Contactora.

Indica que a contactora foi acionada. Utilizada para verificar se o


motor continua em funcionamento após o comando de parada ou
se não conseguiu energizar o motor durante o acionamento.
Passa em série pelo contato auxiliar de cada contactora que é do
tipo NF (Normalmente Fechado).

4.1.2 Entrada das Fases de Alimentação.

Verificar no Power Up do sistema a correta seqüência de fase


(RST) e comanda a correção se necessário.
Durante a operação, verificar a falta de alguma fase. Em caso
positivo, acionar o alarme de Falta de Fase. O Atuador ficara
inibido enquanto durar a falha de falta de fase.
O Atuador pode ser operado pelo comando remoto ESD se a
Opção “Desconsidera Falta de Fase em ESD” estiver ativa.

4.1.3 Saídas.

4.1.3.1 Saída Contactora A.

Comanda abertura ou fechamento da Válvula, ativo somente


durante o ciclo de movimento. Aciona o Motor em um dos
sentidos.

4.1.3.2 Saída Contactora B.

Comanda abertura ou fechamento da Válvula, ativo somente


durante o ciclo de movimento. Aciona o Motor em um dos
sentidos.

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4.1.4Chave S1 (Display).

Chave de comando do modo seqüencial do Display, é do tipo sem


retenção e o tempo de acionamento mínimo para validação é de
60ms.

4.1.5RTC (Relógio de Tempo Real).

O Atuador utiliza os dados de Data e Hora fornecidos pelo RTC


interno para indicar o inicio e fim de cada movimento de abertura
ou fechamento nos registros de curvas de torque. Estes dados só
estão disponíveis quando o atuador estiver equipado com placa
AnyBus.

4.1.6 Entradas Analógicas.

4.1.6.1 Sensor de Posição.

Através do Sensor de posição, obtém-se a posição absoluta da


válvula. Deverá servir como parâmetro para a programação dos
Fim de Curso de Abertura e Fechamento.
Durante o Ciclo de Abertura e Fechamento, deverá ser monitorado
para verificar se alcançou a posição programada para finalizar o
ciclo.

4.1.6.2 Transdutor de Torque.

Indica Torque instantâneo a que esta sendo submetida a Válvula.


É monitorado durante os Ciclos de Abertura e Fechamento para
verificar se atingiu o Torque de Abertura ou Fechamento
Programado, finalizando o ciclo.

4.1.6.3 Leitura da tensão de Alimentação.

Monitora a tensão de alimentação e alarmes de Sub e Sobre


tensão são gerados.

4.1.6.4 Sensor de Temperatura interna.

Fornece a temperatura interna do Atuador. Não gera alarme.

4.1.7 Memória não volátil – E2Prom.

É a memória onde são guardados todos os parâmetros de


configuração do atuador. Esta memória não depende da bateria
para manutenção dos dados.

4.1.8Memória RAM.

Guarda os dados de rascunho do processamento e as ultimas 500


curvas de torque (Abertura e Fechamento). Os dados são
mantidos pela bateria de Lítio durante a falta de energia.

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4.1.9Memória EPROM.

Guarda o programa (Firmware) do Atuador, a versão instalada é


mostrada no display durante o Modo de Power Up e no Modo
Seqüencial.

4.1.10Bateria

A Bateria de Lítio de 3Vdc é utilizada apenas para manter os


dados da Memória RAM. Os dados de configuração do atuador
NÃO necessitam da bateria para serem mantidos. O Atuador
permanece funcionando normalmente mesmo com a bateria
totalmente esgotada (descarregada). A única degradação da falta
da Bateria é a perda das curvas de torque no caso de uma falta
de energia.

4.2 Interface Externa.

Atualmente podem ser de três tipos: “I/O Remoto” onde os


comandos podem ser executados local ou remotamente através
de entradas de tensão ou contatos secos de reles e saídas para
monitorar o funcionamento do Atuador . Opcionalmente pode ser
incluído a este modelo uma placa posicionadora analógica para
transformar o Atuador em “modulante” com entrada e saída do tipo
4-20mA ou 0-20mA ou 0-10V.
O segundo tipo de interface externa é a comunicação Modbus
RTU, esta comunicação esta disponível diretamente na placa do
painel do Atuador quando este não possui interface Infravermelha
do tipo IrDA. Através desta interface é possível comandar,
configurar e receber o estado de operação do Atuador e de seus
componentes internos, inclusive a curva de torque de cada
movimento executado.
O terceiro tipo de interface externa é através de uma rede de
campo (FIELDBUS) que pode ser dos seguintes tipos: Modbus
Plus, DeviceNet, ControlNet, Profibus DP, CANOpen, LonWorks
ou outro sob Consulta.

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Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR25 – CSR50


INTELIGENTE

SEÇÃO 3 - A

Árvore de Programação
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Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

Manual Atuador CSR Seção 3 - Anexo A Pag 30


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1 Identificação dos comandos

Botão de Parada Local

Display LCD Transpector IRDA


(opcional)

Sinaleiro
Vermelho(Fechado

Sinaleiro Verde Botoeira de


(Aberto) Comando

Botoeira de Indicador Mecânico


Seleção de Modo de Posição

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Chave S1

Simbologia utilizada:

S1 = Pressionar S1
PL = Botão de Parada Local
CM = Botoeira de Comando
SL = Chave Seletora de Comando
P = Botão de Parada Local Acionado
NP = Botão de Parada Local Não Acionado
A = Comando Abre
F = Comando Fecha
D = Seleção de Modo Desligado
R = Seleção de Modo Remoto
L = Seleção de Modo Local

Observações:

SENHA PADRÃO = 0000


Caso senha alterada aparece a tela:
| Modo Programar |
| Senha inválida |

Abrir a tampa e, pressionar S1:


| Alterar SENHA |
| Abr=NÃO Fech=SIM |
CM = F

| Prog Nova SENHA |


| Entra SENHA #### |

SL = L (seleciona os dígitos)
CM = A ou F (incrementa ou decrementa o dígito selecionado)

| Confirma Nova |
| Senha = ##### |
CM = F

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2 Arvore de Programação

Operação Normal:
| xx % Aberto |
| Torque 000 Nm |

Inicio do modo de programação;


PL = P
SL = R
S1
| Programar ? |
| Abre / Fecha SIM |
CM = A ou F
| Prog POS: XXXX | CM = A ou F
| FC Abertura? | - Programa este valor como Fim de Curso Aberto
S1
| Prog POS: XXXX | CM = A ou F
| FC Fechamento? | - Programa este valor como Fim de Curso Fechado
S1
| Prog Celul.Carga | - Programa parâmetro da célula de carga para Fechamento
| Fechamento = XXX |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1
| Prog Celul.Carga | - Programa parâmetro da célula de carga para Abertura
| Abertura = XXX |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1
| Prog Torque Nm | - Programa limite máximo de Torque de Fechamento
| Fechamento = XXX |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1
| Prog Torque Nm | - Programa limite máximo de Torque de Abertura
| Abertura = XXX |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1
| Prog SobreTrq AB | - Programa percentual de sobretorque na Abertura
| < 3 seg: XXX % |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor

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S1
| Prog Sensibilid. | - Programa sensibilidade de posição
| Posicao: XX % |
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1

| Modo Posicionar: | (1) - Modo Posicionar (somente p/ Inteligente >V1.7h)


| Por Comando | Padrão
CM = A ou F | Modo Posicionar: |
| Posic.(Continuo) |
CM = A ou F Volta para (1)
S1
| Prog Banda Morta | - Programa percentual de Banda Morta na posição.
| Posicao: XXX | Só se Modo Posicionar Continuo
CM = F Incrementa o Valor
CM = A Decrementa o Valor
S1
| Prog Comando ESD | (2) - Comando ESD a executar
| Cmd Fechamento | Padrão
CM = A ou F | Prog Comando ESD |
| Cmd Abertura |
CM = A ou F | Prog Comando ESD |
| Segue Cmd Atual |
CM = A ou F | Prog Comando ESD |
| Cmd Parada |
CM = A ou F Volta para (2)
S1
| Prog: | (3) - Fechamento Anti-Horário
| Fecha AntiHora D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Fecha AntiHora L |
CM = A ou F Volta para (3)
S1
| Prog: | (4) - Fechamento por Torque
| Fecha c/TRQ D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Fecha Torque L |
CM = A ou F Volta para (4)
S1
| Prog: | (5) - Desconsidera Torque na Abertura
| Desc TRQ Abert D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Desc TRQ Abert L |

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CM = A ou F Volta para (5)

S1

| Prog: | (6) - Inibe Comando Local


| Inibe Local D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Inibe Local L |
CM = A ou F Volta para (6)
S1

| Quitar Alarm Rem | (7) - Quita Alarme Remoto Localmente (somente p/inteligente >V1.7h)
| Localmente D | Padrão
CM = A ou F | Quitar Alarm Rem |
| Localmente L |
CM = A ou F Volta para (7)
S1
| Prog: | (8) - Desconsidera Teste de Fase
| Desc Tst Fase D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Desc Tst Fase L |
CM = A ou F Volta para (8)
S1
| Prog Seq Fase: | (9) - Programa Seqüência de fase
| SEQ DIRETA | Padrão – Só aparece se Desconsidera teste de Fase Ligado
CM = A ou F | Prog Seq Fase: |
| SEQ INVERTIDA |
CM = A ou F Volta para (9)
S1

| Prog: | (10) - Desconsidera Sobreaquecimento em ESD


| Desc SBRAQ ESD D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Desc SBRAQ ESD L |
CM = A ou F Volta para (10)
S1
| Prog: | (11) - Desconsidera Torque em ESD
| Desc TRQ ESD D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Desc TRQ ESD L |
CM = A ou F Volta para (11)
S1
| Prog: | (12) - Desconsidera Falta de Fase em ESD
| Desc FASE ESD D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Desc FASE ESD L |

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CM = A ou F Volta para (12)

S1

| Prog: | (13) - Amplia Tempo de Operação


| Ampli Tempo Op D | Padrão
CM = A ou F | Prog: |
| Ampli Tempo Op L |
CM = A ou F Volta para (25)

S1
| Prog Tempo AB | - Tempo Ligado Abertura
| Movim: XX.X s |
CM = F Incrementa o Tempo
CM = A Decrementa o Tempo
S1
| Prog Tempo AB | - Tempo Desligado Abertura
| Parado: XXX s |
CM = F Incrementa o Tempo
CM = A Decrementa o Tempo
S1
| Prog Tempo FC | - Tempo Ligado Fechamento
| Movim: XX.X s |
CM = F Incrementa o Tempo
CM = A Decrementa o Tempo
S1
| Prog Tempo FC | - Tempo Desligado Fechamento
| Parado: XXX s |
CM = F Incrementa o Tempo
CM = A Decrementa o Tempo
S1
| Prog Endereco | (14) - Endereço Atuador na Rede Modbus RTU (Sem AnyBus)
| XX |
CM = F Incrementa o Endereço
CM = A Decrementa o Endereço

Manual Atuador CSR Seção 3 - Anexo A Pag 36


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Manual

Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR25 – CSR50


INTELIGENTE

SEÇÃO 4

Profibus DP ShortMsg Dpv1


( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

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1. Módulo Anybus-S Profibus - DP

O atuador com módulo Anybus-S DeviceNet é um nó escravo que


pode ser lido ou escrito a partir de um mestre DeviceNet. O
módulo Anybus-S DeviceNet não inicia a comunicação com outros
nós, apenas responde comandos recebidos.

2. Áreas de memória

A interface do atuador é composta por duas áreas distintas de


memória. Uma área para escrita, composta de 2 (duas) word’s; e
a outra para leitura, composta por 4 (quatro) word’s. Na área de
leitura, estão disponíveis o estado atual do Atuador e alarmes. Na
área de escrita, estão disponíveis os comandos de atuação.

2.1- Área de escrita

Word Área
1 Bit’s de comando
2 Posição desejada

2.1.1. Bit’s de Comando

Word Área
1 0 – abrir
1 – fechar
2 – parar
3 – ESD
4 – posicionar
5 – rola display
6 – preset FC abertura
7 – preset FC fechamento
8 – quitar alarmes

2.2. Área de leitura

Word Área
1 Bit’s de status
2 Bit’s de alarme
3 Posição real
4 Torque (Nm)

2.2.1 Bit’s de Status / Alarme

Word Área

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 38


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1 0 – modo de operação local


1 – modo de operação remoto
2 – posição aberta
3 – posição fechada
4 – movimento de abertura
5 – movimento de fechamento
6 – motor energizado
7 – falta de fase
8 – sobreaquecimento do motor
9 – atuador sem programação
10 – parada local acionado
11 –
2 0 – modo de operação não remoto
1 – parada local de emergência
2 – parada antecipada por torque na abertura
3 – parada antecipada por torque no fechamento
4 – atuador(válvula) travado
5 – sobreaquecimento do motor
6 – falha no motor ao energizar
7 – motor energizado após comando de parada
8 – falha de comando
9 – falta de fase
10 – atuador não programado
11 – tensão de bateria baixa
12 – fim de curso programado ultrapassado na
abertura
13 – fim de curso programado ultrapassado no
fechamento

2.3. Descrição dos sinais

2.3.1. Comandos

2.3.1.1. Abrir

Comanda o inicio de um ciclo de Abertura.


Tipo de Campo: Bit
Estados: 1- Ativo

2.3.1.2. Fechar

Comanda o inicio de um ciclo de Fechamento


Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.3. Parar

Finaliza um ciclo de Abertura ou Fechamento em andamento


Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 39


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2.3.1.4. ESD

Inicia o comando programado como ESD


Tem prioridade sobre os demais e ativa o comando em qualquer estado do
Atuador (Aberto, Fechado, Abrindo, Fechando e Parado).
Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.5. Posicionar

Posicionar a válvula em uma posição determinada.


Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.6. Rola Display

Comanda o modo seqüencial do Display. Cada comando eqüivale ao acionamento


da chave interna S1.
Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.7. Preset Fim de Curso de Abertura

Copia a posição absoluta atual como valor de fim de curso de Abertura.


Desconsiderado durante um ciclo de abertura ou fechamento.
Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.8. Preset Fim de Curso de Fechamento

Copia a posição absoluta atual como valor de fim de curso de Fechamento.


Desconsiderado durante um ciclo de abertura ou fechamento.
Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.1.9. Quitar Alarmes

Quita (reseta) todos os alarmes Ativos do modo Remoto.


Tipo de Campo: Bit
Estados: 1 – Ativo

2.3.2. Posição desejada

Determina a posição percentual do curso programado entre aberto e fechado para


um comando de posicionar.
Tipo de Campo: Word
Codificação: Binário
Valores Válidos: 0 a 100

2.4. Status do Atuador

2.4.1. Modo de Operação Local

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 40


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Indica que o Modo de Operação Corrente é Local


Este modo é acionado através do Seletor Local / Desligado / Remoto no painel
Frontal.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Posição do Seletor
Estados: 1 - Modo Local

2.4.2. Modo de Operação remoto

Indica que o Modo de Operação Corrente é Remoto


Este modo é acionado através do Seletor Local / Desligado / Remoto no painel
Frontal.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Posição do Seletor
Estados: 1 - Modo Remoto

2.4.3. Posição Aberta

Indica que a válvula está na posição Aberto.


Desligado quando inicia um ciclo de Fechamento.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Posição inicial do Atuador
Estados: 1 - Estado Aberto

2.4.4. Posição Fechada

Indica que a válvula está na posição Fechado.


Desligado quando inicia um ciclo de Abertura.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Posição inicial do Atuador
Estados: 1 - Estado Fechado

2.4.5. Movimento de Abertura

Indicador Ativo durante um ciclo de abertura.


Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Abrindo

2.4.6. Movimento de Fechamento

Indicador Ativo durante um ciclo de fechamento.


Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Fechando

2.4.7. Motor Energizado

Indica que esta em um ciclo de abertura ou fechamento.


Ativo durante o ciclo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0

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Estados: 1 – Energizado

2.4.8. Falta de Fase

Indica ausência da fase R por mais de 1 segundo, inibe o acionamento do Motor


apenas durante a permanência da falha. A ausência das fases S ou T causa a
queda da alimentação da placa de controle.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Ativo

2.4.9. Sobreaquecimento do Motor

O Motor atingiu temperatura acima do limite.


Inibe o funcionamento do Atuador até que a temperatura normalize.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Ativo

2.4.10. Atuador sem Programação

O Atuador está em uma condição de não programado, isto é, houve corrupção na


base de dados ou esta sendo ligado pela primeira vez.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Ativo

2.4.11. Parada Local

Ativo quando acionado o Botão de Parada de Emergência em modo local.


Inibe o funcionamento enquanto o Botão estiver acionado.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 – Ativo

2.5. Alarmes

2.5.1. Modo de operação não Remoto (ALARME)

Alarme acionado quando alterado o modo de operação de remoto para desligado


ou local.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Não tem sinalização
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo
2.5.2. Parada Local de Emergência (ALARME)

Alarme ativo quando acionado o Botão de Parada de Emergência em modo


Remoto.
Inibe o funcionamento enquanto o Botão estiver acionado.
Sinalização Modo Remoto:

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Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.


Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.3. Parada Antecipada por Torque na Abertura (ALARME)

Indica que atingiu o Limite de Torque de abertura sem atingir o Fim de curso
correspondente.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.4. Parada Antecipada por Torque no Fechamento (ALARME)

Indica que atingiu o Limite de Torque de Fechamento sem atingir o Fim de curso
correspondente.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.5. Atuador (válvula) Travado (ALARME)

Indica que não foi registrado movimento do Atuador mesmo com o motor
energizado. A falha será acusada se não ocorrer nenhum movimento durante 2
segundos e atingiu o limite de torque máximo de acordo com o modelo durante 1
segundo.
Finaliza o ciclo de abertura ou fechamento e permanece no estado anterior
(Aberto, Fechado ou Parado).
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.6. Sobreaquecimento do Motor (ALARME)

O Motor atingiu uma temperatura acima do limite.


Inibe o funcionamento do Atuador até que a temperatura normalize.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.

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Sinalização Modo Local:


Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.7. Falha no Motor ao Energizar (ALARME)

Indica que após um comando de abertura ou fechamento, o motor não se


movimentou durante os primeiros 2 segundos.
Finaliza o ciclo de abertura ou fechamento e permanece no estado anterior
(Aberto, Fechado ou Parado).
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.8. Motor Energizado após Comando Parada (ALARME)

Motor continuou em movimento por mais 1 segundo após o desligamento devido a


um comando de parada ou alarme, indicando falha no desligamento do Motor.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.9. Falha de Comando (ALARME)

Indica que houve alguma falha na execução dos comandos de Abertura,


Fechamento, Posicionamento, ESD ou Parada.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: 0
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.10. Falta de Fase (ALARME)

Indica ausência da fase R por mais de 1 segundo, inibe o acionamento do Motor


apenas durante a permanência da falha. A ausência das fases S ou T causa a
queda da alimentação da placa de
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 44


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Sinalização Modo Local:


Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Leitura da entrada
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.11. Atuador não Programado (ALARME)

O Atuador está em uma condição de não programado, isto é, houve corrupção na


base de dados ou esta sendo ligado pela primeira vez.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de modo
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Leitura da entrada
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.12. Tensão de Bateria Baixa (ALARME)

Indica uma leitura de Sub-tensão na bateria por mais de 2 seg.


Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Leitura da entrada
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.13. Fim de Curso Programado ultrapassado na Abertura (ALARME)

Indica que o Fim de Curso Programado para Abertura foi ultrapassado, ou seja, o
Atuador continuou se movimentando após o desligamento do motor.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.
Tipo de Campo: Bit
Estado Inicial: Leitura da entrada
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.5.14. Fim de Curso Programado ultrapassado no Fechamento (ALARME)

Indica que o Fim de Curso Programado para Fechamento foi ultrapassado, ou


seja, o Atuador continuou se movimentando após o desligamento do motor.
Não inibe o funcionamento do Atuador.
Sinalização Modo Remoto:
Desligado pelo comando de Quitar Alarmes.
Sinalização Modo Local:
Desligado por uma mudança de Modo.

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 45


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Tipo de Campo: Bit


Estado Inicial: Leitura da entrada
Estados: 1 - Alarme Ativo

2.6. Posição Atual

Indica a posição atual em percentual (0% fechado, 100% aberto).


Se ultrapassou os limites, ajusta para 0 ou 100%
Tipo de Campo: Word
Codificação: Binário
Estado Inicial: Leitura da entrada
Valores Válidos: 0 a 100

2.7. Torque Aplicado

Indica o torque máximo em Nm atingido durante o ultimo comando.


Tipo de Campo: Word
Codificação: Binário
Estado Inicial: Leitura da entrada.
Valores Válidos: 0 a 999

Manual Atuador CSR Seção 4 Pag 46


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3. Configuração e Sinais da Placa AnyBus-S Profibus DP

3.1. Terminação de rede


No primeiro e no último nó na rede Profibus deve haver terminação
para que a rede trabalhe sem problemas. Para fazer a terminação
no módulo Anybus-S mova a DIP de terminação para a posição
ON. A DIP de terminação deve permanecer na posição OFF nos
demais nós da rede.

3.2. Baudrate
A rede Profibus aceita baudrates desde 9,6 kbaud à 12 Mbaud. A
escolha do baudrate adequado a sua rede deve ser configurada no
mestre da rede. O módulo Anybus-S tem ajuste automático de
baudrate desde 9,6 kbaud até 12 Mbaud.

Nota: as configurações devem ser feitas com o módulo


desenergizado. Após configurado, energizar o módulo para que o
mesmo aceite as novas configurações. As mesmas só são
alteradas no power-up.

3.3. Ajuste do Endereçamento


O endereçamento do módulo Anybus Profibus deve ser
configurado nas 2 chaves rotativas existentes, uma para o digito
decimal e a outra para o digito unitário. Identifique a disposição
das chaves rotativas, abaixo, na vista do módulo.

3.4. LED’s
A figura a seguir mostra como os LED’s estão dispostos conforme
a montagem do módulo Anybus Profibus. A tabela abaixo
apresenta a função de cada LED.

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LED COR/ NOME FUNÇÃO


1 N/A Não utilizado.
2 Verde Indica que o módulo está on-line na rede.
Led Ligado: Módulo está on-line e a troca de dados é
(On-line) possível.
Led Desligado: Módulo não está on-line e não há troca de
dados.

3 Vermelho Indica que o módulo está off-line na rede.


Led Ligado: Módulo está off-line e não há troca de dados.
(Off-line) Led Desligado: Módulo não está off-line.

4 Verde Indica falhas específicas da rede.


Led piscando 1Hz: Erro na configuração: O tamanho de
(Fieldbus entradas e/ou saídas é diferente da configuração da rede
Diagnostics) durante a inicialização do módulo.
Led piscando 2 Hz: Erro nos parâmetros do usuário: O
tamanho da área de parâmetros do usuário é diferente do
configurado para a rede, durante a inicialização do módulo.
Led Desligado: Sem diagnóstico presente.

3.5. Conector Fieldbus

A tabela abaixo descreve a função dos pinos do conector fieldbus.

Pino Função
1 Vcc (5V)
2 GND
3 A-Line
4 B-Line
5 Shield

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3.6. Anybus - S para Profibus-DP – Vista do módulo

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Manual

Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR 25 – CSR 50


INTELIGENTE

SEÇÃO 5

MANUSEIO E
INSTALAÇÃO
( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
referente ao manuseio dos atuadores da linha CSR - (CSR12,
CSR25 e CSR50).

2 Manuseio dos Atuadores


O atuador Coester é um equipamento robusto e resistente, porém,
contendo acessórios de controle e indicação com funcionamento
sensível e natureza delicada. Como todo o equipamento eletro-
mecânico, o atuador Coester exige certos cuidados durante o
transporte, a instalação, a operação e a manutenção, sendo de
vital importância a observação dos procedimentos envolvidos
nestas operações.
As recomendações que se seguem relativas ao armazenamento,
manuseio e o deslocamento do atuador são fundamentais para
garantia da durabilidade e o perfeito desempenho do mesmo.
Durante a estocagem, os atuadores deverão estar em locais secos
e livre de intempéries. Todas as entradas de cabos , roscas e
flanges deverão estar devidamente tamponados, e os invólucros
de polietileno, fornecido com os equipamentos não deverão ser
retirados até o momento da entrada em serviço.
As manobras a que se imponha o atuador, desde a retirada da
embalagem até a instalação final, deverão ser feitas com a ajuda
de cabos de aço com ganchos e com cintas apropriadas, presos
nos olhais previstos no atuador (quando aplicável) e redutor
conforme figura 1.
Durante esta operação, deve-se ter o cuidado especial com os
seguintes componentes:

- Motor;
- Volante de acionamento manual;
- Tampas de compartimentos e;
- Botões de comando(quando aplicável)

Na ocasião do transporte do atuador já acoplado à válvula, deve-se


ter especial cuidado para que o içamento seja feito através da
válvula e nunca pelo atuador. O fabricante da válvula deverá
recomendar os melhores pontos de içamento do conjunto. No caso
do içamento de todo o conjunto pelos olhais disponíveis no atuador
e/ou redutor, danos irreparáveis podem ocorrer.
Para qualquer transporte externo, o atuador precisará estar
devidamente embalado em invólucro de madeira, conforme
fornecido pela fábrica. Nada impede que o atuador seja
transportado em conjunto com a válvula, desde que esteja
devidamente protegido.

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Motor
Atuador

Volante

Pontos de Suspensão

Redutor

Figura 1 – Conjunto Redutor/Atuador

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3 Instalação dos Atuadores


3.1 Preparação:

Antes de proceder à instalação dos atuadores deve-se consultar


toda a documentação técnica.
Todos os atuadores e redutores Coester, são fornecidos com
flange de acoplamento segundo a norma ISO 5211, conforme a
tabela abaixo.

REDUTORES COESTER
REDUTOR ¼ DE VOLTA FLANGE (ISO 5211)
RS 50 F10
RS100 F12
RS600 F16
RS1825 e 1825G F25
RS 3030 e 3030G F30
RS 5035 e 5035G F35
REDUTORES MULTIVOLTAS FLANGE (ISO 5211)
RR 10 F16
RR 20 F25
RR 40 ESPECIAL
RR 8000 ESPECIAL
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE (ISO 5211)
CSR6 F10
CSR16 F14
CSR12 F14
CSR25 F14
CSR50 F16

Caso o flange da válvula, ou de outro dispositivo onde será


instalado o atuador não tenha flange similar, podem ser adaptados
flanges intermediários para o devido interfaceamento entre atuador
e válvula.
Outro procedimento que deve anteceder a instalação dos
atuadores/redutores é a usinagem das mangas de acionamento
(no caso de redutores de ¼ de volta ou atuadores com unidade de
adaptação) ou das porcas de acionamento (no caso de
atuadores/redutores para válvulas de haste com rosca
ascendente).
Ainda que, nos comandos de hastes ascendentes, o diâmetro e a
rosca do fuso estejam intimamente ligados ao dimensionamento
do atuador, a porca acionadora é fornecida somente com um furo
guia. O fabricante da válvula ou instalador é quem deverá proceder
à usinagem da rosca.

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A usinagem da porca de acionamento deve ser realizada de


acordo com o eixo da válvula, e sua retirada se faz pela parte
inferior do atuador, retirando-se dois parafusos allen e tampa do
flange.
As ferramentas utilizadas para esta operação são as seguintes:

Modelo do Atuador Parafuso Chave Allen utilizada


CSR6 M5 4mm
CSR12, CSR16, CSR25 e M6 5mm
CSR50

No caso de redutores, os modelos RS50 e RS100 podem ser


fornecidos com as mangas com um furo guia, ficando a usinagem
por conta do fabricante da válvula.
Para os redutores maiores, a usinagem é feita pela Coester,
mediante dimensional dos eixos das válvulas que são informados
pelo cliente ou levantados em campo.

3.2 Instalação e Fixação

Para instalar um atuador/redutor sobre uma válvula de haste com


rosca ascendente, é necessário que se retire do atuador/redutor
sua unidade de empuxo.
A unidade de empuxo deve ser colocada sobre a haste da válvula
e deve-se rosquear a porca de bronze na mesma até que haja o
acoplamento entre flanges da válvula e do atuador/redutor,
tomando-se o cuidado de fazer coincidir a furação de ambos,
fixando novamente a unidade de empuxo ao atuador.
Após esta etapa, o atuador/redutor deve ser içado e colocado
sobre a haste, tomando-se o cuidado de fazer com que os dentes
de acionamento A e B coincidam, conforme a figura 2.

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Figura 2

Acoplamento do Atuador

Para o acoplamento do atuador/redutor em válvulas com eixo


chavetado, o equipamento deve ser içado sobre a válvula e
posicionado de forma que haja coincidência entre a furação dos
flanges e da posição da chaveta da válvula com o respectivo rasgo
no atuador.
A fixação do conjunto nos dois casos é feita através de parafusos
conforme a tabela a seguir.
Para maior facilidade durante a instalação, recomenda-se que o
atuador e a válvula estejam posicionados em um extremo do
curso.

REDUTORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
RS50 F10 M10 4 8mm
RS100 F12 M12 4 10mm
RS600 F16 M20 4 17mm
RS1825 e 1825G F25 M16 8 14mm
RS3030 e 3030G F30 M20 8 17mm
RS 5035 e 5035G F35 M30 8 22mm
RR10 F16 M20 4 17mm
RR20 F25 M16 8 14mm
RR40 ESPECIAL M16 8 14mm
RR8000 ESPECIAL M30 8 22mm
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
CSR6 F10 M10 4 8mm

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CSR16 F14 M16 4 14mm


CSR12 e CSR25 F14 M16 4 14mm
CSR50 F16 M20 4 17mm

4 Conexões Elétricas
Antes de iniciar a instalação elétrica, é de grande importância a
verificação de compatibilidade da tensão de alimentação do
equipamento com a tensão da rede de alimentação.
As conexões elétricas dos atuadores devem ser executadas
conforme os diagramas elétricos, específicos de cada modelo,
sendo que para os circuitos de comando recomenda-se a
utilização de cabos com secção nominal de 0,75mm2 e isolação
de 600V.
Para sinais de corrente, em atuadores com TAM (transmissor 4-
20mA), deve ser utilizado cabos próprios para instrumentação.
Para circuitos de força é recomendado cabos com secção nominal
de 2,5mm2 até motores de 2,2KW e, 4mm2 para os demais, com
isolação de 750V.
Os atuadores dispõem de duas entradas de cabos de 1“ NPT,
(força e comando) devidamente tamponadas, próprias para
instalação de eletrodutos. Opciona/mente podem ser fornecidos
com prensa cabos.

5 Aterramento
Os atuadores Coester apresentam pontos de aterramento
individual.
Na linha CSR o terminal de aterramento é localizado na parte
externa do atuador, assim como nos paineis de comando remoto
(quando aplicável).

6 Montagem Mecânica – Ajustes

ATENÇÃO !

O Atuador é normalmente fornecido na posição meio de


curso (50%).Verificar a correta posição da válvula, damper
ou comporta quando efetuar o acoplamento entre ambos,
para que os mesmos estejam nas mesmas posicões..

Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:

Efetuado o acoplamento do atuador à válvula e a instalação, deve


ser efetuado o ajuste dos limites de curso do atuador.

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O ajuste dos fim de curso elétrico é efetuado através dos


parâmetros de programação:
Ver SEÇÃO 3 – Capítulo 5 (Configuração do Atuador).
Ver SEÇÃO 3 – Anexo A ( Arvore de Programação).

Fim de Curso de Fechamento


• Através do volante manual, fechar totalmente o atuador;
• Entrar no modo de programação conforme citado no capítulo 5
do manual, item 5.1 - Modo de Programação;
• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de Programação, sub
itens 5.2.1 e 5.2.2.

Fim de Curso de Abertura


• Através do volante manual, abrir totalmente o atuador;
• Entrar no modo de programação conforme citado no capítulo 5
do manual, item 5.1 - Modo de Programação;
• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de Programação, sub
itens 5.2.3 e 5.2.4.

Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:

Além dos limites de elétricos, todos os redutores e os atuadores


com curso de 90° são equipados com fim de curso mecânicos,
tanto para o fechamento quanto para abertura.
Este sistema evita que o curso seja excedido através do comando
manual e, protége as chaves de fim de curso.
O ajuste fino destes batentes de fim de curso pode ser efetuado
através de parafusos instalados no próprio redutor.
O curso de 90° deve ser sempre limitado pelas chaves de fim de
curso, de forma que o corte do motor seja realizado ligeiramente
antes do fim de curso mecânico.
O ajuste é realizado da seguinte forma:
• Solte os parafusos de fim de curso mecânico do redutor em
aproximadamente 2,5 voltas;
• Com os fim de curso elétrico (atuador), devidamente ajustados
comande o atuador para a posição fechado;
• Aperte o parafuso até obter contato mecânico e, solte-o
novamente cerca de 1 volta;
• Trave-o com a contra porca;
• Comande o atuador para a posição aberto;
• Repita o procedimento para abertura.

Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:

Todos os modelos de atuadores fornecidos pela Coester saem de


fábrica com os torques ajustados conforme especificação do

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cliente porém, durante a instalação pode ser necessário um novo


ajuste.

ATENÇÃO !

O valor de torque de fábrica é ajustado em bancada de


testes apropriada.
É importante salientar que o parâmetro “ programa
parâmetro da célula de carga para fechamento e para
abertura “ não deve ser alterado no campo pois perde-se a
referência do valor de torque ajustado.

O ajuste dos fim de curso elétrico é efetuado através dos


parâmetros de programação:
Ver SEÇÃO 3 – Capítulo 5 (Configuração do Atuador).
Ver SEÇÃO 3 – Anexo A ( Arvore de Programação).

Torque de Fechamento e Abertura


• Entrar no modo de programação conforme citado no capítulo 5
do manual, item 5.1 - Modo de Programação;
• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de Programação, sub
itens 5.2.7 e 5.2.8.

7 Montagem Mecânica – EPI’s


Para instalação e manutenção de atuadores, redutores e paineis
de comando, são necessários cuidados habituais tomados em toda
obra, com atenção especial à movimentação dos equipamentos e
o manuseio dos cabos de energia.
É aconselhavel o uso de equipamentos de segurança pessoal
como luvas, capacetes, óculos de proteção e cinto de segurança
quando o local da instalação for elevado.

8 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais


Durante a instalação e montagem do equipamento deve-se tomar
cuidado com o manuseio do equipamentos para não danificá-lo.
As tampas retiradas durante a instalação devem ser protegidas,
evitando batidas que comprometam a vedação do equipamento.
Quando recolocar as tampas verifique se os aneis oring’s estão na
posição correta, evitando danificá-los. Certifique-se que todos os
parafusos sejam colocados nos seus devidos lugares e
devidamente apertados.
Verifique se os eletrodutos estão colocados de maneira correta e
devidamente fixados e vedados.

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ATENÇÃO !

O atuador é normalmente fornecido para válvulas, damper’s


e comportas com fechamento no sentido “horário”, padrão
na maioria dos fabricantes destes equipamentos.
Caso haja necessidade de inverter o sentido de fechamento
(anti-horário), deve-se ter especial cuidado pois será
necessário entrar no modo de programação e proceder
conforme seção 3, item 5.2.10

ALERTA !

O acionamento no sentido inverso pode danificar o Atuador


ou o equipamento a ele conectado por excesso de torque.
Como precaução o Atuador deve estar no meio do curso
para o teste de sentido de rotação.

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Manual

Atuador - Linha CSR

CSR 12 – CSR 25 – CSR 50


INTELIGENTE

SEÇÃO 6

Diagramas Elétricos
( Apartir da versão V1.8 )

Emissão Original: Maio / 2001


Revisão: Novembro / 2003

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Nº Data Comentários
0 Maio/2001 Primeira versão do documento
1.0 Novembro/2003

Manual Atuador CSR Seção 6 Pag 76

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