Você está na página 1de 11

TT 402 – TRANSPORTES B

PAVIMENTAÇ
PAVIMENTAÇÃO
SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA

NOÇÕES DE 0,5 m 0,5 m 3,5 m 3,5 m 0,5 m 2,0 m

PROJETO DE
DIMENSIONAMENTO
concreto simples (fctM,k = 4,5 MPa)
base estabilizada base estabilizada
granulometricamente 21 cm granulometricamente

DE PAVIMENTOS
ou estabilizada com cimento
concreto rolado (fck,7 = 5,0 MPa) 10 cm (CR, SM,BGTC)

sub-base granular 10 cm

Eng. Mário Henrique Furtado Andrade subleito regularizado e compactado


Dreno
CBR ≥ 20%
longitudinal

CPC-M3 / 2

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA


ENTRE PAVIMENTOS EQUIVALENTES
Rígidos Flexíveis
Rígidos Flexíveis

HR
Base e revestimento Revestimento HF

Sub-base Base
grande área
de distribuição pequena área
Sub-base de distribuição
de carga
Subleito de carga
Reforço do subleito
pequena pressão
grande pressão
na fundação do
Subleito na fundação do
pavimento
pavimento

CPC-M3 / 3 CPC-M3 / 4

TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

„ Concreto Simples
h
„ Concreto Simples com Corte
Barras de Transferência
„ Concreto com Armadura Distribuída Descontínua sem
3 a 4 metros

Função Estrutural
„ Concreto com Armadura Contínua sem Função
Estrutural
Planta
„ Concreto Estruturalmente Armado
„ Concreto Protendido 4 a 6 metros 4 a 6 metros

CPC-M3 / 5 CPC-M3 / 6

1
PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES PAVIMENTO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA
COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA DESCONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL

h
5 cm . . . . . . . . . . . . . . h
Corte Corte
Barras de transferência
Barras de transferência Armadura

3 a 5 metros
3 a 4 metros
Planta Planta

4 a 7 metros 4 a 7 metros Até 30 metros Até 30 metros

CPC-M3 / 7 CPC-M3 / 8

PAVIMENTO COM ARMADURA PAVIMENTO DE CONCRETO


CONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL ESTRUTURALMENTE ARMADO

5 cm . . . . . . . . . . . . . . h . . . . . . . .. . . . . . . .
Corte
Corte
. . . . . . . .. . . . . . . . h
3 a 5 metros

3 a 7 metros
Planta
Planta
Juntas de construção de fim de jornada
9 a 30 metros 9 a 30 metros

CPC-M3 / 9 CPC-M3 / 10

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO DE


PAVIMENTOS DE CONCRETO

„ Portland Cement Association:


PCA 1984 Fundação CBR

„ American Association of State Highway and Contagem e


Tráfego Classificação
Transportation Officials
AASHTO 1993
AASHTO (suplemento 1998) Concreto Resistência
AASHTO 2002 (em preparo)

CPC-M3 / 11 CPC-M3 / 12

2
MÉTODO PCA/84 FUNDAÇÃO

„ Westergaard (1925):
Fundação winkleriana
„ Estudos teóricos
„ Ensaios de laboratório „ Teoria do Líquido Denso:
„ Pistas experimentais deslocamento diretamente proporcional à
pressão exercida
„ Pavimentos em serviço
pc = k x d k = pc
d

CPC-M3 / 13 CPC-M3 / 14

FUNDAÇÃO FUNDAÇÃO

„ k = coeficiente de recalque
– provas de carga
– define a capacidade de suporte do subleito

„ Para efeito de projeto, relacionamos k com o CBR

Ensaio de prova de carga

CPC-M3 / 15 CPC-M3 / 16

FUNDAÇÃO FUNDAÇÃO

pc
d

Ensaio de prova de carga Ensaio de prova de carga

CPC-M3 / 17 CPC-M3 / 18

3
FUNDAÇÃO SUBLEITO - RELAÇÃO k x CBR
(camada de espessura semi-infinita)

CBR k
(%) (MPa/m)

4 30
5 34
6 38
8 44
10 49

Correlação entre CBR e k

CPC-M3 / 19 CPC-M3 / 20

FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k
SUB-BASES PROPORCIONADO POR SUB-BASE DE CR

CBRsubl ksubl k CR 10
„ Dar suporte uniforme e constante (%) (MPa/m) (MPa/m)

„ Evitar bombeamento 4 30 101


„ Controlar as variações volumétricas do subleito 5 34 111
6 38 120
„ Aumentar o suporte da fundação
8 44 133
10 49 144

CPC-M3 / 21 CPC-M3 / 22

FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k


PROPORCIONADO POR SUB-BASE GRANULAR PROPORCIONADO POR SUB-BASE DE SC

CBRsubl ksubl kBG 10


CBRsubl ksubl k SC 10
(%) (MPa/m) (MPa/m) (%) (MPa/m) (MPa/m)
4 30 34 4 30 81
5 34 38
5 34 90
6 38 42 6 38 98
8 44 48 8 44 109
10 49 54
10 49 119

CPC-M3 / 23 CPC-M3 / 24

4
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k PROPORCIONADO
PROPORCIONADO POR SUB-BASE DE SMC POR SUB-BASE DE CONCRETO ASFÁLTICO

CBRsubl ksubl k SMC 10 CBRsubl ksubl k CA 10


(%) (MPa/m) (MPa/m) (%) (MPa/m) (MPa/m)

4 30 60 4 30 40
5 34 66 5 34 45
6 38 73 6 38 50
8 44 82 8 44 55
10 49 89 10 49 66

CPC-M3 / 25 CPC-M3 / 26

CONCRETO MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

„ A resistência característica de projeto é a de Modelos de Comportamento


tração na flexão (fctM,k).
„ Fadiga
„ Geralmente adota-se:
„ Erosão

fctM,k = 4,5 MPa

CPC-M3 / 27 CPC-M3 / 28

FADIGA FADIGA DO CONCRETO

„ Repetição de cargas

„ Relação de tensões (S)

„ Número limite ou admissível de repetições de carga

CPC-M3 / 29 CPC-M3 / 30

5
FADIGA (relação de tensões) RELAÇÃO DE TENSÕES E NÚMERO ADMISSÍVEL DE
REPETIÇÕES DE CARGA - CURVA DE FADIGA (PCA-84)

PCA 66

Relações de tensões (S)


0,90

0,80

σ t 0,70
S= Extensão
(1984)
MR 0,60

0,50

0,40
1 101 102 103 104 105 106 107 108 109
Número de aplicações de carga até a ruptura

CPC-M3 / 31 CPC-M3 / 32

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
EQUAÇÕES DE FADIGA
Posição de carga crítica para as tensões de tração
na flexão (6% do tráfego tangenciando a borda)
Relação de
tensões Equação Junta transversal
(Rt)

menor que 0,45 N = ilimitado Faixa de tráfego

de 0,45 a 0,55 N = ( 4,2577 / Rt – 0,4325)3,268

maior que 0,55 N = (0,9718 – Rt)) / 0,0828


Acostamento
Borda livre

CPC-M3 / 33 CPC-M3 / 34

LEI DE MINER – DANO MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)


ACUMULADO POR FADIGA

Lei de Miner – Consumo de Resistência à Fadiga (CRF)


Modelos de Comportamento
m
CRF = Σ (ni / Ni adm)
i =1 „ Fadiga
„ Erosão
CRF ≤ 100%

CPC-M3 / 35 CPC-M3 / 36

6
EROSÃO MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Posição de carga crítica para as deformações

Perda de material de camada de suporte sob as placas


de concreto e nas laterais Junta transversal

„ Efeito: deformações verticais críticas (cantos e


bordas longitudinais livres) Faixa de tráfego

„ Novo conceito: Fator de Erosão - mede o poder que


uma certa carga tem de produzir deformação vertical
da placa
Acostamento
Borda livre

CPC-M3 / 37 CPC-M3 / 38

SISTEMAS ARTIFICIAIS DE MELHORIA


FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84

Espessura: cm Juntas com BT:


ksist.:
fctM,k :
MPa/m
MPa
Acostamento de concreto:
Período de projeto (anos):
DA EFICIÊNCIA DE JUNTAS
Fsc:
ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO NÚMERO DANOS POR
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA ADMISSÍVEL DE EROSÃO
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%) SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5 6 7

EIXOS SIMPLES Tensão Eq.: Fator de erosão:


Fator de fadiga:

„ Placas curtas
EIXOS TANDEM DUPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga: „ Barras de transferência
„ Sub-base estabilizada com cimento
EIXOS TANDEM TRIPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:

TOTAL TOTAL

CPC-M3 / 39 CPC-M3 / 40

OS SISTEMAS DE PROJETO GEOMÉTRICO DE


TRANSFERÊNCIA DE CARGA DISTRIBUIÇÃO DE PLACAS

1. Diminuem

„ Tensões e deformações nas placas de concreto „ Combate:


„ Pressões e consolidação na fundação
„ Manutenção – Restrição à retração volumétrica do concreto

2. Aumentam – Empenamento restringido: fissuras longitudinais


e transversais
„ Durabilidade
„ Conforto e segurança de rolamento

CPC-M3 / 41 CPC-M3 / 42

7
ASPECTO SUPERFICIAL PROVÁVEL DE PAVIMENTO DE EMPENAMENTO TEÓRICO
CONCRETO SEM JUNTAS TRANSVERSAIS DE CONTRAÇÃO DIURNO E NOTURNO

Fissuras transversais de contração Fissura


Traç
Tração Quente Compressão

Compressão Frio Tração

Compressão Tração Fissura


Frio
Planta

Tração Quente Compressão

CPC-M3 / 43 CPC-M3 / 44

ASPECTO SUPERFICIAL DE PAVIMENTO TIPOS DE JUNTAS


DE CONCRETO SEM JUNTAS

Fissuras transversais de contração

„ Junta longitudinal

„ Junta transversal

„ Juntas de expansão
Planta
Fissuras transversais
Fissura longitudinal devida adicionais devidas ao
ao empenamento restringido empenamento restringido

CPC-M3 / 45 CPC-M3 / 46

JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE


TIPOS DE JUNTAS LONGITUDINAIS SEÇÃO ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2
h/4 + 1,5
„ Junta de articulação
h
„ Junta de construção

obs: cotas em cm

CPC-M3 / 47 CPC-M3 / 48

8
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE
SEÇÃO ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO MACHO-FÊMEA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante Selante
0,6 0,6

1,2 h/4 +1,5 1,2


h/2 0,4h

0,2h h
h/2
0,4h
obs: cotas em cm
Barra de obs: cotas em cm
ligação 0,1h

CPC-M3 / 49 CPC-M3 / 50

JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE TIPOS DE JUNTAS TRANSVERSAIS


MACHO-FÊMEA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2 0,4h
„ Junta de retração
0,05h
0,1h h „ Junta de retração com barras de transferência
0,05h

0,4h „ Juntas de construção


obs: cotas em cm
Barra de
0,1h
ligação

CPC-M3 / 51 CPC-M3 / 52

JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO


ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

Detalhe A
Detalhe A obs: cotas em cm
h/4
0,5h
h/4
h
h 0,5h

0,5lb 0,5lb
obs: cotas em cm
Barra de transferência
(com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada)

CPC-M3 / 53 CPC-M3 / 54

9
JUNTA TRANSVERSAL DE CONSTRUÇÃO PLANEJADA, JUNTA TRANSVERSAL DE
DE TOPO, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA CONSTRUÇÃODE EMERGÊNCIA

Detalhe A Selante
0,6

1,2 0,4h
h/2
0,05h
0,1h h
0,05h
h/2 0,4h

obs: cotas em cm
Barra de 2 Barra de
transferência ligação

CPC-M3 / 55 CPC-M3 / 56

JUNTA DE EXPANSÃO JUNTA DE EXPANSÃO

Material compreensível
Selante
1 a 2,5
h/2
1 a 2,5
h
Estrutura
h h/2

obs: cotas em cm
obs: cotas em cm

isopor ou similar Capuz de Barra de


material duro transferência

CPC-M3 / 57 CPC-M3 / 58

DETALHE A - PROFUNDIDADE DE DETALHE DO CORTE E RESERVATÓRIO


CORTE E SELAGEM DE JUNTAS DO SELANTE DAS JUNTAS
5 Selante

10

0,25h
Corpo de apoio

obs: cotas em mm Detalhe A

CPC-M3 / 59 CPC-M3 / 60

10
DETALHE DO CORTE E RESERVATÓRIO
DE SELANTE DAS JUNTAS 6,00

0
6,00
6,00 J2

3,50 3,5
EXERCÍCIO PROJETO
0
5,0 J1 J3

6,00
00
6 ,0

5,
J2 0 J2

GEOMÉTRICO

0
J2

5, 0
J1

6,00
J3
J2

6,00
6,00
6, 0 J1
0 J2
J2

6,00
J1
J1

5,
60
J2 J1

6,00
6,00
J2

6,00

6,00
3,50 3,30 3,40 3,30
J1 JL com bl 3,50

Detalhe B J2 JT com bt
placa com armadura distribuída
J1 J1

J3 JE com bt descontínua, de malha quadrada

CPC-M3 / 61 CPC-M3 / 62

11

Você também pode gostar