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MEMORIAL DESCRITIVO
CHACARA TANQUE-
RUA JOÃO PEDRO OLIVEIRA E RUA RUI BARBOSA
2) DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
2.1 – Considerações
Um pavimento é um sistema de camadas de espessuras finitas,
assentes sobre um semi-espaço infinito, que é o sub-leito.
PASSEIO PASSEIO
REVESTIMENTO
BASE
SUB-BASE
REFORÇO
DO SUBLEITO
SUBLEITO
10
10 9
8
7
15 6
5
20 4
3
25
30
2
35 1 2 3 4 5 6 7
10 10 10 10 10 10 10
R R
B' MATERIAL A
BASE ( CAMADA MONOLÍTICA )
B'
SB' MATERIAL B
SUBLEITO SUBLEITO
CBR A > CBR B CBR A >= 40 %
2.5) Recomendações
PASSEIO PASSEIO
VARIÁVEL
ESPECIFICAÇÕES SERVIÇOS
1 – INTRODUÇÃO
2 – TERRAPLENAGEM
2.1 – Os serviços preliminares de limpeza das vias que serão pavimentadas, uma
vez definidas e delimitadas pela implantação topográfica, deverão promover a
retirada da camada vegetal, de vegetações que estejam obstruindo os trabalhos,
entulhos e lixos;
2.2 – Os serviços de regularização dos perfis longitudinal e transversal das vias
deverão ser executados seguindo o padrão do arruamento existente, ou seja,
acompanhando preferencialmente a declividade longitudinal e transversal naturais
da via, preservando o mínimo de 0,5% no sentido longitudinal e de 1% à 3% no
sentido transversal; evitando assim grandes movimentos de terra ou serviços
complementares, cortes, aterros, empréstimos, etc.;
2.3 – A área mínima, na qual as referidas operações serão executadas em sua
plenitude, será compreendida na largura da plataforma da via acrescida de 0,30 m
para cada lado, pelo comprimento da mesma;
2.4 – O controle das referidas operações será feito por apreciação visual da
qualidade dos serviços, e/ou a critério da fiscalização;
2.5 – Os serviços de terraplenagem só serão iniciados, somente após a execução da
drenagem profunda das vias, quando recomendada tecnicamente.
3 – PAVIMENTAÇÃO
3.3 – Imprimação
3.3.1 – Imprimação é a operação que consiste na impregnação com asfalto da parte
superior de uma camada de base de solo granular já compactada, através da
penetração de asfalto diluído aplicado em sua superfície, objetivando conferir:
a) uma certa coesão na parte superior da camada de solo granular, possibilitando
sua aderência com o revestimento asfáltico;
b) um certo grau de impermeabilidade que, aliado com a coesão propiciada,
possibilita a circulação dos veículos da obra ou mesmo do tráfego existente, sob
às ações de intempéries, sem causar danos à camada imprimada;
c) garantir a necessária aderência da base granular com o revestimento tipo
asfáltico, tratamento ou mistura.
3.3.2 – O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto
diluído do tipo CM-30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta
permeabilidade, com consentimento escrito da fiscalização;
3.3.3 – A taxa de asfalto diluído a ser utilizada é de 0,8 à 1,2 litros/m2 , devendo ser
determinada experimentalmente no canteiro da obra a taxa ideal, observando
durante 24 horas aquela taxa que é absorvida pela camada sem deixar excesso na
superfície;
3.3.4 – Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação são os
seguintes: vassoura mecânica rotativa, podendo ser manual esta operação;
caminhão espargidor, espargidor manual, para distribuição homogênea do ligante;
3.3.5 – A execução da imprimação deve atender os seguintes procedimentos:
a) Após a perfeita conformação geométrica da camada granular, procede-se a
varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente;
b) Proceder ao banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis com
seu tipo, de maneira mais uniforme possível;
c) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la
fechada para o trânsito;
d) A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das
aplicações, deve-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo
que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas
faixas, as quais serão, a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante
asfáltico deve ser imediatamente corrigida.
3.3.6 – O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base
deverá ser verificado a cada “pano” de 100 m de comprimento, correspondente ao
eixo longitudinal do caminhão.
3.4.2 – Materiais
3.4.2.1 – Agregado
Portanto,
TCAP = Tag/12 (2) e TEA = 0,94. TCAP /0,67 - TSS ( 3 )
3.4.3 – Equipamento
Para a execução do TSD com capa selante são necessários os seguintes
equipamentos: trator de pneus, vassouras mecânicas e manuais, caminhões
espargidores e espargidor de operação manual, distribuidores de agregados,
rolos compactadores lisos e de pneus;
Todo equipamento deverá estar em perfeitas condições de uso, sendo a
quantidade condicionada ao tamanho da obra.
3.4.4 – Execução
A execução do Tratamento Superficial Duplo – TSD com capa selante envolve as
seguintes operações:
1. Limpeza da superfície adjacente (imprimada CM-30 ou com pintura de
ligação);
2. 1º espargimento do ligante asfáltico (1º banho);
3. 1ª distribuição dos agregados (1ª camada);
4. Compressão da 1ª camada;
5. 2º espargimento do ligante asfáltico (2º banho);
6. Compressão da 2ª camada;
7. 3º espargimento do ligante asfáltico (da capa selante);
8. 3ª distribuição dos agregados (da capa selante);
9. Compressão da capa selante;
10. Eliminação dos rejeitos, e
11. Liberação ao tráfego.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
A superfície da camada subjacente deve se apresentar completamente limpa,
isenta de pó, poeira ou outros elementos. A operação de limpeza pode-se
processar por equipamentos mecânicos (vassouras rotativas ou jatos de ar
comprimido) ou, em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual;
DISTRIBUIÇÃO DE AGREGADOS
A distribuição de agregados deve seguir de perto a operação de
espargimento do ligante betuminoso. Um espaçamento da ordem de 50m é
razoável, devendo-se ter em conta as seguintes regras práticas:
1. a uma mesma temperatura, quanto maior a viscosidade do ligante a
empregar, tanto menor deverá ser o espargimento;
2. a uma mesma viscosidade do ligante a empregar, quanto menor a
temperatura ambiente, tanto menor deverá ser o espaçamento.
A operação de espalhamento deverá ser realizada pelo equipamento
especificado e, quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme,
complementada com processo manual adequado. Excessos de agregado
devem ser removidos antes da compressão.
LIBERAÇÃO AO TRÁFEGO
Cimento Asfáltico: a liberação pode-se processar após o resfriamento total do
ligante, exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – velocidade
máxima de 40 km/h.
Emulsão Asfáltica: o tráfego só deverá ser liberado após se assegurar o
desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao
arrancamento), propriedade que nesta alternativa requer tempos maiores;
esta avaliação deve ser feita no começo da obra, estabelecendo-se, para
orientação inicial, um repouso da ordem de 48 horas, o qual poderá ser
alargado ou reduzido conforme as constatações.
Nota: A capa selante será executada conforme procedimentos das camadas do tratamento
superficial.
EMULSÃO ASFÁLTICA
Em todo carregamento de emulsão que chegar à obra serão realizados os
seguintes ensaios:
1. Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581);
2. Peneiração (Método P-MB-609);
3. Teor de Resíduo (% de CAP residual) – Método Expedito.
Nota: Os resultados dos ensaios devem corresponder aos constantes quando do carregamento da
emulsão no fabricante, atendendo às especificações do IBP-Instituto Brasileiro do Petróleo.
AGREGADOS
Antes do início da britagem, caso de ocorrência de material pétreo não
explorada, deverão ser confirmados os valores de absorção, de abrasão Los
Angeles e, se for o caso, de durabilidade, através de ensaios de 3 amostras
estrategicamente coletadas, para posterior utilização da brita;
Os agregados deverão enquadrar-se nas classes granulométricas
especificadas anteriormente, apresentando boa adesividade ao ligante
betuminoso e desgaste abrasão até 50%. Deverão também estar desprovidos
de pó, senão deverão ser obrigatoriamente lavados quando da utilização;
Atendidas as condições anteriores, para cada 30 m³ de agregado estocado
será retirada aleatoriamente uma amostra para o ensaio de:
1. Granulometria para verificação da classe granulométrica;
Quando houver mudança de fonte de agregado, todas as características
citadas anteriormente deverão ser checadas.
O par agregado/ligante deverá atender à viscosidade satisfatória para a
execução do TSD.
OBS:
A placa devera ser Instalada conforme especificação padrão disponível no site da
Caixa para Download: http://www.caixa.gov.br/Downloads/gestao-urbana-
manual-visual-placas-adesivos-obras/Manual_PlacadeObras.pdf
II - ESTUDOS HIDROLÓGICOS
1 - OBJETO
2 - MÉTODO DE CÁLCULO
Q=C.i.A
onde:
i = intensidade média de precipitação pluvial ; em mm/minuto
p = precipitação pluvial; em mm
t d = tempo de duração da chuva ; em minutos
No projeto em questão, foi levada em consideração essa fórmula que
fornece os valores das intensidades, relativos a determinados tempos de
recorrência, tendo-se em mãos as quantidades de chuvas precipitadas num certo
período de tempo.
2.5 - TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
onde:
V = velocidade média dentro do condutor ; em m/s
D = diâmetro do condutor; em metros
i = declividade média do condutor no trecho considerado; em m/m
n = coeficiente de rugosidade, igual a 0,015 s/m
L = extensão do percurso do condutor no trecho considerado; em metros
O tempo de concentração (t c ) da bacia de drenagem será obtido pela
soma do tempo de escoamento superficial ( t i ), com o tempo de percurso no interior
das galerias ( t p ). Assim temos:
tc = ti + tp
Q
C = ---------
i. A
onde:
C = coeficiente de escoamento superficial;
Q/A = vazão por unidade de área;
i = intensidade média de precipitação.
Sendo que, o coeficiente de deflúvio depende de uma série de fatores que
diz respeito às características da bacia, tais como: a distribuição de chuvas, direção
de deslocamento do vento em relação ao sistema de drenagem natural,
precipitação, tipo de reconhecimento do solo, tipo do solo, duração e intensidade da
precipitação, grau de impermeabilidade da bacia contribuinte, tipo de vegetação, etc.
Coeficiente de Deflúvio adotado para as áreas em estudo: ( ver Planilha
de Cálculo )
- A largura das valas a ser adotada na rede de galerias de águas pluviais, deverá
obedecer ao caderno as nbr de galerias.
- Em casos especiais, serão aceitas larguras maiores, desde que justificadas
pelo empreiteiro e aprovados pela fiscalização.
- A profundidade da vala será de acordo com o projeto anexo.
- Quando os trabalhos de escavação abrangerem os passeios ou interromperem
locais de circulação deverá o empreiteiro fazer a sinalização dos mesmos e
construir, as suas expensas, passadiços para pedestres, se necessário.
- O material escavado será depositado sempre que possível de um só lado da
vala, deixando o outro livre para trânsito e manobras, evitando-se o acúmulo
excessivo de material de escavação nas bordas e proximidades imediatas das
valas.
- O fundo das valas deverá ter declividade de acordo com o projeto anexo.
- A reposição de terra até a altura de 20 cm acima da geratriz superior do tubo,
será feita manualmente, evitando-se a presença de pedras e corpos estranhos.
- A geratriz superior externa do tubo deverá ficar com recobrimento mínimo de
1,0 m onde houver pista de rolamento.
- Se houver necessidade de reabertura da vala, antes do recebimento definitivo
da rede, esse serviço deverá ser efetuado por conta do empreiteiro.
OBS.: 1- Reaterro compactado de valas: Os aterros serão executados com
material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas sucessivas e
compactadas. A compactação deverá ser feita por processo mecânico ou
manual, até atingirem um grau de compactação pelo menos igual ao do solo
adjacente.
a) apiloamento manual: o apiloamento manual será feito com soquetes de
20 kg de peso com seção de 20x20 cm.
b) Apiloamento mecânico: a compactação será feita com sapos
mecânicos de forma a obter o grau de compactação em projeto.
2 - Escoramento das valas: Toda vez que a escavação em virtude da
natureza do terreno possa provocar desmoronamento deverá ser providenciado
o escoramento necessário.
3 - OBRAS COMPLEMENTARES
3.3.3 - ESTRUTURA
4 - OBSERVAÇÕES GERAIS
- Quaisquer modificações que por ventura sejam propostas, deverão ter
aprovação prévia da fiscalização, mediante apresentação de justificativas da
necessidade ou conveniência das mesmas.
- A fiscalização reserva-se o direito de fazer alterações no plano proposto para
execução de galerias de águas pluviais desde que não venham a prejudicar os
serviços em andamento.
- Os tubos deverão ser do tipo CA1 “ponta e bolsa”
- A Placa de obra será do modelo padrão do ministério das cidades.
- Deverá ser construído barracão para deposito de materiais e ferramentas
- Não serão necessárias as instalações provisórias de água e esgoto.
5 - TRÂNSITO E SEGURANÇA
6 – CONTROLE DE MATERIAIS-(ENSAIOS)
Obra: Calçadas
Local: R. João Pedro Oliveira/ R. Rui Barbosa, Chácara Tanque Jaraguá-Go
Quantidade: 2.087,43m2
1. Introdução
2. Definição
3. Memória de Cálculo
Os parâmetros de projeto para calçadas estão diretamente relacionados a
alguns fatores, tais como topografia local, largura da via, tipo de solo, etc.
Assim, foram adotados os seguintes parâmetros:
3.1 Parâmetros
Dados característicos Qtde
Declividade transversal do passeio 1,00%
Largura do passeio variavel
Espessura do passeio 0,05 m
Juntas de dilatação a Seco a cada 2,50 m
4. Metodo Construtivo
4.1 Caracteristica
4.3 Execução
(1 Passo) Para a execução das calçadas a área deve estar limpa de
restos vegetais ou qualquer outro material que impeça sua execução.
(2 Passo) Regularização da área com aterro que deverão ser executados
manualmente com matérias argilo-arenoso devidamente compactado e molhado.
(3 Passo) Executar o concreto nos traços 1:2,5:3,5 e lançar sobre a área
de calçamento com espessura de 5 cm e caimento para sarjeta de 1% de
declividade a cura devera estar de acordo com a NBR12654 e NBR-12655. Durante
a execução dos caimentos devem ser usadas réguas de madeira e linhas esticadas
para auxiliar no controle dos níveis (gabarito).
(4 Passo) As Juntas de Dilatação serão seca a cada 200 (cm) de largura.
(5 Passo) Manter o piso úmido por 4 dias, evitando o trânsito sobre a
calçada e executar a limpeza final da obra.
4.4 Transporte
Todo entulho gerado devem ser retirado por caçamba estacionaria ou por
caminhão onde após a coleta este devera ir para um local onde não degrade o meio.
5. Observações
5.1 Todo e Qualquer serviço que se faça necessário para um perfeito
funcionamento da obra devera passar pela analise da prefeitura e pela secretaria de
desenvolvimento do centro-oeste/ ministério da integração nacional.
5.2 Todos os materiais e serviços a serem empregados serão submetidos à
aprovação da fiscalização.
5.3 Qualquer duvida será esclarecida pelo Engenheiro Fiscal da Obra.
5.4 . Em toda quadra de ruas deverão ter 2 rampas de acessibilidade para
P.N.E uma de entrada e saída conforme locais na planta baixa as rampas serão de
concreto conforme planta de detalhamento.
6.Controle Tecnologico
Serão procedidos os seguintes ensaios na execução da regularização das áreas do
subleito das calçadas:
a) determinação do peso específico aparente "in situ", com espaçamento máximo de
100 m ao longo dos canteiros ou calçadas.
b) ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e
granulometria, respectivamente pelos métodos DNER-ME 44-64, 82-63 e 80-64)
com espaçamento máximo de 300 m e no mínimo um grupo de ensaios por dia. c)
um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME 47-64, com espaçamento
máximo de 100 m. O número de ensaios poderá ser reduzido se verificada a
homogeneidade do material. Os valores máximos e mínimos decorrentes da
amostragem a serem confrontados com os especificados, para fins de aceitação dos
serviços, serão calculados pelas seguintes fórmulas: 1,29 σ Xmáx = X + ———— +
0,68 σ N 1,29 σ Xmín = X - ———— - 0,68 σ N
A qualidade do concreto utilizado na confecção das calçadas será verificada através
de ensaios de resistência à compressão simples, em corpos de prova cilíndricos
moldados no 244 753-BR437RN-MIN PROJEXEC-V4-REL local da concretagem e
submetidos à cura de acordo com os métodos DNER-ME 46-64 e 91-64.
Deverão ser moldados, no mínimo, quatro corpos-de-prova para cada 150 m3 de
concreto ou para cada jornada de trabalho, retirado o concreto de pontos escolhidos
de modo a bem caracterizar a área concretada.
Cada grupo de 4 corpos-de-prova caracterizará uma amostra. Serão aceitos os
trechos que apresentarem, no máximo, 20% dos valores das amostras rompidas
inferiores à resistência mínima fixada.
1. Introdução
Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com suas
dimensões, em sistemas de microdrenagem, também denominados de sistemas
iniciais de drenagem e de macrodrenagem.
A microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou
subterrâneas através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do
sistema todos os componentes do projeto para que tal ocorra. A macrodrenagem
inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte (D > 1,50 m) e os corpos
receptores tais como canais e rios canalizados. Assim dentro da microdrenagem
será abordado um dispositivo hidráulico primário: o meio-fio ou guia.
2. Definição
Meio-fio: Também conhecido como guia, é a faixa longitudinal de
separação do passeio com o leito viário. É o dispositivo que, posicionado
lateralmente ao pavimento, têm as seguintes funções principais:
a) delimitar a área da plataforma, possibilitando direcionamento do
tráfego em locais de interseções, travessias urbanas, canteiro central, obras-
de-arte e outros pontos singulares da rodovia;
b) proteger as bordas da pista dos efeitos de erosão causados
pelas águas pluviais, em segmentos de aterros.
Em ambos os casos, atuam como condutores das águas precipitadas
sobre as pistas e passeios, direcionando-as para bocas-de-lobo, caixas coletoras ou
descidas d’águas. Sarjeta= Feito de concreto moldado in loco com largura de 60 cm
e espessura de 10 cm que serve como transporte de água das chuvas para a caixa
coletora (Boca de Lobo) .
3. Memória de Cálculo
Para o projeto de implantação de meios-fios e sarjetas em vias públicas
foram adotados os seguintes parâmetros de projetos recomendados:
3.1 Parâmetros
Meio Fio
Dados característicos Qtde
Altura da guia 0,26 m
Largura superior da guia 0,10 m
Largura inferior da guia 0,15m
Sarjeta
Dados característicos Qtde
Largura da Sarjeta 0,45 m
Espessura 0,07 m
4. Material
4.1 Concreto
O concreto deve ser dosado, experimentalmente, para uma resistência
característica à compressão mínima (Fck, mín) aos 28 dias, de 15 MPa.
O concreto deve ser preparado de acordo com o prescrito nas normas
NBR-12654 e NBR-12655.
5. Equipamento
Todo o equipamento, antes do início da execução do serviço, deve ser
cuidadosamente examinando e aprovado pela Prefeitura, sem o que não é dada a
autorização para o seu início.
Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a
ser necessários para a execução satisfatória dos serviços. Os equipamentos básicos
necessários à execução dos meio-fios compreendem:
e) betoneira ou caminhão betoneira;
f) caminhão de carroceria fixa;
g) depósito de água;
h) carrinho de concretagem;
i) vibrador mecânico;
j) ferramentas manuais;
k) máquina automotriz para a execução de perfis de concreto, quando
esta técnica for utilizada.
6. Execução
a) Escavação e/ou conformação da porção anexa à borda do pavimento,
de acordo com os alinhamentos, cotas e dimensões de projeto;
b) Lançamento, adensamento e cura do concreto.
7. Controle Tecnologico
DEFINIÇÃO
Sinalização rodoviária horizontal é o conjunto de marcas, símbolos e legendas
aplicados sobre o revestimento de uma rodovia, de acordo com um projeto
desenvolvido para propiciar condições de segurança e de conforto ao usuário da
rodovia.
CONDIÇÕES GERAIS
Os serviços de execução de sinalização horizontal só podem ser começados depois
de instalados todos os elementos necessários para uma Sinalização de Segurança e
devem obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), às normas do DNIT e da
ABNT. Os processos usuais utilizados para a remoção da demarcação existente
são: lixamento, fresagem, queima, hidrojateamento e jateamento a seco
autoaspirado e deverão estar em conformidade com a norma NBR 15402:2014. Para
qualquer situação de execução dos serviços de sinalização horizontal devem ser
observadas as seguintes condições, no que se refere à função, aos materiais e ao
projeto:
a) Para a sinalização horizontal proporcionar segurança e conforto aos usuários
devem ser cumpridas as seguintes funções: Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;
Orientar os deslocamentos dos veículos em função das condições de geometria da
via (traçado em planta e perfil longitudinal), dos obstáculos e de impedimentos
decorrentes de travessias urbanas e áreas de proteção ambiental; Complementar e
enfatizar as mensagens transmitidas pela sinalização vertical indicativa, de
regulamentação e de advertência; Transmitir mensagens claras e simples;
Possibilitar tempo adequado para uma ação correspondente; Atender a uma real
necessidade; Orientar o usuário para a boa fluência e segurança de tráfego; Impor
respeito aos usuários.
b) Todos os materiais devem previamente satisfazer às exigências das
especificações da ABNT e do CONTRAN (DENATRAN). c) No projeto de sinalização
devem constar as seguintes informações: Local da aplicação, extensão, cor e
largura; Dimensões das faixas, legendas, símbolos e demais marcas viárias;
EQUIPAMENTOS
a) Para aplicação de tintas • Processo de aplicação mecânica: equipamento
autopropelido com compressor de ar, tanques pressurizados para tinta e solvente,
mexedores manuais, reservatório e semeador para microesferas de vidro, válvulas
reguladoras de ar, sequenciador automático, pistolas, discos delimitadores de faixas,
balizadores e miras óticas. • Processo de aplicação manual: compressor de ar,
tanques pressurizados para tintas, mexedores manuais, tanques para solventes e
pistolas manuais a ar comprimido.
b) Para aplicação de termoplásticos • Por aspersão: usina móvel montada sobre
caminhão, constituída de recipiente para fusão de material, queimadores,
controladores de temperatura e agitadores, conjunto aplicador de pistolas e
semeador de micro esferas de vidro, sistema de aquecimento para conjunto
aplicador, compressor, dispositivos de aplicação contínua e intermitente para
execução de linhas, sistema de aquecimento para a massa, gerador de eletricidade
e dispositivo balizador para direcionamento dotado de implementos específicos para
aplicação do material da unidade aplicadora.Por extrusão: usina móvel,
altopropulsora, com implementos específicos para aplicação do material, veículos
automotores para transporte de material e pessoal, equipamento autopropulsor para
limpeza do pavimento, equipamento para fusão do termoplástico, dispositivo
termostático para manutenção da temperatura de fusão, materiais como, cones,
placas, barreiras, queimadores, controladores de temperatura e agitadores, gerador
de eletricidade tema de aquecimento, sinaleiros de luz intermitentes, higrômetro,
paquímetro, trena e sapatas para aplicação manual com largura variável e carrinho
para aplicação de microesferas.
EXECUÇÃO
A fase de execução engloba as etapas de limpeza do pavimento, pré-marcação e
pintura. A limpeza deve ser executada de modo a eliminar qualquer tipo de material
que possa prejudicar a aderência do produto aplicado no pavimento, utilizando
vassouras, escovas, compressores para limpeza com jato de ar ou de água, de tal
forma que seja executada apropriadamente a limpeza e secagem da superfície a ser
demarcada. Para realizar os limites das faixas no pavimento observar-se-ão as
seguintes condições ambientais:
a) A temperatura do pavimento deverá ser superior a 3°C do ponto do orvalho. (ver a
Tabela 1, da norma NBR 15402:2014);
b) A temperatura ambiente igual ou superior a 10°C;
c) A temperatura ambiente igual ou inferior a 40°C;
d) O pavimento estar aparentemente seco e não chovendo. Para verificar se o
pavimento está em condições de executar a demarcação, deve ser feita a execução
do teste constante do item 4.8.4 da NBR 15402:2014.
A pré-marcação deverá seguir rigorosamente as cotas do projeto e o alinhamento
dos pontos locados pela equipe de pré-marcação, através dos quais o operador da
máquina irá se guiar para a aplicação do material. A locação deve ser feita com base
no projeto da sinalização, que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos e
legendas. Para execução da sinalização definitiva em pavimentos novos a aplicação
deverá ser feita após um período de cura.
A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados, de acordo
com o constante do item 4.2.2 da NBR 15402:2014 e em conformidade com o
alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto de sinalização. Quando
houver insuficiência de contraste entre as cores do pavimento e do termoplástico, as
faixas devem receber antecipadamente pintura na cor preta para melhoria da
visibilidade diurna. As tintas devem ser misturadas de forma a garantir a boa
homogeneidade do material. As tintas à base de resina acrílica emulsionada em
água devem obedecer às exigências estabelecidas na norma NBR 13699:2012.
A resina deve ser 100% acrílica não sendo permitido outro po de copolímero e pode
ser aplicada em espessura úmida, de 0,3mm a 0,5mm e o tráfego liberado em 20
minutos. As microesferas de vidro tipo “Premix” devem ser adicionadas à tinta
quando da sua aplicação, na proporção determinada pelo fabricante. Pode ser
adicionado solvente compatível com a tinta, na proporção máxima de 5% (cinco por
cento), em volume, para ajuste da viscosidade. O termoplástico deve ser fundido a
uma temperatura entre 180ºC e 200ºC e agitado permanentemente para obter uma
consistência uniforme durante a aplicação. Não é recomendada a aplicação do
material termoplástico sobre base de resina acrílica. Os sistemas e configurações
para aplicação de termoplásticos alto-relevo pelo processo de extrusão mecânica
são de dimensões variáveis, altura máxima de 8m e executados conforme os tipos
abaixo:
e) Tipo I – Relevo duplo com base • Esse tipo de relevo deve ser formado por fenda
longitudinal com espaçamentos uniformes e constantes entre 250mm e 500mm,
objetivando o escoamento das águas pluviais. • O relevo duplo com base deve ter
espessura da base de 2mm a 3mm e os relevos duplos entre 6mm e 8mm de
saliências e a temperatura não deve ultrapassar 200ºC ou conforme determinação
do fabricante.
f) Tipo II – Relevo simples ranhurado com base • Devem ser simples, porém
formados por um processo mecânico contínuo com espaçamentos constantes e
uniformes de 10mm, 20mm ou 30mm. A temperatura deve estar no máximo a 200°C
e a espessura da base de 2mm e 3mm e as saliências do relevo de 6mm.
g) Tipo III - Relevo simples com base • Deve ser transversal, processo mecânico
contínuo e espaçamentos regulares entre os relevos de 250mm a 500mm, base
contínua de 1,5mm a 3mm, larguras de 100mm a 300mm e altura máxima de 8mm.
h) Tipo IV- Relevo simples sem base • Deve ser também transversal, processo
mecânico contínuo com espaçamento entre 150mm a 500mm, com largura entre
100mm e 300mm e altura de 8mm.
i) Tipo V – Relevo multipontos sem base (gotas) • A aplicação desse tipo de relevo
(gotas) deve ser de forma contínua e uniforme, formada por aglomerados do tipo
gotas, com diâmetro entre 20mm a 30mm, largura entre faixas de 100mm a 300mm,
altura entre 4mm a 7mm. Este tipo proporciona um visual de linha longitudinal
contínua, mantendo alta retrorrefletividade quando chovendo ou sem chuva.
j) Tipo VI – Relevo multipontos sem base (calotas).
CONTROLE TECNOLOGICO
O controle qualitativo da sinalização deve ser feito através da avaliação da
retrorrefletividade, de acordo com as normas NBR 14723:2005 e NBR 16307:2014.
DEFINIÇÃO
a) Sinalização vertical Subsistema de sinalização, constituído por placas e painéis
montados sobre suportes, na posição vertical, implantados ao lado ou sobre a
rodovia, por meio dos quais são fornecidas mensagens de caráter permanente e,
eventualmente temporário, através de legendas e símbolos legalmente instituídos,
com propósito de regulamentar, advertir e indicar o uso das vias para condutores de
veículos e pedestres da forma mais segura e eficiente. Considerando o disposto no
Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Art. 80), que exige sinais com perfeita
visibilidade e legibilidade durante o dia e à noite, todos os sinais devem ser
confeccionados com material refletivo.
b) Placas de sinalização Dispositivos confeccionados em chapa única montados
sobre suportes, na posição vertical, implantados ao lado ou sobre a rodovia, sobre
os quais se aplicam películas com as mensagens que se pretende transmitir aos
usuários das rodovias.
c) Suportes Colunas, postes com braço projetado sobre a rodovia, pórticos,
semipórticos e acessórios de fixação, colapsáveis, que têm a função de sustentar e
manter as placas e painéis de sinalização neles implantados na posição mais
apropriada, independentemente da ação do vento. Eventualmente, partes das obras-
de-arte especiais podem ser utilizadas como suporte de placas ou de painéis de
sinalização.
d) Película Tipo de material aplicado sobre as placas e painéis com o objetivo de
compor as mensagens que se pretende transmitir na cor apropriada. As películas
podem ser refletivas, não refletivas opacas e não refletivas translúcidas, conforme
disposto na Norma ABNT NBR 14644:2013.
e) As películas refletivas são constituídas por combinações de materiais que lhes
permitem apresentar a mesma cor tanto de dia, quando observadas à luz do sol,
quanto à noite, quando observadas à luz dos faróis dos veículos.
INSUMOS
Placas e Paineis
a) Chapa fina a frio de aço-carbono, para uso estrutural;
b) Chapa fina a quente de aço-carbono, para uso estrutural;
c) Chapa de aço-carbono, laminada a frio, aluminizada, por imersão a quente;
d) Chapa de aço-carbono zincada, por imersão a quente;
e) Chapa de aço de alta resistência mecânica, zincada por imersão a quente;
f) Chapa plana de aço zincado;
g) Placa de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência;
h) Chapa plana de poliéster reforçado com fibra de vidro;
i) Chapa de alumínio, na espessura mínima de 1,5mm.
As chapas devem ter a superfície posterior preparada com tinta preta fosca. As
chapas para placas, que devem ser totalmente refletivas, por exigência do CTB,
devem ter a superfície que irá receber as películas que comporão a mensagem
preparada com “primer”.
Retrorrefletividade
Todos os sinais devem ser retrorrefletivos, exceto as partes de cor preta, sempre
opacas, que aparecerão por contraste. A retrorrefletividade do sinal deve ser obtida
utilizando-se películas retrorrefletivas, apropriadas a cada tipo de utilização,
aplicadas como fundo do sinal.
As letras, números, orlas, tarjas, símbolos e legendas podem ser obtidos por:
a) Montagem com películas retrorrefletivas recortadas;
b) Impressão em silk-screen, com pasta translúcida colorida, sinal impresso;
c) Aplicação de película translúcida colorida sobre o fundo branco, com recorte
eletrônico da mensagem.
A película refletiva deve ser resistente às intempéries e proporcionar visibilidade sem
alterações, tanto à luz diurna como à noite, sob luz refletida.
Suportes
a) Aço carbono galvanizado;
b) Madeira de lei, devidamente licenciada, madeira tratada com preservativos
hidrossolúveis ou material Compósito Reciclado;
c) Concreto de cimento Portland
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados na implantação da sinalização vertical devem ser:
a) Trado, para escavação no local dos suportes e/ou outras ferramentas manuais;
b) Caminhão plataforma, para fixação das placas suspensas;
c) Caminhão Munck, para manejar os suportes de placas suspensas;
d) Betoneira, para confecção das sapatas em concreto das estruturas de
sustentação das placas suspensas;
e) Cone de sinalização para proteger a área de trabalho na pista. Pode ser,
eventualmente, necessário utilizar equipamento para perfuração de rochas.
EXECUÇÃO
Inicialmente deve ser feito o levantamento da área para verificação das condições
do local de implantação das placas. Posteriormente, as atividades descritas nas
subseções seguintes.
1- Limpeza do local, de forma a garantir a visibilidade do sinal a ser implantado.
2-Marcação da localização dos dispositivos a serem implantados, de acordo com o
projeto de sinalização.
3- Distribuição das placas nos pontos já localizados anteriormente.
4- Escavação da área para fixação dos suportes.
5- Preparação da sapata ou base, em concreto de cimento Portland, para
recebimento dos suportes das estruturas de sustentação das placas que assim o
exigirem.
6- Fixação das placas ou módulos de painéis aos suportes e às travessas, através
de braçadeiras, parafusos, arruelas, porcas e contra porcas.
7- Implantação da placa, de forma que os suportes fixados mantenham rigidez e
posição permanente e apropriada, evitando que balancem, girem ou sejam
deslocados.
8- A implantação das placas ou painéis suspensos deve contar com a utilização de
caminhão plataforma. Durante a implantação o trânsito deve ser desviado, com o
auxílio de cones ou qualquer dispositivo adequado para esta finalidade. Qualquer
interferência do projeto de sinalização com rede de distribuição de concessionária
deve ser imediatamente comunicada à Fiscalização.
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