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A PSICOLOGIA ATRAVÉS DA ARQUEOLOGIA DE MICHEL FOUCAULT

Janaína Rodrigues Geraldini


Universidade Federal de Santa Catarina
jgeraldini@yahoo.com.br
HU U

XIV Encontro Nacional da Abrapso


Tema: Histórias, Teorias e Metodologias

Resumo
A obra de Michel Foucault As palavras e as coisas (1999) aborda como
se dá a formação das ciências humanas na história do pensamento ocidental
com base no método arqueológico desenvolvido por este autor. Encontramos,
no século XIX, a psicologia enquanto parte constituinte da episteme moderna.
Enfatizando tal disciplina neste trabalho, pretendemos situar alguns
pensamentos e discursos que contribuíram para a formação da psicologia
dentro da abordagem arqueológica. Tal abordagem propõe-se a descrever
como se formam os saberes de uma determinada época, estabelecendo as
condições de existência das verdades produzidas historicamente (Machado,
1981). A fim de melhor compreender as modificações que ocorreram na esfera
do saber a partir do século XIX, é interessante apontar algumas características
que nortearam a maneira de pensar nos séculos XVII e XVIII, chamado por
Foucault (1999) de período clássico. O saber clássico está situado numa
dimensão onde existem seres e coisas organizados e classificados de acordo
com as semelhanças e diferenças percebidas pelo olhar do pesquisador. Pode-
se dizer que a episteme dos séculos XVII e XVIII tem como característica
marcante a classificação e ordenação das representações (Foucault, 1999).
Representar significa, para o classicismo, comparar as estruturas visíveis das
coisas da natureza e relacioná-las através de um princípio ordenador que
contém elementos homogêneos. Assim, é possível falar em um quadro
clássico, bem ordenado, onde todas as coisas e seres têm seu lugar
demarcado neste plano. O século XIX, por sua vez, constitui uma nova
positividade - que compõe ainda em grande parte as ciências atuais. Foucault
(1999) considera que o homem é uma invenção recente e que a modernidade
fabricou a partir do século XIX na esfera do saber. Assim, a representação não
reflete mais os seres, as necessidades e as palavras, nem aponta seus lugares

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de origem ou suas verdades primeiras. Com a biologia, a vida define, ela
própria, as condições de possibilidade dos seres vivos. O trabalho, com a
economia política, é definido por ele mesmo e indica em que condições são
dadas as trocas, os lucros e a produção. Com relação à filologia, as
possibilidades do discurso e da gramática são oferecidas agora através da
profundidade histórica das línguas. Estas são as novas maneiras de pensar
que configuram algumas ciências modernas, e que servirão de base para a
formação das ciências humanas. As ciências humanas são um conjunto de
discursos formados a partir das ciências empíricas (biologia, economia política
e filologia) e da filosofia (Foucault, 1999). Através destas bases, o homem
passa a desempenhar duas funções distintas e complementares no espaço do
saber (Machado, 1981). Com relação ao homem como parte das coisas
empíricas, temos que a atividade humana é manifestada através dos objetos
transferidos da biologia, da economia e da linguagem, na medida em que o
homem vive, trabalha e fala. Com relação ao homem manifestando-se através
de um fundamento filosófico, abre-se a possibilidade da existência de qualquer
saber. Em outras palavras, na filosofia transcendental, o homem aparece como
condição de possibilidade do saber empírico. Ao explicar a configuração
epistemológica das ciências humanas, ou seja, da psicologia, sociologia e
análise das literaturas e dos mitos, Foucault (1999) inicialmente delimita um
espaço composto por três dimensões, chamado por este autor de ‘triedro
epistemológico’ ou ‘triedro dos saberes’. Nas faces do triedro estão as ciências
matemáticas e físicas (ciências dedutivas), as ciências da vida, da linguagem,
da produção e da distribuição das riquezas (ciências empíricas) e, por último,
aquela definida como a reflexão filosófica. Estas dimensões caracterizam-se a
partir do século XIX e encontram-se definidas entre si num plano comum. A
figura do triedro esquematizada por Foucault (1999) mostra a configuração
epistemológica do saber na modernidade, de forma a evidenciar que as
ciências humanas não cabem neste modelo, e que não há, portanto, um
espaço vazio para elas ocuparem. São nos interstícios deste triedro, nas
arestas destas faces, que as ciências humanas irão transitar, sem estarem
fixadas em um lugar específico. Elas irão reduplicar os conceitos das ciências
empíricas e filosóficas e utilizar métodos e conceitos inclusive das ciências
dedutivas a fim de se constituírem e se firmarem enquanto disciplina. Podemos

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pensar sobre o processo constitutivo da psicologia com o par ‘função e norma’
como o modelo que norteia a constituição arqueológica desta disciplina. É
através da transferência de alguns conceitos da biologia e da filosofia que a
psicologia passa a realizar o estudo das representações no homem enquanto
ser vivo funcional, fisiológico e neuromotor. A psicologia articula com a biologia
o objeto função e articula com a filosofia o conceito de norma. A função cumpre
mostrar a maneira que as estruturas da vida são representadas. À norma cabe
o papel de explicar a forma com que a função, num movimento transcendental,
dá a si mesma as condições de possibilidades e os limites de sua atuação.
Assim, as bases filosóficas são a condição de possibilidade para o objeto
empírico na esfera do saber das ciências humanas. Embora o par ‘função e
norma’, segundo a arqueologia de Michel Foucault (1999), seja o modelo
constituinte da disciplina psicológica na episteme moderna, este autor explica
que tal constituição não equivale somente à reduplicação dos conceitos da
ciência biológica e da filosofia. Nesta linha de pensamento, tendo-se a fisiologia
como base para os estudos dos fenômenos sensoriais, a psicologia sofre
influência dos conceitos biológicos e do darwinismo, e direciona suas
pesquisas para a área experimental através da influência da estatística e da
física na avaliação de resultados, refletindo a grande importância dada para o
método quantitativo. A psicologia transita, então, por outros espaços e constrói
novas abordagens que implicarão em maneiras distintas de eleger um objeto
de estudo, emprestando técnicas e validando métodos que aproximam ou
afastam determinadas posturas, produzindo práticas que diferenciam ou se
complementam. Assim, ao cruzar diferentes métodos, informações e conceitos
na construção do seu saber, a psicologia não se fixa em um lugar no triedro, e
não mapeia um espaço delimitado. Ela transita pelas arestas desta figura, e se
compõe enquanto múltipla. É possível perceber, com essa dilatação do tempo,
não um progresso da psicologia onde os passos anteriores servem de escada
para uma nova e mais evoluída compreensão acerca do homem, mas é
possível pensar a psicologia enquanto uma disciplina que se fabricou de
diferentes formas, não havendo possibilidade de enquadrá-la enquanto uma
unidade ou uma universalidade.
Introdução

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Na obra As palavras e as coisas (FOUCAULT, 1999), encontramos a
formação das ciências humanas na esfera do conhecimento moderno.
Utilizando como método investigativo a arqueologia, que implica em análises
históricas sobre a constituição dos saberes de determinada época, Foucault faz
uma dilatação no tempo, transitando por períodos anteriores ao século XIX a
fim de mostrar que o homem é uma invenção recente que a modernidade
fabricou no campo do saber. Ao estudar o homem enquanto objeto empírico da
biologia, da economia política e da filologia, e o homem transcendental das
reflexões epistemológicas, este autor situa a episteme do século XIX e anuncia
tal configuração como base para o surgimento das ciências humanas, que são
a psicologia, sociologia, e a análise das literaturas e dos mitos. Neste trabalho
estaremos abordando com maior ênfase o nascimento da psicologia, que
transfere conceitos da biologia e fisiologia, utilizando métodos investigativos da
matemática e da física, e ainda transitando pelo espaço das filosofias
modernas, a fim de se compor enquanto disciplina.
As epistemes clássica e moderna
Foucault (1999) afirma que o saber dos clássicos, nos séculos XVII e
XVIII, está vinculado à classificação de coisas e seres pautada nas
semelhanças e diferenças que são apresentadas ao olhar do pesquisador.
Nesta época, encontramos estudos que se ocupam com representar as coisas,
comparando estruturas e classificando-as através de um princípio ordenador,
montando um quadro perfeito onde tudo tem seu lugar devidamente marcado.
O homem encontra-se no final deste quadro, como o ser mais perfeito. É assim
que ele é percebido pela história natural, que classifica os animas e as plantas
através das variáveis de forma, grandeza e número, de acordo com as
semelhanças fisiológicas entre os órgãos de diferentes seres. Nesse contexto,
as teorias da circulação e distribuição de riquezas encontram-se num mesmo
processo de ordenação, compondo um sistema de representação das
mercadorias que é classificado de acordo com o valor (MACHADO, 1981). No
plano da gramática geral, encontramos uma ordenação sucessiva que articula
os sons, um a um, dispondo-os parte por parte numa ordem linear
(FOUCAULT, 1999).
O século XIX rompe com o discurso dos clássicos, compondo uma nova
episteme, uma nova forma de se perceber e pensar, e inaugurando o homem

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como objeto do saber (FOUCAULT, 1987; 1999). Na episteme moderna, o
homem nasce num duplo movimento, compondo um ser empírico e
transcendental. Empírico no sentido de se dar ao conhecimento, de se permitir
enquanto um objeto de estudo, experimentado e analisado como tal.
Transcendental no sentido de ser aquele que produz o conhecimento sobre si
próprio através de um movimento de afastamento do seu objeto para ser o
sujeito que detém este saber.
Para os estudos da biologia, o homem deixa de estar no lugar
privilegiado de modelo último e perfeito montado pelos clássicos. Os corpos
são agora estudados não mais com relação a sua estrutura física, mas
percebendo os órgãos como composições de sistemas que se comandam,
pensando na função que desempenham. No campo da economia, o valor não
ordena um processo classificatório, mas nasce o trabalho exercido pelo homem
como medida de valor de riqueza. O corpo do homem moderno está atrelado à
produção. Com relação à lingüística, surgem as famílias de línguas como
novos objetos para a ciência, e as analogias entre sistemas gramaticais. É
possível, com esses estudos, pensar sobre o homem enquanto um ser que se
constitui também através da fala.
Assim, surge na modernidade o homem enquanto um ser que tem sua
existência pautada na vida, no trabalho e na linguagem. Ele é objeto de estudo
operado pelas investigações do seu organismo, dos objetos e das palavras que
fabrica. Ele próprio é um ser vivo, um instrumento de produção e um veículo
para as palavras que pronuncia (FOUCAULT, 1999).
Dentro desse processo de ruptura do pensamento, é importante situar as
reflexões filosóficas. Foucault (1999) atribui a Kant a ruptura com a metafísica
da representação, inaugurando o tema do transcendental para a modernidade.
Nesse contexto surgem a analítica positivista de Comte, as reflexões dialéticas
de Hegel, e a fenomenologia de Husserl (MACHADO, 1981). Tanto os
contextos empíricos quanto os filosóficos encontram-se no mesmo processo de
formação do saber. Como exemplo, podemos citar que a metafísica da
representação da episteme clássica também é denunciada pela filosofia da
vida como um véu da ilusão, pelo trabalho como um pensamento alienado e
ideologia, e como episódio cultural para a linguagem (FOUCAULT, 1999).
A psicologia

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Foucault (1999) aponta a configuração epistemológica da modernidade
como sendo composta pelo triedro dos saberes. Esta figura tem três dimensões
onde cada plano é ocupado pelas ciências empíricas (biologia, análise das
literaturas e dos mitos, e filologia), pelas ciências dedutivas (matemática e
física), e pelas reflexões filosóficas. Para este autor, as ciências humanas não
encontram um espaço para se situar neste triedro, sendo disciplinas de
fronteira – já que as faces dessa figura estão todas preenchidas pelas três
dimensões acima citadas. Por elas não terem um lugar próprio, estas
disciplinas formam-se nas imediações, nas relações com outros campos de
saberes: “o espaço que lhes resta é o das confluências e dos interstícios,
permanecendo espremidas entre as filosofias, as ciências empíricas e uma
região de matematização” (PRADO FILHO, 2005, p. 81).
É neste sentido que podemos dizer que as ciências humanas reduplicam
os conceitos das ciências empíricas e filosóficas, transferindo conceitos e
métodos inclusive das ciências dedutivas, a fim de se constituírem e se
firmarem enquanto disciplinas. Com relação ao processo de constituição
arqueológica da psicologia, a transferência de conceitos é dada
prioritariamente das bases da biologia e fisiologia, passando a realizar estudos
sobre o homem funcional, fisiológico e neuromotor. Nesta constituição
psicológica, encontramos a influências das filosofias antropológicas como o
positivismo, a fenomenologia e as dialéticas (MACHADO, 1981). Compondo
ainda tal diversidade de influências, temos os modelos formais que a psicologia
importa da matemática e da física, utilizando métodos experimentais e modelos
de análises quantitativas, movimento que irá sustentar a reivindicação pelo
status de cientificidade.
As ciências humanas, ao transitarem pelo domínio epistemológico
formado pelas ciências empíricas, caminham no sentido de constituírem sua
positividade e de se organizarem em torno de seus conceitos através da
formação de dois modelos (FOUCAULT, 1999). O primeiro modelo ao qual este
autor faz referência diz respeito aos conceitos emprestados de outras ciências
que desempenham um papel de imagem dentro das ciências humanas. O
segundo modelo desempenha o papel de categoria no sentido de permitir a
formação de conjuntos de objetos oferecidos à experiência sendo, portanto,
condição de possibilidade para os conceitos do primeiro modelo.

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Ao enfatizar tais modelos, Foucault (1999) explica que existe um par
constituinte para cada uma das ciências humanas, mas que estes pares não se
referem exclusivamente à superfície de projeção no qual nasceram, embora
sejam fundamentos para o estudo do homem em cada uma destas ciências.
Diante disso, tem-se que função e norma, conflito e regra, significação e
sistema embora não se apliquem estritamente aos domínios da psicologia, da
sociologia e da análise das literaturas e dos mitos, respectivamente, são a base
constitutiva de tais ciências. É neste sentido que Machado (1981, p. 145) diz
que “a psicologia é fundamentalmente um estudo do homem em termos de
função e norma, mas este modelo fundamental pode ser interpretado pelos
outros dois que aparecem então como modelos secundários”.
De modo mais característico - não se perdendo de vista os aspectos
acima citados -, podemos pensar sobre o processo constitutivo da psicologia
com o par função-norma como o modelo que norteia a constituição
arqueológica desta disciplina. A psicologia articula com a biologia o objeto
função e articula com a filosofia o conceito de norma, o qual remete ao tema do
empírico-transcendental. A função, na psicologia, cumpre mostrar a maneira
que as estruturas da vida são representadas. À norma cabe o papel de explicar
a forma com que a função, num movimento transcendental, dá a si mesma as
condições de possibilidades e os limites de sua atuação. Os dois modelos
constituem-se de forma conjunta, interferindo um sobre o outro num mesmo
movimento que culminam com a constituição dos estudos psicológicos.
Em geral, podemos dizer que a psicologia toma da biologia noções tais
como as de músculo, glândula, sistema nervoso, etc, com suas respectivas
funções orgânicas para realizar experimentos que investigam alterações no
interior do organismo relacionadas ao comportamento, ou seja, investigar que
alterações orgânicas provocam determinadas ações, pensamentos, emoções e
sensações, e ainda, como o organismo reage às situações psicológicas, tais
como emoções, aprendizagem, percepção, etc.
Assim, o homem é estudado como um ser que recebe estímulos,
responde a eles, e ainda se adapta ao meio. Sofrendo as influências da
evolução orgânica operada por Darwin, os estudos da psicologia buscam
compreender a aquisição gradativa das faculdades mentais (PORTUGAL,
2006). Surge, então, o interesse pelos processos de adaptação, evolução e

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variação das atividades mentais na psicologia norte-americana influenciada
pelo funcionalismo, e nas psicologias diferencial e comparada na Inglaterra
(FERREIRA; GUTMAN, 2006). Os estudos sobre a adaptação do homem ao
meio em que vive associam-se ao pensamento de uma adaptação sob o
regimento de normas coletivas. Assim, com as pesquisas sobre a adaptação e
normalização social, surgem as medidas estatísticas que instituem padrões de
normalidade dentro da esfera psicológica do saber moderno.
Considerações finais
Embora o par função-norma seja o modelo constituinte da disciplina
psicológica na episteme moderna, tal constituição não equivale somente à
reduplicação dos conceitos da biologia e da filosofia. Conforme foi apontado
anteriormente, ocorre um entrecruzamento de processos constitutivos de
maneira que não existem fronteiras rigorosamente delimitadas. Atravessada
por diferentes métodos, técnicas, conceitos e objetos, a psicologia não marca
um espaço único, mas compõe-se enquanto uma multiplicidade.
Tendo a fisiologia como base para os estudos dos fenômenos
sensoriais, a psicologia sofre influência dos conceitos biológicos e do
darwinismo, e direciona suas pesquisas para a área experimental através da
influência da estatística e da física na avaliação de resultados. A psicologia
transita também por outros espaços, construindo novas abordagens que
implicarão em maneiras distintas de eleger um objeto de estudo, emprestando
técnicas e validando métodos que aproximam ou afastam determinadas
posturas, produzindo práticas que diferenciam ou se complementam.
Com isso, é possível perceber não um progresso da psicologia em que
os passos anteriores servem de escada para uma nova e mais evoluída
compreensão acerca do homem, mas sim a formação de uma disciplina que se
fabricou de diferentes formas, sendo descabido enquadrá-la como uma
unidade, ou uma universalidade. É neste sentido que afirmamos que, com a
psicologia dialogando com outras disciplinas desde o início de sua formação,
tal movimento enraizado permite pensar no espaço psicológico como uma
contínua constituição múltipla, dinâmica, incessante.

Referências bibliográficas

8
FERREIRA, Arthur A. L.; GUTMAN, Guilherme. O funcionalismo em seus

primórdios: a psicologia a serviço da adaptação. In: JACÓ-VILELA, Ana

Maria; FERREIRA, Arthur A. L.; PORTUGAL, Francisco T. (orgs.). História

da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau, 2006. Pp. 121-140.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 3.

ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas.

Trad. Salma Tannus Muchail. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MACHADO, Roberto. Ciência e saber: a trajetória da arqueologia de Michel

Foucault. Rio de Janeiro: Graal, 1981.

PORTUGAL, Francisco T. Comparação e genealogia na psicologia inglesa no

século XIX. In: JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur A. L.;

PORTUGAL, Francisco T. (orgs.). História da psicologia: rumos e

percursos. Rio de Janeiro: Nau, 2006. Pp. 105-119.

PRADO FILHO, Kleber. Para uma arqueologia da psicologia (ou: para pensar a

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M. (orgs.); Conde, Heliana de B. (et al.). Foucault e a psicologia. Porto

Alegre: Abrapso Sul, 2005. Pp. 73-91.

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