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Estratégia Concursos Dentística 2019 PDF
Estratégia Concursos Dentística 2019 PDF
Aula 00
INTRODU‚AO...................................................................... 05
CçRIE................................................................................. 05
ASPECTOS FISIOPATOLîGICOS.......................................... 33
DIAGNîSTICO DA CçRIE.................................................... 52
3461
PREVEN‚AO E CONTROLE DA DOEN‚A CçRIE..................... 59
QUESTOES EXTRAS............................................................. 60
GABARITO........................................................................... 66
RESUMO.............................................................................. 67
REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS......................................... 71
APRESENTA‚ÌO DA PROFESSORA
APRESENTA‚ÌO DO CURSO
Uma das dœvidas que temos quando resolvemos estudar para algum
concurso Ž por onde estudar. Estudar sozinho por meio de leitura de
livros e manuais da disciplina em quest‹o ou por um material elaborado
especialmente para concursos? E essa eu consigo te responder sem
dœvida alguma. Voc• atŽ pode estudar sozinho, mas lembre-se que os
livros e manuais s‹o feitos para uma aprendizagem acad•mica e com isso
voc• n‹o ir‡ focar no que realmente Ž importante, muitas vezes n‹o
AULA CONTEòDO
AULA 00 ●Cariologia
AULA 01 ●Flœor
AULA 02 ●Tratamento biol—gico do preparo cavit‡rio
Nosso tempo Ž curto pra tanta matŽria, ent‹o n‹o perca o foco.
INTRODU‚ÌO
CçRIE
Hist—rico da etiologia
QUESTÌO: 01
IBFC Ð EBSERH Ð 2017
A c‡rie dental Ž uma doen•a infecciosa e multifatorial. Consiste em um
fator de risco para o desenvolvimento da c‡rie, exceto:
a)Xerostomia
b)Dieta cariog•nica
c)Higiene oral inadequada
d)N’vel s—cio-econ™mico baixo
e)G•nero feminino
GABARITO: E
QUESTÌO: 02
IBFC Ð EBSERH - 2017
A saliva desempenha papel importante na preven•‹o da c‡rie dental.
Assinale a alternativa correta.
a) O c‡lcio n‹o Ž um componente da saliva
b)Na composi•‹o da saliva s‹o encontrados apenas elementos inorg‰nicos
c) A saliva atua na placa bacteriana ocasionando a regula•‹o do pH
d) N‹o h‡ rela•‹o da saliva com a autolimpeza sendo, portanto, a fun•‹o
da saliva apenas para umedecimento do bolo alimentar
e) Os eletr—litos presentes na saliva n‹o sofrem altera•›es quando se
muda o tipo de est’mulo saliva.
GABARITO: C
QUESTAO: 03
IBFC Ð EBSERH ÐTSB - 2017
O microrganismo que constitui uma das bactŽrias com maior poder
cariog•nico devido ˆ sua grande capacidade acidog•nica Ž denominado
de:
a)Streptococcus mutans
b)Veillonella
c)Actinomyces israelii
d)Fusobacterium
e)Treponema denticula
GABARITO: A
QUESTÌO: 04
CADAR-2013
A doen•a c‡rie Ž uma doen•a comportamental e sua etiologia necessita
da intera•‹o de v‡rios fatores para ocorrer a sua manifesta•‹o. Informe
se Ž verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma. A seguir, assinale a
alternativa que apresenta a sequ•ncia correta.
GABARITO: B
QUESTÌO: 05
Pref. Municipal Pampas-ES- IDECAN-2014
Com o avan•o cient’fico observado nas œltimas dŽcadas, a c‡rie dent‡ria
passou a ser conceituada como uma doen•a multifatorial. Relacione
adequadamente os fatores etiol—gicos da c‡rie aos respectivos exemplos.
1. Determinante negativo.
2. Determinante positivo.
3. Modulador biol—gico.
4. Modulador social.
( ) Saliva.
( ) A•œcar.
( ) Condi•‹o socioecon™mica.
( ) Exposi•‹o a fluoretos.
A sequ•ncia est‡ correta em
a) 2, 3, 4, 1.
b) 4, 1, 2, 3.
c) 1, 2, 4, 3.
d) 3, 1, 4, 2.
e) 1, 2, 3,4.
GABARITO: D
●Dentes
● Saliva
A saliva desempenha suas fun•›es protetoras em virtude dos
elementos de sua composi•‹o, capacidade de dilui•‹o e neutraliza•‹o de
‡cidos e elimina•‹o das subst‰ncias com potencial cariog•nico, conhecido
como Òclearance salivarÓ. A mastiga•‹o Ž um est’mulo importante para a
secre•‹o salivar, pois se estiver diminu’da, com predomin‰ncia de dieta
l’quida, parece determinar a atrofia de gl‰ndulas salivares. Isso implica
menor fluxo salivar e modifica•›es na composi•‹o, em especial na
quantidade de prote’na e amilase. A saliva tambŽm Ž fundamental no
processo de matura•‹o p—s-eruptiva dos dentes adicionando ’ons na
difus‹o de c‡lcio f—sforo, magnŽsio, flœor e pept’deos ricos em histidina.
N‹o podemos falar de saliva sem citar sua capacidade tamp‹o, um dos
respons‡veis pela manuten•‹o do pH.
- Fun•‹o antibacteriana
8
●Microbiota:
Como falamos anteriormente a pel’cula adquirida Ž uma camada
glicoprotŽica formada pela saliva que aumenta a espessura aos poucos
permitindo a coloniza•‹o bacteriana. Inicialmente ela Ž colonizada por
cocos e bastonetes gram positivos, entretanto se a placa n‹o for
desorganizada, ocorre a sua matura•‹o, tornando a placa, mas densa,
facilitando o acœmulo de microrganismos gram negativos. A seguir vamos
falar dos principais microrganismos envolvidos nesse processo patol—gico.
Esses microrganismos s‹o transmitidos pelo contato salivar entre
humanos, e a implanta•‹o bucal, propriamente dita, inicia-se com a
coloniza•‹o das superf’cies dent‡rias. Para que determinada cepa consiga
colonizar um novo nicho, ela deve apresentar vantagens ecol—gicas para
se estabelecer e se tornar um componente do biofilme. O
termo biofilme descreve uma comunidade de microrganismos inclu’dos
em uma matriz de material extracelular, proveniente dos pr—prios
microrganismos e do meio externo. A estrutura espacial tridimensional do
biofilme permite que os microrganismos nela contidos desenvolvam
protegidos do meio ambiente, da disseca•‹o e dos agentes
antimicrobianos. Ao biofilme da cavidade bucal Ž dado o nome placa
bacteriana. Cabe lembrar que nem toda placa bacteriana ter‡
caracter’sticas cariog•nicas, e o conceito de placa ecol—gica sugere que
●Dieta
-Nutri•‹o
-Sacarose
●Tempo
Os tr•s fatores discutidos Ñ hospedeiro, microbiota e dieta Ñ
possibilitam a intersec•‹o b‡sica para que ocorram os ciclos de
desmineraliza•‹o e remineraliza•‹o do esmalte dental. Se houver
equil’brio, no decorrer do tempo, o esmalte se tornar‡ mais resistente,
particularmente se o flœor estiver presente no meio bucal. A les‹o de c‡rie
se desenvolver‡ se, no decorrer do tempo, se houver maior
predomin‰ncia na desmineraliza•‹o. Isso ocorrer‡ quando n‹o houver
remo•‹o do biofilme dental, pois este ficar‡ cada vez mais espesso,
aumentando o tempo de pH baixo na interface dente/biofilme. Nessas
condi•›es, ainda, a a•‹o da saliva estar‡ prejudicada no mecanismo de
neutraliza•‹o e remo•‹o dos ‡cidos formados. A ingest‹o frequente de
sacarose, na presen•a de biofilme, tambŽm proporcionar‡ aumento do
tempo de desmineraliza•‹o. Quando ocorre a exposi•‹o ˆ sacarose
durante 1 ou 2 min, o pH cai rapidamente nos minutos subsequentes, e
depois gradualmente aumenta, atingindo o n’vel inicial s— ap—s 30 a 60
min. A extens‹o e a queda do pH dependem do est‡gio de
desenvolvimento do biofilme, ocorrendo quedas mais pronunciadas ap—s 3
dias de dep—sito.
QUESTÌO: 06
FUNCEPE - Cirurgi‹o Dentista - Pref. Itaitinga/CE - 2015
Em rela•‹o aos fatores etiol—gicos da doen•a c‡rie, marque (V) ou (F) a
seguir:
( ) O consumo da sacarose aumenta a incid•ncia de c‡rie.
( ) Um dos fatores mais relevantes Ž a frequ•ncia do consumo da
sacarose, muito mais que a quantidade desse consumo.
GABARITO: A
QUESTÌO:07
EBSERH/HUJM-UFMT-AOCP-2013.
Todo paciente com diminui•‹o do fluxo salivar, por qualquer que seja o
motivo, est‡ correndo maior risco para o desenvolvimento de les›es
cariosas. Assim, se o cl’nico suspeitar que o paciente apresenta baixo
fluxo salivar, deve proceder a um exame para confirmar ou descartar
suas suspeitas. Pouca informa•‹o est‡ dispon’vel sobre o fluxo salivar em
crian•as, mas em crian•as entre 5 a 15 anos de idade, pode-se afirmar
que o fluxo salivar est‡ baixo quando o fluxo salivar estimulado for menor
do que
a) 0,5 ml por minuto.
b) 1,0 ml por minuto.
c) 1,5 ml por minuto.
d) 2,0 ml por minuto.
GABARITO: A
QUESTÌO: 08
FUNDASUS Ð AOCP Ð 2015
ƒ conhecido que os streptococcus do grupo mutans s‹o microrganismos
altamente cariog•nicos. Qual das caracter’sticas a seguir NÌO contribui
para este fato?
a) Capacidade de colonizar superf’cies que n‹o descamam.
b) Produ•‹o de polissacar’deos extracelulares a partir da sacarose.
c) Produ•‹o de polissacar’deos intracelulares.
d) Metaboliza•‹o de v‡rias glicoprote’nas salivares.
e) Baixa acidogenicidade e aciduricidade.
QUESTÌO: 09
EBSERH/HE-UFPEL Ð AOCP - 2015
Postergar a contamina•‹o pelos estreptococos do grupo mutans Ž
vantajoso. Assim, identificar poss’veis fontes de contamina•‹o pode
ajudar a diminuir o risco de que esta contamina•‹o ocorra. A principal
fonte de contamina•‹o de estreptococos do grupo mutans para as
crian•as Ž/s‹o
a) a m‹e.
b) o pai.
c) os irm‹os.
d) a bab‡.
e) os colegas da creche.
QUESTÌO: 10
Pref. S‹o Jo‹o da Barra/RJ-BIORIO-2015
Em rela•‹o ˆ c‡rie podemos afirmar, EXCETO:
GABARITO: D
ASPECTOS FISIOPATOLîGICOS
● Pel’cula adquirida:
J‡ falamos um pouquinho sobre ela na parte de saliva.
●Processo de remineraliza•‹o
seja, uma vez que a saliva est‡ supersaturada poderia haver dep—sito de
c‡lcio e f—sforo indefinidamente, o que n‹o acontece gra•as ˆ presen•a de
prote’nas como a estaterina (pel’cula adquirida).
A reposi•‹o de c‡lcio e f—sforo no esmalte fica prejudicada quando a
situa•‹o Ž de perda constante, por conta da ingest‹o de a•œcares e queda
prolongada do pH (inferior a 5,5). A saliva n‹o consegue repor totalmente
o c‡lcio e o f—sforo perdidos pelo esmalte. Ela se encontra em situa•‹o de
subsatura•‹o em rela•‹o ao produto de solubilidade da HA, e a tend•ncia
Ž o dente perder c‡lcio e f—sforo, e, nessa situa•‹o, ele sofre
desmineraliza•‹o naturalmente. Decorrido algum tempo e, em raz‹o de
uma sŽrie de fatores, com o pH, voltando ao normal (5,5), t•m-se
restabelecidas novamente na cavidade bucal as condi•›es nas quais a
saliva volta a se encontrar supersaturada em rela•‹o ao produto de
solubilidade de hidroxiapatita e, ent‹o, ocorrendo a remineraliza•‹o
natural. Esses processos ocorrem sem a presen•a de flœor, porŽm se
mantiver o flœor constantemente na cavidade bucal por meio de
bochechos e dentifr’cios, poder‡ ser observado que ele agir‡ como um
agente catalisador ou ativador nas rea•›es de perda e ganho de c‡lcio e
f—sforo.
Com a presen•a de flœor no meio, o pH cr’tico da saliva deixa de ser
5,5 para ser aproximadamente 4,5. Dessa forma, ainda se consegue
manter a reposi•‹o de mineral para o esmalte em n’veis de pH abaixo do
cr’tico para a saliva (5,5). Portanto, no pH 4,5, o flœor Ž liberado e est‡
pronto e reativo para formar fluorapatita e se depositar no dente. Esse
tambŽm Ž um dos grandes benef’cios do flœor. No entanto, em pH abaixo
de 4,5, mesmo em presen•a de flœor, tem-se a saliva em condi•›es de
subsatura•‹o em rela•‹o ao produto de solubilidade da FA, e, se esse pH
abaixo de 4,5 se mantiver por tempo prolongado, tambŽm ocorrer‡ perda
de c‡lcio e f—sforo, o que, consequentemente, causar‡ a c‡rie.
A partir desse momento, o flœor tambŽm n‹o consegue repor as
perdas de minerais, o que poder‡ dar in’cio ao processo carioso. Em
situa•›es, porŽm, nas quais o pH prolonga-se por tempo indeterminado
QUESTÌO: 11
UFG Ð Pref. Caldas Novas-GO - 2016
A doen•a Òc‡rieÓ pode ocorrer em qualquer superf’cie do dente onde o
biofilme microbiano possa se manter est‡vel por um determinado per’odo.
Se o biofilme for removido parcial ou totalmente poder‡ ocorrer
a) a eleva•‹o da perda de c‡lcio da superf’cie dental para o meio bucal.
b) a interrup•‹o da perda mineral ou, atŽ mesmo, a re-deposi•‹o de
minerais na superf’cie de esmalte.
c) a eleva•‹o da perda de fosfato da superf’cie dental para o meio bucal.
d) o bloqueio da redeposi•‹o de minerais na superf’cie de esmalte.
QUESTÌO: 12
IBFC Ð EBSERH - 2017
A manuten•‹o do equil’brio no processo de des/remineraliza•‹o dos
dentes, Ž o principal aliado na preven•‹o da c‡rie dental. S‹o
consideradas medidas que visam manter o equil’brio deste processo,
exceto:
a) Consumo racional de a•œcares
b) Evidencia•‹o do biofilme
c) Utiliza•‹o adequada e frequente de fluoretos
==d85==
QUESTÌO: 13
UFCG Ð EBSERH Ð 2017
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
O pH ____________ acarreta a dissolu•‹o do esmalte. Esse processo Ž
chamado de ____________ e causado principalmente pelo___________
que produz a fermenta•‹o da __________
a) ‡cido/desmineraliza•‹o/‡cido fosf—rico/sacarose
b) neutro/desmineraliza•‹o/‡cido l‡tico/frutose
c) alcalino/desmineraliza•‹o/‡cido fosf—rico/maltose
d) ‡cido/desmineraliza•‹o/‡cido l‡tico/sacarose
e) alcalino/mineraliza•‹o/‡cido l‡tico/sacarose
Matura•‹o p—s-eruptiva
QUESTÌO: 14
CADAR- 2013
Em rela•‹o ˆs caracter’sticas histol—gicas da les‹o de mancha branca no
esmalte dental, determine a sequ•ncia correta.
a) Zona superficial, corpo da les‹o, zona translœcida e zona escura.
b) Zona superficial, zona escura, corpo da les‹o e zona translœcida.
c) Zona translœcida, zona superficial, zona escura e corpo da les‹o.
d) Zona superficial, corpo da les‹o, zona escura e zona translœcida.
● C‡rie prim‡ria: 1» les‹o cariosa que acomete o dente. Tem seu in’cio
nas fissuras de dentes h’gidos.
● C‡rie secund‡ria (recidivantes ou recorrentes): acomete o dente
que j‡ tinha c‡rie dental e havia sido restaurado. Detectada
normalmente, as margens da restaura•‹o.
Outras classifica•›es:
●C‡rie rampante: s‹o mœltiplas les›es ativas acometendo o mesmo
paciente (c‡rie de mamadeira, c‡rie por uso de drogas, c‡rie de radia•‹o)
●C‡rie oculta: les‹o de dentina que n‹o s‹o detectadas no exame visual
por apresentar esmalte intacto nas faces oclusal, vestibular e alatina.
Com extensas desmineraliza•›es. Detectadas no exame radiogr‡fico.
●C‡rie residual: tecido infectado que foi deixada no local da les‹o
cariosa, antes da inser•‹o do material restaurador. Ocasionado por falha
do profissional.
● Dentina:
_ Inativa: tecido duro e escurecido, com aspecto seco
_ Ativa: colora•‹o marrom claro, amolecido e aspecto œmido.
QUESTÌO: 15
Pref. de Carangola-MG-IDECAN- 2015
QUESTÌO: 16
FCC Ð TRE/RR Ð 2015
Em rela•‹o ˆ c‡rie dent‡ria:
a) a les‹o de c‡rie dent‡ria ativa inicial tem superf’cie dura e brilhante.
b) as les›es de c‡rie dent‡ria se desenvolvem, mesmo com higiene oral
efetiva e redu•‹o na ingest‹o de a•œcar.
c) indiv’duos com baixo risco ˆ c‡rie dent‡ria podem se transformar em
alto risco.
d) les›es marrons nas superf’cies vestibulares devem ser restauradas.
e) as les›es ativas, se forem radiculares, n‹o t•m sua inatividade
viabilizadas.
QUESTÌO: 17
UNICENTRO - Pref. Gua’ra/PR Ð 2015
Assinale a alternativa abaixo que apresenta uma caracter’stica de les‹o
cariosa ativa:
a) translusc•ncia normal do esmalte ap—s secagem.
b) cavidade expondo dentina dura e amarronzada - escura.
c)destrui•‹o localizada da superf’cie circundada por esmalte
amarronzado.
d)cavidade no esmalte opaco e sem brilho com envolvimento superficial
de dentina.
e)esmalte opaco com brilho, com ou sem descolora•‹o amarronzada,
visto ap—s secagem.
QUESTÌO:18
UFG Ð Pref. Caldas Novas/GO Ð 2016
Leia o caso a seguir. Ap—s profilaxia, ao realizar um exame cl’nico em um
molar inferior, o cirurgi‹o-dentista n‹o detecta, pelo exame visual, a
ocorr•ncia de uma les‹o cariosa na oclusal, devido ao fato de o esmalte
estar visualmente inalterado, porŽm, ao examinar radiograficamente,
nota extensa e profunda desmineraliza•‹o em n’vel de dentina. A situa•‹o
cl’nica descrita trata de uma les‹o denominada de:
a)c‡rie residual.
b)c‡rie rampante.
c)c‡rie secund‡ria.
d)c‡rie oculta.
QUESTÌO: 19
UNICENTRO -Pref. Gua’ra/PR - 2015
doen•a, e n‹o mais o risco de sua ocorr•ncia, uma vez que ela est‡
ocorrendo. A experi•ncia passada pode indicar o risco de desenvolvimento
de novas les›es.
●An‡lise da fun•‹o salivar:!As avalia•›es do fluxo salivar e da
capacidade-tamp‹o podem ser utilizadas como auxiliares na determina•‹o
do risco, embora n‹o devam ser utilizadas isoladamente. Deve-se
considerar que s‹o influenciadas pelo ritmo circadiano variando, portanto,
em raz‹o do hor‡rio em que o teste Ž realizado. Deve-se padronizar o
hor‡rio para possibilitar compara•›es entre os valores de um mesmo
indiv’duo ou entre indiv’duos. No entanto, o fluxo Ž o principal fator
salivar relacionado com o risco de c‡rie.
●An‡lise microbiana: O n’vel bucal de S. mutans parece ser o fator de
risco mais relevante, particularmente em crian•a de 0 a 3 anos. Estudos
mostram que S. mutans Ž um dos microrganismos que colonizam a
cavidade bucal mais tardiamente, sendo necess‡rios alguns fatores
ambientais espec’ficos que favore•am esse microrganismo em rela•‹o aos
outros, por exemplo, atividade de c‡rie da m‹e e consumo precoce de
sacarose. O n’vel de S. mutans serviria como um marcador do
desequil’brio ecol—gico que poderia levar ˆ ocorr•ncia da c‡rie dent‡ria. A
presen•a de placa bacteriana vis’vel nos incisivos superiores parece ser
um bom preditor para o desenvolvimento de les›es de c‡rie, assim como
o consumo frequente de sacarose, particularmente em mamadeiras, na
faixa et‡ria de 0 atŽ 3 anos.
QUESTÌO: 20
Pref. Gr‹o Mogol/MG-COTEC/UNIMONTES-2015
A elabora•‹o do plano de tratamento Ž essencial para a boa conduta
cl’nica no tratamento da doen•a c‡rie. Logo, em rela•‹o aos fatores
ligados ao paciente, Ž CORRETO afirmar:
a) Em crian•as de pouca idade, a avalia•‹o de dieta n‹o pode ser
fundamental na defini•‹o do risco ˆ doen•a c‡rie.
-Exame visual
O exame de inspe•‹o visual Ž um mŽtodo r‡pido e de f‡cil
execu•‹o, e tem sido considerado a melhor forma de detec•‹o das les›es
de c‡rie desde os seus est‡gios mais iniciais de desenvolvimento, se o
dentista detecta uma les‹o pelo exame visual, dificilmente esse resultado
ser‡ equivocado. No entanto, a inspe•‹o visual deixa de detectar algumas
les›es de c‡rie, por causa da sua baixa sensibilidade. AlŽm disso, em
raz‹o do seu car‡ter subjetivo, o grau de concord‰ncia obtido em
diferentes exames geralmente Ž baixo (baixa reprodutibilidade).
Com o objetivo de sistematizar a detec•‹o e a avalia•‹o das les›es
cariosas pelo exame visual, na tentativa de melhorar esses dois aspectos
(baixa sensibilidade e reprodutibilidade), tem ocorrida a cria•‹o de ’ndices
com escores para serem utilizados na inspe•‹o visual. Isso levou ˆ cria•‹o
do Sistema Internacional de Detec•‹o e Avalia•‹o de C‡rie (do ingl•s,
International Caries Detection and Assessment System Ð ICDAS). O
QUESTÌO:21
Analista Judici‡rio-TJ-GOFGV- 2014
-MŽtodos complementares
● Preven•‹o prim‡ria:
● Preven•‹o secund‡ria:
● Preven•‹o terci‡ria:
atividade de c‡rie que n‹o est‹o conseguindo controlar a c‡rie com meios
convencionais de uso de flœor, por exemplo, aqueles usando aparelhos
ortod™nticos fixos.
a)Alto risco.
b) Baixo risco.
c) MŽdio risco.
d) Risco Intermedi‡rio.
e) Risco baix’ssimo.
Quest‹o Resposta
1 D
2 A
3 A
4 D
5 D
6 A
7 A
8 D
9 D
10 B
11 C
12 A
13 E
14 CERTO
15 ERRADO
RESUMO
ESMALTE
ATIVA INATIVA
SUPERFêCIES LISAS BRANCA, OPACA E BRANCA, LISA E
RUGOSA BRILHANTE.
PODENDO ESTAR COM
COLORA‚AO
ACASTANHADA
SUPERFêCIES BRANCA, OPACA E ESCURECIDA OU
RUGOSAS RUGOSA. ESBRANQUI‚ADA.
INFLAMA‚AO LISA E BRILHANTE.
GENGIVAL, PRESEN‚A AUSæNCIA DE PLACA E
DE PLACA GENGIVA
NORMALMENTE
SAUDçVEL.
DENTINA
ATIVA INATIVA
AMOLECIDA, COLORA‚AO ENDURECIDO, COLORA‚AO NEGRA
AMARELA OU CASTANHO-CLARO, OU MARROM-ESCURA, ASPECTO
ASPECTO òMIDO, ESMALTE SECO E BRILHANTE
ADJACENTE COM LESAO DE
MANCHA BRANCA ATIVA
ATIVA INATIVA
INCIPIENTES: CORLORA‚AO SUPERFêCIE LISA, BRILHANTE,
AMARELAOU ACASTANHA, COLORA‚AO CASTANHO
COBERTAS POR PLACA. ESCURO OU PRETO
CAVITADAS NORMALMENTE SÌO
BEM DEFINIDAS E COM ASPECTO
AMOLECIDO, ENCOBERTO POR
PLACA.
MŽtodos diagn—sticos
Ana Luiza
REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS
AVISO
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