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Seminário de Monografia
Ano: 4º
Projecto de Monografia
Ano: 4º
1.1 Objectivos...........................................................................................................................................1
1.1.2 Específicos......................................................................................................................................1
3 Conclusão ........................................................................................................................................................8
Índice de Tabelas
Tabela 1. Tendencias marcantes...........................................................................................................5
Tabela 2. Tendência .............................................................................................................................6
Tabela 3. Paradigma Fenomenológico e Paradigma Positivista ..........................................................7
1 Introdução
Como se desenvolve a ciência? Como ela avança ao longo do tempo? O que determina as bases sobre
as quais o modelo do fazer ciência se solidifica? Tais questionamentos acerca do que estrutura o
conhecimento científico, são algumas das perguntas que vez por outra comparecem no cenário da
ciência e que certamente impulsionam as descobertas e as mudanças, traçando os caminhos e os
modos do fazer científico.
A discussão acerca da evolução dos paradigmas científicos ocupa lugar de destaque no cenário
acadêmico, desde as ideias defendidas por Aristóteles, às proposições de Newton até as concepções
de Kuhn, que discorre sobre o “fazer ciência” ao longo dos tempos, são as proposições refutadas,
defendias, acatadas ou modificadas por pesquisadores de campos comuns ou não, que faz emergir um
paradigma.
A exemplo disso, sobre a estruturação do conhecimento, podemos destacar que: “A obra de Newton,
no século XVIII é considerada a grande síntese das obras de Copérnico, Kepler, Bacon, Galileu e
Descartes, pois apresenta uma completa formulação matemática da concepção mecanicista da
natureza” (RODRIGUES, 2010, p. 5). Assim observamos que para o cientista o conhecimento não
era resultado da intuição pura do pesquisador, mas sim de seu entrosamento e desdobramento com o
objeto de estudo, e o fazer ciência e as teorias vão sendo desenvolvidas em meio às influencias, de
modelos e descobertas anteriores.
O que temos hoje como modelo de ciência moderna é fortemente influenciado pelas concepções de
Thomas Kuhn, que traz a ideia de paradigma científico como um modelo do fazer ciência que se
estrutura ao longo dos tempos. Segundo Kuhn (2009) a ciência só existe quando seu estudo estabelece
fluxos e gera conhecimento.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Falar dos Paradigmas do conhecimento cientifico na área das geociências
1.1.2 Específicos
Definir os paradigmas;
Falar dos tipos de paradigmas;
Falar dos paradigmas mais usadas na área das geociências.
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1.2 Metodologia
A metodologia abordada no trabalho é A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange
toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de
comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua
finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou sobre
determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritos por
alguma fonna, quer publicadas, quer gravadas. (Prodanov, et al., 2013, p.182).
De acordo com, Trujillo, Prodanov, et al., 2013, p.182, dessa forma, a pesquisa bibliográfica não é
mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema
sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.
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2 Paradigmas do conhecimento cientifico na área das geociências
Paradigma
Paradigmas são “[...] as realizações científicas reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem
problemas e soluções modelares para a comunidade” (KUHN, 1998, p.13).
Paradigmas: São considerados como modelo , ou seja , a representação de um padrão a se r seguido.
É um pressuposto filosófico , matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de
um campo científico, é uma realização científica com métodos e valores que são concebi dos como
modelos, um referencial para estudos e pesquisa.
Ainda conforme Kuhn, “realizações científicas universalmente reconhecidas que, porcerto tempo
fornece problemas e soluções - modelo para uma com unidade de profissionais”. Os paradigmas
fornecem uma estrutura contendo grupo aceito de teorias, métodos e maneiras de definir dados.
Este paradigma foi predominante até o final da Idade Média. A concepção da ciência e dos métodos
de constituição do saber, no decorrer dos séculos que seguem à Antiguidade Grega, pouco progresso
é digno de nota O conhecimento adotado era o meio termo entre religião e ciência que correspondeu
à interpretação de Santo Tomás de Aquino, dos preceitos filosóficos de Aristóteles, enquanto que as
interpretações apresentavam uma conciliação entre razão e fé subordinadas aos dogmas do
cristianismo (Cardoso, 1995).
O renascimento veio contrapor a esse dogmatismo e o início de uma autonomia científica até então
oprimida pela Santa Inquisição.
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2.1.2 Paradigma Antropocêntrico
Neste paradigma a verdade está, mais especificamente, com o homem (Antropos). Em outras
palavras, o homem preterido na Idade Média por Deus, passa a ser o centro das atenções dos
pensadores e homens da ciência.
Na Idade Moderna conduz a encarar novos pontos de vista que irão florescer no século XVII: O
homem acumulador de conhecimento oriundo das inquietações do cotidiano se coloca como capaz de
descobrir o modo de funcionamento da natureza, como já vinha descobrindo outros povos,
continentes e terras.
Assim a construção de um novo conhecimento se impõe com a construção de um método que se
constrói a partir da observação da realidade (empirismo) e coloca a explicação à prova
(experimentação).
A base das ciências, na visão moderna é a experiência verifi cável. A partir de então o conhecimento
não repousa no simples exercício do pensamento, mas na observação, experimentação e mensuração,
tendo como fundamento o método científi coem sua forma experimental. Podemos caracterizar a
ciência moderna como a aprendizagem de dominação da natureza.
A ciência experimental desenvolveu-se por meio de inúmeras aplicações ao estudo dos fatos da
realidade empírica. Os resultados científicos em benefício da humanidade levaram a ciência a ter
considerável influência na sociedade.
As mudanças e os melhoramentos são notáveis a vida humana. Por outro lado, vivemos numa
sociedade sem limites para o progresso científico em que convivemos com “perigos cada vez mais
verossímeis da catástrofe ecológica ou da guerra nuclear” (Santos, et all, 2005, p. 6). Soluções são
procuradas para a grave crise ecológica que aparece até em nosso cotidiano.
Os resultados científicos tem demonstrado uma prática ecológica associada a atividades utilitárias e
pragmáticas, com finalidade econômica e, consequentemente, ao particular interesse das classes
dominantes.
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Vivemos, portanto, uma grande perplexidade sobre os caminhos percorridos pelo homem com os
resultados da pesquisa científica. Se de um lado nos encantam as façanhas da engenharia genética ou
da medicina nuclear, temos de haver-nos com as sombras de desastres dos recursos da ciência
contemporânea. Eis porque a ciência e a tecnologia se constituem nas glorias e nas sérias
preocupações para o ser humano no presente século.
Realizações científicas universalmente reconhecidas que, por um certo tempo, fornecem problemas e
soluções-modelo para uma comunidade de profissionais” (Kuhn, 1996)
Paradigmas fornecem uma estrutura contendo:
_ Grupo aceito de teorias;
_ Métodos;
_ Maneiras de definir dados.
Assim temos duas tendências marcantes:
Fenomenologia Positivismo
Tabela 1. Tendencias marcantes
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Tendência
Tabela 2. Tendência
Concordo Discordo
(Tendência (Tendência dúvida
posetivismo) Fenomenologia)
O Paradigma adotado será determinado em parte pelo problema de pesquisa (lacuna de conhecimento)
sendo investigado, e também pelas suposições assumi das pelo pesquisador.
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Tabela 3. Paradigma Fenomenológico e Paradigma Positivista
Metodologia: É o estudo dos métodos , as etapas a seguir num determinado processo de pesquisa .
Tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis, avaliarem
suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar o s pressupostos o u as
implicações de sua utilização.
Métodos: O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de
produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de
uma integração, correção (evolução) ou uma expansão da área de abrangência de conhecimentos pré
-existentes.
Na maioria das disciplinas científicas consistem em juntar evidência sempíricas verificáveis baseadas
na observação sistemática e controladas, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo
- e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autore s o método científico nada mais é d o que a
lógica aplicada à ciência.
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3 Conclusão
O termo paradigma foi originalmente adotado por Thomas Samuel Kuhn (1998), no seu eminente ensaio a
estroturas das revoluções cientificas, para designar o conjunto de valores, concepções, procedimentos e
modelos epistemológicos compartilhados por cientistas postos sob a égide de uma mesma escola teórica.
O paradigma na pesquisa científica cumpre sua função de fornecer problemas e soluções-modelo para
cada projeto. Como já vimos, os paradigmas orientam comunidades científicas com ferramentas
conceituais, teóricas e metodológicas.
Desse modo, oferecem uma estrutura com o grupo aceito de teorias, métodos e maneiras de definir
dados na pesquisa. Ou seja, o paradigma escolhido é fundamental para determinar os rumos da
pesquisa.
Os paradigmas mais utilizados são o fenomenológico e positivista, que representam tendências quase
opostas na ciência. Na fenomenologia, o pesquisador enxerga um mundo socialmente interpretado e
utiliza dados qualitativos. Já no positivismo, o pesquisador enxerga um mundo totalmente objetivo e
tende a trabalhar com dados quantitativos.
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Referencia bibliográfica
Cardoso, Clodoaldo M. A. (1995). Canção da inteireza. São Paulo: Summus.
Kuhn, Thomas. S. A. (2009). Estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Brasil.
Collis, J. & Hussey, R. Pesquisa em administração. ( 2005). 2 edição. Porto Alegre, Brasil.