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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO P RECEITA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


P A L A

AULA 13 – ÁLGEBRA (CONT.)

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de exercícios 49
3. Questões apresentadas na aula 112
4. Gabarito 140
5. Resumo 141

Olá!
Neste encontro continuaremos estudando a Álgebra, agora com foco
nas Funções matemáticas.
Tenha uma boa aula!

1. TEORIA
1.1 Funções
Observe os dois conjuntos abaixo:

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Veja que as setas servem para associar um elemento do conjunto A


a um elemento do conjunto B. Vendo todas as setas, temos uma relação
entre os conjuntos A e B. Observe que podemos ter inúmeras relações
entre esses dois conjuntos. Observe também que: existem elementos de
A que estão ligados a mais de um elemento de B; existem elementos de A
que não estão ligados a nenhum elemento de B; existem dois elementos
de A ligados ao mesmo elemento de B.
Existe uma relação em especial envolvendo esses dois conjuntos,
onde cada elemento de A está ligado a um único elemento de B. Veja um
exemplo abaixo:

É isso que chamamos de função. Ou seja, uma função é uma


relação entre elementos de dois conjuntos, que liga cada elemento de um
conjunto a um único elemento do outro conjunto. Note que o fato dos
elementos 2 e 3 do conjunto A estarem ligados ao mesmo elemento de B
(5) não faz com que a relação deixe de ser considerada uma função. O
que importa é que cada elemento de A está ligado a apenas 1 elemento
de B.
Já o primeiro exemplo que vimos não era uma função por dois
motivos:
- haviam elementos de A que não estavam ligados a nenhum elemento de
B (4 e 6);
- havia um elemento de A ligado a mais de um elemento de B (5).

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Voltando a falar do exemplo de função apresentado no desenho


acima, você precisa saber identificar os seguintes conjuntos:
- Domínio da função (D): é o conjunto onde a função é definida, ou seja,
contém todos os elementos que serão ligados a elementos de outros
conjuntos. Trata-se, neste exemplo, do conjunto A, afinal todos seus
elementos são ligados a elementos do conjunto B;
- Contradomínio da função (CD): é o conjunto onde se encontram todos
os elementos que poderão ser ligados aos elementos do Domínio. Neste
caso, trata-se do conjunto B;
- Imagem da função (I): é formado apenas pelos valores do
Contradomínio efetivamente ligados a algum elemento do Domínio. Veja,
por exemplo, que os elementos 4 e 6 do conjunto B não estão ligados a
nenhum termo do conjunto A. Portanto, eles fazem parte do
Contradomínio, porém não fazem parte do conjunto Imagem.
Vamos olhar agora para o conjunto Imagem, isto é, os termos do
conjunto B que estão sendo “usados” pela função. Isso nos permitirá
conhecer as classificações das funções:
a) Função Injetora: se cada elemento do conjunto Imagem estiver
ligado a um único elemento do Domínio, a função é chamada
injetora. Ex.:

Neste exemplo, o conjunto imagem é I = {1, 2, 3, 4, 5, 7}. Veja


que o 6 não faz parte da Imagem, apesar de ser parte do Contradomínio

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(B). E cada elemento da Imagem está ligado a apenas um elemento do


Domínio, que é o conjunto A. Por isso, a função é Injetora.

b) Função Sobrejetora: se não sobrarem elementos do Contradomínio


que não fazem parte do conjunto Imagem, temos uma função
sobrejetora. Em outras palavras, trata-se dos casos onde
Contradomínio = Imagem. Ex.:

Percebeu que todos os elementos do conjunto B (Contradomínio)


estão sendo utilizados pela função (ou seja, este é o próprio conjunto
Imagem)? Logo, a função é Sobrejetora.

c) Função Bijetora: se as duas coisas acima acontecerem ao mesmo


tempo, isto é, a função for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo,
a função é dita bijetora. Ex.:

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Notou que cada elemento da Imagem está ligado a um único


elemento do Domínio (conj. A)? E que a Imagem é igual ao próprio
Contradomínio (conj. B)? Portanto, essa função é Bijetora.
Qual a importância dessa classificação? Ela nos permite saber se é
possível “inverter o sentido” da função. As funções bijetoras são as únicas
que sempre permitem inverter, ou seja, só elas têm uma “função
inversa”. A função inversa pode ser visualizada simplesmente trocando o
sentido das setas, isto é, ligando cada elemento do conjunto B a um único
elemento de A.
Agora que já vimos os conceitos básicos, vamos introduzir as
notações matemáticas. Para cada elemento x do Domínio, a função f
levará a um elemento do contradomínio, que denotaremos por f(x) (leia “f
de x”, ou “função de x”). Ao definir uma função, geralmente definimos
quem é o domínio (D) e quem é o contradomínio (CD) através da notação
f:DCD. Na função que vimos acima, tínhamos uma f:AB, ou seja, uma
função com Domínio no conjunto A e Contradomínio no conjunto B. Na
maioria dos exercícios de concurso você terá f : N  N (domínio e
contradomínio iguais ao conjunto dos números naturais), f :Z  Z
(inteiros) ou f : R  R (domínio e contradomínio iguais ao conjunto dos
números reais).
Ao representar uma função graficamente, colocamos no eixo
horizontal os valores que o Domínio pode assumir, isto é, os valores de x;
e no eixo vertical os valores que a Imagem pode assumir, ou seja, os
valores de f(x), que também podemos chamar simplesmente de y:

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Observe que os pontos marcados formam uma reta. Para cada


número real x, teremos um número real dado por f(x) de forma que o
ponto (x, f(x)) pertencerá à reta desenhada acima.
Antes de avançarmos para as funções mais cobradas (linear e
quadrática), veja o exercício abaixo:
1. CEPERJ – SEEDUC – 2009) Considere a função f : N  N tal que
f(0)=0, e f (n  1)  f (n )  n  1 para todo n  N . O valor de f(4) é:

a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 13
RESOLUÇÃO:
Podemos começar substituindo n por 0 na expressão
f (n  1)  f (n )  n  1 .

Veja:
f (0  1)  f (0)  0  1
f (1)  f (0)  0  1

Como f(0) = 0, então podemos fazer essa substituição na equação


acima e obter o valor de f(1):

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f (1)  0  0  1
f (1)  1

Podemos agora substituir n por 1. Veja o que acontece:


f ( n  1)  f ( n )  n  1
f (1  1)  f (1)  1  1
f (2)  1  1  1
f (2)  3

Substituindo n por 2, teremos:


f ( n  1)  f ( n )  n  1
f (2  1)  f (2)  2  1
f (3)  3  2  1
f (3)  6

Finalmente, substituindo n por 3, obtemos o valor de f(4):


f (3  1)  f (3)  3  1
f (4)  6  3  1
f (4)  10

Resposta: D.

1.1.1 FUNÇÕES INVERSAS


Vamos trabalhar com a função que vimos acima, isto é, f(x) = 2x.
Veja que essa função leva um valor x ao valor f(x), que no caso é igual a
2x. Veja isso no diagrama abaixo:

A função inversa fará o caminho contrário, isto é, levará os


elementos do conjunto da direita de volta aos elementos do conjunto da
esquerda. O caso acima é bem intuitivo: uma vez que f(x)=2x, isto é, os

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elementos da direita são o dobro daqueles da esquerda, a função inversa


será aquela que divide os elementos do conjunto da direita por 2.
Simbolizando a função inversa por f 1( x ) , fica claro que neste caso
x 11
f 1( x )  . Note, por exemplo, que f 1(11)   5,5 .
2 2
Se você tiver a função f(x) qualquer, e quiser obter a função
inversa, basta:
1. Substituir f(x) por x
2. Substituir x por f 1( x )

3. Rearranjar os termos, isolando f 1( x ) .

x
Para exemplificar, imagine f ( x )   5 . Executando os dois primeiros
3
passos acima, temos:
x
f (x)  5
3
f 1( x )
x 5
3

Agora vamos executar o último passo, isolando f 1( x ) :

f 1( x )
x 5
3
f 1( x )
x 5 
3
3( x  5)  f 1( x )
f 1( x )  3( x  5)

x
Portanto, a função inversa de f ( x )   5 é f 1( x )  3( x  5) . Para ficar
3
mais claro, observe que f(6) = 7, e que f 1(7)  6 .

Note que:
- o conjunto imagem da função f(x) será o domínio da função inversa;
- o domínio da função f(x) será a imagem da função inversa;
Para finalizar, lembre-se: apenas as funções bijetoras admitem uma
função inversa.

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1.1.2 FUNÇÕES COMPOSTAS


Veja as duas funções abaixo:
f (x)  x  5

e
x
g( x )  1
2
Você já sabe calcular, por exemplo, f(4) e g(4). Neste caso, f(4) =9
e g(4)=1. O que seria, então, f(g(4))? Para responder, primeiramente
precisamos calcular o que está dentro dos parênteses, isto é, g(4),
obtendo o resultado 1. Este resultado é que será substituído na expressão
da função f. Assim, f(g(4)) = f(1) = 1 + 5 = 6.
A função f(g(x)) é uma função composta. Trata-se de uma função
formada por outras duas. Assim, dado um valor de x, é preciso primeiro
calcular o valor de g(x) para, a seguir, substituir esse valor na função f,
obtendo o resultado final. Ao invés de sempre efetuar esses dois passos,
é possível descobrir uma expressão que já dê direto o valor de f(g(x)).
Veja que basta substituir x por g(x) na expressão da função f:
f (x)  x  5
f ( g ( x ))  g ( x )  5

x
Como g ( x )   1, podemos substituir o g(x) que se encontra no
2
lado direito da expressão acima. Veja o que obtemos:
f ( g ( x ))  g ( x )  5
x 
f ( g ( x ))    1  5
2 
x
f ( g ( x ))   4
2

Portanto, a expressão acima já dá o resultado da aplicação da


4
função g, seguida da aplicação da função f. Veja que f (g (4))   4  6,
2
como calculamos acima.

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Outra forma de simbolizar f(g(x)) é f  g ( x ) . Vamos aproveitar as

funções f(x) e g(x) acima para calcular g(f(x)):


x
g( x )  1
2
f (x)
g (f ( x ))  1
2
( x  5)
g (f ( x ))  1
2
x 3
g (f ( x )) 
2

Observe que as expressões de f(g(x)) e g(f(x)) são bem diferentes.


Muito cuidado com isso! Aqui, a ordem importa!
É possível ainda calcular a função composta f  f ( x ) , ou f(f(x)). Basta

substituir o x, na expressão da função f, por f(x). Veja abaixo:


f (x)  x  5
f  f (x)  f (x)  5
f  f ( x )  ( x  5)  5
f  f ( x )  x  10

Vamos finalizar calculando g(g(x)), isto é, g  g ( x ) :

x
g( x )  1
2
g( x )
g  g(x)  1
2
x 
  1
2 
g  g(x)   1
2
x 3
g  g(x)  
4 2

2
2. CEPERJ – SEE/RJ – 2011) Se f (x)  , a raiz da equação
x 1
f  f ( x )  10 é:

a) 1/3
b) 4/3

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c) 5/3
d) 7/3
e) 8/3
RESOLUÇÃO:

2
Aqui trabalhamos com as funções compostas. Se f ( x )  , então a
x 1
função composta f  f ( x ) , ou simplesmente f(f(x)) é obtida substituindo o

valor de x na função pela expressão de f(x). Veja:

2
f (x) 
x 1

2
f  f ( x )  f (f ( x )) 
 2 
  1
 x  1

Veja que nós simplesmente substituímos o x pela expressão de f(x),


2
isto é, por . Vamos rearranjar os termos dessa última equação:
x 1

2
f  f (x) 
 2 
  1
 x  1

2 2 2
f  f (x)   
 2   x  1  2  x  1 3  x
   x 1 x 1
 x  1  x  1

2 x  1 2x  2
f  f (x)   2 
3x 3x 3x
x 1

Portanto,

2x  2
f  f (x) 
3x

Portanto, para f  f ( x )  10 , basta igualar a expressão acima à 10 e

obter o valor de x:

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2x  2
 10
3x
2 x  2  10  (3  x )
2 x  2  30  10 x
12 x  32
32 8
x 
12 3
Resposta: E

1.1.3 FUNÇÕES LINEARES (1º GRAU)


Veja novamente o gráfico que desenhamos para a função f(x) = 2x:

Calculamos diversos pontos para só então traçar o gráfico e


perceber que se tratava de uma reta. Entretanto, sem desenhar os
pontos, você já deveria saber que esta função teria, como gráfico, uma
reta. Isto porque a função f(x) = 2x é uma função do tipo f(x) = ax + b,
que chamaremos de função de primeiro grau, onde a = 2 e b = 0.
Grave isso: as funções de primeiro grau tem como gráfico uma reta.
Nestas funções, o coeficiente “a” é chamado de coeficiente angular, pois
ele dá a inclinação da reta. Se a > 0, a reta será crescente (como a que
vimos acima), e se a < 0 a reta será decrescente. Já o coeficiente “b” é
chamado coeficiente linear, e ele indica em que ponto a reta cruza o eixo
das ordenadas (eixo y, ou eixo f(x)). Veja que na função f(x) = 2x, o

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termo b é igual a zero. Portanto, a função cruza o eixo Y na posição y =


0.
Para fixar o conhecimento: a função f(x) = -3x + 5 é uma função de
primeiro grau (pois o maior expoente de x é 1), onde o coeficiente
angular é a = -3 e o coeficiente linear é b = 5. Portanto, seu gráfico é
uma reta decrescente (a < 0), que cruza o eixo y na posição y = 5 (pois
este é o valor de b).
Muitas vezes o exercício pode solicitar o ponto onde a função cruza
o eixo horizontal. Veja este ponto, em destaque no gráfico abaixo:

Observe que, neste ponto, f(x) = 0. Portanto, para encontrar o


valor de x, basta igualar a função a 0:
ax + b = 0
Veja que temos uma equação de primeiro grau. Já sabemos que a
b b
raiz será x  . Ou seja, a função f(x) cruza o eixo x no ponto P ( , 0).
a a

Para começar a exercitar, resolva os exercícios abaixo:

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3. ESAF – ANAC – 2016) Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções


do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que f(2) seja igual a g(3) é
igual a
a) 6.
b) 3.
c) 5.
d) 4.
e) 7.
RESOLUÇÃO:
Veja que:
g(3) = 3.3 + 6 = 15

Assim, f(2) = 15. Substituindo na expressão de f,


f(2) = a.2 + 7
15 = a.2 + 7
8 = a.2
a=4
Resposta: D

4. COPS/UEL – Polícia Militar/PR – 2010) Considere uma colisão de


dois veículos. Num sistema de coordenadas cartesianas, as posições finais
destes veículos após a colisão são dadas nos pontos A = (2, 2) e B = (4,
1). Para compreender como ocorreu a colisão é importante determinar a
trajetória retilínea que passa pelos pontos A e B. Essa trajetória é dada
pela equação:
a) x – y = 0
b) x + y – 5 = 0
c) x – 2y + 2 = 0
d) 2x + 2y – 8 = 0
e) x + 2y – 6 = 0
RESOLUÇÃO:
A equação de uma função linear (cujo gráfico é uma reta) é do tipo:

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f(x) = ax + b

No ponto A temos x = 2 e y = f(2) = 2. Assim,


f(2) = a.2 + b
2 = 2a + b
b = 2 – 2a

No ponto B temos x = 4 e y = f(4) = 1. Logo,


f(4) = a.4 + b
1 = 4a + b

Como já vimos que b é igual a 2 – 2a, podemos efetuar a


substituição nesta última equação:
1 = 4a + (2 – 2a)
a = -1/2
Portanto, b = 2 – 2 x (-1/2) = 3. Assim, a reta é dada pela função:
1
f ( x)   x  3
2

Podemos chamar f(x) de y, afinal este é o valor que vai no eixo


vertical do gráfico. Assim,
1
y   x3
2
2y  x  6
x  2y  6  0

Resposta: E

1.1.4 FUNÇÕES DE 2º GRAU (OU QUADRÁTICAS)


As funções de segundo grau são aquelas do tipo f ( x )  ax 2  bx  c .

Aqui usaremos os conceitos aprendidos para equações de segundo grau.


Primeiramente, é bom você saber que as funções de segundo grau
têm um gráfico na forma de parábola. Veja um exemplo:

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Neste exemplo, dizemos que a parábola tem concavidade para


cima. Note ainda que a curva cruza o eixo x em dois pontos, marcados no
gráfico. Estas são as raízes da função, ou seja, os pontos onde f(x) = 0.
Para calcular estas raízes, basta igualar a função a zero e usar a fórmula
de Báskara para resolver:
ax 2  bx  c  0
Além disso, veja que a curva cruza o eixo vertical (f(x)) em um
ponto, que é dado pelo coeficiente c (que é o único que não multiplica x).
Saiba ainda que o coeficiente a nunca pode ser zero, pois se isso
ocorrer, restará apenas f(x) = bx + c, e não mais teremos uma parábola,
e sim uma reta. O sinal do coeficiente a determina se a concavidade será
para cima ou para baixo. Isto é, se a > 0, a concavidade será para cima,
como na figura acima. E se a < 0, a concavidade será para baixo, como
você vê na figura a seguir:

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Observe que até agora vimos exemplos de funções de segundo grau


que cruzavam o eixo X em 2 pontos, que chamamos de raízes. Você deve
estar lembrado que, ao estudar as equações de segundo grau, vimos que
é possível que as mesmas tenham 2 raízes reais (quando   0 ); mas
também pode ocorrer de não ter nenhuma raíz real (se   0 ). Neste
caso, a parábola não cruzará o eixo X. Veja um exemplo:

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Ainda, você lembra que se   0 a função tem 2 raízes reais


idênticas. Ou seja, ela apenas toca o eixo X, em um único ponto. Observe
esse exemplo abaixo:

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Vamos fazer uma breve digressão, voltando ao tema Domínio,


Contradomínio e Imagem, para fixar esses conceitos. Veja o gráfico
acima. Note que todos os valores de x são usados (para qualquer número
real x, teremos um valor de f(x)). Portanto, o domínio da função é o
conjunto dos números reais. E veja que o contradomínio é o conjunto dos
números reais também, pois, a princípio, a função f(x) pode assumir
qualquer valor real. Entretanto, note que o gráfico da função apenas toca
o eixo x e volta a subir, de forma que nenhum valor f(x) negativo é
usado. Portanto, o conjunto Imagem (valores que a função efetivamente
assume) é formado pelos números reais não negativos, isto é, maiores ou
iguais a zero. Usando notações matemáticas, dizemos que temos uma
função f : R  R , cuja imagem é o conjunto I  { x  R | x  0} (leia: “x

pertencente aos Reais, tal que x é maior ou igual a zero”).


As parábolas com concavidade para cima possuem um ponto onde
f(x) atinge o seu valor mínimo. Já as parábolas com concavidade para

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baixo possuem um ponto onde f(x) atinge o seu valor máximo. Veja no
desenho abaixo:

Veja que a curva em azul é uma função de segundo grau com a>0,
ou seja, com concavidade para cima. Neste caso, a função tem um ponto
mínimo, identificado pelas coordenadas X mínima (Xmín.) e Y mínima
(f(x)mín.). Já a curva em preto é uma função de segundo grau com a<0,
tendo concavidade para baixo. Assim, a função tem um ponto máximo
representado pelas coordenadas X máxima (Xmáx.) e Y máxima
(f(x)máx.).
Esse ponto de máximo ou mínimo da função de segundo grau é
chamado de Vértice. É fácil obter as coordenadas dele. Basta saber que:
b
xvértice 
2a

. A fórmula acima permite calcular o valor da coordenada X no


vértice. Uma vez calculado o valor de da coordenada X, basta substituí-la

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na função e calcular f ( xvértice ) , que será o valor máximo ou mínimo da

função, dependendo do caso.


Vamos rever os conceitos mencionados acima analisando a função
f ( x )  x 2  3 x  2 . Vemos que a = 1, b = -3 e c = 2. Como a > 0, então o
gráfico da função tem concavidade para cima. Calculando o valor de
  b 2  4ac , vemos que   1, que é positivo, portanto a função tem 2
raízes reais, cruzando o eixo x em 2 pontos. Calculando essas raízes
através da fórmula de Báskara, obtemos:
x1  1
x2  2

Como a concavidade é para cima, a função terá um ponto mínimo.


A coordenada X deste ponto será:
b ( 3) 3
xvértice   
2a 2 1 2

O valor mínimo da função será dado por:


f (x )  x 2  3x  2
2
3 3 3
f( )    3   2
2 2 2
3 9 9 1
f( )    2  
2 4 2 4

Portanto, podemos fazer um esboço do gráfico desta função da


seguinte forma:

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Comece a exercitar seus conhecimentos sobre funções de segundo


grau resolvendo esta questão:

5. CEPERJ – PREF. ITABORAI – 2011) Sobre os gráficos das funções


f :    (  é o conjunto dos números reais) definida por f ( x )  x e

g :  definida por g( x )  x 2  3x  2 , é correto afirmar que se

interceptam em:
a) Um único ponto de abscissa positiva
b) Um único ponto de abscissa negativa
c) Dois pontos distintos com abscissas de sinais contrários
d) Dois pontos distintos com abscissas de mesmo sinal
e) Mais de dois pontos
RESOLUÇÃO:
As duas funções se interceptam nos pontos onde, para um mesmo
valor da abscissa x, os valores de f(x) e g(x) são iguais. Efetuando essa
igualdade, temos:

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lineares que estudamos acima são polinômios de 1º grau, e as funções


quadráticas são polinômios de 2º grau.
O grau de um polinômio determina o número de raízes que ele
possui – lembrando que uma raiz é um valor de x que torna f(x) = 0.
Essas raízes podem pertencer ou não ao conjunto dos números reais. O
número de raízes reais é também o número de vezes que o gráfico da
função f(x) toca o eixo horizontal.
Podemos escrever um polinômio de forma genérica assim:
f(x) = anxn + an-1xn-1 + …+ a2x2 + a1x + a0

Sendo r1, r2, r3, ... rn as “n” raízes deste polinômio, podemos
reescrevê-lo na forma de produto, ou “fatorada”, assim:
f(x) = an (x – r1) (x – r2) ... (x – rn-1) (x – rn)

Para aprender a manipular polinômios, vamos usar os exemplos


abaixo:
f(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3
g(x) = 3x4 + x + 1

a) Somar f(x) com g(x). Para isso, basta somar os coeficientes dos
termos que multiplicam as mesmas potências de x. Veja:
f(x) + g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) + (3x4 + x + 1)

Tirando os parênteses:
f(x) + g(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 + 3x4 + x + 1

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x) + g(x) = (5+3) x4 + 8x3 + (–2 + 1) x + (3 + 1)
f(x) + g(x) = 8x4 + 8x3 – x + 4

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b) Subtrair g(x) de f(x). Para isso, basta subtrair os coeficientes dos


termos que multiplicam as mesmas potências de x, porém efetuando as
trocas de sinal necessárias. Veja:
f(x) – g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) – (3x4 + x + 1)

Tirando os parênteses:
f(x) – g(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 – 3x4 – x – 1

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x) – g(x) = (5 – 3) x4 + 8x3 + (–2 – 1) x + (3 – 1)
f(x) – g(x) = 2x4 + 8x3 – 3 x + 2

c) Multiplicar ou dividir f(x) por um número. Para isso, basta multiplicar


ou dividir cada coeficiente por este número. Veja:
10 . f(x) = 10 . (5x4 + 8x3 – 2x + 3)
10 . f(x) = 10 . 5x4 + 10 . 8x3 + 10 . (-2)x + 10 . 3
10 . f(x) = 50x4 + 80x3 – 20x + 30

f(x) / 10 = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) / 10


f(x) / 10 = 0,5x4 + 0,8x3 – 0,2x + 0,3

d) Multiplicar f(x) por g(x). Para isso basta utilizar a propriedade


distributiva da multiplicação, de modo a multiplicar cada termo de um
polinômio por cada termo do outro. Repare que é preciso multiplicar os
termos xn entre si, e não apenas os coeficientes:
f(x) . g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) . (3x4 + x + 1)

Multiplicando cada termo de f(x) por todos os termos de g(x):


f(x) . g(x) = (5x4.3x4 + 5x4.x + 5x4.1) + (8x3.3x4 + 8x3.x + 8x3.1) + (–
2x .3x4 – 2x .x – 2x . 1) + (3.3x4 + 3.x + 3.1)

Efetuando as multiplicações dentro dos parênteses:

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f(x).g(x) = (15x8 + 5x5 + 5x4) + (24x7 + 8x4 + 8x3) + (– 6x5 – 2x2 – 2x)
+ (9x4 + 3x + 3)

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x).g(x) = 15x8 + 24x7 – x5 + 22x4 + 8x3 – 2x2 + x + 3

Repare que ao multiplicar um polinômio de grau 4 por outro de grau


4 obtivemos um polinômio de grau 4 + 4 = 8.

e) Dividir f(x) por g(x). Aqui é preciso entender a metodologia da divisão


de polinômios, que é muito similar àquela utilizada para dividir números.

Antes de começar, lembre-se que em uma divisão comum, temos


um dividendo que é dividido por divisor, gerando um quociente e um
resto. Se o resto for igual a zero, dizemos que a divisão é exata, ou seja,
o dividendo é divisível pelo divisor. Além disso:
Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

Ao dividir f(x) por g(x), o polinômio f será o dividendo e g será o


divisor. Chamando de Q(x) o polinômio quociente e de R(x) o resto,
temos que:
f(x) = g(x) . Q(x) + R(x)

Vamos trabalhar com os polinômios abaixo:


f(x) = 4x4 + 8x3 – 2x + 3
g(x) = 2x2 + x + 1

Devemos começar dividindo o termo de maior grau do dividendo


(4x4) pelo termo de maior grau do divisor (2x2), que tem por quociente
2x2:
4 x 4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
2 x2

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Agora devemos multiplicar o termo encontrado (2x2) pelo divisor


(2x2+x+1), e a seguir subtrair este valor do dividendo (4x4 + 8x3 – 2x +
3). Como:
(2 x 2  x  1)  2 x 2  4 x 4 +2 x3 +2 x 2

temos:

4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x  1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x2

Efetuando a subtração, temos:


4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x 1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x2
 6 x3  2 x 2  2 x  3

Agora vamos dividir o termo de maior expoente do resultado (6x 3)


pelo termo de maior expoente do divisor (2x2), obtendo o resultado 3x,
que devemos somar ao quociente já encontrado:
4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x 1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x 2  3x
 6 x3  2 x 2  2 x  3

Multiplicando o termo 3x pelo divisor (2x2+x+1), e depois


subtraindo do dividendo, temos:

4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x  1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x 2  3x
 6 x3  2 x 2  2 x  3
(6 x 3  3x 2  3 x)
 5 x 2  5 x  3

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Dividindo (-5x2) por (2x2) temos -2,5. Devemos adicionar este valor
ao quociente:

4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x  1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x 2  3 x  2,5
 6 x3  2 x 2  2 x  3
(6 x 3  3 x 2  3 x)
 5 x 2  5 x  3

A seguir devemos multiplicar -2,5 pelo divisor (2x2+x+1), e depois


subtrair do dividendo:
4 x 4  8 x3  2 x  3 2x2  x  1
(4 x 4 +2 x3 +2 x 2 ) 2 x 2  3 x  2,5
 6 x3  2 x 2  2 x  3
(6 x 3  3 x 2  3x)
 5 x 2  5 x  3
( 5 x 2  2, 5 x  2,5)
 2,5 x  5,5

Agora o dividendo é um polinômio de grau 1, inferior ao grau do


divisor. Portanto, chegamos ao final da divisão, obtendo o quociente
Q ( x)  2 x 2  3 x  2, 5 e o resto R ( x)  2, 5 x  5, 5 , de fato,

f(x) = g(x).Q(x) + R(x)

ou seja,

4x4 + 8x3 – 2x + 3 = (2x2 + x + 1) (2x2 + 3x – 2,5) + (-2,5x + 5,5)

Observe que sempre dividimos um polinômio por outro de grau


menor ou igual. E o resto sempre terá grau menor que o do dividendo.
Isto é, só podemos dividir um polinômio de grau 5 por outro de grau 5 ou
menor que este. E, se estivermos dividindo este polinômo por outro de
grau 3, isto significa que o resto poderá ter, no máximo, grau 2. Isto é,

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este resto terá a forma R(x) = ax2 + bx + c (sendo que os coeficientes a,


b e c podem ser iguais a zero).
Um caso muito comum é a divisão de um polinômio P(x) por um
divisor na forma (x – a), onde “a” é uma constante qualquer. Como o
divisor é um polinômio de grau 1, o resto certamente terá grau zero, ou
seja, será um valor constante. O teorema do resto nos diz que o resto
dessa divisão é o próprio P(a). Entenda isso através do exemplo abaixo:

Sendo P(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3, qual é o valor do resto da divisão


de P(x) por (x – 1)?
Observe que o divisor é na forma (x – a), onde a = 1. De acordo
com o teorema acima, o resto é o próprio P(1), ou seja:

Resto = P(1) = 5.14 + 8.13 – 2.1 + 3 = 5 + 8 – 2 + 3 = 14

E se quiséssemos saber o valor do resto da divisão deste polinômio


por (x+2)? Temos novamente um divisor na forma (x – a), porém neste
caso a = -2. Afinal, [x – (-2)] = (x + 2). O resto da divisão é justamente
P(a), ou seja, P(-2):
Resto = P(-2) = 5.(-2)4 + 8. (-2)3 – 2. (-2) + 3 = 80 – 64 + 4 + 3 = 23

Veja como isso já foi cobrado em concursos:


6. ESAF – AFRFB – 2009) Se um polinômio f for divisível separadamente
por (x – a) (x – b) com a ≠ b, então f é divisível pelo produto entre (x –
a) e (x – b). Sabendo-se que 5 e -2 são os restos da divisão de um
polinômio f por (x - 1) e (x + 3), respectivamente, então o resto da
divisão desse polinômio pelo produto dado por (x - 1) e (x + 3) é igual
a:

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RESOLUÇÃO:
Pelo teorema do resto que vimos acima, se f dividido por (x – 1)
tem resto igual a 5, isto significa que f(1) = 5. E se f dividido por (x + 3)
tem resto igual a -2, isto indica que f(-3) = -2.
O polinômio (x – 1).(x + 3) terá grau 2. Assim, ao dividir f por este
polinômio, o grau do resto será, no máximo, igual a 1. Genericamente,
podemos representar este resto por R(x) = ax + b, sendo que a e/ou b
podem ser iguais a zero.

Assim, lembrando que P(x) = Q(x).D(x) + R(x), temos que:


f(x) = Q(x).(x – 1).(x + 3) + ax + b

Como f(1) = 5, substituindo x por 1 temos:


f(1) = Q(1).(1 – 1).(1 + 3) + a.1 + b
5 = Q(1).(0).(1 + 3) + a + b
5=a+b

E como f(-3) = -2, podemos substituir x por –3:


f(-3) = Q(-3).(-3 – 1).(-3 + 3) + a.(-3) + b
-2 = Q(-3).(-3 – 1).(0) + -3a + b
-2 = -3a + b
Portanto, temos um sistema linear com 2 equações e duas variáveis
(a e b):
5=a+b

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-2 = -3a + b

Da primeira equação temos que b = 5 – a. Substituindo na


segunda:
-2 = -3a + (5 – a)
-2 = -4a + 5
4a = 5 + 2
a=7/4
Logo,
b = 5 – a = 5 – 7/4 = 13 / 4

Portanto,
R(x) = ax + b = (7/4)x + 13/4
Resposta: C

1.1.6 FUNÇÕES EXPONENCIAIS


A função f(x) = 2x é um exemplo de função exponencial. Repare
que, neste caso, a variável x encontra-se no expoente. De maneira geral,
dizemos que funções do tipo f(x) = ax são funções exponenciais. O
coeficiente “a” precisa ser maior do que zero, e também diferente de 1
(afinal 1 elevado a qualquer número é sempre igual a 1).
Você verá que todos os valores de f(x) serão positivos. Assim, a
função exponencial tem domínio no conjunto dos números reais (R) e
contradomínio no conjunto dos números reais positivos (isto é, o zero não
está incluso). Ou seja, temos uma função do tipo f: R  R+*.
Se a > 1, a função é crescente. Já se 0 < a < 1, a função é
decrescente. A título de exemplo, veja como são os gráficos de f(x) = 2 x
(crescente) e de g(x) = 0,5x (decrescente):

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Repare que g(x) = 0,5x aproxima-se bastante do eixo horizontal à


medida que o valor de x cresce (para a direita), entretanto esta função
nunca toca o eixo horizontal. Da mesma forma, f(x) = 2x aproxima-se
bastante do eixo horizontal à medida que o valor de x decresce (para a
esquerda), mas esta função também nunca toca o eixo horizontal.
Um caso especial da função exponencial é aquele onde o coeficiente
a é o famoso “número de Euler”, representado pela letra “e”, e cujo valor
é um número irracional: e = 2,718281... . Trata-se da função f(x) = e x
que, como veremos ao estudar as funções logarítmicas, é o inverso da
função g(x) = lnx. Esta função é crescente, dado que e > 1:

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Veja essa questão:


7. ESAF – ANAC – 2016 – adaptada) Considere que o valor V, em
reais, de uma máquina após x anos de uso é dado pela expressão
V=40000x(0,8)x . Então, é correto afirmar que
a) ao final de dois anos de uso a máquina desvalorizará R$ 14.000,00.
b) ao final de três anos de uso a máquina desvalorizará mais de 50%.
c) ao final de dois anos de uso a máquina valerá R$ 25.600,00.
d) ao final do primeiro ano de uso a máquina valerá 90% do valor de
compra.
e) o valor da máquina nova é igual a R$ 32.000,00.
RESOLUÇÃO:
Ao fim de x = 2 anos, o valor da máquina é
V = 40000.0,82 = 40000.0,64 = 25600 reais
Resposta: C

1.1.7 FUNÇÕES LOGARÍTMICAS


Antes de conhecermos as funções logaritmicas, penso ser
interessante relembrar o conceito de logaritmo e suas principais
propriedades.
Sabemos que 32 = 9. Portanto, o número ao qual 3 precisa ser
elevado para atingir o valor 9 é o número 2. É exatamente isto que o
logaritmo expressa. Ou seja, o logaritmo de 9 na base 3 é 2: log39 = 2.
Grave esta relação:
32 = 9  log39 = 2

De maneira equivalente, podemos dizer que:


24 = 16  log216 = 4

Na expressão logab = c, chamamos o número “a” de base do


logaritmo. Veja que o resultado do logaritmo (c) é justamente o expoente
ao qual deve ser elevada a base “a” para atingir o valor b.

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De modo bastante resumido, as propriedades mais importantes dos


logaritmos são:
b 17
a) a loga  b . Exemplo: 5log5  17
b) log a b n  n.log a b . Exemplo: log 5 122  2.log 5 12

c) log a (b.c)  log a b  log a c . Exemplo: log 2 (3.4)  log 2 3  log 2 4

d) log a (b / c)  log a b  log a c . Exemplo: log 2 (3 / 4)  log 2 3  log 2 4

log c b log 5 10
e) log a b  . Exemplo: log 2 10 
log c a log 5 2

Para exercitar as propriedades do logaritmo, resolva as questões a


seguir:

8. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Sejam M = log 30 e N = log


300.
Na igualdade x + N = M, qual é o valor de x?
(A) –2
(B) –1
(C) 0
(D) +1
(E) +2
RESOLUÇÃO:
Veja que:
M = log30 = log(3x10) = log3 + log10 = log3 + 1
N = log300 = log(3x102) = log3 + 2xlog10 = log3 + 2

Assim, sendo:
x+N=M

podemos substituir os valores conhecidos, ficando com:


x + log3 + 2 = log3 + 1
x+2=1
x=1-2

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X = 20

A função f(x) = log5(x) é um exemplo de função logarítmica. Veja


que nela a variável x encontra-se dentro do operador logaritmo. De
maneira mais genérica, dizemos que as funções do tipo f(x) = log a(x) são
funções logarítmicas. Assim como nas exponenciais, o coeficiente a
precisa ser positivo (a > 0) e diferente de 1.
Aqui há uma inversão: o domínio é formado apenas pelos números
reais positivos (pois não há logaritmo de número negativo) e o
contradomínio é o conjunto dos números reais. Ou seja, temos f: R+* 
R.
Para exercitar, vamos calcular o domínio da função f(x) = log2(3x –
1). Veja que é preciso que 3x – 1 seja positivo, ou seja:
3x – 1 > 0
x > 1/3
Assim, o domínio é D = {x  R | x > 1/3}.

Se a > 1, a função é crescente. Já se 0 < a < 1, a função é


decrescente. A título de exemplo, veja os gráficos de f(x) = log 2x e de
g(x) = log0,5x:

Observe ainda a relação entre os gráficos da função logarítmica


crescente f(x) = log2x e da função exponencial crescente g(x) = 2x:

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Repare que estes gráficos são simétricos em relação à reta


pontilhada, que é conhecida como “bissetriz dos quadrantes ímpares”. É
como se esta linha funcionasse como um “espelho” entre as duas funções,
de modo que uma reflete a outra.
Da mesma forma, veja a relação entre os gráficos da função
logaritmica decrescente f(x) = log0,5x e da função exponencial
decrescente g(x) = 0,5x:

Mais uma vez os gráficos também são simétricos em relação à


bissetriz dos quadrantes ímpares. É por isso que dizemos que as funções
logarítmica e exponencial são inversas entre si.

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1.1.8 FUNÇÕES PARES E ÍMPARES


Funções pares são aquelas em que f(-x)=f(x). Como exemplo,
vejamos se a função f(x) = 2x4 - 3x2 + 8 é par. Para isso, vamos
substituir x por –x:
f(-x) = 2(-x)4 – 3(-x)2 + 8 = 2x4 - 3x2 + 8 = f(x)
f(-x) = f(x)
Ou seja, ao substituir x por –x na função acabamos encontrando
f(x) novamente. Nesse caso a função é par.
Abaixo segue o gráfico da função f(x) = x2, que também é par. Veja
que o gráfico guarda uma simetria em relação ao eixo y, para os
correspondentes valores de x iguais em módulo.

Já as funções ímpares são aquelas para as quais f(x) = - f(x). Como


exemplo, vejamos se a função f(x) = 2x3 - 3x é ímpar. Para isso, vamos
substituir x por –x:
f(-x) = 2(-x)3 – 3(-x) = -2x3 + 3x = -(2x3 - 3x) = -f(x)

Ou seja, ao substituir x por –x na função acabamos encontrando


-f(x). Nesse caso a função é ímpar.
Abaixo segue o gráfico da função f(x) = 2x, que também é ímpar.
Veja que o gráfico guarda uma simetria em relação à origem, para os
correspondentes valores de x e y iguais em módulo.

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1.1.9 INEQUAÇÕES
Chamamos de inequação uma desigualdade que utiliza os símbolos
> (maior que), < (menor que),  (maior ou igual a) ou  (menor ou igual
a). Podemos ter inequações de primeiro grau, segundo grau ou outros
graus, dependendo do maior expoente ao qual estiver elevada a variável.
Veja alguns exemplos:

x + 7 > 1 (x mais 7 unidades é maior que 1)

3x2 < 27 (o triplo de x ao quadrado é menor que 27)


Ao resolver uma inequação não encontraremos o valor exato da
variável, mas sim um intervalo onde esta variável pode se encontrar.
Exemplificando, vamos resolver a primeira inequação acima:
x+7>1

Veja que esta é uma inequação de primeiro grau. Para resolvê-la,


vamos isolar a variável x, somando -7 nos dois lados da inequação:
x+7–7>1–7

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x > -6

Portanto, sabemos que qualquer valor x que seja maior que –6


atende a inequação. Por exemplo, x = 0 atende a inequação, pois 0 > -6.
Uma maneira mais formal de representar todos os valores que
atendem a inequação é dizer que o conjunto-solução desta inequação (S)
é:
S  {x  R | x  6}

( leia: o conjunto solução é formado por todo x pertencente ao conjunto


dos números reais, tal que x é maior que -6)

Vamos resolver agora a seguinte inequação:


-x + 18 < 2x

Podemos “passar” o 18 para o lado direito da inequação (somando -


18 nos dois lados da inequação) e “passar” o 2x para o lado esquerdo:
-x -2x < -18
-3x < -18
-x < -18/3
-x < -6

Se quisermos obter o valor de x (ao invés de –x), devemos


multiplicar ambos os lados da inequação por -1. Entretanto, atenção:
neste caso, você deve inverter o sinal da inequação. Observe:
x>6

Aqui, teríamos o conjunto solução:


S  {x  R | x  6}

Prosseguindo, vamos trabalhar um exemplo de inequação do


segundo grau:
-x2 +13x > 36

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Para resolver uma inequação do segundo grau, você precisa: 1)


passar todos os termos para o mesmo lado; 2) substituir o sinal da
inequação pelo sinal de igualdade, resolvendo a equação através da
fórmula de Báskara; 3) escrever o conjunto-solução da inequação. Vamos
efetuar estes passos.
Passando todos os termos da inequação acima para o mesmo lado,
temos:
-x2 +13x – 36 > 0

Vamos multiplicar os dois membros da inequação por -1, para


substituir o sinal negativo de –x2. Lembrando que devemos inverter o
sinal da desigualdade, temos:
x2 – 13x + 36 < 0

Agora, devemos substituir o sinal > por =, temporariamente,


apenas para calcularmos as raízes da equação:
x2 – 13x + 36 = 0

Utilizando a fórmula de Báskara, vemos que x1 = 4 e x2 = 9. O


próximo passo é escrever o conjunto solução da inequação.
Como o fator x2 tem coeficiente positivo (1x2), a curva f(x) = x2 –
13x – 36 tem concavidade para cima, cruzando o eixo horizontal em x =
4 e em x = 9. O gráfico desta função seria mais ou menos assim:

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Observe neste gráfico que f(x) tem valor negativo para x entre 4 e
9 (está abaixo do eixo horizontal). Da mesma forma, f(x) tem valor
positivo para x abaixo de 4 e também para x acima de 9 (pois está acima
do eixo horizontal), e tem valor igual a zero para x = 4 e para x = 9.
Como a inequação que temos é x2 – 13x + 36 < 0, estamos
interessados apenas nos trechos onde f(x) é menor que zero (negativa).
Marquei em vermelho esses trechos:

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Portanto, o nosso conjunto solução é:


S  { x  R | 4  x  9}

Vamos exercitar a manipulação de inequações do segundo grau


encontrando o conjunto solução da inequação abaixo:
- x2 + 3x - 2  0
Substituíndo o  pelo =, temos:
- x2 + 3x - 2 = 0
Utilizando a fórmula de Báskara, obtemos x1 = 1 e x2 = 2. O gráfico
de f(x) = - x2 + 3x - 2 tem concavidade para baixo, pois x2 tem
coeficiente negativo (-1x2). Este gráfico cruza o eixo x em 1 e 2:

Como queremos saber a região onde f(x)  0, isto é, - x2 + 3x - 2


 0, marquei a região que nos interessa no gráfico abaixo:

P A L
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Portanto, o nosso conjunto solução é a região entre 1 e 2, isto é:


S  { x  R | 1  x  2}

Repare que, no primeiro exemplo que analisamos (x2 – 13x + 36 >


0) tínhamos o sinal >, enquanto no segundo exemplo (- x2 + 3x – 2  0)
tínhamos o sinal  . No primeiro caso, os valores de x que tornavam x2 –
13x + 36 igual a zero não fizeram parte do conjunto solução. Já no
segundo exemplo, os valores de x que tornavam - x2 + 3x - 2 fizeram
parte do conjunto solução.
Vamos treinar o conteúdo acima resolvendo essa questão:
10. ESAF – AFRFB – 2009) Considere as inequações dadas por:
f ( x )  x 2  2 x  1  0 e g ( x )  2 x 2  3 x  2  0

Sabendo-se que A é o conjunto solução de f(x) e B é o conjunto


solução de g(x), então o conjunto Y  A  B é igual a:
 1 
a) Y   x  R |   x  2 
 2 
 1 
b) Y   x  R |   x  2 
 2 
c) Y   x  R | x  1

d) Y   x  R | x  0

P A L
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Repare que o ponto x = 1, que é a única solução de f ( x)  0 , faz

1
parte do intervalo   x  2 . Ou seja, x = 1 também é solução da
2

inequação g ( x )  0 . É por isso que podemos afirmar que a intersecção


entre os conjuntos-solução A e B é:
Y   x  R | x  1

Resposta: C

P A L
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2. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

Vejamos uma série de exercícios sobre funções para você praticar


bastante.

11. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) O valor de um caminhão


do tipo A novo é de R$ 90.000,00 e, com 4 anos de uso, é de
R$50.000,00. Supondo que o preço caia com o tempo, segundo uma
função linear, o valor de um caminhão do tipo A, com 2 anos de uso, em
reais, é de
a) 40.000,00
b) 50.000,00
c) 60.000,00
d) 70.000,00
e) 80.000,00
RESOLUÇÃO:
Seja “t” o tempo de uso de um caminhão e f(t) o preço deste
caminhão, em função do tempo de uso. Foi dito que esta é uma função
linear, ou seja, uma função de primeiro grau, do tipo: f(x) = ax + b. Ou
melhor, usando a variável “t”:
f(t) = a.t + b

Sabemos que um caminhão novo (t = 0) tem preço f(0) = 90000.


Ou seja,
f(0) = a.0 + b
90000 = b

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Sabemos também que um caminhão com 4 anos de uso (t = 4) tem


preço f(4) = 50000. Isto é:
f(4) = a.4 + b
50000 = 4a + 90000
-40000 = 4a
a = -10000
Portanto, temos a função linear que nos dá a relação entre o tempo
de uso e o preço do caminhão:
f(t) = -10000t + 90000

Para t = 2 anos de uso, temos:


f(2) = -10000 x 2 + 90000 = 70000 reais
Resposta: D

12. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) A função geradora do


gráfico abaixo é do tipo y = mx + n

Então, o valor de m3 + n é
a) 2
b) 3
c) 5

P A L
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d) 8
e) 13
RESOLUÇÃO:
Observe no gráfico que, para x = 3, temos y = 1. E para x = -2,
temos y = -9. Como a reta é do tipo y = mx + n, temos que:
1 = m.3 + n
-9 = m.(-2) + n

1 = 3m + n
-9 = -2m + n

Isolando n na primeira equação, temos:


n = 1 – 3m

Substituindo na segunda equação, temos:


-9 = -2m + (1 – 3m)
-9 = -2m + 1 – 3m
-10 = -5m
m=2

Logo, n = 1 – 3m = 1 – 3.2 = -5.

Assim, m3 + n = 23 + (-5) = 3.
Resposta: B

13. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Uma loja de


eletrodomésticos possui 1.600 unidades de liquidificadores em estoque.
Uma recente pesquisa de mercado apontou que seriam vendidas 800
unidades a um preço de R$300,00, e que cada diminuição de R$ 5,00, no
valor do produto, resultaria em 20 novas vendas. Qual valor de venda,
em reais, permite que a receita seja máxima?
a) 230,00

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b) 240,00
c) 250,00
d) 270,00
e) 280,00
RESOLUÇÃO:
Imagine a função f(p) = a.p + b, onde p é o preço de venda de
cada liquidificador e f(p) é o número de unidades que poderiam ser
vendidas naquele preço.
Foi dito que para o preço p = 300 reais temos f(300) = 800
unidades vendidas. Uma queda de 5 reais no valor do produto (p = 295
reais) levaria a 20 vendas adicionais, ou seja, f(295) = 820 unidades.
Assim, temos:
f(300) = a.300 + b
f(295) = a.295 + b

800 = a.300 + b
820 = a.295 + b

b = 800 – 300a
820 = 295a + (800 – 300a)
20 = -5a
a = -4

b = 800 – 300.(-4)
b = 2000

Assim, temos f(p) = -4p + 2000.

A receita é dada pela multiplicação do número de unidades


vendidas, isto é, f(p), pelo preço unitário p:
Receita(p) = f(p) x p
Receita(p) = (-4p + 2000) x p

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Resposta: D

16. FGV – PREF. CONTAGEM – 2011) Seja p( x ) : 3 x  7  x  3 uma

sentença aberta em A = {-7,-5,-3,-2,2,3,5,7}. .


Marque a alternativa abaixo que contém o conjunto dos elementos que
verificam a sentença aberta .
(A) {-7,-5}
(B) {-3,-2}
(C) {2,3}
(D) {5,7}
RESOLUÇÃO:
Se 3 x  7  x  3 , então:
3x  x  3  7
2 x  10
x5

Como apenas os elementos da letra D são maiores ou iguais a 5,


este é o gabarito.
Resposta: D
17. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Sabendo-se que duas retas f(x) =
ax + 6 e g(x) = cx + 1 são perpendiculares e, além disso, f(g(x)) =
g(f(x)), e a reta g(x) possui a menor inclinação possível, tem-se que os
valores de a e c são, repectivamente:
A) -1 e 1
B) -2 e 1/2
C) -3 e 1/3
D) -4 e 1/4
E) -5 e 1/5
RESOLUÇÃO:
f(x) = ax + 6 e g(x) = cx + 1 são perpendiculares e, além disso, f(g(x)) =
g(f(x)),

Calculando as funções compostas:

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f(g(x)) = a.g(x) + 6 = a.(cx + 1) + 6 = acx + a + 6


g(f(x)) = c.f(x) + 1 = c.(ax + 6) + 1 = acx + 6c + 1

Igualando-as, como diz o enunciado, temos:


f(g(x)) = g(f(x))
acx + a + 6 = acx + 6c + 1
a + 6 = 6c + 1
c = (a + 5)/6

Com esta última relação em mãos, podemos testar as alternativas


de resposta:
A) -1 e 1  errado, pois se a = -1 temos c = 2/3

B) -2 e ½  possível, pois se a = -2 temos c = 1/2

C) -3 e 1/3  possível, pois se a = -3 temos c = 1/3

D) -4 e ¼  errado, pois se a = -4 temos c = 1/6

E) -5 e 1/5  errado, pois se a = -5 temos c = 0.

Assim, ficamos entre as alternativas B e C. Dentre elas, devemos


escolher a alternativa C, pois o enunciado disse que a reta g(x) tem a
menor inclinação possível, e 1/3 < 1/2.
Resposta: C
Obs.: repare que, se duas retas são perpendiculares, os seus coeficientes
angulares obedecem a relação a = -1/c, onde a e c são os coeficientes
angulares das duas retas. Seria possível resolver diretamente a questão,
sem testar as alternativas, lançando mão dessa informação.

18. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Sabendo-se que para duas retas


f(x) = ax + 6 e g(x) = x + 1 vale a relação f(g(x)) = g(f(x)), o valor de a
é:
A) -1
B) +1
C) -2
D) +2

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E) -3
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular as funções compostas:
f(g(x)) = a.g(x) + 6 = a.(x + 1) + 6 = ax + a + 6
g(f(x)) = f(x) + 1 = ax + 6 + 1 = ax + 7

Igualando as funções compostas, como diz o enunciado:


f(g(x)) = g(f(x))
ax + a + 6 = ax + 7
a+6=7
a=1
Resposta: B

19. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:


A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
E) 9
RESOLUÇÃO:
Isolando y na segunda equação, temos:
3x + 1 = y

Substituindo na primeira, temos:


x + 2 (3x + 1) = 9
x + 6x + 2 = 9
7x = 7
x=1

Logo, y = 3.1 + 1 = 4. Portanto, a soma x + y é 1 + 4 = 5.

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Resposta: A

20. IBFC – Câmara de Franca/SP – 2012) A soma das soluções da


equação 3.(x-2) = x + 4 e da inequação 3x -1 < 8 no conjunto dos
números naturais é igual a:
a) 11
b) 5
c) 7
d) 8
RESOLUÇÃO:
Resolvendo a equação:
3.(x-2) = x + 4
3x – 6 = x + 4
3x – x = 6 + 4
2x = 10
x=5

Resolvendo a inequação:
3x -1 < 8
3x < 9
x<3

No conjunto dos números naturais, são menores que 3 apenas os


números 0, 1 e 2. Estas são as soluções da inequação.
Somando as soluções da equação e da inequação, temos:
5+0+1+2=8
Resposta: D
21. IBFC – Câmara de Franca/SP – 2012) Analisando as
afirmações:
I) Se f(x) = 3x – 2, então f (1/3) = 1
II) A função f(x) = -2x + 4 é crescente para x > 2
III) O valor mínimo da função f(x) = x2– 4x + 3 é y = - 1
Podemos dizer que são incorretas

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a) I e III, somente
b) II e III, somente
c) Somente I
d) I e II, somente
RESOLUÇÃO:

I) Se f(x) = 3x – 2, então f (1/3) = 1


f(1/3) = 3 (1/3) – 2
f(1/3) = 1 – 2
f(1/3) = -1
Item ERRADO.

II) A função f(x) = -2x + 4 é crescente para x > 2


Uma função de primeiro grau é DECRESCENTE quando o coeficiente
do termo “x” é negativo. Como o coeficiente que multiplica “x” é -2, essa
função é uma reta decrescente, para qualquer valor de x.
Item ERRADO.

III) O valor mínimo da função f(x) = x2– 4x + 3 é y = - 1


O valor da abscissa X do vértice dessa função é:
Xvértice = -b / 2ª = -(-4) / (2 x 1) = 4 / 2 = 2

Neste vértice ocorre o valor mínimo da função. Este valor é a


função de x = 2, ou seja,
Mínimo = f(2) = 22 – 4.2 + 3 = 4 – 8 + 3 = -1

Item CORRETO.
Resposta: D

22. IBFC – Pref. João Pessoa – 2012) A função A(t) = - t2 + 8t - 7


descreve a trajetória de uma bola arremessada para cima até atingir o
solo, sendo t dado em minutos e A(t) a altura(em metros) da bola em
relação ao solo. A altura máxima que a bola atinge é de:

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a) 10 metros
b) 8 metros
c) 6 metros
d) 9 metros
RESOLUÇÃO:
O valor da abscissa t do vértice dessa função é dado por:
b 8
tvértice   4
2.a 2.( 1)

Assim, a altura máxima é alcançada para t = 4. Essa altura é de:


A(t) = - t2 + 8t – 7
A(4) = - 42 + 8.4 – 7
A(4) = 9 metros
Resposta: D

23. CESPE – BASA – 2012) A matemática financeira é o ramo da


Matemática que se dedica a estudar as operações financeiras,
entendendo-se estas como interações entre dois agentes: o financiador,
que empresta uma quantia C0 — o principal —, ao outro, o tomador, em
determinado momento bem definido, esperando recebê-la mais tarde,
acrescida de uma remuneração. A forma de devolução do principal
acrescido de remuneração depende da combinação entre tomador e
financiador, que consiste em determinar uma função crescente C(t),
medida em reais, que determine o valor do dinheiro t meses após o
empréstimo e tal que C(0) = C0. Supondo que, na negociação entre os
dois agentes, o principal acompanhado da remuneração a ser devolvido
ao financiador seja expresso pela função C(t) = 3.000(1 +
0,01t2), julgue os itens seguintes.

( ) O tempo, em meses, necessário para que o valor do principal


acompanhado de remuneração seja o dobro do principal será superior a
12 meses

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RESOLUÇÃO:
Para que o valor total C(t) seja igual a 6000 reais, vejamos quanto
tempo é preciso:
C(t) = 3000(1 + 0,01t2)
6000 = 3000(1 + 0,01t2)
2 = 1 + 0,01t2
1 / 0,01 = t2
100 = t2
t = 10 meses
Item ERRADO, pois t < 12 meses.
Resposta: E

24. CESPE – INPI – 2013) Considerando que, em determinado dia, a


quantidade de
homens e mulheres, em um shopping center, entre 10 h e 20 h, seja
dada, respectivamente, pelas expressões y = 5t + 200 e x = 3t + 234,
em que t seja a hora correspondente, julgue os itens que se seguem.
( ) A cada hora, a quantidade de homens aumenta 20 unidades a mais do
que a quantidade de mulheres.
( ) A quantidade de pessoas no shopping center, às 20 h, é superior à
quantidade de pessoas às 10 h.
( ) Ao longo do dia em questão, a quantidade de homens dentro do
shopping aumentou, enquanto que a quantidade de mulheres no shopping
diminuiu.
( ) A quantidade de homens no shopping torna-se igual à quantidade de
mulheres antes das 18 h.
RESOLUÇÃO:
( ) A cada hora, a quantidade de homens aumenta 20 unidades a mais do
que a quantidade de mulheres.
Vejamos as quantidades de homens e mulheres em t = 10 horas e
também 1 hora depois, isto é, t = 11 horas:
y = 5t + 200 = 5.10 + 200 = 250 homens às 10 horas

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x = 3t + 234 = 3.10 + 234 = 264 mulheres às 10 horas

y = 5t + 200 = 5.11 + 200 = 255 homens às 11 horas


x = 3t + 234 = 3.11 + 234 = 267 mulheres às 11 horas

Portanto, o número de homens aumentou em 5 unidades e o de


mulheres em 3 unidades. Repare que estes são justamente os
coeficientes da variável “t”. Item ERRADO.

( ) A quantidade de pessoas no shopping center, às 20 h, é superior à


quantidade de pessoas às 10 h.
CORRETO. Repare que as duas equações são retas crescentes, onde
o coeficiente que multiplica a variável “t” é positivo. Assim, à medida que
o tempo t passa, a quantidade de pessoas no shopping aumenta.

( ) Ao longo do dia em questão, a quantidade de homens dentro do


shopping aumentou, enquanto que a quantidade de mulheres no shopping
diminuiu.
ERRADO. Ambas são crescentes.

( ) A quantidade de homens no shopping torna-se igual à quantidade de


mulheres antes das 18 h.
Para que essas quantidades sejam iguais, é preciso que x seja igual
a y, isto é:
x=y
3t + 234 = 5t + 200
234 – 200 = 5t – 3t
34 = 2t
t = 17horas

CORRETO, pois as quantidades se igualaram às 17h.


Resposta: E C E C

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25. CESPE – INPI – 2013) Considere que, em determinado período, a


quantidade de refrigeradores no estoque de uma loja e a quantidade de
unidades vendidas sejam dadas, respectivamente, pelas funções f(x) = x 2
+ bx + c, e g(x) = x + a, em que 0 ≤ x ≤ 10. Considere, ainda, que a
quantidade de refrigeradores no estoque da loja no início do dia x seja
igual à quantidade que existia no final do dia x –1 e que o gráfico dessas
funções está ilustrado na figura abaixo.

Com base na situação hipotética acima e nas informações contidas na


figura, julgue os itens subsequentes.
( ) A quantidade de refrigeradores, no estoque da loja, no início do
primeiro dia do período considerado, era superior a 40 unidades.
( ) O valores de b e c satisfazem a relação b2 – 4c > 0.
( ) A equação f(x) – g(x) = 0 possui uma única raiz real.
( ) No período analisado, o estoque da loja teve a menor quantidade de
refrigeradores ao final do 10.º dia daquele período.
( ) Durante o período considerado, a quantidade de refrigeradores
vendidos foi superior à quantidade de unidades disponíveis no estoque
por um período de 5 dias.
( ) Os valores de a e c satisfazem a relação c – a = 25.
RESOLUÇÃO:
( ) A quantidade de refrigeradores, no estoque da loja, no início do
primeiro dia do período considerado, era superior a 40 unidades.

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CORRETO. No momento inicial (x = 0) temos y = 54 unidades no


estoque. Basta olhar a curva “f” no gráfico.

( ) O valores de b e c satisfazem a relação b2 – 4c > 0.


Observe que a função f(x) possui coeficientes a = 1 (multiplicando
x2), b e c. Assim, o “delta” (  ) desta equação é:
 = b2 – 4.a.c = b2 – 4.1.c = b2 – 4c

Note que a função f não cruza o eixo horizontal, isto é, não possui
raízes reais. Isto só ocorre quando o “delta” é negativo, isto é,
0
b2 – 4c < 0

Item ERRADO.

( ) A equação f(x) – g(x) = 0 possui uma única raiz real.


Para que f(x) – g(x) = 0, é preciso que f(x) = g(x). Note que o
único ponto no gráfico onde essas duas funções se cruzam (isto é, são
iguais), é para x = 5. Logo, este item está CORRETO.

( ) No período analisado, o estoque da loja teve a menor quantidade de


refrigeradores ao final do 10.º dia daquele período.
ERRADO. Note que a curva “f” tem o seu valor mínimo pouco antes
de x = 5 dias.

( ) Durante o período considerado, a quantidade de refrigeradores


vendidos foi superior à quantidade de unidades disponíveis no estoque
por um período de 5 dias.
ERRADO. A curva do estoque (f) é superior à curva de vendas (g)
ao longo de todo o período.

( ) Os valores de a e c satisfazem a relação c – a = 25.

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Para resolver este item precisamos conhecer os coeficientes de f(x)


e g(x). Vejamos como obtê-los:

No gráfico de g(x), note que quando x = 0 temos g(0) = 29. Isto é,


g(0) = 0 + a = 29  a = 29

Logo, g(x) = x + 29.

No gráfico de f(x) vimos que para x = 0 temos f(0) = 54, logo:


f(0) = 02 + b.0 + c = 54  c = 54

Assim, temos a = 29 e c = 54, de modo que c – a = 54 – 29 = 25.


Item CORRETO.
Caso fosse necessário obter o coeficiente b, bastaria notar que, para
x = 5, f(x) e g(x) possuem o mesmo valor. Ou seja,
f(5) = g(5)
52 + b.5 + 54 = 5 + 29
25 + 5b + 54 = 34
b = -9
Portanto, f(x) = x2 -9x + 54.
Resposta: C E C E E C

26. CESPE – INPI – 2013) Acerca da função f(x) = ax2 + bx + c, em


que a variável x e as constantes a, b e c são números reais, julgue os
itens a seguir.
( ) Se a<0, então a inequação ax2 + bx + c  0 não tem solução,
independentemente dos valores de b e c.
( ) Se os pontos P(0,2), Q(1,5) e R(-1,1) estiverem sobre o gráfico da
função f(x), então o ponto T(-2,2) também estará sobre o gráfico de f(x).
RESOLUÇÃO:
( ) Se a<0, então a inequação ax2 + bx + c  0 não tem solução,
independentemente dos valores de b e c.

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ERRADO. Basta que a função f(x) possua raízes reais para que a
inequação tenha solução. Como já vimos, para que f(x) possua raízes
reais, é preciso que o seu “delta” seja maior ou igual a zero, isto é,
b2 – 4ac  0

Esta condição pode ser atendida mesmo que tenhamos a < 0.

( ) Se os pontos P(0,2), Q(1,5) e R(-1,1) estiverem sobre o gráfico da


função f(x), então o ponto T(-2,2) também estará sobre o gráfico de f(x).
Com os pontos fornecidos podemos obter os coeficientes a, b e c da
função. Vejamos:

P(0,2)  para x = 0, temos f(x) = f(0) = 2


f(0) = a.02 + b.0 + c = 2  c = 2

Q(1,5)  para x = 1, temos f(x) = f(1) = 5


f(1) = a.12 + b.1 + 2 = 5  a + b = 3

R(-1,1)  para x = -1, temos f(x) = f(-1) = 1


f(-1) = a.(-1)2 + b.(-1) + 2 = 1  a – b = -1  a = b – 1

Com as equações a + b = 3 e a = b – 1, podemos escrever


(b – 1) + b = 3
b=2

Logo, a = b – 1 = 2 - 1 = 1. Portanto, temos a função:


f(x) = x2 + 2x + 2

Para verificar se o ponto T(-2, 2) faz parte da função, vejamos qual


é o valor de f(-2):
f(-2) = (-2)2 + 2.(-2) + 2 = 4 – 4 + 2 = 2

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Portanto, f(-2) = 2, de modo que o ponto T está sobre o gráfico da


função. Item CORRETO.
Resposta: E C

27. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Sabendo-se que o conjunto X


é dado por X = {x R x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9} e o que o conjunto Y é
dado por Y = {y R 2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0}, onde R é o conjunto
dos números reais, então pode-se afirmar que:
a) X U Y = {-3; -0,5; 1; 3; 5}.
b) X - Y = {-3; 3}.
c) X U Y = {-3; -0,5; 3; 5}.
d) Y = {-0,5; 1}.
e) Y = {-1}.
RESOLUÇÃO:
Vejamos cada conjunto:
X = {x R x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9}

Resolvendo as duas equações:


x2 – 9 = 0
x2 = 9
x = 3 ou x = -3

2x – 1 = 9
2x = 10
x=5

Portanto X = {-3, 3, 5}.


Y = {y R 2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0}

Resolvendo as duas equações:


2y + 1 = 0
2y = -1

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x2
d) f-1(x) = de R - 1 em R - {2}.
x 1
x2
e) f-1(x) = de R - 2 em R - {1}.
x 1
RESOLUÇÃO:
Em primeiro lugar, vamos calcular a função inversa, que
chamaremos de f-1(x). Fazemos isso trocando f(x) por x, e trocando x por
f-1(x):
x 1
f ( x) 
x2
f 1 ( x)  1
x
f 1 ( x)  2

Agora basta isolar f-1(x):


x. f 1 ( x)  2 x  f 1 ( x)  1

x. f 1 ( x)  f 1 ( x)  2 x  1

f 1 ( x).( x  1)  2 x  1
2x 1
f 1 ( x) 
x 1

Observe que o denominador nunca pode ser igual a zero. Portanto,


x 1  0
x 1
Portanto, a função inversa f-1(x) tem como domínio qualquer
número x que pertença ao conjunto dos números reais (R), com exceção
de x = 1. Temos então o domínio R – {1}. Repare o seguinte: a imagem
de f(x), que era R – {1}, virou o domínio da inversa f-1(x). Da mesma
forma, o domínio de f(x), que era R – {2}, virou a imagem da inversa f -
1(x).

Portanto, temos:
2x 1
f 1 ( x)  de R – {1} em R – {2}
x 1
Resposta: A

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29. VUNESP – POLÍCIA CIVIL/SP – 2013) As retas das equações x


+2 y – 4 = 0, 2x + y + 7 = 0 e x + y + k = 0 concorrem em P. O valor
de k na equação x + y + k = 0 é
(A) –2.
(B) –1.
(C) 1.
(D) 2.
(E) 3.
RESOLUÇÃO:
Podemos inicialmente encontrar o ponto P onde as retas x +2 y – 4
= 0 e 2x + y + 7 = 0 se cruzam, ou seja, concorrem. Neste ponto, as
duas retas tem o mesmo valor de x e o mesmo valor de y. Portanto,
isolando x na primeira equação:
x = 4 – 2y

Substituindo na segunda:
2.(4 – 2y) + y + 7 = 0
8 – 4y + y + 7 = 0
15 = 3y
y=5
Logo,
x = 4 – 2.5 = -6

Portanto, as duas primeiras retas se cruzam no ponto onde x = -6 e


y = 5. Este deve ser o mesmo ponto onde a terceira reta cruza as duas
primeiras, pois todas elas cruzam (concorrem) no mesmo ponto. Assim,
substituindo os valores conhecidos de x e y na terceira reta:
x+y+k=0
-6 + 5 + k = 0
-1 + k = 0
k=1

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Resposta: C

30. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma de
queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”. O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse
dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.
RESOLUÇÃO:
Seja S e D o número de sanduíches simples e duplos vendidos no
dia. Sabemos que foram vendidos 50 sanduiches, ou seja,
S + D = 50
S = 50 – D

Sabemos também que foi arrecadado 266,40 reais, sendo que a


arrecadação com sanduíche simples foi S x 4,80 e com sanduíche duplo
foi D x 6,00, ou seja:
S x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
(50 – D) x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
50 x 4,80 – 4,80D + 6D = 266,40
240 – 4,80D + 6D = 266,40

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1,20D = 266,40 – 240


1,20D = 26,40
D = 26,40 / 1,20 = 22 sanduiches duplos

Logo,
S = 50 – D = 50 – 22 = 28 sanduíches simples

O número de fatias de carne usadas foi:


Carne = 1 x 28 + 2 x 22
Carne = 72 fatias
Resposta: D

31. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Sendo a função f(x) = 2.


log5(3x/4) , em que x é um número real positivo, f(17) é um número real
compreendido entre
a) 1 e 2
b) 2 e 3
c) 3 e 4
d) 4 e 5
e) 5 e 6
RESOLUÇÃO:
Para obter f(17), basta substituir x por 17:
f(x) = 2. log5(3x/4)
f(17) = 2. log5(3.17/4)
f(17) = 2. log5(51/4)
f(17) = 2. log5(12,75)

Observe que:
log5(5) = 1
e
log5(25) = log5(52) = 2 x log5 (5) = 2 x 1 = 2

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d) 5/4 m
e) 2,0 m
RESOLUÇÃO:
Sabemos que o gráfico da função de segundo grau é uma parábola,
Para encontrar o seu ponto máximo, começamos encontrando o valor de
x do vértice:
b
xvértice  
2a
5
xvértice  2
 5
2  
 4
5
xvértice  2
5

2
5  2
xvértice        1
2  5

Portanto, a altura máxima alcançada foi:


5 5
y  1  12
2 4
5 5 10 5 5
y     metros
2 4 4 4 4
Resposta: D

34. FCC – TRE/AC – 2003) A análise conjunta dos dois gráficos


permite concluir que n é igual a

a) 1/4
b) 1

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c) 2
d) 5/2
e) 3
RESOLUÇÃO:
Observe que o gráfico da função de segundo grau (parábola) mostra
um ponto onde x = ½. Para este x, vamos encontrar o valor de y:
y = 2x2 – 5x + 4
y = 2.(1/2)2 – 5.(1/2) + 4
y = 1/2 - 5/2 + 4
y = 1/2 - 5/2 + 8/2
y = 4/2
y=2
Note que este mesmo valor, y=2, é o ponto onde o gráfico da reta
(y = x + n) cruza o eixo vertical. Neste ponto temos y = 2, como vimos,
e x = 0. Assim,
y=x+n
2=0+n
n=2
Resposta: C

35. FCC – TRE/CE – 2002) Uma empresa de prestação de serviços


usa a expressão p(x) = - x² + 80 x + 5, em que 0 < x < 80, para calcular
o preço, em reais, a ser cobrado pela manutenção de x aparelhos em um
mesmo local. Nessas condições, a quantia máxima cobrada por essa
empresa é
a) R$ 815,00.
b) R$ 905,00.
c) R$ 1 215,00.
d) R$ 1 605,00.
e) R$ 1 825,00.
RESOLUÇÃO:

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Resposta: A

38. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Uma empresa foi multada por


jogar resíduos tóxicos em um rio, cujo valor da multa foi de R$45.000,00
mais R$1.500,00 por dia até que a empresa se ajustasse às normas que
regulamentam os índices de poluição. Sabendo que a empresa pagou
R$79.500,00 de multa, o número de dias que levou para se ajustar às
normas exigidas foi de
A) 10.
B) 15.
C) 23.
D) 30.
E) 35.
RESOLUÇÃO:
Sendo D o número de dias que a empresa levou para se ajustar às
normas, o valor pago é:
Multa = 45.000 + D x 1.500

Como a multa foi de 79.500 reais, temos:


79.500 = 45.000 + D x 1.500
79.500 – 45.000 = D x 1.500
34.500 = D x 1.500
D = 34.500 / 1.500
D = 23 dias
Resposta: C

39. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Supondo que o valor d (em


milhares de reais) gasto com cimento por uma prefeitura, de janeiro a
dezembro de 2011, pode ser aproximado pelo modelo d(t) = -t² + 12t
+13, 1  t  12 , em que t representa o mês, com t =1 correspondendo a
janeiro, qual o mês em que a prefeitura teve o maior gasto com cimento?
A) Janeiro.

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B) Maio.
C) Junho.
D) Setembro.
E) Dezembro.
RESOLUÇÃO:
Repare que d(t) é uma função de segundo grau com variável t. O
seu gráfico é uma parábola com concavidade voltada para baixo (pois o
coeficiente que multiplica t2 é negativo), de modo que temos um ponto de
“pico” na função. A coordenada “t” deste vértice é dada por:
tvértice = -b / 2a
tvértice = -12 / 2.(-1)
tvértice = 6

Portanto, no mês 6 (junho) tivemos um pico no gasto “d”.


Resposta: C

40. FUNDATEC – FISCAL PREF. SALTO – 2012) O valor de x na


equação
x x7 2( x  5)
  1
4 6 3
A) 4.
B) 6.
C) 8.
D) 10.
E) 12.
RESOLUÇÃO:
Trabalhando a equação fornecida, temos:
x x7 2( x  5)
  1
4 6 3

3x 2( x  7) 12 8( x  5)
  
12 12 12 12

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3x  2 x  14 12  8 x  40

12 12

3 x  2 x  14  12  8 x  40

x  14  8x  28

42  7x

6x
Resposta: B

41. FUNDATEC – FISCAL PREF. SALTO – 2012) Em uma cultura de


bactérias, a população de bactérias é dada pela expressão y = 500 2x ,
onde y é o número de bactérias na cultura após x horas. Após 3 horas, o
número de bactérias nessa cultura é de:
A) 400.
B) 4.000.
C) 8.000.
D) 8.400.
E) 12.000
RESOLUÇÃO:
Com x = 3 horas, temos:
y = 500 . 23
y = 500 . 8
y = 4000 bactérias
Resposta: B
42. FUNDATEC – FISCAL TAPEJARA/RS – 2011) Se x + y = 12 e m
+ n = 4, qual o valor da expressão xm + xn + ym + yn?
A) 48
B) 52
C) 24

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D) 68
E) 38
RESOLUÇÃO:
Repare que:
xm + xn + ym + yn =
x.(m + n) + y.(m + n) =
(x + y) . (m + n) =
12 . 4 =
48
Resposta: A

43. FUNDATEC – FISCAL VACARIA/RS – 2011) Um fiscal que presta


serviços em obras realizou uma inspeção em quatro horas e cobrou R$
190,00. Sabendo que esse fiscal cobra uma taxa fixa de visita e mais R$
40,00 por hora de trabalho, a lei da função que relaciona o preço P que
ele cobra e o tempo t em horas de trabalho
corresponde a
A) P(t) = 30t + 30
B) P(t) = 30t + 40
C) P(t) = 40t + 30
D) P(t) = 40t + 40
E) P(t) = 50t + 40
RESOLUÇÃO:
Foi dito que o preço P cobrado é composto por um valor fixo (que
chamaremos de b) e uma taxa de 40 reais por hora. Portanto, sendo “t” o
tempo, em hors, de um serviço, o seu preço é dado por:
P(t) = 40 x t + b

Foi dito que uma inspeção de t = 4 horas teve preço P = 190 reais.
Ou seja,
P(4) = 40 x 4 + b
190 = 40 x 4 + b

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190 = 160 + b
b = 30

Desde modo, a lei da função que relaciona o preço P que ele cobra e
o tempo t em horas de trabalho corresponde a:
P(t) = 40 x t + 30
Resposta: C

44. FUNDATEC – FISCAL VACARIA/RS – 2011) Sabe-se que, no


decorrer do tempo de serviço, um fiscal atende uma quantidade E de
estabelecimentos comerciais e que o número de atendimentos cresce
segundo a expressão E(t) = 10.2t, em que t representa o tempo em
meses. Nessas condições, para que um fiscal atenda 640
estabelecimentos comerciais, o tempo necessário, em meses,
corresponde a
A) 2.
B) 3.
C) 4.
D) 5.
E) 6.
RESOLUÇÃO:
Sendo E(t) = 640 estabelecimentos, podemos dizer que:
E(t) = 10 . 2t
640 = 10 . 2t
64 = 2t
26 = 2t

Portanto, t = 6 meses.
Resposta: E

45. FUNDATEC – FISCAL COTIPORÃ/RS – 2010) Em uma


experiência realizada com uma colônia de bactérias, constatou-se que a
população (P) de uma certa bactéria cresce segundo a fórmula

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matemática P(t) = 5 . 2t , onde t representa o tempo em horas. O tempo


necessário para atingir uma população de 320 bactérias é equivalente a
A) 2 horas.
B) 4 horas.
C) 6 horas.
D) 8 horas.
E) 10 horas.
RESOLUÇÃO:
Para chegarmos em P(t) = 320 bactérias, precisamos de:
P(t) = 5.2t
320 = 5.2t
320 / 5 = 2t
64 = 2t
26 = 2t

Observando a expressão acima, vemos que t = 6 horas.


Resposta: C

46. FUNDATEC – FISCAL RIO GRANDE/RS – 2012) Em uma fábrica


de peças de automóveis, foi constatado um lucro, em reais, no mês de
abril, expresso através da fórmula L(x) = 2,8x + 8, onde x representa a
quantidade de peças vendidas mensalmente. Supondo-se que no mês de
abril foram vendidas 540 peças, o lucro obtido corresponde a
A) R$ 1.500,00.
B) R$ 1.520,00.
C) R$ 1.540,00.
D) R$ 1.560,00.
E) R$ 1.580,00.
RESOLUÇÃO:
Com a venda de x = 540 peças, temos:
L(540) = 2,8 . 540 + 8
L(540) = 1520 reais

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Resposta: B

47. FUNDATEC – FISCAL PINHAL/RS – 2010) Um comerciante


decidiu fabricar bermudas para vendê-las na praia. Sabe-se que o lucro
(L) obtido é dado por L(x) = 20x – 250, onde x é a quantidade de
bermudas vendidas na praia. Supondo que foram vendidas 35 bermudas,
o lucro obtido foi de
A) R$ 450,00.
B) R$ 550,00.
C) R$ 650,00.
D) R$ 700,00.
E) R$ 750,00.
RESOLUÇÃO:
Sendo vendidas x = 35 bermudas, temos:
L(25) = 20.35 – 250
L(25) = 700 – 250 = 450 reais
Resposta: A

48. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Uma empresa pode vender 1000


unidades de um determinado produto pelo preço unitário de R$30,00 e,
se o preço unitário desse mesmo produto for R$25,00, ela poderá vender
2000 unidades. Considerando que a quantidade vendida (q) pode ser
expressa em função do preço unitário (p) por uma função afim, a
expressão que melhor representa essa situação é:
A) q( p) = −7000 p + 200
B) q( p) = 200 p + 7000
C) q( p) = −200 p + 7000
D) q( p) = 7000 p − 200
E) q( p) = 200 p − 7000
RESOLUÇÃO:

P A L
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Chamamos de “função afim” uma função de primeiro grau. Para


esquematizar uma função de primeiro grau, do tipo f(x) = a.x + b, que
relacione a quantidade q em função do preço unitário p, podemos
escrever:
q(p) = a.p + b,

onde a e b são os coeficientes que precisamos descobrir. Foi dito


que para p = 30 reais, temos q = 1000 unidades, e para p = 25 reais,
temos q = 2000 unidades. Logo,
q(30) = a.30 + b
1000 = a.30 + b

q(25) = a.25 + b
2000 = a.25 + b

Na primeira equação, podemos escrever que b = 1000 – a.30.


Substituindo na segunda equação, ficamos com:
2000 = a.25 + (1000 – a.30)
2000 = 1000 – 5.a
a = -200
Assim,
b = 1000 – a.30
b = 1000 – (-200).30
b = 7000

Logo, ficamos com a equação:


q(p) = -200.p + 7000
Resposta: C

49. FUNDATEC – CREMERS – 2011 ) O custo de produção de X


unidades de um produto é dado por um valor fixo de R$ 250,00, mais um
custo variável de R$ 10,00 por unidade produzida. Nessa situação, o
custo de 500 unidades desse produto equivale a

P A L
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t = t.ln(1+r)
= ln(1+r)
e =1+r
e –1=r
Resposta: E

51. ESAF – AUDITOR ISS/RJ – 2010) Um modelo para o


comportamento do estoque de minério em uma jazida a ser explorada ao
longo do tempo é o de uma função real de variável real f(t)=(1-r)t com
uma taxa de decréscimo r = 20% ao ano. Assim, ao fim de quatro anos
de exploração da jazida, segundo este modelo, qual seria o valor mais
próximo do estoque de minério remanescente, como porcentagem do
estoque inicial?
a) 41%
b) 51%
c) 20%
d) 35%
e) 64%
RESOLUÇÃO:
Temos a função que nos dá o estoque, onde r = 20%:
f(t)=(1-r)t
f(t)=(1-20%)t
f(t)=(0,80)t

Após t = 4 anos, temos:


f(4)=(0,80)4
f(4)= (0,80)2x(0,80)2
f(4)= 0,64 x 0,64
f(4) = 0,4096 = 40,96%
Resposta: A

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52. ESAF – AUDITOR ISS/RJ – 2010) Um equipamento no valor D


vai ser depreciado em n períodos, ocorrendo a primeira depreciação no
fim do primeiro período, a segunda depreciação no fim do segundo
período e assim por diante. Plotando-se no eixo vertical de um grafico
bidimensional os valores de Dk, onde Dk é o valor remanescente do
equipamento após a k-ésima depreciação, com k = 1, 2, ..., n, os pontos
(K, Dk) estarão sobre a reta que passa pelos pontos (0,D) e (n,0).
Supondo n = 10 e D = R$ 50.000,00, qual o valor remanescente do
equipamento após a sétima depreciação?
a) R$ 12.500,00
b) R$ 15.000,00
c) R$ 10.000,00
d) R$ 17.500,00
e) R$ 20.000,00
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a função que descreve o valor remanescente do
produto (Dk) é uma reta, ou seja, uma função de primeiro grau do tipo:
f(x) = a.x + b
ou, adaptando os termos,
Dk = a.k + b
Como vemos, esta reta deve passar pelos pontos (0, 50000) e (10,
0). Portanto,
D0 = a.0 + b
50000 = a.0 + b
b = 50000

Até aqui temos a função:


Dk = a.k + 50000

Utilizando o ponto (10, 0), temos:


D10 = a.10 + 50000
0 = a.10 + 50000

P A L
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-50000 = a.10
a = -5000

Portanto, temos a função:


Dk = -5000.k + 5000

Após k = 7 depreciações, temos:


D7 = -5000.7 + 5000
D7 = 15000 reais
Resposta: B

53. CESGRANRIO – CEFET/RJ – 2014) Há um único número real, x0,


tal que:

O número x0 pertence ao intervalo real


a) ]-  , -1[
b) ]-1, 0[
c) ]0, 1[

d) ]1, 2[
e) ]2, +  [
RESOLUÇÃO:
Podemos desenhar um gráfico para as funções x2 e também 2x.
Para isso, basta primeiramente calcularmos alguns pontos dessas
funções, como você pode ver na tabela abaixo:

P A L
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Feito isso, podemos esquematizar o gráfico, ligando alguns pontos:

Veja que essas curvas se aproximam no lado esquerdo do gráfico,


para valores de x entre -1 e 0, o que nos permite marcar a alternativa B.
Resposta: B

54. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) Considere as funções g(x)


1
= log2 x e h(x) = logb x, ambas de domínio R* . Se h(5) = , então g(b +
2
9) é um número real compreendido entre
a) 5 e 6
b) 4 e 5

P A L
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P A L A

O valor máximo assumido pela função f é


(A) 6
(B) 5
(C) 4
(D) 3
(E) 1
RESOLUÇÃO:
Podemos obter o x do vértice assim:
Xvértice = -b / 2a = -2 / 2.(-1) = 1

Assim, o valor máximo da função é:


f ( x)   x 2  2 x  3

f (1)  12  2.1  3


f (1)  4

Resposta: C

56. CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013) A variável y, quando escrita


em função de uma variável x, é dada por y = 10x+3 - 7.
A variável x, portanto, quando escrita em função da variável y, é dada
por
(A) x  log10 ( y  7)  3

(B) x  log10 (7 y )  3

(C) x  1000.log10 ( y  7)
(D) x  10 y  7  3
y7
(E) x  3
10

P A L
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x = 0,0625
Resposta: D

62. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012)



2 x  p, se x  1

Se f ( x)  mx  1, se 1  x  6 é uma função contínua,
7x  4
 , se x  6
 2
de domínio real, então, m − p é igual a
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7
RESOLUÇÃO:
Veja que esta função é composta por 3 relações distintas, que
devem ser usadas conforme o valor de x. Para a função ser contínua, é
preciso que nos pontos onde temos mudança de relação não tenhamos
uma descontinuidade. Os pontos de mudança de relação ocorrem em x =
1 e em x = 6. No caso de x = 1, é preciso que as duas primeiras relações
forneçam o mesmo valor. E no caso de x = 6, é preciso que as duas
últimas relações forneçam o mesmo valor.
Assim, em x = 6 temos:
f(6) = m.6 – 1, conforme a segunda relação
e
f(6) = (7.6 + 4) / 2, conforme a terceira relação

Para que essas duas relações forneçam o mesmo valor:


m.6 – 1 = (7.6 + 4) / 2
m.6 = 23 + 1
m=4

P A L
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Da mesma forma, em x = 1 temos:


f(1) = 2.1 – p, conforme a primeira relação
e
f(1) = m.1 – 1, conforme a segunda relação

Portanto,
2.1 – p = m.1 – 1
2 – p = 4.1 – 1
2–p=4–1
2–p=3
p = -1

Assim, m – p = 4 – (-1) = 5.
Resposta: C

63. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012)

Sejam f(x) = - 2x2 + 4x + 16 e g(x) = ax2 +bx + c funções quadráticas


de domínio real, cujos gráficos estão representados acima. A função f(x)
intercepta o eixo das abscissas nos pontos P(xp , 0) e M(xM , 0), e g(x),
nos pontos (1,0) e Q(xQ , 0). Se g(x) assume valor máximo quando x =
xM, conclui-se que xQ é igual a
a) 3
b) 7
c) 9
d) 11
e) 13

P A L
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7 = xQ
Resposta: B

64. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010) A magnitude de um


terremoto na escala Richter corresponde ao logaritmo (na base 10) da
medida da amplitude de determinadas ondas sísmicas, sob características
padronizadas, produzidas durante um terremoto. O poder destrutivo de
um terremoto é proporcional à potência 3/2 de sua amplitude. A razão do
poder destrutivo entre dois terremotos, de escalas 5 e 6 na escala
Richter, é de
a) (10)1,5
b) 10-1,5
c) 1
d) (1/100)-1,5
e) (1/10)1,5
RESOLUÇÃO:
Chamando de A5 e de A6 as amplitudes dos terremotos de escalas 5
e 6, respectivamente, temos:
5 = logA5
105 = A5

6 = logA6
106 = A6

A razão entre as amplitudes é:


A5 / A6 = 105 / 106 = (1/10)

Como o poder de destruição é proporcional à amplitude elevada a


3/2, a razão entre os poderes de destruição é:
(1/10)3/2 =
(1/10)1,5
Resposta: E

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65. FUNIVERSA – IFB – 2012) Assinale a alternativa que apresenta o


valor máximo da função f(x) = -2x2 + 4x +6
a) 1
b) 3
c) 6
d) 8
e) 10
RESOLUÇÃO:
O valor do x do vértice desta função é:
Xvértice = -b/2a = -4 / 2.(-2) = 1

Assim, o máximo da função é:f(xvértice) = f(1) = -2.12 + 4.1 + 6 = 8


Resposta: D

66. FUNIVERSA – IFB – 2012) Assinale a alternativa que corresponde


a uma função exponencial.
a) f(x) = 5x
b) f(x) = (-2)x
c) f(x) = 0x
d) f(x) = 1x
e) y = x2
RESOLUÇÃO:
Sabemos que uma função exponencial é do tipo f(x) = ax, onde a
deve ser um número positivo (a>0) e diferente de 1. Portanto, a única
exponencial está na alternativa A. Na alternativa B temos um número
negativo na base (posição “a”), em C temos o zero (que não é um
número positivo e nem negativo), em D temos a base igual a 1, e na
alternativa E temos uma função de segundo grau, e não uma exponencial,
pois a variável x não está no expoente.
Resposta: A

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67. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Seja f : R* R a função


definida por
x²  x  1
f(x)=
x
O gráfico da função f possui uma única assíntota oblíqua, que é a reta
cuja equação é
(A) y = x
(B) y = - x
(C) y = x + 1
(D) y = - x - 1
(E) y = 2x + 1
RESOLUÇÃO:
Para x diferente de 0, podemos escrever:
x²  x  1
f ( x) 
x
1
f ( x)  x  1 
x

1
Observe que, quanto maior o valor de x, menor será o fator . Este
x
fator vai se tornando cada vez mais desprezível, de modo que a função
1
f ( x)  x  1  vai se aproximando cada vez mais da função f ( x)  x  1 , que
x
é a reta y = x + 1. Essa aproximação ocorre assintoticamente, ou seja,
sem jamais “encostar”.
Resposta: C
68. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) A estabilidade de um
determinado processo industrial é avaliada a partir de um índice N, que é
um número real positivo. O processo é considerado estável se, e somente
se, 3 ≤ log3 (N) ≤ 4. O processo é dito instável se, e somente se, o
mesmo não for estável.
Dessa forma, o referido processo industrial é considerado instável se, e
somente se, o índice N pertence ao conjunto
(A) ]  , 9[]12, [

P A L
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(B) ]0, 27[]81, [

(C) ]0,9[]12, [

(D) ]9,12[

(E) ]27,81[

RESOLUÇÃO:
Veja que:
log3(N)  3
N  33
N  27
Por outro lado,
log3(N)  4
N  43
N  64

‘ Assim, o processo é estável quando 27  N  64. Já o processo


será INSTÁVEL quando N < 27 ou quando N > 64. Obviamente, como se
trata de logaritmo, N deve obrigatoriamente ser maior do que 0. Portanto,
o processo é instável quando N estiver no conjunto:
]0, 27[]81, [

Resposta: B

69. FUNIVERSA – POLÍCIA CIENTÍFICA/GO – 2015) Ao analisar as


causas da morte de um indivíduo, um perito laboratorial identificou, no
fígado do cadáver, a presença de uma bactéria que, a cada minuto,
dobrava em quantidade. O perito conseguiu separar uma dessas
bactérias, colocou-a em um meio adequado e ela começou a se
reproduzir.
Considerando como t = 0 o instante em que a bactéria foi colocada no
meio e que 0,3 seja o valor aproximado, para log 2, para que se atinja a
quantidade de 1.000.000 de bactérias, é necessário que transcorram
a) 15 minutos

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b) 20 minutos
c) 25 minutos
d) 30 minutos
e) 35 minutos
RESOLUÇÃO:
No momento inicial temos 1 bactéria. Após t = 1 minuto esse
número é multiplicado por 2, ficando 2x1 = 21 = 2 bactérias. Após mais
um minuto (ou seja, em t = 2 minutos) esse número é multiplicado por 2
novamente, ficando 2x2 = 22 = 4 bactérias. Após mais um minuto (ou
seja, em t = 3 minutos) esse número é multiplicado por 2 novamente,
ficando 2x2x2 = 23 = 8 bactérias, e assim por diante. Assim, veja que o
número de bactérias em um determinado minuto "t" igual a 2t.
Para que o número de bactérias seja igual a 1.000.000, temos:
2t = 1.000.000
2t = 106
log2t = log106
t x log2 = 6 x log10
t x 0,3 = 6 x 1
t = 6 / 0,3
t = 20 minutos
Resposta: B

70. ESAF – MPOG – 2010) Se f(x) = x, então g(x) = x. Se f(x) ≠ x,


então ou g(x) = x, ou h(x) = x, ou ambas as funções, g(x) e h(x) são
iguais a x, ou seja, g(x) = x e h(x) = x. Se h(x) ≠ x, então g(x) ≠ x. Se
h(x) = x, então f(x) = x. Logo,
a) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) = x
b) f(x) ≠ x, e g(x) ≠ x, e h(x) ≠ x
c) f(x) = x, e g(x) ≠x, e h(x) ≠ x
d) f(x) ≠ x, e g(x) = x, e h(x) = x
e) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) ≠ x

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RESOLUÇÃO:
Temos uma questão de lógica proposicional envolvendo funções. As
premissas fornecidas são todas proposições compostas:

P1: Se f(x) = x, então g(x) = x.


P2: Se f(x) ≠ x, então ou g(x) = x, ou h(x) = x, ou ambas as funções,
g(x) e h(x) são iguais a x, ou seja, g(x) = x e h(x) = x.
P3: Se h(x) ≠ x, então g(x) ≠ x.
P4: Se h(x) = x, então f(x) = x

Merece destaque a proposição P2. Veja que a expressão “ou g(x) =


x, ou h(x) = x, ou ambas as funções, g(x) e h(x) são iguais a x, ou seja,
g(x) = x e h(x) = x” pode ser resumida pela disjunção simples:
g(x) = x ou h(x) = x

Assim, ficamos com:


P1: Se f(x) = x, então g(x) = x.
P2: Se f(x) ≠ x, então g(x) = x ou h(x) = x
P3: Se h(x) ≠ x, então g(x) ≠ x.
P4: Se h(x) = x, então f(x) = x

Assumindo que f(x) = x, em P1 vemos que g(x) = x. P2 já fica


verdadeira, pois o termo “f(x) ≠ x” é Falso. Em P3, como “g(x) ≠ x” é F,
então é preciso que “h(x) ≠ x” seja F, ou seja, h(x) = x. Com isso, P4 fica
verdadeira, pois temos VV.
Foi possível tornar todas as premissas verdadeiras, desde que f(x)
= g(x) = h(x) = x.
Resposta: A

71. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Sabendo-se que log


x representa o logaritmo de x na base 10, calcule o valor da expressão
log 20 + log 5.
a) 5

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b) 4
c) 1
d) 2
e) 3
RESOLUÇÃO:
Vamos “forçar” o aparecimento do número 10, pois sabemos que
log10 = 1 (ou seja, o logaritmo de 10 na base de 10 é igual a 1, pois 101
= 10):
log 20 + log 5 =
log(2x10) + log(10/2) =
(log2 + log10) + (log10 – log2) =
log2 + 1 + 1 – log2 =
2
Resposta: D

72. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Sejam f (x) = mx +


4 e g (x) = 2x + 3n funções do primeiro grau. Calcule m + n, de modo
que f (3) + g(3) = 22.
a) 3
b) 5
c) 4
d) 2
e) 6
RESOLUÇÃO:
Temos:
f (3) + g(3) = 22
(m.3 + 4) + (2.3 + 3n) = 22
3m + 4 + 6 + 3n = 22
3m + 3n = 22 – 4 – 6
3 (m+n) = 12
m + n = 12 / 3
m+n=4

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Resposta: C

73. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Considere a função bijetora f,


de  em  definida por f (x) = ( x2 - 1), se x ≥ 0 e f (x) = (x - 1), se x <
0, em que  é o conjunto de números reais. Então os valores da função
inversa de f, quando x = -8 e x = 8 são, respectivamente, iguais a:
a) -7 ; 3
b) -7 ; -3
1 1
c) ;
9 63
1 1
d) ;
9 63
e) -63 ; 9
RESOLUÇÃO:
Sendo f-1(x) a função inversa, podemos obter suas expressões
assim:
f (x) = ( x² - 1)
x = (f-1(x))² - 1
f-1(x) = (x + 1)1/2
(para x ≥ 0)

f (x) = (x - 1)
x = f-1(x) – 1
f-1(x) = x + 1
(para x < 0)

Portanto, para x = -8, temos:


f-1(-8) = -8 + 1 = -7

E para x = 8 temos:
f-1(8) = (8 + 1)1/2 = 3
Resposta: A

P A L
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Fim de aula!!! Nos vemos no próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima

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1. CEPERJ – SEEDUC – 2009) Considere a função f : N  N tal que


f(0)=0, e f (n  1)  f (n )  n  1 para todo n  N . O valor de f(4) é:

a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 13
2
2. CEPERJ – SEE/RJ – 2011) Se f (x)  , a raiz da equação
x 1
f  f ( x )  10 é:

a) 1/3
b) 4/3
c) 5/3
d) 7/3
e) 8/3

3. ESAF – ANAC – 2016) Sejam f(x) = ax + 7 e g(x) = 3x + 6 funções


do primeiro grau. O valor de "a" que faz com que f(2) seja igual a g(3) é
igual a
a) 6.
b) 3.
c) 5.
d) 4.
e) 7.

4. COPS/UEL – Polícia Militar/PR – 2010) Considere uma colisão de


dois veículos. Num sistema de coordenadas cartesianas, as posições finais

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destes veículos após a colisão são dadas nos pontos A = (2, 2) e B = (4,
1). Para compreender como ocorreu a colisão é importante determinar a
trajetória retilínea que passa pelos pontos A e B. Essa trajetória é dada
pela equação:
a) x – y = 0
b) x + y – 5 = 0
c) x – 2y + 2 = 0
d) 2x + 2y – 8 = 0
e) x + 2y – 6 = 0

5. CEPERJ – PREF. ITABORAI – 2011) Sobre os gráficos das funções


f :    (  é o conjunto dos números reais) definida por f ( x )  x e

g :  definida por g( x )  x 2  3x  2 , é correto afirmar que se

interceptam em:
a) Um único ponto de abscissa positiva
b) Um único ponto de abscissa negativa
c) Dois pontos distintos com abscissas de sinais contrários
d) Dois pontos distintos com abscissas de mesmo sinal
e) Mais de dois pontos

6. ESAF – AFRFB – 2009) Se um polinômio f for divisível separadamente


por (x – a) (x – b) com a ≠ b, então f é divisível pelo produto entre (x –
a) e (x – b). Sabendo-se que 5 e -2 são os restos da divisão de um
polinômio f por (x - 1) e (x + 3), respectivamente, então o resto da
divisão desse polinômio pelo produto dado por (x - 1) e (x + 3) é igual
a:

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Então, o valor de m3 + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13

13. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Uma loja de


eletrodomésticos possui 1.600 unidades de liquidificadores em estoque.
Uma recente pesquisa de mercado apontou que seriam vendidas 800
unidades a um preço de R$300,00, e que cada diminuição de R$ 5,00, no
valor do produto, resultaria em 20 novas vendas. Qual valor de venda,
em reais, permite que a receita seja máxima?
a) 230,00
b) 240,00
c) 250,00
d) 270,00
e) 280,00

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B) -2 e 1/2
C) -3 e 1/3
D) -4 e 1/4
E) -5 e 1/5

18. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Sabendo-se que para duas retas


f(x) = ax + 6 e g(x) = x + 1 vale a relação f(g(x)) = g(f(x)), o valor de a
é:
A) -1
B) +1
C) -2
D) +2
E) -3

19. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:


A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
E) 9

20. IBFC – Câmara de Franca/SP – 2012) A soma das soluções da


equação 3.(x-2) = x + 4 e da inequação 3x -1 < 8 no conjunto dos
números naturais é igual a:
a) 11
b) 5
c) 7
d) 8

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21. IBFC – Câmara de Franca/SP – 2012) Analisando as


afirmações:
I) Se f(x) = 3x – 2, então f (1/3) = 1
II) A função f(x) = -2x + 4 é crescente para x > 2
III) O valor mínimo da função f(x) = x2– 4x + 3 é y = - 1
Podemos dizer que são incorretas
a) I e III, somente
b) II e III, somente
c) Somente I
d) I e II, somente

22. IBFC – Pref. João Pessoa – 2012) A função A(t) = - t2 + 8t - 7


descreve a trajetória de uma bola arremessada para cima até atingir o
solo, sendo t dado em minutos e A(t) a altura(em metros) da bola em
relação ao solo. A altura máxima que a bola atinge é de:
a) 10 metros
b) 8 metros
c) 6 metros
d) 9 metros

23. CESPE – BASA – 2012) A matemática financeira é o ramo da


Matemática que se dedica a estudar as operações financeiras,
entendendo-se estas como interações entre dois agentes: o financiador,
que empresta uma quantia C0 — o principal —, ao outro, o tomador, em
determinado momento bem definido, esperando recebê-la mais tarde,
acrescida de uma remuneração. A forma de devolução do principal
acrescido de remuneração depende da combinação entre tomador e
financiador, que consiste em determinar uma função crescente C(t),
medida em reais, que determine o valor do dinheiro t meses após o
empréstimo e tal que C(0) = C0. Supondo que, na negociação entre os
dois agentes, o principal acompanhado da remuneração a ser devolvido

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ao financiador seja expresso pela função C(t) = 3.000(1 +


0,01t2), julgue os itens seguintes.
( ) O tempo, em meses, necessário para que o valor do principal
acompanhado de remuneração seja o dobro do principal será superior a
12 meses

24. CESPE – INPI – 2013) Considerando que, em determinado dia, a


quantidade de
homens e mulheres, em um shopping center, entre 10 h e 20 h, seja
dada, respectivamente, pelas expressões y = 5t + 200 e x = 3t + 234,
em que t seja a hora correspondente, julgue os itens que se seguem.
( ) A cada hora, a quantidade de homens aumenta 20 unidades a mais do
que a quantidade de mulheres.
( ) A quantidade de pessoas no shopping center, às 20 h, é superior à
quantidade de pessoas às 10 h.
( ) Ao longo do dia em questão, a quantidade de homens dentro do
shopping aumentou, enquanto que a quantidade de mulheres no shopping
diminuiu.
( ) A quantidade de homens no shopping torna-se igual à quantidade de
mulheres antes das 18 h.

25. CESPE – INPI – 2013) Considere que, em determinado período, a


quantidade de refrigeradores no estoque de uma loja e a quantidade de
unidades vendidas sejam dadas, respectivamente, pelas funções f(x) = x 2
+ bx + c, e g(x) = x + a, em que 0 ≤ x ≤ 10. Considere, ainda, que a
quantidade de refrigeradores no estoque da loja no início do dia x seja
igual à quantidade que existia no final do dia x –1 e que o gráfico dessas
funções está ilustrado na figura abaixo.

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Com base na situação hipotética acima e nas informações contidas na


figura, julgue os itens subsequentes.
( ) A quantidade de refrigeradores, no estoque da loja, no início do
primeiro dia do período considerado, era superior a 40 unidades.
( ) O valores de b e c satisfazem a relação b2 – 4c > 0.
( ) A equação f(x) – g(x) = 0 possui uma única raiz real.
( ) No período analisado, o estoque da loja teve a menor quantidade de
refrigeradores ao final do 10.º dia daquele período.
( ) Durante o período considerado, a quantidade de refrigeradores
vendidos foi superior à quantidade de unidades disponíveis no estoque
por um período de 5 dias.
( ) Os valores de a e c satisfazem a relação c – a = 25.

26. CESPE – INPI – 2013) Acerca da função f(x) = ax2 + bx + c, em


que a variável x e as constantes a, b e c são números reais, julgue os
itens a seguir.
( ) Se a<0, então a inequação ax2 + bx + c  0 não tem solução,
independentemente dos valores de b e c.
( ) Se os pontos P(0,2), Q(1,5) e R(-1,1) estiverem sobre o gráfico da
função f(x), então o ponto T(-2,2) também estará sobre o gráfico de f(x).

27. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Sabendo-se que o conjunto X


é dado por X = {x R x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9} e o que o conjunto Y é

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dado por Y = {y R 2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0}, onde R é o conjunto


dos números reais, então pode-se afirmar que:
a) X U Y = {-3; -0,5; 1; 3; 5}.
b) X - Y = {-3; 3}.
c) X U Y = {-3; -0,5; 3; 5}.
d) Y = {-0,5; 1}.
e) Y = {-1}.
28. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) A função bijetora dada por
x 1
f(x) = possui domínio no conjunto dos números reais, exceto o
x2
número 2, ou seja: R - {2}. O conjunto imagem de f(x) é o conjunto dos
reais menos o número 1, ou seja: R - {1}. Desse modo, diz-se que f(x) é
uma função de R - {2} em R - {1}. Com isso, a função inversa de f,
denotada por f-1, é definida como
2x 1
a) f-1(x) = de R - {1} em R - {2}.
x 1
2x 1
b) f-1(x) = de R - {1} em R - {2}.
x 1
2x 1
c) f-1(x) = de R - {2} em R - {1}.
x 1
x2
d) f-1(x) = de R - 1 em R - {2}.
x 1
x2
e) f-1(x) = de R - 2 em R - {1}.
x 1

29. VUNESP – POLÍCIA CIVIL/SP – 2013) As retas das equações x


+2 y – 4 = 0, 2x + y + 7 = 0 e x + y + k = 0 concorrem em P. O valor
de k na equação x + y + k = 0 é
(A) –2.
(B) –1.
(C) 1.
(D) 2.
(E) 3.

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30. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma de
queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”. O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse
dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.

31. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Sendo a função f(x) = 2.


log5(3x/4) , em que x é um número real positivo, f(17) é um número real
compreendido entre
a) 1 e 2
b) 2 e 3
c) 3 e 4
d) 4 e 5
e) 5 e 6

32. CONSULPLAN – CORREIOS – 2008) A equação n(t) = 20 +


15log125(t + 5) representa uma estimativa sobre o número de
funcionários de uma Agência dos Correios de uma certa cidade, em
função de seu tempo de vida, em que n(t) é o número de funcionários no

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t- enésimo ano de existência dessa empresa(t = 0, 1, 2...). Quantos


funcionários essa Agência possuía quando foi fundada?
a) 105
b) 11
c) 45
d) 65
e) 25

33. FCC – TRE/RN – 2005) O cientista Galileu Galilei (1564-1642)


estudou a trajetória de corpos lançados do chão sob certo ângulo, e
percebeu que eram parabólicas. A causa disso, como sabemos, é a
atração gravitacional da Terra agindo e puxando de volta o corpo para o
chão. Em um lançamento desse tipo, a altura y atingida pelo corpo em
relação ao chão variou em função da distância horizontal x ao ponto de
lançamento de acordo com a seguinte equação:

A altura máxima em relação ao chão atingida pelo corpo foi


a) 25/4 m
b) 1,0 m
c) 5/2 m
d) 5/4 m
e) 2,0 m

34. FCC – TRE/AC – 2003) A análise conjunta dos dois gráficos


permite concluir que n é igual a

a) 1/4
b) 1

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c) 2
d) 5/2
e) 3

35. FCC – TRE/CE – 2002) Uma empresa de prestação de serviços


usa a expressão p(x) = - x² + 80 x + 5, em que 0 < x < 80, para calcular
o preço, em reais, a ser cobrado pela manutenção de x aparelhos em um
mesmo local. Nessas condições, a quantia máxima cobrada por essa
empresa é
a) R$ 815,00.
b) R$ 905,00.
c) R$ 1 215,00.
d) R$ 1 605,00.
e) R$ 1 825,00.

36. FCC – TRE/PI – 2002) O conjunto solução da inequação x2 – 6x +


8 < 0, no universo N dos números naturais, é
a) {0}
b) {2}
c) {3}
d) {7/2}
e) {4}

37. UNICENTRO – UNICENTRO – 2012) Se a1 e a2 são as raízes


reais da equação x6 – 7x3 – 8 = 0, e a1 < a2, então a1 – a2 é igual a
a) –3
b) –2
c) –1
d) 0
e) 1

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38. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Uma empresa foi multada por


jogar resíduos tóxicos em um rio, cujo valor da multa foi de R$45.000,00
mais R$1.500,00 por dia até que a empresa se ajustasse às normas que
regulamentam os índices de poluição. Sabendo que a empresa pagou
R$79.500,00 de multa, o número de dias que levou para se ajustar às
normas exigidas foi de
A) 10.
B) 15.
C) 23.
D) 30.
E) 35.

39. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Supondo que o valor d (em


milhares de reais) gasto com cimento por uma prefeitura, de janeiro a
dezembro de 2011, pode ser aproximado pelo modelo d(t) = -t² + 12t
+13, 1  t  12 , em que t representa o mês, com t =1 correspondendo a
janeiro, qual o mês em que a prefeitura teve o maior gasto com cimento?
A) Janeiro.
B) Maio.
C) Junho.
D) Setembro.
E) Dezembro.

40. FUNDATEC – FISCAL PREF. SALTO – 2012) O valor de x na


equação
x x7 2( x  5)
  1
4 6 3
A) 4.
B) 6.
C) 8.
D) 10.

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E) 12.

41. FUNDATEC – FISCAL PREF. SALTO – 2012) Em uma cultura de


bactérias, a população de bactérias é dada pela expressão y = 500 2x ,
onde y é o número de bactérias na cultura após x horas. Após 3 horas, o
número de bactérias nessa cultura é de:
A) 400.
B) 4.000.
C) 8.000.
D) 8.400.
E) 12.000

42. FUNDATEC – FISCAL TAPEJARA/RS – 2011) Se x + y = 12 e m


+ n = 4, qual o valor da expressão xm + xn + ym + yn?
A) 48
B) 52
C) 24
D) 68
E) 38

43. FUNDATEC – FISCAL VACARIA/RS – 2011) Um fiscal que presta


serviços em obras realizou uma inspeção em quatro horas e cobrou R$
190,00. Sabendo que esse fiscal cobra uma taxa fixa de visita e mais R$
40,00 por hora de trabalho, a lei da função que relaciona o preço P que
ele cobra e o tempo t em horas de trabalho
corresponde a
A) P(t) = 30t + 30
B) P(t) = 30t + 40
C) P(t) = 40t + 30
D) P(t) = 40t + 40
E) P(t) = 50t + 40

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44. FUNDATEC – FISCAL VACARIA/RS – 2011) Sabe-se que, no


decorrer do tempo de serviço, um fiscal atende uma quantidade E de
estabelecimentos comerciais e que o número de atendimentos cresce
segundo a expressão E(t) = 10.2t, em que t representa o tempo em
meses. Nessas condições, para que um fiscal atenda 640
estabelecimentos comerciais, o tempo necessário, em meses,
corresponde a
A) 2.
B) 3.
C) 4.
D) 5.
E) 6.

45. FUNDATEC – FISCAL COTIPORÃ/RS – 2010) Em uma


experiência realizada com uma colônia de bactérias, constatou-se que a
população (P) de uma certa bactéria cresce segundo a fórmula
matemática P(t) = 5 . 2t , onde t representa o tempo em horas. O tempo
necessário para atingir uma população de 320 bactérias é equivalente a
A) 2 horas.
B) 4 horas.
C) 6 horas.
D) 8 horas.
E) 10 horas.

46. FUNDATEC – FISCAL RIO GRANDE/RS – 2012) Em uma fábrica


de peças de automóveis, foi constatado um lucro, em reais, no mês de
abril, expresso através da fórmula L(x) = 2,8x + 8, onde x representa a
quantidade de peças vendidas mensalmente. Supondo-se que no mês de
abril foram vendidas 540 peças, o lucro obtido corresponde a
A) R$ 1.500,00.
B) R$ 1.520,00.
C) R$ 1.540,00.

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D) R$ 1.560,00.
E) R$ 1.580,00.

47. FUNDATEC – FISCAL PINHAL/RS – 2010) Um comerciante


decidiu fabricar bermudas para vendê-las na praia. Sabe-se que o lucro
(L) obtido é dado por L(x) = 20x – 250, onde x é a quantidade de
bermudas vendidas na praia. Supondo que foram vendidas 35 bermudas,
o lucro obtido foi de
A) R$ 450,00.
B) R$ 550,00.
C) R$ 650,00.
D) R$ 700,00.
E) R$ 750,00.

48. FUNDATEC – CREA/PR – 2013) Uma empresa pode vender 1000


unidades de um determinado produto pelo preço unitário de R$30,00 e,
se o preço unitário desse mesmo produto for R$25,00, ela poderá vender
2000 unidades. Considerando que a quantidade vendida (q) pode ser
expressa em função do preço unitário (p) por uma função afim, a
expressão que melhor representa essa situação é:
A) q( p) = −7000 p + 200
B) q( p) = 200 p + 7000
C) q( p) = −200 p + 7000
D) q( p) = 7000 p − 200
E) q( p) = 200 p − 7000

49. FUNDATEC – CREMERS – 2011 ) O custo de produção de X


unidades de um produto é dado por um valor fixo de R$ 250,00, mais um
custo variável de R$ 10,00 por unidade produzida. Nessa situação, o
custo de 500 unidades desse produto equivale a
A) R$ 4.250,00.
B) R$ 4.750,00.

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equipamento após a k-ésima depreciação, com k = 1, 2, ..., n, os pontos


(K, Dk) estarão sobre a reta que passa pelos pontos (0,D) e (n,0).
Supondo n = 10 e D = R$ 50.000,00, qual o valor remanescente do
equipamento após a sétima depreciação?
a) R$ 12.500,00
b) R$ 15.000,00
c) R$ 10.000,00
d) R$ 17.500,00
e) R$ 20.000,00

53. CESGRANRIO – CEFET/RJ – 2014) Há um único número real, x0,


tal que:

O número x0 pertence ao intervalo real


a) ]-  , -1[
b) ]-1, 0[
c) ]0, 1[
d) ]1, 2[
e) ]2, +  [

54. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) Considere as funções g(x)


1
= log2 x e h(x) = logb x, ambas de domínio R* . Se h(5) = , então g(b +
2
9) é um número real compreendido entre
a) 5 e 6
b) 4 e 5
c) 3 e 4
d) 2 e 3
e) 1 e 2

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2 x  p, se x  1

Se f ( x)  mx  1, se 1  x  6 é uma função contínua,
7x  4
 , se x  6
 2
de domínio real, então, m − p é igual a
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7

63. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012)

Sejam f(x) = - 2x2 + 4x + 16 e g(x) = ax2 +bx + c funções quadráticas


de domínio real, cujos gráficos estão representados acima. A função f(x)
intercepta o eixo das abscissas nos pontos P(xp , 0) e M(xM , 0), e g(x),
nos pontos (1,0) e Q(xQ , 0). Se g(x) assume valor máximo quando x =
xM, conclui-se que xQ é igual a
a) 3
b) 7
c) 9
d) 11
e) 13

64. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010) A magnitude de um


terremoto na escala Richter corresponde ao logaritmo (na base 10) da
medida da amplitude de determinadas ondas sísmicas, sob características

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padronizadas, produzidas durante um terremoto. O poder destrutivo de


um terremoto é proporcional à potência 3/2 de sua amplitude. A razão do
poder destrutivo entre dois terremotos, de escalas 5 e 6 na escala
Richter, é de
a) (10)1,5
b) 10-1,5
c) 1
d) (1/100)-1,5
e) (1/10)1,5

65. FUNIVERSA – IFB – 2012) Assinale a alternativa que apresenta o


valor máximo da função f(x) = -2x2 + 4x +6
a) 1
b) 3
c) 6
d) 8
e) 10

66. FUNIVERSA – IFB – 2012) Assinale a alternativa que corresponde


a uma função exponencial.
a) f(x) = 5x
b) f(x) = (-2)x
c) f(x) = 0x
d) f(x) = 1x
e) y = x2

67. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Seja f : R* R a função


definida por
x²  x  1
f(x)=
x
O gráfico da função f possui uma única assíntota oblíqua, que é a reta
cuja equação é

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(A) y = x
(B) y = - x
(C) y = x + 1
(D) y = - x - 1
(E) y = 2x + 1

68. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) A estabilidade de um


determinado processo industrial é avaliada a partir de um índice N, que é
um número real positivo. O processo é considerado estável se, e somente
se, 3 ≤ log3 (N) ≤ 4. O processo é dito instável se, e somente se, o
mesmo não for estável.
Dessa forma, o referido processo industrial é considerado instável se, e
somente se, o índice N pertence ao conjunto
(A) ]  , 9[]12, [

(B) ]0, 27[]81, [

(C) ]0,9[]12, [

(D) ]9,12[

(E) ]27,81[

69. FUNIVERSA – POLÍCIA CIENTÍFICA/GO – 2015) Ao analisar as


causas da morte de um indivíduo, um perito laboratorial identificou, no
fígado do cadáver, a presença de uma bactéria que, a cada minuto,
dobrava em quantidade. O perito conseguiu separar uma dessas
bactérias, colocou-a em um meio adequado e ela começou a se
reproduzir.
Considerando como t = 0 o instante em que a bactéria foi colocada no
meio e que 0,3 seja o valor aproximado, para log 2, para que se atinja a
quantidade de 1.000.000 de bactérias, é necessário que transcorram
a) 15 minutos
b) 20 minutos
c) 25 minutos

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d) 30 minutos
e) 35 minutos

70. ESAF – MPOG – 2010) Se f(x) = x, então g(x) = x. Se f(x) ≠ x,


então ou g(x) = x, ou h(x) = x, ou ambas as funções, g(x) e h(x) são
iguais a x, ou seja, g(x) = x e h(x) = x. Se h(x) ≠ x, então g(x) ≠ x. Se
h(x) = x, então f(x) = x. Logo,
a) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) = x
b) f(x) ≠ x, e g(x) ≠ x, e h(x) ≠ x
c) f(x) = x, e g(x) ≠x, e h(x) ≠ x
d) f(x) ≠ x, e g(x) = x, e h(x) = x
e) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) ≠ x

71. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Sabendo-se que log


x representa o logaritmo de x na base 10, calcule o valor da expressão
log 20 + log 5.
a) 5
b) 4
c) 1
d) 2
e) 3

72. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Sejam f (x) = mx +


4 e g (x) = 2x + 3n funções do primeiro grau. Calcule m + n, de modo
que f (3) + g(3) = 22.
a) 3
b) 5
c) 4
d) 2
e) 6

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73. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Considere a função bijetora f,


de  em  definida por f (x) = ( x2 - 1), se x ≥ 0 e f (x) = (x - 1), se x <
0, em que  é o conjunto de números reais. Então os valores da função
inversa de f, quando x = -8 e x = 8 são, respectivamente, iguais a:
a) -7 ; 3
b) -7 ; -3
1 1
c) ;
9 63
1 1
d) ;
9 63
e) -63 ; 9

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01 D 02 E 03 D 04 E 05 D 06 C 07 C
08 B 09 E 10 C 11 D 12 B 13 C 14 A
15 D 16 D 17 C 18 B 19 A 20 D 21 D
22 D 23 E 24 ECEC 25 CECEEC 26 EC 27 C 28 A
29 C 30 D 31 C 32 E 33 D 34 C 35 D
36 C 37 A 38 C 39 C 40 B 41 B 42 A
43 C 44 E 45 C 46 B 47 A 48 C 49 C
50 E 51 A 52 B 53 B 54 A 55 C 56 A
57 A 58 C 59 B 60 E 61 D 62 C 63 B
64 E 65 D 66 A 67 C 68 B 69 B 70 A
71 D 72 C 73 A

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Funções
- se você tiver a função f(x) qualquer, e quiser obter a função inversa
f 1( x ) , basta:

1. Substituir f(x) por x


2. Substituir x por f 1( x )

3. Rearranjar os termos, isolando f 1( x )

- a função f(g(x)) é uma função composta. Para descobrir uma expressão


que já dê direto o valor de f(g(x)), basta substituir x por g(x) na
expressão da função f(x)

Função de primeiro grau


- é uma função do tipo f(x) = ax + b
- tem como gráfico uma reta (são funções “lineares”)
- “a” é o de coeficiente angular (inclinação). Se a > 0, a reta será
crescente
- o coeficiente “b” é chamado coeficiente linear, e ele indica em que ponto
a reta cruza o eixo das ordenadas (eixo y, ou eixo f(x))
- a raiz da função é o valor de x que torna f(x) = 0. Para encontrar essa
raiz, basta igualar a função a 0

Função de segundo grau


- são aquelas funções do tipo f ( x )  ax 2  bx  c

- para calcular as raízes, basta igualar a função a zero e usar a fórmula de


Báskara para resolver:
ax 2  bx  c  0

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- para calcular o máximo ou mínimo, basta lembrar que:


b
xvértice 
2a

- se a > 0, o gráfico é uma parábola com concavidade (“boca”) virada


para cima

Polinômios
- o grau de um polinômio determina o número de raízes que ele possui.
Essas raízes podem pertencer ou não ao conjunto dos números reais

- sendo r1, r2, r3, ... rn as “n” raízes deste polinômio, podemos reescrevê-
lo na forma de produto, ou “fatorada”, assim:
f(x) = an (x – r1) (x – r2) ... (x – rn-1) (x – rn)

- para dividir um polinômio por outro, temos:


f(x) = g(x) . Q(x) + R(x)

- devemos começar dividindo o termo de maior grau do dividendo pelo


termo de maior grau do divisor, e assim sucessivamente. Finalizamos
quando o dividendo ficar com grau inferior ao do divisor (este será o resto
R(x))

- ao dividir um polinômio P(x) por um divisor na forma (x – a), o é o valor


de P(a)

Inequações
- chamamos de inequação uma desigualdade que utiliza os símbolos >
(maior que), < (menor que),  (maior ou igual a) ou  (menor ou igual
a)

- ao resolver uma inequação encontramos um conjunto-solução

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- ao multiplicar por (-1) todos os termos de uma inequação, para trocar


os sinais dos coeficientes, é preciso inverter o sinal da inequação (ex.:
trocar > por <)

P A L

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