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Paulo Vila Real - Palestra - Fogo (Dim Estruturas Metálicas) PDF
Paulo Vila Real - Palestra - Fogo (Dim Estruturas Metálicas) PDF
1. Justificação
2. Investigação no âmbito do comportamento ao fogo
de estruturas metálicas
3. Acções Térmicas e Mecânicas
4. Cálculo das temperaturas
4.1 Métodos Simplificados
5. Temperatura Crítica
6. Cálculo Estrutural ao Fogo
6.1 Métodos Simplificados
7. Métodos Avançados de Cálculo
2
Cálculo ao Fogo de Estruturas
de Aço. Porquê?
Tensão (N/mm2)
A capacidade
resistente do aço 300 20°C
diminui a partir de 100- 250 200°C
200 ºC. 300°C
200 400°C
Apenas 23% da
500°C
capacidade resistente
150
do aço permanece a
700 ºC. 600°C
100
A 800 ºC aquela
50 700°C
capacidade reduz-se a
800°C
11% e a 900 °C a 6%.
0 0.5 1.0 1.5 2.0
O aço funde a
Extensão (%)
1500°C. 4
Áreas de investigação
UNIVERSIDADE DE COIMBRA / AVEIRO - ligações
P P
∆T
ψM
P P
N
K
N N
∆T
6
O edifício de oito pidos à escala real
no laboratório BRE em Cardington
Exterior Interior
21m
54m
33m
7
Ensaios de Cardington - 1
8
Os ensaios de Cardington - 2
9
Encurvadura Lateral de Vigas: Datas
Relevantes
•Set. de 1998 – Início de Sabática na
Univ.de Liège
• Dez. de 1998 – Primeiros relatórios
internos com uma nova proposta
• Nov. 2000 – “1st preliminary draft” da
parte 1.2 do EC3
• Fev. 2001 – Conclusão de um
Doutoramento
• Maio 2001 – Publicação em revista
internacional
• Em 2003 – Melhoramento da proposta
anterior – Conclusão de uma tese de
Mestrado 10
Caso estudado
L π ⋅ x
y ( x) = Sin
1000 L
χ LT , fi 1
M b, fi ,t , Rd = w pl , y k y ,θ,com f y
1.2 γ M , fi
1
χ LT , fi =
φ LT ,θ,com + [φ LT ,θ,com ]2 − [λ LT ,θ,com ]2
y
z φLT = 0,5[1 + α (λLT − 0,2) + λ 2 LT ]
x
k y ,θ,com
λ LT ,θ,com = λ LT
k E ,θ,com
12
Encurvadura lateral – SAFIR
1.2
EC3
After 10 minutes
1 After 15 minutes
After 20 minutes
After 30 minutes
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Relative Slenderness at Failure Temperature λ LT
φ LT ,θ ,com =
1
[
1 + α × (λLT ,θ ,com − 0.2) + (λLT ,θ ,com ) 2 ] 1
φ LT ,θ ,com =
2
[
1 + αλ LT ,θ ,com + (λ LT ,θ ,com ) 2 ]
2
α = 0.21 or α = 0.49 α = βε (factor de imperfeição)
k y ,θ ,com β = 0.65 (factor de severidade)
λLT ,θ ,com = λLT
k E ,θ ,com ε = 235 / f y
14
A influência do factor de
severidade (β) na nova proposta
Beam Design Curves of EC3 and SAFIR. IPE220, Fe 360
M b , fi , t , Rd / M fi ,θ , Rd
1.2
EC3
After 10 minutes
After 15 minutes
1
After 20 minutes
After 30 minutes
Beta=1.2
0.8 Beta=0.9
Beta=0.65
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Relative Slenderness at Failure Temperature λ LT
S 235
15
Nova Proposta
M b, fi ,t , Rd / M fi ,θ, Rd
1,2
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
λ LT ,θ,com
y
z
x
17
Caso Estudado
F y F
q
qb
qb
IPE 100
lb L lb
18
Mais de 500 metros de IPE100
foram testados em 120 testes
20
Os testes experimentais
21
Resultados experimentais
EC3,room EXPERIMENTAL New Proposal EULER EC3,fire
1.4
1.2
A nova proposta é
1
Mb,fi,t,Rd/Mfi,θ,Rd
0.8
0.6
mais segura
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Non dimensional slenderness at tested temperature
1.2 1.2
1 1
0.8 0.8
New proposal
Eurocode 3
0.6 0.6
0.4 0.4
0.2 0.2
SAFE SAFE
0 0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
Experimental Experimental
22
Adopção da Nova Proposta
pelo EC3
β = 0.65
23
Outros diagramas de momentos.
Melhoramento da proposta anterior
(2003)
ψM
24
Curvas de encurvadura lateral da
prEN 1993-1-2, para diferentes valores de ψ
prEN 1993-1-2 ψ =0 prEN 1993-1-2
ψ =1
M/Mfi,θ,Rd Safir-400 (ºC) M/Mfi,θ,Rd Safir-400 (ºC)
1,2
Safir-500 (ºC) 1,2
Safir-500 (ºC)
1 Safir-600 (ºC) 1
Safir-600 (ºC)
0,6 0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
λ LT ,θ , com λ LT ,θ , com
a) Ψ =1 b) Ψ = 0
ψ =-1 prEN 1993-1-2
M/Mfi,θ,Rd
Safir-400 (ºC)
1,2
Safir-500 (ºC)
1
Safir-600 (ºC)
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
λ LT ,θ , com
c) Ψ = -1 25
χ LT , fi
χ LT , fi ,mod = mas χ LT , fi ,mod ≤ 1
f
prEn 1993-1-1 Nova proposta
[
f = 1 − 0.5(1 − k c ) 1 − 2( λ LT − 0.8) 2 ] f = 1 − 0.5(1 − kc )
Distribuição Distribuição
kc kc
de momentos de momentos
1 0.6 + 0.3ψ + 0.15ψ 2
1.33 − 0.33ψ but k c ≤ 1
0.86 0.79
0.94 0.91 26
prEN 1993-1-2 prEN 1993-1-2
ψ=1 prEN 1993-1-2/f ψ =0.5 prEN 1993-1-2/f
M/Mfi,θ,Rd New proposal M/Mfi,θ,Rd New proposal
Safir-400 (ºC)
1.2 Safir-500 (ºC) 1.2 Safir-400 (ºC)
Safir-600 (ºC) Safir-500 (ºC)
Safir-700 (ºC) Safir-600 (ºC)
1 1
Safir-700 (ºC)
0.8
0.8
0.6
0.6
0.4
0.4
0.2
0.2
0
0 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
λ LT ,θ , com λ LT ,θ , com
a) Ψ = 1 b) Ψ = 0.5
prEN 1993-1-2
ψ =0 prEN 1993-1-2
M/Mfi,θ,Rd
prEN 1993-1-2/f ψ =-1 prEN 1993-1-2/f
New proposal M/Mfi,θ,Rd
New proposal
1.2 Safir-400 (ºC) 1.2 Safir-400 (ºC)
Safir-500 (ºC) Safir-500 (ºC)
1 Safir-600 (ºC) 1 Safir-600 (ºC)
Safir-700 (ºC) Safir-700 (ºC)
0 .8 0.8
0.6
0 .6
0.4
0 .4
0.2
0 .2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
0
λ LT ,θ , com
0 0 .2 0 .4 0 .6 0 .8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
λ LT ,θ , com
27
c) Ψ = 0 d) Ψ = -1
prEN 1993-1-2 prEN 1993-1-2
prEN 1993-1-2/f prEN 1993-1-2/f
M/Mfi,θ,Rd M/Mfi,θ,Rd
New proposal New proposal
1.2 1.2
Safir-400 (ºC) Safir-400 (ºC)
Safir-500 (ºC) Safir-500 (ºC)
1 1
Safir-600 (ºC) Safir-600 (ºC)
Safir-700 (ºC) Safir-700 (ºC)
0 .8 0.8
0 .6 0.6
0 .4 0.4
0 .2 0.2
0 0
0 0 .2 0 .4 0 .6 0 .8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
λ LT ,θ , com λ LT ,θ , com
e) f)
28
Vigas-coluna: Datas Relevantes
• 2003 – Conclusão de
uma tese de Mestrado na
Universidade de Coimbra
• 2003 – Submissão a
revista internacional de
uma proposta de cálculo
para o EC3
29
Novo livro
30
Resistência ao Fogo?
Regulamentos Portugueses
EF15, EF30, EF45, EF60, EF90, EF120, EF180, EF240, EF360
EF = Estável ao Fogo
EUROCÓDIGOS: EF R
32
Regulamentação Portuguesa em
vigor
33
Disposições Regulamentares - 1
• EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO
Altura Classe
<9m EF30
>9m EF60
34
Disposições Regulamentares - 2
Altura Classe
<9m EF30
9 m < h < 28 m EF60
> 28 m EF90
Nota: Para os edifícios de um só piso (rés-do-chão sem cave) não
é feita qualquer exigência de resistência ao fogo das respectivas
estruturas.
35
Disposições Regulamentares - 3
Nº de Pisos Classe
1 piso acima ou abaixo do
piso de referência EF30
2 piso acima ou abaixo do
piso de referência EF60
+ de 2 pisos acima ou abaixo
do piso de referência EF90
36
Disposições Regulamentares - 4
37
Disposições Regulamentares - 5
Altura Classe
Pequena EF30
Média EF60
Grande EF90
> 60 m EF120
Nota: Não é exigida qualificação de resistência ao fogo a elementos estruturais nos
edifícios de pequena altura em que se verifiquem certas condições descritas nos
regulamentos. 38
Sequência de acontecimentos em
11 de Setembro de 2001
WTC 1 WTC 2
Torre Norte Torre Sul
Tempo Acontecimento
08:46 WTC 1 Impacto ~ 92º piso
Boeing 767-200, 750 km/h
09:03 WTC 2 Impacto ~ 78º piso
Boeing 767-200, 945 km/h
09:59 WTC 2 Colapso (56 min)
10:28 WTC 1 Colapso; impactos
noutros edifícios (1:42 h)
39
Cálculo Estrutural ao Fogo
Quatro etapas :
40
Eurocódigo 1 - Parte 2.2: Acções
em estruturas expostas ao fogo
S
W
D E F
Fogo H
41
Regras de combinação para as
acções mecânicas
•À temperatura ambiente (20 ºC)
Ed = γ G G + γ Q ,1 Q 1 + ∑ ψ 0,i γ Q ,i Q i
i >1
• Em situação de incêndio
1. O fogo deve ser considerado como uma acção de acidente.
2. A ocorrência simultânea de outras acções de acidente
independentes não necessita ser considerada.
Acção ψ1 ψ2
Temperatura
Post-Flashover
Pre-Flashover 1000-1200°C
Flashover
ISO834 curva de
incêndio padrão
Tempo
Ignição-fogo latente Aquecimento Arrefecimento …. 47
Temperatura do Compartimento de
Incêndio, θg, segundo o EC1
• Curvas Nominais
• Curvas Paramétricas
48
Diferentes Curvas de Aquecimento
do EC1
1000
Curva ISO834 Curvas NOMINAIS
800
400 Curva
paramétrica
200 típica do EC1
50
Curva de Incêndio Padrão ISO 834
(EC1) - 1
• Tem de ser considerada
Temperatura do gás (°C) em TODO o
1000 compartimento mesmo
900 sendo um grande
800 compartimento
700
600 • Não considera a fase
500 PRÉ-FLASHOVER
20 + 345log(8 t + 1) { t em minutos}
400
300 • Nunca DECRESCE
200
100 • Não depende da
0
0 600 1200 1800 2400 3000 3600 CARGA DE
Tempo (s) INCÊNDIO e das
CONDIÇÔES DE
VENTILAÇÃO 51
Curva de Incêndio Padrão ISO 834
(EC1) - 2
θ [°C]
1200
1110
1049
1000 1006
945
842
800
*) Tem de ser considerada
600 em TODO o compartimento,
mesmo sendo um grande compartimento
400 *) não considera a fase PRE-FLASHOVER
*) não depende da CARGA DE INCÊNDIO
200 e das CONDICÕES DE VENTILAÇÃO
*) nunca DECRESCE
0 Tempo [min]
0 30 60 90 120 180
ISO ISO
ISO
ISO
ISO
1h 2h 3h 8h
w
at
e
r
53
Estrutura Exterior (1)
54
Estrutura Exterior (2)
55
Curvas Paramétricas
Anexo A do EC1 - 1
Carga de Incêndio - [ MJ / m 2 ]
Factor de abertura - O = Av h / At curva T = f(t)
Factor de parede - b = ρcλ
Av área da aberturas verticais; At área total da superfície envolvente
Limites :
• Afloor ≤ 100 m²
• Sem aberturas horizontais
•H≤4m
• Factor de parede de 1000 a 2000
56
• Carga de Incêndio de 50 a 1000 MJ/m² no total
Curvas Paramétricas
Anexo A do EC1 - 2
1000
O = 0.07 m1 / 2 O = 0.06 m1 / 2
O = 0.05m1 / 2 O = 0.02 m1 / 2
800
600
[º C]
400
O = 0.14 m1 / 2
200
O = 0.20 m1 / 2
O = 0.1 m1 / 2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
[min]
1200 q f , d = 2000MJ / m 2
1000
800 q f , d = 1500MJ / m 2
[º C]
600
2 q f , d = 1000MJ / m 2
400 q f , d = 400MJ / m
200 q f , d = 600MJ / m 2
q f , d = 200MJ / m 2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
[min]
1200
1000
Paramétrica
800
ISO 834
600
400
200
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200
[min]
59
Tempo-Equivalente
Temperatura
Definição: Duração do incêndio
Incêndio natural ISO 834
Padrão ISO834 que produz na
estrutura o mesmo efeito que o
incêndio natural.
Compartimento
Usado para avaliar a severidade
do incêndio ou resistência de um θcr
elemento relativamente ao ensaio Elemento
em fornalha.
t fi,d Tempo
Tempo-eq. de
t e,d
exposição ao
incêndio padrão
ISO 864 Terá de ser: t e,d < t fi,d
60
Tempo-Equivalente
Anexo F do EC1
Carga de incêndio
Factor de ventilação => Tempo-equiv. em minutos
Factor de parede
61
Tempo-Equivalente
Anexo E do EC1
t e,d = ( q t,d k b w t ) k c min
em que
q t,d - valor de cálculo da densidade de carga de incêndio
w t - factor de ventilação
em que
t fi,d - valor de cálculo da resistência ao fogo padrão
dos elementos, ou seja a duração do incêndio
padrão necessária para que o elemento de aço 62
atinja a temperatura crítica.
Domínios de Verificação da
Resistência ao Fogo - 1
63
Domínios de Verificação da
Resistência ao Fogo - 2
(Continuação)
Rfi,d
2 Efi,d 1. Tempo:
tfi,d > tfi,requ
1
t
tfi,re q tfi,d 2. Capaciade de carga:
Rfi,d,t > Efi,d,t
θd
θc r,d
3. Temperatura:
3 θd < θcr,d
t 64
3 modelos de Cálculo
5 níveis de complexidade crescente
66
Testes de elementos estruturais
em fornalha
Flecha (mm)
300
200 vão/30
100
ISO 834
69
Grau de Discretização da
Estrutura - 1
70
Grau de Discretização da
Estrutura - 2
(Continuação)
a) b)
Viga Pilar
c)
71
Propriedades Mecânicas do Aço
-1
Diagrama Tensão-Extensão do Aço a elevadas
temperaturas
Tensão (N/mm2)
300
20°C
250 200°C
Módulo de Elasticidade a
300°C
600°C reduz cerca de 400°C
70%. 200
500°C
Tensão de Cedência a 150
600°C reduz cerca de 600°C
50%. 100
50 700°C
800°C
0 0.5 1.0 1.5 2.0
72
Extensão (%)
Propriedades Mecânicas do Aço
-2
Degradação das propriedades mecânicas do aço
com a temperatura
% do valor a 20 ºC
• Redução da tensão de
cedência e do módulo 1
de elasticidade dos Tensão de
aços estruturais S235, cedência
.8
S275 e S355. k y ,θ = f y ,θ / f y
.6
.4
.2 Módulo Young
k E ,θ = Ea ,θ / Ea
0 300 600 900 1200
73
Temperatura (°C)
Propriedades térmicas do Aço
Condutividade Calor
Térmica (W/m°K) Específico
(J/kg°K)
60 5000
λa=45W/m°K (modelos de
50 cálculo simples – EC3) ca=600J/kg°K
4000
(modelos de
40
3000 cálculo
Aço
30 simples –
2000 EC3)
20 Aço
10 1000
0 200 400 600 800 1000 1200 0 200 400 600 800 1000 1200
74
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
Cálculo das Temperaturas
Convectiva
qcr = qc + qr = hc (θ − θ∞ ) + hr (θ − θa ) = hcr (θ − θ∞ )
+ radiativa
75
Campos de temperaturas obtidos
pelo MEF, ao fim de 30 min
AÇO (IPE 300) BETÃO (30x30 cm2)
∆T = 22 ºC ∆T = 794 ºC
76
Cálculo das Temperaturas
Eurocódigo 3
Radiação:
(
h&net .r = 5,67 x10 −8 Φε f ε m (θ r + 273)4 − (θ m + 273)4 )
Convecção:
(
h&net , c = α c θ g − θ m ) 78
O Conceito de Factor de
Massividade - Am/V
Am V &
∆θ a.t = k sh hnet .d ∆t
ca ρ a
A m área exposta ao fogo P × l P perímetro
= = = =
V Volume do elemento A × l A área s/r
P − grande
A − pequena P − pequeno
Am A − grande
− elevado
V Am
Aquecimento rápido − pequeno
V
Aquecimento lento
Fogo Fogo
Nota: Para perfis comerciais existem tabelas do factor de massividade
79
Factor de forma ou massividade
Am/V – perfis não protegidos
Am V &
∆θ a.t = k sh hnet .d ∆t
ca ρ a
b
80
Factor de correcção para o efeito
de sombra, ksh
k sh = 0.9[ Am / V ]b /[ Am / V ]
[ Am / V ]b - factor de forma calculado como se o
perfil tivesse protecção em caixão
b b
h h
2(b+h) 2h+b
81
Área s/r Área s/r
Solução da equação 4.21 da
ENV 1993-1-2
Am V &
∆θ a.t = k sh hnet .d ∆t (4.21)
ca ρ a
82
Solução por Programas simples
PROGRAM ISO834
C********************************************************************************
C *
C**** PROGRAMA PARA OBTENÇÃO DA EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA EM PERFIS *
C METÁLICOS DE ACORDO COM A EQUAÇÃO DO EUROCÓDIGO 3,PARTE:1-2 *
C *
C**** 1997.04.12 * PVREAL ********************************************************
C
IMPLICIT REAL*8 (A-H, O-Z)
CHARACTER INPUT*12, OUTPT*12, CDATE*10, CTIME*8,
. TITLE(3)*78,TEMPR*12
C
C*** ABERTURA DE CANAIS DE LEITURA E ESCRITA
C
INPUT = 'ISO.DAT'
OUTPT = 'ISO.RES' 83
TEMPR = 'TEMPR.XLS'
Influência de Am/V na evolução da
temperatura de perfis HEB
HEB100 HEB120 HEB140 HEB160 HEB180 HEB200 HEB220 HEB240 HEB260 HEB280
Am/V 218 202 187 169 158 147 140 130 127 123
ºC 1000
900
800
700 HEB100
600
HEB600
500
400
300
200
100
0
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200 3600
seconds
84
Influência do valor do
Calor Específico, ca
Evolução da temperatura de um perfil HEB 160
Calor ºC 1000
Específico 900
(J/kg°K) 800
700
5000 600
500
400
4000 ca=600J/kg°K 300
(modelos de 200
4000
Aço
3000
2000
1000
(
h&net ,c = α c θ g − θ m )
0 200 400 600 800 1000 1200 °C +
(
h&net .r = 5,67 x10 −8Φε res (θ r + 273)4 − (θ m + 273)4 ) 86
Qual a influência do intervalo de tempo?
Iterar ou não iterar?
ºC 1000
900
800 Influência do intervalo
700
600
0.5 s
de tempo
500
5s
∆t ≤ 5 s
400
300
200
100
(EC3)
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
segundos
ºC 1000
900
800
700
600
500 sem iterar
Influência do número de
400
300
iterando c/ Tol=0.001
iterações
200
100
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 87
segundos
Solução por tabelas (Fogo ISO)
Temperatura em ºC do aço sem protecção, sujeito à curva ISO 834
A
[ ]
para diferentes valores de m , m −1
V
Time [min.] 20 m-1 50 m-1 100 m-1 200 m-1 300 m-1 400 m-1
0 20 20 20 20 20 20
1 23 27 33 45 57 68
2 28 39 57 91 120 147
3 35 55 88 144 192 233
4 43 74 121 200 264 316
5 51 94 156 257 334 391
6 61 115 193 314 398 456
7 71 138 230 367 455 510
8 81 160 268 418 505 554
9 93 184 305 464 547 590
10 104 208 342 505 582 619
11 116 232 378 542 612 643
12 128 256 412 574 637 664
13 140 281 445 603 659 681
14 152 305 477 628 678 696
15 165 329 506 651 694 708
16 178 353 534 671 707 719
17 191 377 559 688 718 727
18 204 400 583 702 726 733
19 217 422 605 714 732 737
20 230 444 626 724 736 743 88
21 244 466 645 731 742 754
Solução por Nomogramas
(Fogo ISO)
900
800
700
600
Temperatura [ºC]
500
400 m-1
400
300 m-1
100 m-1
200
50 m-1
100
20 m-1
0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo[min.] 89
Solução por Nomogramas
(Fogo ISO)
900
800
700
600
Temperatura [º C]
500
400
30 min.
300
25 min.
200 20 min.
15 min.
100
10 min.
0 5 min.
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Am
[m ] −1 90
V
Aumento da temperatura em
PERFIS PROTEGIDOS
Temperatura
• A protecção armazena calor.
do incêndio
Temperatura
do aço
• A quantidade de calor
armazenada na protecção é:
cp ρ p Ap Aço
φ= dp
ca ρ a V Protecção
92
Protecção dos Elementos de Aço
93
1. Revestimento intumescente
(Continuação)
Demão de acabamento
Referencia UNITHERM 7854
Cores: RAL 1013; RAL 9002; RAL 9010 RAL 7032; RAL
7035 (outras cores RAL sob consulta.
Espessura recomendada : Interiores:40 microns
Exteriores: 80 a 100 microns em 2 demão
Revestimento de protecção
Referencia UNITHERM 38091
Espessura recomendada : função da massividade do perfil a
proteger e resistência ao fogo requerida (ver tabela de
consumos)
Primário anti-corrosão
Referência UNITHERM 73204 ou 74031 c/endurecedor
74680
Espessura recomendada : +/- 40 microns
Apresentam-se sob a
forma de argamassa
hidráulica pastosa ou
fibrosa, aplicável por
projecção.
Apresentam-se sob
a forma de placas
rígidas com 20, 25,
30, 35, 40 e 50 mm
de espessura.
97
4. Mantas
98
Protecção Activa
Sprinklers
99
Edifício com pilares contendo água
Depósitos de água (Continuação)
Perfis
Tubulares
contendo
água. 100
Custo relativo da protecção ao
fogo
Quebra do custo do aço entre 1981 a 2000 nos edifícios em UK
101
Solução da equação 4.22 da
ENV 1993-1-2
λ p / d p Ap 1
∆θ a .t = (θ g .t − θ a .t )∆t − (eφ / 10 − 1)∆θ g .t (4.22)
ca ρ a V 1 + φ / 3
102
Solução por tabelas (Fogo ISO)
Temperatura do aço em ºC protegido com material leve, sujeito à curva ISO 834
para diferentes valores de
Ap λ p
V dp
[
, W / m3 K ]
200 300 400 600 800 1000 1500
me [min.] W/Km3 W/Km3 W/Km3 W/Km3 W/Km3 W/Km3 W/Km3
0 20 20 20 20 20 20 20
5 27 31 35 41 48 55 71
10 38 46 54 70 85 100 133
15 49 62 75 100 123 145 194
20 61 79 97 130 160 189 251
25 72 96 118 159 197 231 305
30 84 113 140 188 232 271 354
35 97 130 161 216 266 309 400
40 109 147 181 244 298 346 442
45 121 163 202 270 329 380 481
50 133 179 222 296 359 413 516
55 145 196 241 321 387 443 549
60 156 211 261 345 414 472 578
65 168 227 279 368 440 499 606
70 180 242 298 391 465 525 631
75 191 258 316 412 488 549 655
80 202 273 333 433 510 571 676
85 214 287 350 453 531 592 695
90 225 302 367 472 552 612 712
95 236 316 383 491 571 631 724
100 247 330 399 509 589 649 732
105 258 343 415 526 606 666 736 103
Solução por Nomogramas
(Fogo ISO)
800
700
600
500
Temperatura [ºC]
400
1500 W/Km3
Ap λ p 800 W/Km3
200
⋅ 600 W/Km3
V dp 400 W/Km3
100
300 W/Km3
200 W/Km3
0
0 60 120 180 240
Tempo [min.]
104
Solução por Nomogramas
(Fogo ISO)
800
700
600
500
Temperatura [º C]
400
180 min.
200
120 min.
90 min.
100
60 min.
30 min.
0
0 500 1000 1500
Ap λ p
⋅ [W / m K ]
3
105
V dp
Materiais de protecção leves
c p d p ρ p Ap
φ= ⋅
ca ρ a V
106
Materiais de protecção pesados
600
400 Ap λ p 1
⋅ ⋅
200 V dp 1+ φ 2
Eq. 21
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
segundos
108
Correcção do factor de
massividade - 2
λ p / d p Ap 1
∆θ a .t = (θ g .t − θ a .t )∆t − (eφ / 10 − 1)∆θ g .t
ca ρ a V 1 + φ / 3
ºC 800
700 Ap λp
⋅ ou φ = 0.0
600 V dp
500
400 λp
Ap 1
300 ⋅ ⋅
V d p 1+ φ 2
200
100 Eq. 21
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
segundos
109
MATERIAL DE PROTECÇÃO
HÚMIDO
Temp (°C)
A existência de humidade
ISO834 no material de protecção
traduz-se num atraso tv na
θcrit evolução da temperatura
do aço quando este atinge
Com humidade a temperatura de 100 ºC.
100 ºC
2
pρ p d p
0
tv =
30 60 85 90 95 Tempo (min) 5λ p
t v = 10 min p = teor de humidade em
110 %
EXEMPLO 1
k sh Am / V = 50.0 m −1
T = 444 °C
111
EXEMPLO 2
T = 786 °C
112
EXEMPLO 3 - 1
700
600
500
Temperatura [º C]
400
180 min.
200
120 min.
90 min.
100
60 min.
30 min.
0
0 472 500 1000 1500
Ap λ p
⋅ [W / m K ]
3
114
V dp
EXEMPLO 3
Correcção da espessura - 2
Ap λ p 1
⋅ ⋅ ≤ 472W /(m ⋅ K )
3
V d p 1 + φ / 2
115
EXEMPLO 3
Correcção da espessura - 3
Processo iterativo!
dp c p d p ρ p Ap Ap λp 1
φ= ⋅ dp ≥ ⋅ ⋅
ca ρ a V V 472 1 + φ / 2
0.046 1200 ⋅ 0.046 ⋅ 800 0.027
⋅145
600 ⋅ 7850
0.027 1200 ⋅ 0.028 ⋅ 800 0.033
⋅145
600 ⋅ 7850
0.033 1200 ⋅ 0.033 ⋅ 800 0.031
⋅1459
600 ⋅ 7850
0.031 1200 ⋅ 0.031 ⋅ 800 0.032
⋅145
600 ⋅ 7850
0.032 1200 ⋅ 0.032 ⋅ 800 0.031
⋅ 145
600 ⋅ 7850
0.031 1200 ⋅ 0.031 ⋅ 800 0.031
⋅145
600 ⋅ 7850
116
Cálculo da Resistência ao Fogo
117
Cálculo da Resistência ao Fogo.
Método simplificado de cálculo – EC3
Mpl
Mel
2 1
3
4
φ
119
Exemplos de Encurvadura Local
120
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 1
121
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 2
122
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 3
123
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 4
124
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 5
125
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 6
126
Incêndio sobre ponte rodoviária no
Rio de Janeiro - 7
127
Classificação das secções em
situação de incêndio
tw tf
d Banzo c/tf=10ε c/tf=11ε c/tf=15ε
235
ε = 0.85 em situação de incêndio
fy 128
Grau de utilização, µ0
129
Temperatura Crítica, θcr.d
θcrit
θfi,t Secção
protegida
treq
seg.
ou
N fi ,t , Rd = k y ,θ N Rd [ γ M ,0 / γ M , fi ]
NRd = valor de cálculo da resistência Npl,Rd 132
à temperatura ambiente
Elementos Comprimidos da Classe
1,2 ou 3
• Valor de cálculo da resistência à
Encurvadura à máxima temperatura
1
θa é N b , fi ,t , Rd = Ak y ,θ f y χ fi
γ M , fi
Com
1
χ fi = 2 2
φθ + φθ − λθ Contraventamento
φθ =
1
2
[1 + α λθ + λθ
2
] lfi=0,7L
α = 0.65 235 / f y
λ θ = λ k y ,θ / k E ,θ 133
Elementos Flectidos - 1
γ M , 0 = 1 .0 e γ M , fi = 1.0
134
Elementos Flectidos – factores de
adaptação, k1 e k2 - 2
Factores de adaptação para ter em conta a
não uniformidade da temperatura
Momento Resistente:
γ M ,0 1
M fi ,t , Rd = M Rd k y ,θ
γ κ κ
M , fi 1 2
κ1=1,0 para temp. unifor. na s/r, ou
seja, viga exposta nos 4 lados
Temp κ1=0,7 para viga não protegida com
laje no banzo sup.
κ1=0,85 para viga não protegida com
laje no banzo sup.
γ M ,0
V fi ,t , Rd = VRd k y ,θ,web
γ
M , fi
VRd é o esforço transverso resistente à
temperatura ambiente
θwebé a temperatura média na alma da
secção
136
Vigas não restringidas lateralmente
-1
Ocorrência de
• Factor de redução χLT.fi para encurvadura lateral
encurvadura lateral baseado na apenas para λ LT .θ .com > 0 ,4
esbelteza adimensional :
λLT .θ .com = λLT k y .θ .com / k E .θ .com
B e a m D e s ig n C u r v e s o f E C 3 a n d S A F IR . IP E 2 2 0 , F e 5 1 0
M b , fi , t , Rd /M fi ,θ , Rd
1 .2
EC3
A f te r 10 m in u te s
1 A f te r 15 m in u te s
A f te r 20 m in u te s
A f te r 30 m in u te s
0 .8
0 .6
0 .4
0 .2
0
0 0 .2 0 .4 0 .6 0 .8 1 1 .2 1 .4 1 .6 1 .8 2
R e la tiv e S le n d e r n e s s a t F a ilu re T e m p e ra tu re λ LT
140
Nova Proposta para
Encurvadura Lateral
φ LT ,θ ,com =
1
[
1 + α × (λLT ,θ ,com − 0.2) + (λLT ,θ ,com ) 2 ] φ LT ,θ ,com =
1
2
[
1 + αλ LT ,θ ,com + (λ LT ,θ ,com ) 2 ]
2
α = 0.21 or α = 0.49
k y ,θ ,com α = 0.65 235 / f y
λLT ,θ ,com = λLT
k E ,θ ,com
141
Cálculo Estrutural ao FOGO
EXEMPLOS
2 3 5
1 4 6
145
Nível 2: Exemplo de Cálculo
Método de cálculo simples - EC3
Materiais: Resistência ao Fogo exigida R60
Aço S275 Viga Principal (mista)
Gk+Q
Espaç. entre Pórticos 6,0 m K.1
D E F
Tirante
G +Q G +Q
k K.1
3,5m
Valor. Caract., cargas (kN/m2): k K.1
Permanentes Gk = 1,9 A B C
1. Barra Traccionada
2. Viga
3. Pilar
147
Barra Traccionada:
Dimensionamento à temp.ambient.
> 247,95
... OK.
148
247,95 kN
Barra Traccionada:
Temperatura Crítica
Esforço em situação de Incêndio: Nfi.d = ηfi NSd
Fact. combinação, ψ1.1 = 0,5
Qk.1 / Gk = 2,0
Factor de redução, ηfi = 0,46
Nfi.d = 0,46 x 247,95 = 114 kN
Resitência a 20°C, usando factores de seg. em sit. Incênd.:
Nfi.20.Rd = ky.20 NRd (γM.0 / γM.fi)
Factor de reduc. ky.20 = 1,0
Nfi.20.Rd =1,0 x 283,25 x ( [1,0] / [1,0] )
= 283,25 kN
Temperatura Crítica: Grau de utilização µ0 = Nfi.d / Nfi.20.Rd
= 114/283,25
114 kN
= 0,40
Temperatura Crítica θc = 619°C
θ cr = 39 ,19 ln
1 149
− 1 + 482
0 ,9674 µ 3 ,833
0
Barra Traccionada: Tempo de
Resistência ao Fogo
ε = (235/fy)0,5 = 0,92
d/tw = 248,6/7,1 = 37,5 < 72x0,92 c/tf= 7,0 < 10x0,92 ... Classe 1.
Novo Momento aplicado: MSd=49.59x52/8 + 1.35x0.422x52/8 = 156, 75 kNm
Momento Resistente:
A laje de betão impede movimentos laterais; não há encurvad. lateral.
Momento Resistente Mpl.Rd = Wpl.y fy/γM.0 = 172 kNm > 156.75 … OK
Esforço Transverso Resistente:
Esforço Transv. Aplicado VSd = (49.59 + 1.35x0.422)x5/2 = 125,40 kN
Área de Corte Av= 2567 mm2
152
Resistênc. Vpl.Rd = 2567x0,275/(1.732x[1,0]) = 408 kN > 125,40 ... OK
Viga:
Resistência a 20 ºC
Cálculo em situação de incêndio:
71,25 kN/m
Mfi.d = ηfi MSd
Fact. Combinação ψ1.1 = 0,5
Qk,1 / Gk = 2,0
Fact. redução ηfi = 0,46
Mfi.d = 0,46x156,75 = 72,1 kNm
Resistência de cálculo a 20°C, usando fact. Segurança em sit. Incênd.:
Viga de Classe 1 com distribuição uniforme de temperatura,
Momento resistente à temperatura θ é Mfi.θ.Rd = ky.θ (γM.0/γM.fi) MRd
Factor de redução 20°C: ky.20 = 1,0
γM.0 = [1,0] e γM.fi = [1,0]
Momento resistente a 20°C é MRd = 172 kNm
153
Mfi.20.Rd = 1,0x([1,0] / [1,0])x172 = 172 kNm
Viga:
Temperatura Crítica
Para uma viga não protegida suportando
uma laje de betão: 71,89 kN/m
Mfi.t.Rd = Mfi.θ.Rd/κ1κ2
κ1 = [0,7]
κ2 = 1,0
Mfi.20.Rd = 172/([0,7]x1,0) = 245,7 kNm
1
θ cr = 39 ,19 ln − 1 + 482 154
0 ,9674 µ0
3 ,833
Viga:
Tempo de Resistência ao Fogo
Aumento da temp. no intervalo ∆t: Temp (°C)
∆θa.t = kshAm/V / (ca ρa ) hnet.d ∆t 1000
Viga exposta em 3 lados: 900 ISO834
800
Massividade Am/V = 187,7 m-1 Elemento de Aço
700
[Am/V]b=(2h+b)/A = 139.4 m-1 600
ksh = 0.9[Am/V]b/ [Am/V] = 0.668 500
ksh [Am/V] = 125.4 m-1 400
300
200
Fluxo de calor hnet.d para curva ISO834: 100
Usando εf = 1,0 e εm = 0,7. 0 1000 2000 3000 4000
Calculando através de Nomogramas, Tempo (s)
programas etc. ∆t = 5 sec …. 155
Tempo para a viga desprotegida atingir a temp. crítica = 17.5 min.
Nova Temperatura Crítica
1
θ cr = 39 ,19 ln − 1 + 482 156
0 ,9674 µ0
3 ,833
Viga:
Protecção ao Fogo
Protecção necessária para R60: Temp (°C)
1000
Protecção em caixão 15 mm gesso :
900
Densidade ρp = 800 kg/m3 800 ISO834
Calor espec. cp = 1700 J/kg°K 700 Elemento de Aço
Condut. Térm. λp= 0,2 W/m°K 600
Massividade Ap/V = 139,4 m-1 500
400
300
Aumento da temp. do aço no interv. 200
∆t com a curva ISO834: 100 Com 15 mm de gesso
φ = (cpρpdp/caρa) Ap/V = 0,604 0 1000 2000 3000 4000
∆θa.t = λp/(dpcaρa) Ap/V [1/(1+φ/3)] (θg.t-θa.t)∆t - (eφ/10-1) ∆θg.t Tempo (s)
Ao fim de 60 min. temp. do aço θa =572°C (< 637,7°C temperatura crítica).
157
… 15mm de gesso garantem uma resistência de 60 minutos.
Pilar: Dimensionamento à
temperatura Ambiente
Esforço de Cálculo: NSd= 991,8 kN
Tentemos HEB 180: (180x180x51kg/m) 991,8 kN
Classifica. da secção : ε = (235/fy)0,5 = 0,92
d/tw = 122/8,5 = 14,4 < 33x0,92
c/tf = 90/14 = 6,4 < 10x0,92 … Class 1
Resistência à Compressão:
Esbelteza λ = 3,5 / 0,046 = 76,6
λ1 = 86,8 3,5m HEB 180
Esbelteza adimensinal = λ = λ/λ1= 0,88
Fact. redução χ = 0,61
βA = 1 para secções Classe 1
Resistência à encurva. Nb.Rd = χβAAfy/γM.1
= 0,61 x 1 x 6530 x 0,275 / 1,1 158
= 997 kN > 991,8 ... OK
Pilar:
Resistência a 20 ºC
Esforço em sit. Incên.: Nfi.d = ηfi NSd
Factor de combin. ψ1.1 = 0,5 456 kN
Qk.1/Gk = 2,0
Factor redução ηfi = 0,46
Nfi.d = 0,46x991,8 = 456 kN
Resist. De cálc a 20°C, usando fact. Seg. de incêndio:
Nb.fi.t.Rd = χfi Aky.θ.max (fy/γM.fi)
Fact. Red. Comprim. = 0,7 (base articulada)
Esbelteza λ = 53,6
λ1 = 86,8
Esbelteza normalisada λ = λ/λ1 = 0,62
λ20 = 0,62 (ky.20.max / kE.20.max)
0.5
Tempo para que o pilar desprotegido atinja a temp. crítica = 13.1 min.
160
Processo Iterativo
λθ = N fi , 0, Rd = µ0 =
ky , θ ky , θ χfi Af y N fi , d
θ [ºC] λ⋅ χfi θa ,cr [ºC]
kE , θ kE , θ [kN] N fi , 0, Rd
20 1,00 0,62 0,67 1198 0,381 627
627 1,25 0,77 0,586 1051 0,434 607
607 1,23 0,76 0,589 1057 0,431 608
161
Pilar:
Protecção ao Fogo
Protecção necessária para R60: Temp (°C)
1000
Protecção em caixão 10 mm gesso :
900
Density ρp = 800 kg/m3 800 ISO834
Specific heat cp = 1700 J/kg°K 700 Elemento de Aço
Th. conductivity λp = 0,2 W/m°K 600
500 10mm esp.
Section factor Ap/V = 110,3 m-1
400
300
Aumento da temp. do aço no interv. 200 15mm esp.
∆t com a curva ISO834: 100
φ = (cpρpdp/caρa) Ap/V = 0,604 0 1000 2000 3000 4000
∆θa.t = λp/(dpcaρa) Ap/V [1/(1+φ/3)] (θg.t-θa.t)∆t - (eφ/10-1) ∆θg.t Tempo (s)
Ao fim de 60 min. temp. do aço θa=645,1°C (>608 °C temperatura crítica).
162
Usar 15mm de espessura – a temp. passa para 519.6 °C em 60 minutes
Micragens de tinta intumescente
em pilares
Pilar TIPO 1
NSd =
Cargas na base 1.35CP + Temperatura Micragem indicada Micragem obtida
PISO Secções C. P./Sob. (kN) 1.5SOB Nb,Rd Massividade crítica (ºC) pelo fabricante neste Estudo
1 1228 / 668 2660 2944 572 650 650
HEB 300 116
2 997 / 544 2162 2944 604 650 600
3 765 /421 1665 1849 590 930 900
HEA 280 165
4 535 / 297 1168 1849 644 930 720
5 305 / 174 673 805 623 1350 1010
HEA200 211
Cob. 77 / 50 179 805 811 1350 350
163
Cálculo Estrutural ao FOGO
EXEMPLOS
Convectiva
qcr = qc + qr = hc (θ − θ∞ ) + hr (θ − θa ) = hcr (θ − θ∞ )
+ radiativa
165
Método avançado de cálculo:
Método dos Elementos Finitos - 1
Aplicando à eq. de condução de calor e às suas condições de
fronteira, o método dos resíduos pesados, usando elementos
finitos para discretizar o domínio, uma formulação fraca e o
método de Galerkin, obtém-se, o seguinte sistema de equações
diferenciais:
Kθ + Cθ& = F
onde
E H
K lm = ∑ ∫Ωe (∇N l λ∇N m )dΩ + ∑ ∫Γ e hcr N l N m dΓhe
e
h
e =1 e =1
E
Clm = ∑ ∫Ωe ρc p N l N m dΩ e
e =1
E Q H
e
Fl = ∑ ∫Ωe N l Q& dΩ − ∑ ∫Γ e N l q dΓqe + ∑ ∫Γ e N l hcr θ∞ dΓhe
q h 166
e =1 e =1 e =1
Método avançado de cálculo:
Método dos Elementos Finitos - 2
Adoptando uma discretização do tempo através de diferenças
finitas o sistema de equações diferenciais ordinárias resulta na
seguinte fórmula de recorrência:
Kˆ n+αθ n+α = Fˆ n+α
onde
ˆ 1
K n+α = K n+α + Cn+α
α∆t
T
e T
~n
T
~n+α ~n + 1
ˆFn + α = Fn + α + 1 C n + α θ n tn t n +α tn + 1 TEMPO
α∆t α∆t (1 -α ) ∆ t
vindo ∆t
1 1
θ n +1 = θ n + α + 1 − θ n
α α
167
Método avançado de cálculo:
Método dos Elementos Finitos - 3
Em problemas não-lineares
K (θ, t )θ(t ) + C(θ, t )θ& (t ) = F (θ, t )
O processo iterativo – Método de Newton-Raphson
Modificado
ˆ n+αθ n+α = Fˆ n+α
K ˆ in+αθin++1α ≠ 0
ψ in+α = Fˆ ni +α − K
A correcção à temperatura em cada iteração pode ser
calculada por: i i
[
−1 i
ˆ n+α ψ n+α
∆θ n+α = K ]
“Matriz JACOBIANA”
E a temperatura corrigida θin++1α = θin + α + ∆θ in + α
O processo iterativo continua até haver convergência
30’
168
Método avançado de Cálculo para
para determinação das temperaturas
Malha de
elementos
finitos
y
169
Nível 3: Método Avançado
de Cálculo Estrutural
170
Resistências obtidas para os vários
cenários de incêndio
171
Evolução no tempo da
deformada
172
Evolução no tempo dos
momentos flectores
173
Bibliografia
174