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33 Indutância 2
33.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
33.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
33.2.1 Indutância – (1/8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
33.2.2 Auto-Indução – (9/13) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
33.2.3 Circuitos RL – (14/28) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
33.2.4 Energia Armazenada num Campo Magnético – (29/37) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
33.2.5 Densidade de Energia de um Campo Magnético – (38/46) . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
33.2.6 Indutância Mútua – (47/53) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
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33 Indutância
de 3.8 A, num certo sentido, o fluxo lı́quido através da
bobina é nulo. Qual é a indutância da bobina?
33.1 Questões
I (a)
ΦB = N BA = N B(πr2 )
Q 33-2.
= (30)(2.6 × 10−3 )(π)(10 × 10−2 )2
Quando o fluxo magnético que atravessa cada espira de
uma bobina é o mesmo, a indutância da bobina pode = 2.45 × 10−3 Wb.
ser calculada por L = N ΦB /i (Eq. 33-2). Como
poderı́amos calcular L de uma bobina para a qual tal (b)
hipótese não é válida? ΦB 2.45 × 10−3
I Basta computar a fem para cada uma das espiras, L= =
i 3.80
soma-las, e depois usar E = −L di/dt para obter o valor
de L. = 6.45 × 10−4 H/m.
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n = N/`, a densidade de espiras por unidade de compri- Como a corrente que atravessa os três indutores em
mento. As expressões da indutância para um solenóide questão é exatamente a mesma, da definição de in-
e um toróide são, respectivamente, dutância, podemos escrever
N2 di di di
LS = µ0 n2 `A = µ0 A, E = −Leq , E1 = −L1 , E2 = −L2 .
` dt dt dt
µ0 N 2 h b
Substituindo estes valores na equação acima e simplifi-
LT = ln .
2π a cando obtemos
Para poder comparar estas fórmulas, expandimos o
Leq = L1 + L2 .
logarı́tmo que aparece em LT . Para que isto seja
possı́vel assumimos que o toróide tenha dimensões su-
(b) A expressão acima será válida sempre que o
ficientemente grandes tais que x = b/a ' 1, ou seja, fenômeno de indução mútua puder ser desprezado. Para
tal que b ' a. Calculando (ou simplesmente olhando tanto é preciso que L1 e L2 estejam bem afastados,
numa Tabela qualquer), vemos que para um valor ar- como requerido pelo problema. O caso em que a in-
bitrário x ≥ 1/2 o logarı́tmo pode ser representado pela
dutância mútua não pode ser desprezada é tratado ex-
seguinte série de potências: plicitamente no Problema 33-49, adiante.
x − 1 1 x − 1 2 1 x − 1 3 (c) Quando tivermos N indutores em série (e sem a
ln x = + + + ···
presençaPde indução mútua!), vemos facilmente que
x 2 x 3 x N
E = k=1 Ek e, conseqüentemente, que Leq =
Considerando apenas o primeiro termo na série acima, P N
k=1 Lk .
segue, para x = b/a:
x−1 b/a − 1 b−a P 33-6.
ln x ' = = ,
x b/a b Indutores em paralelo. Dois indutores L1 e L2 estão lig-
de modo que ados em paralelo e separados por uma distância grande.
(a) Mostre que a indutância equivalente é dada por
µ0 N 2 h(b − a)
LT ' . 1 1 1
2πb = + .
Leq L1 L2
Observando agora que h(b − a) = A e que 2πb ' `
obtemos, nestas condições, que, realmente, (b) Por que a separação entre os indutores tem de ser
grande para que a relação acima seja válida? (c) Qual a
LS ' LT . generalização do item (a) para N indutores separados?
Como para um toróide sempre temos b > a, da ex- I Este problema é análogo e sua resposta tem a mesma
pansão do logarı́tmo acima vemos que a aproximação fundamentação teórica do Problema 33-5.
feita é bastante boa. (a) Da definição de ligação em paralelo vemos que agora
vale i = i1 + i2 , sendo que a queda de tensão nos três
P 33-5. componentes em questão é a mesma, E. Portanto
Indutores em série. Dois indutores L1 e L2 estão lig- di di1 di2
ados em série e separados por uma distância grande. E = −Leq , E = −L1 , E = −L2 .
dt dt dt
(a) Mostre que a indutância equivalente é dada por
Leq = L1 + L2 . (b) Por que a separação entre os in- Substituindo estes valores na relação
dutores tem de ser grande para que a relação acima seja
di di1 di2
válida? (c) Qual é a generalização do item (a) para N = + ,
indutores em série? dt dt dt
I (a) Nas condições discutidas abaixo, no item (b), a obtida derivando-se i = i1 + i2 , segue facilmente que
conservação da energia requer que a queda de tensão E, 1 1 1
ao atravessarmos os dois indutores, seja igual à soma = + .
Leq L1 L2
das quedas ao atravessarmos cada indutor separada-
mente: (b) A justificativa é idêntica à do item (b) do Problema
E = E1 + E2 . 33-5.
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(c) Para N indutores em paralelo, extendendo o cálculo que coincide com o valor acima.
feito no item (a) acima, obtemos
P 33-8.
N
1 X 1 Dois fios longos e paralelos, cada um com raio a, cujos
= . centros estão separados por uma distância d, são per-
Leq Lk
k=1 corridos por correntes iguais mas em sentidos opostos.
Mostre que, desprezando o fluxo dentro dos próprios
fios, a indutância para um comprimento ` deste par de
P 33-7.
fios é dada por:
Uma tira larga de cobre (largura W ) é curvada for- µ0 ` d−a
mando um tubo de raio R com duas extensões planas, L= ln .
π a
como mostra a Fig. 33-14. Uma corrente i flui através
da tira, distribuida uniformemente sobre sua largura. Veja o Exemplo 31-3, pag. 188. (Sugestão: calcule o
Fez-se, deste modo, um “solenóide de uma única es- fluxo através de um retângulo que tem os fios como la-
pira”. (a) Deduza uma expressão para o módulo do dos).
campo magnético B na parte tubular (longe das bordas). I A área de integração para o cálculo do fluxo
(Sugestão: Suponha que o campo magnético fora deste magnético é limitada pelas duas linhas tracejadas na
solenóide de uma única espira seja desprezı́vel.) (b) De- Figura abaixo e pelas bordas do fio.
termine a indutância deste solenóide de uma única es-
pira, desprezando as duas extensões planas.
I (a) Aplicando-se a lei de Ampère à parte tubular, tal
como feito no caso do solenóide, produz
I
B~ · d~` = B W = µ0 i,
donde tiramos
µ0 i
B= .
W
(b) O fluxo é Se a origem for escolhida como estando sobre o eixo do
fio à direita e r medir a distância a partir deste eixo, a
µ0 i 2 integração se estenderá desde r = a até r = d − a.
ΦB = B A = πR .
W Considere primeiramente o fio à direita. Na região de
Sabemos que N ΦB = L i. Como temos uma única es- integração o campo que ele produz entra na página e
pira, N = 1, e, portanto, tem magnitude B = µ0 i/2πr. Divida a região em tir-
inhas de comprimento ` e largura dr, como indicado. O
µ0 i 2 fluxo através da tirinha a uma distância r do eixo do fio
N ΦB = πR = L i
W é dΦ = B`dr e o fluxo através da região toda é
o que implica que Z d−a d − a
µ0 i` dr µ0 i`
Φ= = ln .
2π r 2π a
µ0 πR2 a
L= . O outro fio produz o mesmo resultado, de modo que o
W
fluxo total através do retângulo tracejado é
I (a) Observe que podemos considerar o tubo como µ0 i` d − a
“composto” por N espiras, cada uma transportando uma ΦTotal = 2Φ = ln .
π a
corrente ∆i = i/N . Neste caso, estaremos tratando
Portanto, temos para a indutância total
de um solenóide para o qual a densidade de espiras por
unidade de comprimento é n = N/W . Φ µ0 ` d − a
L = Total = ln .
Assim sendo, usando a Eq. 31-12, pág. 194, para o i π a
solenóide ideal, encontramos, notando que i0 ≡ ∆i, I A indutância L também pode ser encontrada
i N µ i
0
combinando-se a lei da indução de Faraday e a Eq. 33-
B = µ0 i0 n = µ0 = , 11, de modo que
N W W
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µ0 i`
Z h
1 1 i n = 100 espiras/cm = 100 espiras/(10−2 m)
= + dr
2π r d−r = 104 espiras/m.
µ0 i` d − a
= ln .
π a L
= µ0 n2 A = (4π × 10−7 )(104 )2 π(0.016)2
`
Donde se conclui que = 0.1 H/m.
dΦB µ0 ` di d − a di
= ln =L . (b) Desprezando o sinal, temos
dt π dt a dt
E L di
Portanto, sem levar em consideração o fluxo dentro do = = 0.1 H/m × 13 A/s = 1.3 V/m.
fio, encontramos: ` ` dt
µ0 ` d − a E 33-12.
L= ln .
π a
A indutância de uma bobina compacta é tal que uma fem
de 3 mV é induzida quando a corrente varia a uma taxa
33.2.2 Auto-Indução – (9/13) de 5 A/s. Uma corrente constante de 8 A produz um
fluxo magnético de 40 µWb através de cada espira. (a)
Calcule a indutância da bobina. (b) Quantas espiras tem
E 33-9. Num dado instante, a corrente e a fem a bobina?
induzida num indutor têm os sentidos indicados na
I (a) A menos do sinal, temos
Fig. 33-15. (a) A corrente está crescendo ou de-
crescendo? (b) A fem vale 17 V e a taxa de variação E 3 × 10−3 V
da corrente é 25 kA/s; qual é o valor da indutância? L= = = 6 × 10−4 H.
di/dt 5 A/s
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Li (6 × 10−4 H)(8 A) 5R 1
N= = = 120 espiras. − = ln 1 − = −0.4055.
ΦB 40 × 10−6 Wb L 3
Portanto,
L 5
P 33-13. τL ≡ = = 12.33 s.
R 0.4055
A corrente i que percorre um indutor de 4.6 H varia com
o tempo t conforme é mostrado no gráfico da Fig. 33-16.
A resistência do indutor vale 12 Ω. Determine a fem in-
duzida E durante os intervalos de tempo (a) de t = 0 até 33.2.3 Circuitos RL – (14/28)
t = 2 ms; (b) de t = 2 até t = 5 ms; (c) de t = 5 até
t = 6 ms. (Ignore o comportamento nas extremidades E 33-15.
dos intervalos.)
Em termos da constante de tempo τL , quanto tempo
I Use E = Ldi/dt extraindo di/dt do gráfico dado. devemos esperar para que a corrente num circuito RL
Aqui, perceba que as diferenças devem sempre ser cresça ficando a 0.1% do seu valor de equilı́brio?
tomadas entre o valor final menos o valor inicial para I Usando a Eq. 33-18, obtemos:
que o sinal da inclinação esteja correto.
(a) Para 0 < t < 2 ms: E
i= 1 − e−t/τL .
R
∆i 7.0 − 0.0 4
E =L = 4.6 = 1.6 × 10 V. Desejamos determinar o valor de t para o qual i =
∆t (2.0 − 0.0) × 10−3 0.999 E/R. Isto significa
(b) Para 2 ms < t < 5 ms: 0.1 E E E
1− = 0.999 = 1 − e−t/τL ,
100 R R R
∆i 5.0 − 7.0 3
E =L = 4.6 = −3.1 × 10 V. isto é
∆t (5.0 − 2.0) × 10−3
0.999 = 1 − e−t/τL
(c) Para 5 ms < t < 6 ms: ou seja
e−t/τL = 0.001.
∆i 0.0 − 5.0 4
E =L = 4.6 = −2.3 × 10 V. Calculando o logarı́tmo natural obtemos
∆t (6.0 − 5.0) × 10−3
t
Observe que o sinal das tensões reproduz a inclinação − = ln(0.001) = −6.908,
τL
das curvas no gráfico dado, apesar de estarmos aqui ig-
norando o sinal negativo da fem induzida. ou seja, t = 6.908τL , que é a resposta procurada.
E 33-14. E 33-16.
A corrente num circuito RL cai de 1 A para 10 mA no
A corrente num circuito RL atinge um terço de seu valor
primeiro segundo após a remoção da bateria do circuito.
de equilı́brio em 5 segundos. Calcule a constante indu-
Sendo L = 10 H, calcule a resistência R do circuito.
tiva de tempo.
I A corrente no circuito é dada por
I Nesta situação de carga, a corrente no circuito é de-
terminada pela equação i(t) = i0 e−t/τL ,
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E 33-19. L iR
= − ln 1 −
R E
Um solenóide de indutância igual a 6.3 µH está ligado
−3
em série a um resistor de 1.2 kΩ. (a) Ligando-se uma 4.7 × 10 (2.5)(0.75)
= − ln 1 −
bateria de 14 V a esse par, quanto tempo levará para que 0.75 6.0
a corrente através do resistor atinja 80% de seu valor fi-
nal? (b) Qual é a corrente através do resistor no instante = 2.4 × 10−3 s.
t = τL ?
I (a) Se a bateria for ligada ao circuito no instante P 33-21.
t = 0, a corrente num instante t posterior é dada por I Usando a regra das malhas obtemos
E
i= 1 − e−t/τL , di
R E − L = iR,
dt
onde τL = L/R. O problema pede para achar o instante
ou seja
t para o qual i = 0.8 E/R. Isto significa termos
di
0.8 = 1 − e−t/τL E = L + iR
dt
ou seja d
−t/τL = L 3 + 5t + (3 + 5t)R
e = 0.2. dt
Portanto, = (6)(5) + (3 + 5t)(4)
= (42 + 20 t) V.
t = − ln(0.2)τL = 1.609 τL
1.609 L
= P 33-22.
R
I A equação que rege a tensão no indutor é
1.609 × 6.3 × 10−6 H
= = 8.45 × 10−9 s.
1.2 × 10−3 Ω Vi = Ee−ti /τL ,
(b) Para t = τL a corrente no circuito é onde o subı́ndice i = 1, 2, . . . , 8, serve para indicar
E 14 V convenientemente o instante de tempo que queremos
i = (1 − e−1 ) = (1 − e−1 ) considerar. Utilizando agora dois pontos quaisquer da
R 1.2 × 103 Ω
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permite obter-se corretamente qualquer um dos outros (b) Muito tempo depois do fechamento do circuito a cor-
pontos na Tabela. rente através do indutor atinge o valor de equilı́brio e
praticamente não mais se altera. A fem através do in-
P 33-23. dutor é zero e ele comporta-se como se estivesse sido
substituido por um pedaço de fio. A corrente em R3 é
I Para obter o resultado pedido, basta computar a i1 − i2 . A lei de Kirchhoff para as malhas fornece
derivada de ambos lados da Eq. (33-18):
E − i1 R1 − i2 R2 = 0,
di d hE i
E − i1 R1 − (i1 − i2 )R3
= 1 − e−Rt/L = 0.
dt dt R
E −RT /L Portanto
= e
L E(R2 + R3 )
45.0 −(180)(1.20×10−3 ) i1 =
= e 50.0×10−3 R1 R2 + R1 R3 + R2 R3
50.0 × 10 −3
100 × (20 + 30)
= = 4.55 A,
= 12.0 A/s. 10 × 20 + 10 × 30 + 20 × 30
ER3
i2 =
R1 R2 + R1 R3 + R2 R3
P 33-24.
100 × 30
I (a) Como a circunferência interna do toróide é ` = = = 2.73 A.
10 × 20 + 10 × 30 + 20 × 30
2πa = 2π(10 cm) = 62.8 cm, o número de espiras do
toróide é aproximadamente N = 62.8 cm/1.0 mm = (c) Neste caso a malha do lado esquerdo está aberta.
628. Portanto, da Eq. (33-7), temos Como a indutância desta malha é nula, a corrente nela
µ0 N 2 h b cai imediatamente para zero quando a chave é aberta.
L = ln Ou seja, i1 = 0. A corrente em R3 varia lentamente
2π a
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apenas pois existe um indutor nesta malha. Imediata- a corrente através do resistor é igual à corrente através
mente após a chave ser aberta a corrente tem o mesmo do indutor no instante t = (L/R) ln 2.
valor que tinha no momento anterior ao fechamento da
I (a) Suponha que i flui da esquerda para a direita
chave. Este valor é 4.55 − 2.73 A = 1.82 A. A corrente
através da chave fechada. Chame de i1 a corrente no
em R2 é idêntica à corrente em R3 , 1.82 A.
resistor, suposta fluindo para baixo. A lei dos nós
(d) Nesta situação não existem mais fontes de fem no
fornece i = i1 + i2 enquanto que a lei das malhas dá
circuito de modo que eventualmente todas correntes
i1 R − L(di2 /dt) = 0.
terão decaido para zero.
De acordo com a lei dos nós, uma vez que di/dt =
0 pois i é constante, encontramos que di1 /dt =
P 33-26. −(di2 /dt). Substituindo este resultado na equação
No circuito mostrado na Fig. 33-18, E = 10 V, R1 = obtida pela lei das malhas segue
5 Ω R2 = 10 Ω e L = 5 H. Considere as situações: (I) di1
a chave S acaba de ser fechada e (II) a chave S ficou L + i1 R = 0.
dt
fechada durante muito tempo. Calcule para estas duas
situações: (a) a corrente i1 através de R1 , (b) a corrente Esta equação é semelhante à dada na secção 33-4, um
i2 através de R2 , (c) a corrente i através da chave, (d) a pouco antes da Eq. 33-20, e sua solução é a Eq. 33-20:
diferença de potencial através de R2 , (e) a diferença de i1 = i0 e−Rt/L ,
potencial através de L, (f) di2 /dt.
onde i0 é a corrente através do resistor em t = 0, imedi-
I (I) Chave S acaba de ser fechada: neste instante a
atamente após a chave ser fechada. Imediatamente após
reação do indutor à variação da corrente (que era nula)
o fechamento da chave o indutor age de modo a evitar o
é máxima, atuando de modo a tentar manter a corrente
rápido crescimento da corrente na malha que o contém,
(nula) naquele ramo. Portanto:
de modo que naquele instante temos i2 = 0 e i1 = i.
(a) i1 = i = E/R1 = 10/5 = 2 A.
Portanto i0 = i, de modo que
(b) i2 = 0, pois no instante em que a chave é fechada o
indutor se opõe ao máximo à passagem de corrente. i1 = i e−Rt/L
(c) i = i1 = 2 A.
(d) V2 = i2 R2 = 0 × 2 = 0 V. e h i
(e) VL = EL = 10 V, oposta a E. i2 = i − i1 = i 1 − e−Rt/L .
E
(f) di 10
dt = L = 5 = 2 A/s.
2
(b) Quando i = i ,
2 1
(II) Um longo tempo após o fechamento da chave S o in-
e−Rt/L = 1 − e−Rt/L ,
dutor estará carregado, pronto para reagir caso apareça
algum di2 /dt 6= 0. Entretanto, enquanto não houver de modo que
variação de corrente através do indutor ele se comporta
como um curto circuito, ou seja, não reage à passagem 1 L
e−Rt/L = , ou seja, t= ln 2.
da corrente. 2 R
E
(a) i1 = R = 2 A.
(b) di2 /dt = 0 A/s e i2 = RE2 = 10 10 = 1 A.
(c) i = i1 + i2 = 3 A. 33.2.4 Energia Armazenada num Campo Magné-
(d) V2 = i2 R2 = 1 × 10 = 10 V. tico – (29/37)
(e) VL = −L di dt = 0 V.
2
(f) di
dt = 0 A/s.
2
E 33-29.
A energia armazenada num certo indutor é 25 mJ
P 33-28∗ .
quando a corrente é 60 mA. (a) Calcular a indutância.
No circuito mostrado na Fig. 33-20, a chave S é fechada (b) Que corrente é necessária para a energia magnética
no instante t = 0. A partir desse momento, a fonte armazenada ser quatro vezes maior?
de corrente constante, através da variação da sua fem, I (a) Como U = 1 Li2 = 25 mJ, obtemos facilmente
B 2
mantém uma corrente constante i saindo de seu termi-
nal superior. (a) Deduza uma expressão para a corrente 2UB 2 × 25 × 10−3
através do indutor em função do tempo. (b) Mostre que L= 2 = = 13.89 H.
i (6 × 10−3 )2
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(b) Para que tenhamos UB0 = 4UB = 100 mJ, pre- (b) A potência dissipada pela resistência em qualquer
cisamos de uma corrente igual a instante t é PR (t) = [i(t)]2 R e, portanto,
2
10 1 − e−5×0.1
r r
2UB0 2 × 100 × 10−3 PR (t = 0.1) = × 10
i= =
L 13.89
' 154.818 W.
= 0.12 A = 120 mA.
(c) A potência fornecida pela bateria em qualquer in-
stante t é Pbat (t) = E i(t). No instante t = 0.1 s temos
E 33-31.
E2
Pbat (t = 0.1) = 1 − e−5×0.1 ' 393.469 J/s.
Uma bobina com uma indutância de 2 H e uma re- R
sistência de 10 Ω é subitamente ligada a uma bateria Tendo calculado este três valores, podemos verificar se
de resistência desprezı́vel com E = 100 Volts. (a) Qual existe ou não conservação da energia: Pcampo +PR = Pbat .
será a corrente de equilı́brio? (b) Que quantidade de Verificamos que realmente existe: 154.818+238.651 =
energia estará armazenada no campo magnético quando 393.469.
esta corrente for atingida?
P 33-33.
I (a) i = E/R = 10 A.
(b) Suponha que a constante de tempo indutiva para o cir-
1 cuito da Fig. 33-6 seja de 37 ms e que a corrente no
UB = Li2 = (0.5)(2)(10)2 = 100 J. circuito seja zero no instante t = 0. Em que instante a
2
taxa de dissipação de energia no resistor é igual à taxa
com que a energia está sendo armazenada no indutor?
E 33-32. I Dizer-se que a dissipação no resitor é igual à taxa de
Uma bobina com uma indutância de 2 H e uma re- armazenamento de energia no indutor equivale a dizer-
sistência de 10 Ω é subitamente ligada a uma bateria de se que
resistência desprezı́vel com E = 100 V. Após 0.1 s de R i2 = EL i.
a ligação ter sido feita, quais são as taxas com que (a) A corrente que obedece a condição inicial é
a energia está sendo armazenada no campo magnético, E
(b) a energia térmica está aparecendo e (c) a energia está i= 1 − e−Rt/L .
R
sendo fornecida pela bateria?
Como sabemos que EL = L di/dt, podemos re-escrever
I Durante a carga, a corrente é controlada pela equação a primeira das equações acima, já tendo eliminado o fa-
tor i comum aos dois membros e lembrando que τL =
E
i(t) = 1 − e−Rt/L = 10 1 − e−5t . L/R, como
R
di
(a) Ri = L
dt
E −E −R
1 2 R 1 − e−Rt/L = L e−Rt/L
UB (t) = L [i(t)] R R L
2
2 1 − e−Rt/L = e−Rt/L
−5t
= 100 1 − e 1 = 2 e−t/τL
1 t
ln = − .
= 100 1 − 2e−5t + e−10t . 2 τL
Conseqüentemente,
1
dUB t = −τL ln
Pcampo = 2
dt t=0.1s
= 100 10 e−5×0.1 − 10e−10×0.1 = −37 × (−0.6931) = 25.6 ms.
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Uma bobina está ligada em série com um resistor de 10 onde τL é a constante de tempo indutiva, dada por
kΩ. Quando uma bateria de 50 V é ligada ao circuito, τL = L/R. A taxa com a qual a energia térmica é ger-
a corrente atinge o valor de 2 mA após 5 ms. (a) De- ada no resistor é
termine a indutância da bobina. (b) Que quantidade de
energia está armazenada na bobina neste momento? P = i2 R = i20 R e−2t/τL .
I (a) Se a bateria é aplicada no instante t = 0, a cor- Durante um perı́odo longo de tempo a energia dissipada
rente é dada por é
Z ∞ Z ∞
E
E= P dt = i20 R e−2t/τL dt
i= 1 − e−t/τL , 0 0
R
1 ∞
onde E é a fem da bateria, R é a resistência e τL = L/R = − i20 RτL e−2t/τL
2 0
é a constante de tempo indutiva. Portanto
1 2
= i RτL .
iR 2 0
e−t/τL = 1 −
E Substituindo-se τL = L/R nesta expressão tem-se
donde sai 1 2
t h i Ri E= Li ,
− = ln 1 − . 2 0
τL E
Numericamente temos que é idêntica à energia UB originalmente armazenada
no indutor.
i R (2 × 10−3 )(10 × 103 )
ln 1 − = ln 1 −
E 50
33.2.5 Densidade de Energia de um Campo
= −0.5108, Magnético – (38/46)
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