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ESCATOLOGIA
EM ISAÍAS
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APRESENTAÇÃO DO
MATERIAL
O material aqui presente tem como objetivo introduzir a aprendizagem dos discentes,
anexando conteúdos livres no material, para enriquecimento dos mesmos.

O conteúdo aqui apresentado possui dados legais, não dispondo, assim, de autor ou
autores próprios.
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INTRODUÇÃO
Isaías 65:20

Alegramo-nos quando abrimos a Bíblia em Isaías cap. 65 e nos deparamos com a nossa
grande esperança de ver novos céus e Nova Terra. O profeta evangélico trouxe-nos esta
promessa de Deus: "Pois eis que Eu crio novos céus e Nova Terra; e não haverá lembrança
das coisas passadas, jamais haverá memória delas." (Isa. 65:17). Quando lemos esta
mensagem, lembramos das coisas maravilhosas que nós conhecemos e que nos são
prometidas na Palavra de Deus. Mas quando chegamos ao v. 20, nós ficamos um pouco
perplexos: "Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não
cumpra os seus; porque morrer aos 100 anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos
100 anos será amaldiçoado." Muitos cristãos ficam confusos quando se deparam com este
verso, especialmente depois de já ter lido o verso 17. E então começam a indagar e
perguntar: Mas como? Por quê? Como pode haver crianças, velhos, morte, pecado e
maldição na Nova Terra? Como poderia o profeta Isaías escrever tantas coisas que
aconteceriam na Nova Terra – coisas que o Novo Testamento deixa claro que nada disso
nós deveríamos esperar lá? Como podemos resolver este problema: Como podemos
interpretar esta passagem? Como podemos resolver este dilema, este terrível problema?
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Sumário
TEORIAS DE ISAÍAS 65 ...........................................................................................................................5
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO ................................................................................................................7

ESCATOLOGIA NO ANTIGO TESTAMENTO ............................................................................................9


O TEXTO DE ISAÍAS 65:20 ....................................................................................................................18

O SEGREDO DA INTERPRETAÇÃO ........................................................................................................19


APLICAÇÕES DAS PROFECIAS ..............................................................................................................21

REFERÊNCIA
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CAPÍTULO 1
TEORIAS DE ISAÍAS 65

(1) A 1a. teoria é de que houve um ERRO DOS COPISTAS. Ao copiarem o


texto houve um erro, houve um acréscimo, houve um comentário, e finalmente temos o
verso que possuímos.
Mas isso não pode ser provado; o que pode ser provado é justamente o contrário.
Porque quando foram descobertos os manuscritos do Mar Morto, em 1947, imagina qual
foi a primeira passagem que os eruditos foram examinar? Exatamente: Isa. 65:20. E o que
encontraram? As exatas palavras que nós temos em nossas Bíblias, com todas as letras,
exatamente como os outros manuscritos inspirados, contendo a mensagem de Isaías, na
sua íntegra. Realmente não foi nenhum erro dos copistas. E se tivesse sido haveria de
acontecer num só manuscrito e não em todos. Portanto, nós rejeitamos esta teoria de que
houve um erro de algum copista.
(2) A 2.ª teoria afirma um SENTIDO PARABÓLICO. É apenas um símbolo, é
uma parábola do que seria a vida cristã de antigamente, a vida cristã na Idade Média, a
vida cristã aqui nesta Terra.
Mas não podemos aceitar esta teoria do sentido parabólico, do sentido simbólico,
do sentido figurado, porque estas são palavras claramente literais; e não há nenhuma
indicação de que estas palavras devam ser interpretadas diferentemente. Portanto, nós
rejeitamos também esta teoria do sentido parabólico.
(3) Outros apresentam a possibilidade de um ESTADO MILENAR: A passagem
descreveria o estado durante o Milênio, e indica as condições de vida durante aquele
tempo de preparação para a eternidade.
Então, alguns dizem que por 100 anos antes do Milênio os judeus haverão de se
converter, terão uma segunda oportunidade e então os judeus de todo o mundo
proclamarão a mensagem de Deus, haverão de anunciar o evangelho de Jesus Cristo ao
terem recebido o Messias, e então haverão de converter os gentios, converter a todos os
demais que na época seriam inimigos de Deus.
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Nós também não podemos aceitar esta ideia – esta teoria do período milenar –
pelas razões que vamos apresentar.
Mas como podemos interpretar uma passagem difícil? Quais são as coisas que
devemos ter em mente quando interpretamos uma passagem, qualquer passagem da
Escritura, especialmente uma passagem difícil, e ademais, uma passagem do Antigo
Testamento?
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CAPÍTULO 2
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

Há três regras simples mas importantes – três simples regras de interpretação


que devem ser consideradas, para nortear a nossa direção:

(1) Primeiro é o CONTEXTO. O que é que diz o contexto acerca da passagem?


E para atentarmos e para estudarmos esse aspecto – o contexto – aplicarmos esta regra,
devemos estar perguntando: Em 1.º lugar, quem é que escreveu? Aqui nesse caso, o
profeta Isaías, o profeta evangélico. Para quem é que ele escreveu? O profeta escreveu
para o povo de Deus, para Judá. Para que lugar ele escreveu e para que circunstâncias?
É preciso estabelecer o sentido étnico e geográfico, porque o profeta Isaías se
dirigiu ao povo de Israel localizado em Judá, e profetizou acerca de Jerusalém. O profeta
está falando para o povo de Israel. V. 9: "Farei sair de Jacó descendência, e de Judá um
herdeiro que possua os Meus montes." V. 18: "Mas vós folgareis e exultareis
perpetuamente no que Eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o Meu
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povo, regozijo." E nós lemos no verso 19: "E exultarei por causa de Jerusalém e me
alegrarei no Meu povo."
E se você ler todo o capítulo 65 e 66, você chegará a esta conclusão: o profeta
está falando para o povo judeu e para a terra de Israel. Portanto, isto deve ser tomado
exatamente como está sendo escrito. Se não há nenhum sentido figurado, e se esta
profecia é dirigida ao povo judeu, isto seria uma ocorrência para esse povo, e no exato
tempo predito.
(2) Em 2.º lugar, nós temos a CONDICIONABILIDADE

Devemos lembrar que todas as profecias, todas as promessas e todas as ameaças


da Bíblia são condicionais (Jer. 18: 7-10; Ev. 615). Assim, deveríamos estar atentos para
verificar se as condições foram preenchidas para que a profecia fosse ou não cumprida.
Portanto, se as condições não foram preenchidas, estas condições, estas promessas, estas
profecias não serão cumpridas.
Naturalmente que as condições para o povo judeu eram condições de obediência
a todo o plano de Deus, a toda a aliança de Deus. E perguntaríamos: Será que o povo de
Israel cumpriu as condições de obediência? Imediatamente a resposta é NÃO.
Consequentemente, nada disso se cumpriu com o povo de Israel.
(3) A 3a simples regra de interpretação é a APLICAÇÃO. Só podemos aplicar
um texto e uma profecia quando nós temos "permissão" através de um outro profeta. Se
não tivermos o apoio de um outro profeta, aplicando os detalhes de uma profecia qualquer
do Antigo Testamento ao Novo para algum outro tempo, estaremos dando uma
interpretação não autorizada por um "Assim diz o Senhor".
Por exemplo: Haveria um outro profeta que aplica Isaías 65:20 em alguma outra
circunstância além das circunstâncias do povo de Israel antes do Novo Testamento? Teria
um outro profeta inspirado aplicado no Novo Testamento este versículo e estas
condições? De maneira nenhuma. Nós não encontramos nenhum apoio profético, nenhum
apoio escriturístico para aplicar isto para a Nova Terra. Consequentemente, isto não se
aplicará à Terra que há de vir. Isto se aplica à terra em que estaria o povo de Israel vivendo
nas condições prometidas se eles tivessem obedecido ao plano integral de Deus.
Mas o que mais nos ajuda a compreendermos o verso em pauta é
compreendermos como funcionava a escatologia profética dos judeus.
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CAPÍTULO 3
ESCATOLOGIA NO ANTIGO TESTAMENTO

O que mais elucida a nossa compreensão para entendermos Isa. 65:20, é a


Cronologia da Escatologia do Antigo Testamento. E deveríamos entender algumas
palavras teológicas, porque elas nos ajudam a compreender grandes ideias.
ESCATOLOGIA é uma palavra simples, que é conhecida de muitos, e significa o estudo
das últimas coisas, o estudo dos últimos acontecimentos. Isto é escatologia. Mas existe
na escatologia uma CRONOLOGIA, que é o estudo da ordem dos acontecimentos, tanto
passados quanto futuros.
E, neste momento, gostaríamos
de estudar esta Escatologia do Antigo
Testamento, enfatizando o apocalíptico
de Isaías. Eu chamo a sua atenção para
os acontecimentos que deveriam se
desenrolar nos últimos dias na
Escatologia do Antigo Testamento. Você
verá algumas coisas semelhantes, mas
também algumas coisas muito diferentes
da Escatologia do Novo Testamento.
Notemos como Isaías estabelece a escatologia, os últimos acontecimentos em
uma ordem lógica, e haveremos de chegar a uma cronologia, ou seja, a ordem destes
acontecimentos dos últimos dias.
(1) Em 1.º lugar, nesta ordem dos acontecimentos estaria: A VOLTA DO
CATIVEIRO BABILÔNICO. Este seria o primeiro e grande acontecimento.
Vamos ler Isaías 44:28 – "Digo de Ciro: Ele é Meu pastor e cumprirá tudo o que
Me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado."
Esta é uma profecia impressionante. Por que digo isto? Porque aqui o profeta
Isaías está se dirigindo ao povo e mostra Deus falando acerca de Ciro. Ciro era um
conquistador que ainda não havia nascido. Ciro era alguém que ainda haveria de nascer e
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Deus já chamava pelo seu nome que ele ainda haveria de receber: “Ciro será o Meu pastor,
Ciro haverá de libertar o Meu povo, que está na Babilônia”.
No ano 605 a.C. Nabucodonosor começou a conquista dos povos e também
conquistou a Jerusalém. E de 605 a.C. em diante, em várias conquistas, o povo foi levado
para o cativeiro babilônico: Em 605 a.C., em 597 a.C. e em 586 a.C. quando finalmente
a cidade de Jerusalém foi completamente arrasada e o templo incinerado e tudo derribado.
Estava tudo em ruínas, e o povo de Israel agora lá em Babilônia deveria voltar. Mas como
voltar?
Deveriam voltar através da conquista de Ciro, de Dario e Ciro, que deveriam
conquistar a Babilônia. Eles eram da Medo-Pérsia. E isso aconteceu realmente em 539
a.C., quando Ciro de uma maneira muito estratégica, que haveremos de explicar depois
com maiores pormenores, eles penetraram, Ciro e Dario penetraram em Babilônia e
conquistaram a Babilônia e venceram, derrotaram a Babilônia.
E em 537 a.C. Ciro baixou o decreto para que o povo judeu retornasse à sua
pátria; e em 536 a.C., decorridos os 70 anos desde 605 a.C. (contagem inclusiva), em 536
a.C., o povo judeu retornou para a sua terra, para a Palestina.
(2) O 2.º acontecimento: RECONSTRUÇÃO DE JERUSALÉM.
E era lógico. Logo que eles chegassem à terra, à sua terra querida, à sua cidade
querida, eles deveriam reconstruir a cidade; deveriam reconstruir as suas casas derrubadas
em monturo, era evidente. E o templo também foi reconstruído até 516 a.C. (Esd.6:15).
Esta passagem (Isa. 44:28) indica que o templo seria reconstruído, seria fundado
novamente, e Jerusalém também seria edificada novamente.
(3) Mas depois de reconstruída Jerusalém, depois de o templo ser construído,
depois de o templo estar bem preparado, então daria lugar ao 3.º acontecimento: A
VINDA DO MESSIAS.
O Messias penetraria no templo, o Messias que era o próprio Deus Encarnado,
haveria de chegar e [com Ele] a glória diz outro profeta, a glória deste templo, do 2.º
templo, chamado depois o Templo de Herodes. O 1.º, o Templo de Salomão. Agora, o
Templo de Herodes – porque Herodes embelezou o 2º templo. Em 538 a.C. Zorobabel
voltou do cativeiro, na qualidade de governador dos judeus. Restabeleceu o culto e
reconstruiu o Templo com a ajuda de Ageu (Ag 1:14) e de Zacarias (Zc 4:9). E então, o
Messias deveria chegar ao templo.
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Como é que isto aconteceria? Em Isa. 40: 3, temos esta profecia que é conhecida
e já se cumpriu: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR;
endireitai no ermo vereda ao nosso Deus."
Nós sabemos que isso se cumpriu literalmente com João
Batista. João Batista deveria preparar a vinda do Messias, deveria preparar o
povo para receber o Messias. João Batista com a sua mensagem tonitroante, cheia do
poder do Espírito Santo, preparou o povo, batizou o povo e então chegou o Messias.
De que modo chegaria o Messias? Você lê acerca disso em Isaías capítulo 9,
versículo 6. Observe este detalhe, esta profecia que se cumpriu na Escatologia do AT.
Isaías 9: 6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os
seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz."
Observaram? O Pai da Eternidade, aquele Deus forte Todo-Poderoso, que não
teve princípio de dias e nunca terá fim de existência. Aquele que procede da Eternidade,
haveria de nascer como um Menino, como uma Criança e vir como o Messias para o Seu
povo, o povo judeu. Isto é escatologia. Isto se cumpriu na Escatologia do AT no ano 5-4
a.C.
(4) Mas imediatamente quando o Messias chegasse, quando o povo estava
preparado para receber o Messias, quando recebessem o Messias, aconteceria o 4.º
evento: A PREGAÇÃO MUNDIAL DO EVANGELHO.
Isso você pode ler também em Isaías no capítulo 52. Observem como esses
capítulos se relacionam, especialmente os finais e os do centro de Isaías que contêm o
Apocalíptico de Isaías. Observe o que é que diz em: Isaías 52: 7: "Que formosos são sobre
os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas
boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!"
O que significa isto? Muitos havendo recebido o poder do Espírito Santo, ao
terem recebido o Messias, o que deveriam fazer com esta mensagem que tinham no seu
coração e na sua mente? O que é que faz alguma pessoa, um cristão, alguém que está com
o seu coração cheio de Jesus Cristo? Haveria de pregar esta mensagem para outros, pregar
a mensagem da salvação em Cristo, a salvação do Messias. Haveriam, portanto, de
levantar um grande Movimento Mundial, pregando o evangelho.
A própria Palestina já foi colocada em um sentido geográfico especial de tal
modo que quem passasse do Sul para o Norte e do Norte para o Sul, estaria passando
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obrigatoriamente por Jerusalém e assim teria o conhecimento dos judeus e o


conhecimento do verdadeiro Deus.
Mas além deste ponto estratégico em que a Palestina estava colocada no mundo
conhecido de então, muitos haveriam de bombardear o mundo com a mensagem de Deus.
Vejam aqui (Isa. 53:1) no capítulo 53, verso 1: "Quem creu em nossa pregação? E a quem
foi revelado o braço do SENHOR?"
É a pregação.
(5) Observem aqui o resultado desta pregação mundial, em que muitos estariam
empenhados a mostrar Quem é o verdadeiro Deus, o Criador dos céus e da Terra,
observem agora o 5.º acontecimento: A CONVERSÃO DO MUNDO.
Isaías 54, versos 2-4: "Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua
habitação, e não os impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque
transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e fará
que se povoem as cidades assoladas."
O povo de Israel teria necessidade de ampliar os limites de Jerusalém, os limites
da Palestina, porque milhões e milhões, massas inteiras de gentios, ouvindo a poderosa
influência do Messias, ouvindo a respeito do grande e maravilhoso reinado do Messias, a
salvação de Deus através do Messias, haveriam de se converter, abandonar os seus falsos
deuses, jogar às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos, e então se converter ao
verdadeiro Deus. Seria a conversão do mundo, o mundo inteiro seria convertido e
haveriam de possuí-lo – o povo de Israel haveria de possuir as nações, as nações de todo
o mundo – e Jerusalém seria a Metrópole, a Capital do mundo inteiro.
Mas nem todos estariam satisfeitos. Alguns, não querendo abandonar os seus
pecados, ou poderíamos dizer – hostes inteiras de ímpios, inimigos de Deus – não
querendo abandonar o seu modo de vida, não querendo aceitar o Messias, haveriam de
rejeitá-lo (Sal. 2).
(6) E finalmente haveriam de levantar em 6.º lugar: UMA CONSPIRAÇÃO E
UMA TRAIÇÃO.
Observem que isto também está implícito aqui no versículo 15. Isaías 54:15: "Eis
que poderão suscitar contendas, mas não procederá de mim; quem conspira contra ti cairá
diante de ti." Este versículo é climático. Portanto, ao invés de ele apresentar todos os
detalhes, ele logo apresenta a vitória. Mas nós estamos querendo apresentar os passos, e
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aqui está um acontecimento, o que é que realmente ocorreria: Uma conspiração e uma
traição.
Muitos deles não satisfeitos com o governo – este governo mundial, este governo
universal de Jehová e do conhecimento de Jehová, e do reinado do Messias – não
satisfeitos com isto, alguns apóstatas haveriam de levantar uma conspiração e haveriam
de subornar alguém dentre o próprio povo e haveriam de trair o Messias.
(7) E então, é evidente, é lógico que o 7.º acontecimento seria: UMA GRANDE
GUERRA MUNDIAL.
Esta guerra está implícita no versículo 17, nestes termos: "Toda arma forjada
contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é
a herança dos servos do SENHOR e o seu direito que de mim procede, diz o SENHOR."
Em poucas palavras, ele está dando ênfase a uma guerra, as armas que se levantam "contra
ti"; contra o povo de Deus. Mas aqui, em uma forma climática, o profeta mostra a vitória.
Mas antes de chegarmos à vitória, queremos estabelecer isto: A guerra
aconteceria no AT; e, em termos do profeta Ezequiel isto significaria a guerra de Gogue
e Magogue (Eze. 38-39); e, em termos apocalípticos (Apo. 16:12-16) isso significa o
Armagedom.
Você pode ler isso lá, os detalhes desta guerra, as coisas terríveis que
aconteceriam nesta guerra, e também a maneira como Deus seria glorificado: Deus seria
exaltado, o Seu Nome glorificado diante de todas as multidões no mundo inteiro. Tudo
isso, esses detalhes estão lá.
Mas como o Messias teria sido traído – o Messias deveria ser traído – e como
aconteceria a conspiração e como estariam em guerra, o que é que fariam com o Messias?
Ah, o Messias sendo traído, seria levado para os Seus inimigos. E Ele seria preso, e Ele
seria tirado. Desapareceria o Messias, porque os inimigos de Deus, haveriam de matar o
seu Herói, o Herói do povo de Deus, o seu Messias, o seu Cristo. O seu Herói, o seu
Comandante, o Senhor dos Exércitos estaria sendo preso, açoitado, escorraçado, deveria
ser morto de uma maneira não clara aqui, mas sabemos que agora está claro, e, reunindo
outras profecias nós sabemos realmente de que maneira como Ele seria levantado entre o
céu e a terra.
(8) A MORTE DO MESSIAS seria o próximo acontecimento. Isso está claro e
explícito em Isaías 53: 7; vamos ler este verso. Você pode ler todo o capítulo que descreve
a morte do Messias. "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro
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foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu
a boca."
Mas este Cordeiro morto, este Messias que deveria ser morto como "o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo", este Messias não foi compreendido. O povo judeu
esperava um Messias que viesse gloriosamente; mas o profeta Isaías, já neste glorioso
capítulo sobre a morte de Cristo – em toda a Bíblia este é o mais importante capítulo sobre
isto – diz que Ele não foi visto, não foi compreendido pelos judeus.
Por isso, quando Cristo falava – já agora transportando, abrindo um parêntesis
para a época do Novo Testamento – os judeus não podiam compreender como é que este
Messias seria tirado, seria morto, seria crucificado como Ele mesmo anunciava, como
este Messias haveria de passar, e haveria de ser levantado. Eles não podiam aceitá-lO,
porque o Messias de Deus realmente viria glorificado. Assim pensavam eles.
Mas aqui (Isa. 53:8, 9) está o fato de que o Messias deveria morrer pelos pecados
dos homens, como diz, por exemplo, o versículo 8: "Por juízo opressor foi arrebatado, e
a Sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa
da transgressão do meu povo, foi Ele ferido. Designaram-lhe a sepultura."
Portanto, o Messias deveria morrer de uma forma violenta e terrível, como dizem
certas expressões do capítulo 53. Agora, este Cristo que morreu, este Cristo que haveria
de morrer – colocando em termos futurísticos – este Cristo haveria também de ressuscitar,
e eles não viram isto.
E esta mensagem está escrita em forma implícita no: V. 10: "Todavia ao
SENHOR agradou moê-lO, fazendo-O enfermar; quando der Ele a Sua alma como oferta
pelo pecado, verá Ele a Sua posteridade e prolongará os Seus dias; e a vontade do
SENHOR prosperará nas Suas mãos."
Que significa isto? Significa que Ele haveria de morrer. Mas como pode ver a
Sua posteridade, como pode ver o Seu galardão se Ele haveria de ser morto? Sim, é
evidente que está implícita a ressurreição. Versículo 11: "Ele verá o fruto do penoso
trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo." Como Ele poderia ver o
fruto do Seu trabalho se Ele haveria de morrer? Sim, porque está implícita a ressurreição.
Verso 12: "Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte e, com os poderosos repartirá
Ele o despojo, porquanto derramou a Sua alma na morte." Mas como? Ele morreu, Ele
"derramou a Sua alma na morte", mas Deus Lhe dará a recompensa que Ele herdará
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através do Seu sacrifício. Por quê? Porque Ele ressuscitaria. Portanto, a ressurreição está
implícita.
(9) O 9.º acontecimento era justamente aquilo que os judeus mais esperavam: A
SEGUNDA VINDA DO MESSIAS.
E isso nós lemos em Isa. 40: 10: "Eis que o SENHOR Deus virá com poder, e o
Seu braço dominará; eis que o Seu galardão está com Ele, e diante dEle, a Sua
recompensa." Os judeus aguardavam, esperavam ansiosamente este Cristo glorificado,
que haveria de desbaratar os seus inimigos.
Em muitos textos você pode ler sobre esta escatologia. Logo no início do livro
de Isaías, o profeta fala desse assunto tão emocionante; até parece que ao ler estas palavras
você estará lendo o profeta João no Apocalipse. Isa. 2:10 – "Vai, entra nas rochas e
esconde-te no pó, ante o terror do SENHOR e a glória da Sua majestade." E observem o
versículo 19: "Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da
terra, ante o terror do SENHOR e a glória da Sua majestade, quando Ele se levantar para
espantar a terra." Ele está falando especificamente da 2a. Vinda do Messias em glória, em
majestade, quando Se levantaria, dos altos da Terra para efetuar o Seu grande propósito
de salvação.
E quando aconteceria isto? Observem aqui de passagem o versículo 2. Isa. 2:2:
"Nos últimos dias, acontecerá". Este é um assunto da Escatologia. O profeta começa o
seu livro falando sobre o fim já desde o início. O que é escatologia? É o estudo dos últimos
dias, é o estudo das últimas coisas. O profeta Isaías apresenta a sua escatologia, e estes
acontecimentos. E isto aconteceria nos últimos dias, não nos nossos últimos dias, mas nos
últimos dias do povo de Israel. É a Escatologia do Antigo Testamento.
(10) E então o que é que aconteceria depois, quando o Messias haveria de vir
em glória e majestade? 10.º acontecimento: A DESTRUIÇÃO DOS ÍMPIOS.
Isa. 26: 14: "Mortos não tornarão a viver; sombras não ressuscitam; por isso, os
castigaste, e destruíste, e lhes fizeste perecer toda a memória." Observou? Ele não está
dizendo que os ímpios não vão ressuscitar. Ele está dizendo que os ímpios depois de
serem completamente destruídos, ele não poderão ressuscitar a Segunda vez, e eles serão
castigados e destruídos.
Isto é muito diferente das doutrinas que grassam no mundo de teorias pseudo-
"protestantes", que afirmam que os ímpios mortos estão ardendo num inferno eterno. O
profeta afirma categoricamente que os ímpios serão destruídos completamente, e jamais
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haverá memória deles. Se perece a memória de uma pessoa, isto significa que será
completamente apagada e esquecida. Não estarão sendo lembrados e conservados vivos
em um inferno, ardendo enquanto Deus existir. Esta não é uma doutrina bíblica.
Podemos verificar que há aqui dentro destes capítulos centrais do 24 ao 27 o
Apocalíptico de Isaías. Quer dizer, aqui ele trata especificamente dos últimos dias e dos
grandes acontecimentos acerca dos ímpios e da Volta do Messias dos judeus.
Agora observe o que é que aconteceria na destruição dos ímpios. Isa. 27:1:
"Naquele dia, o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão,
serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o monstro que está no mar." Quem
é que seria morto e destruído? Todos os ímpios, inclusive os líderes dos inimigos de Deus
aqui chamados como "dragão", a "serpente" e "o monstro que está no mar". Será que isto
nos lembraria de Apoc. 12 e 19? Evidentemente. A destruição completa dos ímpios,
juntamente com Satanás, o seu líder. O arquiinimigo, o dragão, a antiga serpente, o
próprio autor do pecado e da rebelião contra Deus será destruído. Portanto, aqui se
salientam duas coisas: O castigo e a morte dos ímpios, e de seu comandante. O castigo
das Pragas que seriam derramadas sobre os ímpios; e, depois de castigados, eles realmente
serão mortos e destruídos.
(11) Mas agora, então, aconteceria algo extraordinário, algo muito importante,
e isto seria: A RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS – o undécimo acontecimento.
Isa. 26:19 – "Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão;
despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o
orvalho da vida, e a terra dará à luz os seus mortos." Todos os justos mortos – desde Abel,
o primeiro justo que morreu – haveriam de ressuscitar.
Mas haveria uma classe especial de justos que ressuscitariam também. Aqueles
que morreram, lutando por Jehová na batalha de Gogue e Magogue, haveriam de
ressuscitar também, e haveriam de, exultantes, levantar os seus braços em alegria, e após
ouvirem as palavras de seu Messias: "Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no
pó e surgi!" eles haveriam de responder "naquele dia...: "Eis que este é o nosso Deus, em
quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua
salvação exultaremos e nos alegraremos"." Isa. 25:9. Que coisa maravilhosa!
(12) Agora, muito mais maravilhoso do que esta ressurreição, seria o
acontecimento marcante e glorioso, o 12.º acontecimento: O REINO DO MESSIAS.
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Isa. 9: 6-7. Observem estas palavras: "Porque um menino nos nasceu, um filho
se nos deu" – é a Primeira Vinda do Messias. Mas agora no versículo 7, o profeta fala de
Sua Segunda Vinda, quando o Messias haveria de estabelecer o Seu reino de glória: "para
que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu
reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para
sempre."
E como seria este reinado? Ah, seria tão maravilhoso! Seria um reinado de paz
sem fim, nunca mais haveria guerra, com todas as coisas terríveis que ela traz. A guerra
de Gogue e Magogue seria a última guerra. Nunca mais se levantaria da guerra os homens
com ódio e ressentimento no seu coração procurando matar o seu companheiro. Não, isso
seria passado, porque haveria paz, paz sem fim.
Mas por que paz? Paz é o resultado da justiça e a justiça seria uma realidade
também como o principal dos característicos espirituais: a justiça e o juízo. E por quanto
tempo haveria justiça e por quanto tempo haveria paz? "Desde agora e para sempre." O
Senhor dos Exércitos, o próprio Messias haveria de ser o Rei dos reis, o Senhor dos
senhores, e estabeleceria um reino eterno.
Bem, aqui termina a Cronologia da Escatologia do Antigo Testamento. Aqui nós
finalizamos, e aqui teria iniciado a Eternidade.
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CAPÍTULO 4
O TEXTO DE ISAÍAS 65:20

Tendo considerado essas


realidades proféticas do Antigo
Testamento, como podemos
compreender, então, o texto que nós
estamos considerando de Isa. 65:20?
É justamente dentro deste contexto que deve ser entendido o profeta Isaías nesse
versículo: "Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não
cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos
cem anos será amaldiçoado." O que significam essas palavras? Significam exatamente o
que está escrito. Isso é literal; é algo que foi prometido para se cumprir literalmente para
o povo judeu na Escatologia do AT.
O que é que está sendo prometido? Que não haveria morte prematura de crianças.
Não haveria velho senão longevo; ou seja, haveriam de os idosos voltar à época patriarcal
vivendo 700, 800, 900, 1.000 anos, 1.500 anos e assim sucessivamente. Se alguém
morresse aos 100 anos, isso seria "morrer ainda jovem". E "quem pecar só aos cem anos
será amaldiçoado." Por quê? Há aqui um processo paulatino, um processo vagaroso que
se verificaria naquele contexto e naquela escatologia, um processo de transformação e
desenvolvimento.
O que é que aconteceria? As rugas, as doenças, mesmo o pecado que algumas
vezes poderia acontecer, não por rebelião, mas por erro no conhecimento, alguns
poderiam pecar, haveria ainda esta possibilidade, e ainda haveria a possibilidade da morte.
Mas tanto a morte como o pecado, como a maldição, haveriam de ser erradicados
paulatinamente até que finalmente, num dado tempo isto seria completamente erradicado.
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CAPÍTULO 5
O SEGREDO DA INTERPRETAÇÃO

Nós voltamos a perguntar: Será que estas coisas se cumpriram com o povo de
Israel? A guerra de Gogue e Magogue foi cumprida? De modo nenhum. Aquele capítulo
está lá apenas para dizer como teria sido. Mas quando você lê a profecia de Ezequiel 38
e 39, você não encontra na História do Povo Judeu algo semelhante. Isso não aconteceu.
Alguém poderia perguntar por que isso tudo não aconteceu. Por que estas
profecias não se cumpriram? Será que falharam todas as profecias dirigidas ao povo de
Israel? Este era um grande e maravilhoso plano de engrandecimento do povo judeu,
exaltando-o como o povo escolhido que haveria de reinar num reino teocrático sobre todo
o mundo. Mas isto não aconteceu. Por quê? Qual é o segredo para interpretarmos esse
impasse?
Precisamos compreender a condicionabilidade das profecias. O profeta Jeremias
deixou claro, escrevendo as palavras divinas. Ele disse: "No momento em que Eu falar
acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se
converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu me arrependerei do mal que
pensava fazer-lhe. E, no momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino,
para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mal perante mim e não der ouvidos à minha
voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria." (Jer. 18:7-10).
Como teria sido diferente o destino de Israel se ele tivesse atendido à voz de
Deus! Conhecemos a história do povo judeu, e de como Israel recebeu com intolerância
a Jesus Cristo que Deus enviara como o Salvador deles e do mundo. Eles não conheceram
o tempo de Sua visitação, rejeitando-O, e, finalmente, O crucificaram entre dois ladrões.
Se eles tivessem cumprido as condições estabelecidas no concerto, se tivessem cumprido
a sua parte, Deus certamente também teria cumprido a Sua no grande plano de salvação
e restauração.
Entretanto, alguns intérpretes modernos entendendo que os judeus hão de se
converter como um povo em massa e procurando interpretar as profecias do AT dentro
do NT, o que é que eles fazem? Eles estudam a profecia de Gogue e Magogue e dizem
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que isso ainda acontecerá com o povo literal de Israel da Palestina atual. Eles
desconsideram as afirmações explícitas da Bíblia sobre a condicionabilidade das
profecias relativas aos povos envolvidos no concerto divino. Evidentemente, haverá
muitos erros de interpretação para quem fizer isto.
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CAPÍTULO 5
APLICAÇÕES DAS PROFECIAS

Agora, o que é que nós devemos fazer? A profecia dos novos céus e da Nova
Terra (Isa. 65:17) é transportada para o NT, e agora sim chegamos a Apocalipse capítulo
21, para lembrar que os aspectos essenciais são preservados e transferidos para o Novo
Testamento. (2Ped. 3:13; Apo. 21).
Novos céus e Nova Terra serão uma realidade. Mas alguns aspectos foram
deixados para a Escatologia Antiga, e abandonados, enquanto que agora nós temos um
plano diferente, um pouco diferente em alguns pequenos detalhes, mas os aspectos
essenciais são mantidos.
Finalmente depois do Milênio, nós teremos novos céus e Nova Terra, nós não
teremos mais morte, não teremos mais os resultados do pecado, porque o próprio pecado
será erradicado completamente. "Nunca mais haverá qualquer maldição". (Apo. 22:3). Se
no plano antigo havia a possibilidade de morte, pecado e maldição, esses aspectos foram
abolidos.
Que coisas maravilhosas que nós esperamos! E, ao nós lermos essas mensagens,
verificamos como Deus é maravilhoso, ao ter esperado por nós, ao ter permitido um
processo longo e demorado para que nós pudéssemos entender as coisas.
Por que o povo de Israel não podia entender? Enquanto não aceitassem as
verdades básicas que Deus lhes prometia transmitir, eles não podiam compreender esta
grande luz que Ele finalmente haveria de transmitir a todo o povo de Israel e agora
transmite ao Israel Espiritual, que é a Sua igreja, em continuação do Seu grande plano de
salvar aos remanescentes de Israel.
Mas se no passado aquele aspecto demorado, vagaroso, lento e paulatino não foi
cumprido literalmente, agora no Novo Testamento as coisas físicas e materiais serão
repentinamente transformadas. A Terra será transformada, os corpos dos justos serão
transformados imediatamente em corpos imortais, e tudo será renovado repentinamente.
Mas há um processo no Novo Testamento, um processo lento, vagaroso e paulatino.
Enquanto que os nossos corpos serão transformados "num abrir e fechar de olhos" (1Cor.
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15:52), nós mesmos em nosso caráter não estamos sendo transformados "num momento".
O nosso caráter será desenvolvido através do processo da santificação. E há, portanto, um
aspecto em que este processo é demorado e paulatino.
Como é que nós estamos desenvolvendo este processo em nós? Como é que nós
estamos permitindo que Deus desenvolva o nosso caráter? Temos nós entendido estas
coisas – que embora a justificação pela fé seja um ato imediato, a santificação é um
processo, um processo através de toda a nossa vida e que devemos ser hoje melhores do
que fomos ontem, e amanhã deveremos ser melhores do que fomos hoje – temos
entendido isto? Como poderíamos censurar o povo de Israel, se em muitos respeitos nós
estamos fazendo as mesmas coisas que eles faziam e repetindo os mesmos erros?
Temos feito alguma coisa para desenvolver esta santificação e esta salvação que
há em nós e que foi iniciada por Jesus Cristo? Ou estamos nós retrocedendo, andando
para trás? Temos nós um pecado acariciado? Estamos nós nos desenvolvendo, nos
aprimorando e nos santificando? Temos nós ouvido a voz mansa e delicada do Espírito
Santo em nossa consciência? Temos nós como um povo muita luz e pouca prática?
Estamos nós nos preparando para o glorioso dia quando Jesus Cristo voltará nas
nuvens dos céus?
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REFERÊNCIAS
Roberto Biagini

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