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ARTIGO E SPECIAL

CONSENSO BRASILEIRO DE FRAGILIDADE


EM IDOSOS: CONCEITOS, EPIDEMIOLOGIA
E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Brazilian consensus on frailty in older people:
concepts, epidemiology and evaluation instruments
Roberto Alves Lourençoa,b, Virgílio Garcia Moreiraa,b, Renato Gorga Bandeira de Melloa,c,
Itamar de Souza Santosa,d, Sumika Mori Lina,d, Ana Lúcia Fiebrantz Pintoa,e, Lygia Paccini Lustosaa,f,
Yeda Aparecida de Oliveira Duartea,d, Juliana Alcântara Ribeiroa,e, Clarice Câmara Correiaa,g,
Henrique Novaes Mansura,h, Euler Ribeiroa,i, Roberta Rigo Dalla Cortea,c, Eduardo Ferriollia,j,
Carlos André Ueharaa,k, Ana Maedaa,k, Tamara Petronia,k, Terezinha Silva Limaa,i,
Sergio Falcão Durãoa,l, Ivan Aprahamiana,m, Carla Maria Avesania,b, Wilson Jacob Filhoa,d

O objetivo do presente trabalho foi descrever as definições conceitual e operacional da síndrome de fragilidade recomendadas
pelo Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos. Em 2015, uma força-tarefa composta de especialistas brasileiros em
envelhecimento humano conduziu uma revisão bibliográfica sobre fragilidade em idosos no Brasil e estabeleceu um consenso
acerca dos principais achados por meio de reuniões periódicas. No total, 72 artigos foram incluídos para análise, entre os quais,
uma revisão sistemática, duas discussões conceituais, duas descrições metodológicas, quatro estudos longitudinais focando
mortalidade e piora do perfil de fragilidade, oito estudos de adaptação transcultural e 55 estudos transversais ou de prevalência.
Quarenta e cinco estudos (62,5%) utilizaram a escala de fragilidade do Cardiovascular Health Study (EFCHS), dos quais sete
RESUMO

(15,2%) usaram pontos de corte não ajustados para a amostra e 17 (36,9%) modificaram pelo menos um dos cinco itens que
compõem o instrumento. A prevalência de fragilidade variou entre 6,7 e 74,1%. Quando utilizada a EFCHS, a ampla variação
de prevalência — de 8 a 49,3% — dependeu dos pontos de corte empregados para classificar as alterações na velocidade de
marcha e na força de preensão palmar, bem como do cenário de investigação. Os estudos foram baseados em quatro grandes
modelos conceituais de fragilidade. A fragilidade em idosos representa um estado de vulnerabilidade fisiológica e não deve
ser confundida com incapacidades ou multimorbidades. Na população brasileira, a prevalência de fragilidade ainda não está
adequadamente estimada, e os pontos de corte dos itens que compõem as escalas de fragilidade devem ser adaptados aos
parâmetros dessa população.
PALAVRAS-CHAVE: envelhecimento; idoso; saúde do idoso; vulnerabilidade; fragilidade; idoso fragilizado.

a
Força-tarefa do Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos.
b
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
c
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil.
d
Universidade de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
e
Fundação de Apoio e Valorização do Idoso – Curitiba (PR), Brasil.
f
Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
g
Universidade de Pernambuco – Recife (PE), Brasil.
h
Insituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Rio Pomba (MG), Brasil
i
Universidade do Estado do Amazonas – Manaus (AM), Brasil.
j
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (SP), Brasil.
k
Secretaria de Estado da Saúde – São Paulo (SP), Brasil.
l
Real Hospital Português de Beneficência – Recife (PE), Brasil.
m
Faculdade de Medicina de Jundiaí – Jundiaí (SP), Brasil.

Dados para correspondência


Roberto Alves Lourenço – Rua Sorocaba, 706 – Botafogo – CEP: 22271-110 – Rio de Janeiro (RJ), Brasil – E-mail: roberto.lourenco@globo.com
Recebido em: 10/04/2018. Aceito em: 11/04/2018
DOI: 10.5327/Z2447-211520181800023

Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35 121


Fragilidade: Consenso Brasileiro

The aim of the present study was to describe the conceptual and operational definitions of the frailty syndrome recommended
by the Brazilian Consensus on Frailty in Older People. In 2015, a task force consisting of Brazilian specialists on human aging
conducted a bibliographical review on frailty among older people in Brazil and established a consensus on the main findings
through periodic meetings. A total of 72 articles were included in the analysis, comprising one systematic review, two conceptual
discussions, two methodological descriptions, four longitudinal studies focusing on mortality and worsening of the frailty profile,
A B ST RAC T

eight cross-cultural adaptation studies, and 55 cross-sectional or prevalence studies. Forty-five studies (62.5%) used the
Cardiovascular Health Study (CHS) frailty scale, of which seven (15.2%) used unadjusted cut-off points for their samples and
17 (36.9%) modified at least one of the five items of the instrument. The prevalence of frailty varied between 6.7 and 74.1%.
When the CHS frailty scale was used, the wide range of prevalence — from 8 to 49.3% — depended on the cut-off points used
to classify changes in gait speed and handgrip strength, as well as the research setting. The studies were based on four major
conceptual models of frailty. Frailty in older people represents a state of physiological vulnerability and should not be confused
with disabilities or multi-morbidities. In the Brazilian population, the prevalence of frailty has not yet been adequately estimated,
and the cut-off points of the items of the frailty scales should be adapted to the parameters of this population.
KEYWORDS: aging; aged; health of the elderly; health vulnerability; frail elderly.

INTRODUÇÃO definição é composta de itens que avaliam o estado nutri-


A fragilidade representa um estado inespecífico de risco cional, o gasto de energia, a atividade física, a mobilidade e
aumentado de mortalidade e de eventos adversos de saúde, a força muscular.11
como a dependência, a incapacidade, as quedas e lesões, as Outro modelo conceitual é o de acúmulo de déficits,
doenças agudas, a lenta recuperação de doenças, a hospi- fundamentado no somatório de limitações e doenças, com
talização e a institucionalização de longa permanência.1,2 ênfase no número desses distúrbios mais do que em sua
Na população idosa, os indivíduos frágeis são os que mais natureza. Seu instrumento de medida define a fragilidade
necessitam de cuidados de saúde, e, por essa razão, a fragili- utilizando pelo menos 30 variáveis, incluindo incapacidades
dade pode ser utilizada como um potencial organizador de e comorbidades.12
gerenciamento de saúde do idoso.3 O terceiro modelo conceitual é o multidimensional,
Diante do rápido envelhecimento populacional em nosso caracterizado como um estado dinâmico de perdas que
país, consequência das transições demográfica e epidemioló- afeta uma ou mais áreas como cognição, aspectos físicos e
gica, o número de indivíduos frágeis está aumentando acele- o domínio social.13-17 Por fim, uma série de outros instru-
radamente.4 Nos países de alta renda, dependendo da popu- mentos de aferição são baseados, sobretudo, na presença de
lação avaliada, 10 a 25% das pessoas com 65 anos ou mais incapacidade funcional.18,19
podem ser assim classificadas,5 e muitos dos cuidados de No Brasil, tal diversidade de modelos conceitual e ope-
medicina geriátrica — por exemplo, avaliações abrangentes, racional tem produzido dúvidas entre os envolvidos com as
intervenções preventivas e cuidados multidisciplinares — são questões relativas à saúde do idoso. Tais dúvidas abrangem:
direcionados aos idosos frágeis, pois nesse grupo se tem uma áreas de pesquisa — como melhor investigar os quadros de
melhor relação custo/efetividade. Com isso, ao serem estabe- fragilidade; de ensino — como informar alunos de gradu-
lecidas prioridades de investimentos, alinhando-se aspectos ação, pós-graduação e profissionais de saúde em geral; e de
financeiros e condições de qualidade de vida, deve-se consi- assistência — como identificar e tratar indivíduos frágeis nas
derar o indivíduo frágil como o alvo elementar das políticas redes pública e privada de saúde.
de saúde voltadas à população idosa.6-9. O presente artigo descreve os resultados das discussões
Entre os vários modelos conceituais de fragilidade,10 o que reuniram especialistas brasileiros em envelhecimento
da redução na reserva funcional, envolvendo múltiplos siste- humano, em torno da força-tarefa do Consenso Brasileiro
mas orgânicos, é o que tem obtido melhor aceitação entre os de Fragilidade em Idosos (CBFI). O objetivo foi estabele-
pesquisadores da área.11 Nesse modelo, a fragilidade repre- cer um consenso nacional sobre os indicadores epidemio-
senta um estado de aumento de vulnerabilidade fisiológica, lógicos de frequência e as definições conceituais e opera-
apresenta-se de forma heterogênea, está associada à idade cionais da síndrome de fragilidade no Brasil que pudesse
cronológica e reflete alterações fisiológicas multissistêmicas orientar as ações nas áreas de assistência, ensino e pesquisa
com repercussões sobre a capacidade de adaptação home- dos profissionais da área de envelhecimento humano que
ostática. A escala mais utilizada para instrumentalizar essa atuam no Brasil.

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Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

MÉTODOS periódicos científicos entre janeiro de 2009 e agosto de 2017


que abordassem a síndrome de fragilidade em amostras da
Criação do Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos população brasileira. Foram consultados os principais bancos
O CBFI foi criado por uma decisão de dez instituições de referências bibliográficas da área — PubMed e Scientific
acadêmicas da área de geriatria e gerontologia que, desde julho Electronic Library Online (SciELO) —, utilizando como
de 2005, se reúnem mensalmente, por meio de teleconferên- palavras-chave (Medical Subject Headings — MeSH) as
cias (TeleGero), com o objetivo de discutir temas relaciona- expressões de língua inglesa frail, aged, frail elderly, elderly,
dos ao envelhecimento humano. Na reunião da TeleGero Brazil, elders, older, older adults, frail, conectadas pelos ope-
de setembro de 2015, por proposta de um de seus membros, radores booleanos and e or.
consensualmente acatada, formou-se uma comissão de espe- Os membros da força-tarefa debateram os principais acha-
cialistas para definir a metodologia de trabalho do CBFI. dos e conclusões, até atingirem consenso sobre cada uma das
Após essa reunião, constituiu-se uma força-tarefa com- partes. Essas posições foram discutidas durante o desenvol-
posta de um número variável de membros de cada unidade vimento do presente relatório, até se produzir o texto final,
acadêmica participante da TeleGero e de profissionais de que envolve parte das questões epidemiológicas, conceituais
outras unidades cujo interesse profissional e/ou atividade e de instrumentos de avaliação, especialmente voltadas para
assistencial, de ensino, de pesquisa ou de gestão estivessem a experiência e produção científica nacional. Futuramente,
relacionados com a síndrome de fragilidade no idoso. em outro documento, serão descritos os demais aspectos das
A força-tarefa desenvolveu suas atividades mediante telecon- áreas temáticas tratadas pela força-tarefa.
ferências mensais, troca de mensagens eletrônicas e um encon-
tro presencial, em 2016, na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil,
durante o XX Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O problema a ser enfrentado e os Aspectos epidemiológicos
objetivos da força-tarefa do CBFI A revisão das bases bibliográficas identificou 201 arti-
A diversidade conceitual, de critérios e de instrumen- gos; outros 24, de autores com publicações na área de
tos operacionais da síndrome de fragilidade reflete-se nas envelhecimento e de referências bibliográficas previa-
seguintes áreas: mente conhecidas, foram adicionados por busca manual.
• assistencial: dificultando a escolha pelos gestores públi- Preencheram os critérios de triagem 193 artigos (Figura 1).
cos e privados de saúde de instrumentos de rastrea- Entre eles, 79 foram excluídos por análise de título e
mento de casos em populações suspeitas; resumo. Dos 115 artigos que tiveram seu texto completo
• ensino: comprometendo a formação adequada de avaliado, excluíram-se 42 por uma das seguintes razões:
profissionais especializados na área de envelheci- artigos de revisão integrativa, relatos de caso ou ausência
mento humano; de dados descritivos de fragilidade. No total, 72 artigos
• pesquisa: dificultando a comparação de resultados nos foram incluídos na análise, entre os quais uma revisão
diferentes cenários de investigação e entre as inúme- sistemática, duas discussões conceituais, duas descrições
ras populações que habitam o Brasil. metodológicas, quatro estudos longitudinais focando
mortalidade e piora do perfil de fragilidade, oito estu-
Divisão da força-tarefa por temas dos de adaptação transcultural e 55 estudos transversais
Os membros da força-tarefa foram subdivididos em ou de prevalência (Anexo 1).
cinco grupos, cada um responsável por uma das seguintes As amostras dos estudos foram selecionadas em vários
áreas temáticas: definição conceitual; epidemiologia; fisiopa- cenários. Três pesquisas analisaram fragilidade em insti-
tologia; instrumentos de avaliação e diagnóstico; prevenção tuições de longa permanência para idosos (ILPI), cinco
e tratamento. Inicialmente, cada grupo trabalhou de forma em unidades hospitalares, oito em ambulatórios e 52 entre
independente e, na sequência, foram realizadas reuniões vir- residentes da comunidade. Os quatro artigos que discuti-
tuais para a integração das informações. ram metodologia e conceitos não apresentaram cenários
de investigação
Revisão narrativa e opinião dos especialistas Quanto aos instrumentos de avaliação, um estudo investi-
Optou-se pela realização da revisão narrativa das cinco gou fragilidade por meio do frailty index (FI), um pelo clini-
áreas temáticas, por meio da busca de artigos publicados em cal-functional vulnerability index-20 (IVCF-20), um por um

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Fragilidade: Consenso Brasileiro

instrumento proposto pelo Ministério da Saúde do Brasil, de avaliação. Quando utilizada a EFCHS, a ampla variação
um por um instrumento de autorrelato, três pelo Tilburg de prevalência — de 8 a 49,3% — dependeu dos pontos de
frailty indicator (TFI), três pelo Kihon checklist (KC), três corte utilizados para classificar o cenário de investigação
pelo FRAIL scale (FS) e nove pelo Edmonton frail scale (EFS). (comunidade, hospital, ambulatório ou ILPI) e das altera-
Quarenta e cinco estudos (63%) utilizaram a escala de fragi- ções na velocidade de marcha e na força de preensão palmar.
lidade do Cardiovascular Health Study (EFCHS), dos quais
sete (15,2%) utilizaram pontos de corte não ajustados para a Aspectos conceituais
amostra. Além disso, do total de estudos que fizeram uso do O presente relatório identificou instrumentos que utili-
EFCHS, 17 (36,9%) modificaram pelo menos um dos cinco zam quatro grandes modelos conceituais de fragilidade e, cor-
itens que compõem o instrumento (Anexo 1). roborando a literatura internacional, reconheceu a EFCHS
A prevalência de fragilidade em uma revisão sistemática como o instrumento mais aplicado nos estudos publicados
publicada em 2016 variou de 7,7 a 42,6%.20 Em nossa revi- no Brasil. A multiplicidade dos instrumentos verificados
são, esse número variou entre 6,7 e 74,1%. As principais fon- nessa realidade traz dificuldades na uniformidade das preva-
tes de variação da prevalência foram o instrumento empre- lências. Essa significativa variação denota limitação expressa
gado para classificar os indivíduos como frágeis e o cenário quanto aos resultados detectados e as suas comparações. A

Identificação de artigos após Artigos adicionais encontrados por busca


estratégia de busca (n=201) manual por autores e referências (n = 24)
Identificação

Artigos identificados (n=225)


Triagem

Artigos após exclusão Excluídos pela análise


de duplicatas (n = 194) de título e resumo (n = 79)
Elegibilidade

Texto completo avaliado Excluídos (n = 42) Artigos de revisão


para inclusão (n = 114) integrativa, não há dados sobre
fragilidade, relatos de caso
Inclusão

Estudos incluídos (n = 72)

Figura 1 Diagrama de seleção de estudos sobre fragilidade em amostras da população brasileira. Consenso Brasileiro de
Fragilidade em Idosos, 2017.

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Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

necessidade de padronização no que se refere ao modelo e, homeostática diminuída e pela capacidade reduzida
especialmente, ao instrumento diagnóstico faz parte dos do organismo de enfrentar um número variado de
desafios para determinação do idoso frágil, que, sob a ótica desfechos negativos de saúde, como internações hos-
do presente consenso, ainda necessita de amplo escrutínio. pitalares, quedas e perda funcional, com aumento da
Entretanto, todos os trabalhos identificados, independente- probabilidade de morte;
mente dos modelos empregados, foram unânimes em apre- • Fragilidade não deve ser confundida com incapacidade,
sentar a necessidade urgente de diagnosticar a síndrome de vulnerabilidade não fisiológica e multimorbidades;
fragilidade, dados seus inúmeros desfechos indesejáveis. • Todo profissional de saúde que assiste ao idoso deve
conhecer a síndrome de fragilidade e suas consequências;
Instrumentos de avaliação • Não há evidências suficientes para o estabelecimento de
Quanto aos instrumentos, têm-se, de um lado, aqueles que estratégias populacionais de rastreamento da síndrome
valorizam aspectos multidimensionais do idoso — aspectos sociais, de fragilidade na população idosa em geral, entretanto
psicológicos, cognitivos — e, de outro, os que lidam exclusiva- a força-tarefa considera que o reconhecimento dessa
mente com elementos físicos da fragilidade. O presente estudo síndrome é importante, uma vez que identifica idosos
reconheceu a clara distinção entre os vários instrumentos ana- com mais risco de desfechos desfavoráveis e, por conse-
lisados, e, do ponto de vista de definição, dois grandes modelos quência, é capaz de impactar o cuidado individualizado;
foram utilizados: o de vulnerabilidade e o de fragilidade fisio- • Os instrumentos FS e EFCHS abordam a síndrome de
lógica. Essa questão permeou a discussão durante toda a elabo- fragilidade. As escalas de Edmonton, Tilburg e Kihon
ração do presente estudo e será objeto de publicação exclusiva. adotam o conceito de vulnerabilidade. De acordo com
De forma simplificada, concluiu-se que vulnerabilidade é um a realidade a ser aplicada, esses instrumentos devem
termo abrangente que engloba inúmeras dimensões dinâmi- ser utilizados considerando o objetivo a alcançar:
cas — biológica, psicológica, cultural e social.21 Já a fragilidade identificar o idoso frágil ou o idoso vulnerável;
fisiológica, como definida por Buchner e Wagner,22 é uma vul- • Enquanto dados normativos não estão disponíveis para
nerabilidade orgânica associada ao envelhecimento e desenca- a população brasileira, os pontos de corte dos itens que
deada por eventos estressantes, em que ocorre desequilíbrio dos compõem as escalas de fragilidade, como, por exem-
mecanismos homeostáticos, promovendo uma espiral negativa plo, velocidade de marcha e força de preensão palmar,
de eventos indesejáveis. À medida que a idade avança, aumen- devem ser adaptados para a população do estudo.
tam as prevalências de comorbidades e limitações da capacidade • Pesquisadores do Brasil devem investigar métodos mais
funcional do idoso. Embora essas condições costumem acom- simples para a identificação da síndrome de fragilidade
panhar a fragilidade fisiológica, elas são distintas desta última.23 que facilitem seu uso tanto em ambiente assistencial
Com relação aos instrumentos que adotaram o modelo de especializado, como, por exemplo, ambulatórios de
fragilidade fisiológica, especialmente a EFCHS, foi observado geriatria, quanto na atenção primária de saúde.
que, mesmo com cinco critérios bem definidos — força de
preensão palmar, velocidade da marcha, sensação de exaustão,
gasto calórico e perda de peso —, muitos trabalhos recorre- AGRADECIMENTOS
ram a pontos de corte não adaptados para seus respectivos As ideias expressas neste documento representam opiniões
estudos, especificamente para os dois primeiros itens. Além dos membros que compõem a força-tarefa do CBFI; não
disso, outros trabalhos optaram por utilizar somente quatro coincidem, necessariamente, com a opinião dos consultores
dos cinco itens propostos, considerando as limitações já exis- na sequência relacionados. Os autores deste texto são gratos
tentes e a dificuldade diagnóstica dessa condição. A modifi- aos profissionais, professores e pesquisadores que empresta-
cação desses itens traz ainda mais limitação para a adequada ram seu tempo e saber para emitir um parecer.
identificação da fragilidade na prática clínica. Consultores: Anita Liberalesso Neri, José Elias Pinheiro,
Tarso Mosci, Sergio Telles Ribeiro Filho, Elisabeth Vianna de
Freitas, Luiz Garcez-Leme, Marcos Aparecido Sarria Cabrera,
CONCLUSÃO João Bastos Freire, Paulo Villas Boas, Einstein Camargos.
A força-tarefa concordou com as seguintes definições e
recomendações na assistência, no ensino e na pesquisa:
• Fragilidade representa um estado de vulnerabilidade CONFLITO DE INTERESSES
fisiológica relacionada à idade, produzida pela reserva Os autores declaram não haver conflito de interesses.

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Fragilidade: Consenso Brasileiro

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126 Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35


Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
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Fragilidade: Consenso Brasileiro

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Anexo 1 Descrição da amostra, dos instrumentos utilizados e dos principais resultados dos estudos sobre fragilidade
publicados no Brasil entre janeiro de 2009 e agosto de 2017 (n = 73).
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
Estudo sugere
Reprodutibilidade da
Edmonton propriedades psicométricas
Fabrício-Wehbe et al. 13
versão brasileira da 103 Comunidade
Frail Scale adequadas para o Brasil.
Edmonton Frailty Scale
Kappa = 0,83.
Versão síntese de duas
traduções e retrotraduções.
Edmonton Correlação convergente
Fabrício-Wehbe et al.15 Adaptação transcultural 137 Comunidade
Frailty Scale negativa com MEEM e MIF.
Alta sensibilidade e baixa
especificidade com TDR.
Análise da consistência
Propriedades
Tilburg Frailty interna do instrumento e
Santiago et al. 16
psicométricas do Tilburg 219 Comunidade
Indicator validação: escore total
Frailty Indicator
r = 0,88/alfa 0,78.
Estudo transversal:
Clinical-Functional Ambulatório Positivamente
adequação do Clinical-
Moraes et al. 19
Vunerability 397 e correlacionado com a
Functional Vunerability
Index-20 comunidade avaliação geriátrica ampla.
Index-20
Continua...

128 Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35


Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
Prevalência de fragilidade
Da Mata et al.20 Revisão sistemática NA 43.083 Variados
= 7,7 a 42,6%.
EFCHS modificada.
Prevalência: 19,7%
Atividade física em Três itens: FPP
homens e 20% mulheres.
diversos domínios como ajustado para
Tribess et al.24 622 Comunidade Atividade física moderada
preditor de ausência amostra, perda de
ou intensa prediz ausência
de fragilidade peso e sensação
de fragilidade.
de exaustão
EFCHS.
Estudo transversal de Baixo gasto calórico
Cinco itens originais.
associação de fragilidade associado à fragilidade e à
Costa e Neri 25
Pontos de corte 689 Comunidade
com marcadores de atividade física associada
adaptados para a
atividade física ao estado de saúde.
população brasileira.
Frágeis com osteoartrite
EFCHS.
apresentam mais uso de
Cinco itens originais.
Estudo transversal de medicações, são mais
Miguel et al.26 Pontos de corte 58 Comunidade
osteoartrite em frágeis obesos e mais deprimidos,
da população
têm pior autopercepção de
norte-americana
saúde e função física.
Análise conceitual da Reflexão sobre conceitos
Andrade et al.27 Conceitos NA NA
fragilidade em idosos de fragilidade.
Estudo transversal: EFCHS.
associação entre Cinco itens originais. Maiores níveis tensionais,
Bastos-Barbosa et al.28 fragilidade hipertensão Pontos de corte 77 Comunidade gordura abdominal e
com fatores de risco adaptados para menor HDL nos frágeis.
cardiovasculares a amostra
EFCHS.
Estudo transversal:
Cinco itens originais.
performance cognitiva Pior desempenho cognitivo
Macuco et al.29 Pontos de corte 384 Comunidade
frágeis, pré-frágeis nos frágeis. Frágeis 8%.
adaptados para
e robustos
a amostra
Versão síntese de duas
Adaptação transcultural
Tilburg Frailty traduções e retrotraduções.
Santiago et al.30 do instrumento Tilburg 30 Comunidade
Indicator Discussão entre
Frailty Indicator
especialistas.
Estudo transversal: EFCHS. Prevalência de 17,1% de
prevalência de fragilidade Cinco itens originais. fragilidade e associação
Sousa et al.31 e fatores associados em Pontos de corte 391 Comunidade com idade, comorbidades,
idosos comunitários da de população capacidade funcional e
Região Nordeste norte-americana autopercepção de saúde.
EFCHS.
Prevalência de 7% de
Cinco itens originais.
Estudo transversal: fragilidade. Frágeis
Yassuda et al. 32
Pontos de 384 Comunidade
cognição e fragilidade apresentaram pior
corte adaptados
desempenho cognitivo.
à amostra
EFCHS.
Estudo transversal:
Cinco itens originais.
relação entre hipertensão Frágeis com menor
Fattori et al.33 Pontos de 900 Comunidade
arterial e fenótipo pressão arterial.
corte adaptados
de fragilidade
para amostra
Continua...

Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35 129


Fragilidade: Consenso Brasileiro

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
Prevalência de 27,3% e
Estudo transversal: associados à idade, baixa
prevalência de pré- Velocidade escolaridade, uso de anti-
Lenardt et al.34 195 Comunidade
fragilidade e da marcha hipertensivos, presença
fatores associados de doença cardiovascular
e sobrepeso.
Estudo transversal: Prevalência de 74,1%
prevalência de Edmonton associada à idade, sexo,
Borges et al. 35
54 ILPI
fragilidade em idosos Frail Scale comorbidades
institucionalizados e medicações.
EFCHS.
Cinco itens originais.
Estudo transversal: Frágeis com pior
Faria et al.36 Pontos de 737 Comunidade
cognição e fragilidade desempenho cognitivo.
corte adaptados
à amostra
Descrição da metodologia
Descrição
Neri et al.37 Rede Fibra sete NA NA Metodologia Rede Fibra.
metodológica.
cidades brasileiras
Prevalência de 6,7% de
indivíduos com alto risco
Estudo transversal: proxy de internação. Associado a
Perez e Lourenço38 Oito perguntas 764 Comunidade
de fragilidade: PIR quedas, DPOC, medicações,
morar só e capacidade
funcional anterior.
EFCHS. Prevalência de 9,1%,
Estudo transversal: Cinco itens originais. associados à idade,
Moreira e Lourenço39 prevalência de fragilidade Pontos de 847 Comunidade capacidade funcional,
e fatores associados corte adaptados cognição e autopercepção
à amostra de saúde.
Estudo transversal.
Idade, educação, renda
Avaliação da prevalência Edmonton
Duarte et al. 40
166 Comunidade foram associados
de fragilidade e Frail Scale
à fragilidade.
fatores associados
Prevalência de
EFCHS.
fragilidade de 8,7%
Estudo transversal: Cinco itens originais.
associada à capacidade
Vieira et al.41 prevalência de fragilidade Pontos de 601 Comunidade
funcional, quedas,
e fatores associados corte adaptados
depressão, hospitalização
à amostra
e idade.
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais.
Oliveira et al.42 prevalência de fragilidade Pontos de 99 Hospital Prevalência de 46,5%.
em idosos hospitalizados corte adaptados
à amostra
EFCHS modificada.
Três itens originais.
Frágeis com mais uso de
Dois itens
Estudo transversal: saúde próteses dentárias; 8,5%
de Andrade et al. 43
modificados. 1.374 Comunidade
oral e fragilidade de prevalência
Sem informações
de fragilidade.
sobre adaptação
dos pontos de corte
Continua...

130 Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35


Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais.
Frágeis com pior cognição;
Alencar et al.44 fragilidade e Pontos de 211 Comunidade
23,2% de frágeis.
perda cognitiva corte adaptados
à amostra
Estudo transversal: Risco aumentado de
Fhon et al.45 prevalência de quedas Edmonton Frail Scale 240 Comunidade quedas nos frágeis; 9,3%
em frágeis de fragilidade severa.
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais. Prevalência de 9,7% de
Ricci et al.46 fragilidade e risco Pontos de 761 Comunidade fragilidade e associação
cardiovascular corte adaptados com hipertensão e diabetes.
à amostra
EFCHS.
Não identificada associação
Estudo transversal: Cinco itens originais.
entre distúrbios do sono e
Santos et al. 47
transtorno do sono Pontos de 3.075 Comunidade
fragilidade, exceto para o
e fragilidade corte adaptados
item gasto calórico.
à amostra
Estudo transversal:
EFCHS. 42,6% frágeis, pior
fragilidade e qualidade
Mansur et al. 48
Cinco itens 61 Hospital qualidade de vida
de vida em pacientes com
modificados dos frágeis.
doença renal crônica
A autoavaliação de saúde
positiva e a manutenção
EFCHS.
do envolvimento social
Quatro itens
integram condições para
Estudo transversal: relação originais.
amenizar o impacto da
Melo et al.49 entre autoavaliação de Um item modificado. 150 Ambulatório
possível diminuição do
saúde, fragilidade e AAVD Pontos de
desempenho de atividades
corte adaptados
complexas de vida diária em
para amostra
idosos frágeis ambulatoriais.
56% de frágeis.
52% prevalência de
Estudo transversal:
fragilidade associada à
prevalência de fragilidade Tilburg Frailty
Santiago e Mattos50 442 ILPI idade, ao analfabetismo, a
e fatores associados Indicator
comorbidades e
em idosos ILPI
à polifarmácia.
Validação e tradução Consistência interna
Sewo Sampaio et al.51 Kihon Checklist 161 Comunidade
da escala de Kihon com alfa = 0,78.
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais.
Associação positiva com
Silva et al.52 marcadores sanguíneos Pontos de 255 Comunidade
Hb e reticulócitos.
e fragilidade corte adaptados
à amostra
Reflexão sobre a
Vidal53 Reflexão NA Reflexão Reflexão.
fragilidade e saúde pública
EFCHS.
Idade, uso de medicações,
Quatro itens
Estudo transversal: fatores morbidades e incapacidade
originais.
Pegorari e Tavares54 associados à fragilidade 958 Comunidade funcional associados à
Um item modificado.
em idosos na comunidade fragilidade. 12,8%
Pontos de corte
de frágeis.
do CHS
Continua...

Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35 131


Fragilidade: Consenso Brasileiro

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
EFCHS.
Quatro itens
Estudo transversal: Marcha dos frágeis foi
originais.
avaliação do efeito da mais afetada que a
Guedes et al. 55
Um item modificado. 81 Comunidade
dupla tarefa e fragilidade dos não frágeis pela
Pontos de
na habilidade de marcha dupla tarefa.
corte adaptados
para amostra
EFCHS.
Alterações do sono,
Quatro itens
qualidade e latência
Estudo transversal: originais.
prolongada foram
Nóbrega et al.56 avaliação da fragilidade e Um item modificado. 69 ILPI
associadas a idosos
sono em idosos ILPI Pontos de
frágeis. 49,3% de
corte adaptados
indivíduos frágeis.
para amostra
Estudo transversal: EFCHS.
avaliação da prevalência Três itens originais. Associação com
de fragilidade e pré- Dois itens idade, sexo, IMC,
Reis Júnior et al.57 fragilidade em idosos modificados. 316 Comunidade capacidade funcional
residentes em áreas Pontos de e institucionalização.
com baixo índice de corte adaptados 23,8% de frágeis.
desenvolvimento humano para amostra.
EFCHS.
Quatro itens Sexo, idade, escolaridade,
Estudo transversal: análise
originais. sedentarismo e rastreio
da semelhança entre os
Alexandre et al.58 Um item modificado. 1.413 Comunidade de depressão foram
fatores de risco para itens
Pontos de associados a mais de um
que compõem o EFCHS
corte adaptados componente de fragilidade.
para amostra
Associação entre reduzida
EFCHS.
Estudo transversal: itens velocidade da marcha e
Cinco itens originais.
de fragilidade e influência comprometimento das
Azevedo da Silva et al.59 Pontos de 617 Comunidade
na capacidade funcional e AVD. Pior capacidade
corte adaptados
risco de quedas funcional nos
à amostra
itens somados.
Estudo transversal: WHOQOL-BREF 56,6 média,
Instrumento do
Varela et al.60 avaliação da qualidade de 122 Ambulatório SF-36, físico 43,5,
Ministério da Saúde
vida em idosos frágeis mental 43,6.
Descrição metodologia Descrição Metodologia Rede
Lourenço et. al.61 NA NA
Fibra — RJ metodológica Fibra — RJ.
EFCHS.
Três itens originais.
Associação com anemia,
Estudo transversal: Dois itens
concentração de Hb e
Pires Corona et al. 62
anemia e concentração de modificados. 1.256 Comunidade
número de itens
Hb e fragilidade Pontos de
de fragilidade.
corte adaptados
para amostra
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais. Frágeis apresentaram
Falsarella et al.63 composição corporal Pontos de 235 Comunidade menor massa muscular e
e fragilidade corte adaptados alto percentual de gordura.
para amostra
Continua...

132 Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35


Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
EFCHS.
Estudo transversal: Cinco itens originais. Atividade autonômica
Katayama et al.64 fragilidade e modulação Pontos de corte 23 Comunidade cardíaca alterada
cardíaca autonômica adaptados para a nos frágeis.
população brasileira
Os paciente pré-diálise
Estudo transversal: EFCHS.
apresentaram mais
Mansur et al. 65
fragilidade em idosos Cinco itens 61 Hospital
prevalência de fragilidade.
renais crônicos modificados
42,6% de frágeis.
Estudo transversal: EFCHS.
Frágeis apresentaram
Bastone et al.66 habilidade aeróbica e Cinco itens 26 Comunidade
menor atividade física.
atividade física em frágeis modificados
Fragilidade como indicador
EFCHS.
Estudo transversal: de incapacidade funcional
Cinco itens originais.
fragilidade como preditor e mortalidade; idosos com
Frisoli et al.67 Pontos de 172 Ambulatório
de desfechos indesejáveis doença cardiovascular com
corte adaptados
em idosos cardiopatas mais probabilidade
para amostra
de fragilidade.
Estudo transversal:
comparação de fragilidade
Brasileiras são
Sampaio et al.68 entre brasileiros, Kihon Checklist 211 Comunidade
mais frágeis.
japoneses e descendentes
em mulheres idosas
Estudo transversal: Velocidade da marcha
avaliação da velocidade associada à fragilidade
Parentoni et al. 69
EFCHS 106 Comunidade
da marcha com fragilidade e disfunção da
e funções respiratórias musculatura respiratória.
Estudo longitudinal Força de preensão palmar,
para avaliação dos perda de peso e baixa
Lanziotti Azevedo da itens da fragilidade que atividade física foram
EFCHS 200 Comunidade
Silva et al.70 desencadeiam transições os itens que mais
de piora clínica no estavam associados a
paciente idoso pior prognóstico.
Reduzida velocidade de
caminhada e redução
de força apresentaram
boa consistência interna
(α = 0,77 e α = 0,72,
respectivamente), e a
Validação de instrumento
Instrumento “baixa atividade física” (α =
Nunes et al.71 para rastreio 433 Comunidade
autoaplicável 0,63) foi um pouco menos
de fragilidade
satisfatória. A sensibilidade
e a especificidade para
identificação dos pré-frágeis
ficaram em 89,7 e 24,3%
e para os frágeis, 63,2 e
71,6%, respectivamente.
EFCHS.
Estudo longitudinal: Cinco itens originais. Maioria dos frágeis
Faria et al.72 transição dos níveis Pontos de 22 Comunidade melhorou sua classificação
de fragilidade corte adaptados pela EFCHS.
para amostra.
Continua...

Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35 133


Fragilidade: Consenso Brasileiro

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
Prevalência de 41,3%
Estudo transversal: associada ao sexo feminino,
Carneiro et al.73 prevalência de fragilidade Edmonton Frail Scale 686 Comunidade à idade, à escolaridade
e fatores associados reduzida, a quedas
e a comorbidades.
EFCHS.
Estudo transversal:
Cinco itens originais. Prevalência de 9,1% e
fragilidade em idosos
Calado et al.74 Pontos de 385 Comunidade associada a comorbidades,
independentes residentes
corte adaptados idade e hospitalizações.
na comunidade
para amostra
EFCHS.
Estudo transversal: Alta prevalência de
Quatro itens
análise dos fatores, do fragilidade em unidade
originais.
Tavares et al.75 risco cardiovascular e da 205 Hospital hospitalar (26,3%).
Um item modificado.
fragilidade em idosos Associação inversa entre
Pontos de corte
hospitalizados pré-frágeis e sobrepeso.
do CHS
Estudo transversal: estilo
Fragilidade associada a
de vida, performance
limitações financeiras,
Sewo Sampaio et al. 76
física e qualidade de vida Kihon Checklist 109 Comunidade
sedentarismo, quedas
entre mulheres frágeis e
e desnutrição.
robustas da comunidade
Estudo transversal:
fragilidade e sua Maior escore de fragilidade
Fabrício-Wehbe et al.77 associação com Edmonton Frail Scale 515 Comunidade naqueles institucionalizados
institucionalização e hospitalizados.
e hospitalização
EFCHS.
Três itens originais.
Estudo transversal:
Dois itens Fragilidade inversamente
qualidade de vida e
Lenardt et al.78 modificados. 203 Comunidade proporcional à
fragilidade em idosos
Pontos de qualidade de vida.
da atenção primária
corte adaptados
para amostra.
Estudo transversal: uso de Prevalência de 7,8% de
tecnologias de assistência fragilidade, mais uso de
Teixeira-Gasparini et al. 79
Edmonton Frail Scale 144 Comunidade
e fragilidade em idosos de cadeira de rodas, andadores
80 anos ou mais e bengalas.
Estudo transversal: EFCHS. Itens mais frequentemente
avaliação da participação Cinco itens originais. alterados foram atividade
Silva et al.80 de cada item na Pontos de 5.532 Comunidade física, seguido de fraqueza
determinação de corte adaptados muscular e lentidão
fragilidade pela EFCHS para amostra. da marcha.
Estudo transversal: EFCHS. Fragilidade associada
fragilidade e fatores Cinco itens originais. a quedas, déficit de
Zazzetta et al.81 associados em idosos Pontos de 363 Comunidade mobilidade, sintomas
com vulnerabilidade corte adaptados depressivos. 36,7%
social e pobreza para amostra de frágeis.
EFCHS.
Frágeis e pré-frágeis com
Estudo transversal: Quatro itens
IMC e gordura central mais
descrição das originais.
elevados com redução dos
Mello et al.82 características Um item modificado. 137 Comunidade
parâmetros musculares
antropométricas e Pontos de
com a gradação
alimentação em frágeis corte adaptados
da síndrome.
para amostra.
Continua...

134 Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35


Lourenço RA, Moreira VG, Mello RGB, Santos IS, Lin SM, Pinto ALF, Lustosa LP, Duarte YAO, Ribeiro JA, Correia CC, Mansur HN,
Ribeiro E, Corte RRD, Ferriolli E, Uehara CA, Maeda A, Petroni T, Lima TS, Durão SF, Aprahamian I, Avesani CM, Jacob Filho W

Anexo 1 Continuação.
Instrumentos
Delineamento de estudo
(definição
Autor (prevalência/validação/ n Cenário Resultados
operacional de
desenho de estudo)
fragilidade)
56,7% mudaram sua
condição de não frágeis
EFCHS.
Estudo longitudinal: para pré-frágeis.
Quatro itens
descrição das mudanças Morbidades como
originais.
Marchiori e Tavares83 nas condições de 129 Hospital preditor para fadiga
Um item modificado.
fragilidade ao longo de um no grupo com piora do
Pontos de corte
ano após alta hospitalar. perfil de fragilidade. Mais
propostos pelo CHS.
dependência como preditor
de perda de peso.
EFCHS.
Estudo transversal: Quatro itens
Prevalência de 10%.
prevalência de fragilidade originais.
Correlação com sexo,
Santos-Orlandi et al. 84
em cuidadores de Um item modificado. 40 Comunidade
capacidade funcional
idosos em contexto de Sem informações
e cognição.
vulnerabilidade social sobre ajuste de
pontos de corte.
Prevalência de 47,2%
associada a idade,
Estudo transversal:
isolamento social, presença
prevalência de fragilidade
Carneiro et al. 85
Edmonton Frail Scale 360 Ambulatório de cuidador, sintomas
e fatores associados no
depressivos, doença
norte de Minas Gerais
osteoarticular, quedas
e internações.
Estudo longitudinal: índice Sem associação entre
Pereira et al.86 de fragilidade Índice de fragilidade 689 Comunidade o índice de fragilidade
e mortalidade e mortalidade.
EFCHS. Frágeis: 58%; pré-frágeis:
Estudo transversal: Cinco itens originais. 42%. Maior frequência
Liberalesso et al.87 prevalência de fragilidade Pontos de corte 69 Comunidade de velocidade de marcha
em população longeva adaptados para a reduzida, perda de
população brasileira peso e fadiga.
Estudo transversal: Frágeis: 37,7%; pré-frágeis:
prevalência de fragilidade; 48,7%; robustos: 13,6%;
Aprahamian et al.88 propriedades psicométricas Frail Scale 811 Ambulatório Fragilidade associada à
do instrumento; idade, depressão, demência,
fatores associados número de medicações.
EFCHS. Identificação da fragilidade
Estudo transversal: Cinco itens originais. variou de acordo com o
prevalência e marcadores Pontos de corte protocolo de avaliação.
Cezar et al.89 66 Ambulatório
de fragilidade em amostra adaptados para a Função visual e espacial
com déficit cognitivo população brasileira. apresentou mais risco de
Edmonton Frail Scale fragilidade com a EFCHS.
EFCHS.
Estudo transversal:
Cinco itens originais. Habilidade do Frail Scale
comparação de
Pontos de corte em identificar idosos
Aprahamian et al.90 propriedades diagnósticas 124 Ambulatório
adaptados para a frágeis — instrumento
entre instrumentos
população brasileira de rastreio.
de fragilidade
— Frail Scale
AAVD: atividades avançadas de vida diária; AVD: atividades básicas de vida diária; CHS: Cardiovascular Health Study; DPOC: doença pulmonar
obstrutiva crônica; EFCHS: escala de fragilidade do Cardiovascular Health Study; FPP: força de preensão palmar; Hb: hemoglobina; HDL:
lipoproteína de alta densidade; ILPI: instituição de longa permanência para idosos; IMC: índice de massa corporal; MEEM: miniexame
do estado mental; MIF: medida de independência funcional; NA: não se aplica; PIR: probabilidade de internação repetida; TDR: teste do
desenho do relógio; WHOQOL-BREF: World Health Organization Quality of Life.

Geriatr Gerontol Aging. 2018;12(2):121-35 135

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