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A subsidiar a venda de água mineral nos estabelecimentos SO2 — dióxido de enxofre: resulta principalmente da
comerciais. queima de combustíveis que contêm enxofre, como óleo
diesel. Pode reagir com outras substâncias presentes no
B distribuir gratuitamente remédios contra parasitas e ou- ar, formando partículas à base de sulfato responsáveis
tras moléstias intestinais. pela redução da visibilidade na atmosfera.
C desenvolver carros-pipa maiores e mais econômicos, de 0-50 51-100 101-199 200-299 > 299
forma a baratear o custo da água transportada.
D captar água de chuva em cisternas, permitindo seu ade- BOA REGULAR INADEQUADA MÁ PÉSSIMA
quado tratamento e armazenamento para consumo. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Padrões, índices. http://www.
cetesb.sp.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2008.
E promover a migração das famílias mais necessitadas
para as regiões Sudeste e Sul, onde as chuvas são abun- A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do
dantes. Estado de São Paulo (CETESB) divulga continuamente dados
referentes à qualidade do ar na região metropolitana de São
24| ENEM CANCELADO Suponha que o chefe do departamento Paulo. A tabela apresentada corresponde a dados hipotéti-
de administração de uma empresa tenha feito um discurso cos que poderiam ter sido obtidos pela CETESB em determi-
defendendo a ideia de que os funcionários deveriam cuidar nado dia. Se esses dados fossem verídicos, então, seria mais
do meio ambiente no espaço da empresa. Um dos funcio- provável encontrar problemas de visibilidade
nários levantou-se e comentou que o conceito de meio am-
A no Parque Dom Pedro II.
biente não era claro o suficiente para se falar sobre esse as-
sunto naquele lugar. B em São Caetano do Sul.
C em Congonhas.
Considerando que o chefe do departamento de administra-
ção entende que a empresa é parte do meio ambiente, a de- D em Osasco.
finição que mais se aproxima dessa concepção é: E em Pinheiros.
A Região que inclui somente cachoeiras, mananciais e flo-
restas. 26| ENEM CANCELADO Uma colônia de formigas inicia-se com
uma rainha jovem que, após ser fecundada pelo macho, voa
B Apenas locais onde é possível o contato direto com a na- e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. Ali dará
tureza. origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colô-
nia. As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca
B o fato de as formigas machos serem provenientes de A nova tecnologia, apresentada no texto, tem como conse-
óvulos não fertilizados. quência,
C a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das A a diminuição da matéria orgânica nos aterros e do mau
que se afastam da colônia. cheiro nos lixões.
D a existência de patrulheiras, que protegem o formiguei- B a ampliação do uso de recursos não renováveis, espe-
cialmente, os plásticos.
ro do ataque de herbívoros.
C a diminuição do metabolismo de bactérias decomposi-
E o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabe-
toras presentes nos solos.
lecimento de um novo formigueiro.
D a substituição de recursos não renováveis por renová-
27| ENEM CANCELADO Nos últimos 60 anos, a população mun- veis para fabricar plásticos.
dial duplicou, enquanto o consumo de água foi multiplica- E o lançamento no meio ambiente de produtos plásticos
do por sete. Da água existente no planeta, 97% são de água inertes em relação ao ciclo da matéria.
salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis
e apenas 1% corresponde à água doce, armazenada em len- 29| ENEM CANCELADO O mar de Aral, um lago de água salgada
çóis subterrâneos, rios e lagos. A poluição pela descarga de localizado em área da antiga União Soviética, tem sido explo-
resíduos municipais e industriais, combinada com a explo- rado por um projeto de transferência de água em larga escala
ração excessiva dos recursos hídricos disponíveis, ameaça o desde 1960. Por meio de um canal com mais de 1.300 km,
meio ambiente, comprometendo a disponibilidade de água enormes quantidades de água foram desviadas do lago para
a irrigação de plantações de arroz e algodão. Aliado às altas
doce para o abastecimento das populações humanas. Se
taxas de evaporação e às fortes secas da região, o projeto
esse ritmo se mantiver, em alguns anos a água potável tor-
causou um grande desastre ecológico e econômico, e trouxe
nar-se-á um bem extremamente raro e caro.
MORAES, D. S. L.; JORDAO, B. Q. Degradação de recursos hídricos e seus efeitos sobre a saúde
muitos problemas de saúde para a população. A salinidade do
humana. Saúde Pública, São Paulo, v. 36, nº. 3, Jun. 2002 (adaptado). lago triplicou, sua área superficial diminuiu 58% e seu volume,
83%. Cerca de 85% das áreas úmidas da região foram elimina-
Considerando o texto, uma proposta viável para conservar o das e quase metade das espécies locais de aves e mamíferos
meio ambiente e a água doce seria desapareceu. Além disso, uma grande área, que antes era o
A fazer uso exclusivo da água subterrânea, pois ela pouco fundo do lago, foi transformada em um deserto coberto de sal
branco e brilhante, visível em imagens de satélite.
interfere na quantidade de água dos rios. MILLER, JR., G. T. Ciência Ambiental. São Paulo: Editora Thomson, 2007 (adaptado).
... O necrochorume é o principal responsável pela poluição Disponível em: <http://www.fottus.com/wp-content/uploads/leoes/(18).jpg>.Acesso em: 18 fev. 2013.
ambiental causada pelos cemitérios. É um líquido viscoso,
de cor castanho-acinzentada, com 60% de água, 30% de sais Nesse conjunto de relações ecológicas, o comportamento
minerais e 10% de substâncias orgânicas degradáveis. Apre- compatível com o leão, logo após esse momento, foi que
senta variado grau de patogenicidade, por causa da presença esse felino
de vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças. A matou a hiena.
Cada quilo de massa corpórea do cadáver gera 0,6 litro de B afugentou a hiena.
necrochorume.
C permitiu a fuga do gnu.
Fonte: Costa Silva, R. W. e Malagutti Filho, W. Cemitérios, “Fontes potenciais de conta-
D dividiu a presa com a hiena.
minação”. Revista Ciência Hoje, setembro de 2009. v. 44, n.263. p.24-9. (adaptado)
E perdeu sua presa para a hiena.
A contaminação do solo e, consequentemente, do lençol
freático, depende de vários fatores, tais como a permeabi- GABARITO
lidade, retenção de partículas e a distância do corpo d’água.
Dentre as alternativas abaixo, qual seria o procedimento 01| C
adequado para evitar, com eficácia, a contaminação do len- Na técnica de plantio por hidroponia, o fornecimento de uma
çol freático? solução rica em nitrato de ureia substitui o trabalho das bac-
A Utilização de madeira impermeabilizada na construção térias fixadoras do solo que participam do ciclo do nitrogênio.
dos caixões.
02| D
B Concretagem das sepulturas e posterior selagem da No poema, o autor faz referência à presença de detergentes
tumba. sintéticos como agentes poluentes das águas, ao citar “Estra-
C Uso de antibióticos na preparação dos corpos, evitando nha neve: espuma, espuma apenas...”.
a putrefação.
03| C
D Construção de uma manta impermeável antes da im- A eutrofização é o enriquecimento das águas com nutrien-
plantação do cemitério. tes orgânicos e (ou) inorgânicos. O aumento de nutrientes na
06| C 17| C
O processo de colonização e desenvolvimento de uma comu- A vegetação do cerrado brasileiro é constituída por árvores e
nidade vegetal em determinado ambiente desabitado é co- arbustos retorcidos e dotados de raízes profundas, que con-
nhecido como sucessão ecológica. seguem retirar água das regiões mais profundas do solo.
07| B 18| E
Ao se alimentarem do pasto, os bovinos se comportam como A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar é mais efi-
consumidores primários, ocupando o segundo nível da ca- ciente, pois essa planta é formada por colmos, isto é, caules
deia trófica de que participam. segmentados, com alto teor de sacarose.
08| E 19| D
Os desmatamentos e as queimadas promovem o acúmulo O esquema proposto na alternativa D é adequado ao mo-
do CO2 na atmosfera, agravando o aumento do aquecimento delo de desenvolvimento sustentável porque propõe a reci-
global. clagem do lixo orgânico e dos resíduos inorgânicos, além da
redução da poluição e do lixo produzidos pelas cidades.
09| D
A utilização da adubação orgânica do solo evita a contami- 20| C
nação dos corpos d’água por pesticidas sintéticos. Os microrganismos adequados para funcionar como biorre-
mediadores são capazes de utilizar hidrocarbonetos em seu
10| D metabolismo e, consequentemente, degradar compostos
A biorremediação é uma estratégia que utiliza seres vivos que poluem o meio ambiente.
com a finalidade de diminuir o impacto ambiental causado
21| C
pelos poluentes ambientais, tais como o acúmulo de metais
pesados na água. Ao absorver o calor do sol, a água recebe a energia neces-
sária para passar do estado líquido para o estado gasoso,
11| B processo denominado evaporação.
A poluição térmica dos corpos hídricos prejudica a respira-
ção dos seres vivos devido à redução da pressão parcial do 22| B
oxigênio (pO2) na água. A solubilidade do oxigênio na água Caso o planeta sofresse uma queda de temperatura ao invés
diminui com o aumento da temperatura. de um superaquecimento, as geleiras aumentariam, dimi-
nuindo o nível do mar e alterando o relevo dos continentes.
12| E A fauna e a flora das regiões próximas ao círculo polar ártico
As plantas dos manguezais apresentam adaptações para so- e antártico seriam as que mais sofreriam com a glaciação
breviver em solo encharcado de água salobra e pobre em oxi- e haveria grandes prejuízos à população humana e ao seu
gênio, tais como raízes respiratórias (pneumotóforos), as quais desenvolvimento.
afloram do solo e absorvem o oxigênio diretamente do ar.
23| D
13| D Considerando que na região Nordeste do Brasil, mesmo nos
As plantas presentes no bioma Caatinga apresentam diver- anos mais secos, não chove menos que 200 milímetros por
sas adaptações para a sobrevivência em ambiente quente e ano, uma proposta eficaz para reduzir os impactos da falta
árido; dentre as quais, um sistema radicular bem desenvolvi- de água na região seria a captação da água da chuva em cis-
do e profundo capaz de absorver água e íons que percolam o ternas e seu adequado tratamento e armazenamento para o
solo raso e pedregoso desse ambiente. consumo humano.
metano CH4 (g) - 890 04| ENEM O abastecimento de nossas necessidades energéti-
cas futuras dependerá certamente do desenvolvimento de
octano C8H18 (,) - 5 471 tecnologias para aproveitar a energia solar com maior efi-
ciência. A energia solar é a maior fonte de energia mundial.
Neste contexto, qual dos combustíveis, quando queimado Num dia ensolarado, por exemplo, aproximadamente 1 kJ
completamente, libera mais dióxido de carbono no ambien- de energia solar atinge cada metro quadrado da superfície
te pela mesma quantidade de energia produzida? terrestre por segundo. No entanto, o aproveitamento des-
sa energia é difícil porque ela é diluída (distribuída por uma
A Benzeno.
área muito extensa) e oscila com o horário e as condições
B Metano. climáticas. O uso efetivo da energia solar depende de formas
C Glicose. de estocar a energia coletada para uso posterior.
BROWN, T. Química, a ciência central. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
D Octano.
Atualmente, uma das formas de se utilizar a energia solar
E Etanol. tem sido armazená-la por meio de processos químicos endo-
térmicos que mais tarde podem ser revertidos para liberar
03| ENEM No que tange à tecnologia de combustíveis alternati-
calor. Considerando a reação:
vos, muitos especialistas em energia acreditam que os alco-
óis vão crescer em importância em um futuro próximo. CH4(g) + H2O(v) + calor ) CO(g) + 3H2(g)
Realmente, alcoóis como metanol e etanol têm encontrado e analisando-a como potencial mecanismo para o aproveita-
alguns nichos para uso doméstico como combustíveis há mento posterior da energia solar, conclui-se que se trata de
muitas décadas e, recentemente, vêm obtendo uma aceita- uma estratégia
5
C2H2(g) + O2(g) → 2 CO2(g) + H2O( )
2
∆H°C =−1301 kJ/mol
7
C2H6(g) + O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O( )
2
∆H°C =−1561 kJ/mol
1
H2(g) + O2(g) → H2O( )
2
∆H°C =−286 kJ/mol
Assim, usando as equações termoquímicas de combustão no
estado-padrão, é correto afirmar que a variação da entalpia
para a hidrogenação de 1 mol de acetileno, nessas condi-
ções, é de
Após o cumprimento da tarefa, os alunos devem concluir
A – 256 kJ/mol. que o(s) experimento(s)
B – 312 kJ/mol. A A e B são exotérmicos, por isso não produzem energia.
C – 614 kJ/mol. B C e D são endotérmicos, por isso produzem energia.
D – 814 kJ/mol. C D é exotérmico, por isso produz energia.
E – 3148 kJ/mol. D C é endotérmico, por isso não produz energia.
10| UFPB O desenvolvimento econômico está associado ao au- E A é endotérmico, por isso produz energia.
mento do consumo de energia, cuja produção, em parte, 11| UFG Em um sistema fechado, dois reagentes levam à forma-
é oriunda de processos químicos. Com objetivo de facilitar ção de produtos após uma reação química com liberação de
a compreensão desse tipo de produção, um professor de energia. Nesse fenômeno,
Química delegou a um grupo de alunos a tarefa de realizar
A as energias das ligações químicas no sistema não mu-
experimentos que envolvessem liberação ou absorção de
dam.
energia. O grupo realizou cada experimento, misturando as
substâncias e medindo a temperatura, conforme ilustração a B a presença de catalisadores no sistema diminui a energia
seguir: das ligações dos produtos.
13| UFRGS A crise energética mundial impulsionou a procura Com base na análise feita, é correto afirmar que
por combustíveis alternativos e renováveis. A a equação I representa combustão completa, e consome
Considere os dados contidos no quadro abaixo. 802kJ de calor por grama de metano queimado.
B a equação II representa a combustão completa do meta-
Poder calorífico no, produzindo monóxido de carbono, que é muito tóxico.
Combustível Densidade (g/mL)
(kJ/g) C em ambiente suficientemente rico em oxigênio, é possí-
vel obter aproximadamente 50kJ de calor por grama de
Hidrogênio 140 8,2 × 10−5
metano queimado.
Propano 50 1,8 × 10−3 D a equação III representa a combustão incompleta que
produz fuligem e libera 34kJ de calor a cada grama de
Gasolina 45 0,750 combustível queimado.
Etanol 30 0,790 E as três reações representadas necessitam de uma fonte
de energia, como uma fagulha ou faísca, para iniciarem,
Com base nesses dados, é correto afirmar que e por essa razão são endotérmicas.
A o hidrogênio é o combustível mais eficaz entre os rela-
cionados, considerando iguais volumes de combustível. 16| UNESP Diariamente podemos observar que reações quími-
cas e fenômenos físicos implicam em variações de energia.
B o propano é o combustível mais eficaz entre os relacio- Analise cada um dos seguintes processos, sob pressão at-
nados, considerando massas iguais de combustível. mosférica.
C todos os combustíveis do quadro acima geram CO2 na I. A combustão completa do metano (CH4) produzindo
sua combustão total. CO2e H2O.
D por sua maior densidade, o poder calorífico do etanol, II. O derretimento de um iceberg.
medido em kJ por litro, é o maior entre todos.
III. O impacto de um tijolo no solo ao cair de uma altura h.
E por causa de sua baixa densidade, o poder calorífico do
hidrogênio, medido em kJ por litro, é muito baixo. Em relação aos processos analisados, pode-se afirmar que:
Zn2+ (aq) + 2e– E Zn (s) –0,76 E promove a polarização das moléculas poliméricas, o que
resulta no movimento gerado pela aplicação de diferen-
BENDASSOLLI, J. A. et al. “Procedimentos para a recuperação de Ag de resíduos líquidos e sólidos”.
Química Nova, v. 26, n. 4, 2003 (adaptado).
ça de potencial.
Das espécies apresentadas, a adequada para essa recupera- 20| ENEM PPL Após o desmonte da bateria automotiva, é ob-
ção é tida uma pasta residual de 6 kg, em que 19%, em massa, é
dióxido de chumbo(IV), 60%, sulfato de chumbo(II) e 21%,
A Cu(s).
chumbo metálico. O processo pirometalúrgico é o mais co-
B Pt(s). mum na obtenção do chumbo metálico, porém, devido à alta
C A,3+(aq). concentração de sulfato de chumbo(II), ocorre grande pro-
D Sn(s). dução de dióxido de enxofre (SO2), causador de problemas
ambientais. Para eliminar a produção de dióxido de enxofre,
E Zn2+(aq).
utiliza-se o processo hidrometalúrgico, constituído de três
19| ENEM Músculos artificiais são dispositivos feitos com plásti- etapas, no qual o sulfato de chumbo(II) reage com carbonato
cos inteligentes que respondem a uma corrente elétrica com de sódio a 1,0 mol/L a 45 °C, obtendo-se um sal insolúvel
um movimento mecânico. A oxidação e redução de um polí- (etapa 1), que, tratado com ácido nítrico, produz um sal de
mero condutor criam cargas positivas e/ou negativas no ma- chumbo solúvel (etapa 2) e, por eletrólise, obtém-se o chum-
terial, que são compensadas com a inserção ou expulsão de bo metálico com alto grau de pureza (etapa 3).
cátions ou ânions. Por exemplo, na figura os filmes escuros ARAÚJO, R. V. V. et al. Reciclagem de chumbo de bateria automotiva: estudo de caso. Disponível em:
são de polipirrol e o filme branco é de um eletrólito polimé- www.iqsc.usp.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).
A a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida e Considerando essas propriedades, a grafita tem potência de
solubilização; a redução do Pb2+ em Pb0. aplicabilidade em:
B a lixiviação ácida e dessulfuração; a lixiviação básica e A Lubrificantes, condutores de eletricidade e cátodos de
baterias alcalinas.
solubilização; a redução do Pb4+ em Pb0.
B Ferramentas para riscar ou cortar materiais, lubrifican-
C a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida e tes e condutores de eletricidade.
solubilização; a redução do Pb0 em Pb2+. C Ferramentas para amolar ou polir materiais, brocas
D a lixiviação ácida e dessulfuração; a lixiviação básica e odontológicas e condutores de eletricidade.
solubilização; a redução do Pb2+ em Pb0. D Lubrificantes, brocas odontológicas, condutores de ele-
tricidade, captadores de radicais livres e cátodo de bate-
E a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida e
rias alcalinas.
solubilização; a redução do Pb4+ em Pb0.
E Ferramentas para riscar ou cortar materiais, nanoestru-
21| ENEM Eu também podia decompor a água, se fosse salgada turas capazes de transportar drogas com efeito radiote-
ou acidulada, usando a pilha de Daniell como fonte de for- rápico.
ça. Lembro o prazer extraordinário que sentia ao decompor 24| ENEM O boato de que os lacres das latas de alumínio teriam
um pouco de água em uma taça para ovos quentes, vendo-a um alto valor comercial levou muitas pessoas a juntarem
separar-se em seus elementos, o oxigênio em um eletrodo, esse material na expectativa de ganhar dinheiro com sua
o hidrogênio no outro. A eletricidade de uma pilha de 1 volt venda. As empresas fabricantes de alumínio esclarecem que
parecia tão fraca, e, no entanto podia ser suficiente para des- isso não passa de uma “lenda urbana”, pois ao retirar o anel
fazer um composto químico, a água… da lata, dificulta-se a reciclagem do alumínio. Como a liga do
SACKS, O. Tio Tungstênio: memórias de uma infância química. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
qual é feito o anel contém alto teor de magnésio, se ele não
estiver junto com a lata, fica mais fácil ocorrer a oxidação do
O fragmento do romance de Oliver Sacks relata a separação alumínio no forno. A tabela apresenta as semirreações e os
dos elementos que compõem a água. O princípio do método valores de potencial padrão de redução de alguns metais:
apresentado é utilizado industrialmente na
A obtenção de ouro a partir de pepitas.
B obtenção de calcário a partir de rochas.
C obtenção de alumínio a partir da bauxita.
D obtenção de ferro a partir de seus óxidos.
E obtenção de amônia a partir de hidrogênio e nitrogênio.
Onde:
e–
M2+ = Cd2+, Ni2+ ou Co2+
– + HR = C16H34 — PO2H: identificado no gráfico por X
HR = C12H12 — PO2H : identificado no gráfico por Y
2e – O gráfico mostra resultado da extração utilizando os solven-
H2 O2
2e – tes orgânicos X e Y em diferentes pH.
2H +
10 0
Cd
O2 90
Co
H2 80
Ni
H 2O
Extração (%)
70
60 X
ânodo eletrólito cátodo 50 Y
40
VILLULLAS, H.M; TICIANELLI, E. A; GONZÁLEZ, E.R. 30
Química Nova na Escola. N.º 15, maio 2002. 20
10
E converte a energia potencial acumulada nas moléculas C as moléculas X eY atuam como extratores catiônicos
de água contidas no sistema em energia química, sem uma vez que a parte apolar da molécula troca o íon
que ocorra a produção de gases poluentes nocivos ao PO22– pelo cátion do metal.
meio ambiente. D as moléculas X e Y atuam como extratores aniônicos
uma vez que a parte polar da molécula troca o íon
26| ENEM As baterias de Ni-Cd muito utilizadas no nosso coti- PO22– pelo cátion do metal.
diano não devem ser descartadas em lixos comuns uma vez
que uma considerável quantidade de cádmio é volatilizada E as moléculas X e Y fazem ligações com os íons metálicos
e emitida para o meio ambiente quando as baterias gastas resultando em compostos com caráter apolar o que jus-
são incineradas como componente do lixo. Com o objetivo tifica a eficácia da extração.
de evitar a emissão de cádmio para a atmosfera durante a 27| ENEM A eletrólise é muito empregada na indústria com o
combustão é indicado que seja feita a reciclagem dos mate- objetivo de reaproveitar parte dos metais sucateados. O co-
riais dessas baterias. Uma maneira de separar o cádmio dos bre, por exemplo, é um dos metais com maior rendimento
demais compostos presentes na bateria é realizar o processo no processo de eletrólise, com uma recuperação de aproxi-
de lixiviação ácida. Nela, tanto os metais (Cd, Ni e eventual- madamente 99,9%. Por ser um metal de alto valor comercial
mente Co) como os hidróxidos de íons metálicos Cd(OH)2(s), e de múltiplas aplicações, sua recuperação torna-se viável
Ni(OH)2(s), Co(OH)2(s) presentes na bateria, reagem com economicamente.
A O eletrólito é uma solução aquosa de sal de lítio. Zn2+(aq) + 2e− → Zn(s) E°red =
−0,76V
B O óxido de LiCoO2 é oxidado a CoO2, na recarga da pilha. Cu2+(aq) + 2e− → Cu(s) E°red =
+0, 34V
C A oxidação e a redução ocorrem, respectivamente, no
cátodo e no ânodo, durante a descarga da pilha. Considerando as informações apresentadas e as equações
D A voltagem de bateria, formada a partir da ligação em expressas, assinale a alternativa incorreta:
paralelo de quatro células eletroquímicas de óxido de
lítio-cobalto, é, aproximadamente, 15V. A As concentrações das soluções utilizadas e a temperatu-
ra influenciam na diferença de potencial (ddp) de uma
E A ligação entre o cátodo e o ânodo através do separador,
pilha.
por meio de partículas metálicas, desvia o fluxo de corren-
te elétrica e causa resfriamento da célula eletroquímica. B Em uma pilha, ocorrerão reações espontâneas de oxirre-
dução.
31| MACKENZIE A ilustração ao lado representa um experimen-
to em que foi colocado uma barra metálica de zinco mergu- C A ddp gerada por uma pilha é inversamente proporcio-
lhada em uma solução aquosa de sulfato de cobre (II). nal à intensidade da corrente elétrica produzida por essa
pilha.
D Uma pilha de zinco (Zn(s)) e cobre (Cu(s)), em regime de
descarga, leva à produção de íons Zn2+ e cobre metálico.
E A elevação da temperatura aumenta a velocidade das
reações direta e inversa, embora haja um maior favore-
cimento no sentido das reações endotérmicas.
Dados: A3 + + 3e− → A Eo = −1,66 V Hg2+ + 2e− → Hg Eo = +0,85 V Co2 +(aq) + 2e– + Co(s) f° = -0,28V
Cu2+ + 2e− → Cu Eo = +0,34 V Sn2+ + 2e− → Sn Eo = −0,14 V A,3+(aq) + 3e– + A,(s) f° = -1,66V
+ − o
Ag + e → Ag E = +0,80 V
Ba2+ (aq) +2e– + Ba(s) f° = -2,90V
Quais das afirmativas podem ser utilizadas para se construir Com base no quadro, considere as reações abaixo.
uma explicação cientificamente CORRETA para o choque
sentido ao morder o papel-alumínio? I. Ba (NO3 )2 + 2Ag → 2AgNO3 + Ba.
A I, III e IV, apenas.
II. 2A (NO3 )3 + 3Co → 3Co (NO3 )2 + 2A.
B I e IV, apenas.
C II e IV, apenas. III. 3AgNO3 + A → A (NO3 )3 + 3Ag.
D I, II e IV, apenas. Quais reações serão espontâneas?
E I, II, III e IV. A Apenas I.
34| UNICAMP Leia o texto: B Apenas II.
C Apenas III.
O uso mais popular do cloreto de sódio é na cozinha, onde é
D Apenas I e III.
utilizado para acrescentar sabor a uma infinidade de alimen-
tos e também como conservante e material de limpeza. É E I, II e III.
na indústria química, no entanto, que ele é mais consumido.
37| ESPCEX (AMAN) Considere as semirreações com os seus res-
São inúmeros os processos que fazem uso de produtos do pectivos potenciais-padrão de redução dados nesta tabela:
processamento desse sal.
O uso industrial do cloreto de sódio se dá principalmente Prata Ag+( aq) + e− → Ag0( s ) E0red = +0,80 V
no processo de obtenção de alguns importantes produtos
de sua eletrólise em meio aquoso. Simplificadamente, esse Cobre Cu2+( aq) + 2e− → Cu0( s ) E0red = +0,34 V
processo é feito pela passagem de uma corrente elétrica em
uma solução aquosa desse sal. Pode-se afirmar que, a partir
Chumbo Pb2+( aq) + 2e− → Pb0( s ) E0red = −0,13 V
desse processo, seriam obtidos:
A gás hidrogênio, gás oxigênio e ácido clorídrico. Ni2+( aq) + 2e− → Ni0( s )
Niquel E0red = −0,24 V
B gás hidrogênio, gás cloro e ácido clorídrico.
C gás hidrogênio, gás cloro e hidróxido de sódio em solu- Zinco Zn2+( aq) + 2e− → Zn0( s ) E0red = −0,76 V
ção.
Magné- Mg2+( aq) + 2e− → Mg0( s )
D gás hidrogênio, gás oxigênio e hidróxido de sódio em so- E0red = −2,37 V
sio
lução.
Baseando-se nos dados fornecidos, são feitas as seguintes
35| UERN Um brinquedo, movido a pilha, fica ligado durante 1,5
afirmações:
hora até ser desligado. Sabe-se que a pilha e recarregável e o
seu metal é o magnésio, que possui uma corrente de 10800 I. O melhor agente redutor apresentado na tabela é a prata;
mA. Qual foi o desgaste aproximado de magnésio nesse pe-
ríodo? II. A reação Zn2+( aq) + Cu0( s ) → Zn0( s ) + Cu2+( aq) não é es-
pontânea;
Dado: 1F=96.500 C III. Pode-se estocar, por tempo indeterminado, uma solução
A 17,8 g. de nitrato de níquel II, em um recipiente revestido de zin-
co, sem danificá-lo, pois não haverá reação entre a solu-
B 14,2 g. ção estocada e o revestimento de zinco do recipiente;
C 8,9 g. IV. A força eletromotriz de uma pilha eletroquímica forma-
D 7,3 g. da por chumbo e magnésio é 2,24 V;
A Ag(s) A Pb e Pb.
B Zn(s) B Zn e Zn.
C Pb(s) C Pb e Zn.
D Cu(s) D Ni e Fe.
E Zn e Fe.
E Mg(s)
41| FATEC Para responder à questão, considere os seguintes
39| PUCRJ Considerando 1 F = 96.500 C (quantidade de eletri-
dados sobre potenciais padrão de redução.
cidade relativa a 1 mol de elétrons), na eletrólise ígnea do
cloreto de alumínio, A,C,3, a quantidade de eletricidade, em Semirreação Ei/ volt
Coulomb, necessária para produzir 21,6 g de alumínio metá-
lico é igual a: Mg2+ (aq) + 2 e– " Mg (s) - 2,37
A 61.760 C. Zn2+ (aq) + 2 e– " Zn (s) - 0,76
B 154.400 C. Fe2+ (aq) + 2 e– " Fe (s) - 0,44
C 231.600 C.
Cu2+ (aq) + 2 e– " Cu(s) 0,34
D 308.800 C.
Ag+ (aq) + e– " Ag (s) 0,80
E 386.000 C.
É correto o que se afirma apenas em 1C2H5 OH + 3O2 → 2CO2 + 3H2O ∆hC = −1368 kJ
7
metano CH4 16 2 CO2(g) + 3 H2O(l ) → C2H6(g) + O ∆H° 2 = +1561 kJ/mol
- 890 2 2(g)
2H2(g) + 1O2(g) → 2H2O(l ) ∆H° 3 = 2( −286) kJ/mol
butano C4H10 58 - 2.878
C2H2(g) + 2H2(g) → C2H6(g) ∆H = ?
octano C8H18 114 - 5.471
∆H = ∆H°1 + ∆H° 2 + ∆H° 3 = −1301 + 1561 + 2( −286) = −312 kJ
Teremos: 10| C
CH4 + 2O2 " CO2 + 2H2O DH = - 890 kJ/mol Pela análise do gráfico podemos observar que os processos
C4H10 + 6,5O2 " 4CO2 + 5H2O DH = - 2878 kJ/mol C e D ocorrem produzindo aumento de temperatura. Isto
significa que liberaram calor para o meio ambiente, sendo,
C8H18 + 12,5O2 " 8CO2 + 9H2O DH = - 5471 kJ/mol
portanto, considerados exotérmicos.
Como a comparação deve ser feita para 1 mol de CO2 libera- Os processos A e B causaram diminuição da temperatura do
do por cada combustível devemos dividir a segunda equação ambiente, pois absorveram calor. Assim, são classificados
por dois e a terceira por oito e então comparar os respectivos como endotérmicos.
“novos” DH obtidos:
11| D
CH4 + 2O2 " 1CO2 + 2H2O DH = – 890 kJ/mol
Como ocorre liberação de energia, conclui-se que o processo
1 13
4 C4 H10 + 4 O2 " 1CO2 + 2H2 O DH = - 719,5 kJ/mol é exotérmico.
1 25 9 Neste processo, ocorre maior liberação de energia na forma-
8 C8 H18 + 16 O2 " 1CO2 + 8 H2 O DH = - 683,875 kJ/mol ção das ligações químicas dos produtos do que absorção de
Lembrando que o sinal negativo significa energia liberada, a energia na quebra das ligações químicas dos reagentes.
ordem crescente de liberação será:
A + B → C + D
683,875 kJ < 719,5 kJ < 890 kJ + H A + H B − H C − HD
Ou seja, gasolina, GLP e gás natural. DH = + H A + H B − H C − HD < 0
07| C 12| A
O barro é poroso, permitindo que a água passe através dele. Observando os valores de energia de combustão, podemos
Parte dessa água evapora (H2O(,) + calor " H2O(V)), absor- afirmar que o combustível com menor energia liberada por
vendo calor da moringa e do restante da água, que são assim mol é o etanol. O éter de petróleo apresenta maior valor de
resfriadas. energia liberada na combustão de 1 mol.
Por causa de sua baixa densidade, o poder calorífico do hi- X(s) → X+ (aq) + e − (oxidação)
Então,
drogênio, medido em kJ por litro, é muito baixo.
2Ag(S2O3 )23 − (aq) + 2 e − → 2 Ag(s) + 4 S2O32− (aq) (redução)
A mudança de estado da água líquida (do suor) para gaso- Conclusão: das espécies apresentadas, a adequada para
sa absorve calor do corpo provocando uma diminuição na essa recuperação é Sn(s).
temperatura deste. Esta mudança de estado é um processo
19| B
exotérmico.
A camada central de eletrólito polimérico é importante por-
15| C que permite a difusão dos íons promovida pela aplicação de
diferença de potencial, fechando o circuito elétrico:
O valor máximo de oxigênio utilizado na combustão implica
Polipirrol = Pp
num maior valor de DH (calor liberado).
Ânion proveniente do sal = A −
CH4 (g) + 2 O2 (g) → CO2 (g) + 2 H2O( l ) ΔH = −802 kJ / mol Pp → Pp+ + e − (oxidação)
16 g 802 kJ liberados Pp+ + A − → Pp+ A −
1g E
Pp+ A − + e− → Pp + A − (redução)
E = 50,125 kJ
20| A
16| B
Sulfato de chumbo (II) reage com carbonato de sódio (lixivia-
I. Combustão completa do metano: ção básica):
CH4 + 2O2 " 2H2O + CO2 + calor, processo exotérmico. PbSO4 + Na2CO3 → PbCO3 + Na2SO4 (etapa 1 − lixiviação básica e dessulfuração)
sal
II. O derretimento de um iceberg: H2O(s) + calor " H2O(,), insolúvel
processo endotérmico. PbCO3 + 2HNO3 → Pb(NO3 )2 + H2O + CO2 (etapa 2 − lixiviação básica )
sal
Neste caso a espécie adequada para essa recuperação deve 6O2- (l ) → 3O2 (g) + 12e- (Ânodo; oxidação) (-)
apresentar o potencial de redução menor do que os íons pra- 4Al3+ (l ) + 12e- → 4Al(l ) (Cátodo; redução) (+)
ta na forma de Ag(S2O3)23– (+0,02 V). 2Al 2O3 (s)
Global
→ 3O2 (g) + 4Al(l )
23|A 28| B
Neste caso a força redutora é a capacidade de um metal
A grafita é uma variedade alotrópica do carbono. Trata-se de provocar a redução de outro. Para isto acontecer este metal
um sólido preto, macio e escorregadio, que apresenta brilho deverá perder elétrons com mais facilidade do que o outro e
característico e boa condutibilidade elétrica, sua principal assim fornecerá os elétrons necessários para ocorrer a redu-
aplicação é como lubrificante, por exemplo, em fechaduras ção da outra espécie.
e também na fabricação de eletrodos inertes utilizados em
eletrólises, além de cátodos em geral. Entre as impurezas metálicas que constam na série apresen-
tada, as que se sedimentam abaixo do ânodo de cobre, ou
24|E seja, tem menor força redutora são: ouro, platina e prata.
Os metais que poderiam entrar na composição do anel das 29| D
latas com a mesma função do magnésio (ou seja, proteger
o alumínio da oxidação) devem apresentar menores poten-
Zn + OH − → ZnO + H2O + e − ( ânodo − oxidação )
ciais de redução do que o do alumínio e neste caso o lítio e o Ag2O + H2O + e −
→ Ag + OH −
( cátodo − redução )
potássio se encaixam. −−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Zn + Ag2O → ZnO + Ag (reação global )
Li+ + e – → Li –3,05
30| B
K + + e– → K –2,93
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
A 3 + + 3 e – → A –1,66
D Falsa. Quando são associados geradores idênticos em
25|A paralelo, a força eletromotriz equivalente é igual à de cada
bateria, no caso, 3,7 V.
A produção de energia elétrica por meio da célula a combus-
tível hidrogênio/oxigênio diferencia-se dos processos con- Observação: o Sistema Internacional de Unidades descon-
vencionais porque transforma energia química em energia sidera como técnicos os termos voltagem, amperagem,
elétrica, sem causar danos ao meio ambiente, pois o princi- watagem etc. É recomendado o uso de tensão elétrica ou
pal subproduto formado é a água. diferença de potencial em vez de voltagem.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]
O funcionamento de uma pilha de combustível é baseado
nas semirreações a seguir: A Incorreta. O lítio possui uma alta reatividade em água,
motivo pelo qual todas as pilhas de lítio, usam como eletróli-
2H2O(l) + 2e " H2(g) + 2OH(aq) tos compostos não-aquosos, em recipientes hermeticamen-
1 te fechados.
2 O2(g) + H2O(l) + 2e " 2OH(aq) B Correta. O óxido de LiCoO2 é oxidado a CoO2, na recarga
1 da pilha.
A reação global da pilha de combustível é H2(g) + 2 O2(g) "
H2O(l) Li+ + 1e+ → Li0
fará o papel da ponte salina que leva os íons do alumínio -1,66 V < -0,28 V & não espontânea.
para a restauração, que segue para as terminações ner-
vosas. III. 3AgNO3 + A → A (NO3 )3 + 3Ag.
III. Correta. O alumínio possui o menor potencial padrão de
redução se comparado aos demais metais que compõe o Ag+ ( aq) + e− ⇔ Ag ( s ) ε° = 0,80V
amálgama, assim ele irá oxidar, sendo o ânodo da pilha,
A3 + ( aq) + 3e− ⇔ A ( s ) ε° = −1,66V
ou seja, irá perder elétrons e atuará como agente redu-
tor da pilha. 0,80 V > -1,66 V & espontânea.
IV. Correta. São as terminações nervosas que levam os estí-
mulos do dente até o cérebro, dando a sensação de cho- 37| D
Análise das afirmações:
que.
I. Incorreta. O melhor agente redutor apresentado na ta-
34| C bela é o magnésio, pois apresenta o menor potencial de
redução (-2,37 V).
Observe o equacionamento da eletrólise do NaC, (cloreto de
sódio) simplificada em solução aquosa: Zn2+( aq) + Cu0( s ) → Zn0( s ) + Cu2+( aq)
II. Correta. A reação
2H2O( ) → 2H+ (aq) + 2OH− (aq) não é espontânea, pois o potencial de redução do zinco
2NaC(s) → 2Na+ (aq) + 2C − (aq) (-0,76 V) é menor do que o do cobre (+0,34 V).
III. Incorreta. Não se pode estocar uma solução de nitrato
Ânodo (+): 2C − (aq) → C 2 (g) + 2e− (oxidação)
de níquel II em um recipiente revestido de zinco, sem da-
+ −
Cátodo (-): 2H (aq) + 2e → H2 (g) (redução) nificá-lo, pois o níquel tem maior potencial de redução
2NaC(s) + 2H2O( ) → 2Na +
(aq) −
+ 2OH (aq) (-0,24 V) do que o zinco (-0,76 V). Neste caso, ocorreria
+ H2 (g) + C 2 (g)
2NaOH(aq) a oxidação do revestimento de zinco.
IV. Correta. A força eletromotriz de uma pilha eletroquímica
Agora, observe o equacionamento da eletrólise do NaC, formada por chumbo e magnésio é 2,24 V:
(cloreto de sódio) não simplificada em solução aquosa:
Mg → Mg2+ + 2e− (oxidação) Eoxidação = 2,37 V
− −
Ânodo (+): 2C → C 2 (g) + 2e
Pb2+ + 2e − → Pb (redução) Eredução = −0,13 V
Cátodo (-): 2H2O( ) + 2e− → H2 (g) + 2OH− (aq)
Célula Mg + Pb2+ → Mg2+ + Pb
2H2O( ) + 2C − → H2 (g) + C 2 (g) + 2OH− (aq)
Global ΔE = 2,37 + ( −0,13) = +2,24 V
21,6 g de A n
FÍSICA
n = 2,4 mols de elétrons.
CINEMÁTICA + TRABALHO + ENERGIA
Definimos 1 Faraday (1F) como sendo a carga de 1 mol de 18/09/2015 – SEXTA-FEIRA
elétrons.
01| UNICAMP A figura abaixo exibe, em porcentagem, a previ-
1 mol de elétrons 96.500 C são da oferta de energia no Brasil em 2030, segundo o Plano
2,4 mols de elétrons Q Nacional de Energia.
Q = 231.600 C.
40| E
A pilha que apresenta a maior diferença de potencial (d.d.p)
é a de zinco e cobre, e o ânodo é o zinco:
Na digestão, os alimentos são modificados quimicamente B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
pelo organismo, transformando-se em moléculas que reagem C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
no interior das células para que energia seja liberada. A equa- D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o
ção química, não balanceada, a seguir representa a oxidação centro da Terra.
completa de um mol da substância tributirina, também co-
nhecida como butirina, presente em certos alimentos. E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
fora da superfície da Terra.
C15H26 O6 + O2 → CO2 + H2O ΔH = −8120 kJ / mol
04| ENEM PPL Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam
Considerando-se que toda a energia da reação esteja dispo- que, no lançamento obliquo de um objeto, a resultante das
nível para a realização de trabalho mecânico, quantos mols forças que atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da ve-
de O2 são necessários para que uma pessoa levante uma cai- locidade em todos os instantes do movimento. Isso não está
xa de 20,3 kg do chão até uma altura h = 2,0 m? de acordo com as interpretações científicas atualmente utili-
zadas para explicar esse fenômeno.
Dados: g = 10 m/s2
Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido
−4
A 2,03 × 10 do vetor força resultante que atua sobre o objeto no ponto
−4 mais alto da trajetória?
B 4,06 × 10
−4 A Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade ver-
C 9,25 × 10 tical nesse ponto.
−4
D 18,50 × 10 B Vertical para baixo, pois somente o peso está presente
−4
durante o movimento.
E 20,00 × 10
C Horizontal no sentido do movimento, pois devido à inér-
03| ENEM Um professor utiliza essa história em quadrinhos para cia o objeto mantém seu movimento.
discutir com os estudantes o movimento de satélites. Nesse D Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial
sentido, pede a eles que analisem o movimento do coelhi- que atua sobre o objeto é constante.
nho, considerando o módulo da velocidade constante.
E Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois
aponta para o ponto onde o objeto cairá.
07| ENEM PPL Conta-se que um curioso incidente aconteceu D 1,60 m/s2
durante a Primeira Guerra Mundial. Quando voava a uma al- E 3,90 m/s2
titude de dois mil metros, um piloto francês viu o que acredi-
tava ser uma mosca parada perto de sua face. Apanhando-a 10| ENEM PPL Em uma experiência didática, cinco esferas de
rapidamente, ficou surpreso ao verificar que se tratava de metal foram presas em um barbante, de forma que a dis-
um projétil alemão. tância entre esferas consecutivas aumentava em progressão
PERELMAN, J. Aprenda física brincando. São Paulo: Hemus, 1970. aritmética. O barbante foi suspenso e a primeira esfera ficou
em contato com o chão. Olhando o barbante de baixo para
O piloto consegue apanhar o projétil, pois cima, as distâncias entre as esferas ficavam cada vez maio-
A ele foi disparado em direção ao avião francês, freado res. Quando o barbante foi solto, o som das colisões entre
pelo ar e parou justamente na frente do piloto. duas esferas consecutivas e o solo foi gerado em intervalos
de tempo exatamente iguais.
B o avião se movia no mesmo sentido que o dele, com ve-
locidade visivelmente superior. A razão de os intervalos de tempo citados serem iguais é que a
12| ENEM Uma empresa de transportes precisa efetuar a en- Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em função do
trega de uma encomenda o mais breve possível. Para tanto, tempo (eixo horizontal) que representa o movimento desse
a equipe de logística analisa o trajeto desde a empresa até trem?
o local da entrega. Ela verifica que o trajeto apresenta dois A
trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas per-
mitidas diferentes. No primeiro trecho, a velocidade máxima
permitida é de 80 km/h e a distância a ser percorrida é de
80 km. No segundo trecho, cujo comprimento vale 60 km, a
velocidade máxima permitida é 120 km/h.
O motivo de a radiação do telefone não aquecer como a do B A usina queima o carvão, produzindo energia térmica,
que é transformada em energia elétrica por dispositivos
micro-ondas é que denominados transformadores.
A o ambiente no qual o telefone funciona é aberto. C A queima do carvão produz energia térmica, que é usada
B a frequência de alimentação é 60 Hz para os dois apare- para transformar água em vapor. A energia contida no
lhos. vapor é transformada em energia mecânica na turbina
e, então, transformada em energia elétrica no gerador.
19| PUCRJ O gráfico da figura mostra a posição em função do 22| UFSM Algumas empresas privadas têm demonstrado inte-
tempo de uma pessoa que passeia em um parque. resse em desenvolver veículos espaciais com o objetivo de
promover o turismo espacial. Nesse caso, um foguete ou
avião impulsiona o veículo, de modo que ele entre em órbita
ao redor da Terra. Admitindo-se que o movimento orbital é
um movimento circular uniforme em um referencial fixo na
Terra, é correto afirmar que
A o peso de cada passageiro é nulo, quando esse passagei-
ro está em órbita.
B uma força centrífuga atua sobre cada passageiro, for-
mando um par ação-reação com a força gravitacional.
C o peso de cada passageiro atua como força centrípeta do
Calcule a velocidade média em m/s desta pessoa durante movimento; por isso, os passageiros são acelerados em
todo o passeio, expressando o resultado com o número de direção ao centro da Terra.
algarismos significativos apropriados.
D o módulo da velocidade angular dos passageiros, medi-
A 0,50 do em relação a um referencial fixo na Terra, depende do
B 1,25 quadrado do módulo da velocidade tangencial deles.
C 1,50 E a aceleração de cada passageiro é nula.
D 1,70
23| UEL O Brasil prepara-se para construir e lançar um satélite
E 4,00 geoestacionário que vai levar banda larga a todos os municí-
20| PUCRJ A Lua leva 28 dias para dar uma volta completa ao pios do país. Além de comunicações estratégicas para as For-
redor da Terra. Aproximando a órbita como circular, sua dis- ças Armadas, o satélite possibilitará o acesso à banda larga
tância ao centro da Terra é de cerca de 380 mil quilômetros. mais barata a todos os municípios brasileiros. O ministro da
Ciência e Tecnologia está convidando a Índia – que tem expe-
A velocidade aproximada da Lua, em km/s, é: riência neste campo, já tendo lançado 70 satélites – a entrar
A 13 na disputa internacional pelo projeto, que trará ganhos para
B 0,16 o consumidor nas áreas de Internet e telefonia 3G.
(Adaptado de: BERLINCK, D. Brasil vai construir satélite para levar banda larga para todo país. O Globo,
C 59 Economia, mar. 2012. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/brasil-vai-construir-sate-
lite-para-levar-banda-larga-para-todo-pais-4439167>. Acesso em: 16 abr. 2012.)
D 24
E 1,0 A posição média de um satélite geoestacionário em relação
à superfície terrestre se mantém devido à
21| G1 - CFTMG O quadro seguinte mostra a velocidade média
de corrida de alguns animais. A sua velocidade angular ser igual à velocidade angular da
superfície terrestre.
ANIMAIS VELOCIDADE MÉDIA B sua velocidade tangencial ser igual à velocidade tangen-
cial da superfície terrestre.
cavalo 1,24 km/min
C sua aceleração centrípeta ser proporcional ao cubo da
coelho 55 km/h
velocidade tangencial do satélite.
girafa 833 m/min D força gravitacional terrestre ser igual à velocidade angu-
zebra 18 m/s lar do satélite.
Disponível em: <http://descerimoniosidade/velocidade.htm>. Acesso em: 11 out. 2012. E força gravitacional terrestre ser nula no espaço, local em
(Adaptado). que a atmosfera é rarefeita.
Etapa 03 – Contato com o cavalo, conseguindo apoio e repulsão. 32| UFG A tendência é a de que os carros possuam motores elé-
tricos ou apresentem um motor elétrico e outro à combus-
Etapa 04 – Salto propriamente dito.
tão, sendo denominados então “híbridos”. Esses carros rea-
Etapa 05 – Aterrissagem. lizam várias conversões de energia durante seu movimento,
como, por exemplo, as seguintes:
Considere EM1 (Energia mecânica do atleta imediatamente
I. Durante a frenagem, a energia produzida pelo motor
antes da etapa 02), EM2 (Energia mecânica do atleta imedia-
elétrico, que nesse momento funciona como gerador, é
tamente antes da etapa 03), EM3 (Energia mecânica do atleta
utilizada para recarregar as baterias.
imediatamente após a etapa 03) e EM4 (Energia mecânica do
atleta imediatamente antes da etapa 05). II. A energia produzida pelo motor à combustão, para mo-
ver o veículo em velocidade variada.
Desprezando as perdas por atrito e resistência do ar, a al- III. A energia produzida pelo motor elétrico para manter o
ternativa correta que apresenta a relação entre as energias veículo em movimento à velocidade constante.
mecânicas do atleta, é:
A EM1 = EM2 < EM3 < EM4 Energia Símbolo
B EM1 < EM2 < EM3 = EM4 Cinética 1
C EM2 < EM1 < EM4 < EM3 Química 2
D EM1 < EM2 = EM4 < EM3 Elétrica 3
30| UFSM Se não fosse pela força de arraste do ar sobre as go- Considerando as situações I, II e III e a tabela apresentada, as
tas de chuva, elas seriam altamente destrutivas para plantas energias serão convertidas de
e animais, porque chegariam ao solo com velocidades de
Andar de bondinho no complexo do Pão de Açúcar no Rio 35| UCS Tentando inovar no show de inauguração de um san-
de Janeiro é um dos passeios aéreos urbanos mais famosos tuário de animais, um biólogo resolveu apagar as luzes do
do mundo. Marca registrada da cidade, o Morro do Pão de palco e substituí-las por vaga-lumes libertados de uma caixa.
Açúcar é constituído de um único bloco de granito, despido Supondo que um vaga-lume consiga gerar luz a 0,5 joules por
de vegetação em sua quase totalidade e tem mais de 600 segundo, se a iluminação artificial liberava energia luminosa
milhões de anos. na taxa de 300 W, quantos vaga-lumes precisarão ser soltos
para gerar esse mesmo efeito luminoso? Para fins de sim-
O passeio completo no complexo do Pão de Açúcar inclui um plificação, desconsidere quaisquer outras características que
trecho de bondinho de aproximadamente 540 m, da Praia venham a diferenciar a luz dos vaga-lumes da luz de ilumina-
Vermelha ao Morro da Urca, uma caminhada até a segunda ção artificial.
estação no Morro da Urca, e um segundo trecho de bondi-
nho de cerca de 720 m, do Morro da Urca ao Pão de Açúcar A 200
B 300
33| UNICAMP A altura do Morro da Urca é de 220 m e a altura
do Pão de Açúcar é de cerca de 400 m, ambas em relação ao C 500
solo. A variação da energia potencial gravitacional do bondi- D 600
nho com passageiros de massa total M = 5000 kg, no segun-
do trecho do passeio, é E 800
(Use g = 10 m/s2) 36| PUCRS Ao realizarmos as tarefas diárias, utilizamos energia
6 fornecida pelos alimentos que ingerimos. Pensando nisso,
A 11× 10 J. uma pessoa de 90 kg cronometrou o tempo para subir, pela
6 escada, os cinco andares até chegar ao seu apartamento.
B 20 × 10 J. Sendo g = 10 m/s2 e considerando que essa pessoa subiu
6 16 m em 30 s, é correto afirmar que, ao subir, desenvolveu
C 31× 10 J.
uma potência média de
6
D 9 × 10 J. A 0,18 kW
B 0,27 kW
34| UNESP Uma pessoa, com 80 kg de massa, gasta para realizar
determinada atividade física a mesma quantidade de ener- C 0,48 kW
gia que gastaria se subisse diversos degraus de uma escada, D 0,76 kW
equivalente a uma distância de 450 m na vertical, com ve-
locidade constante, num local onde g = 10 m/s2. A tabela a E 0,90 kW
seguir mostra a quantidade de energia, em joules, contida
37| G1 - IFSP Para modernizar sua oficina, um marceneiro foi a
em porções de massas iguais de alguns alimentos.
uma loja de ferramentas e pediu ao vendedor que lhe mos-
Energia por porção trasse uma furadeira e uma serra elétrica. Ao consultar os
Alimento manuais de instrução, obteve as informações mostradas na
(kJ) tabela.
espaguete 360
Potência (W)
pizza de mussarela 960
chocolate 2160 Furadeira 500
batata frita 1000 Serra elétrica 1500
castanha de caju 2400
Segundo suas estimativas, a furadeira e a serra elétrica se-
Considerando que o rendimento mecânico do corpo huma- riam utilizadas diariamente, em média, por 15 minutos e 30
no seja da ordem de 25%, ou seja, que um quarto da energia minutos, respectivamente. Dessa forma, fazendo rápidos
química ingerida na forma de alimentos seja utilizada para cálculos, descobriu que, se comprasse as ferramentas e as
realizar um trabalho mecânico externo por meio da contra- utilizasse pelo tempo previsto, ao final de um mês de trin-
ção e expansão de músculos, para repor exatamente a quan- ta dias a energia elétrica consumida pelas ferramentas, em
tidade de energia gasta por essa pessoa em sua atividade kW.h, seria igual a
Suponha que nessa horta hidropônica foi empregada uma E térmica – cinética – aumento.
bomba com potência de 20 W. Se toda a potência dessa
bomba pudesse ser empregada para elevar a água até a ca- GABARITO
naleta, a cada um segundo (1s), o volume de água que fluiria
seria, em litros, 01| D
A 2,0. Somando os percentuais indicados em cinza:
B 2,5.
9,1% + 13,5% + 18,5% + 5,5% = 46,6%.
C 3,0.
D 3,5. 557 milhões → 100% 557 × 46,6
=⇒ x ⇒
x milhões → 46,6% 100
E 4,0.
E 406
= = J 406 × 10−3 kJ 10| B
nO2 = 9,25 × 10−4 mol Além disso, o enunciado pode levar a entender que para qual-
quer razão da referida PA entre as distâncias consecutivas, os
03| A intervalos de tempo sejam iguais, o que não é verdade.
Como o módulo da velocidade é constante, o movimento do Os intervalos de tempo somente são iguais se a razão da PA
coelhinho é circular uniforme, sendo nulo o módulo da com- entre essas distâncias for 2 h, sendo h a altura em que se en-
ponente tangencial da aceleração no terceiro quadrinho. contra a 2ª esfera (B), uma vez que a 1ª (A) está em contato
com o solo, conforme ilustra a figura, fora de escala.
04| B
No ponto mais alto da trajetória, a força resultante sobre o
objeto é seu próprio peso, de direção vertical e sentido para
baixo.
05| D
A primeira figura nos permite concluir que para menores
temperaturas (motor frio) e em pista em aclive a emissão de
CO é maior.
A segunda figura mostra que a emissão de CO é maior para
Da equação da queda livre, calculamos o tempo de queda de
baixas velocidades médias e em pista em aclive. cada uma das esferas, B, C, D e E.
06| B 2h
- Mais energeticamente mais eficiente: LED " fornece o tB =
g
mesmo brilho usando menor potência.
t 8h 2h
- Mais viável economicamente: Fluores- = = 2
cente compacta " menor custo total 2H C g g
t=
queda ⇒
(R$ 360,00 + R$ 518,40 + R$ 360,00 =
R$ 1.238,40). g 18 h 2h
- De maior vida útil: LED " nenhuma lâmpada foi trocada
= tD = 3
g g
durante cinco anos. 32 h 2h
= tE = 4
07| E g g
A velocidade do projétil em relação ao piloto era nula porque
seus movimentos tinham mesmo sentido, com velocidades O intervalo de tempo entre dois sons consecutivos de uma
esfera batendo sobre a outra é igual ao tempo de queda da
de mesmo módulo.
esfera B:
08| C
2h
d 2 7,2 Dt = g
Δt = = = ⇒ Δt = 0,18 s.
v 40 40
3,6 11| A
13| D
v 3P = ω3P R3 O tempo deve ser o mesmo para o som e para o sinal elétrico.
ω2P = ω3P
v 2P
v 2P ⇒ v 3P = ω2P R3 ⇒ v 3P = R3 ⇒
ω2P = R2
R2
v = v
2P 1
v1 R3
v 3P = . (I )
R2
14| C
Na montagem Q: 1º Trecho: movimento acelerado (a > 0) " o gráfico da po-
– Velocidade da polia do motor: v1. sição em função do tempo é uma curva de concavidade
para cima.
– Velocidade linear da serra: v2Q. 2º Trecho: movimento uniforme (a = 0) " o gráfico da po-
sição em função do tempo é um segmento de reta cres-
cente.
3º Trecho: movimento desacelerado (a < 0) " o gráfico da
posição em função do tempo é uma curva de concavida-
de para baixo.
15| C
Analisando a tabela, verificamos que a potência do telefone
celular é muito menor que a potência do micro-ondas, sendo
v 2Q = ω2Q R2
insuficiente para provocar aquecimento significativo.
ω2Q = ω3Q
v 3Q 16| E
v 3Q ⇒ v 2Q = ω3Q R2 ⇒ v 2Q = R2 ⇒
ω3Q = R3 O processo de conversão de energia no caso mencionado é
R3
v = v o da transformação de energia potencial elástica em energia
3Q 1 cinética. O estilingue também usa esse mesmo processo de
transformação de energia.
v1 R2
v 2Q = . (II) 17| D
R3
- Energia potencial: EP = m g h. Sendo uma descida, a al-
Dividindo (II) por (I): tura diminui, a energia potencial diminui.
m v2
v1 R2 2 - Energia cinética: EC = . Sendo constante a velo-
v 2Q R2 v 2Q R 2
= × ⇒ = 2 .
v 3P R3 v1 R3 v 3P R3 cidade, a energia cinética também é constante.
18| C 2 v1 v 2 2 ( 20 )( 30 ) 1200
vm = = = ⇒
Nas usinas termelétricas (a diesel ou a carvão) é usada a v1 + v 2 20 + 30 50
energia térmica produzida na queima do combustível para v m = 24 cm / s.
aquecer água, gerando vapor a alta pressão, movimentando
as turbinas acopladas aos geradores de energia elétrica. 26| C
Desconsiderando forças resistivas, corpos de massas diferen-
19| B
tes caem com a mesma aceleração.
ΔS 50 − 0
Vm = = = 1,25 m/s. 27| C
Δt 40 − 0
Dados:
20| E Raio da Terra: R = 6.400 km;
28 dias = 28 × 24 horas = 28 × 24 × 3600 s. Altura da órbita em relação à superfície: h = 350 km;
Período orbital: T = 90 min = 1,5 h
ΔS 2 π r 2 × 3,14 × 380.000 r=3
V= = = ≅ 1,0 km/s.
Δt T 28 × 24 × 3600 Considerando órbita circular, o raio orbital (r) é:
22| C
EPot = Δm g h = 400 ⋅ 10 ⋅ 150 ⇒ EPot = 600 000 J.
Para um corpo em órbita descrevendo movimento circular
uniforme, o peso age como resultante centrípeta, dirigido
para o centro da Terra. 29| B
25| A Dados:
Como 100 g liberam 100 cal, a pessoa deve ter ingerido 76,2 37| B
g de alimento para esse salto. Tempo mensal de operação em horas:
32| C Furadeira:
I. O carro está perdendo velocidade de recarregando as min
Δt f = 15 × 30 dias = 450 min = 7,5 h.
baterias. Temos então, transformação de energia cinéti- dia
ca (1) para energia elétrica (3). Serra:
II. O movimento do veículo provém da combustão, que é
min
uma reação química. Assim, há transformação de ener- Δt s = 30 × 30 dias = 900 min = 15 h.
gia química (2) para energia cinética (1). dia
D “com os demais jornalistas do Brasil”. E Metalinguagem, uma vez que a linguagem adotada ser-
ve exclusivamente para tratar da própria linguagem.
E “pala pendente e chapéu descido sobre os olhos”.
Precisava dele como de um testemunho. A segunda frase nega uma verdade evidente. É também
mais do que claro que não existe pânico sem motivo, ou
Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se
seja, o freguês entra em pânico porque algo o motivou,
no ar constelado de problemas. independentemente de sua vontade, a entrar na desagra-
E fiquei só em mim, de mim ausente. dabilíssima sensação de pânico. “Ninguém, que eu saiba,
Carlos Drummond de Andrade. Nova reunião. São Paulo: José Olympio, 1983. olha assim para a mulher e diz “mulher, acho que vou en-
trar em pânico hoje à tarde” e, quando a mulher pergunta
Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se por que, diz que é para quebrar a monotonia.”
(João Ubaldo Ribeiro. Motivos para pânico. O Estado de S. Paulo, 17.05.2009.)
no ar constelado de problemas. (v. 7-8)
05| UNESP Então, ao repetir solenemente que não há razão
O estranhamento provocado no verso sublinhado consti-
para pânico, os noticiários e notas de esclarecimento (e
tui um caso de:
nós também) estão dizendo uma novidade semelhante a
A pleonasmo “água é um líquido” ou “a comida vai para o estômago”.
B metonímia
Neste período, no tom bem humorado que o autor im-
C hipérbole prime à crônica, a palavra novidade assume um sentido
D metáfora contrário ao que apresenta normalmente. Essa alteração
de sentido, em função de um contexto habilmente cons-
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: truído pelo cronista, caracteriza o recurso estilístico deno-
minado:
Motivos para pânico
A Ironia.
Como sabemos, existem muitas frases comumente repe-
B Reticência.
tidas a cujo uso nos acostumamos tanto que nem obser-
vamos nelas patentes absurdos ou disparates. Das mais C Eufemismo.
escutadas nos noticiários, nos últimos dias, têm sido “não D Antítese.
há razão para pânico” e “não há motivo para pânico”, am-
bas aludindo à famosa gripe suína de que tanto se fala. E Hipérbole.
Todo mundo as ouve e creio que a maioria concorda sem 06| UNESP O autor escreve, no penúltimo período do segun-
pensar e sem notar que se trata de assertivas tão asnáticas
do parágrafo, a palavra Pânico com inicial maiúscula. O
quanto, por exemplo, a antiga exigência de que o postu-
emprego da inicial maiúscula, neste caso, se deve
lante a certos benefícios públicos estivesse “vivo e sadio”,
como se um defunto pudesse estar sadio. Ou a que apare- A ao fato de, por sinédoque, o cronista querer ressaltar
ceu num comercial da Petrobrás em homenagem aos seus a diferença entre a parte e o todo.
trabalhadores, que não sei se ainda está sendo veiculado. B à necessidade de enfatizar que há diferenças entre di-
Nele, os trabalhadores “encaram de frente” grandes desa- versos tipos de pânico.
fios, como se alguém pudesse encarar alguma coisa senão
C ao emprego da palavra com base no recurso da perso-
de frente mesmo, a não ser que o cruel destino lhe haja
nificação ou prosopopeia.
posto a cara no traseiro.
D à necessidade de diferençar os significados de “razão”
Em rigor, as frases não se equivalem e é necessário exa- e “motivo”.
miná-las separadamente, se desejar enxergar as inanida-
des que formulam. No primeiro caso, pois o pânico é uma E para alertar sobre o grande perigo que representaria
reação irracional, comete-se uma contradição em termos o pânico sem motivo.
Tudo o que move é sagrado Segundo Celso Cunha & Lindley Cintra, o anacoluto é “a mu-
E remove as montanhas dança de construção sintática no meio do enunciado, ge-
Com todo cuidado, meu amor ralmente depois de uma pausa sensível”, o que faz uma ex-
(...) pressão ficar desligada e solta no período. Com base nesses
dados, o nome do menino faz uma alusão a uma figura de
Sim, todo amor é sagrado
sintaxe que está exemplificada apenas em
E o fruto do trabalho
A I.
É mais que sagrado, meu amor
B II.
A massa que faz o pão
C III.
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado D I e II.
E alimenta de horizontes E I e III.
No meio do caminho tinha uma pedra A Hipérboles, a dificuldade de se tentar esquecer um gran-
de amor.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra B Metáforas, a forma de se esquecer plenamente a pessoa
no meio do caminho tinha uma pedra amada.
C Eufemismos, as contradições do amor e os sofrimentos
[...]
ANDRADE, C. D. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971 (fragmento).
dele decorrentes.
D Metonímias, o bem-estar ligado a amar e querer esque-
Texto II cer.
As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: E Paradoxos, a impossibilidade de o esquecimento ser le-
cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha,
vado a cabo.
de filha a neta, como vão passando as águas no tempo [...].
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divi- 19| FUVEST
de e se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma
canção, percebe-se que a nova pedra a acompanha em sur- TEXTO
dina...
Vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho tinha
[...] de se enqueixar para o alto, a salvar também de fora o foci-
ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, Cader-
no B, 17/7/1979 (fragmento). nho. Uma peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! Chu-áa...
- ruge o rio, como chuva deitada no chão. Nenhuma pressa!
Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma Outra remada, vagarosa. No fim de tudo, tem o pátio, com os
relação entre forma e conteúdo da palavra “pedra”, por meio cochos, muito milho, na Fazenda; e depois o pasto: sombra,
da qual se observa
capim e sossego... Nenhuma pressa. Aqui, por ora, este poço
A o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo doido, que barulha como um fogo, e faz medo, não é novo:
da palavra “pedra”. tudo é ruim e uma só coisa, no caminho: como os homens
B a identidade de significação, já que nos dois textos, “pe- e os seus modos, costumeira confusão. É só fechar os olhos.
dra” significa empecilho. Como sempre. Outra passada, na massa fria. E ir sem afã, à
C a personificação de “pedra” que, em ambos os textos, voga surda, amigo da água, bem com o escuro, filho do fun-
adquire características animadas. do, poupando forças para o fim. Nada mais, nada de graça;
D o predomínio, no primeiro texto, do sentido denotativo nem um arranco, fora de hora. Assim.
de “pedra” como matéria mineral sólida e dura. João Guimarães Rosa. O burrinho pedrês, Sagarana.
E a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra” Como exemplos da expressividade sonora presente nesse ex-
como dificuldade materializada por um objeto. certo, podemos citar a onomatopeia, em “Chu-áa! Chu-áa...”,
e a fusão de onomatopeia com aliteração, em:
18| UNIFESP
A “vestindo água”.
ESQUECIMENTO
B “ruge o rio”.
Esse de quem eu era e era meu, C “poço doido”.
Que foi um sonho e foi realidade, D “filho do fundo”.
Que me vestiu a alma de saudade,
E “fora de hora”.
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu, 20| IBMECRJ
E foi longínqua toda a claridade!
Joaquim Maria Machado de Assis é cronista, contista, dra-
Ceguei... tateio sombras... que ansiedade!
maturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e
Apalpo cinzas porque tudo ardeu! ensaísta.
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer... Em 2008, comemora-se o centenário de sua morte, ocorrida
em setembro de 1908. Machado de Assis é considerado o
Veste de roxo e negro os crisântemos...
mais canônico escritor da Literatura Brasileira e deixou uma
E desse que era meu já me não lembro...
rica produção literária composta de textos dos mais variados
Ah! a doce agonia de esquecer gêneros, em que se destacam o conto e o romance.
A lembrar doidamente o que esquecemos...!
Florbela Espanca Segue o texto desse autor, em poesia.
Esta outra independência não tem Sete de Setembro nem II. Nota-se no texto a metalinguagem, pois o sermão trata
campo de Ipiranga; não se fará num dia, mas pausadamente, da própria arte da pregação religiosa.
para sair mais duradoura; não será obra de uma geração nem III. À vista da construção essencialmente fundada no jogo
duas; muitos trabalharão para ela até perfazê-la de todo. de ideias, fazendo progredir o tema pelo raciocínio, pela
(Machado de Assis, Crítica. Texto adaptado.) lógica, o texto caracteriza-se como conceptista.
36| UNIFESP 37| UEPA A leitura do soneto bocageano permite afirmar que
Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder há entre a subjetividade do poeta e as questões sociais de
à(s) questão(ões). Portugal uma ampla interação comunicativa. Marque a alter-
nativa que comprova este comentário.
Onde estou? Este sítio desconheço:
A O eu lírico pede ao país que tenha, como ele, paciência
Quem fez tão diferente aquele prado? para suportar o despotismo.
Tudo outra natureza tem tomado; B A pátria personificada que desmaia, é comparável ao eu
lírico frio e mudo.
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
C O despotismo é a redenção muito esperada pelo eu líri-
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço co e pela sociedade portuguesa.
De estar a ela um dia reclinado; D A saudade é representada no poema pelas imagens do
Ali em vale um monte está mudado: cárcere e do poeta preso por grilhões.
Quanto pode dos anos o progresso! E O eu lírico e a pátria celebram a chegada da liberdade
como um sol que surge no horizonte.
Árvores aqui vi tão florescentes,
38| UEPA O poema de Bocage organiza uma situação comuni-
Que faziam perpétua a primavera:
cativa interna em que se verificam os seguintes elementos
Nem troncos vejo agora decadentes. fundamentais da comunicação: emissor, receptor (contido no
próprio texto) e mensagem. No poema estes elementos são:
Eu me engano: a região esta não era;
A eu lírico, liberdade e crítica ao despotismo.
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
B poema, liberdade e crítica ao despotismo.
Meus males, com que tudo degenera!
(Obras, 1996.) C eu lírico, povo português e crítica ao despotismo.
D eu lírico, liberdade e língua portuguesa.
No soneto, o eu lírico expressa-se de forma
E eu lírico, leitor e crítica ao despotismo.
C 120 . A 17.
B 18.
D 12 .
C 19.
E 1.
D 20.
04| IFSP 2014 A fotografia é uma forma de representação artís-
tica. Um fotógrafo deseja ampliar uma fotografia sem a dis- 08| CFTMG 2013 Suponha que a população de baixa renda no
torcer, isto é, pretende produzir uma imagem semelhante à Brasil gastou 15,6% de seus rendimentos mensais com ener-
original. Se a fotografia original possui forma retangular de gia elétrica até o final de agosto de 2012, e, no mês seguinte,
dimensões 12 cm # 16 cm e o fotógrafo pretende utilizar o governo concedeu uma redução de 20% no preço dessa
uma constante de proporcionalidade k = 2,5, então as di- energia. Se não houve variações na renda familiar dessa clas-
mensões da fotografia ampliada serão se nesse período, então a nova porcentagem de gastos com
A 25 cm # 42 cm a energia será de
B 25 cm # 40 cm A 13,25%.
C 30 cm # 40 cm B 12,48%.
D 30 cm # 42 cm C 4,40%.
E 32 cm # 44 cm D 3,12%.
19| Um carro gasta 14 litros de gasolina para fazer um percurso Sabendo que o número n de artesãos contratados para fazer
de 154 quilômetros. Nessas condições, para percorrer 429 um lote de bijuterias é inversamente proporcional ao tempo
quilômetros, o carro gastará, em litros, uma quantidade de t para a realização do trabalho, vem
gasolina igual a
1
A 33. n= k ⋅ ,
t
B 34.
com k sendo o fator de proporcionalidade.
C 36.
D 39. Desse modo,
E 42. 1
n =k ⋅ ⇔ k = 10 ⋅ n.
10
20| No mundo, toneladas de alimentos vão para o lixo enquanto
milhões de pessoas passam fome. Em entrevista à Revista do Portanto, se 4 integrantes não puderam comparecer, e o ser-
Idec, de março de 2009, Antônio Gomes Soares, Coordenador viço demorou 5 horas além do previsto, segue-se que
do Departamento da Embrapa Agroindústria, esclareceu que
em relação às frutas e hortaliças ocorrem perdas sucessivas 1 2n
n − 4 = 10 ⋅ n ⋅ ⇔ n− = 4
em cada etapa do processo que vai da produção até chegar 15 3
à mesa do consumidor final. Essas perdas podem ser dividi- ⇔n= 12.
das em: 10% no campo, 50% no manuseio/transporte, 30%
nas centrais de abastecimento/comercialização e 10% em 06| D
supermercados/casa dos consumidores. Ainda segundo a re- 0,38
vista, as causas para tudo isso vão desde a manipulação ina- (2000 ⋅ 2,10) ⋅ 1 + = 4200 ⋅ 1,0038
= R$ 4.215,96.
100
dequada, passando pelo transporte ineficiente, até o excesso
de manuseio dos consumidores quando o produto já está na 07| D
gôndola do supermercado. Admitindo os dados citados no
texto, se 10 toneladas de frutas e hortaliças são produzidas A velocidade média de Kosgei, em km/h foi de aproximada-
no campo, então pode-se supor que a quantidade que chega mente
ao prato dos consumidores finais é, em quilogramas,
17,8 60
= 17,8 ⋅ ≅ 20km h.
A 3 654 53 53
B 2 835. 60
C 2 431. 08| B
D 2 159. A nova porcentagem de gastos com a energia será de
E 1 852. 0,8 ⋅ 15,6% =
12,48%.
11| 18| D
0,6 ⋅ x x x
Questão anulada no gabarito oficial. Temos que = 1,5 ⋅ = (100 + 50)% ⋅ .
0,4 ⋅ y y y
V: valor das vendas em 2007
x
1,6V: valor das vendas em 2008 Portanto, a fração ficará aumentada de 50%.
y
X%
=
1,6V − V
= 0,375
= 37,5%
19| D
1,6V
14L 154 km
Logo x = 37,5 (sem resposta).
xL 429 km
12| C
154x
= 429 ⋅ 14
As 106 cidades brasileiras com mais de 200.000 habitantes x = 39
que ofereciam aos moradores vários benefícios da urbaniza-
106 20| B
ção correspondiam, aproximadamente, a ⋅ 100% ≅ 2%
5565
do total de cidades brasileiras. 10.(1 - 0,1).(1 - 0,5).(1 - 0,3).(1 - 0,1) = 10. 0,9. 0,5. 0,7.
0,9 = 2,835 t = 2835 kg.
13| D
A população das 106 cidades era, aproximadamente,
HISTÓRIA
0,2 ⋅ 192376496 ≅ 38 475 299.
PERÍODO COLONIAL
14| B 20/09/2015 - DOMINGO
Sejam n e d, respectivamente, o numerador e o denomina- 01| A imagem abaixo apresenta um ritual antropofágico de um
n
dor da fração d povo indígena do território onde hoje é o Brasil.
n+3 n 2
Sabemos que =1 e = .
d d+3 3
n 2
Logo, = ⇔ n = 12.
n+6 3
n 12
Portanto, d = n + 3 = 12 + 3 = 15 e = .
d 15
15| C
Se x é o número de questões restantes, então:
3
x = 30 ⇒ x = 40.
4
Portanto, o percentual de acerto foi de:
8 + 30 38
= ⋅ 100% =
76%.
10 + 40 50
16| E
40% ⋅ 2200 =
40
⋅ 2200 =880 mil toneladas.
Sobre os povos indígenas do Brasil, assinale a alternativa
100 CORRETA.
A A escravidão foi por eles aceita, na expectativa de sua proi- 11| Em meados do século XVIII, o [...] Marquês de Pombal ela-
bição pela Coroa portuguesa, por pressão dos jesuítas. borou uma série de medidas visando a integrar as popula-
B Sua participação nos aldeamentos fez parte da integra- ções indígenas da América à sociedade colonial portuguesa,
ção entre os projetos religioso e bélico de domínio por- buscando não apenas o fim das discriminações sobre esses,
tuguês, executados por jesuítas e bandeirantes. mas a extinção das diferenças entre índios e brancos. [...]
Como um dos elementos viabilizadores deste futuro, em que
C A existência de alianças entre indígenas e portugueses não seria possível distinguir brancos de índios, [...] enfatiza-
não exclui as rivalidades entre grupos indígenas e entre va a necessidade da realização de casamentos mistos, assim
os nativos e os europeus.
B estimular a escravização dos índios. B o desejo que os nativos sentiam de receber orientações
políticas e religiosas dos colonizadores.
C promover a colaboração com os jesuítas.
C a inferioridade da cultura e dos valores dos portugueses
D deslocar a população nativa para o Nordeste. em relação aos dos tupinambás.
E recrutar efetivos militares para a guerra na fronteira oeste. D a ausência de grupos sedentários nas Américas e a mis-
são civilizadora dos portugueses.
12| Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o início da
colonização, configuravam-se nos trópicos portugueses pre- E o interesse e a disposição dos europeus de aceitar as ca-
ocupações próprias de uma colônia de povoamento e não racterísticas culturais dos tupinambás.
apenas de exploração ou feitoria comercial, pois que no Rio
teriam que viver e, para sobreviver, explorar “os enormes re- 14| O texto destaca três elementos que o autor considera inexis-
cursos naturais” e as potencialidades do Império nascente, tentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses três
tendo em vista o fomento do bem-estar da própria popula- elementos podem ser associados, respectivamente,
ção local. A à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações
(Maria Odila Leite da Silva Dias.
A interiorização da metrópole e outros estudos, 2005.)
familiares.
B à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política.
A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, ocorrida em 1808
e citada no texto, foi provocada, sobretudo, C ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pe-
los diferentes.
A pelo fim da ocupação francesa em Portugal e pelo pro-
jeto, defendido pelos liberais portugueses, de iniciar a D à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito
gradual descolonização do Brasil. familiar.
B pela pressão comercial espanhola e pela disposição, do E ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação
príncipe regente, de impedir a expansão e o sucesso dos dos estrangeiros.
movimentos emancipacionistas na colônia.
15| Publicado em Veneza, em 1556, o mapa abaixo é um dos pri-
C pelo interesse de expandir as fronteiras da colônia, avan- meiros a mostrar o Brasil individualmente. Raro, ele faz parte
çando sobre terras da América Espanhola, para assegu- de uma obra italiana, Atlas dele navigazione e Viaggi (Atlas
rar o pleno domínio continental do Brasil.
de navegação e Viagens), de Giovanni Battista Ramusio.
D pela invasão francesa em Portugal e pela proximidade e
aliança do governo português com a política da Inglater-
ra.
E pela intenção de expandir, para a América, o projeto de
união ibérica, reunindo, sob a mesma administração co-
lonial, as colônias espanholas e o Brasil.
16| A imagem a seguir é uma representação da cidade do Rio de A invasões francesas, cujo objetivo era redistribuir as ter-
Janeiro no século XIX. O Rio já era a capital da América portu- ras divididas entre Portugal, Espanha, França e Inglaterra
guesa desde o ano 1763; em 2013, a transferência da capital de através do Tratado de Madri.
Salvador para o Rio de Janeiro completará, portanto, 250 anos. B invasões holandesas ocorridas, entre outras razões, com
o intuito de permitir um comércio e refino do açúcar pe-
los holandeses, diretamente em terras brasileiras.
C Guerra dos Mascates, envolvendo os comerciantes por-
tugueses e os senhores de engenho nordestinos, revol-
tados com os abusos cometidos em relação ao preço do
açúcar.
D Revolta dos Malês, conflito grave que envolveu todo o
nordeste, cuja causa principal era a invasão de terras de-
volutas, demarcadas pelo governo português na região
açucareira.
O ciclo do pau-brasil, feito a partir do trabalho voluntário Escravidão do africano: envolvia três continentes e muitos
indígena, não gerou a formação de núcleos urbanos de po- produtos e gerava muito lucro para os Estados Modernos Eu-
voamento, promovendo apenas a fundação de feitorias pelo ropeus através do tráfico de escravos. A Europa ficava com
o lucro do tráfico destes africanos que eram vendidos como
litoral brasileiro.
14| B 20| E
Questão de interpretação de texto. Produzido no século XVI, Devido ao seu conflito com a Espanha (luta de independên-
ainda nos primórdios do processo de colonização, quando a cia), a Holanda, através da Companhia das Índias Ociden-
ação dos jesuítas ainda estava em seu início, o autor desen- tais, invadiu o Nordeste brasileiro para retomar o negócio do
volve uma teoria para justificar não apenas a inferioridade refino e do comércio do nosso açúcar que a Espanha havia
indígena, mas a pouca importância que as autoridades de- proibido. Os holandeses permaneceram no nosso Nordeste
vem dispensar a este povo. por 24 anos.
15| B
GEOGRAFIA
Questão de interpretação da imagem que, de fato, não tem
precisão geográfica, mas destaca uma das atividades desen- AGROPECUÁRIA E FONTES DE ENERGIA
volvidas pelos portugueses no Brasil colônia, a exploração do
pau-brasil, através da prática do escambo. Na data da publi- 20/09/2015 - DOMINGO
cação do mapa, já havia a exploração açucareira; no entanto,
o extrativismo da madeira continuou apesar da perda de im- 01| Leia o texto a seguir.
portância. É possível identificar no Brasil vários municípios cuja urbani-
16| A zação se deve diretamente à expansão da fronteira agrícola
moderna, formando cidades funcionais ao campo denomi-
A transferência da capital ocorreu durante o período minera- nadas de “cidades do agronegócio”.
dor, já em um momento de crise da produção aurífera, que (Adaptado de: ELIAS, D.; PEQUENO, R. “Desigualdades socioespaciais nas cidades do agronegócio”.
forçou o governo português a impor um conjunto de medi- Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. 2007. v.9. n.1. p.25-29.)
17|
03| E 08| C
Como mencionado corretamente na alternativa [E], o Proál- Como mencionado corretamente na alternativa [C], a agricul-
cool desenvolveu subsídios que favoreceram a grande pro- tura orgânica é um processo comprometido com a organicida-
priedade agravando dessa forma, a concentração fundiária de e sanidade dos alimentos e, portanto, não utiliza produtos
no país. Estão incorretas as alternativas: [A], porque existe químicos na produção, ou farta tecnologia. Estão incorretas as
grande diversidade de espécies que podem ser utilizadas na alternativas: [A], porque o processo não utiliza tecnologia; [B],
produção de bioenergia; [B], porque o país é pioneiro no de- porque não há utilização de produtos químicos e a produção
senvolvimento de tecnologia para agroenergia; [C], porque a é voltada ao mercado doméstico; [D], porque a mão de obra
produção de insumos para a agroenergia substitui a produção é extensiva; [E], porque não há utilização de tecnologia e a
de alimentos; [D], porque os insumos para a produção de bio- produção é voltada para o mercado doméstico.
diesel está associada às grandes propriedades.
09| C
04| E Como mencionado corretamente na alternativa [C], o “novo
rural” caracteriza-se pela expansão de atividades não agríco-
Como mencionado corretamente na alternativa [E], o esco-
las, como lazer, prestação de serviços e indústrias. Estão in-
amento da produção de grãos do Centro-Oeste é feito pelo
corretas as alternativas seguintes porque não correspondem à
sistema de portos do Centro-Sul, em razão da deficiência na
infraestrutura de transportes do restante do país. Estão in- definição do enunciado.
corretas as alternativas: [A], porque o relevo da região não é
10| D
acidentado; [B], porque a questão discutida no enunciado é
o escoamento da produção e não o processo de cultivo; [C], Como mencionado corretamente na alternativa [D], a madei-
porque a produção é voltada ao mercado externo; [D], porque ra para papel e celulose localiza-se próxima aos portos e, por-
o escoamento não demanda somente rodovias, porém a es- tanto, das áreas de escoamento. Estão incorretas as alternati-
vas: [A], porque a produção não é contínua no litoral; [B] e [C],
trutura intermodal e os portos.
porque a lógica da distribuição não atende à integração do
05| B transporte interno e sim ao escoamento; [E], porque a lógica
não obedece aos limites territoriais dos estados.
Como mencionado corretamente na alternativa [B], a forma-
ção do território da soja no Brasil incorporou áreas com solos 11| E
de baixa fertilidade, como no caso dos lixiviados da Amazô- Como mencionado corretamente na alternativa [E], a PPSA
nia, ácidos do centro-oeste e laterizados do nordeste. Estão tem como objetivo a gestão de contratos de partilha de pro-
incorretas as alternativas: [A], porque a maior concentração dução, como no caso do leilão do Campo de Libra. Estão in-
populacional encontra-se nas áreas adjacentes ao litoral; [C], corretas as alternativas: [A], porque a Petrobras compôs um
porque as reservas extrativas não são consolidadas, ao contra-
consórcio responsável por vencer a licitação para a explora-
rio, com o avanço da soja, sofrem desmatamento; [D], porque
ção do Campo de Libra; [B], porque o Brasil não faz parte da
o território da soja está distante dos portos; [E], porque a área
OPEP; [C], porque as empresas interessadas na licitação foram
tradicional da cultura canavieira é a zona da mata nordestina. as chinesas CNOOC e CNPC, a japonesa Mitsui, a portuguesa
06| A Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a francesa Total,
a colombiana Ecopetrol, a indiana ONGC Videsh, a anglo-ho-
Como mencionado corretamente na alternativa [A], a questão landesa Shell e a malaia Petronas; [D], porque o Pré-Sal esten-
fundiária envolve aspectos sociais e produtivos, entretanto, ao de-se do litoral do Espírito Santo ao de Santa Catarina.
longo da história tem permanecido inalterada em sua tendên-
cia de concentração. Estão incorretas as alternativas: [B], [C] e 12| B
[D], porque em razão da concentração fundiária, ou seja, do No Brasil, a energia nuclear responde por uma pequena parce-
predomínio das grandes propriedades comerciais, posterga-se la do fornecimento de energia elétrica para o país. Funcionam
a exclusão social do trabalhador rural, reduz-se investimento
apenas duas usinas nucleares, Angra I e Angra II. Angra III está
e capacidade da agricultura familiar, e potencializa-se a degra-
em construção. Entre os problemas, o alto custo e o problema
dação ambiental; [E], porque a terra é uma mercadoria e tal
qual, tem valor de mercado, o que impossibilita o acesso de- da alocação dos resíduos radioativos.
mocrático a ela. 13| E
07| C Como mencionado corretamente na alternativa [E], as princi-
pais fontes para a geração de energia elétrica no país derivam
A anamorfose constitui uma representação cartográfica com das hidrelétricas, biomassa, e gás natural. Estão incorretas as
as áreas ficam proporcionais ao tema representado. Neste alternativas: [A], porque ocorreu aumento da participação das
caso, o mapa [I] representa a produção agrícola onde o agro- fontes térmicas; [B], porque ocorreu aumento na participação
negócio tem papel muito importante em regiões como o Cen- das usinas eólicas; [C], porque as usinas termelétricas são
tro-Oeste e Sul (soja, algodão, milho, arroz, cana de açúcar mais dispendiosas; [D], porque parte dos motivos dos “apa-
etc.). Já o mapa [II] representa a produção agrícola em que o
trabalho familiar em pequenas propriedades e relevante na gões” resulta do obsoletismo das linhas de transmissão.