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Mandado de Segurança Previdenciário PDF
Mandado de Segurança Previdenciário PDF
MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA
Constituição Federal
“Art. 5º (...).
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança
para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público; (...)”.
Regulamentação
Ilegalidade ou abuso de
2.
poder
Posso discutir inconstitucionalidade?
“Mandado de segurança contra lei em
tese” (Súmula 266 do STF) X Mandado
de segurança preventivo (“justo
receio”).
Admissibilidade
3. Autoridade pública
1) Autoridade pública
– Normas gerais ou execução concreta?
Gerente Executivo do INSS
Chefe da Agência da Previdência Social (APS)
2) Agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do poder público
Pessoa jurídica? INSS?
Órgão? Gerência, Chefia?
Procurador Federal (do INSS)? Ciência do art. 7º, II da
LMS
Legitimidade passiva
STJ:
MS contra ato judicial é cabível:
– 1) Decisão manifestamente ilegal ou teratológica;
– 2) Decisão contra a qual não caiba recurso;
– 3) Para atribuir efeito suspensivo a recurso que não o tem;
– 4) Quando impetrado por terceiro prejudicado por decisão judicial.
Outras restrições quanto ao cabimento do
MS
3. Efeitos patrimoniais:
– Súmula nº 271 do STF: “Concessão de mandado
de segurança não produz efeitos patrimoniais em
relação a período pretérito, os quais devem ser
reclamados administrativamente ou pela via
judicial própria”.
– Súmula nº 269 do STF: “O mandado de
segurança não é substitutivo de ação de
cobrança”.
Competência
A competência para julgar o mandado de segurança firma-se de acordo com a
categoria da autoridade impetrada, bem como por sua sede funcional.
Atenção: com o CPC de 2015, o juízo de admissibilidade da apelação não é mais feito em
primeiro grau de jurisdição (art. 1.010, § 3º), mas pelo próprio Tribunal e, como regra geral,
a apelação tem efeito suspensivo (art. 1.012).
Quando não tem, formular pedido específico; petição avulsa (dirigida ao Tribunal, se entre
a interposição e a distribuição da apelação no TRF, ou ao Relator, se já distribuído) ou nas
próprias razões da apelação.
Regras do CPC ou da LMS?
Procedimento do mandado de
segurança
Recursos
O recurso cabível contra a sentença proferida no mandado de segurança é a
apelação, que deve ser interposta no prazo de 15 (quinze) dias úteis, no caso
do impetrante, ou de 30 (trinta) dias úteis, no caso do INSS.
A sentença proferida no mandado de segurança, em caso de procedência,
estará obrigatoriamente sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório (art. 14,
§ 1º, da Lei nº 12.016/2009). A forma em que a norma está redigida
(“obrigatoriamente”) parece impedir que se aplique ao mandado de segurança
a dispensa da remessa oficial para as causas de valor certo até 1000 (mil)
salários mínimos, no caso da União e de suas autarquias (caso do INSS) – art.
496, § 3º, I, CPC.
A Lei nº 12.016/2009, de forma inédita, também estendeu a possibilidade de
recurso à autoridade impetrada. Assim, poderão apelar da sentença não só o
impetrante e o Procurador Federal que representa o INSS em Juízo, mas
também a autoridade impetrada e o próprio Ministério Público.
Procedimento do mandado de
segurança
Descumprimento das decisões:
– Crime de desobediência: art. 26 LMS
– Infração penal de menor potencial ofensivo: art. 69, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95, depois
da lavratura do termo circunstanciado, não se imporá prisão em flagrante ao autor do fato se ele
comparecer ao Juizado ou firmar compromisso de que irá comparecer.
– O Juiz do mandado de segurança (não criminal, portanto) pode decretar a prisão da autoridade
impetrada? Não se trata da “autoridade judiciária competente” exigida pela Constituição Federal
(art. 5º, LXI).
– O que fazer? Representação ao Ministério Público para as providências criminais cabíveis, e:
– a) aplicar multa de até 20% sobre o valor da causa, por ato atentatório à dignidade da justiça,
(art. 77, §§ 1º a 5º, do CPC);
– b) representar ao MPF para apuração da ocorrência de ato de improbidade administrativa,
capitulado no artigo 11, II, da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), para o qual está
prevista a sanção de perda do cargo (art. 12, III, da Lei nº 8.429/92, combinado com o art. 132, IV,
da Lei nº 8.112/90);
– c) representar ao superior hierárquico da autoridade impetrada para apuração da proibição
funcional estabelecida no art. 117, IV, da Lei nº 8.112/90 (“opor resistência injustificada ao
andamento de documento e processo ou execução de serviço;”);
– d) representar à Advocacia-Geral da União para fins de eventual ajuizamento de ação civil de
reparação de danos causados a terceiros pela demora no cumprimento da ordem judicial (art. 122
da Lei nº 8.112/90).
MS em matéria previdenciária