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Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimos

 Fingimento poético;
(a dor inicialmente sentida é sujeita a um processo de
intelectualização para ser transformada em dor pensada)
 Fase futurista e sensacionista:
 Dor de Pensar;
- apologia da civilização moderna;
(associada a tensões como: pensar/sentir, consciência /
- experiência excessiva das
inconsciência, fingimento / sinceridade, coração /razão)
sensações (quer conhecer
 Nostalgia da infância;
diferentes realidades, para assim
(lembrança saudosista da infância permite-lhe, por momentos, fugir
obter diferentes sensações);
à dor de pensar, ao regressar à inconsciência)
- euforia emocional;
 Fragmentação interior;
 Fase abúlica e intimista:
(drama da identidade perdida conduz à criação
(aproxima-se de Pessoa Ortónimo).
heteronímica)

. Paganismo (crença os deuses . Paganismo (nega a transcendência e


gregos); diviniza cada um dos elementos da
. Carpe diem horaciano; natureza);
. Epicurismo (procura da felicidade . Sensacionismo (os sentidos, sobretudo
relativa, moderação dos prazeres, a visão, são um meio para conhecer a
fuga à dor e ataraxia); realidade circundante);
. Estoicismo (aceitação do poder do . Comunhão com a natureza;
destino, atitude de abdicação, . Postura antimetafísica (recusa do
indiferença perante as emoções); pensamento);
. Efemeridade da vida; . Observação objetiva do mundo;
. Fatalidade da morte; . Aceitação do presente;
. Autodisciplina. . Poesia deambulatória.
.
Recusa o pensamento,
como forma de fugir à
constante intelectualização
que não consegue evitar.
Deseja a inconsciência
para evitar a dor.

Questiona a validade do
pensamento (se
podemos captar o mundo
através dos sentidos, por
que precisamos de
pensar?)

Nega o pensamento
porque quer sentir tudo
de todas as maneiras,
para fugir à dor de
pensar.
Aceita o pensamento,
para intelectualizar as
emoções e, assim, rejeitar
as sensações, a fim de
evitar a dor, para poder
atingir uma felicidade
relativa, e aceitar mais
facilmente a morte.

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