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História Contemporânea II
Crianças de Grozni
Existem 25 mil crianças na Tchetchênia que são órfãos de um dos pais ou dos
dois. As crianças de Grozni, capital da Tchetchênia, são vítimas da destruição
de um estado, estão desprotegidas, abandonadas, e nas condições em que
vivem estão suscetíveis a enveredar para o mal. Segundo (Snyder, 2016) o
estado é responsável pela garantia e a proteção dos direitos, que é criar
condições dentro das quais os direitos possam ser reconhecidos, garantidos e
protegidos.
O nacionalismo foi arrancado dos tchetchenos, já que era visto com maus olhos
pelos russos. A doutrinação comunista pregava que o nacionalismo era
decorrência do capitalismo, uma estratégia dos burgueses para à desintegração
do proletariado. Mas para Stalin o que importava era sedimentar o espírito de
nação russo, ele entendia o nacionalismo tchetcheno como uma ameaça para o
nacionalismo russo, e as deportações de 1944 visavam destruir isso.
O legado das guerras pela separação é um país que vive sob tirania, tem um
cruel ditador no poder, que nada mais é do que marionete dos russos, Hanzam
Kadirov, e uma população mutilada e vitimada pela miséria. Crianças de Grozni
é um relato triste do que a guerra pelo poder pode causar.
Referências:
Pós-guerra: Uma história da Europa desde 1945; Tony Judt; Rio de Janeiro:
Objetiva, 2008.