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“Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e
luz para o meu caminho” Sl 119.105 - luz para o meu caminho” Sl 119.105 -
08/18/2019 08/18/2019
Igreja Metodista Igreja Metodista
“Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e
luz para o meu caminho” Sl 119.105 - luz para o meu caminho” Sl 119.105 -
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luz para o meu caminho” Sl 119.105 - luz para o meu caminho” Sl 119.105 -
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luz para o meu caminho” Sl 119.105 - luz para o meu caminho” Sl 119.105 -
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Sobre o Dia da Bíblia, "o livro feito em
mutirão"
27/11/2013 11h45
Leia abaixo o texto "Bíblia, livro feito em mutirão", escrito pelo biblista Carlos Mesters
(extraído do site da Igreja Metodista em Vila Isabel, RJ)
Dia da Bíblia
Esta data surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de
orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da
leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos
quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro
tornou-se o Dia da Bíblia.
No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos
Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de
Deus.Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito
restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação
foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se
popularizou.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que
em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao
trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As
comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de
cristãos em todo o País
Há mais de 150 anos, o Dia da Bíblia, é celebrado com o objetivo de difundir e estimular a
leitura da Palavra de Deus. A fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, contribuiu
para que esta data fosse se popularizando cada vez mais. E, graças a esse trabalho, o Dia da
Bíblia, passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao
longo de toda a semana que antecede esta data. A Semana da Bíblia é dedicada a eventos
variados que vão desde cultos até maratonas de leitura bíblica que mobilizam milhares de
pessoas. Conheça, a seguir, como a Semana da Bíblia é comemorada com cultos, carreatas
concentrações, maratona, monumentos, distribuição de folhetos, etc.
Era gente de todas as classes, mas todos convertidos e unidos na mesma preocupação de
construir um povo irmão, onde reinassem a fé e a justiça, o amor e a fraternidade, a verdade
e a fidelidade, e onde não houvesse opressor nem oprimido.
Todos deram a sua colaboração, cada um do seu jeito. Todos foram professores e alunos uns
dos outros. Mas aqui e acolá, a gente ainda percebe que nem sempre foi fácil. Alguns às
vezes, puxavam a brasa um pouquinho para o seu lado.
Aliás, é muito difícil saber exatamente quando foi que começaram a escrever a Bíblia. Pois,
antes de ser escrita, a Bíblia foi narrada e contada nas rodas de conversa e nas celebrações
do povo. E antes de ser narrada e contada, ela foi vivida por muitas gerações num esforço
teimoso de colocar Deus na vida e de organizar a vida de acordo com a justiça.
No começo, o povo não fazia muita distinção entre contar e escrever. O importante era
expressar e transmitir aos outros a nova consciência do povo, nascida neles a partir do
contato com Deus. Faziam isto lembrando aos filhos a história do passado e contando-lhes os
fatos mais importantes da sua caminhada.
Como nós hoje decoramos as letras dos cânticos, assim eles decoravam e transmitiam as
histórias, as leis, as profecias, os salmos, os provérbios e tantas outras coisas, que, depois
foram escritas na Bíblia.
Algumas partes do Antigo Testamento foram escritas na Babilônia, onde o povo viveu no
cativeiro, no século sexto antes de Cristo. Outras partes do Antigo Testamento foram escritas
no Egito, para onde muita gente tinha imigrado depois do cativeiro.
O Novo Testamento tem partes que foram escritas na Síria, na Ásia Menor, Na Grécia, e na
Itália, onde havia muitas comunidades, fundadas ou visitadas pelo Apóstolo Paulo.
Ora, os costumes, a cultura, a religião a situação econômica, social e política de todos estes
povos deixaram marcas na Bíblia e tiveram sua influência na maneira de a Bíblia apresentar a
mensagem de Deus aos homens.
Depois do cativeiro, o povo da Palestina começou a falar aramaico. Mas a Bíblia continuava a
ser escrita, copiada e lida em hebraico. E assim aconteceu que muita gente já não entendia
mais a Escritura Sagrada. Por isso, para que o povo pudesse ter acesso a Bíblia, foram
criadas escolinhas em todas as comunidades e povoados. Jesus, quando menino, deve ter
freqüentado a escolinha de Nazaré, para aprender o hebraico e assim poder entender a Bíblia.
Só uma parte bem pequena do Antigo Testamento foi escrita em aramaico. Apenas um único
livro do Antigo Testamento da Bíblia grega ( que tem 7 livros a mais que a Bíblia hebraica
que nós protestantes usamos!), o livro da Sabedoria, foi escrito em grego. O grego era a
nova língua do comércio que invadiu o mundo daquele tempo, depois das conquistas de
Alexandre Magno, no século quarto antes de Cristo.
Assim, no tempo de Jesus, o povo da Palestina falava o aramaico em casa, usava o hebraico
na leitura da Bíblia e o grego no comércio e na política. Neste mesmo tempo de Jesus, ainda
não existia os escritos do Novo Testamento. Só existia o Antigo. O Novo Testamento estava
sendo vivido e preparado lá em Nazaré.
Na época em que foi feita a tradução grega dos Setenta, a lista (cânon) dos livros sagrados
ainda não estava concluída. E assim aconteceu que a lista dos livros desta tradução grega
ficou mais comprida do que a lista dos livros da Bíblia hebraica.
Ora, a diferença entre a Bíblia usada nas Igrejas Protestantes e a Bíblia usada nas
comunidades católicas vem desta diferença entre a Bíblia hebraica da Palestina e a Bíblia
grega do Egito. Os protestantes, a partir da Reforma Protestante do Martinho Lutero em
1517, preferiram a lista mais curta e mais antiga da Bíblia hebraica, e os católicos,
permaneceram utilizando a tradição e prática dos Apóstolos: ficaram com a lista mais
comprida da tradução grega dos Setenta.
Há sete livros a menos na edição da Bíblia usada pelos protestantes: Tobias, Judite, Baruc,
Eclesiástico, Sabedoria, 1 Macabeus e 2 Macabeus (e também algumas partes do livro de
Daniel e algumas partes do livro de Ester). Estes sete livros são chamados
"deuterocanônicos", isto é, são da segunda (deutoro) lista (cânon), ou seja, são da coleção
(cânon) de Alexandria e não da coleção de Jerusalém.
Exemplo de livros apócrifos são, o Evangelho de Tomé, que falava dos milagres de Jesus
(dizendo, inclusive, que Jesus voava); o Evangelho de Maria, que colocava Maria com poderes
divinos, etc...
5 - O ASSUNTO DA BÍBLIA:
O assunto da Bíblia não é só doutrina sobre Deus. Lá dentro tem de tudo: doutrina, histórias,
provérbios, profecias, cânticos, salmos, lamentações, cartas, sermões, meditações, orações,
filosofia, romances, cantos de amor, biografias, genealogias, poesias, parábolas,
comparações, tratados, contratos, leis para organizar o povo, leis para o bom funcionamento
do culto, coisas alegres e coisas tristes, fatos concretos e narrações simbólicas, coisas do
passado, coisas do presente, coisas do futuro. Enfim, na Bíblia tem coisas que dá para rir e
para chorar.
Tem trechos da Bíblia que querem comunicar alegria, esperança, coragem e amor. Outros
trechos querem denunciar erros, pecados, opressão e injustiças. Tem páginas lá dentro que
foram escritas pelo gosto de contar uma bela história para descansar a mente do leitor e
provocar nele um sorriso de esperança.
A Bíblia parece um álbum de fotografias. Muitas famílias possuem um álbum assim. Ou, ao
menos uma caixa onde guardam suas fotografias, todas misturadas, sem ordem. De vez em
quando, os filhos despejam tudo na mesa para olhar e comentar as fotografias. Os pais tem
que contar a história de cada uma delas. A Bíblia é um álbum de fotografias da família de
Deus! Nas suas reuniões e celebrações, o povo olhava as suas "fotografias", e os pais
contavam as histórias. Este era o jeito de integrar os filhos no povo de Deus e de transmitir-
lhes a consciência de sua missão e da sua responsabilidade.
A Bíblia não fala só do Deus que vai em busca do seu povo, mas também do povo que vai em
busca do seu Deus e que procura realizar-se de acordo com a vontade divina. A Bíblia conta
as virtudes e os pecados do povo de Deus, os acertos e os enganos, os pontos altos e os
pontos baixos. Nada esconde, tudo revela. Conta os fatos do jeito que foram lembrados pelo
povo. Histórias de gente pecadora que procura ser santa. História de gente opressora que
procura converter-se e ser irmão. História de gente oprimida que procura libertar-se.
A Bíblia é tão variada como é variada a vida do povo. A palavra Bíblia vem do grego e quer
dizer livros. A Sagrada Escritura usada por nós evangélicos tem 66 livros. É quase uma
biblioteca. Poucas bibliotecas em nossas igrejas têm a variedade dos 66 livros da Bíblia.
Fonte: http://portal.metodista.br/fateo/noticias/sobre-o-dia-da-biblia-o-livro-feito-em-mutirao-1