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ACÇÕES:................................................................................................................................................................................. 2
WARRANTS ............................................................................................................................................................................ 5
ETF ......................................................................................................................................................................................... 13
Obrigações ........................................................................................................................................................................... 15
CFD ......................................................................................................................................................................................... 19
Futuros: ................................................................................................................................................................................. 21
ADRS...................................................................................................................................................................................... 27
TURBOS ILIMITADOS: ....................................................................................................................................................... 29
FACTOR CERTIFICATES .................................................................................................................................................. 36
ACÇÕES:
Uma acção representa uma parte de determinada empresa. Isto quer dizer que o investidor ao
comprar uma acção, torna-se dono de parte da empresa, tendo direito a uma parte (por mais
pequena que seja) dos activos e ganhos que a empresa terá. Apesar de deter parte da empresa, o
accionista não pode ser responsabilizado pelas suas dívidas, sendo que, no entanto, no caso de
divisão dos activos da empresa, o accionista é o último a receber a sua parcela, se esta existir.
Estes direitos sobre os activos da empresa dão o valor às acções, que reflectem o valor presente
da empresa a que dizem respeito, mas também as expectativas de valorização futura, seja pelo
sucesso dos produtos/serviços que oferece, pela atractividade que os planos apresentados para o
futuro representam para quem nela quer investir, ou mesmo pela expectativa de como o próprio
sector onde se encontra irá evoluir no futuro.
As empresas precisam de capital para investir ou expandir o seu negócio, sendo que em vez de
pedirem empréstimos ou emitirem obrigações, os donos da empresa emitem acções, dividindo
assim a propriedade da sua empresa por outros investidores e abdicam de parte da titularidade da
empresa, mas obtendo com isto o capital que os investidores pagaram por cada acção que
compraram. Esta emissão de novas acções é realizada no Mercado primário.
Existem empresas cujas acções são cotadas em bolsa e outras que permitem apenas a transacção
das suas acções em negócios privados, geralmente feitos directamente entre a parte compradora
e a parte vendedora.
A cotação das acções é reflectida pelo valor a que foi feita a última transacção desse título no
mercado em que negoceia. Quer isto dizer que o preço de cada acção é definido pelo montante a
que determinado investidor pretende comprar o título e a que outro investidor está disposto a
vender.
RISCO DE MERCADO
Uma vez que as acções são produtos que envolvem risco de perda parcial ou mesmo total do
capital investido, naturalmente poderão não ser adequados ao perfil de todos os clientes. Refira-se
que as acções estão expostas a riscos endógenos e exógenos lógicos, isto é, no primeiro caso
poderá assistir-se a flutuações de preço das acções que decorrem da evolução (positiva/negativa)
do desempenho operacional e financeiro da própria empresa, ao passo que os riscos externos
envolvem, sobretudo, alterações das expectativas dos investidores sobre as diferentes variáveis
que influenciam a evolução dos mercados financeiros – seja ao nível da análise sobre a conjuntura
económica local, regional, global e até da própria expectativa sobre a realidade sectorial.
Os preços das acções podem variar positiva e negativamente, sendo que, corre por conta do próprio
cliente todo e qualquer risco de perdas financeiras decorrentes das transacções e/ou de flutuações
nos preços de mercado.
RISCO DE LIQUIDEZ
Ainda que as acções representem um instrumento financeiro mais líquido (fácil de alienar) quando
comparadas com outras classes de activos, determinados títulos poderão acarretar níveis de
líquidez significativamente inferiores – o que pode dificultar a respectiva venda e/ou conduzir a
preços desajustados. Neste sentido, convém o investidor compreender os níveis de liquidez dos
títulos a que pode estar exposto, tais como (por exemplo) a análise de indicadores simples como o
volume médio de transacções diárias.
RISCO CAMBIAL
Tendo em conta a amplitude/diversidade geográfica inerente ao investimento no mercado
accionista, mostra-se particularmente relevante tomar em consideração a perspectiva sobre a
natural variação cambial - favorável ou desfavorável - incorrida pelo investidor que está associada
ao investimento em acçoes não denominadas em Euros
Tipo de ordens
ORDEM AO MERCADO
Ordem de negociação na qual o investidor indica apenas a quantidade de títulos a transaccionar,
sendo o preço determinado de acordo com a ordem contrária à nossa melhor colocada no mercado.
Quer isto dizer que ao colocar este tipo de ordem no mercado, se o mercado estiver dentro do
horário de negociação e se a acção pretendida estiver a negociar normalmente, a transacção é
imediata
ORDEM AO LIMITE
Também podem ser dadas ordens de compra ou venda, indicando o preço pretendido para que a
operação seja efectuada. Estas ordens ficarão presentes no mercado à espera que seja atingido o
preço indicado na ordem. Habitualmente, estas ordens têm também a possibilidade de indicação
da validade durante a qual se pretende que a ordem fique activa no mercado.
ORDEM STOP
Stop Loss
Tal como o nome indica, as ordens stop são uma opção utilizada, principalmente, por investidores
que pretendem limitar eventuais menos-valias, sem que para isso tenham que acompanhar os
mercados de forma permanente. Assim, podem dar uma ordem de venda a que se chama Stop
Loss.
Após ter os títulos em carteira poderá dar uma ordem stop, sendo que, na realidade, estará a dar
uma ordem normal de venda em que insere o título, a quantidade, o preço e a data limite, mas em
que a ordem só se torna activa pelo sistema da bolsa quando o título desvalorizar para um preço
inferior ao valor definido por si (o stop trigger).
Esta opção é utilizada por investidores que pretendem beneficiar de uma tendência de subida de
um título. Uma estratégia familiar aos investidores que utilizam análise técnica.
Sem ter os títulos em carteira, poderá dar uma ordem stop limit em que está na realidade a dar uma
ordem normal de compra em que insere o título, a quantidade, o preço e a data limite, mas em que
a ordem só se tornará activa pelo sistema da bolsa quando o título valorizar para um preço definido
por si (o stop trigger).
Regras
Na ordem de venda o stop trigger terá que ser inferior ao último preço; a ordem terá que ser
igualmente com o limite de preço inferior ao stop trigger.
Na ordem de compra o stop trigger terá que ser superior ao último preço; a ordem terá que ser
igualmente com o limite de preço superior ao stop trigger.
Caso o último preço aquando da entrada da ordem na bolsa se tenha alterado de forma a que o
pressuposto anteriormente descrito, referente ao preço especificado, deixe de ser válido, a ordem
é considerada inválida e não é processada.
WARRANTS
Warrants são valores mobiliários cotados em bolsa, ou fora de mercado regulamentado, que não
têm valor nominal e incorporam direitos. São instrumentos financeiros associados a activos como
acções, índices ou taxas de câmbio que amplificam os movimentos de preço dos mesmos. Este
efeito é denominado efeito de alavanca ou alavancagem.
Um warrant confere ao respectivo detentor o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender o
activo subjacente a um preço pré-determinado, num período de tempo específico entre a data de
aquisição e a data de maturidade.
No período que decorre entre a data de admissão e a data de maturidade, os warrants podem ser
transacionados em bolsa de forma semelhante à usada para transacionar acções, proporcionando
uma flexibilidade consideravelmente maior do que a obtida numa situação em que se investe
directamente nestas.
Tipos de warrants
O exercício dos warrants é concretizado através de liquidação financeira (ou cash settlement), onde
o emitente paga ao investidor a diferença entre o preço de mercado e o preço de exercício (ajustado
pela paridade e taxa de câmbio, quando aplicável), se se tratar de um call warrant, ou a diferença
entre o preço de exercício e o preço de mercado (ajustado pela paridade e taxa de câmbio, quando
aplicável) se se tratar de um put warrant.
Vantagens
Diferentes mercados e activos subjacentes
O investimento em warrants possibilita ao investidor ter exposição a mercados e activos
subjacentes bastante diversos, nomeadamente acções nacionais e internacionais, índices, moedas
e commodities, que, de outra forma, teria maior dificuldade em fazer. Desta forma torna-se possível
investir em activos diversificados e internacionais, através de um instrumento – warrants –
negociado na bolsa local do investidor ou directamente com o emitente (fora de bolsa).
COBERTURA DE RISCO
O investimento em warrants permite utilizar estratégias de hedging, ou seja cobrir o risco de subida
ou descida da cotação de um determinado activo subjacente. O propósito das estratégias de
hedging é o de mitigar ou mesmo anular a componente de risco de uma determinada posição ou
carteira de investimento.
ALAVANCAGEM
A utilização de warrants permite replicar uma posição de investimento directa no activo subjacente
com um investimento inicial bastante mais reduzido. Através de warrants, o investidor obtém uma
exposição a variações do preço do subjacente, por exemplo uma acção, que corresponderiam a
um investimento bastante superior, caso optasse por adquirir as acções no mercado à vista. O
investimento em warrants ao possibilitar aos investidores obter alavancagem permite que, através
destes instrumentos, utilizando um investimento muito menor, seja possível replicar a posição num
determinado activo subjacente, obtendo assim liquidez.
DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
O efeito de alavancagem financeira permite ainda ao investidor manter a sua posição original e
libertar capital para investimentos alternativos. Desta forma, torna-se então possível para o
investidor manter a sua posição inicial e ao mesmo tempo diversificar a sua carteira com outros
activos (acções, fundos investimento, depósitos a prazo, obrigações ou warrants sobre outros
activos), conseguindo assim diversificar o risco global do seu portfolio.
LIQUIDEZ
Um aspecto extremamente relevante é a liquidez que este instrumento oferece aos investidores,
tornando possível a quem nele investe não necessitar de o manter até à maturidade, podendo
transaccioná-lo em bolsa, ou fora de bolsa, em qualquer momento. Esta liquidez é garantida pelo
emitente dos warrants, que assume uma função de market-maker, garantindo que durante o
período de negociação exista a possibilidade de comprar ou vender um determinado título.
Cuidados a ter:
O uso de warrants implica alguns cuidados a ter face ao investimento em acções ou obrigações,
que advêm da sua forte capacidade de alavancagem, levando assim à necessidade de ter em conta
algumas regras importantes:
EXERCER OU VENDER
Caso não seja intenção do investidor exercer o warrant, será importante revendê-lo em mercado
antes da data de maturidade, de forma a não perder o seu valor temporal.
Como Negociar:
A negociação de warrants pode ser feita directamente em bolsa ou fora do mercado regulamentado.
Em bolsa, a negociação poderá ser feita através da plataforma MyBolsa ou acedendo directamente
ao warrant pretendido, através da página Warrants Disponíveis ou utilizando a barra de pesquisa
de títulos, e clicando na opção Negociar na página de detalhe do warrant.
Fora de bolsa, a negociação é feita através da plataforma Direct Trade, que disponibiliza activos
emitidos pelo Commerzbank. As principais vantagens da negociação nesta plataforma são a
existência de um maior número de produtos para negociação e o alargado horário disponível para
negociação (das 8h00 às 21h00)
FAQ
O QUE É QUE ACONTECE SE NÃO VENDER NEM EXERCER O MEU WARRANT ANTES DA
DATA DE MATURIDADE?
Se o investidor detiver o warrant até à maturidade e se o mesmo se encontrar out-of-the-money,
então vai perder o montante investido no prémio. No entanto, se o detiver até à maturidade e ele
se encontrar in-the-money, o exercício é automático, e o investidor recebe o ganho do warrant.
O QUE É UM MISTRADE?
Sempre que uma determinada transacção seja realizada a um preço que apresente um desvio
relativamente ao preço de referência, o emitente, por intermédio do BiG, poderá comunicar a
anulação da transacção realizada. Considera-se como um preço de referência, o preço do título
calculado através de métodos de valorização geralmente usados nos respectivos mercados de
derivados. Para mais detalhes, sugerimos a consulta das Condições Gerais aplicáveis à
negociação do produto.
Glossário
Activo subjacente: instrumento financeiro com o qual o warrant está relacionado. Os subjacentes
mais comuns são acções, índices, taxas de câmbio, mercadorias ou títulos de dívida.
Alavancagem (Gearing): número de warrants que podem ser adquiridos com o investimento
realizado para comprar o activo subjacente. O efeito é chamado de alavancagem pois, para obter
uma rentabilidade do warrant igual à do activo subjacente é necessário um investimento muito
menor.
At-the-money (ATM): um warrant diz-se ATM quando o seu preço de exercício coincide com ou
está muito próximo do preço do activo subjacente.
Cobertura de risco (Hedging): diminuição da exposição ao risco de uma subida ou descida dos
preços através do uso de warrants que oferecem uma perfomance contrária à da carteira ou do
activo detidos.
Delta: coeficiente que mede a sensibilidade do warrant face a variações do preço do activo
subjacente.
Exercício: quando o detentor de um warrant utiliza o direito que detém, de comprar o activo
subjacente no caso do call warrant, ou de vender no caso do put warrant.
Gamma: coeficiente que mede a sensibilidade do delta face a variações do preço do activo
subjacente.
In-the-money (ITM): um warrant diz-se ITM quando a cotação do activo subjacente é superior ao
seu preço de exercício no caso de um call warrant e inferior no caso de um put warrant.
Liquidação financeira: aplica-se nos casos em que o emitente procede à liquidação do direito
através da entrega de numerário. O montante a receber pelo investidor corresponde à diferença
entre o preço do activo subjacente e o preço de exercício, para os call warrants e entre o preço de
exercício e o preço do activo subjacente, para o caso dos put warrants.
Liquidação física: quando o emitente entrega (caso de um call warrant), ou recebe (caso do put
warrant),o activo subjacente, contra o pagamento do preço de exercício pré-determinado do activo
em questão.
Out-of-the-money (OTM): um warrant diz-se OTM quando a cotação do activo subjacente é inferior
ao seu preço de exercício no caso de um call warrant e superior no caso de um put warrant. Neste
caso, o preço do warrant corresponde apenas a valor temporal, visto o seu valor intrínseco ser nulo.
Paridade (Rácio): número de warrants equivalentes a uma unidade do activo subjacente, logo se
a paridade for de 5:1 significa que são necessários 5 warrants para representar uma unidade do
activo subjacente. A paridade pode também ser apresentada sob a forma de valor inteiro ou
decimal. Neste caso 5:1 equivaleria a 0,2 o que significa que um warrant representa 0,20 ou 20%
de uma unidade do activo subjacente, pelo que são necessárias os mesmos 5 warrants para
representar uma unidade do subjacente.
Caso a paridade fosse 1:5, significava que um warrant representa 5 unidades do activo subjacente.
Esta paridade também poderia ser apresentada sob a forma de um valor, neste caso, 5, pois
significaria que um warrant representa as mesmas 5 unidades do activo subjacente.
Ponto de Equilibrio: preço do subjacente acima do qual o exercício do call warrant confere um
ganho líquido ao detentor. No caso do put warrant, é o preço abaixo do qual o exercício do warrant
confere um ganho ao detentor.
Preço de abertura: valor de referência utilizado para calcular o montante que o titular do warrant
tem direito a receber pelo exercício do warrant.
Preço de exercício (Strike): preço pré-determinado ao qual o activo subjacente pode ser
comprado (call warrant) ou vendido (put warrant). Este preço é utilizado para calcular a diferença
face à cotação de mercado do activo subjacente, no caso de existir liquidação financeira.
Valor intrínseco: diferença entre o preço de mercado e o preço de exercicío no caso do call warrant
e da diferença entre o preço de exercício e o preço de mercado no caso do put warrant. O valor
intrínseco nunca poderá ser negativo, sendo que se estas diferenças forem negativas o seu valor
é igual a zero.
Valor temporal: valor de um warrant resultante da probabilidade de que, na maturidade, este tenha
valor intrínseco positivo. Este valor depende essencialmente da volatilidade do activo subjacente,
a qual influencia positivamente o valor temporal do warrant.
Warrant: valor mobiliário que dá ao seu detentor o direito – mas não a obrigação - de comprar /
vender um determinado activo (activo subjacente ) a um determinado preço e até / ou numa
determinada data.
Warrant Americano: warrant que pode ser exercido em qualquer data até à maturidade.
Warrant autónomo: warrant tipicamente emitido por um banco, cujos activos são acções alheias
ao emitente e que se encontram em circulação, ou outros activos financeiros. Este warrant difere
dos warrants emitidos pela própria empresa pois os últimos levam à criação de novos títulos
aquando da maturidade (dando lugar a um efeito de diluição).
ETF
O QUE SÃO?
Um Exchange Traded Fund (ETF), também conhecido como “Traker”, é um fundo negociado em
bolsa que replica a evolução de um índice.
À semelhança dos fundos mútuos, os ETF são estruturas de investimento que agrupam um
conjunto de acções, que permitem uma carteira diversificada através de apenas uma ordem de
compra. Contudo, ao contrário destes fundos, os ETF podem ser transaccionados em bolsa ou fora
do mercado regulamentado de forma semelhante à usada para transaccionar acções.
Existe uma grande diversidade de ETF que se distinguem pelas especificidades dos índices que
lhes estão subjacentes. Estes índices podem ser caracterizados por representarem:
• Conjuntos de acções, obrigações, commodities, entre outros;
• Tipo de fundos: Value (empresas subavaliadas), Growth (empresas com grande potencial de
crescimento), Blend (mistura dos dois tipos de empresas).
• O investidor que procura tomar uma posição de longo prazo sobre um índice, mantendo custos
mais reduzidos
VANTAGENS ETF
Diversificação
Os ETF são um instrumento conveniente para os investidores que pretedem construir um portfolio
com uma alocação de activos diversificada. Existem inúmeros ETF disponíveis para negociação,
cobrindo os principais índices de mercado, indústrias, acções, obrigações commodities, entre
outros, que permitem alcançar essa diversificação, reduzindo assim, o risco global do investidor.
Facilidade de transacção
Os ETF são transaccionáveis em bolsa de forma rápida e simples, com cotações permanentes que
permitem ao investidor obter ganhos através das variações resultantes dos movimentos intra-
diários.
Eficiência de custos
Os custos de transacção de ETF são mais baixos do que os dos fundos de investimento tradicionais
e mais baixos dos que os resultantes da transação de cada acção individualmente.
Retorno adicional
CUIDADOS A TER
Existem alguns riscos inerentes à negociação de ETF que devem ser percebidos e considerados
pelo investidor.
Risco de mercado
Os ETF são produtos com risco de capital e podem ser ou não adequados ao perfil de todos os
clientes. Os preços dos ETF podem variar positiva e negativamente, sendo que, corre por conta do
cliente todo e qualquer risco de perdas financeiras decorrentes das transacções e/ou de flutuações
nos preços de mercado.
Risco de contraparte
Em alguns casos, são utilizados instrumentos derivados (p.e. swaps) que visam a replicação de
instrumentos subjacentes (trackers). Nestes casos, o cliente fica exposto ao risco de contraparte
sobre o emitente destes instrumentos, podendo incorrer num risco de perda total do capital
investido.
Grande parte do suporte às transacções electrónicas é efectuado por sistemas informáticos que
apoiam, entre outras tarefas, o envio de ordens, a execução, o registo e a liquidação. Como
qualquer sistema, são vulneráveis a falhas que podem provocar temporáriamente a inibição de
negociação. Para esses casos, existem canais e sistemas alternativos que podem não garantir o
desejável nível de disponibilidade. O investidor terá que estar preparado para assumir estes riscos.
Os ETF que procuram replicar o desempenho de determinados índices não garantem um
desempenho idêntico, podendo verificar-se desvios (tracking errors).
Não existem garantias que todos os índices que são replicados por ETF continuem a ser calculados
e publicados de acordo com a modalidade descrita no prospecto, ou que o mesmo não seja
modificado ou substituído. Nos casos em que a publicação do índice cesse ou seja suspensa,
provalvelmente a cotação do ETF também será suspensa.
Riscos de liquidez
As condições de determinados mercados regulamentados onde os ETF são cotados podem variar.
Os mercados podem, em determinados momentos, apresentar níveis mais baixos de liquidez
(pouco líquidos).
Obrigações
RISCO EMITENTE
Ao adquirir obrigações receberá o juro associado ao cupão nas datas indicadas de acordo com o
plano de pagamento de cupões. Na maturidade, receberá o último cupão + valor nominal da
obrigação (definido no momento da emissão do empréstimo obrigacionista).
Isto significa que o retorno que consegue obter do investimento em obrigações de taxa fixa está
definido à partida, no entanto existe o risco de o emitente em questão incumprir, não pagando o
cupão e/ou não devolvendo o valor nominal (valor emprestado pelo 1º detentor da obrigação). Neste
caso, o que naturalmente deverá acontecer será o desenrolar do processo de falência do emitente
em questão.
Neste sentido, o principal risco do investimento em obrigações para os investidores que pretendem
manter a obrigação até à maturidade reside na possibilidade de incumprimento das entidades que
emitem o empréstimo obrigacionista tendo o investidor que aferir sobre a probabilidade de tal
evento acontecer para definir o grau de risco que atribui ao investimento
RISCO DE MERCADO
RISCO DE LIQUIDEZ
COMPRA
Para adquirir obrigações basta dar indicação do montante que quer comprar e no momento
confirmamos-lhe a sua ordem. A confirmação está dependente do número de obrigações que estão
disponíveis no momento.
No acto da compra, o investidor deverá ter disponível na sua conta à ordem o valor de compra das
obrigações + juros corridos desde a data do último pagamento do cupão + o valor da comissão.
Juro corrido = valor nominal * taxa do cupão * (data da liquidação da compra - data do último
pagamento de cupão) / (365 ou 360 dependendo do que foi definido pelo emitente)
A razão para o débito dos juros corridos prende-se com o facto do comprador da obrigação ter que
pagar ao vendedor o juro desde a data do último pagamento do cupão. O comprador, por sua vez,
irá receber a totalidade do juro do cupão na próxima data do pagamento do mesmo.
Nas obrigações em que o emitente não seja português o investidor paga, aquando da compra, o
valor bruto dos juros corridos. No entanto, quando recebe o cupão será sujeito à retenção na fonte,
em sede de IRS, da taxa em vigor.
Esta questão fiscal, que apenas se coloca para o 1º cupão após a compra, faz com que o BiG opte,
nas obrigações emitidas por não residentes, por disponibilizar para venda preferencialmente
obrigações cujo cupão tenha sido pago recentemente para que este efeito seja atenuado.
No caso de obrigações cujo emitente seja nacional, esta questão fiscal não se coloca uma vez que
o investidor apenas paga o juro corrido líquido aquando da compra da obrigação.
VENDA
Suporte Info:
Até ao final do empréstimo obrigacionista o investidor recebe um cupão (juro) calculado sobre o
valor nominal de acordo com um plano de pagamentos previamente definido (a periodicidade mais
frequente são o pagamento de cupões semestrais ou anuais). No final do empréstimo obrigacionista
(maturidade), o investidor recebe o capital que foi emprestado ao primeiro portador da obrigação
(amortização pelo valor nominal).
A qualquer momento, desde que haja comprador, o detentor da obrigação poderá proceder à sua
venda sendo que o preço será definido como uma percentagem do valor nominal. Caso o valor seja
superior a 100% significa que o investidor estará a vender acima do par (acima do valor nominal ou
a prémio), caso seja inferior a 100% significa que o investidor está a vender abaixo do par (abaixo
do valor nominal, ou a desconto).
Assumindo que o comprador da obrigação fica com a mesma até à maturidade, a rentabilidade do
seu investimento será composta pela soma do valor dos cupões e pela diferença entre o preço de
compra e o valor nominal a ser reembolsado no final do empréstimo obrigacionista. Desta forma o
investidor que adquirir, por exemplo, uma obrigação com cupão de 7% e com preço de 98% (abaixo
do par) terá os seguintes movimentos:
Pagará hoje 98% do valor nominal e receberá na maturidade 100% (ganho efectivo de (100%-
98%)/98% = 2,04% do valor investido)
Receberá todos os anos o rendimento dos vários cupões de 7% sobre o valor nominal (não sobre
o valor investido)
O indicador que melhor consegue reflectir a soma destas duas componentes é a YTM (yield to
maturity) que representa a rentabilidade anual média que o investidor terá tendo em conta a
diferença entre o valor pelo qual adquiriu a obrigação e o reembolso que receberá na maturidade
(valor nominal), bem como a totalidade do rendimento recebido via pagamento de cupões.
A YTM é calculada a partir da seguinte formula:
O preço da obrigação poderá assim ser menor ou maior do que o montante inicialmente emitido,
consoante a evolução de um conjunto de variáveis das quais se destacam o risco de crédito do
emitente (a sua capacidade de pagar os cupões e o reembolso do empréstimo) e a taxa de juro do
mercado uma vez que é sempre utilizada como comparativo face às taxas das obrigações. Por
exemplo, e analisando apenas o efeito da taxa de juro, o preço de uma obrigação que paga de
cupão 4 %, estará tendencialmente acima do par (preço >100%) com taxas de juro sem risco de
3% e abaixo do par (preço <100%) com taxas de juro de 5% em que a alternativa sem risco é
melhor do que o investimento na obrigação.
Em obrigações de cupão zero, não existem cupões periódicos sendo a obrigação emitida abaixo
do par (com preço inferior a 100%), e como tal a rendibilidade obtida pelo investidor é constituída
apenas pela diferença entre o valor de emissão e o valor nominal.
Em obrigações de taxa variável a taxa de juro é definida como um spread face a uma taxa de juro
de referência. Por exemplo: uma obrigação pode pagar de juro anual de Euribor +2% (não sendo o
cupão conhecido à partida mas sim todos os anos dependendo do valor da Taxa Euribor).
CFD
CFD (ou ‘Contract For Difference’) é um instrumento financeiro complexo que permite especular na
direcção dos movimentos de activos, ou fazer cobertura de risco dos mesmos, sem que para isso
seja necessária a posse do activo subjacente. Como não existe troca física de activos, o negócio é
efectuado pela diferença entre o preço de compra e venda do contrato.
Os CFD são produtos derivados OTC (‘over-the-counter’) com parametrizações específicas, e que
visam replicar os movimentos dos activos subjacentes. Estes activos subjacentes podem ser de
qualquer natureza, mas normalmente são valores mobiliários transaccionados em bolsas
regulamentadas.
Entre outros, podemos encontrar CFD sobre: acções, índices, pares cambiais, mercadorias e
futuros de obrigações.
Glossário:
Bid (preço de compra): Preço oferecido pelo mercado para a venda de qualquer activo financeiro,
por parte do investidor.
Broker: Entidade ou indivíduo que actua como intermediário financeiro cobrando uma comissão
pelas transacções realizadas.
Bull Market: Período de optimismo no mercado com movimentos ascendentes dos instrumentos
financeiros.
CFD (Contract For Difference): Contrato por diferença; instrumento derivado cuja liquidação é
realizada por diferença (diferença do preço do activo subjacente no dia de abertura e no de fecho
da posição), sem uma entrega física do activo subjacente.
Day Trading: Prática que consiste na realização de transacções sobre o mesmo instrumento
financeiro no mesmo dia de
negociação, de modo a que antes do fecho do mercado todas as posiçõessejam encerradas.
Margin call (Pedido de depósito): Necessidade de fundos adicionais para cobrir posições.
Futuros:
Um futuro é um contrato por via do qual os contraentes se obrigam a comprar ou a vender um certo
activo subjacente, numa certa data futura, por um determinado preço de exercício. Os activos
subjacentes podem ser da mais variada natureza, abrangendo acções, índices, taxas de juro,
matérias-primas, moeda, etc.
Os contratos de futuros distinguem-se das opções porque, num contrato de futuros, o comprador é
sempre obrigado a exercer, enquanto, numa opção, o exercício é um direito e não uma obrigação.
Além disso, num contrato de futuros o comprador não tem pagar um prémio (preço) à cabeça, o
que sucede nas opções, nas quais este prémio é o custo da cobertura da posição.
Os contratos de futuros são instrumentos financeiros complexos, alavancados e que servem para
procurar limitar o risco global da carteira face a exposições a acções, pelo que não é habitual que
pequenos investidores utilizem estes instrumentos em grande escala no seu plano de investimento.
O BiG disponibiliza para negociação uma variedade de futuros nos principais mercados mundiais
(CBOT, CME, EUREX, ICE, NYBOT, NYMEX) através das suas plataformas de negociação.
Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a
aceitá-las.
Vantagens:
ALAVANCAGEM
O efeito de alavancagem possibilita ao investidor obter uma exposição muito superior ao valor do
seu capital. O montante da margem requerida para cada contrato é pequeno comparativamente
com o valor de exposição real, o que permite potenciar os possíveis ganhos.
MAIOR LIQUIDEZ
A existência de um mercado organizado e com termos de contratos standardizados permite que
haja um maior nível de liquidez e oferece a possibilidade aos investidores de fecharem posições
numa data anterior ao contrato expirar.
COBERTURA DE RISCOS
Os futuros podem ser utilizados como instrumentos de cobertura para diferentes tipos de risco, por
exemplo de taxa de juro e risco cambial.
Cuidados a ter:
Existem riscos inerentes à negociação de Futuros que devem ser compreendidos e considerados
pelo investidor. A negociação de futuros não é apropriada para todos os investidores. Deve reflectir
se o investimento é adequado à sua experiência, objectivos, património disponível e outras
circunstâncias relevantes.
VOLATILIDADE
Devido ainda ao efeito da alavancagem, a volatilidade do valor dos ganhos ou perdas das posições
em aberto é superior. O investidor deve acompanhar atentamente a evolução das suas posições.
É aconselhável que o investidor determine à priori, o montante de capital que pode colocar em risco
com o seu investimento. Caso esse nível seja atingido, o investidor é aconselhado a não
desconsiderar esse nível e fechar de imediato a sua posição. Sempre que possível, o investidor
deve negociar com limites estabelecidos.
JURISDIÇÃO
Para todos os eventuais litígios entre os Investidores e o BiG, são competentes os tribunais
Portugueses e a CMVM.
RISCOS CAMBIAIS
A negociação de contratos denominados em moedas diferentes de EUR pressupõem a liquidação
das operações nas contas com a mesma denomição. Qualquer depósito nessas contas está sujeito
à evolução favorável ou prejudicial do câmbio. Os ganhos ou perdas que resultem da abertura de
posições também estarão sujeitos a evolução cambial. A evolução cambial pode afectar
negativamente a rentabilidade de uma transacção.
FAQ:
Glossário:
Activo subjacente: instrumento financeiro com o qual o contrato de futuro está relacionado. Os
instrumentos mais frequentes são: taxa de juro, divisas, índices, acções ou mercadorias.
Delivery date: dia a partir do qual o detentor do contrato pode ter que proceder à liquidação física
do mesmo.
Efeito de alavanca (alavancagem): possibilita o investidor, caso pretenda, obter uma exposição
ao investimento muito superior ao valor do seu capital. Nos futuros esse efeito é obtido pela
negocição com margens.
First notice date: dia a partir do qual o detentor do contrato pode ser avisado da liquidação física
do mesmo.
Ganhos e perdas não realizados: ganhos ou perdas atribuídas a uma posição em aberto e
determinadas pela diferença entre o preço actual e o preço da abertura da posição.
Ganhos e perdas realizados: ganhos ou perdas devidos após o fecho de uma posição e
determinados pela diferença entre o preço de abertura da posição e o preço de fecho dessa
posição.
Hedging: diminuição da exposição ao risco de uma subida ou descida dos preços através do uso
de futuros que oferecem uma perfomance contrária à da carteira ou do activo detidos.
Liquidação financeira (ou Cash Settlement): na data do vencimento do contrato não há entrega,
por parte do vendedor, do activo subjacente do contrato, mas apenas o apuramento do ganho ou
perda do respectivo contrato e a sua liquidação financeira.
Lote: representa, para cada ordem (ou para cada transacção), a unidade de negociação indicada
pelo cliente para um Contrato de Mercado.
Margem inicial: é a margem inicial exigida para que o cliente consiga abrir uma posição de futuros.
Short selling: venda a descoberto de um activo (neste caso de um contrato de futuro) que não se
possui, com o objectivo de mais tarde o recomprar a um preço mais baixo, realizando lucros.
Tick: valor mínimo de variação de um contrato de acordo com o definido pelo Contrato de Mercado.
Valor de 1 ponto: valor monetário atribuído à variação de um ponto no preço do Contrato de acordo
como definido pelo regulamento.
Valor tick: valor atribuido na ficha técnica do contrato a cada tick de variação do mesmo de acordo
com o definido pelo Contrato de Mercado.
ADRS
Um American Depositary Receipt (ADR) é um certificado de depósito emitido por bancos norte-
americanos, representativos de acções de empresas sediadas fora dos Estados Unidos.
Os ADRs são cotados em dólares e são transaccionados directamente nas bolsas norte-
americanas, tal como as acções das empresas sediadas nos Estados Unidos.
As acções objecto de compra por parte de um investidor são depositadas num banco de custódia
no país de origem que, por sua vez, dá uma instrução a uma instituição depositária nos Estados
Unidos para emissão dos correspondentes ADRs. Dado que cada ADR representa uma fracção,
um múltiplo ou uma acção original, aos detentores de ADRs são conferidos os mesmos direitos que
aos detentores de acções orginiais (tendo em conta a proporção entre as acções originais e os
ADRs).
O preço de um ADR acompanha, normalmente, o preço da acção original no seu mercado de
origem ajustado ao rácio entre as acções da empresa e os ADRs.
Os ADRs são uma excelente forma de comprar acções de empresas estrangeiras obtendo mais-
valias e dividendos em dólares norte-americanos.
Vantagens:
ACESSO A OUTROS MERCADOS
A grande vantagem do investimento em ADRs é o acesso a mercados que de outra forma não
seriam acessiveis. Através de ADRs, o investidor poderá tirar partido, por exemplo, de títulos de
mercados emergentes, com maior risco mas também com um retorno potencial mais elevado.
FACILIDADE DE NEGOCIAÇÃO
A negociação de ADRs é feita da mesma forma que a negociação de acções.
DIVERSIFICAÇÃO DO INVESTIMENTO
O investimento em acções internacionais através de ADRs permite diversificar o seu investimento,
não estando sujeito apenas a flutuações no mercado doméstico e tirando partido empresas
estarngeiras que realizam importantes negócios no mercado norte-americano.
ELEVADA LIQUIDEZ
O investimento em ADRS permite beneficiar de um elevado nível de liquidez presente no mercado
norte-americano, no qual os investidores podem assumir e fechar posições com maior facilidade.
Cuidados a ter:
RISCOS DE MERCADO
O investimento em ADRs não elimina os riscos económicos e cambiais associados ao investimento
em acções de outro país. Por isso, estes riscos devem ser considerados antes de qualquer
negociação.
INFORMAÇÃO LIMITADA
A informação sobre as empresas estrangeiras é, normalmente, mais limitada do que a informação
disponível sobre as empresas nacionais. Por isso, o investidor deve procurar recolher o máximo de
informação possível, de diversas fontes, acerca das empresas a investir.
VOLUME DO INVESTIMENTO
Sendo um ADR um activo representativo de um acção, é necessário investir num leque alargado
de ADRs para assegurar uma diversificação adequada. Por isso, se não estiver disponível para
fazer um investimento alargado em ADRs, não estará a construir um portfolio verdadeiramente
diversificado.
TURBOS ILIMITADOS:
Turbos ilimitados
Turbos ilimitados SL
Turbos ilimitados Smart
Os Turbos ilimitados são produtos estruturados sem data de maturidade e com strike igual à
barreira. Nos Turbos ilimitados, como o strike é igual á barreira, ambos os valores são actualizados
numa base diária.
Os Turbos ilimitados SL são produtos estruturados sem data de maturidade e com um strike e
barreira, em que o strike e barreira são diferentes. O ajustamento do strike/preço de exercício ocorre
diariamente e a barreira mensalmente.
Os Turbos ilimitados Smart são produtos estruturados sem data de maturidade e com um strike e
barreira, em que o strike e barreira são diferentes. O ajustamento do strike/preço de exercício ocorre
diariamente e a barreira mensalmente. Nos Turbos ilimitados Smart a barreira knock-out só tem
significado durante o leilão de encerramento do activo subjacente, contudo se, durante o horário
oficial de negociação, não só a barreira, mas também o preço de exercício for atingido, o produto
expira de imediato e será reembolsado por um montante residual (que pode até ser nulo).
Estes produtos oferecem ao investidor um instrumento que lhe permite exposição a oscilações
acentuadas nas cotações de activos subjacentes.
Estes três produtos destinam-se a investidores com apetência para o risco, que têm uma
expectativa concreta em relação a um activo subjacente e que pretendem beneficiar, de forma mais
do que proporcional, de movimentos no preço do activo subjacente, através da aquisição de Turbos
ilimitados, Turbos ilimitados SL ou Turbos ilimitados Smart call/long (para subidas de cotação dos
respectivos activos subjacentes) ou Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL ou Turbos ilimitados
Smart put/short (para descidas da cotação dos respectivos activos subjacentes).
Principais características
Alavancagem
Produtos Long ou Short que permitem beneficiar mais do que proporcionalmente de cotações em
alta ou em baixa, respectivamente.
Sem maturidade definida
Sem impacto da volatilidade implícita*
Nos Turbos ilimitados SL os investidores devem ter em consideração a existência de um preço de
exercício (também designado “nível de financiamento” ou “strike”) que será ajustado numa base
diária por forma a financiar os custos de alavancagem. Para que o preço de exercício não atinja o
nível da barreira, esta é ajustada de forma correspondente no primeiro dia de negociação de cada
mês.
Estes produtos podem ser negociados directamente em bolsa, através da plataforma MyBolsa, ou
fora do mercado regulamentado, através da plataforma Direct Trade.
*A variabilidade do subjacente terá um impacto directo e absoluto no valor dos Turbos ilimitados ,
Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart ,o que poderá afectar negativamente o investidor.
Vantagens:
COBERTURA DE RISCO
O investimento em Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart permite utilizar
estratégias de hedging, ou seja, cobrir o risco de subida ou descida da cotação de um determinado
activo subjacente. O propósito das estratégias de hedging é o de mitigar a componente de risco de
uma determinada posição ou carteira de investimento.
ALAVANCAGEM
O efeito de alavancagem possibilitado pelos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos
ilimitados Smart permite a obtenção de ganhos mais do que proporcionais com um investimento
reduzido. Os investidores devem considerar que o efeito de alavancagem amplifica igualmente
possíveis perdas.
LIQUIDEZ
O emitente dos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart assegura a função
de criador de mercado, permitindo ao cliente a compra / venda de um determinado título durante o
período de negociação.
Cuidados a ter:
A utilização de Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart implica alguns
cuidados a ter face ao investimento noutros instrumentos financeiros, que advêm da sua
capacidade de alavancagem, sendo importante para o investidor considerar algumas regras
importantes:
O investidor deverá ter em atenção que corre o risco de perder a totalidade do montante investido
nos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart num curto espaço de tempo.
Este risco reflecte a natureza destes produtos como um activo que pode perder todo o seu valor.
Como negociar:
Os Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart são admitidos à negociação
no Easynext Lisbon, sistema de negociação multilateral gerido pela NYSE Euronext Lisbon. A sua
negociação pode ser feita directamente em bolsa ou fora do mercado regulamentado.
Em bolsa, a negociação poderá ser feita através da plataforma MyBolsa ou acedendo directamente
ao Turbo ilimitado, Turbo ilimitado SL ou Turbo ilimitado Smart pretendido, através da página
Turbos ilimitados disponíveis ou utilizando a barra de pesquisa de títulos, e clicando na opção
“Negociar” na página de detalhe do Turbo ilimitado , Turbo ilimitado SL ou Turbo ilimitado Smart.
Fora de bolsa, a negociação é feita através da plataforma Direct Trade, que disponibiliza Turbos
ilimitados , Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart emitidos pelo Commerzbank . As
principais vantagens da negociação nesta plataforma são a existência de um maior número de
produtos para negociação e o alargado horário disponível para negociação (das 8h00 às 21h00)
FAQ:
Activo financeiro sobre o qual é emitido o Turbo Warrant Ilimitado. Os subjacentes mais comuns
são acções, índices de acções, taxas de juro, divisas e commodities.
1 unidade.
O emitente (ou market maker) está presente no mercado como uma garantia de liquidez para os
instrumentos que disponibiliza. Ao garantir essa liquidez (preços de compra/venda), o emitente
assume o risco de mercado. Para garantir a liquidez, o emitente coloca quantidades disponíveis
para compra/venda (bid/ask), com um determinado spread de diferença. As quantidades e o spread
podem variar consoante o risco e a liquidez inerente ao activo subjacente.
Ao contrário de um Turbo ilimitado SL, num Turbo ilimitado Smart a barreira só é activada no fecho
da sessão de negociação do activo subjacente na sua bolsa de referência.
Caso a barreira num Turbo ilimitado Smart seja atingida durante o horário de negociação e o activo
subjacente voltar novamente a subir (no caso de Turbo ilimitado Smart Call), ou descer (no caso
de Turbo ilimitado Smart Put), situando-se, no fecho da sessão, acima (Turbo ilimitado Smart Call)
ou abaixo (Turbo ilimitado Smart Put) da barreira de knock out, o produto não sofrerá um knock-
out. Se, no entanto, durante o horário de negociação o preço de exercício for atingido ou
ultrapassado, o Turbo ilimitado Smart expira imediatamente com perda total do capital investido.
Para que, com o decorrer do tempo, o preço de exercício não ultrapasse a barreira, e para que se
mantenha uma distância apropriada entre a barreira e o preço de exercício, a barreira é sempre
ajustada no primeiro dia de negociação de cada mês
Um evento knock-out pode ocorrer durante o horário oficial de negociação do correspondente activo
subjacente na bolsa relevante. Na maioria dos casos, trata-se da bolsa de origem do activo
subjacente. Em determinadas circunstâncias, um evento knock-out pode ocorrer em alturas em que
o produto em si não pode ser transaccionado.
Este é, por exemplo, o caso em produtos sobre divisas, metais preciosos ou títulos asiáticos.
O preço de um Turbo ilimitado SL Call, corresponde à diferença entre o preço de mercado actual
do activo subjacente e o preço de exercício do produto, multiplicado pelo rácio de conversão. No
Turbo ilimitado SL Put, o preço actual do activo subjacente é subtraído ao preço de exercício e o
resultado é multiplicado pelo rácio de conversão. Nos produtos com activos subjacentes em moeda
estrangeira deve ter-se em consideração a respectiva taxa de câmbio quando o produto é
negociado em euros.
No caso dos Turbo ilimitado SL, depois de atingida a barreira, o emitente tem que liquidar as
respectivas posições de cobertura. O montante de reembolso residual do Turbo ilimitado SL, após
a ocorrência de um evento knock-out consiste, assim, na diferença entre o preço de exercício e o
resultado da liquidação das posições de cobertura.
O QUE É UM MISTRADE?
Sempre que uma determinada transacção seja realizada a um preço que apresente um desvio
relativamente ao preço de referência, o emitente, por intermédio do BiG, poderá comunicar a
anulação da transacção realizada. Considera-se como um preço de referência, o preço do título
calculado através de métodos de valorização geralmente usados nos respectivos mercados de
derivados. Para mais detalhes, sugerimos a consulta das Condições Gerais aplicáveis à
negociação do produto.
Glossário:
Activo subjacente: Instrumento financeiro com o qual o Turbo Warrant Ilimitado está relacionado.
Os subjacentes mais comuns são acções, índices, taxas de câmbio, mercadorias ou títulos de
dívida.
Alavancagem (Gearing): Número de Turbo Warrants Ilimitados que podem ser adquiridos com o
investimento realizado para comprar o activo subjacente. O efeito é chamado de alavancagem pois,
para obter uma rentabilidade do Turbo Warrant Ilimitado igual à do activo subjacente é necessário
um investimento muito menor.
Gamma: Coeficiente que mede a sensibilidade do delta face a variações do preço do activo
subjacente.
Paridade (Rácio): Número de Turbo Warrants Ilimitados equivalentes a uma unidade do activo
subjacente.
Preço de exercício (Strike): Preço pré-determinado ao qual o activo subjacente pode ser
comprado ou vendido . Este preço é utilizado para calcular a diferença face à cotação de mercado
do activo subjacente, no caso de existir liquidação financeira.
Rho: Coeficiente que mede a sensibilidade do Turbo Warrant Ilimitado a variações na taxa de juro.
Theta: Coeficiente que mede a sensibilidade do Turbo Warrant Ilimitado ao tempo que passa.
FACTOR CERTIFICATES
Os Factor Certificates são valores mobiliários estruturados cotados em Bolsa que permitem ao
investidor posicionar-se, com vários níveis de alavancagem para diferentes perfis de risco e de
retorno, num mercado em alta (Factor Certificate Long) ou em baixa (Factor Certificate Short).
Cada Factor Certificate possui uma duração ilimitada e baseia-se num índice (Factor Índice)
calculado pela Entidade Emitente, que replica o retorno diário do ativo subjacente relevante ao
longo de todos os dias de negociação.
Os Factor Certificates são classificados como Produtos Financeiros Complexos nos termos da
legislação portuguesa aplicável, e estão admitidos à negociação em Portugal na Euronext (no
mercado Easynext), de forma a fornecer aos investidores a melhor transparência possível quanto
a preços, liquidez e segurança de negociação.
Vantagens:
ALAVANCAGEM
Pode escolher entre diferentes alavancagens consoante o seu perfil de risco individual.
A caraterística de alavancagem pode ser utilizada para alcançar uma determinada exposição ao
activo subjacente do Factor Índice relevante com um menor investimento de capital.
FLEXIBILIDADE
Graças à cotação em Bolsa com criação de mercado contínua, poderá negociar os Factor
Certificates e posicionar-se para um mercado em alta (Factor Certificate Long) ou para um mercado
em queda (Factor Certificate Short).
MECANISMO DE PROTECÇÃO
Numa situação extrema, um Factor Certificate seria cancelado sem valor, caso o ativo subjacente
do Factor Índice tivesse um desempenho diário de tal forma que o Factor Índice variasse -100%.
Para evitar que tal situação extrema conduza a um cancelamento sem valor, os Factor Certificates
têm uma característica especial que funciona como um mecanismo de proteção, este mecanismo
de proteção evita o cancelamento sem valor dos valores mobiliários. Embora os Factor Certificates
não sejam cancelados sem valor, podem ainda assim, sofrer perdas intradiárias devido a condições
adversas que se aproximam bastante de uma perda total.
Para limitar o risco de perda total durante o dia de negociação, o mecanismo de protecção é ativado
quando o subjacente de um Factor Certificate Long ou Short está sujeito a uma determinada
variação positiva ou negativa, que varia conforme o Factor Certificate.