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Conteúdo

ACÇÕES:................................................................................................................................................................................. 2
WARRANTS ............................................................................................................................................................................ 5
ETF ......................................................................................................................................................................................... 13
Obrigações ........................................................................................................................................................................... 15
CFD ......................................................................................................................................................................................... 19
Futuros: ................................................................................................................................................................................. 21
ADRS...................................................................................................................................................................................... 27
TURBOS ILIMITADOS: ....................................................................................................................................................... 29
FACTOR CERTIFICATES .................................................................................................................................................. 36
ACÇÕES:

O que são Acções:

Uma acção representa uma parte de determinada empresa. Isto quer dizer que o investidor ao
comprar uma acção, torna-se dono de parte da empresa, tendo direito a uma parte (por mais
pequena que seja) dos activos e ganhos que a empresa terá. Apesar de deter parte da empresa, o
accionista não pode ser responsabilizado pelas suas dívidas, sendo que, no entanto, no caso de
divisão dos activos da empresa, o accionista é o último a receber a sua parcela, se esta existir.
Estes direitos sobre os activos da empresa dão o valor às acções, que reflectem o valor presente
da empresa a que dizem respeito, mas também as expectativas de valorização futura, seja pelo
sucesso dos produtos/serviços que oferece, pela atractividade que os planos apresentados para o
futuro representam para quem nela quer investir, ou mesmo pela expectativa de como o próprio
sector onde se encontra irá evoluir no futuro.
As empresas precisam de capital para investir ou expandir o seu negócio, sendo que em vez de
pedirem empréstimos ou emitirem obrigações, os donos da empresa emitem acções, dividindo
assim a propriedade da sua empresa por outros investidores e abdicam de parte da titularidade da
empresa, mas obtendo com isto o capital que os investidores pagaram por cada acção que
compraram. Esta emissão de novas acções é realizada no Mercado primário.
Existem empresas cujas acções são cotadas em bolsa e outras que permitem apenas a transacção
das suas acções em negócios privados, geralmente feitos directamente entre a parte compradora
e a parte vendedora.
A cotação das acções é reflectida pelo valor a que foi feita a última transacção desse título no
mercado em que negoceia. Quer isto dizer que o preço de cada acção é definido pelo montante a
que determinado investidor pretende comprar o título e a que outro investidor está disposto a
vender.

RISCO DE MERCADO

Uma vez que as acções são produtos que envolvem risco de perda parcial ou mesmo total do
capital investido, naturalmente poderão não ser adequados ao perfil de todos os clientes. Refira-se
que as acções estão expostas a riscos endógenos e exógenos lógicos, isto é, no primeiro caso
poderá assistir-se a flutuações de preço das acções que decorrem da evolução (positiva/negativa)
do desempenho operacional e financeiro da própria empresa, ao passo que os riscos externos
envolvem, sobretudo, alterações das expectativas dos investidores sobre as diferentes variáveis
que influenciam a evolução dos mercados financeiros – seja ao nível da análise sobre a conjuntura
económica local, regional, global e até da própria expectativa sobre a realidade sectorial.

Os preços das acções podem variar positiva e negativamente, sendo que, corre por conta do próprio
cliente todo e qualquer risco de perdas financeiras decorrentes das transacções e/ou de flutuações
nos preços de mercado.

RISCOS SOBRE EVENTOS SOCIETÁRIOS


Atendendo ao nível de volatilidade que caracteriza o investimento em acções, torna-se igualmente
importante conhecer os eventos societários que ocorrem de forma periódica ou irregular, como por
exemplo eventuais operações de aumento/redução de capital, datas de anúncio de resultados,
Assembleias Gerais e de distribuição de dividendos, bem como de eventuais Oferta(s) Pública(s)
de aquisição relacionadas que naturalmente influenciam a evolução do preço das acções.

RISCO DE LIQUIDEZ
Ainda que as acções representem um instrumento financeiro mais líquido (fácil de alienar) quando
comparadas com outras classes de activos, determinados títulos poderão acarretar níveis de
líquidez significativamente inferiores – o que pode dificultar a respectiva venda e/ou conduzir a
preços desajustados. Neste sentido, convém o investidor compreender os níveis de liquidez dos
títulos a que pode estar exposto, tais como (por exemplo) a análise de indicadores simples como o
volume médio de transacções diárias.

RISCO CAMBIAL
Tendo em conta a amplitude/diversidade geográfica inerente ao investimento no mercado
accionista, mostra-se particularmente relevante tomar em consideração a perspectiva sobre a
natural variação cambial - favorável ou desfavorável - incorrida pelo investidor que está associada
ao investimento em acçoes não denominadas em Euros

COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS


O investidor deve informar-se antes de iniciar a negociação sobre o montante de comissões
envolvido, bem como o nível de fiscalidade e outros eventuais encargos que deverá suportar. O
total de encargos assumidos pode acarretar um impacto negativo na rendibilidade do investimento
em acções.

Tipo de ordens

A negociação de acções é feita dando informações ao mercado da intenção de comprar ou vender


o(s) título(s). Neste caso, existem vários tipos de ordens disponíveis para efectuar a transacção
pretendida através de:

ORDEM AO MERCADO
Ordem de negociação na qual o investidor indica apenas a quantidade de títulos a transaccionar,
sendo o preço determinado de acordo com a ordem contrária à nossa melhor colocada no mercado.
Quer isto dizer que ao colocar este tipo de ordem no mercado, se o mercado estiver dentro do
horário de negociação e se a acção pretendida estiver a negociar normalmente, a transacção é
imediata

ORDEM AO LIMITE
Também podem ser dadas ordens de compra ou venda, indicando o preço pretendido para que a
operação seja efectuada. Estas ordens ficarão presentes no mercado à espera que seja atingido o
preço indicado na ordem. Habitualmente, estas ordens têm também a possibilidade de indicação
da validade durante a qual se pretende que a ordem fique activa no mercado.
ORDEM STOP
Stop Loss

Tal como o nome indica, as ordens stop são uma opção utilizada, principalmente, por investidores
que pretendem limitar eventuais menos-valias, sem que para isso tenham que acompanhar os
mercados de forma permanente. Assim, podem dar uma ordem de venda a que se chama Stop
Loss.

Após ter os títulos em carteira poderá dar uma ordem stop, sendo que, na realidade, estará a dar
uma ordem normal de venda em que insere o título, a quantidade, o preço e a data limite, mas em
que a ordem só se torna activa pelo sistema da bolsa quando o título desvalorizar para um preço
inferior ao valor definido por si (o stop trigger).

Stop Limit (ordem stop de compra)

Esta opção é utilizada por investidores que pretendem beneficiar de uma tendência de subida de
um título. Uma estratégia familiar aos investidores que utilizam análise técnica.

Sem ter os títulos em carteira, poderá dar uma ordem stop limit em que está na realidade a dar uma
ordem normal de compra em que insere o título, a quantidade, o preço e a data limite, mas em que
a ordem só se tornará activa pelo sistema da bolsa quando o título valorizar para um preço definido
por si (o stop trigger).

Regras

Operação Stop Trigger Limite de preço


Compra > Último preço > Stop Trigger
Venda < Último preço < Stop Trigger

Na ordem de venda o stop trigger terá que ser inferior ao último preço; a ordem terá que ser
igualmente com o limite de preço inferior ao stop trigger.

Na ordem de compra o stop trigger terá que ser superior ao último preço; a ordem terá que ser
igualmente com o limite de preço superior ao stop trigger.
Caso o último preço aquando da entrada da ordem na bolsa se tenha alterado de forma a que o
pressuposto anteriormente descrito, referente ao preço especificado, deixe de ser válido, a ordem
é considerada inválida e não é processada.

WARRANTS

Warrants são valores mobiliários cotados em bolsa, ou fora de mercado regulamentado, que não
têm valor nominal e incorporam direitos. São instrumentos financeiros associados a activos como
acções, índices ou taxas de câmbio que amplificam os movimentos de preço dos mesmos. Este
efeito é denominado efeito de alavanca ou alavancagem.

Um warrant confere ao respectivo detentor o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender o
activo subjacente a um preço pré-determinado, num período de tempo específico entre a data de
aquisição e a data de maturidade.

No período que decorre entre a data de admissão e a data de maturidade, os warrants podem ser
transacionados em bolsa de forma semelhante à usada para transacionar acções, proporcionando
uma flexibilidade consideravelmente maior do que a obtida numa situação em que se investe
directamente nestas.

Tipos de warrants

Call warrant (warrant de compra) - dá ao investidor o direito de comprar o activo subjacente e


permite obter um lucro teoricamente ilimitado com a subida de valor do activo. O prejuízo máximo
que o cliente pode obter é equivalente ao valor investido.
Put warrant (warrant de venda) - dá ao investidor o direito de vender o activo subjacente e permite
ganhar com a descida de valor do activo subjacente. O valor máximo que o cliente pode perder
corresponde ao montante investido.
Liquidação dos warrants

O exercício dos warrants é concretizado através de liquidação financeira (ou cash settlement), onde
o emitente paga ao investidor a diferença entre o preço de mercado e o preço de exercício (ajustado
pela paridade e taxa de câmbio, quando aplicável), se se tratar de um call warrant, ou a diferença
entre o preço de exercício e o preço de mercado (ajustado pela paridade e taxa de câmbio, quando
aplicável) se se tratar de um put warrant.

Actualmente, o BiG disponibiliza warrants emitidos pelo Commerzbank e Citigroup.

Vantagens
Diferentes mercados e activos subjacentes
O investimento em warrants possibilita ao investidor ter exposição a mercados e activos
subjacentes bastante diversos, nomeadamente acções nacionais e internacionais, índices, moedas
e commodities, que, de outra forma, teria maior dificuldade em fazer. Desta forma torna-se possível
investir em activos diversificados e internacionais, através de um instrumento – warrants –
negociado na bolsa local do investidor ou directamente com o emitente (fora de bolsa).

COBERTURA DE RISCO
O investimento em warrants permite utilizar estratégias de hedging, ou seja cobrir o risco de subida
ou descida da cotação de um determinado activo subjacente. O propósito das estratégias de
hedging é o de mitigar ou mesmo anular a componente de risco de uma determinada posição ou
carteira de investimento.

ALAVANCAGEM
A utilização de warrants permite replicar uma posição de investimento directa no activo subjacente
com um investimento inicial bastante mais reduzido. Através de warrants, o investidor obtém uma
exposição a variações do preço do subjacente, por exemplo uma acção, que corresponderiam a
um investimento bastante superior, caso optasse por adquirir as acções no mercado à vista. O
investimento em warrants ao possibilitar aos investidores obter alavancagem permite que, através
destes instrumentos, utilizando um investimento muito menor, seja possível replicar a posição num
determinado activo subjacente, obtendo assim liquidez.

DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
O efeito de alavancagem financeira permite ainda ao investidor manter a sua posição original e
libertar capital para investimentos alternativos. Desta forma, torna-se então possível para o
investidor manter a sua posição inicial e ao mesmo tempo diversificar a sua carteira com outros
activos (acções, fundos investimento, depósitos a prazo, obrigações ou warrants sobre outros
activos), conseguindo assim diversificar o risco global do seu portfolio.

MAIS VALIAS EM MERCADOS EM ASCENÇÃO OU EM QUEDA


O investimento em warrants possibilita mais valias Independentemente da tendência do mercado,
mesmo com o mercado a desvalorizar pode investir em put warrants.

LIQUIDEZ
Um aspecto extremamente relevante é a liquidez que este instrumento oferece aos investidores,
tornando possível a quem nele investe não necessitar de o manter até à maturidade, podendo
transaccioná-lo em bolsa, ou fora de bolsa, em qualquer momento. Esta liquidez é garantida pelo
emitente dos warrants, que assume uma função de market-maker, garantindo que durante o
período de negociação exista a possibilidade de comprar ou vender um determinado título.

CUSTOMIZAÇÃO DE PADRÕES DE RISCO


Existe a possibilidade de, através do recurso a warrants, criar diferentes padrões de risco adaptados
às expectativas de mercado, bem como ao perfil de risco de cada investidor, com a combinação de
diferentes maturidades e preços de exercício, que permitam diferentes níveis de alavancagem.
Genericamente, quanto mais afastado estiver o preço de exercício da cotação actual do activo
subjacente, maior o nível de alavancagem que o warrant confere, bem como quanto menor a
maturidade do warrant maior será o seu efeito de alavancagem.

Cuidados a ter:

O uso de warrants implica alguns cuidados a ter face ao investimento em acções ou obrigações,
que advêm da sua forte capacidade de alavancagem, levando assim à necessidade de ter em conta
algumas regras importantes:

CONSIDERAR O RISCO DE PERDA TOTAL DO CAPITAL INVESTIDO


O investidor deverá ter em atenção que corre o risco de perder a totalidade do montante investido
no warrant num curto espaço de tempo. Este risco reflete a natureza do warrant como um activo
que perde todo o seu valor na maturidade. Se o investidor detiver o warrant até à maturidade (isto
é, se não o exercer, nem vender) e se o mesmo se encontra out-of-the-money, irá perder a
totalidade do montante que investiu.

CONSIDERAR A VOLATILIDADE DO ACTIVO


O investidor deverá estar convencido de que o potencial de valorização (call warrrants) ou queda
(put warrant) do activo subjacente é elevado, levando a ganhos potenciais no mercado de warrants
elevados. O investidor deverá ainda apostar em activos em que espere bastante volatilidade, pois
caso contrário o efeito temporal torna-se muito prejudicial.

DEFINIR O NÍVEL DE RISCO QUE PRETENDE ASSUMIR


Ter perfeita consciência do risco que pretende assumir, pois este vai influenciar o tipo de
maturidade que deseja, assim como o preço de exercício que mais se adequa a esse risco. Assim
o investidor deverá ter consciência de que se comprar um warrant cujo preço de exercício se
aproxima bastante do preço actual do activo, e se o adquirir com uma maturidade mais longa, ficará
com uma posição muito próxima de uma posição no mercado à vista, e as suas possibilidades de
alavancar o lucro são baixas.

DEFINIR OS OBJECTIVOS DO INVESTIMENTO


É importante ainda o investidor conhecer bem os seus objectivos no investimento em warrants se
estivermos a falar de uma posição especulativa. Isto porque a alavancagem provoca fortes
valorizações e desvalorizações na posição, sendo que uma evolução negativa poderá levar
rapidamente à perda total do investimento inicial. Assim, o investidor deverá fixar o nível máximo
de ganhos e de perdas que está disposto a assumir para uma determinada posição em warrants.
Estes limites deverão ser fixados de acordo com a evolução do activo subjacente, visto que os
outros factores que provocam alterações no preço do warrant, tais como a volatilidade, a taxa de
juro, etc, têm uma evolução e efeitos mais dificeis de controlar;
ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DO ACTIVO
De forma a auferir da evolução do investimento, o investidor deverá seguir atentamente a evolução
do activo e a sua volatilidade, para além do efeito de perda de valor devido ao theta quando o
warrant se aproxima da maturidade.

NÃO FINANCIAR O INVESTIMENTO COM ALAVANCAGEM


Novamente devido ao elevado risco que este tipo de investimento representa, nunca deverá
financiar o mesmo com conta-margem ou outro tipo de financiamento, pois isto fomenta ainda mais
o efeito de alavancagem.

EXERCER OU VENDER
Caso não seja intenção do investidor exercer o warrant, será importante revendê-lo em mercado
antes da data de maturidade, de forma a não perder o seu valor temporal.

Como Negociar:

A negociação de warrants pode ser feita directamente em bolsa ou fora do mercado regulamentado.

Em bolsa, a negociação poderá ser feita através da plataforma MyBolsa ou acedendo directamente
ao warrant pretendido, através da página Warrants Disponíveis ou utilizando a barra de pesquisa
de títulos, e clicando na opção Negociar na página de detalhe do warrant.

Fora de bolsa, a negociação é feita através da plataforma Direct Trade, que disponibiliza activos
emitidos pelo Commerzbank. As principais vantagens da negociação nesta plataforma são a
existência de um maior número de produtos para negociação e o alargado horário disponível para
negociação (das 8h00 às 21h00)

FAQ

O QUE É O ACTIVO SUBJACENTE?


Activo financeiro sobre o qual é emitido o warrant. Os subjacentes mais comuns são acções, índices
de acções, taxas de juro, divisas e commodities.

SE INVESTIR EM WARRANTS COM MATURIDADES MAIS LONGAS REDUZO O EFEITO DO


THETA?
Realmente a queda verificada no preço dos warrants devido ao efeito do theta é bastante elevado
nos warrants com maturidades mais curtas, pois aí, cada dia que passa reduz muito a probabilidade
do warrant ser exercido na maturidade, ao passo que esse efeito é bastante menor quando a
maturidade é maior. No entanto, ao investir em warrants com maturidades maiores reduzo bastante
a possibilidade de alavancagem.

O QUE É QUE ACONTECE SE NÃO VENDER NEM EXERCER O MEU WARRANT ANTES DA
DATA DE MATURIDADE?
Se o investidor detiver o warrant até à maturidade e se o mesmo se encontrar out-of-the-money,
então vai perder o montante investido no prémio. No entanto, se o detiver até à maturidade e ele
se encontrar in-the-money, o exercício é automático, e o investidor recebe o ganho do warrant.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ALAVANCAGEM E ELASTICIDADE?


Alavancagem representa o número de warrants que podem ser adquiridos com o investimento
realizado para comprar o activo subjacente. O efeito é chamado de alavancagem pois, de forma a
obter uma rentabilidade do warrant igual à do activo subjacente é necessário um investimento muito
menor. A elasticidade, por outro lado, mede a variação percentual do preço do warrant face a um
aumento de 1% no preço de activo subjacente.

COMO PODEREI NEGOCIAR WARRANTS?


A negociação de warrants pode ser feita directamente em bolsa ou fora do mercado regulamentado.
Em bolsa, a negociação poderá ser feita através da página de cotações de warrants ou da
plataforma MyBolsa. Fora de bolsa, a negociação poderá ser feita através da plataforma Direct
Trade. As principais vantagens da negociação nesta plataforma são a existência de um maior
número de produtos para negociação e o alargado horário disponível para negociação (das 8h00
às 21h00).

PRECISO DE ABRIR UMA CONTA SÓ PARA OS WARRANTS?


Não. Não é necessário a abertura de uma conta específica para negociação de warrants nem ter
conta margem activada

QUAL É O MONTANTE MÍNIMO DE WARRANTS QUE POSSO TRANSACCIONAR?


1 unidade.

QUANDO É QUE SÃO EFECTUADOS OS MOVIMENTOS NA MINHA CONTA RESULTANTES


DAS TRANSACÇÕES EFECTUADAS?
Imediatamente após a execução da ordem. A liquidação financeira é feita 2 dias após a data de
transação.

COMO É ASSEGURADA A LIQUIDEZ DESTE TIPO DE PRODUTOS?


O emitente (ou market maker) está presente no mercado como uma garantia de liquidez para os
intrumentos que disponibiliza. Ao garantir essa liquidez (preços de compra/venda), o emitente
assume o risco de mercado. Para garantir a liquidez, o emitente coloca quantidades disponíveis
para compra/venda (bid/ask), com um determinado spread de diferença. As quantidades e o spread
podem variar consoante o risco e a liquidez inerente ao activo subjacente

QUAL O EFEITO NO VALOR DOS WARRANTS DE FACTORES COMO UM STOCK-SPLIT?


O valor do warrant não sofre qualquer alteração com efeitos que influenciam a cotação das acções
como stock-splits, ou emissão de novas acções. No entanto, o rácio e o preço de exercício deverão
ser ajustados, cabendo esse ajuste ao emitente (ou seja, o investidor não será prejudicado ou
beneficiado por estas alterações).

É POSSIVEL TRANSACCIONAR WARRANTS CUJOS SUBJACENTES NEGOCEIEM EM


MOEDA ESTRANGEIRA?
Sim. A generalidade da oferta de warrants é denominada em Euro podendo, em alguns casos,
existir risco cambial no warrant negociado. Na descrição de cada warrant encontrará referência à
existência/não de risco cambial.

ATÉ QUANDO PODEREI NEGOCIAR OS MEUS WARRANTS?


O último dia de negociação não é necessariamente igual à data de maturidade. No caso de produtos
emitidos em Portugal, o cliente poderá negociar até ao 4º dia útil antes da data de maturidade. Para
produtos emitidos na Alemanha, exclusivamente negociados no Direct Trade Exclusive, poderá
existir a possibilidade de negociar no dia correspondente à data de maturidade através do serviço
de Apoio ao Cliente.

O QUE É UM MISTRADE?
Sempre que uma determinada transacção seja realizada a um preço que apresente um desvio
relativamente ao preço de referência, o emitente, por intermédio do BiG, poderá comunicar a
anulação da transacção realizada. Considera-se como um preço de referência, o preço do título
calculado através de métodos de valorização geralmente usados nos respectivos mercados de
derivados. Para mais detalhes, sugerimos a consulta das Condições Gerais aplicáveis à
negociação do produto.

Glossário

Activo subjacente: instrumento financeiro com o qual o warrant está relacionado. Os subjacentes
mais comuns são acções, índices, taxas de câmbio, mercadorias ou títulos de dívida.

Alavancagem (Gearing): número de warrants que podem ser adquiridos com o investimento
realizado para comprar o activo subjacente. O efeito é chamado de alavancagem pois, para obter
uma rentabilidade do warrant igual à do activo subjacente é necessário um investimento muito
menor.
At-the-money (ATM): um warrant diz-se ATM quando o seu preço de exercício coincide com ou
está muito próximo do preço do activo subjacente.

Call warrant: warrant que dá o direito de comprar o activo subjacente.

Cobertura de risco (Hedging): diminuição da exposição ao risco de uma subida ou descida dos
preços através do uso de warrants que oferecem uma perfomance contrária à da carteira ou do
activo detidos.

Delta: coeficiente que mede a sensibilidade do warrant face a variações do preço do activo
subjacente.

Elasticidade ou Sensibilidade: mede a variação percentual do preço do warrant face a um


aumento de 1% no preço de activo subjacente.

Exercício: quando o detentor de um warrant utiliza o direito que detém, de comprar o activo
subjacente no caso do call warrant, ou de vender no caso do put warrant.

Gamma: coeficiente que mede a sensibilidade do delta face a variações do preço do activo
subjacente.

In-the-money (ITM): um warrant diz-se ITM quando a cotação do activo subjacente é superior ao
seu preço de exercício no caso de um call warrant e inferior no caso de um put warrant.

Liquidação financeira: aplica-se nos casos em que o emitente procede à liquidação do direito
através da entrega de numerário. O montante a receber pelo investidor corresponde à diferença
entre o preço do activo subjacente e o preço de exercício, para os call warrants e entre o preço de
exercício e o preço do activo subjacente, para o caso dos put warrants.

Liquidação física: quando o emitente entrega (caso de um call warrant), ou recebe (caso do put
warrant),o activo subjacente, contra o pagamento do preço de exercício pré-determinado do activo
em questão.

Maturidade: data em que expira o direito conferido pelo warrant.

Out-of-the-money (OTM): um warrant diz-se OTM quando a cotação do activo subjacente é inferior
ao seu preço de exercício no caso de um call warrant e superior no caso de um put warrant. Neste
caso, o preço do warrant corresponde apenas a valor temporal, visto o seu valor intrínseco ser nulo.
Paridade (Rácio): número de warrants equivalentes a uma unidade do activo subjacente, logo se
a paridade for de 5:1 significa que são necessários 5 warrants para representar uma unidade do
activo subjacente. A paridade pode também ser apresentada sob a forma de valor inteiro ou
decimal. Neste caso 5:1 equivaleria a 0,2 o que significa que um warrant representa 0,20 ou 20%
de uma unidade do activo subjacente, pelo que são necessárias os mesmos 5 warrants para
representar uma unidade do subjacente.

Caso a paridade fosse 1:5, significava que um warrant representa 5 unidades do activo subjacente.
Esta paridade também poderia ser apresentada sob a forma de um valor, neste caso, 5, pois
significaria que um warrant representa as mesmas 5 unidades do activo subjacente.
Ponto de Equilibrio: preço do subjacente acima do qual o exercício do call warrant confere um
ganho líquido ao detentor. No caso do put warrant, é o preço abaixo do qual o exercício do warrant
confere um ganho ao detentor.

Preço de abertura: valor de referência utilizado para calcular o montante que o titular do warrant
tem direito a receber pelo exercício do warrant.

Preço de exercício (Strike): preço pré-determinado ao qual o activo subjacente pode ser
comprado (call warrant) ou vendido (put warrant). Este preço é utilizado para calcular a diferença
face à cotação de mercado do activo subjacente, no caso de existir liquidação financeira.

Put warrant: warrant que dá o direito de vender um determinado activo.

Rho: coeficiente que mede a sensibilidade do warrant a variações na taxa de juro.

Theta: Coeficiente que mede a sensibilidade do warrant ao tempo que passa.

Valor intrínseco: diferença entre o preço de mercado e o preço de exercicío no caso do call warrant
e da diferença entre o preço de exercício e o preço de mercado no caso do put warrant. O valor
intrínseco nunca poderá ser negativo, sendo que se estas diferenças forem negativas o seu valor
é igual a zero.

Valor temporal: valor de um warrant resultante da probabilidade de que, na maturidade, este tenha
valor intrínseco positivo. Este valor depende essencialmente da volatilidade do activo subjacente,
a qual influencia positivamente o valor temporal do warrant.

Vega: coeficiente que mede a sensibilidade do warrant face a variações da volatilidade do


subjacente.
Volatilidade: medida estatística para as flutuações do preço do activo subjacente, expressa em
termos anualizados, e que corresponde ao conceito estatístico do desvio padrão das variações
percentuais diárias do preço do activo subjacente.

Warrant: valor mobiliário que dá ao seu detentor o direito – mas não a obrigação - de comprar /
vender um determinado activo (activo subjacente ) a um determinado preço e até / ou numa
determinada data.

Warrant Europeu: warrant que apenas pode ser exercido na maturidade.

Warrant Americano: warrant que pode ser exercido em qualquer data até à maturidade.

Warrant autónomo: warrant tipicamente emitido por um banco, cujos activos são acções alheias
ao emitente e que se encontram em circulação, ou outros activos financeiros. Este warrant difere
dos warrants emitidos pela própria empresa pois os últimos levam à criação de novos títulos
aquando da maturidade (dando lugar a um efeito de diluição).

ETF

O QUE SÃO?

Um Exchange Traded Fund (ETF), também conhecido como “Traker”, é um fundo negociado em
bolsa que replica a evolução de um índice.
À semelhança dos fundos mútuos, os ETF são estruturas de investimento que agrupam um
conjunto de acções, que permitem uma carteira diversificada através de apenas uma ordem de
compra. Contudo, ao contrário destes fundos, os ETF podem ser transaccionados em bolsa ou fora
do mercado regulamentado de forma semelhante à usada para transaccionar acções.
Existe uma grande diversidade de ETF que se distinguem pelas especificidades dos índices que
lhes estão subjacentes. Estes índices podem ser caracterizados por representarem:
• Conjuntos de acções, obrigações, commodities, entre outros;

• Empresas segmentadas por mercado/sector/indústria, país/região, dimensão (capital bolsista),


melhores níveis de dividendos (Dividend), etc;

• Tipo de fundos: Value (empresas subavaliadas), Growth (empresas com grande potencial de
crescimento), Blend (mistura dos dois tipos de empresas).

Os ETF são especialmente atractivos para dois tipos de investidores:


• O investidor que procura fazer arbitragens diárias sobre a variação do índice, tal como pode fazer
com uma acção mas que seria impossível fazer com um fundo tradicional

• O investidor que procura tomar uma posição de longo prazo sobre um índice, mantendo custos
mais reduzidos
VANTAGENS ETF

Diversificação

Os ETF são um instrumento conveniente para os investidores que pretedem construir um portfolio
com uma alocação de activos diversificada. Existem inúmeros ETF disponíveis para negociação,
cobrindo os principais índices de mercado, indústrias, acções, obrigações commodities, entre
outros, que permitem alcançar essa diversificação, reduzindo assim, o risco global do investidor.

Facilidade de transacção

Os ETF são transaccionáveis em bolsa de forma rápida e simples, com cotações permanentes que
permitem ao investidor obter ganhos através das variações resultantes dos movimentos intra-
diários.

Eficiência de custos

Os custos de transacção de ETF são mais baixos do que os dos fundos de investimento tradicionais
e mais baixos dos que os resultantes da transação de cada acção individualmente.

Retorno adicional

Representando um cabaz de acções, os ETF permitem ao investidor obter um retorno adicional


proveniente da distribuição de dividendos.

CUIDADOS A TER

Existem alguns riscos inerentes à negociação de ETF que devem ser percebidos e considerados
pelo investidor.

Risco de mercado

Os ETF são produtos com risco de capital e podem ser ou não adequados ao perfil de todos os
clientes. Os preços dos ETF podem variar positiva e negativamente, sendo que, corre por conta do
cliente todo e qualquer risco de perdas financeiras decorrentes das transacções e/ou de flutuações
nos preços de mercado.

Risco de contraparte

Em alguns casos, são utilizados instrumentos derivados (p.e. swaps) que visam a replicação de
instrumentos subjacentes (trackers). Nestes casos, o cliente fica exposto ao risco de contraparte
sobre o emitente destes instrumentos, podendo incorrer num risco de perda total do capital
investido.

Riscos operacionais e transacções electrónicas

Grande parte do suporte às transacções electrónicas é efectuado por sistemas informáticos que
apoiam, entre outras tarefas, o envio de ordens, a execução, o registo e a liquidação. Como
qualquer sistema, são vulneráveis a falhas que podem provocar temporáriamente a inibição de
negociação. Para esses casos, existem canais e sistemas alternativos que podem não garantir o
desejável nível de disponibilidade. O investidor terá que estar preparado para assumir estes riscos.
Os ETF que procuram replicar o desempenho de determinados índices não garantem um
desempenho idêntico, podendo verificar-se desvios (tracking errors).

Riscos relacionados com a indexação a índices

Não existem garantias que todos os índices que são replicados por ETF continuem a ser calculados
e publicados de acordo com a modalidade descrita no prospecto, ou que o mesmo não seja
modificado ou substituído. Nos casos em que a publicação do índice cesse ou seja suspensa,
provalvelmente a cotação do ETF também será suspensa.

Riscos de liquidez

As condições de determinados mercados regulamentados onde os ETF são cotados podem variar.
Os mercados podem, em determinados momentos, apresentar níveis mais baixos de liquidez
(pouco líquidos).

Comissões e outros encargos

Antes de iniciar a negociação, o investidor deve-se informar do montante de comissões, impostos


e outros eventuais encargos subjacentes à negociação deste tipo de instrumentos financeiros. O
total de encargos tem um impacto negativo na rentabilidade de uma operação.

Obrigações

As obrigações são títulos representativos de um empréstimo contraído pelo emitente da


obrigação (tipicamente uma empresa, entidade pública ou um estado soberano), os quais podem
ser subscritos pelos investidores em parcelas (valor nominal) do valor total do empréstimo.
Na prática, um empréstimo obrigacionista é uma forma de financiamento na qual as entidades
emitentes optam por emitir obrigações, permitindo ao investidor a participação directa na concessão
de crédito através de um empréstimo deste à empresa ou estado soberano em questão. Esta opção
é utilizada em detrimento de outras formas de financiamento, como o aumento do valor dos seus
empréstimos junto da banca ou o aumento do seu capital.
Através das obrigações, os investidores recebem um retorno constante através de pagamentos,
normalmente anuais, de juros (cupão) e a devolução do valor nominal em dívida no momento da
maturidade.
O rendimento de uma obrigação, combinando o rendimento em juros e a devolução do valor
nominal em dívida, constitui, em geral, a razão principal para a decisão de investimento. Este
rendimento até à maturidade, denominado Yield to Maturity (YTM) é permanentemente calculado
e disponibilizado para cada obrigação.
Existem vários tipos de obrigações sendo as mais comuns as de taxa fixa, de taxa indexada ou
obrigações de cupão zero. Actualmente, o BiG disponibiliza o acesso a obrigações de taxa fixa.

RISCO EMITENTE

Ao adquirir obrigações receberá o juro associado ao cupão nas datas indicadas de acordo com o
plano de pagamento de cupões. Na maturidade, receberá o último cupão + valor nominal da
obrigação (definido no momento da emissão do empréstimo obrigacionista).

Isto significa que o retorno que consegue obter do investimento em obrigações de taxa fixa está
definido à partida, no entanto existe o risco de o emitente em questão incumprir, não pagando o
cupão e/ou não devolvendo o valor nominal (valor emprestado pelo 1º detentor da obrigação). Neste
caso, o que naturalmente deverá acontecer será o desenrolar do processo de falência do emitente
em questão.

Neste sentido, o principal risco do investimento em obrigações para os investidores que pretendem
manter a obrigação até à maturidade reside na possibilidade de incumprimento das entidades que
emitem o empréstimo obrigacionista tendo o investidor que aferir sobre a probabilidade de tal
evento acontecer para definir o grau de risco que atribui ao investimento

RISCO DE TAXA DE JURO

Adicionalmente, ao adquirir uma obrigação, o investidor estará também implicitamente exposto ao


risco de taxa de juro, uma vez que fixa uma taxa de retorno independentemente da evolução da
taxa de juro sem risco. Neste contexto, caso a taxa de juro desça, o detentor da obrigação não terá
o risco da descida do seu rendimento. De igual forma, quando a taxa de juro sobe, estará a
prescindir do rendimento que uma taxa de juro superior lhe poderia dar face ao rendimento que
obtém da obrigação

RISCO DE MERCADO

Possibilidade de variações nos preços de mercado deste tipo de instrumentos financeiros


originadas na percepção dos investidores do risco do emitente ou em oscilações significativas das
taxas de juro de mercado.

RISCO DE LIQUIDEZ

O Banco não garante, a todo o momento, um preço de venda.


Como Negociar:

COMPRA

Para adquirir obrigações basta dar indicação do montante que quer comprar e no momento
confirmamos-lhe a sua ordem. A confirmação está dependente do número de obrigações que estão
disponíveis no momento.

No acto da compra, o investidor deverá ter disponível na sua conta à ordem o valor de compra das
obrigações + juros corridos desde a data do último pagamento do cupão + o valor da comissão.

Juro corrido = valor nominal * taxa do cupão * (data da liquidação da compra - data do último
pagamento de cupão) / (365 ou 360 dependendo do que foi definido pelo emitente)

A razão para o débito dos juros corridos prende-se com o facto do comprador da obrigação ter que
pagar ao vendedor o juro desde a data do último pagamento do cupão. O comprador, por sua vez,
irá receber a totalidade do juro do cupão na próxima data do pagamento do mesmo.

Nas obrigações em que o emitente não seja português o investidor paga, aquando da compra, o
valor bruto dos juros corridos. No entanto, quando recebe o cupão será sujeito à retenção na fonte,
em sede de IRS, da taxa em vigor.

Esta questão fiscal, que apenas se coloca para o 1º cupão após a compra, faz com que o BiG opte,
nas obrigações emitidas por não residentes, por disponibilizar para venda preferencialmente
obrigações cujo cupão tenha sido pago recentemente para que este efeito seja atenuado.

No caso de obrigações cujo emitente seja nacional, esta questão fiscal não se coloca uma vez que
o investidor apenas paga o juro corrido líquido aquando da compra da obrigação.

VENDA

Ao disponibilizar via internet o investimento directo em obrigações, assumimos que o objectivo do


investidor será o de aproveitar a rentabilidade até à maturidade. Caso entretanto tenha necessidade
de proceder à sua venda antes do decorrer desse prazo, deverá entrar em contacto com o seu
Consultor de Investimento ou com o serviço de apoio ao cliente por forma a que o Banco possa
procurar liquidez para o título e tentar encontrar o melhor preço para que possa efectuar a sua
venda.

Suporte Info:

Para uma melhor compreensão do investimento em obrigações, disponibilizamos, de seguida,


informação mais detalhada sobre o funcionamento deste tipo de activo.

Como se processa um empréstimo obrigacionista

Uma obrigação é um empréstimo transaccionável, i.e. o investidor empresta dinheiro ao emitente


(valor nominal da obrigação), o qual lhe entrega a obrigação como título de garantia do empréstimo.

Até ao final do empréstimo obrigacionista o investidor recebe um cupão (juro) calculado sobre o
valor nominal de acordo com um plano de pagamentos previamente definido (a periodicidade mais
frequente são o pagamento de cupões semestrais ou anuais). No final do empréstimo obrigacionista
(maturidade), o investidor recebe o capital que foi emprestado ao primeiro portador da obrigação
(amortização pelo valor nominal).

A qualquer momento, desde que haja comprador, o detentor da obrigação poderá proceder à sua
venda sendo que o preço será definido como uma percentagem do valor nominal. Caso o valor seja
superior a 100% significa que o investidor estará a vender acima do par (acima do valor nominal ou
a prémio), caso seja inferior a 100% significa que o investidor está a vender abaixo do par (abaixo
do valor nominal, ou a desconto).

Assumindo que o comprador da obrigação fica com a mesma até à maturidade, a rentabilidade do
seu investimento será composta pela soma do valor dos cupões e pela diferença entre o preço de
compra e o valor nominal a ser reembolsado no final do empréstimo obrigacionista. Desta forma o
investidor que adquirir, por exemplo, uma obrigação com cupão de 7% e com preço de 98% (abaixo
do par) terá os seguintes movimentos:

Pagará hoje 98% do valor nominal e receberá na maturidade 100% (ganho efectivo de (100%-
98%)/98% = 2,04% do valor investido)

Receberá todos os anos o rendimento dos vários cupões de 7% sobre o valor nominal (não sobre
o valor investido)

O indicador que melhor consegue reflectir a soma destas duas componentes é a YTM (yield to
maturity) que representa a rentabilidade anual média que o investidor terá tendo em conta a
diferença entre o valor pelo qual adquiriu a obrigação e o reembolso que receberá na maturidade
(valor nominal), bem como a totalidade do rendimento recebido via pagamento de cupões.
A YTM é calculada a partir da seguinte formula:

O preço da obrigação poderá assim ser menor ou maior do que o montante inicialmente emitido,
consoante a evolução de um conjunto de variáveis das quais se destacam o risco de crédito do
emitente (a sua capacidade de pagar os cupões e o reembolso do empréstimo) e a taxa de juro do
mercado uma vez que é sempre utilizada como comparativo face às taxas das obrigações. Por
exemplo, e analisando apenas o efeito da taxa de juro, o preço de uma obrigação que paga de
cupão 4 %, estará tendencialmente acima do par (preço >100%) com taxas de juro sem risco de
3% e abaixo do par (preço <100%) com taxas de juro de 5% em que a alternativa sem risco é
melhor do que o investimento na obrigação.

O processo descrito representa as características mais comuns nos empréstimos obrigacionistas,


no entanto os emitentes podem optar por definir em cada empréstimo características específicas
diferentes das descritas. Exemplo de algumas variantes:

Em obrigações de cupão zero, não existem cupões periódicos sendo a obrigação emitida abaixo
do par (com preço inferior a 100%), e como tal a rendibilidade obtida pelo investidor é constituída
apenas pela diferença entre o valor de emissão e o valor nominal.

Em obrigações de taxa variável a taxa de juro é definida como um spread face a uma taxa de juro
de referência. Por exemplo: uma obrigação pode pagar de juro anual de Euribor +2% (não sendo o
cupão conhecido à partida mas sim todos os anos dependendo do valor da Taxa Euribor).

CFD
CFD (ou ‘Contract For Difference’) é um instrumento financeiro complexo que permite especular na
direcção dos movimentos de activos, ou fazer cobertura de risco dos mesmos, sem que para isso
seja necessária a posse do activo subjacente. Como não existe troca física de activos, o negócio é
efectuado pela diferença entre o preço de compra e venda do contrato.

Os CFD são produtos derivados OTC (‘over-the-counter’) com parametrizações específicas, e que
visam replicar os movimentos dos activos subjacentes. Estes activos subjacentes podem ser de
qualquer natureza, mas normalmente são valores mobiliários transaccionados em bolsas
regulamentadas.

Entre outros, podemos encontrar CFD sobre: acções, índices, pares cambiais, mercadorias e
futuros de obrigações.

O QUE DEVO FAZER PARA COMEÇAR A NEGOCIAR CFD?


Para poder negociar CFD, apenas necessita de activar uma das nossas plataformas que permita
negociar este activo financeiro.

COMO DETERMINO GANHO / PERDA DE UMA POSIÇÃO?


Quando um investidor abre uma posição, é-lhe exigida uma margem para fazer face a parte de uma
potencial desvalorização da posição. A diferença entre o preço de fecho do contrato e o preço de
abertura multiplicado pela quantidade de CFD determina o ganho/perda da posição.

COMO FUNCIONA O PROCESSO DE FECHO AUTOMÁTICO?


Se o valor cativado, a título de margem, se manifestar insuficiente em virtude da valorização ou
desvalorização do activo subjacente (consoante o cliente detenha uma posição curta ou longa,
respectivamente), o investidor entrará em margin call, sendo chamado a reforçar a margem. O
fecho de posições é automático e pode não ser executado nas condições maisfavoráveis de
mercado.

VOU PODER NEGOCIAR OS CFD EM QUE HORÁRIOS?


Os horários de negociação de CFD variam conforme o activo subjacente. Deste modo, antes de
abrir uma posição, deve consultar o horário de negociação do CFD em que pretende abrir posição.

POSSO TER UMA PERDA SUPERIOR À MARGEM REQUERIDA NA ABERTURA DE UM


CONTRATO DE CFD?
Os contratos de CFD são instrumentos financeiros complexos e alavancados. O efeito
alavancagem possibilita ao investidor, caso pretenda, obter uma exposição superior ao valor do
seu capital investido. O montante da margem requerida é reduzido face ao valor de exposição real.
O investidor, no entanto, deverá ter em consideração, que a alavancagem financeira potencia não
só ganhos, mas também perdas, elevando desta forma o risco. Caso o mercado evolua
desfavoravelmente face às posições assumidas ou caso sejam elevadas as margens requeridas, o
investidor poderá ter que, num curto intervalo de tempo, repor a margem sob pena das suas
posições serem executadas. O eventual prejuízo de qualquer perda não coberta é sempre
assegurado pelo investidor. Este tipo de investimento pode levar a que o saldo da conta afecta a
esta plataforma fique negativo, e é da inteira responsabilidade do cliente o controlo das suas
posições.

Glossário:

Activo subjacente: Instrumento financeiro com o qual o contrato está relacionado. Os


instrumentos mais frequentes são: taxas de juro, divisas, índices, acções ou mercadorias.
Ask/Offer (preço de venda): Preço oferecido pelo mercado para a compra de qualquer activo
financeiro, por parte do investidor.

Bid (preço de compra): Preço oferecido pelo mercado para a venda de qualquer activo financeiro,
por parte do investidor.

Broker: Entidade ou indivíduo que actua como intermediário financeiro cobrando uma comissão
pelas transacções realizadas.

Bull Market: Período de optimismo no mercado com movimentos ascendentes dos instrumentos
financeiros.

Bear Market: Período de pessimismo no mercado com movimentos descendentes dos


instrumentos financeiros.

CFD (Contract For Difference): Contrato por diferença; instrumento derivado cuja liquidação é
realizada por diferença (diferença do preço do activo subjacente no dia de abertura e no de fecho
da posição), sem uma entrega física do activo subjacente.

Day Trading: Prática que consiste na realização de transacções sobre o mesmo instrumento
financeiro no mesmo dia de
negociação, de modo a que antes do fecho do mercado todas as posiçõessejam encerradas.

Foreign Exchange: Mercado de divisas.

Contrato: A unidade de transacção para os CFD’s e Futuros.

Margin (Margem): Depósito de garantia.

Margin call (Pedido de depósito): Necessidade de fundos adicionais para cobrir posições.

OTC Market (Over-the-Counter Market): Mercado não regulamentado de instrumentos


financeiros, onde as transacções ocorrem entre as duas partes directamente.

Short sale: Traduz-se na venda de uma determinada quantidade de um instrumento financeiro,


tomado por empréstimo, ou seja o investidor que vende o activo naquele momento não o detém. A
intenção do Investidor é a compra do mesmo assim que o preço desça.
Short sale é uma forma de negociação que os investidores utilizam quando esperam uma descida
dos preços, ou seja, a mais ou menos valia é calculada com base na diferença do preço de venda
sobre o preço de compra.

Spread: Diferença entre os preços de compra e de venda.

Futuros:

Um futuro é um contrato por via do qual os contraentes se obrigam a comprar ou a vender um certo
activo subjacente, numa certa data futura, por um determinado preço de exercício. Os activos
subjacentes podem ser da mais variada natureza, abrangendo acções, índices, taxas de juro,
matérias-primas, moeda, etc.

Os contratos de futuros distinguem-se das opções porque, num contrato de futuros, o comprador é
sempre obrigado a exercer, enquanto, numa opção, o exercício é um direito e não uma obrigação.
Além disso, num contrato de futuros o comprador não tem pagar um prémio (preço) à cabeça, o
que sucede nas opções, nas quais este prémio é o custo da cobertura da posição.

Os contratos de futuros são instrumentos financeiros complexos, alavancados e que servem para
procurar limitar o risco global da carteira face a exposições a acções, pelo que não é habitual que
pequenos investidores utilizem estes instrumentos em grande escala no seu plano de investimento.

O BiG disponibiliza para negociação uma variedade de futuros nos principais mercados mundiais
(CBOT, CME, EUREX, ICE, NYBOT, NYMEX) através das suas plataformas de negociação.

Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a
aceitá-las.

ADVERTÊNCIAS ESPECÍFICAS AO INVESTIDOR


Este Produto Financeiro Complexo:

Pode implicar a perda súbita da totalidade ou de mais do que o capital investido


Pode proporcionar rendimento nulo ou negativo
Implica que sejam suportados custos, comissões ou encargos
Pode implicar risco de contraparte
Seminários BiG - Increva-se gratuitamente
PESQUISA DE TÍTULOS
Nome ou ticker
exemplo: JMAR
Pesquisa avançada

Vantagens:

ALAVANCAGEM
O efeito de alavancagem possibilita ao investidor obter uma exposição muito superior ao valor do
seu capital. O montante da margem requerida para cada contrato é pequeno comparativamente
com o valor de exposição real, o que permite potenciar os possíveis ganhos.

MAIOR LIQUIDEZ
A existência de um mercado organizado e com termos de contratos standardizados permite que
haja um maior nível de liquidez e oferece a possibilidade aos investidores de fecharem posições
numa data anterior ao contrato expirar.

POSSIBILIDADE DE ASSUMIR POSIÇÕES CURTAS


Os contratos de futuros podem ser vendidos com a mesma facilidade com que são comprados o
que permite tomar posições longas no mercado mas também posições curtas, tirando com isso
partido da desvalorização dos activo subjacentes.

COBERTURA DE RISCOS
Os futuros podem ser utilizados como instrumentos de cobertura para diferentes tipos de risco, por
exemplo de taxa de juro e risco cambial.
Cuidados a ter:

Existem riscos inerentes à negociação de Futuros que devem ser compreendidos e considerados
pelo investidor. A negociação de futuros não é apropriada para todos os investidores. Deve reflectir
se o investimento é adequado à sua experiência, objectivos, património disponível e outras
circunstâncias relevantes.

EFEITO DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA


O efeito alavancagem possibilita ao investidor, caso pretenda, obter uma exposição muito superior
ao valor do seu capital. O montante da margem requerida para cada contrato é pequeno
comparativamente com o valor de exposição real. Todavia deverá ter em consideração, que a
alavancagem financeira potencia não só os ganhos, mas também as perdas, elevando desta forma
o risco. O investimento em futuros acarreta um elevado risco. Caso o mercado evolua
desfavoravelmente face às posições assumidas ou caso sejam elevadas as margens requeridas, o
investidor poderá ter que, em um curto intervalo de tempo, ser chamado a repor margem sob pena
das suas posições serem executadas. O eventual prejuízo de qualquer perda não coberta é sempre
assegurado pelo investidor.

VOLATILIDADE
Devido ainda ao efeito da alavancagem, a volatilidade do valor dos ganhos ou perdas das posições
em aberto é superior. O investidor deve acompanhar atentamente a evolução das suas posições.
É aconselhável que o investidor determine à priori, o montante de capital que pode colocar em risco
com o seu investimento. Caso esse nível seja atingido, o investidor é aconselhado a não
desconsiderar esse nível e fechar de imediato a sua posição. Sempre que possível, o investidor
deve negociar com limites estabelecidos.

TERMOS E CONDIÇÕES DOS CONTRATOS


Os termos e condições dos contratos estão disponíveis no site do BiG. Antes de iniciar a negociação
de futuros o investidor deve ler atentamente todas as instruções e informações disponibilizadas no
site, bem como esclarecer qualquer eventual dúvida que possa ter. O serviço de apoio ao cliente
prestará todas as informações relevantes para o esclarecimento de qualquer questão . As bolsas
podem modificar durante a vigência dos contratos os seus termos e condições resultando em
possíveis prejuízos para o investidor. O investidor deve-se manter a todo o momento informado
sobre os termos e condições dos contratos.
HORÁRIOS E FERIADOS
Cada contrato tem estabelecido um período de negociação. Esse período de negociação pode não
corresponder ao período de negociação determinado pelo BiG. Durante esses períodos o investidor
não terá possibilidade de intervir acrescendo desta forma o risco a que está exposto. O investidor
deve-se manter a todo o momento informado sobre os períodos de negociação praticados no BiG.

RISCOS OPERACIONAIS E TRANSACÇÕES ELECTRÓNICAS


Grande parte do suporte às transacções electrónicas é efectuado por sistemas informáticos que
apoiam entre outras tarefas, o envio de ordens, a execução, o registo e a liquidação. Como qualquer
sistema, são vulneráveis a falhas que podem provocar temporáriamente a inibição de negociação.
Para esses casos, existem canais e sistemas alternativos que podem não garantir o desejável nível
de disponibilidade. O investidor terá que estar preparado para assumir estes riscos.

COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS


O investidor deve-se informar antes de iniciar a negociação do montante de comissões, impostos
e outros eventuais encargos que deverá suportar. O total de encargos tem um impacto negativo na
rentabilidade de uma operação.

JURISDIÇÃO
Para todos os eventuais litígios entre os Investidores e o BiG, são competentes os tribunais
Portugueses e a CMVM.

As transacções de contratos de futuros em mercados fora da juridisção Portuguesa devem ser


entendidas como um acréscimo de risco legal. As autoridades regulatórias podem não ter ou ver
limitados os recursos para poder intervir em qualquer causa litigiosa na juridisção dos mercados
onde as transacções ocorreram.

RISCOS CAMBIAIS
A negociação de contratos denominados em moedas diferentes de EUR pressupõem a liquidação
das operações nas contas com a mesma denomição. Qualquer depósito nessas contas está sujeito
à evolução favorável ou prejudicial do câmbio. Os ganhos ou perdas que resultem da abertura de
posições também estarão sujeitos a evolução cambial. A evolução cambial pode afectar
negativamente a rentabilidade de uma transacção.

FECHO DE POSIÇÕES AUTOMÁTICO


O Emitente tem a faculdade, mas não a obrigatoriedade, de em determinadas circunstancias poder
fechar as posições em aberto dos investidores (por exemplo: margem depositada insuficiente para
cobertura das posições em aberto ou evitar que os contratos liquidem fisicamente ou
financeiramente). Esse fecho de posição é automático e pode não ser executado nas condições
mais favoráveis do mercado. O investidor deve por isso evitar situações de fecho automático.

FAQ:

OS FUTUROS SERÃO UM INVESTIMENTO ADEQUADO PARA O MEU PERFIL?


Existem duas lógicas de investimento em futuros: como instrumento de cobertura ou como
instrumento especulativo. No caso de querer investir com um propósito especulativo, os futuros
comportam um elevado risco, dado que são instrumentos com uma significativa alavancagem
financeira.
COMO DETERMINO GANHO / PERDA DE UMA POSIÇÃO?
Quando um investidor abre uma posição, é-lhe exigida uma margem para fazer face a parte de uma
potencial desvalorização da posição. A diferença entre o preço de fecho do contrato e o preço de
abertura multiplicado pelo valor de cada tick específico de cada contrato determina o ganho/perda
da posição.

QUAIS OS CONTRATOS QUE POSSO NEGOCIAR ONLINE?


Nas nossas plataformas, o cliente poderá negociar os contractos mais representativos e líquidos
de todos os mercados mundiais (CBOT, LIFFE, EUREX, ICE, NYBOT,NYMEX, etc...). A lista dos
contratos disponíveis para negociação poderá ser encontrada no link Info de Suporte >
Documentos, nas plataformas que permitem a negociação em Futuros.

QUAIS AS CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO PARA CADA UM DOS CONTRATOS (HORÁRIOS,


COMISSÕES E MARGENS)?
Cada contrato tem a sua especificidade no que diz respeito a horários de negociação, comissão e
margens. Desta forma, aconselhamos que consulte sempre a ficha técnica de cada contrato assim,
como o preçário que pode ser encontrado no link Info de Suporte > Documentos, de cada
plataforma bem como no Preçário Geral.

O QUE DEVO FAZER PARA COMEÇAR A NEGOCIAR FUTUROS?


Para poder negociar futuros, apenas necessita de activar uma das nossas plataformas que permita
negociar este activo financeiro.

QUAIS OS ENCARGOS ASSOCIADOS À NEGOCIAÇÃO DE FUTUROS?


A negociação de Futuros implica:

Que o investidor suporte eventuais comissões associadas à negociação de contratos de


Futuros.
Que o investidor suporte eventuais comissões de bolsa associadas à negociação de contratos
de Futuros, assim como a alteração e cancelamento de ordens.
Spread (diferença entre os preço de compra e venda de um determinado contrato de futuros a cada
momento). Trata-se de valores de mercado pelo que não estão contratualmente estabelecidos.
Caso o cliente deseje visualizar as cotações em tempo real para futuros, deverá subscrever este
serviço, suportando o seu custo. Este custo poderá variar em conformidade com o mercado em
questão. Todos os custos podem ser consultados directamente na plataforma de negociação no
acto de subscrição do serviço. Estes custos poderão diferir de acordo com a classificação do cliente
ser Profissional ou Não-Profissional sob o ponto de vista deste serviço.

O QUE ACONTECE QUANDO UM CONTRATO EXPIRA?


Os contratos que são possíveis de negociar nas plataformas podem ter liquidação física ou
liquidação financeira. Em qualquer um dos casos, para salvaguarda a situação de liquidação, o
emitente pode, mas não tem a obrigatoriedade, fechar automaticamente as posições em aberto
antes da maturidade do contrato de futuros.

COMO FUNCIONA O PROCESSO DE FECHO AUTOMÁTICO?


Se o valor cativado, a título de margem, se manifestar insuficiente em virtude da valorização ou
desvalorização do activo subjacente (consoante o cliente detenha uma posição curta ou longa,
respectivamente), o investidor entrará em margin call, sendo chamado a reforçar a margem. O
fecho de posições é automático e pode não ser executado nas condições mais favoráveis de
mercado.

POSSO TER UMA PERDA SUPERIOR À MARGEM REQUERIDA NA ABERTURA DE UM


CONTRATO DE FUTURO?
Os contratos de futuros são instrumentos financeiros complexos e alavancados. O efeito
alavancagem possibilita ao investidor, caso pretenda, obter uma exposição superior ao valor do
seu capital investido. O montante da margem requerida é reduzido face ao valor de exposição real.
O investidor, no entanto, deverá ter em consideração, que a alavancagem financeira potencia não
só ganhos, mas também perdas, elevando desta forma o risco. Caso o mercado evolua
desfavoravelmente face às posições assumidas ou caso sejam elevadas as margens requeridas, o
investidor poderá ter que, num curto intervalo de tempo, repor a margem sob pena das suas
posições serem executadas. O eventual prejuízo de qualquer perda não coberta é sempre
assegurado pelo investidor. Este tipo de investimento pode levar a que o saldo da conta afecta a
esta plataforma fique negativo, e é da inteira responsabilidade do cliente o controlo das suas
posições.

VOU PODER NEGOCIAR OS CONTRATOS EM QUE HORÁRIOS?


Os horários de negociação de contratos de futuros correspondem ao horário efectivo da bolsa onde
o contrato é negociado. Antes de abrir uma posição, deve consultar o horário de negociação do
contrato em que pretende abrir posição.

Glossário:

Activo subjacente: instrumento financeiro com o qual o contrato de futuro está relacionado. Os
instrumentos mais frequentes são: taxa de juro, divisas, índices, acções ou mercadorias.

Delivery date: dia a partir do qual o detentor do contrato pode ter que proceder à liquidação física
do mesmo.

Efeito de alavanca (alavancagem): possibilita o investidor, caso pretenda, obter uma exposição
ao investimento muito superior ao valor do seu capital. Nos futuros esse efeito é obtido pela
negocição com margens.

First notice date: dia a partir do qual o detentor do contrato pode ser avisado da liquidação física
do mesmo.
Ganhos e perdas não realizados: ganhos ou perdas atribuídas a uma posição em aberto e
determinadas pela diferença entre o preço actual e o preço da abertura da posição.

Ganhos e perdas realizados: ganhos ou perdas devidos após o fecho de uma posição e
determinados pela diferença entre o preço de abertura da posição e o preço de fecho dessa
posição.

Hedging: diminuição da exposição ao risco de uma subida ou descida dos preços através do uso
de futuros que oferecem uma perfomance contrária à da carteira ou do activo detidos.

Liquidação financeira (ou Cash Settlement): na data do vencimento do contrato não há entrega,
por parte do vendedor, do activo subjacente do contrato, mas apenas o apuramento do ganho ou
perda do respectivo contrato e a sua liquidação financeira.

Liquidação física: o vendedor do contrato obriga-se a entregar o activo subjacente, ao comprador,


no vencimento do contrato. O comprador do contrato obriga-se a receber o activo que o vendedor
entregar.

Lote: representa, para cada ordem (ou para cada transacção), a unidade de negociação indicada
pelo cliente para um Contrato de Mercado.

Margem inicial: é a margem inicial exigida para que o cliente consiga abrir uma posição de futuros.

Preço actual: preço da ultima transacção para um determinado contrato.

Short selling: venda a descoberto de um activo (neste caso de um contrato de futuro) que não se
possui, com o objectivo de mais tarde o recomprar a um preço mais baixo, realizando lucros.

Tick: valor mínimo de variação de um contrato de acordo com o definido pelo Contrato de Mercado.

Valor de 1 ponto: valor monetário atribuído à variação de um ponto no preço do Contrato de acordo
como definido pelo regulamento.

Valor tick: valor atribuido na ficha técnica do contrato a cada tick de variação do mesmo de acordo
com o definido pelo Contrato de Mercado.

ADRS

Um American Depositary Receipt (ADR) é um certificado de depósito emitido por bancos norte-
americanos, representativos de acções de empresas sediadas fora dos Estados Unidos.
Os ADRs são cotados em dólares e são transaccionados directamente nas bolsas norte-
americanas, tal como as acções das empresas sediadas nos Estados Unidos.
As acções objecto de compra por parte de um investidor são depositadas num banco de custódia
no país de origem que, por sua vez, dá uma instrução a uma instituição depositária nos Estados
Unidos para emissão dos correspondentes ADRs. Dado que cada ADR representa uma fracção,
um múltiplo ou uma acção original, aos detentores de ADRs são conferidos os mesmos direitos que
aos detentores de acções orginiais (tendo em conta a proporção entre as acções originais e os
ADRs).
O preço de um ADR acompanha, normalmente, o preço da acção original no seu mercado de
origem ajustado ao rácio entre as acções da empresa e os ADRs.
Os ADRs são uma excelente forma de comprar acções de empresas estrangeiras obtendo mais-
valias e dividendos em dólares norte-americanos.

Vantagens:
ACESSO A OUTROS MERCADOS
A grande vantagem do investimento em ADRs é o acesso a mercados que de outra forma não
seriam acessiveis. Através de ADRs, o investidor poderá tirar partido, por exemplo, de títulos de
mercados emergentes, com maior risco mas também com um retorno potencial mais elevado.
FACILIDADE DE NEGOCIAÇÃO
A negociação de ADRs é feita da mesma forma que a negociação de acções.

DIVERSIFICAÇÃO DO INVESTIMENTO
O investimento em acções internacionais através de ADRs permite diversificar o seu investimento,
não estando sujeito apenas a flutuações no mercado doméstico e tirando partido empresas
estarngeiras que realizam importantes negócios no mercado norte-americano.

ELEVADA LIQUIDEZ
O investimento em ADRS permite beneficiar de um elevado nível de liquidez presente no mercado
norte-americano, no qual os investidores podem assumir e fechar posições com maior facilidade.

CONVENIÊNCIA E EFICIÊNCIA DE CUSTOS


A negociação de títulos de todo o mundo feita através de um só mercado oferece uma conveniência
extra e permite uma eficiência de custos de transacção.

Cuidados a ter:

RISCOS DE MERCADO
O investimento em ADRs não elimina os riscos económicos e cambiais associados ao investimento
em acções de outro país. Por isso, estes riscos devem ser considerados antes de qualquer
negociação.

INFORMAÇÃO LIMITADA
A informação sobre as empresas estrangeiras é, normalmente, mais limitada do que a informação
disponível sobre as empresas nacionais. Por isso, o investidor deve procurar recolher o máximo de
informação possível, de diversas fontes, acerca das empresas a investir.

VOLUME DO INVESTIMENTO
Sendo um ADR um activo representativo de um acção, é necessário investir num leque alargado
de ADRs para assegurar uma diversificação adequada. Por isso, se não estiver disponível para
fazer um investimento alargado em ADRs, não estará a construir um portfolio verdadeiramente
diversificado.

TURBOS ILIMITADOS:

Os Turbos ilimitados correspondem a warrants autónomos estruturados, pois tratam-se de


produtos financeiros cujo rendimento e risco resulta da combinação das suas próprias
características com as características do respectivo activo subjacente, e de maturidade
indeterminada, na medida em que não têm prazo de maturidade definido, e são emitidos pelo
Commerzbank.

Os Turbo Warrants Ilimitados podem ser:

Turbos ilimitados
Turbos ilimitados SL
Turbos ilimitados Smart
Os Turbos ilimitados são produtos estruturados sem data de maturidade e com strike igual à
barreira. Nos Turbos ilimitados, como o strike é igual á barreira, ambos os valores são actualizados
numa base diária.

Os Turbos ilimitados SL são produtos estruturados sem data de maturidade e com um strike e
barreira, em que o strike e barreira são diferentes. O ajustamento do strike/preço de exercício ocorre
diariamente e a barreira mensalmente.

Os Turbos ilimitados Smart são produtos estruturados sem data de maturidade e com um strike e
barreira, em que o strike e barreira são diferentes. O ajustamento do strike/preço de exercício ocorre
diariamente e a barreira mensalmente. Nos Turbos ilimitados Smart a barreira knock-out só tem
significado durante o leilão de encerramento do activo subjacente, contudo se, durante o horário
oficial de negociação, não só a barreira, mas também o preço de exercício for atingido, o produto
expira de imediato e será reembolsado por um montante residual (que pode até ser nulo).

Estes produtos oferecem ao investidor um instrumento que lhe permite exposição a oscilações
acentuadas nas cotações de activos subjacentes.

Os Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart replicam as variações do


respectivo activo subjacente (acções, índices, divisas, obrigações ou matérias-primas). Caso o
activo subjacente tenha uma variação no preço, os Turbos ilimitados , Turbos ilimitados SL ou
Turbos ilimitados Smart replicam também esta alteração tendo em consideração o rácio ou a
paridade.

Estes três produtos destinam-se a investidores com apetência para o risco, que têm uma
expectativa concreta em relação a um activo subjacente e que pretendem beneficiar, de forma mais
do que proporcional, de movimentos no preço do activo subjacente, através da aquisição de Turbos
ilimitados, Turbos ilimitados SL ou Turbos ilimitados Smart call/long (para subidas de cotação dos
respectivos activos subjacentes) ou Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL ou Turbos ilimitados
Smart put/short (para descidas da cotação dos respectivos activos subjacentes).

Principais características

Alavancagem
Produtos Long ou Short que permitem beneficiar mais do que proporcionalmente de cotações em
alta ou em baixa, respectivamente.
Sem maturidade definida
Sem impacto da volatilidade implícita*
Nos Turbos ilimitados SL os investidores devem ter em consideração a existência de um preço de
exercício (também designado “nível de financiamento” ou “strike”) que será ajustado numa base
diária por forma a financiar os custos de alavancagem. Para que o preço de exercício não atinja o
nível da barreira, esta é ajustada de forma correspondente no primeiro dia de negociação de cada
mês.

Estes produtos podem ser negociados directamente em bolsa, através da plataforma MyBolsa, ou
fora do mercado regulamentado, através da plataforma Direct Trade.

*A variabilidade do subjacente terá um impacto directo e absoluto no valor dos Turbos ilimitados ,
Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart ,o que poderá afectar negativamente o investidor.

Vantagens:

DIFERENTES MERCADOS E ACTIVOS SUBJACENTES


O investimento em Turbos ilimitados , Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart possibilita ao
investidor ter exposição a mercados e activos subjacentes bastante diversos (acções, índices,
divisas, obrigações ou matérias-primas) que, de outra forma, teria maior dificuldade em concretizar.

COBERTURA DE RISCO
O investimento em Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart permite utilizar
estratégias de hedging, ou seja, cobrir o risco de subida ou descida da cotação de um determinado
activo subjacente. O propósito das estratégias de hedging é o de mitigar a componente de risco de
uma determinada posição ou carteira de investimento.

ALAVANCAGEM
O efeito de alavancagem possibilitado pelos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos
ilimitados Smart permite a obtenção de ganhos mais do que proporcionais com um investimento
reduzido. Os investidores devem considerar que o efeito de alavancagem amplifica igualmente
possíveis perdas.

MAIS VALIAS EM MERCADOS EM ASCENÇÃO OU EM QUEDA


O investimento em Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart possibilita a
obtenção de mais valias independentemente da tendência do mercado. Caso o investidor
perspective uma subida da cotação do activo subjacente poderá adquirir Turbos ilimitados, Turbos
ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart call/long. Caso o investidor perspective uma descida da
cotação do activo subjacente poderá adquirir Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos
ilimitados Smart put/short.

LIQUIDEZ
O emitente dos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart assegura a função
de criador de mercado, permitindo ao cliente a compra / venda de um determinado título durante o
período de negociação.

INEXISTÊNCIA DE IMPACTO DA VOLATILIDADE


A formação do preço dos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart não é
influenciada pela volatilidade implícita (intensidade das oscilações). A variabilidade do subjacente
terá um impacto directo e absoluto no valor do Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos
ilimitados Smart e poderá afectar negativamente o investidor.

SEM DATA DE VENCIMENTO


Os investidores poderão manter o seu investimento em Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e
Turbos ilimitados Smart durante o período que pretenderem. O investidor deverá, no entanto, ter
em consideração a possibilidade do produto ser reembolsado antecipadamente por ocorrência de
um evento de Knock-Out.

Cuidados a ter:
A utilização de Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart implica alguns
cuidados a ter face ao investimento noutros instrumentos financeiros, que advêm da sua
capacidade de alavancagem, sendo importante para o investidor considerar algumas regras
importantes:

CONSIDERAR O RISCO DE PERDA TOTAL DO CAPITAL INVESTIDO

O investidor deverá ter em atenção que corre o risco de perder a totalidade do montante investido
nos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart num curto espaço de tempo.
Este risco reflecte a natureza destes produtos como um activo que pode perder todo o seu valor.

DEFINIR OS OBJECTIVOS DO INVESTIMENTO

É importante ainda o investidor conhecer bem os seus objectivos no investimento. A alavancagem


poderá originar fortes oscilações no preço dos Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos
ilimitados Smart, sendo que uma evolução negativa no preço do activo poderá levar rapidamente à
perda total do investimento inicial.

Como negociar:

Os Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart são admitidos à negociação
no Easynext Lisbon, sistema de negociação multilateral gerido pela NYSE Euronext Lisbon. A sua
negociação pode ser feita directamente em bolsa ou fora do mercado regulamentado.

Em bolsa, a negociação poderá ser feita através da plataforma MyBolsa ou acedendo directamente
ao Turbo ilimitado, Turbo ilimitado SL ou Turbo ilimitado Smart pretendido, através da página
Turbos ilimitados disponíveis ou utilizando a barra de pesquisa de títulos, e clicando na opção
“Negociar” na página de detalhe do Turbo ilimitado , Turbo ilimitado SL ou Turbo ilimitado Smart.

Fora de bolsa, a negociação é feita através da plataforma Direct Trade, que disponibiliza Turbos
ilimitados , Turbos ilimitados SL e Turbos ilimitados Smart emitidos pelo Commerzbank . As
principais vantagens da negociação nesta plataforma são a existência de um maior número de
produtos para negociação e o alargado horário disponível para negociação (das 8h00 às 21h00)

FAQ:

O QUE É O ACTIVO SUBJACENTE?

Activo financeiro sobre o qual é emitido o Turbo Warrant Ilimitado. Os subjacentes mais comuns
são acções, índices de acções, taxas de juro, divisas e commodities.

PRECISO DE ABRIR UMA CONTA SÓ PARA OS TURBO WARRANTS ILIMITADOS?


Não. Não é necessário a abertura de uma conta específica para negociação de Turbo Warrants
Ilimitados nem ter conta margem activada.

QUAL É O MONTANTE MÍNIMO DE TURBOS ILIMITADOS QUE POSSO TRANSACCIONAR?

1 unidade.

COMO É ASSEGURADA A LIQUIDEZ DESTE TIPO DE PROTUDOS?

O emitente (ou market maker) está presente no mercado como uma garantia de liquidez para os
instrumentos que disponibiliza. Ao garantir essa liquidez (preços de compra/venda), o emitente
assume o risco de mercado. Para garantir a liquidez, o emitente coloca quantidades disponíveis
para compra/venda (bid/ask), com um determinado spread de diferença. As quantidades e o spread
podem variar consoante o risco e a liquidez inerente ao activo subjacente.

É POSSÍVEL TRANSACCIONAR TURBOS ILIMITADOS CUJOS SUBJACENTES NEGOCEIEM


EM MOEDA ESTRANGEIRA?

Sim. A generalidade da oferta de Turbos Ilimitados é denominada em Euro podendo, em alguns


casos, existir risco cambial no Turbos Ilimitado negociado. Na descrição de cada Turbo Warrant
Ilimitado encontrará referência à existência/não de risco cambial.

QUAL O IMPACTO DE UMA DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA DE DIVIDENDOS NO VALOR DE UM


TURBO ILIMITADO SL?

O Emitente transfere, geralmente, o montante integral de dividendos recebidos para os investidores


de cada Turbo ilimitado SL. Isto significa que no Turbo ilimitado SL sobre acções, o preço de
exercício e a barreira são ajustados para baixo pelo montante dos dividendos recebidos.

O QUE SIGNIFICA O PREFIXO «SMART» NUM TURBO ILIMITADO SMART?

Ao contrário de um Turbo ilimitado SL, num Turbo ilimitado Smart a barreira só é activada no fecho
da sessão de negociação do activo subjacente na sua bolsa de referência.

Caso a barreira num Turbo ilimitado Smart seja atingida durante o horário de negociação e o activo
subjacente voltar novamente a subir (no caso de Turbo ilimitado Smart Call), ou descer (no caso
de Turbo ilimitado Smart Put), situando-se, no fecho da sessão, acima (Turbo ilimitado Smart Call)
ou abaixo (Turbo ilimitado Smart Put) da barreira de knock out, o produto não sofrerá um knock-
out. Se, no entanto, durante o horário de negociação o preço de exercício for atingido ou
ultrapassado, o Turbo ilimitado Smart expira imediatamente com perda total do capital investido.

PORQUE É QUE O PREÇO DE EXERCÍCIO DE UM TURBO ILIMITADO SL SE ALTERA?

O preço de exercício de um Turbo ilimitado SL corresponde ao nível de financiamento do produto.


O investidor participa na totalidade da evolução do activo subjacente, apesar de não ter despendido
a totalidade do montante de capital necessário. Daqui nasce o efeito de alavancagem de um Turbo.
Os custos de financiamento que surgem no emitente, são contabilizados através do ajustamento
do preço de exercício.

Para que, com o decorrer do tempo, o preço de exercício não ultrapasse a barreira, e para que se
mantenha uma distância apropriada entre a barreira e o preço de exercício, a barreira é sempre
ajustada no primeiro dia de negociação de cada mês

QUANDO É QUE OS TURBOS ILIMITADOS FAZEM KNOCK-OUT?

Um evento knock-out pode ocorrer durante o horário oficial de negociação do correspondente activo
subjacente na bolsa relevante. Na maioria dos casos, trata-se da bolsa de origem do activo
subjacente. Em determinadas circunstâncias, um evento knock-out pode ocorrer em alturas em que
o produto em si não pode ser transaccionado.

Este é, por exemplo, o caso em produtos sobre divisas, metais preciosos ou títulos asiáticos.

COMO POSSO CALCULAR O PREÇO ACTUAL DE UM TURBO ILIMITADO SL?

O preço de um Turbo ilimitado SL Call, corresponde à diferença entre o preço de mercado actual
do activo subjacente e o preço de exercício do produto, multiplicado pelo rácio de conversão. No
Turbo ilimitado SL Put, o preço actual do activo subjacente é subtraído ao preço de exercício e o
resultado é multiplicado pelo rácio de conversão. Nos produtos com activos subjacentes em moeda
estrangeira deve ter-se em consideração a respectiva taxa de câmbio quando o produto é
negociado em euros.

É de salientar que a determinação de preços pelo Emitente é efectuada continuamente por


referência ao respectivo activo subjacente, que considera, além da cotação actual visível em
mercado, também a sua profundidade. Pode, por isso, existir pequenas diferenças entre a melhor
cotação do activo subjacente e a referência utilizada pelo emitente.

PORQUE É QUE O MONTANTE DE REEMBOLSO RESIDUAL DO MEU TURBO ILIMITADO SL,


APÓS A OCORRÊNCIA DE UM EVENTO DE KNOCK-OUT, NÃO CORRESPONDE À
DIFERENÇA ENTRE O PREÇO DE EXERCÍCIO E A BARREIRA?

No caso dos Turbo ilimitado SL, depois de atingida a barreira, o emitente tem que liquidar as
respectivas posições de cobertura. O montante de reembolso residual do Turbo ilimitado SL, após
a ocorrência de um evento knock-out consiste, assim, na diferença entre o preço de exercício e o
resultado da liquidação das posições de cobertura.

Este montante não corresponde obrigatoriamente à diferença entre o preço de exercício e a


barreira. Em casos de movimentações extremas nas cotações, por exemplo, na abertura do
mercado, o montante de reembolso residual poderá até ser nulo. No entanto, isto só ocorrerá, se,
no caso de Turbo ilimitado SL Call, o preço do activo subjacente descer bruscamente abaixo do
preço de exercício do Turbo ilimitado SL ou, no caso de Turbo ilimitado SL Put, o preço do activo
subjacente subir repentinamente acima do preço de exercício.

O QUE É UM MISTRADE?
Sempre que uma determinada transacção seja realizada a um preço que apresente um desvio
relativamente ao preço de referência, o emitente, por intermédio do BiG, poderá comunicar a
anulação da transacção realizada. Considera-se como um preço de referência, o preço do título
calculado através de métodos de valorização geralmente usados nos respectivos mercados de
derivados. Para mais detalhes, sugerimos a consulta das Condições Gerais aplicáveis à
negociação do produto.

Glossário:

Activo subjacente: Instrumento financeiro com o qual o Turbo Warrant Ilimitado está relacionado.
Os subjacentes mais comuns são acções, índices, taxas de câmbio, mercadorias ou títulos de
dívida.

Alavancagem (Gearing): Número de Turbo Warrants Ilimitados que podem ser adquiridos com o
investimento realizado para comprar o activo subjacente. O efeito é chamado de alavancagem pois,
para obter uma rentabilidade do Turbo Warrant Ilimitado igual à do activo subjacente é necessário
um investimento muito menor.

Elasticidade ou Sensibilidade: Mede a variação percentual do preço do Turbo Warrant Ilimitado


face a um aumento de 1% no preço de activo subjacente.

Gamma: Coeficiente que mede a sensibilidade do delta face a variações do preço do activo
subjacente.

Paridade (Rácio): Número de Turbo Warrants Ilimitados equivalentes a uma unidade do activo
subjacente.

Preço de exercício (Strike): Preço pré-determinado ao qual o activo subjacente pode ser
comprado ou vendido . Este preço é utilizado para calcular a diferença face à cotação de mercado
do activo subjacente, no caso de existir liquidação financeira.

Rho: Coeficiente que mede a sensibilidade do Turbo Warrant Ilimitado a variações na taxa de juro.

Theta: Coeficiente que mede a sensibilidade do Turbo Warrant Ilimitado ao tempo que passa.

Valor temporal: Valor de um Turbo Warrant Ilimitado resultante da probabilidade de que, na


maturidade, este tenha valor intrínseco positivo. Este valor depende essencialmente da volatilidade
do activo subjacente, a qual influencia positivamente o valor temporal do Turbo Warrant Ilimitado.
Volatilidade: Medida estatística para as flutuações do preço do activo subjacente, expressa em
termos anualizados, e que corresponde ao conceito estatístico do desvio padrão das variações
percentuais diárias do preço do activo subjacente.

FACTOR CERTIFICATES

Os Factor Certificates são valores mobiliários estruturados cotados em Bolsa que permitem ao
investidor posicionar-se, com vários níveis de alavancagem para diferentes perfis de risco e de
retorno, num mercado em alta (Factor Certificate Long) ou em baixa (Factor Certificate Short).

Cada Factor Certificate possui uma duração ilimitada e baseia-se num índice (Factor Índice)
calculado pela Entidade Emitente, que replica o retorno diário do ativo subjacente relevante ao
longo de todos os dias de negociação.

A alavancagem integrada oferece a possibilidade ao Investidor de participar mais do que


proporcionalmente no retorno diário do ativo subjacente, tanto pela positiva (Long) como pela
negativa (Short). De acordo com o nível de Factor selecionado , o potencial adquirente poderá
investir num Factor Certificate com uma alavancagem constante que poderá variar entre +15
(Factor Certificate Long) e -15 (Factor Certificate Short).

Os Factor Certificates são classificados como Produtos Financeiros Complexos nos termos da
legislação portuguesa aplicável, e estão admitidos à negociação em Portugal na Euronext (no
mercado Easynext), de forma a fornecer aos investidores a melhor transparência possível quanto
a preços, liquidez e segurança de negociação.
Vantagens:

HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO ALARGADO, ENTRE AS 8H00 E AS 21H00


O horário de negociação disponibilizado na plataforma Direct Trade é entre as 8 e as 21 horas de
cada Dia Útil. O horário de negociação poderá, no entanto, variar de acordo com as características
particulares dos diversos títulos em negociação nesta plataforma.

ALAVANCAGEM
Pode escolher entre diferentes alavancagens consoante o seu perfil de risco individual.

A caraterística de alavancagem pode ser utilizada para alcançar uma determinada exposição ao
activo subjacente do Factor Índice relevante com um menor investimento de capital.

FLEXIBILIDADE
Graças à cotação em Bolsa com criação de mercado contínua, poderá negociar os Factor
Certificates e posicionar-se para um mercado em alta (Factor Certificate Long) ou para um mercado
em queda (Factor Certificate Short).

MECANISMO DE PROTECÇÃO
Numa situação extrema, um Factor Certificate seria cancelado sem valor, caso o ativo subjacente
do Factor Índice tivesse um desempenho diário de tal forma que o Factor Índice variasse -100%.
Para evitar que tal situação extrema conduza a um cancelamento sem valor, os Factor Certificates
têm uma característica especial que funciona como um mecanismo de proteção, este mecanismo
de proteção evita o cancelamento sem valor dos valores mobiliários. Embora os Factor Certificates
não sejam cancelados sem valor, podem ainda assim, sofrer perdas intradiárias devido a condições
adversas que se aproximam bastante de uma perda total.

Para limitar o risco de perda total durante o dia de negociação, o mecanismo de protecção é ativado
quando o subjacente de um Factor Certificate Long ou Short está sujeito a uma determinada
variação positiva ou negativa, que varia conforme o Factor Certificate.

Quando o mecanismo de proteção é ativado, o Factor índice é ajustado “simulando” o início de um


novo dia de negociação. Por exemplo, no caso de um Factor Certificate Long 3X em que o
mecanismo de proteção seria ativado nos 30% de variação, o novo preço de referência para o
cálculo de quaisquer retornos diários seria de 70% do preço anterior de fecho do ativo subjacente,
ou seja, assim que o ativo subjacente tenha desvalorizado 30% ou mais desde o anterior preço de
fecho. Cada vez que o ativo subjacente desça outros 30%, relativamente ao último nível de
referência durante o mesmo dia, um novo ajuste será repetido utilizando-se o mesmo procedimento.

AJUSTES AUTOMÁTICOS ÀS CONDIÇÕES DE MERCADO


A alavancagem do Factor Índice garante que o Factor Certificate está sempre em linha com as
condições de mercado vigentes em cada momento. A alavancagem é ajustada diariamente pelo
preço de fecho do ativo subjacente do Factor Índice, mas poderá mudar de forma intradiária,
estando sujeita à flutuação do ativo subjacente.

Adicionalmente, a duração ilimitada e a alavancagem constante do Factor Índice também facilitam


a tarefa do investidor no sentido em que este não precisa de procurar novas emissões após fortes
movimentos do mercado. A cada dia, os Factor Certificates ajustam-se automaticamente e irão ter
um desempenho sempre conforme ao nível de Factor original.

SEM LIQUIDAÇÃO OU FECHO DE POSIÇÃO OBRIGATÓRIO


Não há nenhuma característica de liquidação ou fecho de posição obrigatório, ao contrário do que
sucede com os turbo warrants, Futuros ou CFD’s.

SEM NECESSIDADE DE CONTA MARGEM


A alavancagem dos Factor Índices é financiada pelo Emitente. O risco de crédito do investidor é
totalmente suportado pelo Emitente e não pelo ou Corretor

Os investidores poderão manter o seu investimento em Turbos ilimitados, Turbos ilimitados SL e


Turbos ilimitados Smart durante o período que pretenderem. O investidor deverá, no entanto, ter
em consideração a possibilidade do produto ser reembolsado antecipadamente por ocorrência de
um evento de Knock-Out.

De acordo com estas caraterísticas, os Factor Certificates tornam-se um instrumento financeiro


adequado a investidores com tolerância ao risco (e que estejam dispostos a assumir o risco de
perda de capital) que tenham uma determinada expetativa sobre o comportamento de um
determinado ativo ao longo de um período de tempo específico e que pretendam participar, com
uma alavancagem especialmente selecionada, numa tendência clara ou ainda tirar vantagem a
curto prazo das variações da cotação desse ativo.

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