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Como montar

uma distribuidora
de botijão de gás

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

FABIO DE OLIVEIRA NOBRE FORMIGA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 3

3. Localização ........................................................................................................................................... 4

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 6

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 13

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 13

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 15

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 17

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 20

10. Automação .......................................................................................................................................... 34

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 35

12. Investimento ........................................................................................................................................ 35

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 36

14. Custos ................................................................................................................................................. 38

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 39

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 41

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 42

18. Eventos ............................................................................................................................................... 44

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 44

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 47

21. Glossário ............................................................................................................................................. 48

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 51

23. Características .................................................................................................................................... 51

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 53

25. Fonte ................................................................................................................................................... 54

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 54


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

27. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 58

28. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 61

29. URL ..................................................................................................................................................... 61


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Os pequenos distribuidores podem estar vinculados a uma grande distribuidora, com
marca consolidada no mercado nacional, e atuar com venda direta ao consumidor.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócios e sim do ambiente no qual este negócio está
inserido. O objetivo dos tópicos é dar uma visão geral de como um negócio se
posiciona no mercado e contribuir para responder as perguntas como: quais as
variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis
de mercado? Como levantar as informações necessárias para tomar a decisão de
empreender neste segmento? Para saber como elaborar um Plano de Negócios,
procure a Unidade do Sebrae mais próxima ou acesse: Como elaborar um plano de
negócios no link
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5f6
dba 19baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf

O mercado consumidor de GLP no mundo é de 200 milhões de toneladas anuais e tem


nas economias emergentes o seu maior potencial de consumo. No Brasil, o GLP é um
dos principais componentes da matriz energética nacional, contribuindo para o
crescimento sustentável do país e para o desenvolvimento socioeconômico das
camadas mais pobres da população. Segundo a ANP, em 2016, o consumo aparente
de GLP no país foi de aproximadamente 7,4 milhões de toneladas.

Atualmente, o mercado de distribuição de botijão de gás conta com uma ampla rede
que se conjugam em 20 distribuidoras que possuem 181 bases de distribuição de GLP
autorizadas pela ANP e 66,4 mil revendedores ativos, trocando 100 milhões de
botijões, atendendo 42 milhões de lares e gerando 350 mil empregos diretos e
indiretos. Esta rede abrange 100% do território nacional e garante o abastecimento de
95% dos domicílios. Trata-se de capilaridade e penetração nos lares superior aos
serviços de energia elétrica e água encanada.

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Apresentação / Apresentação
As distribuidoras de gás de grande porte, que no Brasil são poucas, controlam o
mercado desse segmento em uma visão macro, isto porque a ANP - Agência Nacional
de Petróleo -, restringe o número de botijões de gás às marcas de cada uma dessas
distribuidoras. A inserção de novos empreendimentos de grande porte e com marca
própria não tem espaço para ser instalada. A única opção é atuar como representante
de uma grande distribuidora já consolidada no mercado.

Mesmo assim existe um bom espaço para o surgimento de distribuidores de pequeno


porte, desde que o empreendedor obtenha uma vinculação à marca de distribuição
consolidada no mercado nacional. Desta forma, deve-se buscar a viabilidade de abrir
uma distribuidora que atue com venda direta aos consumidores e com fornecimento
para pequenos revendedores.

A opção pelo gás em botijão tem apresentado crescimento contínuo em todas as


camadas sociais. Nas classes sociais de baixa renda esse crescimento tem sido maior
porque a população de alta renda tem mudado o consumo do botijão de 13 kg para os
cilindros de gás de maior porte, que são abastecidos diretamente pelas grandes
distribuidoras.

Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de


pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas
sugestões:

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Apresentação / Apresentação / Mercado
- Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para
quantificação do mercado-alvo.

- Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o setor. Trata-se de um instrumento


fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por
bairro, faixa de preço e especialidade.

- Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos


estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho.

- Participação em seminários especializados.

2. Mercado
O mercado consumidor de GLP no mundo é de 200 milhões de toneladas anuais e tem
nas economias emergentes o seu maior potencial de consumo. No Brasil, o GLP é um
dos principais componentes da matriz energética nacional, contribuindo para o
crescimento sustentável do país e para o desenvolvimento socioeconômico das
camadas mais pobres da população.

Atualmente, o mercado de distribuição de botijão de gás conta com uma ampla rede
distribuidora, que se conjugam 21 distribuidoras e 48 mil revendedores, trocando 100
milhões de botijões, atendendo 42 milhões de lares e gerando 350 mil empregos
diretos e indiretos. Esta rede abrange 100% do território nacional e garante o
abastecimento de 95% dos domicílios. Trata-se de capilaridade e penetração nos lares
superior aos serviços de energia elétrica e água encanada.

As distribuidoras de gás de grande porte, que no Brasil são poucas, controlam o


mercado desse segmento em uma visão macro, isto porque a ANP - Agência Nacional
de Petróleo -, restringe o número de botijões de gás às marcas de cada uma dessas
distribuidoras. A inserção de novos empreendimentos de grande porte e com marca
própria não tem espaço para ser instalada. A única opção é atuar como representante
de uma grande distribuidora já consolidada no mercado.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Mesmo assim existe um bom espaço para o surgimento de distribuidores de pequeno
porte, desde que o empreendedor obtenha uma vinculação à marca de distribuição
consolidada no mercado nacional. Desta forma, deve-se buscar a viabilidade de abrir
uma distribuidora que atue com venda direta aos consumidores e com fornecimento
para pequenos revendedores.

A opção pelo gás em botijão tem apresentado crescimento contínuo em todas as


camadas sociais. Nas classes sociais de baixa renda esse crescimento tem sido maior
porque a população de alta renda tem mudado o consumo do botijão de 13 kg para os
cilindros de gás de maior porte, que são abastecidos diretamente pelas grandes
distribuidoras.

Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de


pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas
sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para
quantificação do mercado-alvo.
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o setor. Trata-se de um instrumento
fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por
bairro, faixa de preço e especialidade.
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos
estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho.
• Participação em seminários especializados.

3. Localização
A definição da localização de uma revendedora de botijão de gás deve se basear na
formatação que o empreendedor queira dar a sua empresa, tanto no que tange ao
volume de vendas em seu ponto de distribuição (venda direta), bem como no processo
de vendas com entrega em domicílio.

O ponto escolhido deve aliar facilidade de visualização da revendedora de botijões de


gás pelos clientes; bem como possibilitar rápidos deslocamentos nas entregas de
botijões de gás nos domicílios dos consumidores.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Deve ser avaliada também a questão de espaço, pois será necessário ter locais
específicos para armazenamento dos botijões de gás cheios e outro espaço para
botijões vazios.

Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:

• O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade


de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e
disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet;

• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e
descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;

• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco;

• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais;

• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área
primitiva;

• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o


Plano Diretor do Município;

• O pagamento do IPTU referente ao imóvel encontra-se em dia;

• A legislação local permite o licenciamento das placas de sinalização.

4. Exigências Legais e Específicas


O contador pode se informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas,
no momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a
profissionais indicados por empresários com negócios semelhantes.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as


devidas inscrições. As etapas do registro são:

Registro de empresa nos seguintes órgãos:Junta Comercial;

Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Secretaria Estadual da Fazenda;

Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao


recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).

Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


INSS/FGTS”.

Corpo de Bombeiros Militar.

Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o caso)
para fazer a consulta de local.

Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o


Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal
a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal
fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).

Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a


vistoria das instalações e equipamentos.

Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena
Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de
2007.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
O empreendedor de uma revendedora de botijão de gás deverá cumprir algumas
exigências iniciais:

Registro da empresa nos seguintes órgãos:

Junta Comercial;

Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

Secretaria Estadual de Fazenda;

Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por


ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical
Patronal);

Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


INSS/FGTS”.

Corpo de Bombeiros Militar.

Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa revendedora de


botijões de gás para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
e Número Oficial.

Cumprimento dos normativos abaixo:

Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005 – dispõe sobre a introdução do biodiesel na


matriz energética; altera as Leis nºs 9.478, de 06 de agosto de 1997, 9.847, de 26 de
outubro de 1999 e 10.636, de 30 de dezembro de 2002 e dá outras providências.

Lei nº 8.176, de 08 de fevereiro de 1991 – define crimes contra a ordem econômica e


cria o Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis.

Lei nº 9.048, de 18 de maio de 1995 – torna obrigatória a existência de instrumentos de


medição de peso nos postos de revenda de gás liquefeito de petróleo para uso
doméstico.

Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997 – dispõe sobre a política energética nacional, as


atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política
Energética e a Agência Nacional do Petróleo – “Lei do Petróleo”.

Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999 – dispõe sobre a fiscalização das atividades


relativas ao abastecimento nacional de combustíveis, de que trata a Lei nº 9.478, de 06
de agosto de 1997, estabelece sanções administrativas e dá outras providências.

Portaria ANP nº 297, de 11 de novembro de 2003 – estabelece os requisitos


necessários para a autorização para o exercício da atividade de revenda de gás
liquefeito de petróleo (GLP) e a sua regulamentação.

Portaria CNP nº 395, de 29 de outubro de 1982 – cria o Mapa de Controle de


Movimento Mensal de Recipientes de GLP, cheios, e estabelece normas para o seu
preenchimento.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Portaria DNC nº 27, de 16 de setembro de 1996 – estabelece condições mínimas de
segurança das instalações de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.

A empresa autorizada como revendedora de GLP pode exercer outra atividade, como,
por exemplo, revenda de combustíveis, mas na área física destinada ao
armazenamento de recipientes transportáveis cheios de GLP não poderá ser estocado
qualquer outro produto.

O revendedor que comercializar recipiente transportável de mais de uma marca de


distribuidor deverá armazená-los separadamente por marca.

O Quadro de Aviso e o Painel de Preços devem obedecer a um padrão e deverão ter


as seguintes características:

Dimensões mínimas de 50 cm de largura por 70 cm de altura;

Impressão eletrostática em vinil autoadesivo, placa de polietileno de baixa densidade,


chapa metálica pintada ou qualquer outro material a critério do revendedor, desde que
seja garantida a qualidade das informações contidas no painel;

Cor de fundo a critério do revendedor;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Família tipográfica normal ou itálica, em negrito ou não, com altura e espaçamento
compatíveis com as dimensões do painel de preços;

Distância mínima de 5 cm entre o texto e a borda do painel de preços.

Segue abaixo a descrição do que é necessário para que o empreendedor desse


segmento obtenha autorização da ANP – Agência Nacional de Petróleo -, para ser um
revendedor de GLP:

O interessado deve encaminhar os documentos, previstos na Portaria ANP nº 297/03,


que podem ser enviados pelo Correio ou entregues diretamente na ANP. Sendo
necessário apresentar os seguintes documentos:

Requerimento - Pode ser encontrado no site da ANP


(http://www.anp.gov.br/petro/revenda_glp.asp), e também pode ser solicitado, por
telefone, através do Centro de Relações com o Consumidor - CRC - da ANP (0800 970
0267).

Ficha Cadastral - Pode ser encontrada também no site da ANP ou solicitada através do
CRC, cujo formulário deverá ser encaminhado devidamente preenchido e assinado
com a firma do representante legal da empresa reconhecida em cartório.

Comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional de Pessoa


Jurídica – CNPJ - Referente ao estabelecimento, matriz ou filial, que pretenda exercer
a atividade de revenda de GLP.

Cópia autenticada do documento de inscrição estadual - Constando a razão social, o


CNPJ e o endereço da empresa.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
quando alterado, de sua mais recente consolidação - No estatuto ou no contrato social,
deve estar previsto o exercício da atividade de revenda de GLP.

Cópia autenticada do alvará de funcionamento, expedido por Prefeitura Municipal -


Contemplando a atividade de revenda de GLP.

Cópia autenticada do Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que contemple a


habilitação para a atividade de revenda de GLP, contendo a capacidade de
armazenamento das instalações em quilogramas de GLP ou a classe de
armazenamento, de acordo com a Portaria DNC nº 27/96.

Após o envio da documentação, a ANP realiza a análise de toda a referida


documentação recebida e, para o candidato a revendedor que atendeu às exigências,
será publicada no Diário Oficial da União – DOU a autorização para o exercício da
atividade de revenda de GLP.

Nos casos em que a documentação, após análise pela ANP, for constatada que não
atendeu integralmente às exigências, será enviado ofício com a descrição das
pendências a serem sanadas.

O empreendedor para pleitear autorização para ser uma revenda de GLP deve
proceder à construção das instalações necessárias, conforme previsto em legislação
especifica citada acima, no entanto esse fato de já ter construído toda a estrutura não
implica que já possa funcionar. O início das atividades da revenda somente poderá
ocorrer após a autorização da ANP com a publicação no Diário Oficial da União.

A construção do imóvel deverá seguir os procedimentos normais requeridos para as


obras civis, atentando ao registro junto ao CREA, emissão da RT, indicação do
Engenheiro responsável, bem como o responsável pelo projeto arquitetônico.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
5. Estrutura
A estrutura física de uma revendedora de botijão de gás de médio porte deve prever a
disponibilidade de espaços específicos para área armazenamento de botijão de GLP
cheios e vazios, bem como espaço destinado às operações administrativas.

A área de armazenamento deve ser dividida em duas partes, sendo uma destinada ao
estoque dos botijões cheios e outra para o estoque dos botijões vazios, conforme
regras específicas, tratadas no tópico Organização do Processo Produtivo.

A área administrativa deve contar com uma área mínima de 40 m² que acomode o
mobiliário, microcomputadores, impressora, telefone, dentre outros itens.

Recomenda-se o apoio de profissionais qualificados e com amplo conhecimento dessa


área comercial para a elaboração do layout do espaço.

6. Pessoal
A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do negócio. Para iniciar um
empreendimento de distribuição de botijões de gás de médio porte, o empreendedor
deve contar, no mínimo, com um quadro de funcionários de quatro pessoas sendo:

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Uma pessoa para atuar na recepção e atendimento dos pedidos via telefone,
coordenando a ordem e montando rotas de entregas, visando dinamizar o processo de
atendimento dos clientes e procurando atender satisfatoriamente às suas expectativas;

• Duas pessoas para a área de entregas, atuando em motos ou em veículos


automotores;

• Uma pessoa para o controle do estoque e armazenamento, visando manter sob


rigorosa ordem os botijões de GLP.

• Além desse quadro fixo, a empresa pode contar com um quadro variável de
entregadores terceirizados. Com isto será possível otimizar os períodos com maior
procura pelo seu produto, evitando assim custo alto com a manutenção de quadro fixo
de funcionários.

Independentemente do posto que o proprietário do negócio for ocupar, é muito


importante a sua supervisão em todas as operações da empresa, tanto na parte de
compras, armazenamento e entregas, quanto na parte de gestão administrativo-
financeira da empresa.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o


nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os
custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores
deve desenvolver as seguintes competências:

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;

• Agilidade e presteza no atendimento;

• Capacidade de apresentar e vender os serviços da empresa;

• Motivação para crescer juntamente com o negócio.

• Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores


nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao


seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do
setor. O SEBRAE da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações
sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

7. Equipamentos
Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de distribuição de
gás, considerando-se uma empresa de porte médio, os equipamentos básicos são os
seguintes:

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Equipamentos da área operacional:

• Motocicletas, com estrutura metálica para transporte de botijões de gás;

• Veículo utilitário para transporte de maior quantitativo de botijões ou cilindros


maiores;

• Extintores de incêndio;

• Equipamento de detecção de vazamento de GLP, exclusivamente para revendedoras


que irão trabalhar com armazenamento de GLP de Classe III ou superiores (maiores
informações no tópico Organização do Processo Produtivo).

- Materiais para escritório:

• Arquivo;

• Cadeira;

• Computador com acesso à internet;

• Impressora;

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Máquina calculadora;

• Mesa;

• Telefone.

O empreendedor também deve adotar os recursos tecnológicos para adoção de


software de gerenciamento de estoque, controle de vendas, gestão comercial,
viabilizando a gestão integrada da empresa em todas as áreas.

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

• Giro dos estoques: é um indicador do número de vezes em que o capital investido em


estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base mensal ou
anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.

Observação: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente


em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de
índice de rotação de estoques. Portanto, quanto maior o giro dos estoques, menor será
a necessidade de área para armazenagem de estoque e menor serão os custos de
estoques.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Cobertura dos estoques: é a indicação do período de tempo que o estoque, em
determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.

• Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa, acrescido de uma margem de segurança. Por exemplo: Se o fornecedor leva
10 para entregar a partir da data do pedido, considere seu estoque mínimo para suprir
a demanda de seus clientes por 13 dias, sendo 3 dias a margem de segurança para
atrasos, extravios da carga, alteração da demanda entre outros imprevistos que podem
surgir.

A distribuidora de gás pode operar tanto com vendas no atacado (revendedores de


grande porte) quanto no varejo (vendas avulsas). Mas o produto a ser comercializado
será sempre o mesmo, ou seja, GLP.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Assim, o que se altera é o formato ou o tamanho dos botijões de gás, que podem
acondicionar uma variada quantidade de GLP, por exemplo, 2 kg, 5 kg, 13 kg, dentre
outras medidas de gás por recipiente.

A Resolução ANP nº 51/2016 estabeleceu novo padrão para as revendas de gás


liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. Agora o revendedor de GLP opta entre ser
independente – podendo comercializar botijões de qualquer marca, ou ser vinculado
exclusivamente a uma distribuidora.

Os revendedores independentes não deverão exibir identificações visuais exclusivas


de nenhuma marca, mas poderão informar todas as marcas com que trabalham.

Os revendedores vinculados deverão identificar por meio de placas, pintura ou outros


elementos, de forma clara e destacada ao consumidor, a distribuidora a que são
vinculados. E poderão comprar e vender botijões somente dessa distribuidora.

Devem ser realizadas consultas aos distribuidores que fornecem para a região que se
pretende abrir a revenda de botijões de gás e avaliar as condições. Revendedores
independentes têm a liberdade de comparar preços e poder comprar de qualquer
distribuidora. Enquanto que revendedores vinculados irão comprar de uma única

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
distribuidora, mas em troca podem se aproveitar da marca e de outras facilidades
oferecidas pela rede da distribuidora.

9. Organização do Processo Produtivo


A organização do processo produtivo deve seguir regras extremamente rígidas, pois se
trata de um produto que exige cuidado. Apresenta-se abaixo a compilação dos
principais pontos a serem analisados.

ÁREA DE ARMAZENAMENTO

Deve ser em espaço contínuo, destinado ao armazenamento de recipientes


transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados e vazios, compreendendo os
corredores de inspeção, quando existirem, conforme denominações e características
definidas pela Portaria DNC Nº 27/1996.

Segue abaixo uma descrição de indicação nominativa de vários pontos de


conhecimento e reconhecimento de cada tipo de botijão ou situação que envolva
termos relacionados à preparação da área de armazenamento:

BOTIJÃO PORTÁTIL - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de

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até 5 kg de GLP;

BOTIJÃO - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de 13 kg de


GLP.

CAPACIDADE NOMINAL - capacidade de acondicionamento do recipiente


transportável de GLP, em kg, estabelecida em norma específica;

CILINDRO - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de 20, 45 e 90


kg de GLP;

CORREDOR DE INSPEÇÃO - espaço físico, de livre acesso, entre lotes de


armazenamento contíguos de recipientes de GLP e entre estes e os limites da área de
armazenamento, nas larguras mínimas estabelecidas por legislação específica –
Portaria DNC Nº 27/1996;

DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA - distância mínima entre a área de


armazenamento de recipientes transportáveis de GLP e outra instalação, necessária
para segurança do usuário, do manipulador, de edificação e do público em geral,
estabelecida a partir do limite de área de armazenamento;

EMPILHAMENTO - colocação, em posição vertical, de um recipiente transportável de


GLP sobre outro de mesma capacidade nominal;

FILEIRA - disposição em linha de recipientes transportáveis de GLP, de mesma


capacidade nominal, um ao lado do outro e na posição vertical, empilhados ou não;

INSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO - instalação compreendendo uma área de


armazenamento e sua proteção acrescida de distâncias mínimas, conforme
especificado em legislação específica (Portaria DNC Nº 27/1996), para determinada
quantidade de recipientes transportáveis de GLP;

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LIMITE DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO - linha fixada pela fileira externa de
recipientes transportáveis de GLP, em um lote de recipientes, acrescida da largura do
corredor de inspeção, quando este for exigido;

LIMITE DO LOTE DE RECIPIENTES - linha fixada pela fileira externa de recipientes


transportáveis de GLP, em um lote de recipientes;

LOTE DE RECIPIENTES - conjunto de recipientes transportáveis de GLP, sem que


haja corredor de inspeção entre estes;

RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS DE GLP - recipientes para acondicionar GLP,


fabricado segundo normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT -, com capacidade nominal limitada a 190 kg de GLP, nos seguintes estados:

- Novos - quando ainda não receberam nenhuma carga de GLP;

- Cheios – quando contém a quantidade em kg de GLP prevista na regulamentação de


sua comercialização;

- Parcialmente utilizados - quando, já tendo recebido uma primeira carga de GLP,


apresentem qualquer quantidade desse produto diversa da prevista na regulamentação
de sua comercialização;

- Vazios - quando o recipiente depois de utilizados não contém qualquer quantidade de


GLP em condições de sair do mesmo por pressão interna;

- Em uso - quando apresente em seu bocal de saída qualquer conexão diferente do


lacre da distribuidora, tampão, plugue ou protetor de rosca.

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CONDIÇÕES E ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO:

Para o local que armazene cinco ou menos recipientes transportáveis de GLP, com
capacidade nominal de até 13 kg GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, para
consumo próprio, devem ser observados os seguintes requisitos:

- Possuir ventilação natural;

- Estar protegido do sol, da chuva e da umidade;

- Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de fontes de calor e de faíscas;

- Estar afastado, no mínimo, de 1,5 m de ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem

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como de galerias subterrâneas e similares.

O armazenamento de qualquer quantidade de GLP superior à prevista no item acima


(Condições de armazenamento) necessitará de instalação compatível com a
quantidade de GLP e será limitado pela capacidade nominal total dos recipientes
transportáveis, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, com as seguintes
denominações e características:

Área de Armazenamento Classe I:

- Capacidade de armazenamento até 520 kg de GLP;

- Área de armazenamento mínima de 4 m²;

- No caso de botijões de 13 kg, a área indicada acima poderá receber até 40


recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios.

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Área de Armazenamento Classe II:

- Capacidade de armazenamento até 1.560 kg de GLP;

- Área de armazenamento mínima de 8 m²;

- No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento poderá receber até 120


recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios;

- Essa Classe de armazenamento requer acesso através de uma ou mais aberturas de,
no mínimo, 1,20 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora,
quando tal armazenamento for em espaço fechado.

Área de Armazenamento Classe III:

- Capacidade de armazenamento até 6.240 kg de GLP;

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- No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa classe poderá
receber até 480 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou
vazios.

- Para essa classe de armazenamento requer acesso através de duas ou mais


aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro
para fora, quando for mantido armazenamento em espaço fechado. Exige-se ainda que
possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de
recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre
estes e os limites da área de armazenamento.

Área de Armazenamento Classe IV:

- Capacidade de armazenamento até 24.960 kg de GLP;

- No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá


receber até 1.920 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou
vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;

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- Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir
acesso através de duas ou mais aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m
de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em
espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00
m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente
utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.

Área de Armazenamento Classe V:

- Capacidade de armazenamento até 49.920 kg de GLP;

- No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá


receber até 3.840 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou
vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;

- Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir
acesso através de três ou mais aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m
de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em
espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00
m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente
utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.

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Área de Armazenamento Classe VI:

- Capacidade de armazenamento até 99.840 kg de GLP;

- No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá


receber até 7.680 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou
vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;

- Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir
acesso através de quatro ou mais aberturas de, no mínimo, 2,00 m de largura e 2,10 m
de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em
espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00
m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente
utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.

Área de Armazenamento Especial:

- Capacidade de armazenamento superior a 99.840 kg de GLP.

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- Área de armazenamento admissível somente em bases de GLP, conforme normas a
serem indicadas pelo Departamento Nacional de Combustíveis – DNC.

A instalação de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP cheios,


parcialmente utilizados ou vazios deverá observar as seguintes condições de
segurança:

Condições Gerais:

- Situar-se ao nível do solo, ou em plataforma elevada por meio de aterro, podendo ser
coberta ou não;

- Quando coberta deverá ter no mínimo, 2,50 m de pé direito e haver


permanentemente 1,20 m de espaço livre entre o topo da pilha de botijões e a
cobertura, sendo esta construída de material resistente ao fogo, porém com menor
resistência mecânica que a estrutura das paredes ou muro;

- Ter a área de armazenamento, no máximo, metade do seu perímetro fechado ou

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vedado com muros ou similares, desde que resistente ao fogo;

- Ter o restante do perímetro da área de armazenamento fechado com estrutura do


tipo tela de arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação;

- Possuir até 7/8 (sete oitavos) de seu perímetro fechado com muro ou similar, quando
a área de armazenamento não for cercada como indicado nas alíneas “c” e “d” acima;

- Não armazenar recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou


vazios, fora da área de armazenamento;

- Exibir placa indicando a classe e área de armazenamento e o limite máximo de


recipientes transportáveis de GLP, por capacidade nominal, que a instalação esteja
apta a armazenar;

- Armazenar os botijões cheios ou parcialmente utilizados, com empilhamento máximo


de quatro unidades;

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- Armazenar os botijões vazios e os parcialmente utilizados separadamente dos
cheios, permitindo-se aos vazios o empilhamento de até cinco unidades, observado os
mesmos cuidados dispensados aos recipientes cheios de GLP;

- Somente empilhar recipientes transportáveis de GLP, com capacidade nominal igual


ou inferior a 13 kg de GLP;

- Não deverá ser permitida a circulação de pessoas estranhas ao manuseio dos


recipientes transportáveis de GLP, na a área destinada ao armazenamento.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverá ser exibida placas em lugares bem visíveis com os seguintes dizeres ou
convenção gráfica que os reproduza: “PERIGO INFLAMÁVEL” e “É
EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE FOGO E DE QUAISQUER
INSTRUMENTOS QUE PRODUZAM FAÍSCAS”, em quantidades segundo o que
segue descrito abaixo:

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- Uma placa, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe I ou II;

- Duas placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe III ou IV;

- Quatro placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe V;

- Seis placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe VI.

Para o processo de segurança é necessário possuir extintores de incêndio de pó


químico seco, devidamente inspecionados, e com validade em dia, nas seguintes
quantidades:

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- Total de 8 kg, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe I;

- Total de 24 kg, com no mínimo dois extintores, quando tratar-se de Área de


Armazenamento Classe II;

- Total de 64 kg, com no mínimo quatro extintores, quando tratar-se de Área de


Armazenamento Classe III;

- Total de 96 kg, com no mínimo oito extintores, quando tratar-se de Área de


Armazenamento Classes IV, V e VI.

Para as Áreas de Armazenamento de Classe III e superiores, será necessário possuir


equipamento de detecção de vazamento de GLP, operando a uma densidade máxima
de 1/10 do limite de explosividade e permitindo que o alarme dispare em tempo
máximo de três segundos.

Considerando as especificidades que esse ramo de negócio requer, será


imprescindível que o empreendedor seja assessorado por profissional altamente

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
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qualificado e conhecedor de todas as normas emanadas pela ANP.

10. Automação
O nível de automação não é tão expressivo, devido à simplicidade do processo. No
entanto, é importante que o empreendedor invista em automação, visando dinamizar
toda a sua área administrativa, financeira, comercial e operacional. Ressalta-se que a
empresa é uma parte integrante da vida do empresário, portanto, conhecer todos os
seus atos e fatos será de fundamental importância, já que uma empresa bem gerida
estará bem encaminhada rumo ao sucesso empresarial.

O empreendedor pode instalar softwares livres, ou de custo acessível e compatível


com uma microempresa. Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o
empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a
conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de
suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se o aplicativo
possui funcionalidades, tais como:

- Controle de mercadorias;

- Controle de taxa de serviço;

- Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta


corrente);

- Emissão de pedidos;

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Canais de Distribuição / Investimento
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- Lista de espera;

- Organização de compras e contas a pagar;

- Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da empresa.

11. Canais de Distribuição


O principal canal de distribuição de uma revendedora de botijão de gás será a oferta
de seu produto aos possíveis consumidores, de forma direta, seja por televendas,
vendedores externos, sites ou aplicativos.

12. Investimento
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma
revendedora de botijões de gás exige um investimento inicial estimado em R$ 59 mil, a
ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

- Reforma do local: R$ 10.000,00;

- Mobiliário para a área administrativa: R$ 9.000,00;

- Veículos e motos: R$ 25.000,00;

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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- Estoque inicial R$ 5.000,00

- Capital de giro: R$ 10.000,00.

Para a instalação da área de armazenamento e escritório da empresa de distribuição


de botijão de gás, o ideal é que o espaço escolhido seja na forma de terreno vazio, o
que irá facilitar bastante a alocação da área de armazenamento dos botijões de GLP
cheios, em uso e vazios, obedecendo aos critérios e especificações legais definidas
pela ANP.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão de obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores


que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

Para uma revendedora de botijões de gás, a necessidade de capital de giro é baixa,

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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correspondendo a 20% do investimento inicial. Isso porque os desembolsos para
fornecedores podem ser parcelados e programados conforme a previsão de receita.

14. Custos
Custos são todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e
instalações.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.

Os custos mensais de uma revendedora de botijões de gás, com faturamento médio de


R$ 30.000,00, devem ser estimados considerando os itens abaixo:

- Salários, comissões e encargos: R$ 15.000,00;

- Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 4.500,00;

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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- Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 800,00;

- Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 600,00;

- Assessoria contábil: R$ 500,00;

- Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00;

- Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 600,00;

- Despesas com vendas: R$ 1.300,00;

- Despesas com armazenamento e transporte: R$ 2.000,00.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

Seguem algumas formas de agregar valor ao negócio:

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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- Firmar parcerias com empresas e pequenas indústrias;

- Oferecer serviços de pequenos reparos como vazamentos em botijões, substituição


do registro regulador de gás para o fogão, substituição de mangueiras condutoras de
gás até o fogão, dentre outros.

- Entregar rapidamente os botijões de gás.

- Divulgar projetos de utilização de GLP:

- Em residências para aquecimento de água, aquecimento de áreas externas,


calefação e secadoras de roupas.

- Em hospitais para aquecimento de água, esterilização de objetos e climatização.

- Em lavanderias para aquecimento de água e secagem de roupas;

- Em bares, restaurantes, padarias e hotéis para cocção de alimentos, aquecimento de


água e climatização de ambientes.

- Em indústrias de vidro para moldagem do material, solda e acabamento.

- Em indústrias automotivas para secagem de tinta de pintura.

- Em cerâmicas e fundições para queima do material e secagem para redução da


umidade.

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Divulgação
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- Em indústrias gráficas para secagem do papel em máquinas rotativas.

- Em indústrias de papel e celulose para secagem do papel.

- Em siderurgia para aquecimento de fornos.

- Em indústria têxtil para secagem de tecidos e fixação.

16. Divulgação
A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma revendedora de
botijões de gás. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento da
empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local.

Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:

- Confeccionar folders e flyers para a distribuição em comércios e residências;

- Anunciar em jornais de bairro e rádios comunitárias;

- Montar um website com a oferta de produtos para alavancar as vendas;

- Distribuir imãs de geladeira com o número do televendas.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar
as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes
satisfeitos e bem atendidos.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de DISTRIBUIDORA DE BOTIJÃO DE GÁS, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4784-9/00 como a
atividade de exploração de comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) em
botijões , poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP
(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde
que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

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será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
ENCONTRO TÉCNICO DE GLP

Website: http://www.gasescombustiveis.com.br/encontroglp/

SEMINÁRIO DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL

Website: htp://www.ctgas.com.br

19. Entidades em Geral


ANP

Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

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Centro de Tecnologia do Gás & Energias Renováveis

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Av. Capitão-Mor Gouveia, 1480
Website: http://www.anp.gov.br
Av. Rio Branco, 65, 12º andar.

Fone: (21) 2112-8100

Fax: (21) 2112-8129


Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20.090-004

CEP: 59063-400
CTGAS-ER

Natal – RN
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Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial

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Website: http://www.inmetro.gov.br
Website: http://www.ctgas.com.br
Fone: (84) 3204-8000

Fone: (21) 2563-2800


Fax: (84) 3204-8090

Rio de Janeiro - RJ

Receita Federal

Brasília - DF
Inmetro
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Website: http://www.receita.fazenda.gov.br

Sindigas

Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo

Website: http://www.sindigas.com.br

SNDC

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

Website: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

20. Normas Técnicas


As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes
referências para o mercado.

As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de


segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação
final), mas também podem estabelecer procedimento, padronizar formas, dimensões,

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tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de
medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.

As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT.

As seguintes normas são aplicáveis à distribuição de GLP em botijões:• NBR 13794 de


1997: Registro para recipientes transportáveis para 45 kg e 90 kg de GLP;• NBR 14536
de 2000: Registros para recipientes transportáveis para 20 kg de GLP;• NBR 15526 de
2007: Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais e comerciais - Projeto e execução;• NBR 8473 de 2001: Regulador de
baixa pressão para GLP com capacidade até 4 kg/H;• NBR 8613 de 1999: Mangueiras
de PVC para instalações domésticas de GLP;• NBR 8614 de 1999: Válvulas
automáticas para recipientes transportáveis para 2 kg, 5 kg e 13 kg de GLP;• NBR
8866 – Seleção Visual das Condições de Uso para Recipientes Transportáveis de Aço
para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

21. Glossário
Distribuidor de GLP: pessoa jurídica autorizada pela ANP ao exercício da atividade de
distribuição de GLP, nos termos da regulamentação específica;

Eletrostática: parte da física que estuda as propriedades e o comportamento de cargas


elétricas em repouso. No caso desse estudo é uma espécie de pintura feita em
ambientes adequados, normalmente estufa, o que permite a aplicação de uma tinta
especial e com secagem em altas temperaturas, sendo de difícil danificação.

Engarrafamento de gás: ato de engarrafar o gás em um tubo, botijão, que possibilite o


transporte e uso do gás que está dentro de determinado recipiente;

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GLP: conjunto de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano,
propeno, butano e buteno), podendo apresentar-se isoladamente ou em mistura entre
si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos, conforme especificação da
ANP;

Inflamável: Diz respeito a um determinado produto com grande possibilidade de


inflamar, ou seja, é um produto que pode pegar fogo com facilidade e com enorme
dificuldade de ser contido quando em chamas.

Layout: disposição de mobiliário segundo uma estruturação estudada anteriormente,


de forma a aproveitar ao máximo os espaços definidos para receber referido mobiliário;

Polietileno: Substância obtida pela polimerização do etileno, termoplástica, translúcida,


flexível, com importantes e variadas aplicações.

Propano: Uma espécie de gás, denominado hidrocarboneto saturado, gasoso, incolor,


com cheiro característico, encontrado no gás de petróleo;

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Recipientes de GLP: Qualquer objeto capaz de receber e reter qualquer substância
passível de engarrafamento, podendo ser líquido, gasoso, sólido. No caso desse
estudo é o botijão de gás. Sendo que o gás tem a nomenclatura de GLP – Gás
Liquefeito de Petróleo, que é o mesmo que gás de cozinha;

Revendedor de botijão de gás: nome que caracteriza e populariza a atividade de


revenda do GLP, englobando tanto revendedores independentes quanto vinculados;

Revendedor de GLP independente: revendedor autorizado pela ANP que optou por
não exibir marca comercial de distribuidor e que adquire e vende recipientes
transportáveis de GLP cheios de um ou mais distribuidor, sem poder, entretanto,
ostentar marca(s) comercial(is) de qualquer distribuidor;

Revendedor de GLP vinculado: revendedor autorizado pela ANP que optou por exibir
marca comercial de distribuidor e que adquire e vende recipientes transportáveis de
GLP cheios de um único distribuidor do qual ostenta sua(s) marca(s) comercial(is).

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22. Dicas de Negócio
O empreendedor precisa estar presente integralmente nas atividades da empresa,
principalmente no início quando a cultura organizacional está sendo formada e os
processos operacionais ainda não estão amadurecidos.

O ambiente da empresa deve ser limpo e organizado. De preferência, o ponto


comercial deve estar localizado em uma região segura e com fácil acesso por
transporte público.

O empreendedor, dentro de sua capacidade criativa, deverá validar conceitos de


divulgação inovadores, de forma que consiga manter o seu empreendimento em
evidência no mercado perante os consumidores atuais e também dar tratamento
especial a potenciais consumidores futuros.

A empresa deve primar pelo compromisso com o horário assumido no momento da


venda em relação à entrega em domicílio. Para isto, é fundamental que se utilizem
veículos (moto ou veículo utilitário) em boas condições mecânicas e operacionais.

Outro ponto de diferenciação é a oferta de pequenos serviços de reparos nas


residências dos clientes, ou mesmo nos ambientes comerciais, tais como vazamentos
em botijões, substituição do registro regulador de gás para o fogão, substituição de
mangueiras condutoras de gás até o fogão, dentre outros.

23. Características
O empreendedor do segmento de distribuição de botijões deve ter algumas
características básicas, tais como:

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- Ter conhecimento específico sobre o processo logístico de distribuição de botijões.
Este conhecimento pode ser adquirido em participação em cursos sobre a área ou
ainda ter conhecimento prático por ter trabalhado no segmento.

- Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto com
clientes, fornecedores, parceiros e governo;

- Ser empreendedor com visão de futuro, antecipando tendências e movimentos de


mercado.

- Atuar sempre amparado na legislação que disciplina esse setor, além de se


resguardar em relação ao risco de se trabalhar com um produto altamente inflamável.
Por isso, nunca acredite que seu conhecimento seja completo, isto porque se trata de
um segmento altamente complexo e que um simples descuido poderá provocar
desastres irreparáveis.

- Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nível de seu negócio, tanto com a
participação em cursos específicos sobre distribuição de gás e também relacionados à
segurança no manuseio de GLP transportáveis, quanto de gestão empresarial.

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- Participar de palestras sobre gás de uma forma geral e também sobre novas matrizes
energéticas, ou seja, todo assunto que se relacionar a área de petróleo, pois é desse
produto que advém o produto que sua empresa comercializa etc., e também cursos
voltados à gestão e planejamento de prestação de serviços.

- Ser uma pessoa extremamente criativa, sempre com capacidade de sugerir ou


mesmo criar formas inovadoras no estilo de prestação de serviços de fornecimento e
entrega de gás, tendo como foco e objetivo estar sempre à frente de seus
concorrentes.

24. Bibliografia
BOTIJÃO de gás. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. [S. l.], 2017. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Botij%C3%A3o_de_g%C3%A1s. Acesso em: Julho 2017.

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE


GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO – MG. Disponível em: . Acesso em: Julho 2017.

Sites

ANP – Agência Nacional de Petróleo. Disponível em: http://www.anp.gov.br>. Acesso


em: Julho 2017.

Liquigás (distribuidora). Disponível em: http://www.liquigas.com.br/wps/port al>. Acesso


em: Julho 2017.

PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A. Disponível em: http://www.petrobras.com.br>.

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Acesso em: Julho 2017.

SINDIGAS - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de


Petróleo. Disponível em: http://www.sindigas.com.br>. Acesso em: Julho 2017.

25. Fonte
O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que
possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições
financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que
são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o
Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios,
desde que atendidas alguns requisitos preliminares. Maiores informações podem ser
obtidas na página do Sebrae na web:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/ferramenta-facilita-acesso -ao-
credito-para-os-pequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

26. Planejamento Financeiro


Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um
sucesso. Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que
haja um controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência
em razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão
listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

FLUXO DE CAIXA

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O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do
acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de
caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do
negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.
A medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de
caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o
empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.

CAPITAL DE GIRO

Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros reservado
para que o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto.
No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser premissa sua
boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar compromissos imediatos
ou lidar com problemas de última hora.

PRINCÍPIO DA ENTIDADE

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O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais
se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de
gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas
contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil
reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o
fracasso empresarial.

DESPESAS

O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água,
luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de
equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a
lucratividade do negócio.

RESERVAS/PROVISÕES

Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um
percentual do lucro mensal - sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em
questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá
necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de
recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para
cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.

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EMPRÉSTIMOS

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para


alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar
atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te
cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de
administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de
juros.

OBJETIVOS

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando


amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecuçaõ dos objetivos financeiros
estabelecidos.

UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES

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As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de
gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá
consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada
for a suas necessidades.

27. Soluções Sebrae


O Sebrae possui uma série de oficinas que abordam diversos temas, os quais são de
grande utilidade especialmente para os empreendedores que buscam conhecimentos
sobre os temas relacionados à gestão, à administração de recursos financeiros e
outros assuntos inerentes às atividades empresariais. A seguir, estão listadas algumas
dessas oficinas que o Sebrae oferece:

Oficina SEI Administrar

Trata de temas básicos para a gestão e o fortalecimento dos negócios dos


empreendedores brasileiros.

Oficina SEI Vender

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Visa dar subsídios para ampliação ou aprimoramento dos negócios da empresa, por
meio de técnicas para o entendimento das necessidades do mercado, além de
processos de venda e marketing.

Oficina SEI Comprar

Trabalha técnicas para as negociações de compra com qualidade, preços e prazos


favoráveis.

Oficina SEI Formar Preço

Orientações sobre como calcular gastos, a margem de lucro e o ponto de equilíbrio


operacional do seu negócio para a formação de preço do seu produto ou serviço.

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Oficina SEI Clicar

Contempla orientações e dicas para a utilização da internet, ferramenta fundamental


na atualidade, para aumentar a visibilidade e as vendas do seu negócio.

Oficina SEI Planejar

Ensina como organizar e ampliar o negócio, por meio do conhecimento da utilização de


ferramentas que facilitam o atingimento dos resultados desejados.

No portal do Sebrae há outras sugestões de oficinas que poderão complementar as


necessidades de aprimoramento de conhecimentos pelo empreendedor. Maiores
informações podem ser acessadas por meio do seguinte endereço:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca?q=oficinas%20sei

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