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100 Questões Discursivas Respndidas - Processo Penal - Felipe Borba - Guilherme de Sá Menegrini - Rafael Farias - Rodrigo Duarte - 1 Ed. - 2019
100 Questões Discursivas Respndidas - Processo Penal - Felipe Borba - Guilherme de Sá Menegrini - Rafael Farias - Rodrigo Duarte - 1 Ed. - 2019
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Freitas Da Silva Oliveira - CPF: 016.146.971-08
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AUTORES:
FELIPE BORBA
GUILHERME DE SÁ MENEGHINI
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RAFAEL FARIA
RODRIGO DUARTE
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SUMÁRIO
PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL
CITAÇÃO
COMPETÊNCIA
AÇÃO PENAL
APREENSÃO DE MENOR
EXECUÇÃO PENAL
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
INVESTIGAÇÃO POLICIAL
INQUÉRITO POLICIAL
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
PRISÃO
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PROCESSO E PROCEDIMENTO
PROVAS
SENTENÇA
RECURSOS
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REVISÃO CRIMINAL
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A Constituição, nos arts. 5º, LX; e 93, estatui que a regra é a publicidade.
Porém, ela poderá ser restringida quando a defesa da intimidade ou o interesse
social o exigirem. Além disso, o julgamento poderá ser limitado às partes e aos
advogados para preservar a intimidade.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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CITAÇÃO
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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praticados em conexão pelos réus? Justifique a resposta (10 pontos). (b) Quais
as principais espécies de citação previstas no Código de Processo Penal?
Justifique a resposta (10 pontos). (c) Os atos citatórios de Matheus, Francisco e
Eduardo foram válidos? Justifique a resposta (30 pontos).
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Outra espécie de citação é a ficta ou presumida que, por sua vez, trabalha
com uma presunção legal da ciência do acusado e divide-se em duas outras
espécies: citação por edital e citação por hora certa.
Nos termos do art. 363, § 1°, do CPP, dar-se-á a citação por edital quando
o acusado não for encontrado, devendo o edital ser publicado em jornal de
grande circulação, na imprensa oficial ou afixado no átrio do fórum com prazo de
15 dias. Por sua vez, a citação por hora certa, prevista no art. 362 do CPP, deve
ser analisada à luz do art. 252 do novo CPC, tendo por objetivo efetivar a citação
nos casos em que o acusado se oculta ou foge dela.
Francisco, por sua vez, não foi localizado pelo executor de mandados, o
que não necessariamente possibilita sua citação por edital, já que o oficial de
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Por fim, verifica-se que Eduardo não foi citado com antecedência, sendo
cientificado da acusação apenas no dia da audiência de instrução. A Defensoria
Pública, por sua vez, não requereu o adiamento do ato e ofereceu a resposta à
acusação oralmente, não havendo que se falar em nulidade de seu
interrogatório, conforme já decidido pelo STF.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
JURISPRUDÊNCIA APLICADA:
Súmula 351 do STF - É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade
da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.
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COMPETÊNCIA
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Acerca do item 3, a conduta que se exige para ser tomada, com base no
enquadramento típico do crime de lavagem de dinheiro, pela autoridade policial,
o Ministério Público ou o juiz, consiste em assegurar, nos termos do art. 4º da Lei
nº 9.613/98, o sequestro do imóvel adquirido com o proveito da venda das ações
da Caixa Econômica Federal que, por sua vez, decorre da alienação das
mercadorias contrabandeadas (art. 125 do CPP).
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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AÇÃO PENAL
Leia, com atenção, a situação hipotética a seguir. Durante uma ação de suporte
a uma força de pacificação, um civil, sem razão aparente, proferiu palavras de
baixo calão e jogou cerveja no uniforme de um cabo do Exército Brasileiro.
Considerando a situação hipotética apresentada e segundo a lei e o
entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal Militar, redija um texto
dissertativo e (ou) descritivo acerca da conduta do civil que aborde,
necessariamente, os seguintes tópicos: a) crime cometido pelo civil; b) pena
cabível em abstrato; c) modalidade de ação penal cabível; d) instituição
responsável para o oferecimento da ação penal; e) justiça competente; f) juízo
competente para julgamento; e, g) indicação e justificativa se são cabíveis ou não
os institutos despenalizadores da lei dos juizados especiais criminais (Lei no
9.099/1995).
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Por fim, em relação ao item “f”, o art. 90-A da Lei nº 9.099/95 veda a
aplicação dos institutos despenalizadores dos juizados especiais criminais no
âmbito da Justiça Militar.
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Nesta toada, sob a ótica do novo CPC, temos apenas a legitimidade para
a causa, o interesse de agir e a justa causa como condições da ação penal, as
quais, se não atendidas, gerarão a rejeição da denúncia ou queixa (art. 395 do
CPP).
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 4° edição.
Salvador. Ed. Juspodivm. 2016.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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pela atipicidade da conduta descrita na acusação, visto que não houve o tipo
penal que o caso exige: finalidade de agir (interesse), ou seja, dolo específico, e
também não teria conduta contra disposição expressa em lei. Assim, para a Min.
Relatora, diante do arquivamento pela Procuradoria Geral da República ao
acolher parecer no qual se reconheceu a atipicidade do fato, seria inviável agora
a responsabilização somente daqueles que seriam partícipes, visto que essa
manifestação estender-se-ia aos demais denunciados. Destaca a Min. Relatora
não desconhecer precedentes deste Superior Tribunal que afastam a incidência
do princípio da indivisibilidade em relação à ação penal de iniciativa pública.
Explica, contudo, que, em hipóteses como a dos autos, em que o parquet já se
pronunciou pela atipicidade da conduta, a seu ver, incide o princípio da
indivisibilidade em relação à ação penal de iniciativa pública, uma vez que não é
dado ao MP escolher, entre supostos autores de ilícitos penais, apenas alguns
para responder criminalmente, sob pena de infringir o princípio da
obrigatoriedade da ação penal. Por outro lado, anota também que a denúncia,
enquanto faz acusação de delito doloso, narra condutas culposas, revelando
assim carência de justa causa. O Min. Og Fernandes, em voto vista, ressalta
também que, como se trata de tipo punido somente na modalidade dolosa, não
seria viável o prosseguimento da persecução penal quando a peça acusatória
narra condutas culposas. Precedentes citados: HC 82.589-MS, DJ 19/11/2007; HC
95.344-RJ, DJe 15/12/2009; HC 92.952-RN, DJe 8/9/2008; RHC
6.368-SP, DJ 22/9/1997, e RHC 7.982-RJ, DJ 29/11/1999”. (HC 101.570-RJ, Rel.
Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 21/9/2010).
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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No tocante à justa causa para a ação penal, o art. 395, do CPP, prevê
expressamente que a denúncia ou queixa será rejeitada quando faltar justa causa
para o exercício da ação penal (inciso III). Exige-se da acusação lastro probatório
mínimo de existência material de um fato penalmente punível e indícios
suficientes de autoria para invocar a tutela jurisdicional, normalmente colhidos
no inquérito policial ou de outras peças de informação.
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Marcelo foi denunciado pelo Ministério Público por ter revelado fato que devia
permanecer em segredo e que tinha ciência em razão do cargo que ocupa. A ação
praticada por Marcelo resultou em dano à administração pública, e o Ministério
Público requereu a condenação do denunciado nas penas do art. 325, §2º do
Código Penal (Revelar fato que tem a ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação). Por ocasião do
recebimento da denúncia, o juiz verificou que não havia qualquer prova, ou
sequer indício, no inquérito ou nos autos, a respeito da qualificadora. Com base
na situação descrita acima, redija um texto dissertativo que, aborde,
necessariamente e de modo fundamentado, os seguintes aspectos: 1- correta
conduta a ser seguida pelo juiz; 2- possíveis efeitos da decisão do juiz; 3- recurso
cabível.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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APREENSÃO DE MENOR
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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EXECUÇÃO PENAL
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
Súmula 693 do STF - Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena
de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena
pecuniária seja a única cominada.
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regimental desprovido.(STF - HC: 115405 SP, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de
Julgamento: 13/11/2012,Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-246 DIVULG
14-12-2012 PUBLIC 17-12-2012)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 18ª. ed. Saraiva. 2016.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Nos termos do art. 50, II, da lei de execução penal, comete falta grave o
condenado à pena privativa de liberdade que fugir, independentemente do
regime que lhe fora imposto, sendo o fato apurado por meio de procedimento
administrativo presidido pela autoridade administrativa que, regra geral, é o
diretor do presídio. Poderá, ainda, o diretor do presídio, nos termos do art. 54 da
LEP, aplicar as sanções previstas no art. 53, I a IV, que vão da advertência ao
isolamento, não podendo aplicar a sanção de inclusão do preso em regime
disciplinar diferenciado, ato este que atende a clausula de reserva jurisdicional,
sendo sempre assegurada a ampla defesa.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A LEP não cuida de forma expressa da visita íntima do preso, ela apresenta
dispositivo em relação às visitas no rol geral de direitos do preso. Art. 41 –
Constituem direitos do preso: (...) X – visita do cônjuge, da companheira, de
parentes e amigos em dias determinados. A regulamentação do tema vem em
dispositivos infralegais de natureza regulamentar que disciplinam o ingresso de
visitantes no sistema penitenciário.
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IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
O artigo 5º, LVIII, da CRFB estatui que o civilmente identificado não será
submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. Para
regulamentar o referido dispositivo, adveio a Lei nº 12.037/09.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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INVESTIGAÇÃO POLICIAL
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Deste modo, as investigações levadas a efeito pela Polícia Civil não podem
mais ser vistas como instrumento a ser utilizado apenas para a condenação do
suspeito. Pelo contrário, a autoridade policial deve atuar de maneira imparcial,
buscando elementos que possam auxiliar na defesa e na acusação, sempre com
o fito de que a apuração pré-processual chegue o mais próximo possível da
verdade dos fatos, garantindo-se os direitos de todos os envolvidos na
investigação.
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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INQUÉRITO POLICIAL
João foi indiciado em inquérito policial (IP), e, no curso deste, o juiz competente,
de ofício, decretou a prisão temporária do dito indiciado. Para defender seus
interesses, João constituiu um advogado que, na primeira oportunidade,
requereu ao delegado de polícia responsável acesso a todos os elementos de
prova no curso do IP, para permitir a ampla defesa de seu cliente, de modo a se
garantir, assim, o devido processo legal. Acerca da situação hipotética acima
apresentada e do IP, redija um texto dissertativo que atenda, de modo
fundamentado, às determinações e aos questionamentos seguintes: 1-
Apresente o conceito e a finalidade do IP. [valor: 2,00 pontos] 2- Descreva as
características do IP. [valor: 4,00 pontos] 3- Comente sobre o valor probatório do
IP. [valor: 2,00 pontos] 4- A instauração de IP é indispensável? [valor: 2,00
pontos] 5- Na situação considerada, a prisão temporária de João, nos moldes em
que foi decretada — de ofício — foi legal? [valor: 4,00 pontos] 6- Na situação
considerada, há fundamento legal para o direito de acesso do defensor de João
aos elementos de prova no curso do IP? Em sua resposta, destaque o
entendimento do Supremo Tribunal Federal a respeito. [valor: 5,00 pontos] (30
LINHAS)
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Sobre a prisão temporária de ofício, o juiz não pode decretá-la, pois ela
dependerá de representação da autoridade policial ou de requerimento do
Ministério Público, conforme art. 2º da Lei nº 7.960/89.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
-Coleção Sinopses para concursos. Processo penal, parte geral. Leonardo Barreto
Moreira Alves. Editora Juspodivm. 5ª edição, 2015
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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previsões constantes dos itens ‘b’ e ‘c’ dotam o magistrado, que segundo o
Sistema Acusatório deveria ser inerte e imparcial, de nítidos poderes instrutórios
e acautelatórios, sem depender de quaisquer provocações da acusação para
determinar a produção de uma prova e a prisão de determinado réu.
Por outro lado, a previsão constante do item ‘a’ traz para a fase
processual elementos de informação produzidos sem contraditório e ampla
defesa durante o inquérito, permitindo ao juiz que os aprecie e utilize para
formação de sua convicção, o que traz mais ênfase à doutrina que elenca o
Sistema Processual Penal efetivamente praticado no Brasil como Sistema Misto
e não Acusatório, não obstante a CRFB haja optado nitidamente por este último.
Em razão disso, a doutrina garantista critica estas previsões da legislação
infraconstitucional afirmando ainda sua incompatibilidade material com as
disposições constitucionais.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Vinculante, como determina o art. 103-A, § 3º, da CRFB, ou, ainda, manejo de
habeas corpus, por ensejar risco a liberdade de locomoção do indiciado caso o
Delegado indeferisse o pedido de vista.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Somente após o exame mais detido das provas carreadas é que se poderá
verificar se os crimes previstos na Lei nº 8.137/90 eventualmente cometidos
podem ser enquadrados na hipótese de necessidade de constituição
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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Qual o remédio jurídico cabível para trancar inquérito policial instaurado sem
justa causa para apurar responsabilidade penal de crimes ambientais.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Relativa, por sua vez, é a cláusula de reserva de jurisdição que não impõe
com absoluta restrição que somente um juiz delibere sobre certo tema,
assegurando, no entanto, que a última palavra seja da alçada judicial.
Diretamente relacionado à atividade do Delegado de Polícia na condução de
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Desta forma, resta claro que o ordenamento jurídico não permite que o
investigado alegue suspeição do delegado de polícia, ao menos não segundo o
trâmite delineado no CPP. Nesse ponto, a doutrina sustenta que, havendo razão
relevante, poder-se-ia invocar a suspeição da autoridade policial no âmbito
administrativo, socorrendo-se do poder hierárquico institucional.
Com efeito, o STF acolhe a concepção de que o juiz, quando exerce suas
funções no âmbito de um inquérito policial, restringe-se a supervisionar e a
gerenciar as atividades, não expressando juízo de valor sobre os fatos
investigados ou acerca de questões relevantes de direito. Nessa linha, a eventual
participação do magistrado na fase pré-processual, por si só, não traduz hipótese
de suspeição ou impedimento à atuação no curso da respectiva ação penal.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Desta forma, resta claro que o ordenamento jurídico não permite que o
investigado alegue suspeição do delegado de polícia, ao menos não segundo o
trâmite delineado no CPP. Nesse ponto, a doutrina sustenta que, havendo razão
relevante, poder-se-ia invocar a suspeição da autoridade policial no âmbito
administrativo, socorrendo-se do poder hierárquico institucional.
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OBSERVAÇÃO:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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OBSERVAÇÃO:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Nesse diapasão, deve-se asseverar que tais regras são inspiradas por
princípios contidos em várias convenções e resoluções das Nações Unidas e estão,
portanto, de acordo com as provisões do direito internacional em vigor. Elas são
dirigidas às autoridades penitenciárias e agentes de justiça criminal,
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Isso faz com que a contratação por dispensa seja injustificada, por
inexistir a razão que lhe motivaria. Como prescreve o art. 26, caput, e parágrafo
único, II, da Lei nº 8.666/93, a dispensa deve ser necessariamente justificada,
devendo constar as razões de escolha do fornecedor ou executante. Só haveria
sentido em contratar uma instituição de pesquisa, ensino ou desenvolvimento
institucional se a Secretaria Municipal buscasse obter com a contratação uma
pesquisa, o ensino de algo ou, ainda, o aperfeiçoamento de suas ações.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A carta maior brasileira estabeleceu, no seu art. 144, um rol taxativo dos
órgãos responsáveis pela preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio. A doutrina costuma entender que as atribuições dos
órgãos públicos que atuam na persecução penal são elencadas na Constituição
Federal, sendo também confirmadas pela legislação infraconstitucional. Com
isso, não há margens para dúvidas sobre qual é o papel de cada agente público
na tarefa de prevenir ou reprimir infrações penais.
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Estas apenas podem ser decretadas pelo Judiciário, com total exclusão de
qualquer outro órgão estatal acerca da prática de determinadas restrições a di-
reitos e garantias individuais, como a violação ao domicílio durante o dia (art.5º,
XI, da CRFB), prisão, salvo o flagrante delito (art. 5º, LXI, da CRFB), interceptação
telefônica (art. 5º, XII, da CRFB) e afastamento de sigilo de processos judiciais.
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Somado a isso, devem ser observadas, sempre, por seus agentes, as hipó-
teses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profis-
sionais de que se acham investidos os advogados, sem prejuízo da possibilidade
– sempre presente no Estado democrático de Direito – do permanente controle
jurisdicional dos atos, necessariamente documentados.
Por fim, cabe destacar que o Judiciário deve abster-se de promover atos
investigatórios. Isso porque a investigação promovida por ele é incompatível com
o sistema acusatório, que se caracteriza pela presença de partes distintas,
contrapondo-se acusação e defesa em igualdade de condições, e a ambas se
sobrepondo um juiz, de maneira equidistante e imparcial.
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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal – volume único. 2ª edição.
Salvador: Juspodivm, 2014, p. 1084-ss.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Título VII, Capítulo XI, do CPP, motivo pelo qual alguns também a consideram o
instituto de natureza jurídica mista. É medida excepcional por implicar tanto a
quebra da inviolabilidade do domicílio, quanto a inviolabilidade pessoal, em face
das garantias constitucionais previstas no art. 5.º, incisos e X e XI, da Constituição
Federal. (Art. 5.º, X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação; XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial). Tal característica, ou seja, a excepcionalidade, em face
das garantias constitucionais em comento, traz em consequência a
jurisdicionalidade, que impõe seja a medida analisada previamente pelo Poder
Judiciário, podendo ser realizada em fase inquisitorial, antes ou durante o
inquérito e em fase processual, ou seja, durante a instrução do processo. Nos
termos do art. 240 e seguintes do Código de Processo Penal, a busca poderá ser
domiciliar ou pessoal, entendendo-se a primeira como aquela realizada em
residência, bem como em qualquer compartimento habitado, ou aposento
ocupado de habitação coletiva ou em compartimento não aberto ao público, no
qual alguém exerça profissão ou atividade. A busca pessoal é aquela realizada na
própria pessoa, em contato direto com o corpo humano ou pertences íntimos ou
exclusivos do indivíduo, como bolsas, malas e veículos. 2- Os requisitos
indispensáveis para a execução da busca domiciliar são: a) Ordem judicial escrita
e fundamentada; b) Indicação precisa do local, dos motivos e da finalidade da
diligência; c) Cumprimento da diligência durante o dia, salvo se o morador
consentir que seja realizada à noite; d) A qualquer hora do dia ou da noite,
independentemente de mandado judicial ou consentimento do morador, por
ocasião de flagrante delito. Já a busca pessoal não depende de autorização
judicial para o seu cumprimento, mas apresenta como requisito essencial e
indispensável a fundada suspeita de que o indivíduo porte consigo ou em seus
pertences armas, instrumentos do crime, objetos necessários à prova do fato
delituoso, entre outros. É também legalmente autorizada quando determinada
no curso da busca domiciliar (art. 244 do CPP). 3- Em se tratando de busca pessoal
e havendo fundadas razões para a execução da diligência, esta poderá ser
realizada a qualquer hora do dia ou da noite, porquanto independe de
autorização judicial nesse sentido; todavia, tratando-se de busca domiciliar, esta
somente se dará no horário noturno se for consentida pelo morador. Não
havendo consentimento deste, a diligência somente poderá ser executada
durante o dia. 4- Conforme dito alhures, no decorrer da busca e apreensão
domiciliar, a legislação processual penal autoriza a busca pessoal,
independentemente de ordem judicial, o que se estende aos objetos pertencentes
à pessoa, a exemplo de bolsas e veículos (automóvel, bicicleta, motocicleta etc.).
Se a medida mais gravosa, que é a violação do domicílio, conta com a ordem
judicial, seria de todo improcedente que o exequente da ordem não pudesse
revistar as pessoas e os seus pertences encontrados no local. Obs. Artigos de lei
ou do CPP não citados neste padrão de resposta
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poderão ser considerados para fins argumentativos da questão, desde que não
contrariem o quanto exigido pela Banca Examinadora.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A Lei nº 11.343/06 dispõe, em seu art. 60, caput, que o magistrado poderá
decretar, de ofício, a requerimento do representante do Ministério Público ou
mediante representação por parte do Delegado de Polícia, a apreensão ou outras
medidas assecuratórias relacionadas aos bens móveis, imóveis e demais valores
e produtos dos crimes estabelecidos no referido diploma legal ou que constituam
proveito auferido com a prática dos delitos.
As medidas cautelares podem ser vistas como um dos meios mais eficazes
de repressão ao tráfico de drogas. Diante da frequente ineficiência das penas
privativas de liberdade, até mesmo porque os comandantes do crime são
facilmente substituídos, o confisco de bens e valores acaba por promover o
“tolhimento econômico” daquilo que é obtido com a prática das infrações
relacionadas ao mercado de entorpecentes.
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ônus da prova com relação à condenação penal. Assim, essa modificação só seria
admitida no tocante aos efeitos secundários do parecer condenatório, que
tenham natureza de sanção civil, intentando a reparação do dano.
De acordo com a redação do art. 60, §1º, da Lei de Drogas, o juiz, após
decretar quaisquer das medidas cautelares, facultará ao acusado o prazo de
cinco dias para que apresente ou requeira a produção de provas referentes à
origem lícita do produto, bem ou valor objeto da decisão. Entende-se ter havido
verdadeira inversão do ônus da prova, uma vez que o próprio agente (e não o
Ministério Público, como visto na regra geral do CPP) deverá comprovar a fonte
lícita do que foi judicialmente apreendido para, assim, obter a sua liberação antes
do trânsito em julgado da decisão.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Tendo em vista que, na atualidade, inúmeras ações judiciais têm sido impetradas
contra autarquias federais visando à liberação de bens apreendidos por estarem
sendo utilizados em infrações ambientais, como, por exemplo, caminhões
utilizados no transporte de madeira ilegalmente extraída; gaiolas e malas
utilizadas no transporte de animais silvestres; e tratores utilizados para
desmatamento ou parcelamento irregular, redija um texto dissertativo a respeito
da apreensão de bens utilizados na prática de infrações administrativas
ambientais. Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes
pontos: - apreensão como cautela ou como sanção administrativa; - momentos
de aplicação da apreensão; - aplicabilidade ou não das modalidades de
apreensão à esfera penal; - possibilidade ou não da apreensão administrativa
definitiva se houver absolvição do autuado na esfera penal.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Diante desse fato, ainda que o infrator seja absolvido na esfera penal,
regra geral, não necessariamente o bem terá que ser devolvido, pois poderá
restar configurada a culpabilidade no campo administrativo. Logo, instaurado o
processo administrativo e concluindo a autoridade administrativa pelo
perdimento dos bens, o juízo penal não poderá desconstituir tal decisão.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Quanto à primeira, cuida-se de medida cautelar real, que recai sobre bens
ou valores equivalentes ao produto ou proveito de crime, objetivando posterior
decretação de sua perda em favor da União, conforme artigos 125 e seguintes do
CPP, na forma do artigo 91, parágrafo 2º, do CP.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Por sua vez, a Lei Complementar nº 75/93, nos artigos 7º e 8º, enumera
diversas atribuições do Ministério Público da União, destacando-se, dentre elas,
a possibilidade de instaurar inquérito civil e outros procedimentos
administrativos correlatos, requisitar diligências investigatórias, notificar
testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no caso de ausência
injustificada, realizar inspeções e diligências investigatórias e expedir
notificações e intimações necessárias aos procedimentos e inquéritos que
instaurar.
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Porém, isso deve ocorrer com respeito aos direitos e garantias que
assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado,
observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de
jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos,
no país, os advogados (Lei 8.906/94, artigo 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI,
XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade do permanente controle jurisdicional
dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados
pelos membros dessa instituição.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
88
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
89
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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PRISÃO
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
92
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
A-Trata-se de crime de menor potencial ofensivo (Cód. Penal, art. 331), com pena
máxima não superior a 2 anos de detenção, diante do que o autor do fato é de
ser conduzido preso à presença da Autoridade Policial que lavrará termo
circunstanciado e, à vista do compromisso de comparecimento ou apresentação
imediata a Juízo, não lhe imporá prisão em flagrante e sequer lhe exigirá fiança
(Lei no 9.099/95, art. 69, parágrafo único). B-Não, posto que não se trata de
crime punido com pena máxima superior a 4 anos (Cód. de Processo Penal, art.
313, I) e o autor do fato, aliás de menor potencial ofensivo, não foi ainda
definitivamente condenado por outro crime (Cód. de Processo Penal, art. 313, II),
militando em seu favor, ademais, a presunção constitucional de inocência
(Constituição Federal, art. 5º, LVII c/c o sentido normativo da Súmula 444 do STJ).
c. Nos termos da Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal, somente é
possível a aplicação de algemas quando houver resistência, ou fundado receio de
fuga ou perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade, em qualquer caso, por escrito.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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A Constituição Federal determina, em seu art. 5º, LXIII, que o preso será
informado de seus direitos, dentre os quais, o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado. No mesmo sentido, o art.
289-A, §4º, inserido no CPP pela Lei nº 12.403/11, também prevê disposição
semelhante, assegurando que caso ele não informe o nome de seu advogado, a
prisão será comunicada à Defensoria Pública.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VIEIRA, Ana Lúcia Menezes. Processo Penal e Mídia. São Paulo: RT, 2003, p. 153.
O Senado Federal, por decisão unânime, fez instalar uma Comissão Parlamentar
de Inquérito para investigar as razões que originaram o caos aéreo nacional. Os
senadores pretendiam conhecer todos os detalhes relacionados ao tráfego aéreo
nacional com objetivo de elaborar uma nova legislação que melhor regulasse a
matéria. Diversas medidas foram tomadas, entre elas a convocação
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://www.conjur.com.br/2005-nov-
17/supremo_autoriza_advogado_acompanhar_cliente_cpi
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20760
Uma mulher de dezoito anos de idade foi vítima de estupro em que, mediante
ameaça exercida com uma arma de fogo por um homem desconhecido, foi
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
99
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
100
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Além disso, a lei, através de seu artigo 17, veda a aplicação de penas de
cesta básica e outras de prestação pecuniária, bem como a substituição da pena
eventualmente aplicada que implique o pagamento isolado de multa.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
105
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
106
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
107
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Essa regra diz respeito à prisão efetivada por qualquer agente policial,
ainda quando o mandado de prisão não esteja registrado no CNJ. Assim, na
circunstância da prisão em comarca distinta daquela onde tramita o processo, é
possível cumprir a ordem, desde que o agente policial adote a cautela de verificar
a fidelidade/autenticidade do mandado.
Por fim, logo que cumprida a ordem, deve a autoridade policial cientificar
a autoridade judiciária (juízo) que emitiu o mandado, a quem cabe proceder ao
registro no banco de dados do CNJ.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
108
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
110
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
111
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
JURISPRUDÊNCIA APLICADA:
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albergado, a prisão domiciliar.” (HC 96.169, rel. min. Marco Aurélio, julgamento
em 25-8- 2009, Primeira Turma, DJE de 9-10-2009.) Vide: HC 94.810, rel. min.
Cármen Lúcia, julgamento em 28-10-2008, Primeira Turma, DJE de 6-3-2009; HC
87.985, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 20-3-2007, Segunda Turma, DJE
de 1º-8-2013.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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É preciso destacar que ela só deve ser utilizada quando as outras medidas
cautelares diversas da prisão revelarem-se inadequadas ou insuficientes.
Corroborando tal visão, os arts. 282, §6º e 310, II, ambos do CPP. Além disso, é
preciso verificar se estão presentes o fumus commissi delicti e o periculum
libertatis, ambos previstos no art. 312 do CPP:
118
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JURISPRUDÊNCIA APLICADA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
119
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O segundo princípio é o de que ela deve ser necessária para que se alcance
um daqueles objetivos, tendo por critério a legalidade e a adequação a uma das
hipóteses legais, com base no art. 282, I e II, do CPP.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
120
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á dúvida que surge é se, no âmbito da referida lei, o juiz poderá decretar
de ofício a prisão preventiva em sede de inquérito. Ora, tal dispositivo baseava-
se na antiga redação do art. 311 do CPP, que figurou como seu paradigma ao
estabelecer a possibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva de oficio no
inquérito e no processo. Hodiernamente, com a mudança de paradigma
introduzida pela Lei nº 12.403/11, deve-se estender essa mudança da norma
geral a todas as leis que se basearam naquele padrão.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Tal medida não fere o princípio da homogeneidade, haja vista que a pena
em abstrato cominada ao delito nem sempre é sinônimo de aplicação dos
benefícios despenalizadores, como transação penal, suspensão condicional do
processo, substituição da pena, as quais dependem de outros requisitos.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
122
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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artigo 125, §2º, da CRFB. Mas a questão não traz informação de que a norma
conste de Constituição Estadual e, por isso, não se pode trabalhar com esta
hipótese.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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sobre direitos humanos (a exemplo do Pacto de São José da Costa Rica), assegura
que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória.
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PROCESSO E PROCEDIMENTO
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
De acordo com o art. 366 do CPP, quando o réu, citado por edital, não
comparece e nem constitui advogado, ficam suspensos o processo e o prazo
prescricional.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28. ed.
Atlas. 2015.
PIETRO. Maria Sylvia Zanella di. Direito Administrativo.29ª. ed. Forense. 2016.
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Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br
penal condenatória, uma vez que fora vítima da referida ação delituosa.
Posteriormente, a autoridade policial indiciou os três investigados por prática de
peculato, em continuidade delitiva e em concurso de agentes, porquanto
comprovada a apropriação de valores de que tinham a posse em razão de seus
cargos. A denúncia oferecida pelo Ministério Público conteve idêntica
capitulação e foi recebida, de modo integral e imediato, pelo juízo criminal
competente, que, por sua vez, determinou a instauração da ação penal, bem
como a expedição dos mandados de citação dos réus. Com base nessa situação
hipotética, redija um texto dissertativo que atenda, necessariamente, ao que se
pede a seguir. 1- Em face das normas processuais penais, examine o pleito
formulado pelo procurador geral do estado da Bahia, discorrendo sobre sua
viabilidade jurídica, sua tempestividade e seu direcionamento. [valor: 9,00
pontos] 2- Discorra sobre a marcha procedimental adotada pelo juízo criminal
por ocasião do exame e do imediato recebimento da denúncia, considerando as
condições em que o crime foi perpetrado. [valor: 7,00 pontos] 3- Aponte, de
modo fundamentado, se foram observadas ou não as normas processuais que
regem a hipótese contemplada no texto. [valor: 3,00 pontos]
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
135
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o rito previsto nos arts. 513 a 518 do CPP. Registre-se a existência de divergência
jurisprudencial entre o STJ (súmula 330) e o STF, envolvendo a necessidade ou
não da resposta preliminar de que trata o art. 514 do CPP, na ação penal instruída
por inquérito policial.
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
136
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
137
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PROVAS
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
139
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Assim, para que se reputasse lícita a prova colhida naquela ação policial,
haveria de se demonstrar, de forma razoável e ponderada, a probabilidade
concreta de que um crime estava sendo praticado na casa invadida, justificando-
se o ingresso da autoridade policial, mesmo fora do horário normal, de presença
da luz solar.
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
140
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Em primeiro plano, deve-se recordar que o art. 5º, XIII, da CRFB estabelece
que é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial,
nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal
ou instrução processual penal.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
142
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A temática das provas ilícitas ganhou tratamento legal por meio da Lei nº
11.690/08, que alterou o art. 157 do Código de Processo Penal, o qual passou a
vedá-las expressamente. Para parte da doutrina, o dispositivo abrange as provas
ilícitas propriamente ditas e as ilegítimas, uma vez que o legislador não fez
distinção entre provas obtidas com violação da norma de direito material e/ou
de direito processual.
143
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
As provas ilícitas, segundo a nova redação dada ao art. 157 do CPP, são “as
obtidas em violação a normas constitucionais ou legais”, ou seja, a prova ilícita
viola regra de direito material. A prova ilegítima é a que viola regra de direito
processual no momento de sua produção em juízo. Segundo a teoria ou princípio
dos frutos da árvore envenenada (fruits of the poisonous tree), adotada pela
Corte norte-americana desde 1920, a prova derivada diretamente da prova ilícita
também é ilícita. Anote-se que o § 1º do art. 157 do CPP dispõe que “são também
inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas” (...). De acordo com o sistema da
inadmissibilidade da prova ilícita, a decisão que declara a prova inadmissível é o
seu desentranhamento (exclusão) dos autos do processo (CPP, art. 157, caput e
§3º). Temas a serem abordados - 1. Distinção entre prova ilícita e ilegítima - 2.
Explicação da teoria dos frutos - 3. Desentranhamento - Temas a serem
abordados: 1. Distinção entre prova ilícita e ilegítima - 2. Explicação da teoria dos
frutos - 3. Desentranhamento.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Previsão legal Lei 11.343/06 — art. 53, I (lei de drogas) rol não taxativo Lei
12.850/13 — art. 3º, VII e 10 (lei de organização criminosa) (admitindo-se 10 a
14/15, ou 10 e seguintes, ou 10 e §§) Lei 13.441/17 - alterou o art. 190 do ECA.
(Admitindo-se alteração do ECA no art. 190-.A) Tipos penais que a admitem a)
Lei de drogas (11.343/06 — rol não taxativo (incidentes em todos os tipos penais
previstas na legislação ou indicando os arts, 28, 33 §§ 2º, 3º e 4º, 34, 35, 36, 37,
38 e 39) b) Lei de organização criminosa — 12.850/13 - Infrações penais
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praticas por organizações criminosas (art. 1º, §1º e art. 2º) - Infrações penais
previstas em tratado ou convenção internacional quando, iniciada a execução no
País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou
reciprocamente; (art 1º, §2º, I) - Organizações terroristas, entendidas como
aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos. (art.
1º, §2º, II e/ou art. 16 da lei 13260/16). c) Lei. 13.441/17 — altera o art. 190 do
ECA em rol taxativo Art. 190-A - A infiltração de agentes de polícia na Internet
com o fim de investigar os crimes previstos nos arts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241-
C e 241-D desta Lei e nos arts. 154-A, 217-A, 218, 218-A e 218-B do Decreto-Lei
n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), (admitindo-se 240 a 241-D
do ECA)
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
146
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Assim, o próprio juiz ou o tribunal a que ele está vinculado deve declarar
a nulidade da prova ilícita colhida via interceptação e invalidar os atos
subsequentes que decorram da violação ao direito fundamental ao sigilo
telefônico.
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148
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149
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
150
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Por fim, o STF já decidiu que os tribunais de contas não têm poder para
decretar quebra de sigilo. De acordo com o STF, o TCU não detém legitimidade
para requisitar diretamente informações que importem quebra de sigilo
bancário. Entende-se que, por mais relevantes que sejam suas funções
institucionais, o TCU não estaria incluído no rol dos que poderiam ordenar a
quebra de sigilo bancário (art. 38 da Lei nº 4.595/64 e art. 13 da Lei
Complementar nº 105/01).
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
151
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
152
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Por fim, em relação ao tema da prova ilícita por derivação, cabe ressaltar
que o próprio Código de Processo Penal (art. 157, §2º) relativiza o
reconhecimento da ilicitude e o respectivo desentranhamento dos autos toda vez
que restar configurado que a prova poderia ser alcançada por fonte
independente, compreendida como a que, seguindo os trâmites investigatórios
ou instrutórios de praxe, conduziria ao fato objeto de prova (teoria da descoberta
inevitável).
Abordagem Esperada: a. Conceito de prova ilícita 1. Art. 52, LVI e Art. 157, CPP
= "as obtidas em violação às normas constitucionais ou legais" (0,10) 2. Evoluçã o
do conceito (0,50) 3. Prova ilícita e ilegítima (distinções) (0,10). b. Princípio da
proporcionalidade I. Conceito (0,15) 2. A prova ilícita em favor do acusado (0,15)
3. A prova ilícita contra o acusado (0,10). c. Prova ilícita por derivação.1. Teoria
dos frutos da árvore envenenada (0,10) 2. Consequência processual (0,10) 3-
Exceções: a. Não evidenciado o nexo causal (0,10) b. Fonte independente (0,10)
c. boa-fé (0,10) d. serenidade (0,10)
Luiz da Silva, acusado pelo crime de estupro contra Maria dos Santos, entra
furtivamente na casa de uma amiga da vítima e subtrai de sua escrivaninha uma
carta assinada pela própria Maria, admitindo que as acusações contra ele
formuladas eram falsas, e que foram motivadas por vingança, já que a vítima era
em verdade apaixonada pelo réu e foi por ele desprezada. De posse da carta, o
advogado do réu promove sua juntada no processo, sob a alegação de que a
vítima decidira confessar ao acusado que tudo não passava de uma mentira e
que estava arrependida, requerendo que o Juiz o absolva, com base em tais
evidências de sua inocência. Contudo, consciente de que tal fato não ocorrera
dessa forma, o promotor de justiça requer autorização judicial para a
interceptação das comunicações telefônicas do acusado e seu advogado, a qual
é deferida, vindo aos autos a transcrição de conversa entre Luiz da Silva e seu
advogado na qual o acusado revela que a prova fora obtida mediante a entrada
furtiva na casa da amiga da vítima, mas que achou melhor apresentar outra
versão em juízo de modo a dar aparência lícita para a prova que levará a
absolvição do acusado. O promotor de justiça então requer o desentranhamento
da carta em virtude da sua ilicitude. Pergunta-se: 1. Poderá o juiz determinar o
desentranhamento da carta obtida por meio da entrada furtiva de Luiz na casa
de uma amiga de Maria em virtude do que foi comprovado na interceptação
telefônica? 2. Poderá o Juiz proferir sentença absolutória válida com fundamento
na carta obtida por meio da entrada furtiva
153
Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br
Em relação ao item 1, segundo o art. 157 do CPP, as provas ilícitas, que são
consideradas aquelas que violam preceitos constitucionais ou legais, devem ser
desentranhadas do processo e inutilizadas, cabendo ao Juiz determinar essa
medida. Dessa forma, poderia o Juiz determinar que a carta obtida mediante a
violação de domicílio (ilícita) fosse desentranhada do processo.
Por outro lado, excepcionando a regra contida no dispositivo retromencio-
nado, deverá o magistrado deixar de realizar o desentranhamento e utilizar a
prova como fundamento para a absolvição, já que, apesar de colhida de forma
ilegal, teve como escopo provar a inocência do réu, hipótese que tem sido admi -
tida pela doutrina e Jurisprudência, consistindo na chamada prova ilícita pro reo.
Quando a obtenção da prova é feita pelo próprio interessado (o acusado),
ou mesmo por outra pessoa que tenha conhecimento da situação de necessida-
de, o caso será de exclusão da ilicitude, pois presente uma das causas de justifi -
cação: o estado de necessidade.
No tocante ao item 2, poderá o magistrado, deixando de realizar o desen-
tranhamento, valer-se da carta obtida por meios ilícitos para absolver o acusado,
haja vista não se poder aceitar que um acusado seja condenado pelo simples fato
de que a demonstração de sua inocência só é possível realizar-se através de prova
obtida ilicitamente.
Neste caso, o valor fundamental a ser protegido é mais relevante do que o
bem atingido com a obtenção da prova. Segundo o STF, essa prova poderá não
só embasar um decreto absolutório em face do réu inocente, como também servir
de base para condenação da suposta vítima que praticou o delito de denunciação
caluniosa (art. 339 do CP).
Esse posicionamento pela admissibilidade da prova ilícita quando ela fa-
vorecer o réu é tranquilo na doutrina, pois impedirá a condenação de uma pes-
soa injustamente acusada, até por que não é de interesse do Estado condenar um
inocente. Entre aceitar uma prova vedada, apresentada como único meio de
comprovar a inocência de um acusado, e permitir que alguém, sem nenhuma
responsabilidade pelo ato imputado, seja privado injustamente de sua liberdade,
a primeira opção é, sem dúvida, a mais consentânea com o Estado Democrático
de Direito e a proteção da dignidade humana.
O princípio da proporcionalidade deve ser utilizado no caso em tela, uma vez que
direitos como a presunção de inocência, da ampla defesa e da liberdade do réu
preponderam em face de outros valores como o direito de punir do Estado, a
inviolabilidade domiciliar, da intimidade, vida privada, etc.
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á produção de prova testemunhal não trata dos fatos em si, porque estes compõe
um acontecimento cuja característica é o seu exaurimento e a sua resolubilidade
no plano da própria existência. Vale dizer: a prova testemunhal tem como objeto
aquilo que é dito sobre o que aconteceu. á perspectiva psicojurídica pretende
salientar a importância psicológica do depoimento das testemunhas ou da
declaração da vítima ou das partes na produção da decisão do juiz, e não na
reconstituição dos fatos. Com efeito, o que se reconstitui é aquilo que é passível
de ser dito, falado e evocado: não os fatos, mas a memória dos fatos. (Jorge
Trindade. Manual de psicologia jurídica para operadores de direito. Porto álegre:
Livraria do ádvogado, 2011, p. 276-77, com adaptações). Considerando que o
texto acima tem caráter unicamente motivador, defina, com base na perspectiva
psicológica e gramatical, três classes de perguntas utilizadas na condução da
coleta da prova testemunhal e uma espécie de pergunta classificada quanto à
sua estrutura.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Em suma, o réu tem permissão para praticar tal ato, o que não exclui, no
entanto, a obrigação da autoridade judiciária de negar valor probatório a tal
comportamento. Contudo, o entendimento mais recente da jurisprudência,
notadamente do STJ, é no sentido de que o princípio constitucional da autodefesa
(art. 5º, LXIII, da CF) não alcança a quem se atribui falsa identidade perante a
autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, consoante
Súmula 522, do STJ. Referida súmula claramente diz que a conduta de atribuir-se
falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de
alegada autodefesa.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Entende-se por prova ilícita aquela obtida ou usada de forma que não se
coadune com o ordenamento jurídico, em franca violação ao texto
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Sobre esse último ponto, é preciso verificar se não há foro por prerrogativa
de função por parte do sujeito cujo envolvimento em alguma infração penal fora
descoberto durante a interceptação. É pacífico na jurisprudência do STF que,
nesses casos, e desde que a infração tenha vínculo com o exercício do mandato
ou com o exercício da função pública, os elementos de convicção não poderão ser
utilizados no respectivo inquérito policial, devendo ser o conteúdo enviado ao
tribunal com competência para processar e julgar o detentor do foro privilegiado.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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SENTENÇA
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Por fim, como exemplo de sentença simples, temos aquela emanada por
um juiz monocrático de primeiro grau ao condenar ou absolver alguém pelo crime
de furto simples. Um exemplo de sentença subjetivamente complexa é aquela
emanada do juiz presidente do tribunal do júri com base na decisão do conselho
de sentença. Um exemplo de decisão subjetivamente plúrima seria o acórdão
proferido por uma turma criminal de um tribunal de justiça confirmando,
cassando ou reformando a sentença proferida por juiz monocrático de primeiro
grau.
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RECURSOS
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Estabelece o art. 5°, LV, da CRFB que aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e a
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, o que torna os princípios
do contraditório e da ampla defesa corolários do devido processo legal, também
tutelados como direito fundamental no art. 5°, LIV, da CRFB.
O devido processo legal traz a ideia de que o sujeito possui direito a ser
processado nos ditames da lei, sem abusos e exceções, devendo ser garantida
não só a ciência e a participação em todos os atos do processo, mas também a
ampla defesa, traduzida como a soma da autodefesa e da defesa técnica.
É neste sentido que foi editada pelo STF a Súmula nº 707. O processo
penal, por si só, gera constrangimento suficiente ao acusado, o que possibilita
seu trancamento caso não haja justa causa para tanto. Isso é o motivo pelo qual
há o direito de informação do acusado, consectário lógico do princípio do
contraditório. Recebida a informação por aquele sob o qual recai a imputação,
surge o direito à participação e à ampla defesa, restando caracterizado o devido
processo legal em que o imputado, após cientificado dos atos, exerce seu direito
de contradizê-los e de reação às acusações delineadas na peça acusatória.
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
Quando houver prova de que o réu não concorreu para a infração penal e
a existência de causa real justificante, aí sim haverá impedimento para a
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.605;
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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REVISÃO CRIMINAL
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA:
“(...) Cabe assinalar, finalmente, que a norma de extensão inscrita no art. 580 do
CPP pressupõe, para efeito de sua aplicabilidade, identidade ou, pelo menos,
similitude de situações, deixando de incidir naqueles casos em que se registram
circunstâncias de ordem pessoal (HC 66.698/PE, Rel. Min. MOREIRA ALVES; HC
86.489-extn/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO; HC 96.087/SE, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA; HC 96.131/SE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 104.763/MS, Rel. Min. DIAS
TOFFOLI; HC 117.203/DF, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI; RHC 80.741/PA,
Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, v.g.). A indicação de motivo, de caráter
exclusivamente pessoal, impede que se dê efeito extensivo à ordem de habeas
corpus, pois, presente tal circunstância, descaracteriza-se, por completo, a
própria razão de ser subjacente à hipótese de extensão das consequências
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Provida a revisão criminal, diz o artigo 627 do Código de Processo Penal que
serão restabelecidos os direitos perdidos em razão de efeitos penais da
condenação, sejam eles primários (ex.: liberdade) e secundários (ex.: devolução
da fiança perdida) e extrapenais (ex.: restabelecimento do poder familiar).
Demais disso, os efeitos da absolvição, obtida na ação autônoma de impugnação,
se estendem ao condenado não recorrente, desde que seus fundamentos não
sejam de caráter pessoal e se firmem em situação comum aos litisconsortes na
ação penal condenatória, como estabelece o artigo 580 do Código de Processo
Penal. 1. Efeitos do provimento da revisão criminal 4,0 2. Exemplos dos direitos
restabelecidos (efeitos primários 1,0, secundários 1,0 e extrapenais 1,0). 3,0 3.
Extensão dos efeitos da absolvição, obtida na ação autônoma de impugnação ao
condenado não recorrente Fundamentos sem caráter pessoal e firmados em
situação comum aos litisconsortes na ação penal condenatória. 3,0
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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Não há prazo para a revisão criminal, pode ser feita inclusive depois do
cumprimento total da pena.
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