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Laser Terapêutico

Conceitos e aplicações na fisioterapia


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[Intermediário]
SUMÁRIO

[05] INTRODUÇÃO

[06] HISTÓRIA DO LASER

[07] MAS E O QUE ACONTECE?


[16] DOSE DO LASER

[08] VOCÊ SE INTERESSOU PELO CONTEÚDO?


[17] ÁREA DE TRATAMENTO

[09] CLASSIFICAÇÃO DO LASER


[18] PERIGOS E CONTRAINDICAÇÕES

[11]
EFEITOS CLÍNICOS DO LASER TERAPÊUTICO

[19]
NOS TECIDOS
UTILIZAÇÃO TERAPEUTICA DOS LASERS

[13] FORMAS DE APLICAÇÃO DO LASER


[27] REFERÊNCIAS

[14] TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO LASER


[28] FISIOWORK
INTRODUÇÃO
Laser significa “amplificação da luz por emissão
estimulada de radiação”

São ondas eletromagnéticas amplificadas que podem


produzir feixes como de ondas eletromagnéticas com
propriedades especiais.

Esperamos que você goste!


História do laser
Em 1960 e 1970 foram desenvolvidos os primeiros lasers
médicos, porém a potencia utilizada era muito alta, então era
utilizado para destruição de tecido e coagulação.

Com isso, notou-se algumas alterações nas áreas adjacentes a


aplicação da alta potencia, o que levou a aplicação de baixa
intensidade como efeito terapêutico.
Mas, e o que acontece?
A interação do laser com a matéria, ocorre a reflexão,
refração e absorção, como qualquer outra radiação
eletromagnética.

A radiação pode ser disseminada ou absorvida e isso


depende de fatores como densidade da matéria e
natureza.

A radiação a laser passará sem alterações pelo espaço e


será levemente alterada pelo ar, mas é muito alterada
quando inserido um material mais denso, como tecidos.
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LASER NA FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA

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Classificação do Laser
Os diferentes tipos são classificados em classes de acordo com a sua potencia, efeito
sobre o olho, tempo reflexo do piscar e duração do tempo on, se pulsado

Exemplos de lasers

Comprimento de
Tipo de laser Radiação
onda (nm)
Rubi 694.3 Luz vermelha
Helio-neônio 632.8 Luz vermelha
Arseneto gálio-alumínio 630-1.550 Vermelha e infravermelha
Dióxido de carbono 10.600 infravermelha

Fonte: Robertson et al., 2009


Classificação do Laser
Os diferentes tipos são classificados em classes de acordo com a sua potencia, efeito
sobre o olho, tempo reflexo do piscar e duração do tempo on, se pulsado

Classificação dos lasers


Classe Potência Efeito Utilização
Ponteira à laser
1 Baixa Nenhum na pele ou nos olhos
Leitor de código de barras
Seguro na pele. Proteger os olhos como Laser terapêutico
2 Baixa até 1 mW
adverte o responsável Ponteira a laser
Baixa-média Ver com auxiliares óticos, podem ser Laser terapêutico
3A
Até 5 mW perigosos Ponteira à laser
3B Média até 500 mW Ver pode ser perigoso Laser terapêutico
4&5 Alta até 500 mW Perigoso para pele e olhos Destrutivo- cirúrgico

Fonte: Robertson et al., 2009


Efeitos clínicos do laser terapêutico nos tecidos

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laser atua nos tecidos
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Laser terapêutico
em tecidos
profundos
Efeitos clínicos do laser terapêutico nos tecidos

Os lasers se diferenciam pelo comprimento


de onda e quanto menor o comprimento da
onda maior sua ação e poder de penetração.

Tipos de ondas terapêuticas:

Contínuo: Sem interrupções no fluxo longitudinal das ondas. Utilizado frequentemente


em lesões crônicas.
Pulsátil: Possui interrupções no fluxo contínuo de ondas ultrassônicas. As vibrações são
interrompidas por pausas. Normalmente utilizada para lesões agudas
Formas de aplicação do laser

SONDA: É um aplicador de mão, do tamanho de uma


grande caneta. Ela possui um diodo laser, perto da ponta
que é uma pequena lente. Esta ponta fica em contato
com a pele e trata uma área menor que 1mm², porém,
sua área de efeito é de até 0,5 cm² (50mm²).

SONDA DE GRUPAMENTO: é uma coleção de lasers de diodo individuais em que todos


emitem diferentes comprimentos de onda e pode ser usado para tratar uma grande área
de aproximadamente 25cm²

SISTEMA DE VARREDURA: neste sistema, o aplicador é anexado a um suporte de 30 cm de


distancia da pele. O aplicador pode ter varias fontes de potência de laser e pode se mover
de forma mecânica ou manual um caminho ou sobre a área a ser tratada.
Técnica da aplicação do laser

1. Explique ao paciente a natureza do tratamento;


2. Deixe o aparelho posicionado e os óculos para o paciente e operador prontos;
3. Prepare a área limpando a superfície a ser tratada com algodão e álcool;

4. Aplicação: o laser é aplicado na


superfície da pele antes de ser ligado.
O aparelho apresenta uma l u z q u e
indica se o mesmo está l i g a d o . A
angulação deve ser correta para ter
máxima penetração nos tecidos.
Técnica da aplicação do laser

Como usar o laser


de baixa potencia?

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Dose do laser

Comprimento de onda: deve ser adequado com Densidade de energia: em J/cm² ou mJ/cm².
a resposta que se deseja obter, pois o As doses utilizadas vão de 0,5 J/cm² até 48 J/cm²
comprimento afeta a profundidade de
penetração. Tratamento inicial: iniciar com dose menor que
4J/cm²;

Lesão aguda: começar com dosagem baixa,


menor que 4J/cm², ajustar conforme resposta
do paciente ao tratamento;

Lesão crônica: utilizar dose entre 4 e 50 J/cm²;

Estruturas profundas: utilizar doses altas.


Área de tratamento

Lesões discretas: aplicação direta sobre elas;

Feridas e áreas grandes: a região deve ser dividida em


cm², e deve-se aplicar em cada área separadamente,
ou através da técnica de varredura.

• Feridas abertas: ligeiramente acima da ferida, ou


cobre-se com plástico estéril a superfície da ferida;
• Pele normal: o aplicador deve ser pressionado
firmemente a 1cm de distância da pele;
• Pontos gatilhos ou de dor: aplicar diretamente no
ponto.
Perigos e contraindicações

• Cuidar o contato do laser diretamente com o olho, pois mesmo sendo de


baixa potencia, ele pode gerar aquecimento local e levar à perda
completa da visão.

Proteja os olhos
• Evite a reflexão do feixe do laser em superfícies brilhantes;
• Use em área especialmente designadas;
• Ligue o laser apenas quando o aplicador estiver em contato
com a pele;
• Use óculo protetores.
Tumores:
• Evite o tratamento com laser sobre tumores ou áreas
recentemente irradiadas.

Útero gravídico
• O risco de o feto ser atingido é baixo, mas consequências
adversas podem ser sérias.
Utilização terapêutica dos lasers:
Síndrome do túnel do carpo

“Estudos com terapia a laser de baixa


potência demonstraram eficácia no
tratamento conservador da síndrome do
túnel do carpo, provavelmente devido ao
efeito biofísico que causa no tecido neural
e que pode facilitar a sua regeneração”
Utilização terapêutica dos lasers:
cicatrização tecidual

É um dos principais objetivos clínicos do laser. Sabe-se que sua aplicação com baixa
energia é eficaz na cicatrização de feridas.

Vários estudos utilizam o laser HeNe devido ao seu valor mais baixo e sua
disponibilidades, porém estudos recentes tem mostrado que os que são atualmente
preferencialmente empregados são os lasers GaAs.
Mecanismo de ação: grande parte tem ação imediata devido
os efeitos foto térmicos. O laser de baixa intensidade leva a
uma baixa ou imperceptível mudança de temperatura.
Utilização terapêutica dos lasers: cicatrização tecidual
Utilização terapêutica dos lasers:
Dor musculoesquelética

No músculo, a dor é decorrente da lesão estrutural,


edema e destruição da membrana plasmática e basal
.
• Na artrite reumatoide, o laser diminuiu em 70% a
dor e também o tempo de rigidez matinal;
• Estudos demonstram que o laser é eficiente
também para pacientes com osteoartrite dolorosa
do joelho.
• Também auxilia na redução da dor e aumento da
função em pacientes com osteoartrite cervical
Utilização terapêutica dos lasers:
Dor musculoesquelética
Utilização terapêutica dos
lasers:
Pontos gatilhos

Quando aplicada à região de pontos de gatilho


miofaciais, a terapia com laser melhora:
• a microcirculação local;
• favorece o fornecimento de oxigênio às
células com hipóxia;
• ajuda a remover os resíduos do
metabolismo celular;
Assim rompe o ciclo vicioso da dor, espasmos
musculares e mais dor

Quer entender mais sobre os comprimentos de onda usado nos


pontos gatilhos? Clique AQUI e acesse o artigo na íntegra
Utilização
terapêutica dos
lasers:
Cicatrizes
patológicas
excessivas
Utilização
terapêutica dos
lasers:
Fibromialgia

Conclusão
O estudo sugere que o laser de baixa potencia fornece alívio dos sintomas da
fibromialgia e poderia ser uma importante ferramenta terapêutica para diminuir o
impacto da doença, diminuir a dor e melhorar a qualidade de vida para os pacientes
Referências
• POSTEN, William et al. Low-level laser therapy for wound healing: mechanism and

efficacy. Dermatologic surgery, v. 31, n. 3, p. 334-340, 2005.

• R O C H A , J o s é C a r l o s Ta t m a t s u . Te ra p i a l a s e r , c i c a t r i z a ç ã o t e c i d u a l e

angiogênese. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 17, n. 1, p. 44-48, 2004.

• ROBERTSON, Val. Eletroterapia explicada: princípios e prática. Elsevier Brasil, 2011

• Imagens: google imagens.

• Vídeos: youtube.
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