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Teste de Diagnóstico
Teste de Diagnóstico
PARTE A
Lê o texto seguinte com atenção.
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25 para uma sala de estudo. Também gosta de ajudar os colegas com mais
dificuldades. E assim, ao fim de semana, fica livre para fazer aquilo de que mais
gosta: jogar futebol.
Visão Júnior, nº 76, pp. 25-26.
2. Completa o quadro seguinte, indicando de que forma a Rita e o Francisco ocupam os 4 pontos
seus tempos livres.
Rita
Francisco
3. Transcreve as frases que nos dizem que tanto a Rita como o Francisco gostam de ajudar 4 pontos
os colegas, quando estes têm dificuldades nas matérias da escola.
Rita
Francisco
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PARTE B
O REGRESSO
Estou muito contente por ter voltado para casa, mas os amigos que fiz nas
férias não estão cá e os meus amigos de cá ainda estão de férias e eu estou sozinho
e não acho justo, e por isso comecei a chorar.
– Ah, isso é que não! – disse o meu pai. – Amanhã começo a trabalhar e hoje
5 quero descansar um bocado. Vê lá se te calas!
– Que diabo, tens de ter um pouco de paciência com o miúdo – disse a mãe.
– Bem sabes como são as crianças quando regressam de férias. – E depois a minha
mãe deu-me um beijo, limpou-me a cara, assoou-me e disse-me que fosse brincar
sossegado. Eu respondi-lhe que não me importava de ir brincar, mas não sabia a
10 quê.
– Porque é que não pões um feijão a germinar? – perguntou ela. E explicou-
me que era muito engraçado: embrulhava-se um feijão num bocado de algodão
molhado e depois aparecia um caule, depois umas folhas, e depois ficava-se com
um belo feijoeiro. Disse-me que era muito divertido e que o meu pai ia ensinar-me
15 como é que se fazia.
O meu pai, que estava deitado no sofá da sala, deu um grande suspiro e
disse-me que fosse buscar o algodão. Fui à casa de banho e nem sequer deixei cair
muitas coisas; além disso, o pó no chão é fácil de limpar com água. Voltei para a
sala e disse ao meu pai:
20 – Está aqui o algodão.
– Bom, agora vai à cozinha buscar um feijão – disse o meu pai.
Na cozinha não encontrei nenhum feijão, nem bolachas, porque, antes de
partirmos, a minha mãe deitou tudo fora, menos o pedaço de camembert, que ficou
esquecido num armário, e foi por isso que, quando chegámos a casa, tivemos de
25 abrir a janela da cozinha.
Quando cheguei à sala e disse ao meu pai que não tinha encontrado
nenhum feijão, ele respondeu:
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– Paciência! – E pôs-se outra vez a ler o jornal, mas eu desatei a chorar e a
gritar:
30 – Quero pôr um feijão a germinar! Quero pôr um feijão a germinar!
– Nicolau – disse o meu pai –, olha que levas um açoite.
Esta agora é incrível! Querem que eu ponha um feijão a germinar e, como
não há feijões, resolvem castigar-me. Comecei então a chorar a valer, e a minha
mãe veio ver o que era e, quando eu lhe expliquei, ela disse-me:
35 – Vai à mercearia da esquina e pede que te deem um feijão.
Goscinny e Sempé, As Férias do Menino Nicolau,
tradução de Manuela Torres, 5.ª edição, Teorema, Lisboa, 2012.
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5.3. “– Ah, isso é que não! – disse o meu pai.” (linha 4)
2 pontos
Com esta fala, o pai revela
alegria.
tristeza.
satisfação.
desagrado.
6. O pai e a mãe do menino Nicolau têm atitudes distintas face ao comportamento do filho. 4 pontos
6.1. Caracteriza, agora, o pai e a mãe, a partir das frases que indicaste na questão anterior. 6 pontos
_____________________________________________________________________________________________________
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7. Relê, agora, o quinto parágrafo do texto (linhas 16-19).
7.1. Por que razão o pai deu um grande suspiro? 2 pontos
_____________________________________________________________________________________________________
7.2. O Nicolau era um pouco desastrado. Transcreve a frase que o demonstra. 2 pontos
_____________________________________________________________________________________________________
8. Por que razão o menino Nicolau voltou a chorar?
2 pontos
_____________________________________________________________________________________________________
9. No quadro seguinte, as expressões sublinhadas permitem situar as ações no espaço ou 4 pontos
no tempo? Assinala com X.
Informações
Expressões Espaço Tempo
“(...) os amigos que fiz nas férias não estão cá (...)” (linhas 1-2)
“– Amanhã começo a trabalhar e hoje quero descansar um
bocado.” (linhas 4-5)
“O meu pai, que estava deitado no sofá da sala (...)” (linha 16)
“Na cozinha não encontrei nenhum feijão (...)” (linha 22)
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GRUPO II – GRAMÁTICA
j
2. Reescreve a frase seguinte, colocando no singular todas as palavras que estão no 9 pontos
plural.
_____________________________________________________________________________________________________
3. Assinala com X o conjunto em que todas as palavras pertencem à mesma família. 2 pontos
4. Assinala com X a classe de palavras a que pertence cada palavra assinalada. 4 pontos
Nome Adjetivo
A – A mãe limpou a cara do Nicolau.
B – Esta flor é cara.
C – O pai do Nicolau teve uma ideia estranha.
D – O Nicolau não fala com estranhos.
5. Das palavras destacadas no texto seguinte, sublinha apenas as que são pronomes e 3 pontos
regista-as no espaço correspondente.
– Quando acabares isso, vamos andar de bicicleta – disse o pai.
– E eu vou para a cozinha – anunciou a mãe.
– Ótimo! Onde estão as bicicletas? – perguntei.
– A minha está na garagem – respondeu o pai –, mas a tua está no jardim.
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6. Assinala com X a única opção que permite completar a afirmação seguinte: 4 pontos
Na frase “A merceeira deu-me um feijão vermelho.”, o predicado é
“um feijão vermelho”.
“a merceeira”.
“deu”.
“deu-me um feijão vermelho” .
No texto que leste, o menino Nicolau acabava de chegar de férias e já tinha 20 pontos