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Ficha de Avaliação de Conhecimentos

GRUPO I – LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

PARTE A
Lê o texto seguinte com atenção.

PRONTO PARA A ESCOLA?

A Rita dá -nos uma sugestã o para


começar bem o ano: escolher bons
materiais. “Nã o gosto de estar a escrever ou
a pintar e os bicos dos lá pis sempre a
5 partirem-se! Vale mais comprar materiais
um pouco melhores. Sã o mais caros mas
duram mais tempo”, diz, convicta. A Rita gosta de nã o ter nada para estudar, pois
assim pode dedicar-se à quilo que mais aprecia: brincar e conversar com as
amigas. Quando regressa das aulas faz os trabalhos de casa e, muitas vezes, ao
10 fim da tarde, tem tempo para passear com a mã e e com o irmã o, além de ir à
nataçã o ou ao bowling. Agora, apesar de ainda estar de férias, “aproveito para ler
bastante e treinar a escrita”. Durante o ano, quando a professora pede aos alunos
para estudarem alguma matéria, a Rita passa bastante tempo a lê-la. Na escola,
quando tem tempo, explica aos colegas os assuntos que eles nã o entenderam.
15 Mas o que a diverte mesmo é treinar o raciocínio. “Tento, muitas vezes, fazer
contas de cabeça. A maior parte das vezes, consigo, outras nã o... E continuo a
treinar!”, acrescenta, entusiasmada com o tom de quem adora desafios.
O truque do Francisco é decorar a matéria, lendo em voz alta enquanto dá
toques na bola. A mã e nã o gosta, mas parece que resulta. É que o Francisco tem 5
20 a todas as disciplinas. Além disso, confessa estar com muita atençã o nas aulas e
rever as matérias todos os dias (cerca de uma hora por dia). “Quando chegam os
testes, é só fazer uma leitura geral para cada disciplina.”
Sempre que fica com dú vidas, o Francisco faz perguntas aos professores,
as vezes que forem precisas, até entender. Quando tem tempo livre na escola, vai

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para uma sala de estudo. Também gosta de ajudar os colegas com mais
dificuldades. E assim, ao fim de semana, fica livre para fazer aquilo de que mais
gosta: jogar futebol.
Visão Júnior, nº 76, pp. 25-26.

Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabas de ler, segundo as


orientações que te são dadas.
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.3., a opçã o que completa cada frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. As aspas utilizam-se, no primeiro pará grafo, para
realçar uma frase muito importante.
citar o que disse a Rita.
reproduzir o que a Rita disse ao Francisco.
destacar o título de um livro.
1.2. Os parênteses curvos utilizam-se, no segundo pará grafo, para
adicionar uma informaçã o.
acrescentar um pedido.
incluir uma sugestã o.
dar uma ordem.
1.3. O pronome pessoal sublinhado em “a Rita passa bastante tempo a lê-la” (linha 13)
refere-se à
escola.
matéria.
Rita.
professora.

2. Completa o quadro seguinte, indicando de que forma a Rita e o Francisco ocupam os


seus tempos livres.
Rita
Francisco

3. Transcreve as frases que nos dizem que tanto a Rita como o Francisco gostam de
ajudar os colegas, quando estes têm dificuldades nas matérias da escola.
Rita
Francisco

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PARTE B

Lê o texto seguinte com atenção.

O REGRESSO

Estou muito contente por ter voltado para casa, mas os amigos que fiz nas
férias nã o estã o cá e os meus amigos de cá ainda estã o de férias e eu estou
sozinho e nã o acho justo, e por isso comecei a chorar.
– Ah, isso é que nã o! – disse o meu pai. – Amanhã começo a trabalhar e
5 hoje quero descansar um bocado. Vê lá se te calas!
– Que diabo, tens de ter um pouco de paciência com o miú do – disse a
mã e. – Bem sabes como sã o as crianças quando regressam de férias. – E depois a
minha mã e deu-me um beijo, limpou-me a cara, assoou-me e disse-me que fosse
brincar sossegado. Eu respondi-lhe que nã o me importava de ir brincar, mas nã o
10 sabia a quê.
– Porque é que nã o põ es um feijã o a germinar? – perguntou ela. E
explicou-me que era muito engraçado: embrulhava-se um feijã o num bocado de
algodã o molhado e depois aparecia um caule, depois umas folhas, e depois
ficava-se com um belo feijoeiro. Disse-me que era muito divertido e que o meu

15 pai ia ensinar-me como é que se fazia.


O meu pai, que estava deitado no sofá da sala, deu um grande suspiro e
disse-me que fosse buscar o algodã o. Fui à casa de banho e nem sequer deixei
cair muitas coisas; além disso, o pó no chã o é fá cil de limpar com á gua. Voltei
para a sala e disse ao meu pai:
20 – Está aqui o algodã o.
– Bom, agora vai à cozinha buscar um feijã o – disse o meu pai.
Na cozinha nã o encontrei nenhum feijã o, nem bolachas, porque, antes de
partirmos, a minha mã e deitou tudo fora, menos o pedaço de camembert, que
ficou esquecido num armá rio, e foi por isso que, quando chegá mos a casa,
25 tivemos de abrir a janela da cozinha.
Quando cheguei à sala e disse ao meu pai que nã o tinha encontrado
nenhum feijã o, ele respondeu:

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– Paciência! – E pô s-se outra vez a ler o jornal, mas eu desatei a chorar e a
gritar:
30 – Quero pô r um feijã o a germinar! Quero pô r um feijã o a germinar!
– Nicolau – disse o meu pai –, olha que levas um açoite.
Esta agora é incrível! Querem que eu ponha um feijã o a germinar e, como
nã o há feijõ es, resolvem castigar-me. Comecei entã o a chorar a valer, e a minha
mã e veio ver o que era e, quando eu lhe expliquei, ela disse-me:
35 – Vai à mercearia da esquina e pede que te deem um feijã o.
Goscinny e Sempé, As Férias do Menino Nicolau,
traduçã o de Manuela Torres, 5.ª ediçã o, Teorema, Lisboa, 2012.

Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabas de ler, segundo as


orientações que te são dadas.

4. Ordena, de 1 a 6, os momentos da narrativa. Repara que assinalá mos já a primeira


sequência.
A mã e sugeriu ao menino Nicolau que fizesse uma experiência com um feijã o.
O menino Nicolau nã o encontrou feijõ es na cozinha.
1 O menino Nicolau começou a chorar.
A mã e disse ao menino Nicolau que fosse pedir um feijã o à mercearia.
O pai repreendeu o menino Nicolau.
O menino Nicolau foi buscar o algodã o para a experiência.
5. Assinala com X, de 5.1. a 5.3., a opçã o que completa cada frase, de acordo com o
sentido do texto.
5.1. O texto que acabaste de ler é
uma notícia sobre um acontecimento extraordiná rio.
um conto cheio de fantasia sobre uma família de outros tempos.
uma narrativa sobre uma família dos nossos dias.
o relato de uma experiência sobre a germinaçã o dos feijõ es.
5.2. De acordo com o que se diz no primeiro pará grafo, o menino Nicolau sentiu vontade
de chorar, porque
o pai nã o conversava com ele.
estava afastado dos seus amigos.
o programa de televisã o nã o lhe agradava.
as férias tinham terminado.

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5.3. “– Ah, isso é que nã o! – disse o meu pai.” (linha 4)
Com esta fala, o pai revela
alegria.
tristeza.
satisfaçã o.
desagrado.
6. O pai e a mã e do menino Nicolau têm atitudes distintas face ao comportamento do
filho. Transcreve duas frases que mostrem essas diferenças.
Pai
Mã e

6.1. Caracteriza, agora, o pai e a mã e, a partir das frases que indicaste na questã o
anterior.
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7. Relê, agora, o quinto pará grafo do texto (linhas 16-19).
7.1. Por que razã o o pai deu um grande suspiro?
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7.2. O Nicolau era um pouco desastrado. Transcreve a frase que o demonstra.
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8. Por que razã o o menino Nicolau voltou a chorar?
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9. No quadro seguinte, as expressõ es sublinhadas permitem situar as açõ es no espaço ou
no tempo? Assinala com X.

Informaçõ es
Expressõ es Espaço Tempo
“(...) os amigos que fiz nas férias nã o estã o cá (...)” (linhas 1-2)
“– Amanhã começo a trabalhar e hoje quero descansar um
bocado.” (linhas 4-5)
“O meu pai, que estava deitado no sofá da sala (...)” (linha 16)
“Na cozinha nã o encontrei nenhum feijã o (...)” (linha 22)

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GRUPO II – GRAMÁTICA
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1. Preenche os espaços com os sinais de pontuaçã o adequados.


Na sala a mã e perguntou ao menino Nicolau
Encontraste o algodã o
Nã o exclamou o menino Nicolau

2. Reescreve a frase seguinte, colocando no singular todas as palavras que estã o no


plural.
Os lavradores colheram os feijõ es que tinham semeado nos seus quintais.

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3. Assinala com X o conjunto em que todas as palavras pertencem à mesma família.
florir jardim pente
flauta jardinzinho pentear
floreira ajardinado serpente
flor jardineiro penteado
A B C

4. Assinala com X a classe de palavras a que pertence cada palavra assinalada.


Nome Adjetivo
A – A mã e limpou a cara do Nicolau.
B – Esta flor é cara.
C – O pai do Nicolau teve uma ideia estranha.
D – O Nicolau nã o fala com estranhos.

5. Das palavras destacadas no texto seguinte, sublinha apenas as que sã o pronomes e


regista-as no espaço correspondente.
– Quando acabares isso, vamos andar de bicicleta – disse o pai.
– E eu vou para a cozinha – anunciou a mã e.
– Ó timo! Onde estã o as bicicletas? – perguntei.
– A minha está na garagem – respondeu o pai –, mas a tua está no jardim.

Pronome pessoal: Pronome possessivo: Pronome demonstrativo:

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6. Assinala com X a ú nica opçã o que permite completar a afirmaçã o seguinte:
Na frase “A merceeira deu-me um feijã o vermelho.”, o predicado é
“um feijã o vermelho”.
“a merceeira”.
“deu”.
“deu-me um feijã o vermelho” .

GRUPO III – ESCRITA

No texto que leste, o menino Nicolau acabava de chegar de férias e já tinha saudades dos
seus amigos. E tu, com quem estiveste nas tuas férias? O que fizeste? Ficaste onde
habitualmente resides, ou viajaste? Como te sentiste?
Escreve um texto, com um mínimo de 100 palavras, respondendo, de forma bem
organizada, a estas perguntas. O teu texto deve ainda ter:
 um título ;
 uma sequência de diá logo.
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