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19 percursos

Parques de Portugal
ficha técnica
Título: 19 percursos – Parques de Portugal

Edição: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP

Iniciativa e coordenação: Divisão de Valorização de Áreas Classificadas


(Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção
Florestal)
João Carlos Farinha e Filipe Viegas

Textos: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP


PNPG - Cristina Machado
PNLN - Artur Viana
PNM - Susana Abrantes
PNAL - Albertina Rosa
PNDI - António Monteiro e Maria José de Morais
PNSE - Célia Pereira e António Correia
PNSAC - Ana Isabel Mourisco de Oliveira Alves
PNTI - Ótilia Urbano e Manuela Fernandes
PNSC - Olinda Costa
PNAr - Paula Bártolo e Maria do Céu Santos
PNSSM - Luís Grilo e Rui Quarenta
PNVG - Ana Cristina Cardoso
PNSACV - José Vaz Baptista
PNRF - Ana Paula Martins e Anabela Resende

Imagens: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP e autores


indicados

Maquetagem e design: António Tavares

Data da edição: Agosto de 2014


índice

Mapa da distribuição espacial dos Parques 01

Parque Nacional da Peneda-Gerês 02

Parque Natural do Alvão 16

Parque Natural do Litoral Norte 21

Parque Natural do Douro Internacional 25

Parque Natural de Montesinho 33

Parque Natural da Serra da Estrela 45

Parque Natural do Tejo Internacional 53

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros 60

Parque Natural de Sintra-Cascais 68

Parque Natural da Arrábida 73

Parque Natural da Serra de S. Mamede 79

Parque Natural do Vale do Guadiana 86

Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina 92

Parque Natural da Ria Formosa 102


5
N
1

3 2 4

7
8
PARQUE NACIONAL
1 Peneda -Gerês
11
PARQUES NATURAIS
2 Alvão
3 do Litoral Norte
4 Douro Internacional
9 5 Montesinho
6 Serra da Estrela
7 Tejo Internacional
10 8 Serras de Aire e Candeeiros
9 Sintar-Cascais
10 Arrábida
12 11 Serra de São Mamede
13 12 Vale do Guadiana
13 SW Alentejano e Costa Vicentina
14 Ria Formosa

14

01
Parque Nacional da Peneda-Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange territórios dos concelhos


de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca,Terras de Bouro e Montalegre. É Rota de Montalegre
uma área montanhosa, com uma paisagem típica das zonas graníticas, que se 121 km / 1 dia
estende do planalto de Castro Laboreiro ao planalto da Mourela, incluindo as
serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês. Nele residem pouco mais de 7000 Rota de Arcos de
pessoas, distribuídas por cerca de uma centena de pequenos aglomerados. Valdevez e Melgaço
A maior parte da área do Parque está coberta por vegetação natural: bosques, 90 km / 2 dias
matos, turfeiras e vegetação ripícola. Para a sua biodiversidade e riqueza
paisagística contribuem também habitats seminaturais, como pinhais de Rota de Terras de Bouro
pinheiro-silvestre, lameiros e prados de montanha. e Ponte da Barca
111 km / 2 dias
Esta diversidade botânica favorece a ocorrência de um grande número de
espécies de fauna, várias das quais endémicas, raras ou de distribuição limitada Rota dos Espigueiros
em Portugal. 25 km / 1 dia
Ocupado pelo Homem desde o Neolítico, este território possui também um
importante património cultural, expresso em paisagens enriquecidas pela mão
humana, numa inteligente utilização dos recursos naturais.
02
Rota de Montalegre
Extensão: 121 km (Fafião – Fafião)
Duração: 1 dia

Braga – Fafião – 47 km (01h10) 4 Pitões das Júnias, visita à povoação e


Fafião – Tourém – 61 Km (01h30) ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias.
Tourém – Fafião – 60 Km (01h30) Podem também ser visitados o Centro
de Interpretação do Planalto da Mourela
Braga, partida em direção a Pitões das e o polo do Ecomuseu do Barroso;
Júnias, pelo interior do Parque Nacional
(atravessando a barragem de
Salamonde);

1 Fafião (Cabril), paragem para visita ao


fojo de lobo (construção em granito que
funcionava como armadilha para lobos);

2 Paredes do Rio, aldeia onde se destaca


o mosaico da paisagem rural e um
complexo hidráulico* (construção
tradicional com um conjunto de
engenhos movidos a água: serra, pisão,
moinho e gerador). Destaca-se ainda o 5 Tourém, povoação raiana junto à
núcleo de moinhos e o sistema de rega
albufeira de Salas, local privilegiado para
tradicional;
a observação de avifauna;
3 Paragem na turfeira do Poço das Rãs 6 Barragem da Venda Nova. Regresso
(acesso por estrada não asfaltada, à
a Braga.
esquerda). As turfeiras são habitats
raros e prioritários em termos de
conservação. Aproveite ainda a viagem
para observar o planalto da Mourela,
essencial para a economia agropastoril
local;

(*) Visita sujeita a marcação; contactar a


Associação Social e Cultural de Paredes do
Rio.

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Rota de Montalegre

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Extensão
(Fafião - Fafião):
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Tourém - Fafião - 60 km (01h30m)
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04
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Extensão: 90 km (Mezio – Entre


Ambos-os-Rios)
Duração: 2 dias
3 Santuário da Peneda, construído em
Braga – Mezio – 55 km (01h20) honra da Senhora das Neves. É inspirado
Mezio – Castro Laboreiro – 42 Km no Santuário de Bom de Jesus do Monte
(01h00) em Braga, mas o seu enquadramento na
Castro Laboreiro – Lindoso – 33 Km paisagem, junto à Fraga da Meadinha, dá-
(00h55) lhe um encanto especial;
Lindoso – Entre Ambos-os-Rios –15 Km
(00h25)

Dia 1

Braga, partida em direção ao Soajo


(concelho de Arcos de Valdevez);

1 Mezio, Porta do PNPG, paragem para


recolha de informação sobre esta área
protegida;

2 Soajo, paragem para visita à povoação,


com a sua arquitetura tradicional e um
original pelourinho. Erguidos sobre um 4 Lamas de Mouro, Porta do PNPG,
afloramento rochoso, encontram-se 24
onde a exposição temática
espigueiros, de visita indispensável.
´Ordenamento do Território' nos ajuda a
Partida em direção a Lamas de Mouro
compreender a especificidade do
(Melgaço), seguindo a estrada pelo
povoamento em Castro Laboreiro.
interior da povoação que lhe permitirá
Pernoita em Castro Laboreiro.
observar a branda de Ínsuas (abrigos de
falsa cúpula);

05
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Dia 2

5 Castro Laboreiro, povoação com


vários pontos de interesse, históricos e
paisagístico: centro histórico, núcleo
museológico e casa castreja, planalto.
Não deixe de visitar o castelo, quase
impercetível na paisagem granítica.
Fundado provavelmente antes do séc.
XII, do Castelo de Castro Laboreiro
hoje resta apenas a muralha com as suas
diversas portas. Seguir pela estrada para
os Ribeiro de Baixo e Ribeiro de Cima;
7 Pontes, inverneira localizada na margem
direita do rio Castro Laboreiro.
Percorra a aldeia reparando no tipo de
povoamento e no aproveitamento do
espaço e visite o aqueduto e o cruzeiro
que se encontra junto dele. Regresso a
Braga, fazendo o trajeto inverso ou
passando por território espanhol (saída
na fronteira da Ameijoeira, reentrada na
fronteira da Madalena, Lindoso).

6 Assureira, reparar no carvalhal e vidoal


e, junto à estrada, na Capela de S. Brás,
na ponte da Assureira e no moinho de
água. Um pouco mais à frente, do lado
esquerdo da estrada, um caminho de pé
posto conduz à Ponte Nova/Cava da
Velha. É uma ponte de origem romana
mas alterada na Idade Média. Os seus
dois arcos de dimensão desigual e a
vegetação que a rodeia criam um
cenário belíssimo;

Se tiver oportunidade, dedique um dia extra à


visita das restantes inverneiras e às brandas de
Castro Laboreiro.

06
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Melgaço
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Extensão
(Mezio - Entre Ambos-os-Rios):
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N 201

Povoa do Braga - Mezio - 55 km (01h20m)


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N Mezio - Castro Laboreiro - 42 km (01h00m)
A 11
1
BRAGA Castro Laboreiro - Lindoso - 33 km (00h55m)
Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)
A1
1

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Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

Extensão: 111 km (Campo do Gerês


– Entre Ambos-os-Rios)
Duração: 2 dias
3 Ermida, percorra a aldeia e descanse
Braga – Campo do Gerês – 46 km (01h10) um pouco no miradouro;
Campo do Gerês – Cascata do Arado –
Caldas do Gerês – 42 km (01h00) 4 Termine a visita na Cascata do Arado
Caldas do Gerês – Portela do Homem – e regresse a Caldas do Gerês para
Lindoso – 37 Km (01h00) pernoitar;
Lindoso – Ermida – Entre Ambos-os-
Rios – 32 Km (00h55)

Dia 1

Braga, partida em direção a Campo do


Gerês, com passagem por Terras de
Bouro;

1 Campo do Gerês, visita à Porta do


PNPG – que integra o Museu de
Vilarinho das Furnas – e ao Museu da
Geira.Visite a povoação e faça um
pequeno passeio a pé, junto à albufeira
de Vilarinho das Furnas, para conhecer a
milha da XXIX do XVIII Itinerário de
Antonino (via romana);
Dia 2

5 Caldas do Gerês, partida em direção à


fronteira da Portela do Homem,
seguindo depois para o Lindoso (entrada
em Portugal pela fronteira da Madalena);

2 Partida em direção a Caldas de Gerês


pela estrada de Lamas, com paragens nos
miradouros da Junceda e Mirante Velho.
Após visitar a vila termal, siga para a
Ermida;

08
Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

6 Castelo (Lindoso), paragem para


recolha de informação na Porta do
PNPG e visita ao castelo militar, fundado
no séc. XIII para proteção das terras do
vale do Lima. Na eira comunitária junto
ao castelo encontra-se o maior conjunto
de espigueiros do PNPG (67
espigueiros). Seguir em direção a Entre
Ambos-os-Rios e depois em direção à
Ermida;

7 Ermida, povoação isolada no cimo da


serra Amarela.Visite a aldeia e o seu
pequeno núcleo museológico onde se
encontram a Estátua-menir da Ermida
(arte megalítica) e a Pedra dos
Namorados (arte romana). O programa
só ficará completo com a visita à branda
de gado de Bilhares. Regresso a Braga
pela Ponte da Barca.

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Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

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Extensão
(Campo do Gerês - Entre Ambos-os-Rios):
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Braga - Campo do Gerês - 46 km (01h10m)


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A 11 Caldas do Gerês - Portela do Homem - Lindoso - 37 km (01h00m)
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BRAGA
Lindoso - Ermida - Entre Ambos-os-Rios - 32 km (00h55m)
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Rota dos Espigueiros

Extensão: 25 km (Mezio – Entre


Ambos-os-Rios)
Duração: 1 dia
3 Passagem pela barragem de Touvedo e
Braga – Mezio – 55 km (01h20) Alto Lindoso;
Mezio – Lindoso – 10 Km (00h20)
Lindoso – Entre Ambos-os-Rios – 15 Km 4 Paragem no lugar do Castelo para
(00h25) recolha de informação na Porta do PNPG
e visita ao Castelo do Lindoso, castelo
Braga, partida em direção ao Soajo militar fundado no séc. XIII para
(concelho de Arcos de Valdevez); proteção das terras do vale do Lima e
que manteve guarnições até 1895. Na
1 Mezio, Porta do PNPG, paragem para recolha eira comunitária situada junto ao castelo
de informação sobre esta área protegida; encontra-se o maior conjunto de
espigueiros do PNPG (67 espigueiros).
Aconselha-se ainda um passeio pelas
ruas da povoação;

Foto
Foto
2 Soajo, paragem para visita à povoação,
com a sua arquitetura tradicional e um
original pelourinho no centro histórico.
Foto
Erguidos sobre um afloramento rochoso
5 Parada, onde podem ser visitados dois
encontram-se 24 espigueiros, de visita
outros núcleos de espigueiros (Eira da
indispensável. Partida em direção ao
Tapada e da Portela da Leija) e alguns
Lindoso (Ponte da Barca);
moinhos. Espreite ainda o Poço da Gola,
uma pequena represa de águas
límpidas. Regresso a Braga por Ponte da
Barca.

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Rota dos Espigueiros

Melgaço
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Vila Nova
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Extensão
(Mezio - Entre Ambos-os-Rios):
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N Braga - Mezio - 55 km (01h20m)
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BRAGA Mezio - Lindoso - 10 km (00h20m)
Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)
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Contactos das estruturas Rotas PNPG
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Av. António Macedo, s/n
4704-538 Braga
Tel.: 253 203 480
Fax: 253 613 169
E-mail: pnpg@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 17h00.

Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro


Lugar do Vidoeiro, 99
4845-081 GERÊS
Tel.: 253 390 110
Fax: 253 391 496
E-mail: pnpg@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Horário de funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 12h30; das 14h00 às 17h30.

Porta do PNPG em Montalegre


Terreiro do Açougue
5470-250 Montalegre
Tel.: 276 518 320
Fax: 276 518 322
E-mail: pnpg@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Horário de funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00.

Porta do PNPG em Lamas de Mouro


Porto Ribeiro
4960-170 MELGAÇO
Tel.: 251 465 010 / 927525124
Fax: 251 465 014
E-mail: portadelamas@cm-melgaco.pt
Site: www.cm-melgaco.pt
Horário de funcionamento:
- Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 10h00 às 12h30; das 14h00 às 17h00.
- Verão: todos os dias das 10h00 às 12h30; das 14h00 às 19h00.

13
Contactos das estruturas Rotas PNPG
Porta do PNPG no Lindoso
Lugar do Castelo
4980-451 Lindoso
Telef: 258 578 141
E-mail: portalindoso@cmpb.pt
Site: www.pontedabarca.com.pt
Horário de funcionamento:
- Inverno (1 de outubro a 31 de março): de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00.
- Abril, maio, junho e setembro: de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00.
- Julho e agosto: todos os dias das 10h00 às 19h00

Porta do PNPG no Mezio


4970-092 Cabana Maior
Telef: 258 510 100 / 258 522 157
Fax: 258 510 109
E-mail: portadomezio@ardal.pt
Site: www.ardal.pt
Horário de funcionamento:
- Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 09h30 às 17h00.
- Verão: todos os dias das 09h30 às 18h00.

Porta do PNPG em Campo do Gerês


4840-030 Campo do Gerês
Tel./Fax: 253 351 888
E-mail: museu@cm-terrasdebouro.pt; museudevilarinhodafurna@gmail.com
Site: www.cm-terrasdebouro.pt
Horário de funcionamento:
Terça-feira a domingo, das 09h00 às 12h00; das 13h30 às 17h00.

Polo do Ecomuseu de Barroso em Pitões das Júnias


Junta de Freguesia de Pitões das Júnias: 961 704 730
Ecomuseu (Montalegre): Tel. 276 510 203
Horário de funcionamento:
Fim de semana: 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00
Dias úteis: abre por marcação
1€/pessoa

Polo do Ecomuseu de Barroso em Tourém


Junta de Freguesia de Tourém: 276 579 163 / 276 579 157 / 967 033 132
Ecomuseu (Montalegre): Tel. 276 510 203
Horário de funcionamento: Por marcação.
Gratuito

14
Contactos das estruturas Rotas PNPG
Complexo Hidráulico de Paredes do Rio
Associação Social e Cultural de Paredes do Rio
Rua dos Carris S/N
5470-092 Paredes do Rio
Tel: 276 565 050
E-mail: ascparedesdorio@hotmail.com

Núcleo Museológico da Ermida – Ponte da Barca


União das Freguesias de Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil: 964 801 588

Onde ficar
Central de Reservas das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês
Largo da Misericórdia, 10, 4980-613 Ponte da Barca
Telef. 258 452 250 / Fax 258 452 450
geral@adere-pg.pt
www.adere-pg.pt

Empreendimentos de turismo de natureza:

Casa Entre-Palheiros
http://www.naturbarroso.net

Parque de Campismo de Cerdeira


http://www.parquecerdeira.com

Parque de Campismo de Lamas de Mouro


http://www.montesdelaboreiro.pt

Estatutos

15
Parque Natural do Alvão

O Parque Natural do Alvão ocupa parte do conjunto montanhoso Marão-Alvão,


e estende-se pelos concelhos de Mondim de Basto eVila Real. Deve a sua criação
ao conjunto de valores geológicos, naturais, paisagísticos e culturais que possui,
de que se destacam a maior queda de água de Portugal – as Fisgas de Ermelo – o
caos granítico de Arnal, o planalto de Lamas de Olo, o vale encaixado de
Fervença e as áreas de ocupação humana com atividade agro-silvo-pastoril.
A biodiversidade florística desta Área Protegida é expressa pela presença de
Um dia no
espécies de ecologia muito particular, endémicas, raras ou com estatuto de
Parque Natural do Alvão
conservação elevado, como Arnica, Narcissus asturiensis e a Orvalhinha. São mais
57 km / 1 dia
de 7 mil hectares de habitats naturais (carvalhais, vidoais, turfeiras, matorrais,
zonas húmidas e rochosas), habitats de várias espécies faunísticas de interesse
para a conservação, de que se destaca o Lobo-ibérico, a Gralha-de-bico-
vermelho, a Salamandra-lusitânica e a Borboleta-azul.
As aldeias de xisto e granito, as levadas, as eiras e canastros, os moinhos de água,
os lameiros de montanha e baldios para pastagem, complementam o quadro em
que o homem faz da terra o seu sustento.
16
Um dia no Parque Natural do Alvão

Extensão: 57 km (Relva – Relva)


Duração: 1 dias

Vila Real – Relva (limite do PNAL) – 7,5 dos bovinos de raça Maronesa. Seguir em
km (00h15) direção a Ermelo, utilizando a CM1200
Relva – Ermelo – 25 Km (00h45) via Cavernelhe, passando por Anta e
Ermelo – Relva – 31 Km (01h00) Pioledo;

Vila Real, partida em direção ao Parque 4 Fisgas de Ermelo, bancada de


Natural do Alvão, (apanhar a direção de quartzitos de grande valor geológico,
Chaves e sair para Borbela) utilizando a onde poderá admirar as maiores quedas
EM 313, em direção a Lamas de Olo, de água do rio Olo, que se precipitam de
após passar na localidade de Relva, um desnível de cerca de 300m;
entra-se no Parque Natural do Alvão.

1 Barragem Cimeira, construída a 1070


metros de altitude na serra do Alvão, no
sítio de uma antiga lagoa natural;

2 Miradouro sobre a aldeia de Lamas


de Olo, visão de conjunto da aldeia e
campos agrícolas, num mosaico
ondulado de verdes, ativamente
agricultados e lameiros, rodeados por
um baldio onde se pratica a agricultura e
pecuária extensivas;
5 Ermelo, aglomerado de casas de xisto,
cobertas com lousa. Destaque para a
igreja de granito, a capela barroca, o
pelourinho, a Via Sacra e alguns moinhos
hidráulicos. Seguir pela EM 560, para
Fervença;

6 Fervença, destaque para o vale da


ribeira de Fervença e seus campos
agrícolas, construídos em socalcos;

7 Barreiro (desvio para a direita, entre


3 Lamas de Olo, povoação com algumas Fervença e Varzigueto), paragem no
casas vetustas, cobertas de colmo, e com miradouro, um pouco antes da aldeia, do
o seu moinho e tosco aqueduto, situados lado esquerdo da estrada, com mesa de
sobranceiros à aldeia. Repare ainda nos orientação em granito.Vista imponente
lameiros de montanha, nas formações de sobre o vale da Fervença e o conhecido
vegetação espontânea com grande Monte de Farinha (alto da Srª da Graça);
diversidade florística, que em conjunto
com o baldio são a base da alimentação
17
Um dia no Parque Natural do Alvão

8 Varzigueto, campos agrícolas verdes e


de solos profundos, rio Olo;

9 Em Cavernelhe, regressar a Vila Real,


via Bilhó (passando pela cascata do rio
Cabrão e subir por Bobal, Anta, Lamas
de Olo, Relva).

Contactos das estruturas Rota PNA


Parque Natural do Alvão
Sede e Centro de Informação e Interpretação
Largo dos Freitas
5000-528 Vila Real
Tel.: 259 302 830
Fax: 259 302 831
E-mail: pnal@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Horário de Funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Parque Natural do Alvão


Centro de Informação e Interpretação de Mondim de Basto
Lugar do Barrio
4880-164 Mondim de Basto
Tel.e Fax.: 255 381 209
E-mail: pnal@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Horário de Funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

18
Um dia no Parque Natural do Alvão

N 206

A7

12
A7

N3
N
N 312

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31
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2
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Cimeira

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N3
13

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N 15
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4 IP 4
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ad
4
A2

rr
Se
C
N2

15
Rio

19
Onde ficar

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural do Alvão e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio
do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Mondim de Basto


http://municipio.mondimdebasto.pt/

Concelho de Vila Real


http://www.cm-vilareal.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural do Alvão, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de
alojamento.

Estatutos

20
Parque Natural do Litoral Norte

O Parque Natural do Litoral Norte estende-se ao longo de 18 km de costa, entre


a foz do rio Neiva e a zona de Apúlia, no concelho de Esposende. A sua extensa
área marinha caracteriza-se pelas praias e pelas dunas, marcadas por um mosaico
de vegetação espontânea que antecede a mancha de pinhal.
Os estuários do Cávado e Neiva, dominados por juncos, constituem clareiras na
paisagem litoral e acolhem várias espécies de aves, contribuindo para a Rota entre o rio e
biodiversidade da área protegida. Embora os pinhais plantados à beira mar sejam o Atlântico,
um elemento constante em todo o litoral, ainda é possível encontrar aqui um percurso pelo
habitats residuais das florestas autóctones que caracterizaram em tempos litoral de Esposende
18 km / meio dia
passados este litoral, com espécies como o carvalho, sobreiro, loureiro, freixo,
salgueiro e amieiro.
O mar constitui o sustento das populações que dele retiram não apenas o
pescado mas também o sargaço e o pilado empregues como adubo. Uma
policultura intensiva em campos em “masseira” marca a paisagem deste
território e é testemunho de práticas ancestrais de aproveitamento das
condições biofísicas do território.
21
Rota entre o rio e o Atlântico,
um percurso pelo litoral de Esposende
Extensão: 18 km (Foz do Neiva –
Apúlia)
Duração: meio dia
3 Prosseguir para a foz do rio Cávado
Braga – Foz do Neiva – 47 km (00h35) (Esposende) passando pelo Forte de São
Porto – Foz do Neiva – 61 km (00h45) João Batista e pelo Farol de Esposende.
Foz do Neiva – Esposende – 9 Km Aqui pode-se observar a faixa litoral
(00h15) norte do Parque Natural (praias
Esposende – Apúlia – 9 Km (00h15) arenosas e dunas) bem como as
paliçadas destinadas a recuperar as
Braga, partida para a Foz do Neiva, via dunas através da fixação de areia;
A11, A28 e saindo no nó de Antas/Neiva;
Porto, partida para a Foz do Neiva, via 4 Fão, paragem para observar o estuário
A28 e saindo no nó de Antas/Neiva; do Cávado e passeio pelo passadiço.
Poderá ainda relaxar no miradouro
1 Foz do Neiva, onde se pode observar sobre os canais ou no observatório de
o estuário do Neiva e percorrer parte aves próximos;
do sistema dunar através do passadiço aí
existente. Seguir para Belinho;

5 Ofir, paragem para relaxar na praia e


observar a restinga/cabedelo e o
estuário do Cávado;

6 Última paragem na Apúlia, com os seus


2 Belinho, paragem junto à praia da
Carruagem, atentando no sistema dunar moinhos de vento e um passadiço que
bem preservado e, simultaneamente, no lhe possibilita um passeio tranquilo pelas
recuo da linha de costa com o dunas. Regresso a Braga pela A11/Porto
aparecimento de cristas de seixos com pela A28.
mais de 4 m de altura;

22
Rota entre o rio e o Atlântico,
um percurso pelo litoral de Esposende
1

N 13
Rio
Ne
iva N
Antas
2

8
A2
Belinho

N 13

N 305
Oceano Atlântico

3
ESPOSENDE
N 103-1
N 305
A 28

Ri
oC
Fão áv
ad
5 o
4

BRAGA

A 11

6 Apúlia
A 28
N 13

23
Contactos das estruturas Rota PNLN

Parque Natural do Litoral Norte


Rua 1º de Dezembro, 65
4740 - 226 Esposende
Tel.: 253 965 830;
Fax: 253 965 330
E-mail: pnln@icnf.pt
Site: www.icnf.pt
Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00

Onde ficar

Aconselhamos a consulta do sítio da Internet da Câmara Municipal Esposende e a consulta ao


Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Esposende
http://www.cm-esposende.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Estatutos

24
Parque Natural do Douro Internacional

O Parque Natural do Douro Internacional abrange os troços fronteiriços dos


rios Douro e Águeda, numa extensão de mais 120 km, estes rios constituem uma
fronteira natural entre Portugal e Espanha. O enclave orográfico destes rios
possui características únicas em termos geológicos e climáticos, que
condicionam e favorecem as comunidades florística e faunística, com destaque
para as aves rupícolas.
Rota de uma viagem
O Parque Natural do Douro Internacional é verdadeiramente um reduto de paz, ao Parque Natural do
de beleza, onde a vida selvagem, a pureza ambiental, os rios, as arribas a perder de Douro Internacional
vista, os planaltos, que associados às atividades humanas e ao património cultural 195 km / 2 dias
e imaterial, conferem a esta região características muito próprias, garante de um
desenvolvimento sustentado para os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo,
Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro.

25
Rota de uma viagem ao Parque Natural
do Douro Internacional
Extensão: 195 km (Castelo Rodrigo
– Miranda do Douro)
Duração: 2 dias
2 Albufeira de Santa Maria de Aguiar,
Guarda – Castelo Rodrigo – 69 km (01h15) este plano de água com cerca de 100 ha,
Castelo Rodrigo – Freixo de Espada- inclui o braço principal da albufeira, no
-à-Cinta – 68 Km (01h30) lado nascente, que corresponde ao
Freixo de Espada-à-Cinta – Lamoso – 50 Km percurso primitivo do rio Seco, e o
(01h15) braço poente, que deriva da ribeira do
Lamoso – Miranda do Douro – 77 Km Rio Chico, considerada a zona húmida
(01h40) mais importante do interior Norte do
país para as aves aquáticas, com
Dia 1 destaque para o Mergulhão-de-crista, o
Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a
Guarda, partida em direção a Vilar Cegonha-branca. Seguir em direção a
Formoso, via A25/IP5, sair em direção a Barca d´ Alva pela N221, passando por
Almeida, tomando a N324 e a N340. Em Santo André, Mata de Lobos e Escalhão;
Almeida seguir em direção a Castelo
Rodrigo pela N332;

1 Aldeia de Castelo Rodrigo. Lugar de


grande beleza, intimamente ligado a
histórias de guerras antigas e à passagem
dos peregrinos que se dirigiam a
Santiago de Compostela. A aldeia de
Castelo Rodrigo e o Convento de Santa
Maria de Aguiar, integram a Rota das
Aldeias Históricas de Portugal. Deixar
Castelo Rodrigo e seguir para leste em
direção a Almofala e Mata de Lobos;
3 Miradouro do Alto da Sapinha, o
local, oferece vistas amplas para norte e
para leste, e onde se podem observar
aves de rapinas como o Abutre do Egito,
e a Águia-real. Passagem em Barca
d´Alva em direção para norte. Observar
o enquadramento paisagístico do rio
Douro e do rio Águeda, o qual serve de
fronteira com a Espanha. Continuar em
direção a Barca de Alva;

26
Rota de uma viagem ao Parque Natural
do Douro Internacional

4 Calçada de Alpajares, 3,6km após Douro com o seu casario, olivais,


Barca de Alva, desviar pela N325, onde amendoais e vinhas. As grandes aves
existem duas placas, com as seguintes planadoras são presença habitual neste
indicações “Ligares” e “Estrada do local, destacando-se o Grifo, aqui
Candedo” . Trata-se de uma estrada de conhecido por Abutardo que, com os
traçado paralelo à ribeira do Mosteiro. seus 2,30 m de envergadura, utiliza as
Este pequeno curso de água escavou um correntes de ar quente e os ventos de
vale profundo com vertiginosas escarpas ladeira para ascender até elevadas
quartzíticas e precipícios, sendo um altitudes e, na primavera é possível
verdadeiro ex-libris em termos observar o Abutre do Egito.Voltar à
paisagísticos, faunísticos e geológicos, N325-1 e seguir a N221 em direcção A
localmente também conhecida por Freixo de Espada à Cinta (onde poderá
Calçada do Diabo. Neste local é possível pernoitar).
fazer um percurso pedestre circular
(com ponto de partida e chegada à foz
da ribeira do Mosteiro) designado
Calçada de Alpajares com uma extensão
de 8Km. Seguir pela N325, até à N325-1
e pela N621 em direção a Poiares. Antes
de Poiares seguir a indicação para o
Miradouro de Penedo Durão;

5 Miradouro do Penedo Durão,


Debruçado sobre um precipício de
centenas de metros, o Penedo Durão é
um enorme rochedo que se ergue sobre
a margem direita do rio Douro e dele se
avista a extensa planura da província de
Salamanca, bem como as quintas do

27
Rota de uma viagem ao PNDI

N
Freixo de
Espada à Cinta
6
4
IP 2 Penedo Durão
Ribª do
Mosteiro N 221
5

Alto da Sapinha
3

ESPANHA
1

Castelo Albufeira Sta


Rodrigo Maria de Aguiar

Almofala

2
IP 2
N 33
2

Almeida
24
N3

A 25

GUARDA

28
Rota de uma viagem ao Parque Natural
do Douro Internacional

Dia 2
8 Albufeira da Bemposta, é possível
observar as encostas com zimbrais de
6 Freixo de Espada à Cinta, seguir pela Juniperus oxycedrus (zimbro) e
N221 e sair na indicação de Bruçó, microreservas da flora de leito de cheia
passar por Algosinho (possui uma igreja a jusante da barragem. Prosseguir em
românica, imóvel de interesse público) direção a Atenor, pela N221-7, até
até Lamoso; entrar na N221 e virar no sentido de
Miranda do Douro, em Sendim virar
7 Lamoso, à entrada desta aldeia, tem um para a N221-2 até Atenor;
acesso ao percurso pedestre da cascata
da Faia d´Água Alta. Trata-se de um 9 Atenor, possibilidade de visitar a
acesso rural em terra batida não Associação para o Estudo e Proteção do
aconselhável à circulação de veículos Gado Asinino (AEPGA), que luta contra
ligeiros e com uma extensão de cerca a extinção do burro de Miranda, raça
de 750 metros. O percurso pedestre da autóctone desta região, através da
cascata da Faia d´Água Alta, criação de um centro onde acolhe e
propriamente dito, é linear e tem um ajuda à reprodução destes animais.
nível de dificuldade médio/elevado, e Organiza colóquios, festas e passeios de
uma extensão de cerca de 800m, e burro à descoberta da natureza e das
permite admirar a paisagem
aldeias tradicionais do planalto Mirandês,
característica das arribas do Douro e
Parque Natural do Douro Internacional
tem como ponto de interesse principal
e vale do rio Sabor, com partida desde
uma cascata com cerca de 60 metros de
os Centros da AEPGA - "O Palheirico"
altura, a qual no entanto só é possível
admirar durante a época mais chuvosa em Atenor ou do Centro de Atividades
do ano – novembro a abril . Seguir em Asinoterapêuticas em Pena Branca. Os
direção à barragem de Bemposta; passeios podem durar desde uma hora
até três dias. Retornar à N221, e virar à
direita na n221-6 em direção a Picote;

Foto
Foto Foto
29
Rota de uma viagem ao Parque Natural
do Douro Internacional

10 Picote, nesta aldeia, pode aceder ao 12 Miranda do Douro, pendurada sobre


local conhecido por Fraga do Puio de o rio Douro Internacional, esta cidade é
onde se observam fragas graníticas um exemplo de recuperação e
semeadas ao longo de uma marcada manutenção do centro histórico é
curva do rio Douro, vestígios também visitada pelo rico património
arqueológicos em redor do local e imaterial - pauliteiros, artesanato,
grandes aves de rapina. Merecem ainda gastronomia, língua mirandesa e
destaque, o Ecomuseu Terra Mater, o veneração do Menino Jesus da
casario tradicional, e os trilhos em redor Cartolinha. A não perder, na albufeira da
da aldeia; barragem de Miranda do Douro, a
bordo de um “navio aula ecológico“ uma
11 Aldeia de Barrocal do Douro e incursão pela fronteira de água, que
barragem de Picote, nascida com a divide Portugal e Espanha ao longo da
construção da barragem de Picote, a qual se pode observar uma variedade
aldeia de Barrocal do Douro foi criada impressionante de avifauna e flora
de raiz, onde tudo foi pensado ao endémica do canhão fluvial do rio
pormenor, designada posteriormente Douro. Regresso à Guarda pelo IC5 e
pelos arquitetos como o “Moderno IP2.
Escondido” e, é considerado património
nacional pelo Instituto de Gestão do
Património Arquitetónico e
Arqueológico (IGESPAR). Prosseguir
pela CM1126, passando por Vila Chã de
Braciosa, Freixiosa (ver pombais e
casario tradicional) até à cidade de
Miranda do Douro;

30
Rota de uma viagem ao PNDI

N
Constantim

Ifanes Paradela
Póvoa

Pena
Branca
Malhadas

Miranda
do Douro 12

N 221

Atenor
11
Picote
Barrocal
do Douro
IC 5 10
Urrós

Lamoso
Alb. da Bemposta
Ventozelo
7
21 8
IC N2
5
Bruçó

H A
A N
S P
Freixo de
E
Espada à Cinta 6

31
Contactos das estruturas Rota PNDI
Ecomuseu Terra Mater
Rua de la Peinha de l Pui, Picote
Horário de funcionamento: 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. A entrada é livre
Telefone de contacto para marcações e visitas;
273 739 726, 934 532 554 e 933 534 927
e-mail: - geral@frauga.pt - frauga@gmail.com
Cruzeiro ambiental na albufeira de Miranda do Douro
Empresa Europarques
Centro Ambiental Luso-Espanhol
Parque Náutico de Miranda do Douro
Telefone de contacto;
273 432 396
E-mail – info@europarques.com
Saídas todos os dias do ano, exceto de 24 de dezembro até 7 de janeiro
Compra de bilhetes online em - www.europarques.com
Custo do bilhete para o cruzeiro de uma hora – 16.00 € adulto e 8.00 € crianças até 10 anos.
(inclui ainda uma degustação de vinho do porto e uma exibição de fauna).
Os grupos, com saídas de duas horas, têm de ser marcados com antecedência e os preços
variam em função do número de pessoas.

Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural do Douro Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos
Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:
Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo
http://www.cm-fcr.pt/
Concelho de Freixo de Espada à Cinta
http://www.cm-freixoespadacinta.pt/
Concelho de Miranda do Douro
http://www.cm-mdouro.pt/concelho/
Concelho de Mogadouro
http://mogadouro.pt/
Turismo de Portugal, I.P.
https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural do Douro Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da
seleção de alojamento.

Estatutos

32
Parque Natural de Montesinho

O Parque Natural de Montesinho tem uma superfície de 74.229 ha, cerca de


8.000 habitantes distribuídos por 88 aldeias.A altitude varia entre os 438 metros,
no rio Mente, e os 1487 metros na serra de Montesinho.
Rota de Montesinho
Possui grande diversidade de vegetação, como por exemplo: carvalhais, soutos, 23,5 km / meio dia
sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais e lameiros, A flora é muito
variada, sendo de destacar as plantas que ocorrem em solos derivados de rochas Rota de Lombada,
ultra-básicas, onde se encontram espécies que no mundo apenas aqui podem ser o bramar dos veados e
observadas. o comunitarismo
101,5 km / 1 dia
A diversidade biológica também é visível na fauna, possuindo mais de 120
espécies de aves nidificantes. Em relação aos mamíferos terrestres é possível Rota do Baceiro
observar 70 % das espécies ocorrentes em Portugal Continental. É de destacar a zona central do Parque
presença de uma das mais importantes populações de Lobo-ibérico (Canis lupus 101 km / 1 dia
signatus).
São notáveis os exemplos de arquitetura popular, que utilizam os materiais
característicos da região.

33
Rota de Montesinho

Extensão: 23,50 km (Bragança –


Montesinho)
Duração: meio dia

Bragança – Parque de Campismo


Sobre-Águas – 6 km (00h15)
Parque de Campismo Sobre-Águas –
Montesinho – 17,5 Km (00h25)

Bragança, partida em direção à aldeia


de Montesinho;

1 Rio Sabor e vegetação ripícola.


Paragem junto ao Parque de Campismo
Sobre-Águas podendo apreciar junto ao
rio Sabor as largas cortinas de amieiros 3 Montesinho, aldeia tipicamente
Alnus glutinosa, freixos Fraxinus transmontana, situada na serra de
angustifolia e Choupos-negros Populus Montesinho, a cerca de 1100m de
nigra; altitude. Neste aglomerado rural
poderá observar a casa típica
transmontana de paredes em granito
com varandas e alpendres em madeira
e coberturas em lousa. Não deixe de
visitar a “Exposição das Pedras”, e a
loja de um artesão local e fazer o
percurso pedestre circular “PR3 -
Porto Furado” com cerca de 8 km de
extensão (duração aproximada de
3horas). Regresso a Bragança.

2 França, parar no cimo de aldeia de


França, podendo observar ao fundo o
vale do rio Sabor, rodeada pelos
contrafortes da serra de Montesinho e
pela sua veiga, espaço agrícola de
excelência bastante retalhado em
campos de cultivo variado. Uma outra
excecional riqueza jaz oculta no subsolo
desta aldeia. Falamos dos recursos da
mineração, outrora com grande
importância nestas paragens, como por
exemplo as minas de ouro de França;

34
Rota de Montesinho

N
Barragem da
Serra Serrada ESPANHA
ESPANHA

Montesinho

Rio Tuela 3
Portelo
Monfreita
Dine Zeive Reboal

nor
2

O
Parâmio Vilarinho

Rio
Stª Cruz
Cova França Aveleda

08
da Lua

N3
Fresulfe Soutelo

-7
03
N1
Varge
Quintela

Soeira Gondesende Quintas de Labiados


Baçal Sacoias
Rio Frio 1

Caravelas
3
18-

N1 Vale de Babe
03
N2

Lamas
N 308
N
21
8

IP 4

IP 4
BRAGANÇA A4

A4

A4

35
Rota da Lombada, o bramar dos veados e
o comunitarismo
Extensão: 101,5 km (Bragança –
Bragança)
Duração: 1 dia
que não é uma mistura do espanhol com
Bragança – Gimonde – 7 km (01h15) o português, mas sim uma derivação
Gimonde – Rio de Onor – 31 Km minoritária do latim. Faça uma visita à
(00h40) aldeia (com casario tradicional, lagar
Rio de Onor – Montesinho - Bragança comunitário e forja comunitária) e o
– 63,5 Km (01h30) percurso pedestre circular “PR12 -
Guadramil” com uma extensão de cerca
Bragança, partida em direção a de 8km (duração aproximada de 3
Gimonde e Vila Meã pela N308; horas);

1 Alta Lombada, entre Vila Meã e Deilão 3 Rio de Onor, símbolo do


em pleno planalto da Alta Lombada, comunitarismo em Portugal, onde ainda
pode-se desfrutar uma paisagem aberta subsistem distintos vestígios
em que a agricultura ainda persiste comunitários. As decisões eram (e são)
alternando as pequenas hortas junto aos tomadas pelos homens da aldeia
povoados com campos de cereal mais reunidos em conselho, os quais
afastados dos aglomerados urbanos. É partilham fornos comunitários de cozer
ainda possível observar veados com pão, terrenos agrícolas onde todos
bastante frequência, sendo a melhor devem trabalhar, limpeza de rios e
época do ano para os observar entre o partilha de rebanho, pastoreado em
final de setembro e durante o mês de terrenos comunitários por cada
outubro, época em que também é representante de cada família. Rio de
possível apreciar o ritual da brama; Onor tem uma outra característica
peculiar: A fronteira que separa
formalmente Portugal e Espanha, sendo
para efeitos oficiais a parte espanhola
distinguida como Rihonor de Castilla,
mas não separa os habitantes, que se
intitulam como “o povo de cima” e “o
povo de baixo”, que desde há
incontáveis gerações vivem em conjunto.
Esta aldeia com um excelente exemplo
de casario transmontano e tão singular
adota, para além de um regime próprio
de governação, um dialeto próprio e
quase extinto, o Rionorês;
2 Guadramil, aldeia raiana encaixada no
vale da ribeira de Guadramil onde se
destaca o casario tradicional
transmontano bem preservado. Ainda
persistem expressões do Guadramilês,
língua falada pelos antigos habitantes,

36
Rota da Lombada, o bramar dos veados e
o comunitarismo

4 Varge, mantém uma certa rusticidade Quem assiste a este ritual pode levar
proporcionada pela paisagem bucólica com um monte de feno em cima, as
do rio Igreja e suas margens. É raparigas são abraçadas e chocalhadas, a
igualmente neste local que a tradição da água da fonte é espalhada, e os Caretos
Festa dos Rapazes se cumpre ano após gritam e abanam os seus chocalhos num
ano. Denominada como Festa dos certo estado de excentricidade;
Rapazes ou Caretos, onde rapazes
solteiros se mascaram e saem à rua para
chocalhar as raparigas e apregoar as suas
loas em rituais pagãos. Ao raiar do dia
25 de dezembro, começam os
preparativos. Os rapazes, sem máscaras,
assistem à missa e, quando ela acaba,
saem a correr, vestem os fatos de
Caretos, colocam as máscaras e os
habitantes da aldeia são conduzidos para
o largo da aldeia onde se vão dizer as
loas – são quadras criticas, que ninguém
pode comentar ou levar a mal, sobre 5 Baixa Lombada, ao sair de Varge pode
peripécias que decorreram durante admirar o enquadramento paisagístico da
aquele ano. região observando a serra de Montesinho
que se ergue imponente a nordeste e a
1) Pessoal que me ouvis, Alta Lombada a leste;
bem sabeis o que isto é;
tenho um caso p'ra contar
que diz respeito ao Manuel Zé.

2) Que diz respeito ao Manuel Zé,


rapaz de muita alegria;
o que havia de fazer
à sua irmã Maria

3) À sua irmã Maria,


isto ninguém o adivinha;
ele já andava maluco
com ela e com a sobrinha. 6 Baçal, durante o trajeto, temos a
oportunidade de passar na aldeia de
4) Ele ia para as hortas Baçal, berço do sábio, erudito e
fartinho de trabalhar; investigador, Abade Francisco Manuel
elas iam para a taberna Alves de Baçal, um importante etnólogo
só para se emborrachar da região transmontana;

37
Rota da Lombada, o bramar dos veados e
o comunitarismo

7 França, parar no cimo de aldeia de França,


podendo observar ao fundo o vale do rio
Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra
de Montesinho e pela sua veiga, espaço
agrícola de excelência bastante retalhado
em campos de cultivo variado. Uma outra
excecional riqueza jaz oculta no subsolo
desta aldeia. Falamos dos recursos da
mineração, outrora com grande
importância nestas paragens, como por
exemplo as minas de ouro de França;

8 Centro hípico, situado a nascente da


aldeia de França junto ao rio Sabor, onde
para além de se observar uma paisagem
de vegetação ribeirinha ainda pode
usufruir de passeios a cavalo e admirar
os cavalos de raça Lusitana e Pruzado
Português. Dispõe de bar, centro de
informação e um espaço onde pode
alugar bicicletas (Horário de
funcionamento:10h00/16h30);

9 Montesinho, aldeia típicamente


transmontana, situada na serra de
Montesinho, a cerca de 1100m de
altitude. Neste aglomerado rural poderá
observar a casa típica transmontana de
paredes em granito com varandas e
alpendres em madeira e coberturas em
lousa.
38
Rota da Lombada, o Bramar dos veados
e o Comunitarismo
Barragem da
Serra Serrada
ESPANHA N
3

Montesinho

9 N
30
Portelo 8 2

Guadramil

nor
8 7 Reboal

O
Rio
Vilarinho
Cova França Aveleda

08
da Lua

N3
Soutelo
-7
03

4
N1

6
Varge

5 Labiados Deilão
Quintas de Baçal Sacoias
Rio Frio
1
3

N1 Caravelas
18-

03 Vale de Babe
N2

Lamas
N 308
N
21
8

IP 4

IP 4
BRAGANÇA A4

A4

A4

39
Rota do Baceiro zona central do Parque

Extensão: 101 km (Bragança –


Vinhais)
Duração: 1 dia
3 Montesinho, aldeia típicamente
Bragança – Montesinho - Cova de Lua transmontana, situada na serra de
– 49 km (01h15) Montesinho, a cerca de 1100m de
Cova de Lua – Moimenta – Vinhais – altitude. Neste aglomerado rural poderá
52 Km (01h20) observar a casa típica transmontana de
paredes em granito com varandas e
Bragança, partida em direção à aldeia alpendres em madeira e coberturas em
de Montesinho; lousa;

1 Rio Sabor e vegetação ripícola.


Paragem junto ao Parque de Campismo
Sobre-Águas podendo apreciar junto ao
rio Sabor as largas cortinas de amieiros
Alnus glutinosa, freixos Fraxinus
angustifolia e choupos-negros Populus
nigra;

4 Zona do Baceiro, junto ao parque de


merendas de Cova de Lua, na zona
central do Parque Natural de
Montesinho, designada como zona do
Baceiro pelo facto de ser percorrida
pelo rio Baceiro, evidencia-se nesta área
um espaço adornado de frondosas
matas de carvalhos e soutos de
2 França, parar no cimo de aldeia de castanheiros a ladear os campos de
França, podendo observar ao fundo o cultivo e os lameiros ou prados naturais.
vale do rio Sabor, rodeada pelos Estes prados permanentes são uma
contrafortes da serra de Montesinho e unidade de vegetação muito
pela sua veiga, espaço agrícola de característica desta região e a sua
excelência bastante retalhado em manutenção é assegurada por um
campos de cultivo variado. Uma outra engenhoso sistema tradicional, a “rega
excecional riqueza jaz oculta no subsolo de lima” que utiliza a força da gravidade
desta aldeia. Falamos dos recursos da para conduzir a água proveniente das
mineração, outrora com grande chuvas e do degelo. Intimamente
importância nestas paragens, como por associada aos lameiros encontra-se a
exemplo as minas de ouro de França; atividade pecuária, praticada em regime

40
Rota do Baceiro zona central do Parque

extensivo. Têm solar nesta zona, a raça Núcleo Interpretativo de Dine até à
bovina Mirandesa e os ovinos Churros Lorga de Dine, pode-se observar os
Galegos Bragançanos; antigos fornos de cal, cuja atividade
trouxe, até à década de 60, um sem-
5 Cova de Lua, por cima do parque de número de comerciantes e compradores
merendas de Cova de Lua aproveitando de cal. Os fornos eram uma tradição de
as encostas suaves é possível observar Dine, que era das poucas aldeias da
os pombais de Cova de Lua. São região que a produziam em tanta
construções em forma de ferradura, que quantidade;
surgem isoladamente ou em conjunto. A
grande quantidade de pombais na região
dever-se-á possivelmente ao facto de as
pombas apreciarem o clima frio e seco
característico da região. Opcional ponto
de saída para o percurso pedestre
circular “PR4 - Ornal”, com extensão de
8km (duração aproximada de 3horas);

7 Moimenta, localiza-se no extremo


sudeste de um vasto planalto entre o
sopé da serra da Coroa, em Portugal, e
as serras espanholas de Rechouso e da
Canda, e está situada a 885 metros de
altitude. O topónimo desta aldeia tem
origem no termo latino Monumenta, que
nos remete para algo que faz lembrar o
6 Dine, aglomerado populacional situado passado: monumentos megalíticos,
no vale do Tuela, onde é possível visitar a túmulos, sepulturas, fortificações antigas
igreja paroquial, implantada no outeiro e construções pré-históricas ligadas ao
que localmente apelidam de Crasto, e Castro da Cigadonha que fica um pouco
pela antiga casa paroquial, adjacente ao abaixo da aldeia, a sul. O casario desta
adro, onde atualmente está instalado o aldeia, surpreende pelo compacto
Núcleo Interpretativo da Lorga de Dine. núcleo de construções em granito tosco
A Lorga de Dine, localizada na encosta a da região e telhados de 2 águas,
sul da povoação, é uma cavidade natural irradiando contrastantes tonalidades
de origem cársica, utilizada durante o com o colorido da paisagem envolvente
Calcolítico, a Idade do Bronze e a Idade e demonstrando a integração
do Ferro. Ao fazer o percurso desde o harmoniosa do homem no meio:

41
Rota do Baceiro zona central do Parque

Igreja da Moimenta 8 Vinhais, o Centro de Interpretação do


A igreja da Moimenta é uma obra Parque Natural de Montesinho em
arquitetónica que remonta aos inícios do Vinhais, situa-se na Casa da Vila, edifício
século XVIII e que pela sua singularidade em que os muros que suportam esta
se salienta no contexto da arquitetura casa foram edificados com o intuito de
religiosa da região de Vinhais. Os seus defender o antigo castelo da vila. A casa
valores artísticos e arquitetónicos tem caráter senhorial e um estilo
valeram-lhe a classificação de Imóvel de palaciano. Pertenceu ao Tenente Horácio
Interesse Público; de Assis Gonçalves, Secretário do Chefe
de Estado na ditadura de Salazar, que
Moinhos de Água decidiu construir o seu próprio
Os moinhos movidos pela força da água “Castelo” na vila de Vinhais. Dispõe de
testemunham uma arte antiga no uma exposição permanente, numa
aproveitamento das energias naturais. O primeira sala, sobre Vinhais onde painéis,
forno comum, a frágua do povo, o ilustrações e imagens dão a conhecer a
moinho ou lagar comunitário, são outras história do concelho. Nas salas seguintes
formas de arquitetura rural que podem a exposição continua rumo aos encantos
ser observadas neste Parque Natural de do Parque Natural de Montesinho,
Montesinho. Em Portugal, a introdução através de suportes expositivos e
dos moinhos de água deve-se interativos e ainda quatro monólitos que
presumivelmente aos Romanos, sendo o associam som e imagem. (Horário de
moinho de rodízio aquele que mais se funcionamento: 09h00/12h30 –
difundiu, principalmente nas regiões do 14h00/17h30);
norte do país. A sua utilização subsistiu
até aos nossos dias e segundo o autor
Jorge Dias, existiam em Portugal no ano
de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda
em atividade, dos quais
aproximadamente 7.000 seriam de água
e destes 5.000 seriam de rodízio.
Opcional ponto de saída para o
percurso pedestre circular “PR7 -
Calçada” com uma extensão de 7km
(duração aproximada de 3horas);

Alojamentos turísticos
Neste espaço protegido, existe uma rede de infraestruturas turísticas distribuídas por todo o
território, o qual surge da recuperação da construção tradicional sendo reconhecido pelos
visitantes deste Parque Natural, como um alojamento de qualidade. Há a possibilidade de
visitar unidades de alojamento turístico e apreciar as características rústicas da casa
transmontana, com um ambiente de autenticidade numa harmoniosa conjugação entre o
moderno e o tradicional.

42
Rota do Baceiro zona central do Parque

N
ESPANHA Barragem da
Serra Serrada

Carvalhas Moimenta Montesinho


N 308
Rio Tuela 3

Monfreita
Landelo 6
Zeive
Dine 2
N 5
30 Stª Cruz Parâmio Vilarinho
8 Salgueiros Cova França
da Lua
Fresulfe Soutelo

-7
Travanca

03
N1
Quintela 4 N
N 31

30
8
Soeira Gondesende Quintas de
6

Baçal
Rio Frio 1

3
10
N
N1
03
Vinhais
8

IP 4

IP 4
BRAGANÇA

A4

43
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural de Montesinho e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no
sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Bragança
http://www.cm-braganca.pt/

Cepo Verde, Campismo, Caravanismo e Bungalows (Turismo de Natureza)


http://www.montesinho.com/

Concelho de Vinhais
http://www.cm-vinhais.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural de Montesinho, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de
alojamento.

Estatutos

44
Parque Natural da Serra da Estrela

A classificação do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) como Área Protegia


(Decreto-Lei nº 557/76 de 16 de Julho) abrange uma superfície de 88.850 hectares,
estendendo-se por territórios pertencentes aos concelhos de Celorico da Beira,
Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia.
A área do PNSE caracteriza-se por invernos rigorosos, sendo frequente a queda de
neve, possuindo uma enorme riqueza em termos de recursos hídricos, tendo aqui
as suas nascentes 3 importantes rios portugueses: o Mondego, o Zêzere e o Alva. Rota No teto de
Portugal Continental
A vegetação é influenciada por 3 tipos de clima – Mediterrânico, Atlântico e 118 km / 1 dia
Continental – distribuindo-se de forma muito marcada por 3 andares altitudinais:
basal, intermédio e superior. Parte significativa da flora existente encontra-se
protegida através da sua inclusão em anexos na Convenção de Berna e da Diretiva
92/42/CEE (Diretiva Habitats).Relativamente à fauna o PNSE apresenta um grande
número de mamíferos e aves, salientando-se pela sua importância e diversidade os
pequenos répteis e anfíbios, com algumas espécies endémicas, tal como a Lagartixa-
de-montanha (Lacerta montícula).

45
Rota no teto de Portugal Continental

Extensão: 118 km (Valhelhas –


Valhelhas)
Duração: 1 dia

Castelo Branco – Belmonte - Valhelhas –


89 Km (01h17)
Valhelhas – Torre – 38 Km (00h50)
Torre – Seia – 30 Km (00h40)
Seia – Valhelhas – 50 Km (01h10)

Castelo Branco, partida em direção a


Belmonte,Valhelhas e Manteigas,
utilizando a A/23, N18 e a N232;

1 Manteigas, vila situada no vale do Rio


Zêzere, rodeada por um magnífico cenário 3 Covão d'Ametade, antiga lagoa glaciar,
de montanhas, aproveite para conhecer a onde se pode observar o afloramento
povoação e visitar o Centro de Informação de granito conhecido pelo Cântaro
do PNSE e para recolher informação Magro. Na sua base, encontra-se a
sobre esta área protegida; (horário das nascente do rio Zêzere. O local possui
09h00-13h00 – 14h00 – 17h30); um mínimo de infraestruturas para o
apoio ao campismo. Saída do Covão
2 Caldas de Manteigas e vale glaciar d'Ametade para Piornos e em direção à
do rio Zêzere, visite o Viveiro das Torre, tomando a N339;
Trutas nas Caldas de Manteigas, o qual
aproveita as águas cristalinas da
montanha e onde pode apreciar
exemplares de Truta-fário e de Truta
arco-íris. Pode ainda visitar o Centro
Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere,
que tem como objetivo dar a conhecer
o vale glaciar do Zêzere e as
potencialidades turísticas do concelho
de Manteigas. Saída em direção à Torre,
seguindo pela E333 ao longo do vale
glaciar do rio Zêzere, aproveite para
apreciar a sua beleza e simetria,
testemunho da acção dos glaciares que
o modelaram criando a sua
característica forma em “U”;

46
Rota no teto de Portugal Continental

4 Torre, ponto mais alto de Portugal 6


Continental, onde D. João VI (1816- Seia, surge no séc. IX como o único
1826) mandou erigir uma torre toda em centro regional organizado existente no
pedra para completar os 2000 metros. sopé da montanha, situada num morro, a
Deste ponto, a vista alcança pontos uma altitude de 532 metros. Existem
culminantes, desde a serra da Boa alguns locais a visitar como o Museu do
Viagem em Buarcos, até à serra de Pão, Museu da Eletricidade, Museu do
Gredos em Espanha, do Marão em Trás- Brinquedo, Centro de Interpretação da
os-Montes à serra de São Mamede em Serra da Estrela (CISE), Capela de S.
Portalegre no Alentejo. Na década de 50, Pedro, a Igreja da Misericórdia, entre
construíram-se as instalações da Força outros. Regresso à serra pela N339,
Aérea que foram desativadas em 1970. virando na Srª do Espinheiro à esquerda,
Atualmente encontram-se no local um seguindo a estrada de Stº Estevão
centro de vendas, restaurante, capela e (N339-1)em direção a Manteigas;
Centro de Interpretação da Torre.
Propõe-se visita ao Centro de
Interpretação da Torre;

7 Cabeço de Stº Estevão, aproveite


para observar o vale de Seia, efetuando a
sua leitura com o apoio do painel
informativo de paisagem existente no
5 Lagoa Comprida, antigo lago glaciar local. Continuar pela N339-1, e seguir na
com 1 km de extensão. Na realidade direção de Manteigas pela N232;
trata-se de uma albufeira formada com a
construção da barragem, a qual se
iniciou em 1912 e tem uma altura de 28
metros e uma capacidade de
armazenamento de cerca de 12.000.000
m3, inundando uma área de 800.000m2;

47
Rota no teto de Portugal Continental

8 Vale do Rossim. Um dos ex-libris


paisagísticos e naturais da Serra da
Estrela a par do planalto da Torre, do
vale glaciar do Zêzere, das Penhas
Douradas e das Penhas da Saúde, a cerca
de uma altitude de 1300 metros, o local
é dominado pelo plano de água criado
pela barragem, por uma paisagem
subjugada por grandes blocos graníticos
e por uma vegetação de bosques
constituída por Pinheiro-silvestre,
bétulas e pseudo-tsugas, recomendando-
se a realização de um passeio a pé para 9 Penhas Douradas. Estância de férias,
melhor conhecer este espaço. Próximo constituída por diversos chalés, possui
do Vale do Rossim fica a nascente do rio restaurante e hotel. Regresso a Castelo
Mondego; Branco.

Contactos das estruturas Rota PNSE

Centro de Interpretação da Serra da Estrela - CISE


Rua Visconde Molelos - 6270-423 Seia
Telefone: 238 320 300 Fax: 238 320 309 E-mail: cise@cise-seia.org.pt www.cise.pt
Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00*
Encerra: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 dezembro.
* A última entrada para visitas guiadas à exposição é às 17h30.
Tabela de Preços
Adultos - €4,00 - Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos) - €2,50
Por grupos: - Organizados (mínimo 8 pessoas, marcação prévia) - por pessoa – €2,50 -
Escolares (marcação prévia) - por pessoa - €1,50 - Professores acompanhantes (mediante
apresentação na bilheteira de credencial da instituição de ensino) - gratuito
Familiar: 2 adultos + 1 jovem) - €8,00 / 2 adultos + 2 jovens - €9,50 / 2 adultos + 3 jovens –
€10,50 / 2 adultos + 4 jovens - €11,00

48
Contactos das estruturas Rota PNSE

Centro de Interpretação da Torre


Telefone: 919 884 636
E-mail: centro.interpretacao.torre@gmail.com
http://citorre.blogspot.pt
Horário: diariamente das 10h00 às 17h00 – Preço de entrada: 2,50 € por pessoa.
Para reservas de grupos e outras iniciativas, (para grupos com um numero superior a 10
elementos, o bilhete é de 1,50 euros por pessoa).

Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere - CIVGLAZ


Fonte Santa – Manteigas, Junto ao Viveiro das Trutas
Telefone: 275 981 113 E-mail: geral@civglaz-manteigas.pt - http://www.civglaz-manteigas.pt/
Horário de inverno (16 de setembro a 14 de maio)
De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00
Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00
Horário de verão (15 de maio a 15 de setembro)
De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h45
Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00
Encerramento - segunda-feira
Bilhetes
Adultos - 2,50 € / 10 aos 18 anos - 1,50 €/ mais de 65 anos - 1,50 €/ até aos 9 anos - Entrada
gratuita
Grupos: Até mínimo de 8 pessoas - 1,50 € por pessoa /Escolares - 1,00 € por aluno /1,50
€por professor ou acompanhante
Residentes no Concelho
Adultos - 1,25 € / dos 10 aos 18 anos - 0,75 €/ Detentores de Cartão Júnior Municipal - 50%
de desconto/ Utentes do Cartão Municipal do Idoso - Entrada gratuita/ Beneficiários de Apoio
à Deficiência - Entrada gratuita
Visitas em grupo, necessária marcação prévia -:Telefone: 275 981 113 ou E-mail: geral@civglaz-
manteigas.pt

Viveiro das Trutas – Caldas de Manteigas


Telefone: 271 208 400
Horário: segunda-feira a domingo - 09h00 às 12h00, 13h00 às 17h00 - sábados – 10h00 às
22h00

Outros espaços
Museu do Pão
Quinta Fonte do Marrão, 6270-909 Seia
Telefone 238 310 760
http://www.museudopao.pt/
Horário: terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00* - Excepto sábado – 10h00 às 22h00
Bilhetes: Adultos - 5,00 € Jovens (a partir dos 13 anos de idade) e reformados - 3,00 € -
Crianças: dos 3 aos 12 – 3,00€; até aos 3 anos è gratuito

49
Contactos das estruturas Rota PNSE

Museu do Brinquedo
Largo de Santa Rita
6270-492 Seia
Telefone: 238 082 015
Fax: 238 083 521
E-mail: museudobrinquedo@netvisao.pt
Horário: Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00, fechado nos dias: 1 de janeiro, domingo de
Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 de dezembro
Bilhetes:
Adultos - 3,00 €, Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) -
2,00 €
Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 €
Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 €
Crianças até aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) –
Gratuito
Bilhete Familiar:
Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) - 7,50 € - Famílias (2
adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 €
Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias
Adultos - 7,50 €
Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 €
Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 €
Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 €

Museu da Eletricidade
Senhora do Desterro
6270 São Romão
Tel.: 238 316 276
E-mail: museudaelectricidade@cm-seia.pt
Horário: Terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00*
De outubro a março funciona das 10h00 às 16h00
Bilhetes:
Adultos - 3,00 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) -
2,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 €
Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 € Crianças até
aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) – Gratuito
Bilhete Familiar: - Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) -
7,50 € - Famílias (2 adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 €
Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias Adultos - 7,50 € Jovens (dos
4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 € Por grupos
organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 € Por grupos escolares
(mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 €

50
Rota no teto de Portugal Continental

A 25 Vale de
Azares
Cortiço
da Serra Rapa

A2
Cadafaz

5
Faia

N
23
2 Linhares

Folgosinho
GUARDA

GOUVEIA go
nde
17

Mo

3
N 18
Rio

A2
Aldeias
N

32
N2

7
6 8 9
N 339-1
N 232
Valhelhas
SEIA
Sabugueiro Manteigas
17 Lagoa Vale
N do Rossim
5 1
N
23

Lagoa Comprida
2

3
3

2 18
A2

N 33
e

9 N
r
ze

o
Ri

Loriga Penhas da
Saúde
Muro
Vide 4
N
33
9

Bouça COVILHÃ
Unhais da Serra
Teixeira

N 230
3
A2

FUNDÃO

51
Onde ficar

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural da Serra da Estrela e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos,
no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Celorico da Beira


http://www.cm-celoricodabeira.pt/

Concelho da Covilhã
http://www.cm-covilha.pt/

Concelho da Guarda
http://www.mun-guarda.pt/

Concelho de Gouveia
http://www.cm-gouveia.pt/

Concelho de Manteigas
http://www.cm-manteigas.pt/

Concelho de Seia
http://www.cm-seia.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Manteigas tem a totalidade do seu
território no Parque Natural da Serra da Estrela.

Estatutos

52
Parque Natural do Tejo Internacional

Situado na transição entre a Beira Baixa e o Alentejo, este Parque Natural, criado
pelo Decreto-Regulamentar número 9/2000 de 18 de agosto, abrange o troço
fronteiriço do rio Tejo e seus afluentes, nomeadamente o Erges a leste, e o Ponsul
a oeste, totalizando uma área de 26 484 hectares. Considerado um dos mais
relevantes da Europa, o Parque Natural do Tejo Internacional tem um património
natural riquíssimo devido à sua biodiversidade que permanece ainda bem
conservada. Rota no
A vegetação do parque inclui bosques de sobreiros e azinheiras e, galerias de Tejo Internacional
salgueiros ao longo dos rios. É uma importante área de nidificação de aves, 88 km / 1 dia
podendo observar-se a Águia-de-Bonelli, Águia-real, Abutre-fouveiro(Grifo) e
Abutre-do-Egito. Abriga ainda populações de Cegonha-preta, uma espécie rara
em Portugal. Entre os mamíferos, existem: a Lontra-europeia, o Gato-bravo, o
Veado-vermelho e a Gineta, alguns em vias de extinção, que coexistem em
harmonia com núcleos populacionais de cariz tradicional.

53
Rota no Tejo Internacional
Extensão: 88 km (Lentiscais –
Salvaterra do Extremo)
Duração: 1 dia
2 Rio Ponsul, afluente da margem direita
Castelo Branco – Lentiscais (limite do do rio Tejo, o rio Ponsul nasce na serra
PNTI) – 19 km (00h30) do Ramiro, a uma altitude de 650 m, no
Lentiscais – Rosmaninhal 58 Km concelho de Idanha-a-Nova. É apontado
(01h20) como um dos principais locais de
Rosmaninhal – Salvaterra do Extremo alimentação de Cegonha-preta Ciconia
– 30Km (00h45) nigra na região. A base da alimentação
desta ave é constituída por crustáceos,
Castelo Branco, partida em direção a anfíbios e pequenos peixes. A construção
Malpica do Tejo, pela estrada 18-8; da barragem de Monte Fidalgo foi
responsável pela submersão parcial do
1 Lentiscais, aldeia situada a vale deste rio. Retornar a Lentiscais e à
aproximadamente 2 Km da margem estrada 18-8, e seguir para Malpica do
esquerda do rio Ponsul e no limite deste Tejo;
Parque Natural. Historicamente
começou por ser um Monte, conforme
outras aldeias vizinhas. As primeiras
habitações foram construídas ao início
da Rua Velha. Julga-se que contribuíram
para o seu povoamento os pastores da
serra da Estrela que deixavam a serra no
inverno devido à neve (transumância).
Sendo indício desta possibilidade, o facto
de a padroeira de Lentiscais ser a Nossa
Senhora da Estrela e de existirem vários
apelidos Serrano. Continuar pela estrada
que liga a Alfrívida e cerca de 1,5 Km
após sair de Lentiscais, encontra a ponte 3 Malpica do Tejo, a Capela da Senhora
sobre o rio Ponsul e um cais fluvial onde das Neves, encontra-se envolvida por
poderá parar e apreciar a vista sobre a uma paisagem profundamente
albufeira de Monte Fidalgo; humanizada e precedida por um
cruzeiro em pedra. Anualmente, realiza-
se aqui uma festa e romaria a 5 de
agosto. Segundo uma lenda local, Malpica
do Tejo localizava-se, originalmente,
próximo da Ermida de Nossa Senhora
das Neves. Prosseguir para o
Rosmaninhal, passando por Monforte da
Beira e Cegonhas;

54
Rota no Tejo Internacional

4 Montado, neste local como noutros Santo datada de 1620, o pelourinho


pontos do parque é possível observar decorado do lado norte com a esfera
alguns montados, compostos armilar, do lado sul com as armas reais,
essencialmente por azinheiras, que do lado este com a Cruz de Cristo e do
constituem um agrossistema de elevada lado oeste com as armas locais. Na
diversidade biológica devido à grande freguesia do Rosmaninhal é de assinalar
heterogeneidade presente, servindo de o muro apiário da Cubeira (inserido em
habitat de reprodução e/ou alimentação propriedade privada), na Herdade com o
a muitas espécies protegidas como a mesmo nome. Os muros apiários são
Águia de Bonelli Hieraaetus fasciatus, o construções de pedra, com a função de
Abutre-preto Aegypius monachus e o proteger as colmeias da ação predadora
Gato-bravo Felis silvestris. Prosseguir para dos mamíferos. Trata-se de recintos
Cegonhas, parando no vale da ribeira de fechados, implantados geralmente no
Aravil; fundo de vales e na proximidade da
confluência de linhas de água. Continuar
em direção a Segura;

5 Ribeira de Aravil, ao longo das suas


margens é possível observar galerias de
Salgueiro Salix salvifolia que são típicas de 7 Marco geodésico do Cabeço Alto,
cursos de água mediterrânico- cerca de 3,7 Km após o Rosmaninhal, é
iberoatlânticos com regimes de forte possível parar no marco geodésico do
estiagem. Serve de habitat a mamíferos Cabeço Alto, de onde se avista a
como a Lontra Lutra lutra, a répteis paisagem agrária tradicional desta região
como o Cágado-mediterrânico composta de três elementos: a) a
Mauremys leprosa e a peixes como o policultura tradicional com olival e
Barbo de Steindachner Barbus horta; b) a policultura tradicional, onde
Steindachneri; domina a cultura cerealífera de sequeiro,
6 estreme ou associada ao olival; e c) o
Rosmaninhal, destaca-se a igreja montado, terrenos incultos, pastoreio e
matriz, a capela de São Roque com o culturas arvenses/pousios em sistema de
cruzeiro de granito com a imagem de afolhamento;
Cristo crucificado, a Capela do Espírito
55
Rota no Tejo Internacional

8 Rosmaninhais, em alguns locais é 10 Salvaterra do Extremo, foi vila e


possível observar, mato de baixo porte sede de concelho entre 1229 e 1855. O
que vegeta sobre solos esqueléticos de concelho de Salvaterra foi criado em
xisto, extremamente pobres, dominado 1229, por D. Sancho II, e o seu castelo
por Rosmaninho Lavandula stoechas. Esta terá sido erguido no reinado de D.
espécie aromática, que floresce de Afonso III, e muito intervencionado por
fevereiro a julho, é, por vezes, utilizada ação de D. Dinis, em 1290. O concelho
para fins ornamentais, as suas foi extinto em 1855, e integrado em
características excecionalmente Idanha-a-Nova, do qual é uma das suas
melíferas permitem a produção de mel freguesias. Conserva o pelourinho
de rosmaninho; quinhentista, erguido na praça central da
povoação, junto de uma torre sineira e
9 Segura e a ponte sobre o Erges. Foi vila da antiga Casa da Câmara, ambas de raiz
e sede de concelho entre 1510 e 1836, igualmente quinhentista. Nesta
quando foi anexada ao então município localidade poderá fazer o percurso
de Salvaterra do Extremo. É uma antiga pedestre circular designado “Rota dos
fortaleza fronteiriça situada no alto de Abutres”, com ponto de partida e
um cabeço granítico e, segundo alguns chegada junto à igreja matriz, uma
historiadores, Segura constituiu dote de extensão de 10,5 Km, nível de
casamento da Rainha Santa Isabel, dificuldade baixo a médio, com uma
tornando-se vila portuguesa a partir de duração de 3 a 4 horas;
1282. Ponte de Segura, separada de
Espanha pelo rio Erges, mas ligada a esta 11 Canhão fluvial do rio Erges e
pela ponte romana (posteriormente Castelo de Peñafiel , a partir de
reconstruida em várias épocas). Desta Salvaterra do Extremo poderá, através
ponte poderá observar o canhão fluvial de caminhos pedestres, aproximar-se do
do rio Erges, o qual é afluente do Tejo e canhão fluvial do rio Erges, que é
serve de fronteira com Espanha; constituído por três gargantas
consecutivas resultantes dos efeitos da
erosão das águas do rio Erges. Este
canhão fluvial – o maior afloramento
rochoso de origem granítica na região
do Tejo Internacional – corresponde a
um importante local de nidificação e de
repouso para várias espécies de aves
necrófagas (que se alimentam de restos
de animais mortos) e rupícolas (que
habitam e/ou nidificam em zonas
rochosas), caso do Abutre do Egito
Neophron percnopterus.

56
Rota no Tejo Internacional

Saindo de Salvaterra do Extremo pode


através de caminhos pedestres, ver o
castelo de Peñafiel, construído no cimo
de um afloramento escarpado de
constituição granítica, tendo como vista
panorâmica o canhão fluvial do rio Erges.
Em tempos, foi português, tendo
passado para a administração espanhola
aquando da definição das fronteiras
entre os dois países. Seguir em direção a
Castelo Branco, utilizando a N332-4 e a
N240;
13 Muros apiários, toda a área fronteiriça
apresenta grandes matagais, o que
resulta numa região interessante para a
apicultura, justificando assim a
construção dos muros apiários. Estes
têm como principal função proteger os
cortiços colocados no seu interior, de
incêndios, do vento e rigores do clima
em geral, mas também de ladrões, de
animais vários como o Texugo, o Saca-
rabos, o Javali, o urso (que em tempos
aqui existiu). Estas estruturas estão
12 Ponte da Monheca ou Munheca, sempre implantadas junto de uma fonte
situada sobre o rio Ponsul, na estrada que de água permanente e frequentemente
vai do Ladoeiro para Castelo Branco. O no fundo de vales. Estando
interesse desta ponte reside no facto de maioritariamente orientados a sudeste,
ter sido construída sobre as ruinas de sul e sudoeste. A altura das paredes varia
uma ponte romana, da qual ainda é entre 1,5 m e 4 m, pontualmente, e a
possível observar alguns vestígios, espessura entre 0,4 m e 1,3 m. A área
nomeadamente na base composta por interna varia entre 57 m2 e 767 m2. Para
dois ou três conjuntos de pedras de impedir, ou dificultar, o acesso ao
granitos, chamadas “pedras aparelhadas”. interior alguns muros apresentam
Existem também, próximo do local, beirado no topo, cujo avanço para o
vestígios do primitivo caminho romano exterior pode variar entre 0,10 m e 0,40
que conduzia à ponte. Nas imediações da m. O acesso ao interior é na quase
mesma é ainda possível observar a generalidade dos casos feito através de
existência de moinhos de água, mais uma porta. Podem ser observados
facilmente visíveis a partir da ponte, bem alguns exemplares junto à Ponte da
como alguns muros apiários; Munheca.

57
Rota no Tejo Internacional

32
N3
A 23

3
23
N2
39

N
N2 Monsanto
39

N
33
Proença-a-Velha

2
Monfortinho
Idana-a-Velha
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3

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23

4 0
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5 24
Lousa N3 N
Idanha-a-Nova Toulões
10
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N 332
12
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ver

58
Contactos das estruturas Rota PNTI

Parque Natural do Tejo Internacional


Sede
Rua da Bela Vista
6000-458 Castelo Branco
Tel: 272 348 140
Fax: 272 348 143
E-mail: pnti@icnf.pt

Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural do Tejo Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos
Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Castelo Branco


http://www.cm-castelobranco.pt/

Concelho de Idanha-a-Nova
http://www.cm-idanhanova.pt/

Concelho de Vila Velha de Ródão


http://www.cm-vvrodao.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural do Tejo Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da
seleção de alojamento.

Estatutos

59
Parque Natural das Serras de
Aire e Candeeiros
As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das
formações calcárias existente em Portugal e esta é a razão primeira da sua
classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto
vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica,
nomeadamente cavernícola, e intensa atividade no domínio da extração da pedra
são outros tantos aspetos que o diploma de classificação tenta preservar e
disciplinar. Rota do Carso
É reconhecido sem contestação que o Maciço Calcário Estremenho constitui a 159 km / 2 dias
região cársica mais importante de Portugal. Isso deve-se antes de mais à sua
individualização na paisagem e, sobretudo, à existência de: campos de lapiás, áreas
com dolinas, uvalas e depressões mais complexas, depressões cársicas tipificáveis
como poldja, uma das quais (a de Minde) apresenta um conjunto de
características endocársicas e exocársicas de tal modo completo que se pode
considerar um exemplo de manual da definição de “polje”, grande número de
grutas, algares e extensos aquíferos subterrâneos drenados por nascentes
importantes.

60
Rota do Carso

Extensão: 159 km (Marinhas de Sal


- Alcanede)
Duração: 2 dias
subterrâneos que percorrem o
Rio Maior – Marinhas de Sal – 2,6 km território calcário. A jazida contém um
(00h05) poço-mãe de aproximadamente oito
Marinhas de Sal – Porto de Mós – 40 metros de profundidade e quatro de
Km (00h50) largura, que é, desde há séculos, o
Porto de Mós – Bairro – 33 Km (00h40) verdadeiro centro alimentador desta
Bairro – Alcanede – 86 Km (01h30) indústria. Neste local pode ainda fazer o
percurso pedestre – PR1 RMR Marinhas
Dia 1 de Sal, circular (inicio e fim junto à
Cooperativa Agrícola de Salineiros de
Lisboa, direção ao Porto, via A1, e Rio Maior) com cerca de 3Km de
saindo em Aveiras a N366/IC2 para Rio extensão. Seguir pela “Rua Principal” no
Maior. Estando em Rio Maior aceder às sentido de Alcobertas, e virar à Esquerda
Marinhas de Sal da Fonte da Bica, na indicação de “Chãos”, “Terra Chã”.
utilizando a estrada designada “Rua
Principal”;

1 Marinhas de Sal, "As Salinas da Fonte


da Bica", também conhecidas por
Marinhas de Sal de Rio Maior, são um
património e uma atividade emblemática
do concelho, a ponto de haver uma
referência às suas pirâmides no próprio
brasão autárquico. A exploração
testemunha-se desde os tempos
romanos e terá continuado pela Idade
Média, havendo documentos que 2 Centro Cultural de Chãos, situado
referenciam a atividade desde, pelo
na localidade de Chãos. Mais informação:
menos, 1177 (diploma em que parte das
http://www.cooperativaterracha.pt/site/.
salinas passaram para a posse dos
Voltar à estrada para Alcobertas, e
Templários). No séc. XV, o conjunto era
seguir para Arrimal, por Casal de Vale de
importante o suficiente para o próprio
Ventos, via Casais Monizes, sendo que
monarca (D. Afonso V) ser proprietário
cerca de 3 Km depois entra na
de cinco talhos. As salinas implantam-se
localidade de Arrimal;
no sopé da serra dos Candeeiros e têm
a particularidade de se localizar a cerca
de 30 km do oceano Atlântico, facto que
constitui um verdadeiro fenómeno
natural. Este é formado a partir de uma
jazida de sal-gema que é atravessada por
um dos muitos cursos de água

61
Rota do Carso

3 Lagoas do Arrimal, localizadas na 4 Depressão de Alvados, é uma bacia


freguesia do Arrimal, concelho de Porto de fundo plano, ampla, com um imenso
de Mós, são dois admiráveis espelhos tapete de oliveiras que timidamente
líquidos, rodeados de pequenos poços ensaiam uma subida pela extensa e
em pedra calcária. A lagoa Grande uniforme costa dos Alvados, como é
aproveita a água da escorrência do Vale denominada a vertente de 300 metros
de Espinho, enquanto a lagoa Pequena, de desnível que atinge o planalto de
situada junto ao rossio da povoação do Santo António.
Arrimal, num recanto da designada Esta é uma das mais belas paisagens
depressão da Mendiga, recolhe as águas deste maciço. A indicação de “Grutas”,
da sua própria bacia. As lagoas do “Serra de Santo António” e “Minde”
Arrimal são um exemplo da formação deverá nortear o trajeto. Retomar a
de pequenas depressões superficiais, N243, em direção a “Mira d´Aire”;
verdadeiros "oásis" no mar de secura
que as envolve. São enriquecidas pela
presença próxima do Carvalho-negral,
uma espécie vegetal rara na região.
Poderá fazer dois percursos pedestres
circulares a partir do Parque de
Campismo Rural do Arrimal, situado
próximo da lagoa Pequena,
nomeadamente: PR1 PMS – Serra da Lua,
e o PR2 PMS – Arco da Memória, ambos
com 6 Km de extensão. Continuar até
Porto de Mós, passando por Portela do
Vale de Espinho, Bezerra, e Serro
5 Polje de Mira-Minde, é drenado na
Ventoso e entrar na N362 no sentido de
periferia do maciço pelas nascentes dos
Porto de Mós, e depois na N243 na
rios Lena, Alviela e Almonda só para
direção de “Torres Novas” e “Mira
citar as mais conhecidas. Quando a
d´Aire”. Após cerca de 6 Km sair da
entrada de água no sistema é superior
N243, seguindo a indicação “Grutas”,
ao caudal permitido pelas nascentes, a
“Santo António” e ” Alvados”;
água eleva-se dentro da rede e inunda
esta área deprimida que é o polje,
através de 2 ou 3 algares existentes na
sua base, formando este “mar”
temporário. Uns tempos depois, com a
diminuição da precipitação, este "mar"
esvazia pelos mesmos locais por onde
inundou. Sair de Minde em direção a
Bairro, pela N360 e em Boleiros seguir
para Bairro utilizando a N357;

62
Rota do Carso

Dia 2
água percorre verdadeiros labirintos
6 Monumento Natural das Pegadas subterrâneos até chegar à nascente. O
de Dinossáurios da serra de Aire, rio Alviela é alimentado durante todo o
situado na povoação de Bairro, contém ano por uma nascente permanente, mas
um importante registo fóssil do período em períodos de maior precipitação a
Jurássico, as pegadas de alguns dos água é também expelida através de
maiores seres que alguma vez povoaram nascentes temporárias, nomeadamente
o planeta Terra: os dinossáurios por uma saída temporária de
saurópodes. Na laje calcária onde as extravasamento situada junto à nascente
pegadas de dinossáurios se conservaram principal (Olhos de Água) e por uma
ao longo de 175 milhões de anos, outra situada junto ao Poço Escuro. A
podem ser observados cerca de 20 nascente dos Olhos de Água do Alviela é
trilhos ou pistas, uma delas com 147m e uma das mais importantes do nosso país,
outra com 142m de comprimento. chegando a debitar 17 mil litros por
Seguir para Alcanena, pela N357, virando segundo, ou seja, 1,5 milhões de metros
depois nas indicações “Alqueidão” e cúbicos de água por dia (pico de cheia).
“Pedrogão”, passando por Moitas Venda. Desde 1880 até bem próximo da
Em Alcanena, seguir as indicações: Olhos atualidade, a nascente do Alviela foi uma
d´Água do Alviela/Nascente do das principais fontes de abastecimento
Alviela/Centro Ciência Viva do de água à cidade de Lisboa (através da
Alviela/Carsoscópio; EPAL), e ainda hoje “abre portas” a um
dos maiores reservatórios de água doce
do país;

7 Olhos d'Água do Alviela, a nascente


do rio Alviela situa-se na transição entre
o Maciço Calcário Estremenho, zona 8 Centro de Ciência Viva – O
onde predomina a rocha calcária, e a Carsoscópio, é um espaço interativo de
Bacia Terciária do Baixo Tejo, paisagem divulgação científica e tecnológica,
constituída principalmente por arenitos. integrado na Rede de Centros da
A sua bacia de alimentação estende-se Ciência Viva – Agência Nacional para a
ao longo de cerca de 180 km2, onde a Cultura Científica e Tecnológica. Esta

63
Rota do Carso

estrutura, inserida no complexo das (125.000 m3 de volume). Do cimo de


nascentes do Alviela, foi desenvolvida perto de 40 metros de desnível, abre-se
com o objetivo de valorizar o imenso ao olhar de quem a visita, uma magnífica
património natural da nascente do rio paisagem subterrânea cujo aspeto
Alviela e zona envolvente, funcionando estético assume uma dimensão pouco
simultaneamente como recurso vulgar, através de uma enorme profusão
estratégico de divulgação científica e de espeleotemas. Acessível ao público
educação ambiental. As suas valências (dispõe de um edifício de apoio técnico,
prendem-se ainda com o apoio à elevador, auditório ao ar livre e de um
investigação científica, tecnológica e espeleódromo), representa uma
exploração espeleológica, assim como o experiência única de descida às
apoio à formação e o acolhimento. Sair profundidades, aliando a importância
em direção a Amiais de Baixo, Amiais de científica a aspetos didáticos e turísticos
Cima e seguir a indicação “Cortiçal” e de elevado interesse.
“Gruta do Pena”, passar por Vale da
Trave até Barreirinhas onde é possível
aceder à estrada em terra batida que
leva ao Centro de Interpretação
Subterrâneo do Algar do Pena;

9 Centro de Interpretação
Subterrâneo do Algar do Pena
(Vale de Mar – Alcanede), o Algar do
Pena, descoberto em 1985 pelo Sr.
Joaquim Pena enquanto se dedicava à
extração de pedra para produção de
calçada, é uma cavidade que alberga uma
sala de gigantescas dimensões, a maior
atualmente conhecida no nosso país

64
Rota do Carso

A 19
N 356
Batalha IC 9 OURÉM

N 356 N 356

Fátima
N

Porto de
24

Mós
2-

N 357
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A1 6

Alcaria
Serro 62
N3
N1

IC 9 Ventoso N 357

ALCOBAÇA Bezerra N
4 24
3
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62

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N3
6

TORRES
8-

Mendiga
N

Fontainhas NOVAS
Casal de 9
Vale de
N 361 Alcanena A 23
Ventos

Vale da Amiais
Trave de Baixo
Alcobertas
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N3

Venda das
Raparigas
65
N1

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Serra
1
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2

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SANTARÉM
IC 2

A1

65
Contactos das estruturas Rota PNSAC

CENTRO INTERPRETATIVO DO PNSAC


Local: Rua Dr. Augusto César Silva Ferreira (Bairro do Matão)
Apartado 190, 2040 - 215 Rio Maior
Tel./Fax: 243 999 480
E-mail: pnsac@icnf.pt
Horário de funcionamento
Dias úteis das 09h00 às13h00 e das 14h00 às 18h00

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO SUBTERRÂNEO DA GRUTA DO ALGAR DO PENA


Local: Vale de Mar - Alcanede
Sujeito a marcação prévia - Tel. 243 400 630 Tem. 966 599 867
E-mail: pnsacvisitas@gmail.com

MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DA SERRA DE AIRE


Tel. 249 530 160
Horário de funcionamento
Terça-feira a sexta-feira das 10h00 às18h00.
Intervalo para almoço 12h30 -14h00.
No período de 21 de março a 22 de setembro, o horário de abertura aos sábados, domingos e
feriados prolonga-se até às 20h00. Encerra à segunda-feira.

CARSOSCÓPIO
Praia Fluvial dos Olhos d'Água do Alviela
Louriceira | 2380-450 Alcanena
Tel.: 249 881 805
Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo – das 10h00 às 18h00

GRUTAS DE MIRA D'AIRE


Empreendimentos Turísticos e Espeleológicos, S.A.
Av. Dr. Luciano Justo Ramos no470
2485-050 Mira D’Aire
Tel.: 244 440 322
Horário de funcionamento: Diariamente /outubro a março - das 09h30 as 17h30 /abril e
setembro - das 09h30 as 18h00 /junho e setembro - das 09h30 as 19h00 /julho e agosto -
das 09h30 as 20h00

66
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural das Serras de Aire e Candeeiros e a consulta ao Registo Nacional dos
Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit
Portugal:

Concelho de Alcanena
http://www.cm-alcanena.pt/

Concelho de Alcobaça
http://www.cm-alcobaca.pt/

Concelho de Ourém
http://www.cm-ourem.pt/

Concelho da Porto de Mós


http://www.municipio-portodemos.pt/

Concelho de Rio Maior


http://www.cm-riomaior.pt/

Concelho de Santarém
http://www.cm-santarem.pt/

Concelho de Torres Novas


http://www.cm-torresnovas.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
http://www.visitportugal.com/pt-pt

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural das Serras de Aire e Candeeiros, pelo que deverá ter esta informação em conta
aquando da seleção de alojamento.

Estatutos

67
Parque Natural de Sintra-Cascais

O Parque Natural de Sintra-Cascais é uma zona privilegiada de turismo e lazer,


pela amenidade do clima, diversidade e beleza da paisagem. Lugar de mistério, a
serra de Sintra destaca-se das plataformas sedimentares envolventes e constitui
uma barreira natural contra ventos marítimos, permitindo o desenvolvimento
de uma vegetação muito diversificada.
Do ponto de vista da fauna, da flora e da geomorfologia, destaca-se o
afloramento vulcânico da serra de Sintra sobre terrenos de origem basáltica, Rota da Serra de Sintra
granítica e calcária onde crescem numerosas espécies arbóreas e arbustivas, 37 km / 1 dia
representantes da flora primitiva, como o Carvalho-cerquinho, o Carrasco e a
muito característica Cravo-romano (armeria pseudarmeria), que é endémica da
flora portuguesa.
Entre os animais são comuns o Coelho bravo, a Raposa, o Peneireiro-de-dorso-
malhado, o Texugo, a Doninha, a Cobra-rateira e dezenas de espécies de aves,
sendo de destacar alguns raros exemplares da Águia-de-Bonelli – Aquila fasciata
e do Falcão-peregrino – Falco peregrinus.

68
Rota da Serra de Sintra

Extensão: 37 km (Guia – Sintra)


Duração: 1 dia

Lisboa – Guia –37 Km (00h10) eruptivos, que por vezes, se chegam a


Guia – Cabo da Roca – 18 Km (00h30) entrecruzar. Toda esta unidade apresenta
Cabo da Roca – Sintra – 17 Km grande importância para a fauna, pois
(00h37) enquanto a faixa costeira, pela fraca
presença humana, permite a fixação das
Lisboa, partida em direção a Cascais, espécies animais, a faixa terrestre faculta
pela N6, e seguir pela N247, em direção importantes habitats de alimentação.
ao Guincho, efetuando a primeira Encontram-se nesta unidade espécies
paragem na Boca do Inferno; como o Bufo-real Bubo bubo, a Víbora-
cornuda Vipera latastei e algumas
1 Boca do Inferno acidente geológico espécies de morcegos Rhinolophus
integrado num campo de lapiás, que ferrumequim, Rhinolophus hipposideros,
corresponde a uma enorme caverna Myotis myotis. Continuar pela N247, e na
cujo teto abateu, devido à força erosiva localidade de Azoia, entrar na estrada de
das ondas e à dissolução dos calcários acesso ao cabo da Roca;
pela água das chuvas. A visitar ainda
alguns elementos singulares, tais como a
chaminé vulcânica na praia do Guincho,
o sistema dunar Guincho-Oitavos e a
duna consolidada de Oitavos. Prosseguir
pela N247;

3 O cabo da Roca, o “Promontório


Magno” dos Romanos, é um miradouro
natural por excelência sobre o mar, que
em dias límpidos permite a visibilidade
até às Berlengas. A imponente arriba
granítica de 140 m sobre o vasto oceano
Atlântico não é, no entanto, o ponto
2 Abano, linha de costa, pontuada pelo mais alto de toda a costa portuguesa.
Forte do Guincho, apresenta grande Um pouco mais a norte, sobranceiro à
interesse em termos geológicos. O praia da Aroeira, encontra-se o cabeço
troço de costa compreendido entre a das Oureças que se eleva a 154m. O
ponta da Abelheira e a praia do Abano Cruzeiro do Cabo da Roca marca o
exibe grande diversidade geológica, com ponto mais ocidental da Europa
o aparecimento de numerosos filões continental e o farol, a poucos metros

69
Rota da Serra de Sintra

de distância do cruzeiro, indica a 5 A serra de Sintra apresenta uma forte


proximidade de terra para quem navega identidade que lhe advém de um peso
ao largo. Nos dias de nevoeiro, o que o histórico e cultural indiscutível. A
cabo perde em vista, ganha em complexidade e a combinação entre
sonoridade: ao rumor do mar junta-se o património ”natural” e património
“ronco” do farol a avisar as construído tornam-na ímpar. A serra
embarcações. Nesta faixa de território apresenta-se luxuriante, em que parques
encontra-se um inestimável valor e quintas históricas contribuem com
ambiental: a dificuldade de acesso à autênticos jardins botânicos, com
costa (baixo nível de perturbação do espécies de todo o mundo, como o
habitat) e uma vegetação rasteira Parque de Monserrate e o Palácio de
(facilidade de acesso ao solo) permitem Seteais;
uma importante presença quer de
avifauna residente como o Falcão-
peregrino Falco peregrinus, a Águia-de-
asa-redonda Buteo buteo ou Bufo-real
Bubo bubo, quer de avifauna migratória
como o Andorinhão-real Apus melba
entre outros. Destacam-se como
elementos singulares: Cabo da Roca (o
antigo "Promontorium Magnum" dos
Romanos), Pedra da Urza e o Forte do
Espinhaço ou Forte da Nossa Senhora
da Roca. Regressar à N247 para Colares;

4 A ribeira de Colares é dominada pela 6 Sintra, situada na encosta norte da


depressão onde a sinuosa ribeira marca serra de Sintra, o enquadramento
o seu percurso em direção ao mar. A harmonioso da vila de Sintra, parques e
zona compreendida entre Almoçageme quintas com os seus palácios e edifícios
e a praia das Maçãs, considerada o senhoriais, criaram “uma combinação
“solar” da vinha de Colares”, tem vindo única de parques e jardins que
a sofrer alterações com a substituição influenciou o desenvolvimento das
por construções para habitação. paisagens na Europa” (UNESCO, 1996).
Destacam-se como elementos Tanto em Sintra como na sua envolvente
singulares: Capela de São Mamede de existem numerosos locais a visitar como
Janas, Banzão, pista de pegadas de o Parque da Pena, Quinta da Regaleira,
Dinossáurios, a antiga linha dos elétricos Convento dos Capuchos, Pedras Irmãs,
Sintra/praia das Maçãs e o Fojo da Anta de Adrenunes e Peninha.
Adraga. Seguir pela N375 para Sintra;

70
N
Ericeira

Mafra

N2
47
Ri
b.
ªd
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Fa
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Oceano Atlântico

S. João
Magoito das Lampas
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N
N

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Janas
N3
75

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4 6 A 16
Mucifal
Rib.ª de Colares 9
A
Sintra
N 247
Almoçageme
7 N3
75
24
N S. Pedro
5 IC 1
9
3
4

Lagoa Azul
Barragem do
Rio Mula
6
A1
Malveira IC 19
da Serra
A9

LISBOA
A5
2
4

A5
A5
N Estoril
24 N6
7 Cascais N6 Algés

Guia
Oeiras
1 Rio Tejo
N6

71
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural de Sintra-Cascais e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos,
no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Cascais
http://www.cm-cascais.pt/

Concelho de Sintra
http://www.cm-sintra.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural de Sintra-Cascais, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção
de alojamento

Estatutos

72
Parque Natural da Arrábida

Localizado nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, apresenta uma área


terrestre de 12.328 ha. A altitude máxima é de 501 metros no Formosinho.
Apresenta uma grande diversidade de solos devido à variada constituição dos
materiais rochosos da rocha mãe. A maioria dos solos é de origem sedimentar
apenas com algumas intrusões eruptivas na zona de Sesimbra.
O litoral é rochoso, recortado por pequenas baías com praias de areia branca e com
Onde a serra
escarpas que apresentam alturas consideráveis e por vezes inclinações negativas.
casa com o mar
É fundamental para espécies calcícolas e comunidades vegetais sobre "terra rossa". É 90 km / 1 dia
ainda um dos dois locais conhecidos para Chaenorrhinum serpyllifolium subsp.
lusitanicum (endemismo lusitânico), que tem como nome vulgar, Lange.
O cabo Espichel é o único local conhecido para Convolvus fernandesii (espécie
prioritária, endemismo lusitânico e "em perigo").
O Parque Natural da Arrábida, possui ainda uma área marinha o “Parque Marinho
Professor Luís Saldanha”, com 5.325 hectares, onde estão identificadas mais de
1.000 espécies da fauna e flora marinhas.
73
Onde a serra casa com o mar

Extensão: 90 km (Lagoa Pequena –


Moinho de Maré da Mourisca)
Duração: 1 dia
2 Cabo Espichel, promontório na
Lisboa – Lagoa Pequena – 28 km extremidade mais ocidental da cadeia
(00h50) montanhosa da Arrábida, com toda a
Lagoa Pequena – Cabo Espichel – 20 magia e religiosidade associada a esses
Km (00h30) locais;
Cabo Espichel – Portinho da Arrábida –
38 Km (01h10)
Portinho da Arrábida – Moinho de
Maré da Mourisca – 32 Km (01h00)

Lisboa, seguir pela A2 em direção a


Setúbal, e sair na direção de Sesimbra,
utilizando a N378, tomar saída para
Alfarim/ Meco pela N377;

1 Espaço Interpretativo da Lagoa


Pequena, situado na lagoa de Albufeira,
este espaço é composto por dois 3 Vila Nogueira de Azeitão, não deixar
circuitos pedestres e quatro de experimentar as verdadeiras tortas e
observatórios, de onde é possível ver de os famosos “Esses” de Azeitão, na antiga
perto as aves residentes, como o Camão, pastelaria Casa São Lourenço, mesmo à
o Galeirão, o Pato-real, a Garça- entrada de Vila de Nogueira de Azeitão,
vermelha, o Chapim-real, o Guarda-rios junto do Museu Sebastião da Gama,
ou rouxinóis e as migradoras, como a tomar a direção do Portinho da
Gaivota-de-asa-escura e a Águia- Arrábida;
pesqueira (Horário de abertura: quartas,
sextas e sábados*, exceto feriados, das 4 Museu Oceanográfico Luiz
09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00; Saldanha, instalado no Forte da Santa
Contactos: e-mail - Maria (Horário de abertura: terças a
info.lagoapequena@gmail.com); seguir sexta-feira, das 10h00 às 16h00, e
em direção ao Cabo Espichel; sábados das 15h00 às 18h00. Encerra às
* no terceiro sábado de cada mês a abre segundas- feiras, domingos e feriados; em
ao público às 07h30 agosto só abre de terça a sexta-feira, das
10h00 às 16h00; Contactos: telf. 212 189
791), tomar a direção de Setúbal, através
da EN379-1;

74
Onde a serra casa com o mar

5 Miradouro dos Conventos, vista


sobre a pequena enseada do Portinho da
Arrábida, uma praia de areia branca e
águas cristalinas, pode ainda avistar o
rochedo conhecido por “Pedra da
Anicha”. Seguir para o Convento da
Arrábida;

7 Miradouro da Santa ou Arremula,


panorâmica sobre grande parte do
território abrangido por esta Área
Protegida, incluindo as serras de S. Luís
de S. Francisco e do Louro, esta última
às portas de Palmela, assim como dos
vales do Alcube e dos Picheleiros com as
6 Convento da Arrábida, construído no suas quintas, vinhas e pastagens. Deste
século XVI, abrange, ao longo dos seus local é possível observar a vasta
25 hectares, o Convento Velho, situado extensão de terras situadas entre o Tejo
na parte mais elevada da serra, o e o Sado;
Convento Novo, localizado a meia
encosta, o Jardim e o Santuário do Bom 8 Miradouro das Antenas, visualização
Jesus. geral das praias da Arrábida, bem como
No alto da serra, as quatro capelas, o da Mata Coberta e da Mata do Solitário,
conjunto de guaritas de veneração dos ambas Reservas Integrais (acesso
mistérios da Paixão e algumas celas interdito). Seguir para Setúbal e tomar a
escavadas nas rochas formam aquilo a N 10-4 em direção a Alcácer do Sal para
que convencionou chamar-se o visitar o Moinho de Maré da Mourisca (a
Convento Velho (Horário de abertura: as 6km);
visitas ao Convento Novo realizam-se
de quarta-feira a domingo, mediante
9 Moinho de Maré da Mourisca,
marcação. O convento está encerrado localizado no estuário do Sado, numa
em agosto, Contactos: telf. - 212 197 620 zona de sapal, salinas e de antigos
/ 932 216 552/ e-mail - arrozais. No seu interior, uma inscrição
arrabida@foriente.pt em pedra mostra a data de 1601, o que
coloca a sua construção original pelo
menos no início do século XVII. O

75
Onde a serra casa com o mar

Moinho de Maré da Mourisca é

Foto
propriedade do ICNF - Instituto da
Conservação da Natureza e das
Florestas e funciona atualmente em
regime de cogestão com a Câmara

Foto
Municipal de Setúbal, sendo palco da
realização de várias atividades nas áreas
da educação e animação ambiental e do
turismo de natureza, inclui uma cafetaria,
esplanada, sala de exposições, loja de
produtos regionais, cais palafítico,
Foto
observatório de aves e 2 circuitos
pedestres. Horário de abertura: de
inverno de outubro a março - de terça-
feira a domingo, das 10h00 às 18h00, no
verão (abril a setembro) - de quarta-
feira a domingo das 09h30 às 19h30.
Contactos: Tel. - 265 783 090 / 914 162
354; e-mail - gatur@mun-setubal.pt).
Local onde se realiza, anualmente, a Feira
Observanatura, única feira nacional
dedicada ao Turismo de Natureza, com
especial enfoque na Observação de Aves
(Mais informação:
http://www.observanatura.com/).
Regresso a Lisboa.

76
Onde a serra casa com o mar

Alcochete
LISBOA

A 33
A1
2

Montijo

Rio Tejo

A1
2
Trafaria Almada
Barreiro

Caparica

A
2
A
33
33
A

Pinhal Novo

Coina A2
N 378

Fernão Ferro
Oceano Atlântico

oina

A2

A 12
Palmela
de C

Marco do Grilo
0
N1
Rib.ª

N1

Lagoa de
Setúbal
3
0

Albufeira 7
Rib.ª da Apostiça N 10
37
N 7 N1
Rib.ª da 9-1 0-4
Comenda 37
N 378

N
1 6
9
N 379-1

9
37
N
Alfarim Cotovia

Aldeia Rio Sado


do Meco 8
Sesimbra 4
2 9
5
37
N

Oceano Atlântico

77
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural da Arrábida e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio
do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Palmela
http://turismo.cm-palmela.pt/

Concelho de Sesimbra
http://www.visitsesimbra.pt/

Concelho de Setúbal
http://www.mun-setubal.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
http://www.visitportugal.com/pt-pt

Estatutos

78
Parque Natural da Serra de S. Mamede

O Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) é uma área protegida


situada na serra que lhe dá o nome, na região fronteiriça do nordeste Alentejano.
Ocupa uma área aproximada de 55.524 ha, distribuídos por cinco concelhos do
distrito de Portalegre (Portalegre, Castelo de Vide, Marvão e Arronches), foi
criado pelo Decreto-Lei nº 121/89 de 14 de abril.
A zona sul do parque apresenta um relevo suave e ondulado, com uma altitude
que varia entre 300 e 400 m. O Patamar de Portalegre, que se situa a uma altitude Rota no Parque Natural
de 400 a 500 m, constitui uma zona de transição entre a paisagem tradicional da Serra de São Mamede
alentejana e a serra. No norte e centro da área do parque, com altitudes 75 km / 1 dia
superiores a 800 m, é uma zona marcada paisagisticamente pelo atravessamento
de cristas quartzíticas e por relevos proeminentes.
A criação do Parque Natural marca, em consonância com o seu património
natural e paisagístico, o início de um processo de restauro dos sistemas agrícolas
tradicionais da serra, em degradação desde finais do século XIX pelas campanhas
cerealíferas.
A agricultura continua a ser a atividade económica dominante nesta região.
79
Rota no Parque Natural da
Serra de São Mamede
Extensão: 75 km (Portalegre –
Portalegre)
Duração: 1 dia
ostenta uma magnífica vista panorâmica,
Portalegre – Castelo de Vide – 26 Km permitindo uma visão do coberto
(00h40) vegetal da região, com destaque para a
Castelo de Vide – Porto da Espada – 21 rara ocorrência de carvalho sob a forma
Km (00h30) de montado. O Parque apresenta
Porto da Espada – Portalegre – 28 Km estruturas para churrasco, ponto de
(00h45) água, mesas e bancos em pedra. Seguir
para a Senhora da Penha;
Portalegre - partida em direção ao
Parque Natural da Serra de São
Mamede, seguindo pela N246-2, ao sair
da cidade de Portalegre entramos
nesta área protegida;

1 Miradouro de Portalegre, passando


pela Fonte dos Amores chega-se ao
Miradouro, a uma altitude de 628 m, de
onde se avista a cidade de Portalegre,
em particular a intrincada rede da zona
histórica. Seguir por Salão Frio e Monte
Carvalho, entrando na N359, em direção 3 Senhora da Penha de Castelo de
a Alvarrões, cortar à esquerda para Vide - A Ermida de Nossa Senhora da
Carreiras, cerca de 2 Km após esta Penha situa-se na serra de São Paulo,
localidade, encontra o Parque de sobranceira à vila de Castelo de Vide. Foi
Merendas da Fonte do Carvoeiro; edificada no século XVI trata-se de uma
construção simples constituída por nave,
capela-mor redonda e sacristia, sendo o
seu interior forrado com azulejos
policromos do século XVII. Continuar
até entrar na N246-1, e seguir para
Castelo de Vide;

4 Castelo de Vide, em toda a região é


bem visível a presença do homem
através dos vestígios arqueológicos,
desde o Paleolítico até ao tempo atual,
comprovando a continuidade da
2 Parque de Merendas da Fonte do permanência dos ocupantes ao longo
Carvoeiro, a 670 m de altitude, este das épocas, como é o caso do menir da
parque de merendas insere-se no Meada, da necrópole megalítica dos
miradouro com o mesmo nome e Coureleiros, e várias antas. É de grande

80
Rota no Parque Natural da
Serra de São Mamede

riqueza o património arquitetónico de


Castelo de Vide, permanecendo vivos os
sinais de diferentes ocupações.
Destacam-se: o burgo medieval, o
castelo, o Forte de S. Roque, as muralhas
que envolvem a vila, a judiaria, a sinagoga
medieval e as portas e janelas ogivais
dos séculos XIV a XVI. Continuar pela
N246-1, até Portagem, e a partir desta
localidade seguir para Marvão, pela
N359;
6 Portagem, nesta localidade poderá
realizar o percurso pedestre circular
designado “Percurso Pedestre de
Marvão”, com ponto de partida e
chegada no Largo das Almas, uma
extensão de 7,4 Km, nível de dificuldade
médio, com uma duração de 4 horas;

5 Castelo de Marvão, localizado na vila


de Santa Maria de Marvão a 862 m.
Apresenta uma arquitetura moderna,
com características medievais. A
fortaleza tinha uma função defensiva,
controlando, no passado, a passagem do
rio Sever, afluente do rio Tejo. A história
desta fortaleza remonta à época da 7 Moinho da Cova, na localidade de
conquista cristã no século XIII. Portagem, poderá visitar o Centro de
Posteriormente, o castelo é doado à Interpretação Cultural e Ambiental do
Ordem de Malta por D. Afonso III e Moinho da Cova que está instalado num
novamente resgatado por D. Dinis em antigo moinho de água junto à praia
1299. No século XV, procede-se ao fluvial do rio Sever. Este edifício é
povoamento da localidade. Sair de constituído por 2 andares,
Marvão para Portagem, pela N359; anteriormente, moinho no piso inferior
e casa do moleiro no piso superior.
Atualmente o piso inferior apresenta

81
Rota no Parque Natural da
Serra de São Mamede

uma exposição museológica e interativa 8 Ruinas da Ammaia, a cidade romana


permanente que permite conhecer e de Ammaia terá sido fundada em finais
reviver o passado e melhor do séc. I a.C. e terá sobrevivido
compreender a história e o dia a dia de enquanto unidade urbana durante seis
um moinho de grão com algumas séculos. Situadas a curta distância da vila
centenas de anos. No piso superior está de Marvão, estas ruínas formam um dos
instalada a loja Terrius, empresa local exemplares mais significativos da
dedicada à valorização dos produtos civilização romana no norte Alentejano.
locais, como a Castanha de Marvão Com o intuito de as salvaguardar, foi
DOP, a Maçã Bravo de Esmolfe IGP, e os constituída legalmente em 1997 a
Cogumelos da Serra de São Mamede. Fundação Cidade de Ammaia,
Neste espaço comercial pode encontrar proprietária dos terrenos onde se
algumas das melhores iguarias da região, localiza grande parte da área que as
o melhor vinho e artesanato que existe ruínas ocupam. A coordenação científica
no nordeste Alentejano. O moinho pode dos trabalhos arqueológicos tem estado
ser visitado de terça a domingo entre as desde então a cargo da Universidade de
10h00 e as 17h00, horário que no verão Évora, e como resultado dessa
se estende até às 19h00. Encerra intervenção é hoje possível observar nas
durante os meses de janeiro e fevereiro, ruínas de Ammaia um importante
podendo ser visitado nesses dois meses conjunto monumental que inclui o
se for solicitado previamente. Para Forum, principal centro da vida política,
qualquer informação são económica, social e religiosa da região,
disponibilizados os números seguintes: bem como um complexo termal com
969 077 112 / 966 908 963. Sair de diversas estruturas associadas. As ruinas
Portagem para São Salvador da da Ammaia podem ser visitadas de
Aramenha, seguindo pela N246-1 em segunda a domingo, entre as 09h00 e as
direção a Porto Espada. Após passar São 12h30 e as 14h00 e as 17h30. O valor da
Salvador da Aramenha, encontra as entrada é de 2€ por pessoa e 1€ para
ruinas de Ammaia. estudantes e maiores de 65 anos. Podem
obter-se mais informações através do
telefone número 245 919 089.
Continuar pela N246-1, para Porto da
Espada e Serra de São Mamede, na
proximidade do cume de São Mamede,
encontra a Ermida de São Mamede;

9 Ermida de São Mamede - São


escassas as informações sobre a história
do Convento de São Mamede, situado a
pouca distância do ponto cimeiro da
serra do mesmo nome, na freguesia de

82
Rota no Parque Natural da
Serra de São Mamede

Reguengo. Indícios apontam para um 10 Cume da serra de São Mamede,


edifício bastante antigo, mosteiro "de com 1027 metros de altitude é o ponto
monges beneditinos, fundado no VI ou mais elevado do continente português a
VII século e destruído pelos mouros" sul do Tejo, vislumbrando-se, ao longe as
(Tavares, 1934: 918). Com base em alturas da serra da Estrela e parte da
alguns estudos, poder-se-á apenas Extremadura espanhola;
confirmar que, no início do século XIX
era ainda habitado por quatro ou cinco
religiosos, que viviam como os do
Convento dos Capuchos da serra da
Arrábida. Porém, alguns achados
arqueológicos nas proximidades, no pico
da serra, colocam a possibilidade de ai
ter existido um ribat muçulmano (o
antropónimo “Mamede” é
frequentemente, uma forma
aportuguesada do nome do profeta do
Islão, Maomé). Assim, é possível que o
culto de São Mamede neste local (17 de
agosto) tenha uma origem moçárabe,
dada a inclusão deste santo nos seus
calendários litúrgicos.
Tendo ainda em conta a sua localização
em sítio ermo e as características da
arquitetura do pequeno mosteiro, é
provável que se trate de um antigo
ermitério. Existem referências a este
tipo de construções, no concelho de
Portalegre, pelo menos desde inícios do
século XIV;

83
N
Montalvão

3
9-
35
N

Póvoa e
Meadas

ESPANHA
Açude do Paio Rio
Sev
er

Barragem de
Póvoa e Meadas
N

N 246
35

Castelo
9

de Vide
4
Alpalhão
N 5
24
6-1

Ri 3 6

de
IP Ni 7
2 sa
2 Galegos
IC
13
9

8
35
N

1
10
PORTALEGRE
Reguengo 9

IC 13

Alegrete

Besteiros
de Cima
IP 2

N
24
6

Esperança

Arronches

84
Contactos das estruturas Rota PNSSM
Parque Natural da Serra de São Mamede
Rua Augusto César de Oliveira Tavares, nº 23 R/chão
7300-126 Portalegre
Tel.: 245 309 189
Fax: 245 309 188
E-mail: pnssm@icnf.pt
www.icnf.pt
Horário de Funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural da Serra de São Mamede e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos
Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho da Arronches
http://www.cm-arronches.pt/

Concelho da Marvão
http://www.cm-marvao.pt/

Concelho de Portalegre
http://www.cm-portalegre.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Marvão tem a totalidade do seu
território no Parque Natural da Serra de São Mamede.

Estatutos

85
Parque Natural do Vale do Guadiana

Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 28/95, de 18 de novembro,


abrange perto de 70.000 ha e desenvolve-se num troço de rio que se estende
desde uma zona a montante do Pulo do Lobo até à foz da Ribeira de Vascão.
Predominam as planícies ondulantes, mosaico de culturas extensivas de
sequeiro, áreas de esteval e montados de azinho, e os imponentes troços de vales
encaixados do Guadiana e seus afluentes. Da multiplicidade de biótopos que daí
decorre surge uma biodiversidade que se manifesta na formação de unidades
florísticas únicas, na ocorrência de uma fauna piscícola extremamente variada Rota
pelo vale do Guadiana
com 16 espécies de peixes dulçaquicolas autóctones e migradores, na nidificação
157 km / 1 dia
de aves de presa entre as quais se destacam a Águia de Bonelli, a Águia-real, o
Bufo-real, e a Cegonha-preta, o Francelho-das-torres ou de aves de estepe
como é o caso da Abetarda, do Sisão, do Cortiçol-de-barriga-negra, da
Calhandra-real ou do Alcaravão.
A presença humana nesta área remonta a tempos imemoriais existindo cerca de
uma centena de estações arqueológicas repartidas pelos mais diversificados
períodos históricos e arqueológicos.

86
Rota pelo vale do Guadiana

Extensão: 157 km (Alcaria Ruiva -


Mértola )
Duração: 1 dia
2 São Marcos da Ataboeira, aldeia
Castro Verde – Alcaria Ruiva 29 km inserida numa vasta área de planície
(00h31) alentejana, que quase não possui árvores,
Alcaria Ruiva – Pulo do Lobo 24Km sendo ocupada pela produção
(00h40) cerealífera. Estas pseudo-estepes ou
Pulo do Lobo – Corte Pequena – Mina estepes cerealíferas são reconhecidas
de S. Domingos 68 Km (01h25) nacional e internacionalmente pela
Mina de S. Domingos – Pomarão – importância para várias espécies de aves
Mértola 36 Km (00h52) como a Abetarda (Otis tarda), o
Peneireiro-das-torres (Falco naumanni), o
Em Castro Verde, procurar a rotunda Grou (Grus grus), o Sisão (Tetrax tetrax),
do minério, sendo que encontrará a o Cortiçol-de-barriga-negra (Pterocles
saída que dá acesso à estrada com a orientalis) e o Tartaranhão-caçador
indicação “Centro de Educação (Circus pygargus), entre outras. Chegado
Ambiental Vale Gonçalinho”, trata-se da à EN 122, siga no cruzamento em
antiga estrada para Entradas que é direção a Corte Gafo de Cima, e
paralela ao IP2. Ao fim de 6km tomando a direção de Amendoeira da
encontrará nova indicação, devendo Serra /“Pulo do Lobo”. Após 9 km vire à
percorrer mais 1km em terra batida; direita no cruzamento que indica
Amendoeira da Serra. Dentro desta
1 CEAVG - Centro de Educação localidade siga as indicações para o Pulo
Ambiental do Vale Gonçalinho, do Lobo até ao local de início de
gerido pela Liga de Proteção da percurso que fica a cerca de 7 km desta
Natureza (LPN), situa-se na Herdade de aldeia;
Vale Gonçalinho com uma área de 1.700
ha, onde pode realizar entre outras
atividades, visitas guiadas, a pé ou em
veículo todo-o-terreno para observação
de aves estepárias. De seguida regresse a
Castro Verde, e sigua pela N123, em
direção a Mértola;

3 O “Pulo do lobo”, é o ex-libris deste


Parque Natural. A origem deste nome
terá a ver com a distância existente,
neste local, entre as duas margens do rio

87
Rota pelo vale do Guadiana

Guadiana, que permite que, de um pulo, seguia, depois, por várias povoações até
os grandes mamíferos terrestres à localidade espanhola de Valverde del
atravessem o rio. Em tempos idos esta Camino (Mais informações: Museu do
seria a única passagem que permitia o Contrabando, Junta de Freguesia de
contacto entre as populações de Santana de Cambas,
mamíferos das duas margens. Aqui, o freguesiasantana@mail.telepac.pt,
Guadiana é fortemente erosivo, ganha 286 655 135). Deixando para trás a
um vigor raramente adquirido, iniciando povoação de Corte Gafo de Baixo,
a escavação do seu leito primitivo e propomos um percurso pedestre que
formando uma garganta escarpada de 20 segue por uma paisagem de montado de
m de altura. Após se precipitar de cerca azinho que dá lugar a densas manchas de
de 16 m de altura sobre o pego do Sável, matagal mediterrânico à medida que o
o rio avança em busca da foz. Nesta área relevo se acentua e a planície dá lugar às
podem-se observar aves que nidificam escarpas do rio Guadiana (Percurso
nas rochas (aves rupícolas), como a pedestre linear – extensão: 10 km, ida e
Andorinha-das-rochas nos seus voos volta, duração: 03h30). A vegetação
acrobáticos em busca de insetos, a Cia rípicola associada aos cursos de água
emberiza Cia e o Melro-azul, pousados favorece o aparecimento de espécies de
nas rochas, ou o voo de uma Cegonha- aves próprias destes habitats. Tomar a
preta. Quanto ao Bufo-real, a maior ave direção de Mértola, a partir de Mértola
de rapina noturna do mundo, espera pela deverá atravessar a ponte na direção de
noite numa cavidade da rocha do vale do Serpa e, após 4,5 km, vire à esquerda
Guadiana. Regresse pelo mesmo para Corte de Sines, e de seguida para
caminho, e em Corte Gafo de Cima siga Corte Pequena;
para Corte Gafo de Baixo;
5 Os canais do Guadiana, estes são
atingidos a partir da aldeia de Corte
Pequena, um pequeno povoado com
origens medievais. Segue-se, depois, por
uma estrada de terra batida que dá
acesso ao rio (Percurso pedestre linear
– extensão: 3, 5 km, ida e volta, duração:
01h10). Em tempos idos, neste ponto do
rio, era utilizado o caneiro - arte de
pesca artesanal - para captura de peixe.
Fernando Romba
A armadilha era feita de canas e paus de
loendro junto à represa de água do
4 Corte Gafo de Baixo, pequena moinho que aí existia. O engenho foi
povoação de onde partia uma das muitas desmantelado na década de 90. Hoje, no
rotas de contrabando da região, onde se local, restam apenas as ruínas do velho
transpunha o Guadiana perto da Brava e moinho dos canais. Seguir para as Minas

88
Rota pelo vale do Guadiana

de São Domingos, passando por Corvos, contém grandes concentrações de metais


e entrando na EM514, vire à direita na como o ferro, o cobre e o enxofre. O
indicação Quinta do Rebolo, Senhora do interesse por este local remonta à época
Amparo; antiga, tendo os romanos explorado esta
mina durante aproximadamente 4
séculos. A mina deixou de laborar em
1967. Seguir em direção a Pomarão;

6 Ermida da Sra. do Amparo, antiga


Ermida de S. Brissos, situa-se numa
pequena elevação (246m), sendo um
miradouro privilegiado para a 8 Pomarão, na confluência do rio
contemplação e interpretação da Guadiana e do Chança cresceu a aldeia
paisagem. O percurso desde a EM514 do Pomarão, resultado da necessidade
até à Ermida da Sra do Amparo constitui de escoamento do produto resultante
um percurso pedestre linear com uma da atividade da mina de S. Domingos.
extensão de 3 km (ida e volta), duração Para vencer a distância entre a mina e a
01h00; margem portuguesa do rio, foi montada
uma das primeiras linhas ferroviárias do
7 São Domingos, aldeia que cresceu no país, originalmente um tramway ou
advento da industrialização, impulsionada caminho de ferro americano, numa
pelos trabalhos mineiros renascidos no extensão de 17 km, que ligava a Mina de
fim do século XIX. De caráter rural, esta S. Domingos a um ponto onde o rio
aldeia transformou-se num polo de fosse navegável, o Pomarão. Neste novo
extração de minério, onde tudo foi lugar, foi construído um aldeamento e
construído de raiz para suportar esta levantados dois cais para barcas, tipo
atividade. A mobilização de inúmeros fragatas. Estava assim organizado um
operários implicou a construção de corredor, aproveitando a via então mais
habitações nas proximidades deste local, rápida – ferroviária e fluvial – para
muitas dos quais ainda persistem. Esta transportar o minério desde o local de
zona está inserida na chamada Faixa extração até Vila Real de Sto. António.
Piritosa Ibérica, que se estende ao longo Regresso a Mértola pela CM1153 e
de 250 km, desde Grândola até Sevilha, e N265.

89
N

2
IP
IP 8

N 260
BEJA

Serpa
N 260

2
IP

N
N1

26
5
22

2 Amendoeira
IP

5
4

nça
1
2

Cha
Corte Gafo
de Cima
N

Rio
26
3 5 7
Castro Verde N 12

N
6
12
2

Mértola
Ri
o
Gu Fernandes ESPANHA
ad
67 ian
N2 a

Picoitos

Barragem
8 do Chança

N
12 Alcoutim
2

N 124
1
2-
12
N

90
Contactos das estruturas Rota PNVG
Parque Natural do Vale do Guadiana
Centro Polivalente de Divulgação da Casa do Lanternim
Rua D. Sancho II, 15
7750-350 Mértola
Tel.: 286 610 090
Fax: 286 610 099
E-mail: pnvg@icnf.pt
www.icnf.pt
Horário de Funcionamento:
Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural do Vale do Guadiana e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos
Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Mértola
http://www.cm-mertola.pt/visitar-mertola/turismo/merturis

Concelho da Serpa
http://www.cm-serpa.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
http://www.visitportugal.com/pt-pt

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural do Vale do Guadiana, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da
seleção de alojamento.

Estatutos

91
Parque Natural do SW Alentejano e
Costa Vicentina
Esta área protegida possui uma grande diversidade paisagística e ecológica,
apresentando uma linha de costa caracterizada, genericamente, por arribas
elevadas, cortadas por barrancos profundos, pequenas praias, ribeiras e linhas de
águas temporárias, estuários e sapais que albergam uma grande diversidade de
habitats.
De realçar ainda, a prática de uma agricultura variada, de extensas charnecas,
onde ocorrem localmente áreas florestadas, o que permite e contribui para a Rota das areias de
existência de uma extraordinária riqueza faunística e florística, que inclui algumas São Torpes
espécies endémicas, raras ou mesmo ameaçadas de extinção. Ao valor natural às alturas de Sagres
acresce um património histórico, arqueológico e cultural também relevante no 215 km / 3 dias
contexto nacional e comunitário.

92
Rota das areias de São Torpes
às alturas de Sagres
Extensão: 215 km (Praia de São
Torpes - Sagres)
Duração: 3 dias
poder ter magnificas vistas para o
Santiago do Cacém – Lagoa de Santo atlântico. Sair de Sines pelo IC4 / 120-1
André – Sines – São Torpes – 50 Km e EM554, direção de Porto Covo e
Praia de São Torpes – Vila Nova de entrando No Parque Natural do
Milfontes – 36 Km (00h50) Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina,
Vila Nova de Milfontes – Odeceixe – 86 após a Central Termoelétrica de Sines,
Km (01h20) na praia de São Torpes;
Odeceixe – Sagres – 100 Km (01h30)
Sagres – Lagos – 33 Km (00h45)

Dia - 1

Santiago do Cacém, partida em


direção à Costa de Santo André pela
N261, estrada da Costa de Santo André,
virar à direita num caminho de terra
batida para o Centro de Interpretação
da Herdade do Monte do Paio;

1 Centro de Interpretação da
Herdade do Monte do Paio, porta de 3 Praias e dunas, seguir pela estrada
entrada na Reserva Natural das Lagoas litoral até Porto Covo (EM554), não
de Santo André e da Sancha. Neste local perdendo de vista a costa e o mar e as
poderá avistar a lagoa de Santo André a praias de São Torpes, Morgavel, Burrinho
partir de um ponto privilegiado, e fazer e Samoqueira. Circular exclusivamente
um pequeno percurso pedestre linear nos percursos identificados, pois existem
de 1,5km designado “Casa do Peixe”, de importantes campos de dunas que
onde poderá avistar a parte central da abrigam valores geológicos, florísticos e
lagoa sendo local indicado para a habitats, que devem ser preservados do
observação de aves características de pisoteio e circulação de veículos devido
zonas húmidas (percurso interdito de à sua elevada sensibilidade. Seguir até
dezembro a abril devido ao alagamento Porto Covo;
das várzeas da lagoa). Fazer o caminho
inverso até à localidade de Brescos e 4 Porto Covo, admire o Largo Marquês
seguir a indicação Vila Nova de Santo de Pombal, de típica arquitetura
André, e posteriormente a indicação de iluminista portuguesa do século XVIII,
Sines; www.sines.pt. Seguir para a praia da Ilha
do Pessegueiro, devendo seguir as
2 Centro histórico de Sines, indicações “Ilha do Pessegueiro”;
possibilidade de visitar o Castelo de
Sines, e a zona histórica da envolvente e

93
Rota das areias de São Torpes
às alturas de Sagres

5 Ilha do Pessegueiro, visita à praia da


Ilha, onde é possível avistar a ilha do
7 Almograve, pequena aldeia piscatória,
Pessegueiro, a qual funciona como um onde poderá “esticar as pernas “,
importante local de abrigo e de fazendo um percurso pedestre circular
nidificação de diversos tipos de aves. com ramal, entre Almograve e o
Continuar a viagem até Vila Nova de pequeno porto de pesca da Lapa das
Milfontes, pela EM554, CM1072 e N390; Pombas o qual poderá ser feito na
totalidade dos seus 8,9Km (duração
aproximada de 3,5horas), ou
parcialmente. Sair de Almograve em
direção ao cabo Sardão;

Dia - 2

6 Vila Nova de Milfontes, esta Vila


situa-se no estuário do Rio Mira, 8 Cabo Sardão, trata-se de uma paragem
importante curso de água da costa obrigatória, onde poderá admirar o
alentejana, apresentado grande imponente farol construído em 1915, o
variedade de vegetação nas suas qual só é possível visitar às quartas-feiras,
margens desde praias e bancos de areia, das 14h00 às 17h00, sem marcação
sapais, matos e arvoredos, sendo uma prévia, mas com o número de visitantes
área favorável à observação de aves. limitado em função da capacidade da
Partida em direção a Almograve, pela infraestrutura (consulta em:
N393;
94
Rota das areias de São Torpes
às alturas de Sagres

http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Pagin 10 Azenha do mar, pitoresco porto de


as/home.aspx). Salienta-se a imponência pesca onde dominam as pequenas
das arribas onde nidificam cegonhas embarcações.Voltar a E120, pelo Brejão,
brancas, tratando-se de um caso único e seguir pela N120 em direção a
na Europa, pois esta ave habitualmente Odeceixe;
faz os seus ninhos fora dos alcantilados
costeiros. É possível observar a curiosa 11 Odeceixe, situa-se já no Algarve, na
disposição dos xistos refletindo margem esquerda da ribeira de Seixe
convulsões geológicas por que passaram. que lhe dá o nome e serve de fronteira
Seguir para Odemira; com o Alentejo. Seguindo a ribeira até
ao mar, são cerca de 3 km de estrada,
até à praia de Odeceixe, onde existe um
extenso areal que interrompe as altas
arribas. A costa apresenta arribas de
xistos e grauvaques e pequenas praias
encaixadas. Regressar a Odeceixe. Para
Aljezur retomar a N120;

9 Odemira, poderá dar um pequeno


passeio pelo percurso pedestre
ribeirinho existente ao longo do rio
Mira, e observar os Marcos da Barca,
datados do século XVI, que consistia na
travessia do rio através de uma barca
fixa por cabos. Sair pela N120, em
direção a São Teotónio, e virar à direita
na indicação “Azenha do Mar”;

95
1 N

N 261
Lagoa de

A
2
Santo André
IC 33

Santo

N
5 André

26
1-
SANTIAGO DO CACÉM

1
26
N

N 121
2
61 -3
N2

20
N1
IC
4

São Torpes N 261


IC Barragem
3 4 de Morgavel

Barragem
4 de Campilhas
N
12

N 262
Oceano Atlântico

5 Cercal

N 389
2
26
N
Rio M

6
ira

N 120

Casa
Branca

7 Cuba
9

1
3- N
39 39
8 N 3
0-2
12
1
3-

N
39
N

S. Teotónio
8
26

10
N

11
8
26
N

96
Rota das areias de São Torpes
às alturas de Sagres

Dia - 3 14 Arrifana, pequena enseada situada num


dos pontos de maior altitude da Costa
12 Aljezur, esta vila surge anichada na base Vicentina, dominada por grandes
de um monte e à beira de uma muralhas e albergando um pequeno
importante várzea agrícola de onde se porto de pesca e uma praia encaixados
colhe um dos seus produtos mais nas arribas. Regressar à N120, e seguir
preciosos a “batata doce de Aljezur”. É para a Carrapateira pela N268;
fundamental visitar o castelo datado do
século X, de onde é possível obter uma
vista geral da vila e da várzea, bem como
a variedade da ocupação do solo, com
os terrenos agrícolas da várzea, áreas
florestais de pinhal e eucaliptal, e zonas
incultas ocupadas por matagais
sobretudo para este na direção da serra
de Espinhaço de Cão e para oeste o mar.
Prosseguir pela E120, direção Lagos
virando, logo a seguir a Aljezur, nas
indicações “Monte Clérigo/Arrifana”,
pela N1003 e depois a indicação de
“Monte Clérigo”, pela estrada indicada; 15 Carrapateira, passar na pequena aldeia
da Bordeira, situada no vale da ribeira da
Bordeira e seguir até à localidade da
Carrapateira de onde poderá aceder à
praia da Bordeira e ao pontal da
Carrapateira ponto elevado da costa de
onde é possível obter amplas vistas dos
alcantilados costeiros. Pode ainda efetuar
parte do Trilho dos Pescadores da Rota
Vicentina, com ponto de saída e chegada
na aldeia da Carrapateira, numa
extensão de 10km, e uma duração
aproximada de 03h50,
http://www.rotavicentina.com/sobre-
13 Monte Clérigo, poderá observar
arrota/trilho-dos-pescadores/circuito-
imponentes recortes da costa,
pontal-da-carrapateira/. Retomar a
nomeadamente a ponta da Rocha e o
N268, em direção a Sagres, fazendo um
Penduradoiro e formações dunares no
pequeno desvio para a aldeia de
topo da arriba. Seguir para a Arrifana,
Pedralva;
pela N1003;

97
Rota das areias de São Torpes
às alturas de Sagres

16 Pedralva, 5km após a Carrapateira virar


à esquerda em direção à aldeia de
Pedralva cuja maioria das casas foram
convertidas em alojamentos turísticos,
respeitando e recuperando a arquitetura
tradicional do Algarve. Retomar a N268,
em direção a Sagres, entrando na
denominada península de Sagres;

17 A península de Sagres, é um lugar de


destaque para a avifauna nacional, pois
alberga espécies únicas na região e é
palco de um fenómeno natural que, em 18 Cabo de São Vicente, visitar a
Portugal, não encontra semelhante - a Fortaleza do Cabo de S.Vicente e o seu
migração outonal, que abrange farol e vistas do atlântico. Possível visita
passeriformes, rapinas noturnas, aves ao farol às quartas-feiras, das 14h00 às
marinhas, e de forma mais emblemática, 17h00, sem marcação prévia, mas com o
as aves planadoras. De agosto a número de visitantes limitado em função
novembro, esta zona torna-se no da capacidade da infraestrutura
principal local de congregação de aves (consulta em:
migratórias no país, sendo possível http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Pagin
observar todas as espécies de aves as/home.aspx). Retomar a direção de
planadoras que ocorrem em Portugal, Sagres;
bem como algumas raridades. Algumas
das que mais interesse despertam nos 19 Sagres, não perder o circuito dentro do
aficionados das espécies escassas e raras, perímetro da Fortaleza de Sagres. Seguir
são a Águia-real Aquila chrysaetos, a pela N 268 e em Vila do Bispo, entrar na
Águia-imperial Aquila adalbertii, o Abutre- N125 em direção a Lagos.
negro Aegypius monachus e o Falcão-da-
rainha Falco eleonorae (Mais informação:
http://birdwatchingsagres.com/aves/). Na
área da peninsula de Sagres, é
indispensável visitar as principais
estruturas defensivas: A Fortaleza do
cabo de São Vicente e a Fortaleza de
Sagres.

98
N

Barragem de
Santa Clara

11

N 266
Oceano Atlântico

8
26
N

13
12 67
N2
14 7
26
N Monchique
68
N2

N 266
Barragem
N1

da Bravura 24 Silves
N1
A 22
20

15
16 N 125
8
26
N

LAGOS
N 125
Vila do
17 Bispo

18

19

Oceano Atlântico

99
Contactos das estruturas Rota PNSACV
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Rua Serpa Pinto, 32, 7630-174 ODEMIRA
Tel.: 283 322 735 | Fax: 283 322 830 | E-mail: pnsacv@icnf.pt
Horário de Funcionamento: 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00

Fortaleza de Sagres
O Monumento tem acessibilidade para utentes de mobilidade reduzida ao percurso histórico,
promontório e centro de exposições.
Horário de abertura ao público:
· Novembro a março — das 09h00 às 17h30
· Abril e outubro — das 09h30 às 18h30
· Maio/junho/setembro — das 09h30 às 20h00
· Julho e agosto – das 09h30 às 20h30
Nota: última entrada 30 minutos antes do encerramento
Encerramento: Feriados de 1 de maio e 25 de dezembro.
Preçário:
· Bilhete individual — € 3,00
· Bilhete de Grupo (25 ou mais bilhetes): 2,70€
· Maiores de 65 anos e Reformados — € 1,50
· Jovens entre 15 e 25 anos — € 1,50
· Cartão Jovem — € 1,20
· Portadores de deficiência: 1,50€
· Famílias com um ou mais filhos, desconto de 50% sobre o preço do bilhete de um
dos pais acompanhantes ou do progenitor acompanhante
Bilhete Família — € 1,50

100
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a consulta ao Registo Nacional dos
Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit
Portugal:

Concelho de Aljezur
http://www.cm-aljezur.pt/

Quinta Pero Vicente (turismo de natureza)


http://www.terrasdemouros.pt

Concelho de Odemira
http://www.turismo.cm-odemira.pt/

Concelho de Sines
http://www.sines.pt/

Concelho de Vila do Bispo


http://www.cm-viladobispo.pt

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
http://www.visitportugal.com/pt-pt

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pelo que deverá ter esta informação em
conta aquando da seleção de alojamento.

Estatutos

101
Parque Natural da Ria Formosa

Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 373/87, de 9 de dezembro,


abrange uma área aproximada de 18.000 ha e desenvolve-se ao longo de quase
60 km de litoral, entre a praia do Ancão e Manta Rota. Esta importante zona
húmida, está associada à presença de um extenso cordão arenoso, formado por
ilhas barreira paralelas à linha de costa, que protegem o interior da influência
marítima e criam condições ambientais semelhantes a um estuário. Este sistema
alberga uma biodiversidade muito especial, possibilitando a ocorrência de
numerosas espécies de avifauna - mais de 300 já aqui foram recenseadas.Todos Rota das aves da
Ria Formosa
os anos, mais de 30.000 aves utilizam a ria Formosa durante as migrações e o
140 km / 2 dias
inverno, colocando esta zona húmida entre as três mais importantes de Portugal.
É uma importante zona de alimentação e reprodução para peixes, moluscos e
crustáceos de elevado valor comercial, com incidência direta nas atividades
humanas.
A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão
materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos que convocam o visitante
para viagens a outras eras.
102
Rota das aves da Ria Formosa

Extensão: 140 km (Faro – Quinta


do Lago – Castro Marim)
Duração: 2 dias
2 Quinta do Lago /Trilho de S.
Faro – Qta do Lago – Olhão – 80 km Lourenço, saindo de Faro, pela estrada
(01h40) nacional 125, ao chegar a Almancil, seguir
Olhão – Castro Marim – 60 Km a indicação Quinta do Lago, até à praia
(00h50) do mesmo nome. Neste local pode fazer
o Trilho de S. Lourenço, pequeno
Dia 1 percurso pedestre linear com 3km (ida e
volta). Percurso muito rico a nível da
Faro, ponto de partida do percurso; observação de aves, valorizado pela
presença de três diferentes unidades
1 Ilha da Barreta (ou Deserta), em ambientais – sapal, mata e lagoa de água
Faro dirija-se ao cais junto à muralha da doce. Logo ao início do percurso pode-
cidade, é o local de embarque para a ilha se observar, especialmente durante a
da Barreta, também conhecida por baixa-mar, a zona de sapal. Se
“Deserta”. Existe operador marítimo- caminharmos em silêncio e com atenção
turístico para a ilha Deserta durante observaremos várias espécies de aves,
todo o ano. Na ilha da Barreta, poderá nomeadamente as limícolas, que se
fazer o percurso pedestre sobrelevado, alimentam de pequenos organismos que
através das dunas, podendo observar-se vivem na vasa. No observatório de aves,
uma vegetação diversa bem adaptada às um lago artificial permite ótimas
condições ali existentes e no sapal a observações a nível da avifauna,
presença de inúmeras aves que se nomeadamente Galinha-dágua (Gallinula
alimentam na vasa em maré baixa. Para chloropus), Galeirão (Fulica atra), Pato-
saber os horários das viagens de barco, real (Anas platyrhynchos), Marrequinha
consulte: http://www.cm- entre outras. Fortes hipóteses de
faro.pt/421/barcos-para-as-ilhas.aspx observar a ave emblemática do Parque
Natural da Ria Formosa (PNRF) - o
Camão (Porphyrio porphyrio), conhecido
também como Galinha-sultana. No final
do percurso pode-se encontrar alguns
tanques de salga da época romana (séc.
II d. C.), especialmente construídos para
a salga de peixe e para produção de
Garum (condimento obtido através da
seleção, maceração e fermentação de
peixes e respetivas vísceras, às quais se
adicionavam ervas aromáticas e sal).
Regressar a Almancil, e seguir pela N125
na direção de Faro, entrar na A22, saindo
na saída nº 15 para Olhão, e tomando a

103
Rota das aves da Ria Formosa

direção de Moncarapacho, pela N398, na 5 Ilha da Culatra, dirigindo-se ao cais de


localidade de Caliços, seguir a indicação Olhão poderá apanhar transporte para a
Cerro de São Miguel, utilizando a Culatra ou para o Farol, dois núcleos
Em1331; populacionais da ilha da Culatra. Trata-se
de uma ilha com uma população
3 Cerro de São Miguel, a 410 metros importante residente, pelo que existem
de altitude, ponto culminante da serra ligações fluviais ao longo do ano, Para
de Monte Figo, de onde se vislumbra um saber horários das viagens de barco,
dos mais belos e abrangentes panoramas consulte:
do Algarve, sendo possível observar http://www.olhao.web.pt/horariobarcos.
toda a área do Parque Natural da Ria htm. Optando pela viagem para a
Formosa. Partida do cerro de São Miguel Culatra, entra-se na aldeia onde se
em direção a Olhão, passando por localiza o painel informativo deste
Moncarapacho e Quelfes; percurso. Seguindo pela rua principal em
direção à praia, surge um passadiço de
madeira que conduz o caminhante ao
longo do sistema dunar. Ao chegar à
praia, o percurso desenvolve-se para o
lado esquerdo, até chegar a um acesso
sinalizado com um tronco, que leva a um
passadiço que desemboca numa enseada
da ria, local privilegiado para observação
de avifauna. O retorno faz-se pelo
mesmo caminho.Regressar a Olhão,
onde poderá pernoitar;

4 Olhão, curiosa cidade cuja parte antiga


parece ter sido trazida do Magrebe, pois
apresenta um tipo de construção com
numerosas “açoteias”, na parte antiga da
cidade, exemplos de tipologias
construtivas e formas de urbanismo de
pendor mourisco. Muitos dos seus
habitantes vivem da pesca, recoleção de
bivalves, e salicultura, atividades
desenvolvidas na ria;

104
S. Brás
de Alportel
N 270
Loulé
N 270

N 398
A 22
A 22
3

Almancil A 22 Estoi
N 125
Moncarapacho

Patacão Pechão Quelfes 98 12


5
N3
N
IC 4

N 125
Olhão
2 6
FARO 4

1
Oceano Atlântico

105
Rota das aves da Ria Formosa

Dia 2

6 Quinta de Marim/ Centro de uma extensa zona de sapal até às dunas


Educação Ambiental de Marim, sair e ao antigo arraial, agora adaptado a
de Olhão e entrar na EN125 no sentido apoio de praia. Neste percurso é
de Tavira, 2 km após a cidade de Olhão, possível observar a avifauna
virar à direita na indicação de Parque característica das zonas húmidas para
Natural. O caminho atravessa uma linha além de aves marinhas. De Pedras D´El
de caminho de ferro e no final, à Rei, seguir para Santa Luzia, pela estrada
esquerda, está a entrada deste espaço. O ribeirinha (cerca de 2,5 km);
Centro de Educação Ambiental de
Marim - CEAM constitui a porta de 8 Salinas entre Santa Luzia e Tavira,
entrada privilegiada do Parque Natural atravessar a marginal ribeirinha de Santa
da Ria Formosa albergando também a Luzia seguir em direção a Tavira pela EM
sede do PNRF. É uma quinta à beira ria 515, ao fim de 400 metros tem à direita
com cerca de 60 ha. Nele pode um caminho em terra batida com uma
percorrer o trilho circular sinalizado placa indicando “Sopursal”, seguir a
com 2,5Km de extensão e observar estrada de terra batida que acede à
diversos passeriformes, várias espécies entrada principal da salina e percorrê-la
de aves aquáticas na charca e no sapal, o até esse local. Fazer várias paragens
Moinho de Maré de Marim, vestígios neste trajeto. Trata-se de um complexo
arqueológicos, habitações tradicionais industrial de salinas, formado por
recuperadas, tudo num espaço restrito numerosos tanques, canais e valas de
representativo dos componentes drenagem. A norte é rodeado por
naturais mais significativos desta Área campos agrícolas de sequeiro e
Protegida. pequenas hortas, enquanto a oeste e
Horário: durante a semana das 08h00 às este é, sobretudo, limitado por zonas de
20h00 e fins de semana das 10h00 às sapal. Trata-se da maior salina de Tavira e
20h00. Preços: Residentes e crianças até um dos locais onde ocorrem grandes
aos 6 anos: gratuito, dos 6 aos 17 anos concentrações de aves aquáticas.Voltar à
1,30€, mais de 60 anos 1,80€, restantes EM515 até Tavira;
visitantes 2,60€. Retornar à N125, e
tomar a direção de Tavira;

7 Roteiro ilha de Tavira/praia do


Barril, sair da EN 125 em direção às
Pedras D´El Rei, atravessar a ponte
pedonal de acesso à praia do Barril,
(situada na ilha de Tavira). Do outro lado
da ponte tem a opção de chegar à praia
utilizando um comboio de via estreita
ou a pé. O trilho da praia do Barril
começa no acesso à praia, percorrendo

106
Rota das aves da Ria Formosa

9 Tavira, é uma das localidades mais


interessantes do Algarve com vestígios
da presença romana e árabe. Cidade
atravessada pelo rio Gilão (denominado
Séqua até chegar à ponte romana),
desembocando na ria através de um
canal entre sapais e uma restinga de
areia. Em termos arquitetónicos, reparar
nos característicos telhados de tesouro,
com as suas quatro águas bem
inclinadas;

10 Forte do Rato e Arraial Ferreira 11 Cacela Velha, é uma minúscula aldeia


Neto, em Tavira, poderá ainda visitar o alcandorada num penhasco sobre o mar,
Forte de Santo António de Tavira, mais envolta numa portentosa paisagem, uma
conhecido por Forte do Rato e as joia intocada ao longo dos tempos. No
antigas instalações do Arraial Ferrreira largo central, fica a cisterna, de origem
Neto, uma estrutura de apoio à medieval, que é o coração da aldeia. A
atividade pesqueira, nomeadamente de fortaleza foi edificada em 1794 e a igreja
atum. No percurso entre a cidade e o matriz, mostra um portal renascentista e
Arraial Ferrreira Neto poderá observar um interessante conjunto de arte sacra.
várias salinas do tipo tradicional e A aldeia de Cacela está classificada
industrial ainda em funcionamento. Em como Imóvel de Interesse Público. O
torno destas, a paisagem é caracterizada importante papel de Cacela «a Velha» na
pela existência de sapais e dunas, que história regional torna-se patente pela
limitam o canal de Tavira, o principal antiguidade dos achados arqueológicos e
corredor náutico desta cidade. Nos no valor patrimonial do conjunto
períodos de baixa-mar, este braço da Ria edificado. Dominando o oceano, o
Formosa revela extensos lodaçais onde baluarte de Cacela constituiu, desde o
centenas de limícolas se alimentam. O período romano, um ponto de vigilância
Arraial Ferrreira Neto, foi convertido e defesa da orla costeira algarvia.
numa infraestrutura hoteleira (Hotel Retomar a EN 125, em direção a Vila
Albacora), podendo visitar Real de Santo António, e seguir na
gratuitamente o Museu da Pesca do direção de Castro Marim, e depois pelo
Atum (horário de verão – 09h00 às IC27, até Monte Francisco, onde
18h00, horário de inverno 09h00 às encontrará a indicação de “Reserva
17h00) dedicado à antiga estrutura de Natural”, devendo seguir por uma
apoio à atividade pesqueira. Sair de estrada em terra batida (cerca de 2 Km)
Tavira, retomando EN125 em direção a até ao Centro de Interpretação
Vila Real de Santo António. Sair para Ambiental da Reserva Natural do Sapal
Cacela Velha; de Castro Marim;

107
Rota das aves da Ria Formosa

Guadiana, permite observar, numa


pequena caminhada, os diferentes
habitats existentes nesta zona húmida:
sapais, salinas e lagoas permanentes e
temporárias, bem como um elevado
número de aves aquáticas, que variam
conforme a estação do ano: galeirões,
mergulhões, casais de Pato-real e
diferentes espécies de garças e de
limícolas. Horário: 09h00-17h00, de
segunda-feira a sexta-feira; contactos telf.
281 510 680, e-mail rnscm@icnf.pt ;
12 Centro de Educação Ambiental da
Reserva Natural do Sapal Castro
Marim e Vila Real de Santo
António, neste centro pode ser
encontrada informação especializada,
publicações e exposições sobre a Área
Protegida, local de merenda e circuitos
de observação da natureza (sapal, aves,
salinas, rio Guadiana). Junto ao Centro
de Interpretação encontra-se um parque
de merendas equipado com 12 mesas
com bancos e protegido do sol por uma
pérgola, sendo um local agradável de
descanso e merenda. Também na zona 13 Castro Marim, fim do percurso,
envolvente deste Centro experimente o aproveitando para visitar o seu formoso
circuito interpretado criado para os castelo de onde é possível obter
visitantes da Reserva que é constituído extensas vistas do sapal de Castro
por um percurso pedestre circular com Marim e Vila Real de Santo António.
cerca de 500 metros, com seis painéis
trilingues (português, inglês e espanhol),
que o apoia na interpretação dos valores
naturais e culturais do percurso: eira,
lagoas temporárias, horta biológica,
zonas húmidas, estação meteorológica e
paisagem humanizada. Este circuito
interpretado, coincidente com o
caminho de acesso ao Centro de
Interpretação da Reserva Natural
seguindo, para norte, até ao rio

108
N

ESPANHA
Barragem
de Beliche

IC
27
Campeiros N
12
2

Estorninhos 13
12

Rio Gu
Vila Real

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Alhos
5
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N
N
27
0 2 9 11
A2

Stº Estevão
5
12 10
N

25
N1
8

7 Oceano Atlântico

109
Onde ficar
Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque
Natural da Ria Formosa e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no
sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Faro
http://www.cm-faro.pt/

Concelho de Loulé
http://www.cm-loule.pt/

Concelho de Olhão
http://www.cm-olhao.pt/

Concelho da Tavira
http://www.cm-tavira.pt/

Forte de S. João da Barra (turismo de natureza)


http://www.fortesaojoaodabarra.com

Concelho de Vila Real de Santo António


http://www.cm-vrsa.pt/

Turismo de Portugal, I.P.


https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque
Natural da Ria Formosa, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de
alojamento.

Estatutos

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