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A Motivação No Serviço Publico Tese PDF
A Motivação No Serviço Publico Tese PDF
Trabalho de Conclusão
apresentado ao Curso de Pós-
Graduação em MBA EM GESTÃO
PÚBLICA da Faculdade IBGEN,
como requisito parcial à obtenção
do título de Especialista.
Orientador Metodológico:
Profa.Me. Viviane Viebrantz
Herchmann
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Muito Obrigada!!!!
4
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo central analisar quais os fatores que
influenciam a satisfação e a motivação no trabalho dos servidores públicos
municipais da Secretaria Municipal de Administração – SMA – da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. Foram abordados conceitos importantes para a
compreensão do que representa a questão da motivação e de como essa pode ser
uma importante ferramenta de gestão e mudança na cultura organizacional. A
metodologia da pesquisa, que tem características de um estudo de caso, tem caráter
quantitativo e é exploratório-descritiva, tendo sido escolhida a análise de conteúdo
para estudar as informações resultantes da aplicação dos questionários. Para a
interpretação dos dados, foi adotado, basicamente, o modelo dos “Dois Fatores de
Herzberg”. Os resultados são apresentados em 21 perguntas de questionário. Os
resultados obtidos apontam que na motivação para trabalho, os fatores que estão
mais contribuindo são “responsabilidade, autonomia, participar nas decisões do setor
e realização pessoal e profissional“ e o de menor contribuição é “atenção da
organização às idéias de inovação” e os fatores higiênicos “remuneração, decisões
organizacionais e status no trabalho“ são os que mais fortemente estão gerando
insatisfação no trabalho, enquanto os fatores “relacionamento com a chefia,
relacionamento interpessoal e estabilidade“ são os que mais influenciam
positivamente na satisfação e motivação dos servidores.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 13
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................... 13
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA DE PESQUISA..................................................... 16
1.3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA......................................................................... 16
1.4 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 17
1.5 OBJETIVOS.................................................................................................... 17
1.5.1 Objetivo geral................................................................................................ 18
1.5.2 Objetivos específicos................................................................................... 18
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO........................................................................ 18
2 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 20
2.1 GESTÃO DE PESSOAS................................................................................. 20
2.1.1 A importância do ser humano nas organizações...................................... 21
2.2 CLIMA ORGANIZACIONAL............................................................................ 22
2.3 MOTIVAÇÃO NO TRABALHO........................................................................ 25
2.3.1 A teoria de Maslow........................................................................................ 29
2.3.2 A teoria X e a teoria Y de McGregor............................................................ 32
2.3.3 A teoria da contingência de McClelland..................................................... 34
2.3.4 A teoria da expectativa de Vroom................................................................ 35
2.3.5 A teoria dos dois fatores de Herzberg........................................................ 35
2.3.6 Como motivar pessoas................................................................................. 40
3 CASO ESTUDADO......................................................................................... 46
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE......................... 46
3.2 DADOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO........................................................... 48
3.1.1 Endereço........................................................................................................ 48
3.1.2 Estrutura organizacional.............................................................................. 48
3.1.2.1 Secretaria Municipal de Administração........................................................... 52
4 MÉTODO......................................................................................................... 54
4.1 ESTUDO DE CASO........................................................................................ 54
4.2 ETAPAS DO TRABALHO............................................................................... 55
11
1 INTRODUÇÃO
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
partilharem da mesma opinião sobre ela e a verem como um excelente local para
trabalhar, mas esta unanimidade é rara.
No entendimento de Robbins (2005), inúmeros fatores contribuem para a
construção da percepção. A interpretação do que uma pessoa está vendo é
influenciada pelas características pessoais do observador: atitudes, motivações,
interesses, experiências passadas e expectativas. Além disso, há outros fatores que
operam na moldura da percepção: características do alvo observado (cenário,
proximidade, semelhança, novidade), do momento, além do ambiente de trabalho ou
ambiente social.
Soto (2002) atenta para a gravidade dos erros de percepção sensorial, uma
vez que eles podem conduzir a danos irreparáveis nas pessoas e,
conseqüentemente, podem levar uma organização à ruína. Muitas vezes, os
gestores e seus subordinados, ou mesmo colegas, vêem e descrevem uma mesma
situação de maneira diferente.
O absenteísmo, a rotatividade e a satisfação com o trabalho são, segundo
Robbins (2005), reações derivadas da percepção de cada empregado sobre a
empresa onde atua. Os executivos devem se preocupar em compreender como cada
funcionário percebe a realidade e, onde houver uma significante diferença entre a
interpretação e a realidade, atuar no sentido de tentar eliminar a distorção. O
fracasso nesta tentativa pode resultar em aumento de absenteísmo e de rotatividade,
além da redução da satisfação com o trabalho.
A variedade de personalidade que compõem uma empresa, assim como a
diversidade interdepartamental, geram vários climas internos em uma única
organização. Na opinião de Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001), a realização da
pesquisa junto aos funcionários, buscando verificar seu grau de motivação,
satisfação e integração, permite uma análise das diferentes subculturas presentes na
empresa, além de identificar as providências necessárias à melhoria do clima
organizacional.
A maioria das organizações tem a preocupação de verificar periodicamente o
seu clima, pois sabem que, dependendo de como este se apresenta, o trabalho pode
ficar prejudicado, as relações interpessoais comprometidas e os resultados aquém
das expectativas. Conforme Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001), a pesquisa de
clima busca fornecer informações sobre atitude do público interno com relação à
25
percam a sua sinergia motivacional. Descobrimos, finalmente, que o ser humano não
se submete passivamente ao desempenho de atividades que lhe sejam impostas e
que tenham para ele nenhum significado.
De acordo com Bergamini (1997a) a motivação cobre grande variedade de
formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos
permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões.
É dentro dessa diversidade que se encontra a principal fonte de informações a
respeito do comportamento motivacional.
Nesse contexto, ao falarmos em motivação humana, parece inapropriado que
uma simples regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual se lança
mão quando o objetivo é a busca de uma explicação mais abrangente e precisa
sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir. Para Bergamini (1997a),
existem muitas razões que explicam uma simples ação: grande parte desses
determinantes reside no interior das pessoas, tornando o estudo da motivação bem
mais complexo, ao contrário daquilo que freqüentemente se conclui, tornando-se por
base explicações legais geralmente adotadas no dia-a-dia da convivência humana.
Segundo Bergamini (1997a), uma vez que cada pessoa possui certos
objetivos motivacionais, o sentido que elas dão a cada atributo que lhes dá
satisfação é próprio apenas de cada uma. Isto é, o significado de suas ações tem
estreita ligação com a sua escala pessoal de valores. Esse referencial particular é
que realmente dá sentido à maneira pela qual cada um leva a sua existência de ser
motivado.
Em outras palavras, as atitudes e os comportamentos de cada pessoa
dependem de seus valores, os quais variam de pessoa para pessoas (Sá e Lemoine,
1999). Nesse sentido, variam também as necessidades de cada um.
Uma outra característica da pessoa motivada que deve ser ressaltada é que
ela espera que reconheçam sua capacidade de desenvolver a motivação. O desejo
de trabalhar em tal direção é um tipo de necessidade de ordem afetiva que
continuamente está relacionada com os valores que as pessoas guardam no seu
interior para colimarem o destino que desejam.
É importante destacar, ainda, a questão do sentido que as pessoas dão ao
seu trabalho, uma vez que se torna difícil experimentar qualquer tipo de satisfação
motivacional quando se está ligado a um trabalho que não tem ou não faz o menor
29
sentido para elas. Sabemos que esta atividade representa o referencial que reata o
homem à realidade e fornece os indícios necessários de que precisa para conhecer
as expectativas, as idéias e as visões pessoais que fazem sentido para cada um.
Isso ajuda a disciplinar talentos, bem como facilita redirecionar aqueles impulsos que
já fazem parte das características de cada um. Assim, há condições de delinear o
conceito de motivação como aquilo que liga o desejo natural das pessoas de se
engajarem em atividades de trabalho, mas agora o fazem pelo prazer que elas
proporcionam, visando a satisfação interior que podem oferecer.
Verificamos assim, que para manter as pessoas motivadas é necessário ter
muita sensibilidade para detectar suas diferentes necessidades, bem como levar em
consideração a variabilidade entre os estados de carência que podem ocorrer
internamente a um mesmo sujeito. Lévy-Leboyer (apud BERGAMINI, 1997b, p.89),
na sua obra A Crise das Motivações, propõe claramente que:
[...] baseando-se nas suas observações como psicólogo clínico, propõe duas
premissas básicas a respeito do comportamento motivacional. Em primeiro
lugar, supõe que as pessoas desempenhem o papel característico de seres
que perseguem a satisfação dos seus desejos, estando principalmente
motivadas em atendê-los. Numa segunda etapa, acredita que, quando essas
necessidades não possam ser satisfeitas, geram estados interiores de tensão
que levam o indivíduo a comportar-se numa tentativa de reduzir tal tensão e
recuperar, assim, o equilíbrio perdido. Uma vez satisfeita determinada
carência ou necessidades, ela perde seu potencial enquanto força motivadora
de comportamento.
equipe as decisões que irão ser tomadas e a informar antes de se alterar alguma
mudança (GIL, 2001). Segundo Robbins (2004, p. 154), “não existem evidências que
confirmem a validade dessas teorias ou que a aceitação das premissas da teoria Y e
a alteração do comportamento individual de acordo com elas resultem em um
trabalhador mais motivado”. Mas Gil (2001), afirma que, na realidade, a grande parte
dos gerentes não podem ser identificados como X ou Y apenas. O que é possível é a
idéia de que cada gerente tenha características de ambas as teorias e se coloquem
num ponto entre estas duas teorias. O seguinte quadro mostra o perfil do gerente X e
o perfil do gerente Y (GIL, 2001):
Teoria X
O gerente admite que:
Se não controla diretamente, a equipe não produz;
Às vezes é preciso repreender ou mesmo demitir um funcionário para ensinar os
demais;
Para manter o comando é preciso distanciar-se um pouco da equipe;
A maioria dos empregados não tem ambição e precisa de um empurrão;
As decisões mais importantes devem ser tomadas por ele, sem a participação
dos empregados;
Teoria Y
O gerente admite que:
Qualquer pessoa pode ser criativa, desde que devidamente estimulada;
De modo geral, os empregados são merecedores de sua confiança;
Em algumas ocasiões, seus subordinados podem conduzir as reuniões;
Seus empregados são capazes de se auto controlarem;
Sob condições favoráveis, as pessoas gostam de trabalhar.
Atualmente, uma das teorias motivacionais que mais tem sido explorada,
surgiu da preocupação de Frederick Herzberg (1959) em pesquisar diretamente no
contexto de trabalho, quais os fatores que se acham relacionados com aquelas
atitudes que influem na produção e situações que determinam satisfação no
trabalho.
De acordo com Coradi (1985, p.141), “Frederick Herzberg pertence ao grupo
de psicólogos e sociólogos que, nos anos 50 e 60, abriram, enormemente, o leque
dos estudos sobre comportamento humano”.
Herzberg era professor de Psicologia na Western Reserve University, de
Cleveland, escreveu três livros sobre as atitudes no trabalho: Job Attitudes,
Motivation to Work e Work and Nature of Man, os quais se configuram como uma
trilogia.
Conforme Coradi (1985, p.142):
altas, ou seja, inatingíveis, é algo que ninguém se sente obrigado a cumprir nem
mesmo a pensar;
• Ofereça incentivo: os incentivos são fatores importantes para alcançar
a motivação das pessoas. Entretanto, a ligação entre esses dois fatores, no entanto,
não é tão fácil, Como acreditava Taylor da Administração Cientifica. Se os
funcionários são bem remunerados, realizam tarefas que os motivam e tem o
reconhecimento da gerência, vão realizar suas tarefas com eficiência e bom
desempenho, mesmo que a empresa ofereça novos incentivos. Além disso, a
remuneração com excelentes ganhos financeiros, conforme a Teoria de Herzberg,
não é o bastante para motivar os funcionários. Sendo assim, é necessário saber se
os funcionários estão satisfeitos com seus salários para que outros motivos possam
levá-los á satisfação;
O oferecimento de incentivos como meios motivadores nem sempre, pode
confundir-se com o aumento da remuneração ou de benefícios pessoais ou
familiares. Portanto, os gerentes devem estar sempre próximos de sua equipe, para
que seja fácil descobrir quais são as necessidades da equipe, para que os incentivos
da empresa realmente sejam motivadores. Por isso, um presente, uma folga ou
conceder alguma vantagem pode causar em muitas situações uma motivação muito
mais eficiente do que se fosse em dinheiro;
• Enriqueça as funções: o interesse dos funcionários pela tarefa tem
muita relação com o sentimento que se tem ao realizar determinada tarefa. Uma
tarefa que é separada por partes, tornando o funcionário especialista só porque faz
sempre a mesma função, acaba por “enjoar” de realizar esta tarefa. Por isso sugere-
se, que o ideal sempre que puder, repartir o grupo em equipes de pessoas com
competências direcionadas, tornando cada pessoa responsável por um trabalho
menor, porém completo. Esse tipo de ação é conhecido como enriquecimento de
tarefas é um dos meios mais eficientes de ajudar na motivação pelo trabalho.
Quando se coloca um nível maior de diferentes trabalhos e responsabilidades
colaboram para o desenvolvimento das pessoas como profissional e se ganha um
funcionário com novas habilidades;
As pessoas têm preferências por trabalhos mais difíceis e menos tediosos. Os
funcionários gostam de saber que fazem serviços que requer certa habilidade,
tornando o funcionário um especialista e ficam motivados quando recebem o
43
reconhecimento por isso. Por isso o enriquecimento das tarefas além de incentivar o
aumento da motivação, gera uma redução de custo, por tornar um funcionário
responsável por mais de uma tarefa;
• Delegue autoridade: a situação de sempre obedecer á ordens
passadas pelo chefe não causa motivação. Normalmente a maioria das pessoas se
tornam especialistas nos trabalhos em que atuam, e com o passar do tempo e sua
experiência se tornam capazes de sugerir e dar opiniões para os procedimentos da
empresa. O líder deve procurar este funcionário para aperfeiçoar o trabalho. O
funcionário que possui um conhecimento mais amplo, por sua experiência e pelo seu
trabalho, deve ser reconhecido e quando o conhecimento de que dispõem não é
considerado, tornam-se desmotivados e não aceitam certas mudanças impostas pela
empresa. O recomendável é que antes de se fazer alguma mudança, o líder tenha
uma conversa com os funcionários que serão afetados, e que se dê autonomia para
estes funcionários fazerem o replanejamento desta mudança;
Quando se fala em delegação, o que normalmente se pensa é em repassar
responsabilidades. O que tem mais importância é delegar autoridade. Quanto mais
distante dos altos escalões da empresa, menor é a motivação do grupo. Quando se
oferece a oportunidade do funcionário delegar um tipo de tarefa ajuda a despertar e
desenvolver os talentos dentro de uma empresa. O líder deve delegar as tarefas que
não precisam essencialmente ser feitas por ele, tem que ser definido também o nível
de autoridade que pode ser delegado, para que se tenha controle geral da situação;
• Faça avaliações: a maioria das avaliações se finaliza muitas vezes
com um critério único cujo objetivo é o de criticar ou favorecer alguém. Portanto, a
maneira mais adequada de se fazer uma avaliação é considerar que é parte de um
plano para o desenvolvimento de pessoas. São as avaliações que avaliam os
desempenhos anteriores dos funcionários, possibilitando ter uma visão mais clara de
seus desempenhos, para que no futuro possam melhorar e assumir
responsabilidades maiores. Através da avaliação pode-se medir a motivação dos
funcionários. Sendo assim, ao ver funcionários desinteressados, por exemplo, falta
de entusiasmo com a tarefa ou falta de ambição com a carreira, convém procurar
meios para que se possa mudar a situação e se tenha pessoa totalmente motivada
na equipe (GIL, 2001, p. 215):
44
• decisões organizacionais;
• relacionamento supervisor/subordinado;
• remuneração;
• relacionamento com os colegas;
• status/prestígio;
• segurança/permanência trabalho;
• comunicação.
46
3 CASO ESTUDADO
necessitava de uma sede própria foi construído o Paço Municipal (1891-1901), sendo
utilizado para este fim até os dias atuais. Com a Revolução de 1930 foi nomeado o
primeiro Prefeito da Capital, passando a Intendência a chamar-se Prefeitura
Municipal.
De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), Porto Alegre possuía em 2000 uma população de 1.360.590 habitantes,
sendo 635.820 homens e 724.770 mulheres, correspondendo a 13,4% da população
do Estado e a 0,85% da população do País.
Observa-se que no período de 1980 a 1991, a taxa média de crescimento
populacional foi de 1,07. Já na década seguinte, 1991 a 2000, nota-se a redução
desta taxa para o patamar de 0,69. Ainda, estimou-se o crescimento populacional até
2015 (IBGE, 2000), conforme destaca o Quadro.3.
2004), sendo o PIB per capta de R$ 11.257,00. Ainda, a expectativa de vida média,
ao nascer, dos porto-alegrenses é de 71,594 anos.
3.1.1 Endereço
Direção Geral
Nº. 001 Órgãos Consultivos
ORGANOGRAMA
DO EXECUTIVO PMPA Conselhos
DA PMPA Municipais
- 2007 -
Prefeito
GP SMGAE SPM
SMCPGL
ASSESP GE
CT JSM
GVP GPO
Atividades Meio
Atividades Fim
Natureza dos Órgãos do Executivo da Prefeitura: Tipo de Relação entre PMPA (Prefeito) e Órgãos:
CGMA: Nov/07
Secretaria Municipal
de Administração
(SMA)
Assessoria de
Gabinete do Secretário
Planejamento
& Coordenação-Geral
e Programação
(GS/CGD)
(ASSEPLA)
Assessoria de
Assessoria Jurídica
Comunicação Social
(ASSEJUR)
(ASSECOM)
Assessoria de
Assessoria
Relações Institucionais e
Predial
Eventos
(ASSEP)
(ASSERI)
Coordenação Coordenadoria
Ouvidoria Coordenação de Coordenação Escola de Supervisão de
Coordenação da de Qualidade Geral de
dos Servidores Administração de Transportes Gestão Recursos
Documentação de Vida Modernização
Municipais e Serviços Administrativos Pública Humanos
(CD) do Servidor Administrativa
(OSM) (CASE) (CTA) (EGP) (SRH)
(CQVSM) (CGMA)
Coordenação
Auditoria Coordenação Gerência de Centro de
de Estudos
em Gestão de Seleção Acompanhamento Direitos e
e Projetos
de Pessoal e Ingresso Funcional Registros
de Pessoal
(AGP) (CSI) (GEAF) (CEDRE) Atualizado em Set/07 -
(CESP)
CGMA
4 MÉTODO
4. 2 ETAPAS DO TRABALHO
Elaboração do Questionário
Aplicação do questionário
aos servidores municipais
Efetivo Administrador 17 17
Ajustador 1 1
Apontador 11 11
Arquiteto 1 1
Arquivista 1 1
Ascensorista 1 1
Assessor para Assuntos Jurídicos 3 3
Assistente Administrativo 92 92
Assistente Social 1 1
Auxiliar de Serviços Gerais 17 17
Chapeador 5 5
Contador 1 1
Contínuo 6 6
Desenhista 1 1
Economista 2 2
Eletricista 3 3
Engenheiro 1 1
Estofador 1 1
Gari 3 3
Mecânico 7 7
Monitor 1 1
Motorista 39 39
Operador de Artes Gráficas 1 1
Operário 12 12
Operário Especializado 5 5
Pedagogo 2 2
Pintor 3 3
Porteiro 1 1
Professor 5 5
Psicólogo 7 7
Recepcionista 5 5
Técnico Contábil 2 2
Técnico em Comunicação Social 1 1
Telefonista 3 3
Terapeuta Ocupacional 1 1
109 110 0 44 263
Estágio Estagiário 89 89
Voluntário 3 3
0 0 92 0 92
Político Secretário Municipal 1 1
0 0 0 1 1
142 112 92 68 414
4.4.1 Questionário
IT E N S A L T E R N A T IV A S % U N ID A D E S TOTAL
M a s c u lin o 52% 57
SEXO 110
F e m in i n o 48% 53
O p e ra c io n a l 33% 36
CARGO M é d io 37% 41 110
T é c n ic o 30% 33
N ÍV E L F u n d a m e n ta l 18% 20
DE M é d io 35% 38 110
E S C O L A R ID A D E S u p e r io r 47% 52
V ÍN C U L O E s t a t u t á r io 89% 98
110
F U N C IO N A L C a r g o C o m is s ã o 11% 12
18 a 24 1% 1
25 a 34 14% 15
F A IX A 35 a 44 26% 29
110
E T Á R IA ( A N O S ) 45 a 54 38% 42
55 a 64 18% 20
A c im a d e 6 4 3% 3
M enos 05 10% 11
05 a 10 18% 20
TEMPO DE 11 a 15 20% 22
110
S E R V IÇ O ( A N O S ) 1 6 a 2 0 17% 19
21 a 25 15% 17
A c im a d e 2 5 19% 21
Discordo
2% 6% Totalmente
10% Discordo
27%
5% Indiferente
Concordo
Concordo
Totalmente
49% Sem Condições
de Opinar
Discordo
1% 6% Totalmente
Discordo
15%
29%
Indiferente
10% Concordo
Concordo
Totalmente
38% Sem Condições
de Opinar
5.2.3 Sinto que minhas idéias de inovação e sugestões para criação são
ouvidas
Discordo
3% Totalmente
13%
21% Discordo
12%
Indiferente
Concordo
14%
Concordo
Totalmente
38%
Sem Condições
de Opinar
Discordo
4% 12% Totalmente
20% Discordo
12%
Indiferente
6% Concordo
Concordo
Totalmente
46% Sem Condições
de Opinar
Discordo
1%
2%3%2% Totalmente
Discordo
Indiferente
30%
Concordo
63%
Concordo
Totalmente
Sem Condições
de Opinar
Discordo
2%
13%
Totalmente
Discordo
24%
10%
Indiferente
6% Concordo
Concordo
Totalmente
45% Sem Condições
de Opinar
Discordo
2% 8% Totalmente
19% Discordo
15%
Indiferente
Concordo
13%
Concordo
Totalmente
43%
Sem Condições
de Opinar
Discordo
2%
3% 6% Totalmente
9%
Discordo
32%
Indiferente
Concordo
Concordo
Totalmente
48%
Sem Condições
de Opinar
Discordo
1%
4% 2%
4%
Totalmente
Discordo
Indiferente
44%
Concordo
46%
Concordo
Totalmente
Sem Condições
de Opinar
Pode-se dizer que este foi o resultado mais favorável dos fatores higiênicos,
pois o fato 99 servidores concordarem com a afirmativa indica que eles têm um
excelente contato com a sua chefia, destacando-se, como um aspecto positivo
dentro do processo de satisfação dos funcionários.
Coda (1986) inclusive relata que resultados de pesquisa indicam estarem
mais satisfeitos no trabalho aqueles indivíduos que possuem chefes centrados no
relacionamento interpessoal, do que os indivíduos com chefes preocupados com
tarefas e níveis de produção.
Essa é uma questão importante de ser analisada, pois através da leitura dos
dados pode-se identificar se os servidores concordam as decisões organizacionais
da SMA.
73
Discordo
6% 10% Totalmente
6%
Discordo
Indiferente
28%
Concordo
32%
Concordo
Totalmente
17% Sem Condições
de Opinar
Discordo
5% Totalmente
5%
26% Discordo
Indiferente
25%
Concordo
Concordo
5% Totalmente
33%
Sem Condições
de Opinar
Discordo
6% Totalmente
13%
6%
Discordo
Indiferente
25% 25%
Concordo
Concordo
Totalmente
25% Sem Condições
de Opinar
Discordo
11% 5% Totalmente
6%
Discordo
6%
Indiferente
Concordo
Discordo
5% 7% Totalmente
15% Discordo
20%
Indiferente
Concordo
9%
Concordo
Totalmente
44%
Sem Condições
de Opinar
GRAU SIGNIFICADO
A Instalações físicas
B Poder usar a criatividade e talentos
C Promover o desenvolvimento
D Integração da equipe de trabalho
E Oportunidade de crescimento
F Autonomia
G Estabilidade no emprego
78
20%
15%
15% 13%
11%
10% 9%
8%
6% 6%
5%
5% 4% 4%
4%
3% 3% 3%
2% 2%
0%
A B C D E F G H I J L M N O P Q
Para um melhor entendimento dos dados nessa questão, que se refere quais
os principais fatores de motivação para os servidores da SMA atualmente, pode-se
constatar que os fatores motivacionais para o trabalho, que estão mais presentes e
contribuindo “gostar do que faz e ser valorizado e reconhecido” e os de menor
contribuição e que consideram que quase não existem são “autonomia, participação
nas decisões, poder usar a criatividade, promover o desenvolvimento, ser ouvido e
desafios existentes no trabalho” e os fatores higiênicos “estabilidade e integração da
equipe” são os que mais apareceram e que mais influenciam positivamente na
satisfação do servidor, enquanto os fatores “instalações físicas e relação com a
79
liderança da equipe” são o que menos apareceram e os que mais fortemente estão
gerando insatisfação no trabalho.
80
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 CONCLUSÃO
Como recomendação, deveria ser aplicada uma pesquisa mais ampla, que
contemplasse a totalidade dos servidores (estatutários, comissionados e celetistas)
da Administração Centralizada, ou seja, as 27 Secretarias, visto que a pesquisa
aplicada foi restrita, mas oferece a base para um novo estudo. Isto poderia subsidiar
fortemente a gestão de recursos humanos de forma mais eficiente.
Também como recomendação, faz-se necessário sugerir a implementação de
uma nova política de gerenciamento e planejamento de recursos humanos com a
adoção de um conjunto de idéias administrativas, para estabelecer a primazia de
princípios gerenciais baseados em conceitos modernos de administração.
Outra observação necessária é sobre a política salarial adotada pela
organização. Que foi apontada nas pesquisas remuneração como sendo o fator
higiênico que mais causa insatisfação, nota-se claramente, nos contatos realizados,
um descontentamento com a reposição salarial, e com diferenças de salários entre
as secretarias. A persistir esta política, a insatisfação com a organização pode se
generalizar e afetar negativamente a eficiência e a eficácia da organização.
82
REFERÊNCIAS
BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
FEE. Produto Interno Bruto dos Municípios do Rio Grande do Sul. Disponível em
http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pg pib municipal destaques texto.php.
Acessado em 02.06.2008
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
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APÊNDICE A
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ANEXO A