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Soluções em Segurança, Medicina do Trabalho

CURSO BÁSICO DE PREVENÇÃO E


COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL

RENAF- FLORESTAL

Setembro / 2017

Ary Fagner Afonso e Santos. Endereço: Rua: Av: Cula Mangabeira, n° 582 Apt: 202, Bairro: Santo Expedito, Montes claros - MG
Cel 01 Tim: (38) 9 9117-3358, Cel 02 Vivo, Zap: (38) 9 9837-0065 Email: aryfagner.tst.eng@gmail ou afasantosconsultoria@gmail.com
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ÍNDICE
Introdução
 Definição de “incêndio florestal”
 Causas do Incêndio Florestal
 Causas Estruturais
 Causas Determinantes

Objetivo
 Objetivo do curso

Desenvolvimento
Prevenção e combate a incêndio:
 Teoria do fogo
 Propagação do fogo
 Classes de incêndio
 Métodos de extinção
 Técnica de combate
 Detecção
 Comunicação
 Mobilização
 Deslocamento
 Planejamento do combate
 Combate ao incêndio

Noções básicas em primeiros socorros:


 Imobilização e transporte de vítimas.
 Técnicas para a Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas
 Emergências com Corte e Queimaduras
 PCR (Parada cardiorrespiratória)

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INTRODUÇÃO

DEFINIÇÃO DE “INCÊNDIO FLORESTAL”

Segundo IBAMA (2011), “incêndio florestal” pode ser classificado como “os efeitos
causados pelo fogo em sua livre propagação por meio dos processos de transmissão
de calor, sem limites pré estabelecidos, sob a incitação das forças atuantes de clima,
relevo e combustível em biomassa vegetal”.
De forma geral, o incêndio florestal pode ser considerado como uma ação do fogo sobre
um material combustível, podendo ser ele encontrado em uma pastagem, em uma
floresta plantada ou em uma floresta nativa. Em resumo, é a ação do fogo sobre
qualquer tipo de vegetação, esteja ela viva ou morta.

CAUSAS DO INCÊNDIO FLORESTAL


Segundo o estudo “Investigação de Incêndios Florestais” (IBAMA 2011) um “fogo sem
controle” - incêndio - pode ter duas causas básicas. São eles, os estruturais: fatores
ambientais e os sociais e, determinantes: fatores naturais e antrópicos. Abaixo estão
apresentadas sucintamente estas duas causas.

CAUSAS ESTRUTURAIS
 Clima: baixa umidade relativa do ar, alta temperatura e ventos fortes;
 Inflamabilidade do combustível: vegetais com grande potencial de Inflamabilidade;
 Uso do fogo como ferramenta rural: queima de pastagens e de árvores derrubadas para
fins agrícolas;
 Acúmulo de material combustível no solo florestal;
 Aumento da suscetibilidade das florestas: incêndios e extração de árvores proporcionam
o surgimento de vegetação de sub-bosque, aumentando a quantidade de combustível
entre a superfície do solo e a copa das árvores;
 Deficiente espírito conservacionista da população rural: inexistência de educação
ambiental por parte das entidades direta ou indiretamente relacionadas ao meio rural.
 Características topográficas que intensificam a ação do fogo: aclives acentuados.
 Extensão territorial: a grande dispersão de áreas suscetíveis e consequentemente, os
custos elevados comprometem as ações preventivas e de combate aos incêndios.
 Desconhecimento ou negligência do uso controlado do fogo: apesar de inadequado, o
uso do fogo como ferramenta agrícola, devido às graves consequências na química
atmosférica e no equilíbrio biológico do solo, a queima controlada é dispositivo

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imprescindível de prevenção contra incêndios florestais enquanto persistir a atual


política agrária.

CAUSAS DETERMINANTES
 Natural: raios.
 Acidental: linha de transmissão de energia elétrica de alta tensão, emissões de partes
incandescentes dos freios de locomotivas, combustão espontânea, carga de carvão em
transporte rodoviário.
 Antrópica por negligência: queima agrícola e de pastos, queima de lixos,fogueiras de
acampamentos, fogos de artifício e balões de festa junina, projéteis luminosos e
munições incendiárias.
 Antrópica de origem intencional: insatisfações, vingança ou desavença, piromaníacos,
combate a animais peçonhentos, intenção de promover estado de calamidade pública,
aumentando a incidência de incêndios em época de seca, queima de pastagens nativas.

OBJETIVO

Este curso tem como objetivo a instrução teórica e prática quanto à prevenção de
incêndio, curso intermediário, capacitando os participantes na ação de prevenção de
combate e princípios de incêndios, com base na NR-23 Proteção Contra Incêndios.
Noções básicas em primeiros socorros: Imobilização e transporte de vítimas, técnicas
para a movimentação, remoção e transporte de vítimas, emergência com cortes e
queimaduras, PCR (Parada cardiorrespiratória).

PREVENÇÃO E COMBATE AO PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

O QUE É FOGO?
Fogo é o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à
combustão de materiais diversos.

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TRIÂNGULO DO FOGO

TETRAEDRO DO FOGO

REAÇÃO EM CADEIA
A reação em cadeia torna a queima autossustentável.

TRANSMISSÃO DE CALOR

Condução: É a transmissão de calor realizada de modo progressivo (moléculas por


moléculas).

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Convecção: É a transmissão por meios de correntes circulatórias originadas da fonte.

Irradiação: É a transmissão de calor por raios, sem auxílio de substância material.

CLASSES DE INCÊNDIO

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CLASSE (A):
Fogo em combustíveis comuns que deixam resíduos.
O resfriamento é o melhor método de extinção.

CLASSE (B):
Fogo em produtos inflamáveis, que queimam a superfície e não deixa
resíduos.
O abafamento é o melhor método de extinção.

CLASSE (C):
Fogo em equipamentos elétricos energizados.
Agente extintor ideal é o pó químico e o gás carbônico.

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CLASSE (D):
Fogo em metais combustíveis.
Agente extintor ideal é o pó químico especial.

Alumínio Zinco

MEIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

RESFRIAMENTO
Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o
combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.

ABAFAMENTO
Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o
combustível.

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ISOLAMENTO
Consiste no isolamento ou remoção do combustível incendiado, interrompendo a
propagação do fogo.

TÉCNICAS DE COMBATE

A prevenção é a primeira linha de defesa contra os incêndios florestais. Se a ocorrência


de incêndios em áreas florestadas ou reflorestadas pudesse ser totalmente prevenida,
todos os danos produzidos pelo fogo, além dos custos de combate, seriam evitados.
Na verdade, a operação de combate ou supressão de um incêndio envolve seis etapas
distintas. Essas etapas, definidas em intervalos de tempo, são as seguintes:

DETECÇÃO – tempo decorrido entre a ignição ou início do fogo e o momento que ele
é visto por alguém;

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COMUNICAÇÃO – tempo compreendido entre a detecção do fogo e o recebimento da


informação pela pessoa responsável pela ação de combate;

MOBILIZAÇÃO – Tempo gasto entre o recebimento da informação da existência do


fogo e a saída do pessoal para combate;

DESLOCAMENTO – tempo compreendido entre a saída do pessoal de combate e a


chegada da primeira turma ao local do incêndio;

PLANEJAMENTO DO COMBATE – tempo gasto pelo responsável pelo combate para


avaliar o comportamento do fogo e planejar estratégia de combate;

COMBATE AO INCÊNDIO – tempo consumido na operação de combate ou eliminação


definição do incêndio, incluindo o rescaldo.

DETECÇÃO

O método mais prático e econômico de detecção e localização dos incêndios florestais


é o uso das torres de vigilância. Outras formas possíveis são: o patrulhamento terrestre;
de avião; ou através de imagens de satélites (como é feito na Amazônia).

As torres podem ser construídas de madeira, aço ou concreto. Têm no topo uma cabine
envidraçada fechada, com visibilidade para todos os lados e onde permanece o vigia.

A altura da torre depende da topografia, variando de 10 a 40 m. As mais altas são


construídas nas áreas planas. A distância máxima entre duas torres é de cerca de 15
km e cada uma pode cobrir de 15 a 18.000 ha.

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Ao se instalar uma rede de torres, não é necessária uma visibilidade de 100% da área.
Uma cobertura de cerca de 70% da área florestada já é suficiente e economicamente
viável.

Para a identificação do local do incêndio, é necessário que cada torre tenha um


binóculos, um rádio ou telefone e um goniômetro (aparelho usado para a determinação
da direção do fogo). Os goniômetros devem ter a mesma orientação (o zero apontado
para o Norte magnético) em todas as torres. Pode-se, através de coordenadas,
determinar com razoável precisão o local do incêndio.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

Uma rede de torres de observação seria inútil se não houvesse possibilidade de rápida
comunicação com o escritório central ou o comando de operações de combate, para
informar as ocorrências de fogo. Ao avistar uma fumaça, o operador da torre deve
comunicar imediatamente o fato ao escritório central, informando o azimute e outras
características da coluna de fumaça.

Os aparelhos usados para comunicação nas torres de observação são o rádio e o


telefone. Ambos são eficientes e apresentam vantagens e desvantagens. A grande
vantagem do telefone é o baixo custo de manutenção, apesar do maior custo de
instalação. O rádio transmissor-receptor (VHF) exige carregamento periódico de
bateria, o que pode ser feito mediante a instalação, na própria torre, de um conjunto
gerador movido a gasolina ou energia solar. A grande vantagem do rádio é a
flexibilidade, pois permite a comunicação simultânea entre as torres, escritório central
e unidades móveis de combate a incêndios, desde que também sejam equipadas com
rádios.

MOBILIZAÇÃO DO PESSOAL

Após a detecção, comunicação e localização do incêndio, é necessário que a equipe


responsável pelo combate seja rapidamente mobilizada para se dirigir ao local do fogo.
Para isto é necessário que haja uma pessoa responsável pela ação inicial de combate.

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O treinamento das equipes de combate, principalmente a de primeiro ataque, é


fundamental para se conseguir sempre uma rápida mobilização do pessoal. Neste
treinamento o responsável pela ação inicial de combate deve definir claramente as
atribuições e responsabilidade de todo o pessoal no combate aos incêndios.

Apesar de não fazer parte da mobilização propriamente dita, o tempo de viagem até o
local do fogo geralmente é incluído nesta etapa. O tempo de viagem ou de locomoção
da equipe de combate é talvez o ponto mais crítico entre as fases que precedem o
combate propriamente dito. Se o incêndio é muito distante e as vias de acesso
precárias, o tempo consumido no deslocamento da equipe poderá permitir um grande
aumento do perímetro do fogo, dificultando seu combate. Por este motivo é muito
importante uma manutenção adequada das estradas e aceiros da área florestal e,
sempre que possível, uma descentralização das equipes de combate, de modo que se
possa sempre mobilizar a equipe mais próxima ao local do fogo.

PLANEJAMENTO DO ATAQUE

Um dos erros mais frequentes que se comete no combate aos incêndios é a


precipitação na tomada das primeiras decisões. Isto pode, às vezes, dificultar ou
retardar a ação de combate, quando por exemplo se constroem aceiros em locais
inadequados ou se criam novas frentes de fogo através de contra-fogos mal-colocados.

Por este motivo, ao chegar ao local do incêndio, o responsável pela ação de combate
deve estudar detalhadamente a situação antes de tomar qualquer medida de combate.
Os minutos gastos no diagnóstico preciso das condições do fogo e da área ao redor
podem significar muitas vezes algumas horas de economia no combate ao incêndio.

O planejamento do combate requer, entre outras coisas, o conhecimento do


comportamento do fogo (tamanho, extensão da frente, velocidade de propagação e
intensidade), das condições climáticas, do tipo de vegetação, da rede de aceiros e
estradas e dos locais para captação de água. Depois disto então, com uma visão global
da situação, pode-se, com mais propriedade, tomar as primeiras medidas relativas ao
combate, como por exemplo métodos de ataque, distribuição de turmas e avaliação dos
recursos necessários ao controle do incêndio.

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EQUIPES DE COMBATE

As equipes são as unidades básicas de combate aos incêndios florestais. Cada equipe
deve ter entre 6 a 10 operários, sob a liderança de um chefe de equipe. Os
componentes da equipe devem ser pessoas que trabalham normalmente na
organização florestal, desempenhando outras funções, mas que serão requisitados
sempre que ocorrer um incêndio. Essas pessoas, por ocasião da formação das equipes,
devem receber treinamento especial em técnicas de combate e uso de equipamentos.
Esse treinamento deve ser repetido periodicamente, principalmente quando houver
alteração na constituição das equipes.

Quando o sistema de prevenção e combate funciona satisfatoriamente, a maioria dos


incêndios florestais podem ser combatidos com apenas uma equipe. Neste caso,
muitas vezes o próprio chefe da equipe pode comandar a operação de combate ao
fogo. Em grandes incêndios, quando duas ou mais equipes, além de equipamentos
pesados são necessários, é imprescindível a presença do técnico responsável pelo
setor de prevenção e combate para comandar a operação.

O combate a um incêndio se assemelha bastante a uma operação militar, onde a


hierarquia e a disciplina são fundamentais para o sucesso da ação. Isto significa a
existência de um comando único, exercido pelo responsável pelo setor de prevenção e
combate. Esta pessoa deverá ser responsável pelo planejamento do combate, incluindo
também as normas de segurança pessoal, transmitindo as instruções aos chefes de
equipes ou chefes de setores, quando várias equipes estiverem envolvidas, para que
elas sejam cumpridas. O responsável pelo combate deverá também receber todas as
informações relativas ao comportamento do fogo para uma avaliação permanente da
situação ou para eventuais modificações no plano de combate.

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE

Para maior eficiência no combate aos incêndios é recomendável ter ferramentas e


equipamentos de uso exclusivo para este fim. O equipamento de combate deve estar
sempre em perfeitas condições, armazenados em locais pré-determinados e prontos
para serem usados em qualquer emergência. As ferramentas de uso múltiplo, poderiam
ser usadas em outros trabalhos, para melhor identificação, devem ter os cabos pintados
de vermelho, indicando que são de uso exclusivo em combate a incêndios.

O tipo e a quantidade de equipamento para combate a incêndios florestais em uma


instituição florestal depende de vários fatores, tais como características locais, tipo de
vegetação, topografia, tamanho da área e pessoal disponível. Em geral, os
equipamentos devem ser os mais eficientes, dentro das possibilidades financeiras da
instituição.

Antigamente as ferramentas manuais eram o único equipamento disponível para


combate aos incêndios. Atualmente, existe uma grande variedade de equipamentos
motorizados, inclusive alguns bastante sofisticados. Entretanto, as ferramentas
manuais não perderam seu lugar, sendo necessárias no combate a qualquer tipo de
incêndio, continuando por isto a ser o equipamento mais usado no controle de incêndios
em todo o mundo.

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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

De um modo geral, as ferramentas e equipamentos usados no combate aos incêndios


florestais são os seguintes:

Ferramentas manuais:

Enxada – usada para limpar, até o solo mineral, pequenas faixas ou aceiros, a fim de
evitar a passagem do fogo.
Machado – usado para derrubar árvores e arbustos que estejam queimando e lançando
fagulhas que podem originar novos focos de incêndio ou para abrir picadas com a
finalidade de fazer aceiros.
Foice – usada para abrir picadas e construir pequenos aceiros; entre as ferramentas
manuais é uma das mais versáteis no combate a incêndios de baixa intensidade em
áreas de vegetação de pequeno porte.
Pá – usada para jogar terra e enterrar material que esteja queimando; muito útil em
operação de rescaldo, principalmente onde o solo é arenoso.
Ancinho – usado para fazer rapidamente pequenos aceiros, principalmente onde existe
acúmulo de folhas e acículas na superfície do solo.
McLeod – consiste de uma enxada e um ancinho justapostos, substituindo portanto
duas ferramentas.
Abafador – Usado para bater sobre o fogo, apagando-o por abafamento, quando há
possibilidade de combate direto. Consiste de um retângulo de borracha flexível com
lonas (correias transportadoras usadas), de aproximadamente 40 cm de comprimento,
30 cm de largura e 0,6 cm de espessura, preso a uma armação de ferro em forma de
“T” e fixado a um cabo de madeira de no mínimo 1,60 m de comprimento.
Extintor costal – constituída de um reservatório com capacidade de 20 l de água e de
uma bomba tipo trombone, de operação manual, pode lançar água até cerca de 10 m
de distância. É muito útil no combate de incêndios de superficiais de baixa intensidade
e no rescaldo de grandes incêndios. Operada por pessoa treinada é o mais eficiente,
flexível e econômico (por litro de água bombeada) entre todos os equipamentos de
bombeamento de água. O extintor costal é considerado o mais importante invento
individual entre os equipamentos de combate de incêndios.

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Lança-chamas – o tipo mais eficiente é o “pinga-fogo” . Muito útil e prático para se fazer
um contra-fogo, especialmente quando este precisa ser feito rapidamente.
Indispensável para se fazer queimas controladas.

EQUIPAMENTO DE APOIO

Lanterna – equipamento necessário para maior segurança e eficiência no combate a


incêndios durante a noite.
Capacete – indispensável para a segurança dos operários, principalmente quando
combatendo incêndios no interior de florestas.
Cantil – a disponibilidade de água potável de boa qualidade é essencial nas operações
de combate ao fogo, pois as altas temperaturas predispões os operários à desidratação.
Caixa de primeiros socorros – material muito importante para a segurança dos
operários; deve conter, obrigatoriamente, medicamentos para queimaduras e cortes e
soro antiofídico.

EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS

Moto-serra – usada para derrubar, mais rapidamente, árvores que estejam queimando
ou para abrir aceiros; não precisa ser de uso exclusivo para combate a incêndios.
Atomizador costal – pode ser usado para lançar água ou retardante químico em
incêndios superficiais; existem modelos que podem ser usados apenas como
sopradores, no combate a incêndios superficiais.

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EQUIPAMENTOS PESADOS

Trator com lâmina – indispensável no combate a grandes incêndios, principalmente


quando se precisa abrir aceiros em vegetação pesada.

Motoniveladora – usada para abrir ou ampliar aceiros; por ser mais rápida que o trator,
deve ser preferida para esse trabalho sempre que as condições de vegetação e
topografia permitirem.

EQUIPAMENTO DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA

Moto-bomba portátil – muito útil no combate a incêndios quando existe uma boa rede
de pontos de captação de água; podem fazer o lançamento diretamente da fonte de
água para o incêndio ou ser usada para reabastecer pipas ou carros tanque.
Carro-tanque – o caminhão de bombeiro é muito útil, porém somente opera com
eficiência em boas estradas. Em muitas situações, a caminhonete com tanque
removível, transportado ou rebocado é mais eficiente, versátil e econômica. O tanque,
com capacidade de 400 a 1200 l de água, equipado com bomba de sucção e recalque,
é colocado na caminhonete durante a estação de incêndios e retirado durante meses

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de menor perigo, liberando o veículo para outros usos. O “kit-combat” é um bom


exemplo deste tipo de equipamento.
Avião-tanque – muito útil no lançamento de grandes quantidades de água ou retardante
químico sobre os incêndios. O avião tanque mais moderno, especialmente projetado
para esta tarefa, é o CANADAIR CL-415 um anfíbio que leva 6,0 t de água em seus
tanques e não precisa pousar para se reabastecer; basta haver uma superfície de água
(lago, rio ou mar) com 1.200 m de comprimento, 2 m de profundidade e livre acesso,
para que eles, em aproximadamente 10 segundos, apenas tocando a superfície, se
auto-abasteça.
Helicóptero – usado para despejar água sobre incêndios, através de baldes (Bambi
bucket) de 400 a 1.500/l de capacidade, ou através de tanques fixados na fuselagem,
que podem ser reabastecidos em qualquer superfície de água.

MÉTODOS DE COMBATE

Existem pelo menos quatro (4) métodos de combate ao fogo nos incêndios florestais.
A saber:

MÉTODO DIRETO

Usado quando a intensidade do fogo permite uma aproximação suficiente da brigada à


linha de fogo. São usadas as seguintes técnicas e materiais: água (bombas costais,
baldes ou moto-bombas); terra (pás); ou batidas (abafadores).

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MÉTODO PARALELO OU INTERMEDIÁRIO

Usado quando não é possível o método direto e a intensidade do fogo não é muito
grande. Consiste em limpar, com ferramentas manuais, uma estreita faixa, próxima ao
fogo, para deter o seu avanço e possibilitar o ataque direto.

MÉTODO INDIRETO

Usado em incêndios de intensidade muito grande. Consiste em abrir aceiros com


equipamento pesado (tratores, etc.), utilizando ainda um contra-fogo, para ampliar a
faixa limpa e deter o fogo, antes que chegue ao aceiro.

MÉTODO AÉREO

Usado nos incêndios de copa, de grande intensidade e área e em locais de difícil acesso
às brigadas de incêndio. São usados aviões e helicópteros, especialmente construídos
ou adaptados para o combate ao incêndio.

Deve-se procurar encurralar o fogo, tão logo seja possível. Em incêndios pequenos e
fracos, o ataque pode ser feito pelo método direto. Em incêndios maiores, o combate
deve ser iniciado pelos flancos e ir avançando até a frente.

Deve-se revezar as turmas antes que estejam incapacitadas para a luta por cansaço.

ESTRATÉGIAS DE COMBATE

ATAQUE DIRETO

As descargas de água são lançadas diretamente sobre as chamas (no caso de


incêndios pequenos) ou sobre os pontos mais quentes ou de atividade mais intensa
(em incêndios de grandes proporções) , identificados pela cor mais escura e maior
densidade de fumaça. Também é empregado para cortar e reduzir uma frente de
chamas. Ou para diminuir a temperatura ambiente e permitir maior aproximação dos
homens que trabalham na extinção por terra.

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ATAQUE INDIRETO

As descargas de água são lançadas adiante do incêndio, a fim de obter uma linha de
contenção da qual o incêndio não ultrapassa. Este tipo é especialmente útil e possível,
quando se utilizam retardantes químicos, pois pode-se estabelecer verdadeiro corta-
fogo ou reforçar os já existentes. Essa técnica é provavelmente a mais indicada para o
controle de incêndios em regiões de Cerrado e nos pastos.

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Cel 01 Tim: (38) 9 9117-3358, Cel 02 Vivo, Zap: (38) 9 9837-0065 Email: aryfagner.tst.eng@gmail ou afasantosconsultoria@gmail.com
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MEDIDAS DE SEGURANÇA APÓS O COMBATE

Mesmo depois de confinado ou dominado o incêndio florestal ainda não pode ser
considerado extinto. Todas as precauções possíveis devem ser tomadas para evitar
que ele se reative e volte a se propagar. Esta operação final, denominada de rescaldo,
é muito importante para assegurar a extinção total do fogo. Muitas vezes, o rescaldo
pode inclusive significar o sucesso ou fracasso de toda operação de combate a um
incêndio. O rescaldo é uma operação dura, desinteressante e cansativa, mas um bom
meio para se testar a eficiência de uma equipe de combate. Uma boa supervisão e uma
firme liderança são necessários para se obter um trabalho eficaz nesta operação.

Basicamente, o rescaldo inclui as seguintes tarefas, que devem obrigatoriamente ser


cumpridas após o confinamento do fogo:

1° Descobrir e eliminar possíveis “incêndios de pontos”, causados por fagulhas


lançadas pela frente do fogo.
2°Ampliar o aceiro ou faixa limpa em torno da área queimada, para melhor isolamento
da mesma.
3°Derrubar as árvores ou arbustos que ainda estejam queimando ou em
incandescência, para evitar que lancem fagulhas.
4°Eliminar, utilizando água ou terra, todos os resíduos do fogo dentro da área
queimada.
5°Manter patrulhamento, com número suficiente de pessoas, até que não haja mais
perigo de reativação do fogo; voltar no dia seguinte para nova verificação.

PRIMEIRO SOCORRO BÁSICO

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

O transporte de acidentados é um determinante da boa prestação de primeiros


socorros. Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar
danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado. Existem várias

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maneiras de se transportar um acidentado. Cada maneira é compatível com o tipo de


situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada
técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para seja executada. Quase
sempre é necessário o auxílio de outras pessoas, orientadas por quem estiver
prestando os primeiros socorros.
De uma maneira geral, o transporte bem realizado deve adotar princípios de segurança
para a proteção da integridade do acidentado; conhecimento das técnicas para o
transporte do acidentado consciente, que não pode deambular; transporte do
acidentado inconsciente; cuidados com o tipo de lesão que o acidentado apresenta e
técnicas e materiais para cada tipo de transporte.

ANTES DE REMOVER UM ACIDENTADO, OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS


DEVEM TER SIDO OBSERVADOS:

•Restauração ou manutenção das funções respiratória e circulatória


•Verificação de existência e gravidade de lesões
•Controle de hemorragia
•Prevenção e controle de estado de choque
•Imobilização dos pontos de fratura, luxação ou entorse.
Para o transporte, cuidar para que se use veículo grande e espaçoso, a ser dirigido por
motorista habilitado. Além disto:
•Acompanhar e assistir o acidentado durante o transporte, verificando e mantendo a
função respiratória e circulatória, monitorizando o estado de consciência e pulso,
sempre que for necessário, solicitado ou na ausência de pessoal de saúde
especializado para realizar estas ações.
•Orientar o motorista para evitar freadas súbitas e manobras que provoquem balanços.
•Assegurar o conforto e segurança do acidentado dentro do veículo transportador.
•Sempre que possível anotar e registrar, de preferência em papel, todos os sinais e
sintomas observados e a assistência que foi prestada. Estas informações devem
acompanhar o acidentado, mesmo na ausência de quem o socorreu, e podem vir a ser
de grande utilidade no atendimento posterior.

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MÉTODOS DE TRANSPORTE - UMA PESSOA SÓ SOCORRENDO

TRANSPORTE DE APOIO

Passa-se o braço do acidentado por trás da sua nuca, segurando-a com um de seus
braços, passando seu outro braço por trás das costas do acidentado, em diagonal.

Este tipo de transporte é usado para as vítimas de vertigem, de desmaio, com


ferimentos leves ou pequenas perturbações que não os tornem inconscientes e que
lhes permitam caminhar.

TRANSPORTE AO COLO

Uma pessoa sozinha pode levantar e transportar um acidentado, colocando um braço


debaixo dos joelhos do acidentado e o outro, bem firme, em torno de suas costas,
inclinando o corpo um pouco para trás. O acidentado consciente pode melhor se fixar,
passando um de seus braços pelo pescoço da pessoa que o está socorrendo. Caso se
encontre inconsciente, ficará com a cabeça estendida para trás, o que é muito bom,
pois melhora bastante a sua ventilação.

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Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou picada por animal


peçonhento, estando o acidentado consciente, ou em casos de fratura, exceto da
coluna vertebral.

TRANSPORTE NAS COSTAS

Uma só pessoa socorrendo também pode carregar o acidentado nas costas. Esta põe
os braços sobre os ombros da pessoa que está socorrendo por trás, ficando suas axilas
sobre os ombros deste. A pessoa que está socorrendo busca os braços do acidentado
e os segura, carregando o acidentado arqueado, como se ela fosse um grande saco
em suas costas.
O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com
entorses e luxações dos membros inferiores, previamente imobilizados.

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TRANSPORTE DE BOMBEIRO

Primeiro coloca-se o acidentado em decúbito ventral. Em seguida, ajoelha-se com um


só joelho e, com as mãos passando sob as axilas do acidentado, o levanta, ficando
agora de pé, de frente para ele.
A pessoa que está prestando os primeiros socorros coloca uma de suas mãos na
cintura do acidentado e com a outra toma o punho, colocando o braço dela em torno de
seu pescoço. Abaixa-se, então, para frente, deixando que o corpo do acidentado caia
sobre os seus ombros.
A mão que segurava a cintura do acidentado passa agora por entre as coxas, na altura
da dobra do joelho, e segura um dos punhos do acidentado, ficando com a outra mão
livre.

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Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam fraturas e lesões graves.
É um meio de transporte eficaz e muito útil, se puder ser realizado por uma pessoa ágil
e fisicamente capaz.

TRANSPORTE DE ARRASTO EM LENÇOL

Seguram-se as pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se


encontra apoiada a cabeça do acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a
pessoa para o local desejado.

MANOBRA DE RETIRADA DE ACIDENTADO, COM SUSPEITA DE FRATURA DE


COLUNA, DE UM VEÍCULO.

A pessoa que for prestar os primeiros socorros, colocando-se por trás passa as mãos
sob as axilas do acidentado, segura um de seus braços de encontro ao seu tórax, e a
arrasta para fora do veículo, apoiando suas costas nas coxas, como pode ser visto na
sequência de procedimentos mostrados na figura a seguir.
Esta manobra deve ser feita apenas em situações de extrema urgência.

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CORTES

Os cortes são rompimentos da pele por instrumentos cortantes.


Todos os ferimentos logo quando ocorrem causam dor, sangramentos e ficam
vulneráveis a infecções.
Dependendo da quantidade de sangue que sai do corpo a pessoa pode ir a óbito.

EM FERIMENTOS LEVES, COM POUCA PERDA DE SANGUE A PESSOA DEVE:


 lavar as mãos;
 lavar o ferimento com água e sabão;
 secar o local com gaze ou pano limpo;
 se houver sangramento comprimir o local;
 fazer um curativo;
 manter o curativo limpo e seco;
 proteger o ferimento para evitar contaminação.
 não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento;

 não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante;


 Dependendo da profundidade do ferimento procurar um médico.

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EM FERIMENTOS EXTENSOS E/OU PROFUNDOS:


 cobrir o ferimento com pano limpo;
 não lavar o local para não aumentar o risco de hemorragia;
 não remover objetos fixados no ferimento;
 usar técnicas para cessar hemorragia;
 providenciar transporte.

QUEIMADURAS

As queimaduras são lesões na pele, provocadas geralmente pelo calor ou pelo frio,
podem ser também elétrica ou química.
São classificadas em: primeiro, segundo e terceiro graus.

QUEIMADURA DE PRIMEIRO GRAU

A lesão atinge apenas a camada mais superficial da pele (a epiderme), apresentando


vermelhidão local, ardência, inchaço e calor local. Uma exposição prolongada ao sol
pode desencadear este tipo de lesão.

QUEIMADURA DE SEGUNDO GRAU

A lesão atinge as camadas mais profundas da pele (a chamada derme).


A característica desse tipo de queimadura é a presença de bolhas.
Tem uma profundidade intermediária.

QUEIMADURA DE TERCEIRO GRAU

Trata-se da carbonização da pele, onde a epiderme, a derme, e a hipoderme são


destruídas. Pode comprometer a pele até o osso.
Nesse tipo de queimadura, ocorre lesão de toda a pele, atingindo os tecidos mais
profundos, como os músculos. É considerada a queimadura mais grave.

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Só tire a roupa queimada, se for inevitável, corte apenas a parte que não está grudada,
a parte grudada deve ser retirada por um profissional de saúde.
Não coloque sobre a área queimada nenhum tipo de pomada ou remédio caseiro,
qualquer produto colocado poderá ser levado à corrente sanguínea. Somente o
profissional da área da saúde pode determinar qual medicamento pode ser utilizado.
Coloque o ferimento sobre água corrente por alguns minutos para diminuir a dor.
Nunca fure as bolhas que poderão formar na queimadura, elas funcionam como
proteção da queimadura ao meio ambiente, diminuindo o risco de infecção da área
afetada.
No caso de ter que transportar a vítima para atendimento, use compressas estéreis ou
pano limpo e seco para colocar sobre o ferimento.

BUSQUE AUXÍLIO PROFISSIONAL

Se o caso requerer cuidados emergenciais, acione o 192 e mantenha a calma.

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Parada cardiorrespiratória (PCR) é o momento em que cessam os batimentos


cardíacos e a pessoa pára de respirar. Com isso, a circulação sanguínea sofre uma
parada e o indivíduo perde a consciência dentro de dez a quinze segundos. A parada
cardíaca pode também ocorrer sozinha, sem parada respiratória.

Causas: Hemorragias, acidentes, choque séptico, doenças cardíacas ou


neurológicas, infecções respiratórias, drogas, choques elétricos, asfixia, afogamento,
intoxicação por medicamentos e monóxido de carbono, sufocamento, etc.
Sinais:
 Inconsciência;
 Parada dos Movimentos respiratórios (ver, ouvir, sentir);
 Ausência de pulsação.

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Identificação:
 ver
 ouvir
 Sentir

As manobras de ressuscitação incluem respiração boca-a-boca e reanimação


cardíaca.

Reanimação cardíaca:
1º: Antes de ajudar o desacordado, tenha certeza de que o lugar é seguro para você e
para fazer o atendimento. Caso contrário, serão duas vítimas;
2º: Avalie o nível de consciência da vítima, vendo se está acordada e perguntando se
está bem;
3º: Peça ajuda. Solicite a quem aparecer para ligar para o resgate;
4º: Ver se a pessoa tem algum sinal de vida, se está respirando. Para isso, recline a
cabeça dela, levantando levemente o queixo para cima. Chegue próximo ao rosto e
sinta se há respiração, mesmo que espaçada. Se não houver, comece a massagem
cardíaca.

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REANIMAÇÃO CARDÍACA:
Deitar a pessoa em uma superfície firme e dura;
Apoiar a palma da mão sobre a altura do coração e colocar a outra apoiada sobre
a primeira;
Calçar, com as mãos, o peito da vítima, fazendo força para baixar o peito (entre
os dois mamilos);
Deve-se fazer as massagens sob braços retos, que devem fazer ao menos cem
(100) movimentos de compressão por minuto, de forma rápida e forte.

Os movimentos servem para retomar a circulação do sangue e, consequentemente de


oxigênio, para o coração e o cérebro, interrompida quando o coração pára. Não espere
mais de dez segundos para começar a compressão e a faça até o resgate chegar, sem
qualquer interrupção. Como demanda esforço físico, tente revezar com outra pessoa,
de forma coordenada, se puder.

Bebê: 2 empurrões por segundo; Para cada 30 massagens, fazer 2 Respirações


(ventilações) boca-a-boca.

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