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trabalhe com
segurança
A P R E S E N TA Ç Ã O
Carlos Fujita
Presidente do
Sinduscon-CE
03
Educação para o
Acreditando na prevenção pela
conscientização, a DRT-CE saúda
todas as iniciativas voltadas para a
disseminação de conhecimentos na
área da segurança e saúde dos
trabalhadores. Vemos o lançamento
de um manual voltado para
José Nunes Passos
prevenção de quedas como uma
Delegado Regional iniciativa da maior importância para
do Trabalho no Ceará
o controle de uma das principais
causas de mortes e acidentes na
indústria da construção.
04
trabalho seguro
Motivados pela a verificação da
DRT e PGT de que elevados
índices de acidentes por quedas
estavam ocorrendo em obras, de
pronto nos associamos para
combater tais fatos, e, objetivando
reduzir ao máximo estes males,
Eng. Roberto S. Ferreira
resolvemos editar este guia de
Vice-Pres.Sinduscon-CE informações sobre as prevenções
necessárias, que acreditamos ser
de grande utilidade técnica.
05
S U M Á R I O
Introdução
08
Apresentação das Normas
09
Prevenção de Acidentes em Altura
11
Medidas de Proteção em Pisos e Paredes
12
Movimentação e Transporte de Materiais
e Pessoas em Altura
16
Medidas de Segurança em Andaimes
22
Medidas de Segurança em Telhados
30
Deveres do Empregador
32
Treinamento de Trabalhadores
33
Equipamento de Proteção Individual
34
Segurança no Transporte de Materiais
37
Responsabilidade do Empregador
38
ANEXO
Prevenção de Quedas
39
Empresário da
construção civil
mantenha o sinal
verde para Segurança,
Meio Ambiente
e Saúde (SMS)
Pontes rolantes
Depósitos de materiais
Trabalhos de manutenção em
torres e de telecomunicação
08
APRESENTAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
09
NR 8 Edificações
Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem
ser observados nas edificações para garantir segurança
e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR são os artigos 170 a 174
da CLT.
10
PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM
TRABALHOS REALIZADOS EM ALTURAS
Andaime montado
com o encaixe de
peças e elementos
parafusados, com
trabalhador utilizando
cinto de segurança
tipo pára-quedista,
ligado ao trava-
quedas de segurança
e a cabo-guia fixado
em estrutura e EPI.
11
MEDIDAS DE PROTEÇÃO NAS ABERTURAS
EM PISOS E PAREDES
Exemplo de
abertura em piso
com proteção
coletiva
12
Vãos de acesso às caixas de elevadores
Os vãos de acesso às caixas de elevadores devem ter
fechamento provisório com as seguintes
características:
ERRADO
Exemplos de vão de
elevador sem proteção
1,20m
CERTO
Exemplos de vão de
elevador com proteção
Periferia da edificação
É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de
proteção contra queda de trabalhadores e projeção de
materiais a partir do início dos serviços necessários à
concretagem da primeira laje.
13
Exemplo de
edifício com
proteção nas
periferias de
lajes
Edifício com
proteção contra
quedas constituída
de anteparos rígidos,
em sistema de
guarda-corpo e
rodapé
14
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais
de 4 pavimentos ou altura equivalente é obrigatória a
instalação de uma plataforma principal de proteção na
altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-
direito acima do nível do terreno.
45
45
Exemplo
de instalação
de plataformas
de proteção
Plataforma
de proteção
secundária
Plataforma
de proteção
secundária
Plataforma
de proteção
principal
15
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE
MATERIAIS E PESSOAS EM ALTURAS
Área isolada
sob cargas
suspensas
ea as
Árarg
C
de
16
Torres de elevadores
As torres devem ser montadas e desmontadas por
trabalhadores qualificados.
Cancela
na entrada
da torre
17
As rampas de acesso à torre de elevador
devem:
ser isolado
18
Os elevadores de materiais devem dispor de:
sistema de frenagem automática
freio automático
freio eletromagnético
19
freio manual
botoeira
freio centrífugo
Limitador de
curso superior
Limite de curso
da porta
Botoeira
Limitador de
fim de curso Chave de
inferior abertura
de circuito
Dispositivo eletromecânico
( Chave de Distribuição )
Freio Freio centrífugo
eletromagnético
20
Gruas
21
MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA
TRABALHO EM ANDAIMES
Além dos riscos durante a utilização dos andaimes a sua
montagem e desmontagem também apresentam
grandes riscos.
22
Andaimes Fachadeiros
Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser
feitos em escada incorporada à sua própria estrutura ou
por meio de torre de acesso.
Andaimes móveis
Rodízios de andaimes devem ser providos de travas,
para evitar deslocamentos acidentais.
23
03
09
04
02
08
01
05 07
01 - Rodapé de madeira = 20 cm
(sarrafo de Pinho 1 Industrial 1” x 9” )
08 - Altura de 1,20m
24
Andaimes suspensos
25
A verificação estrutural e as especificações técnicas
para a sustentação de andaimes suspensos em
platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer
no local de realização dos serviços.
26
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente
verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra,
antes de iniciados os trabalhos. Os usuários e o
responsável pela verificação deverão receber
treinamento e manual de procedimentos para a rotina
de verificação diária.
27
Cadeiras suspensas
28
Cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos
quando apresentarem condições que comprometam
sua integridade.
PROIBIDO
29
MEDIDAS DE SEGURANÇA
PARA SERVIÇOS EM TELHADOS
controle médico
30
Cabo-guia de aço
Cabo guia de
aço fixador do
cinto de
segurança tipo
pára-quedista.
O sistema
permite a livre
movimentação
sobre o
telhado.
Cinto de segurança
pára-quedista
Em virtude do
tipo de
telhado e da
sua
resistência,
pode ser
necessário
utilizar uma
prancha
apoiada sobre
as telhas
31
DEVERES DO EMPREGADOR*
32
TREINAMENTO DE TRABALHADORES*
33
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)*
Cabe ao empregador:
adquirir EPI adequado ao risco de cada
atividade
exigir seu uso
fornecer ao trabalhador somente o aprovado
pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho
orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado, guarda e conservação
substituir imediatamente, quando danificado
ou extraviado
responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica
comunicar ao MTE qualquer irregularidade
observada
34
EPI para proteção contra quedas com
diferença de nível
O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser
utilizado em serviços de eletricidade e em situações em
que funcione como limitador de movimentação.
Trava-queda Cinturão
35
O trabalho em cadeirinha é o momento de maior
risco. Deve ser obrigatoriamente realizado com
acompanhamento de outra pessoa e o primeiro
passo é colocar o cinto de segurança tipo pára-
quedista e fixá-lo ao cabo com o trava-quedas.
36
SEGURANÇA NO TRANSPORTE,
MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO DE
MATERIAIS*
CARGA MÁXIMA
1.500 Kg
Trabalho de carregamento em caminhões,
principalmente, durante a operação de cobrir a carga
com lona, sem a devida proteção contra quedas, é o
principal responsável por graves acidentes nesta área.
37
RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADORES
38
ANEXO - PREVENÇÃO DE QUEDAS
Antecipação de riscos
A antecipação de riscos deve levar em conta os
seguintes princípios:
39
4.Fornecimento de autorizações pAra execução de
tarefas e procedimentos de segurança por escrito.
40
O supervisor
O supervisor deve ter preencher os seguintes
requisitos:
1.Possuir treinamento específico para a supervisão de
uma determinada atividade.
A equipe de trabalho
1. A equipe de trabalho deve preencher os seguintes
requisitos:
Seleção de pessoal
Atingir ou trabalhar em lugares altos não é uma situação
de trabalho normal ou tarefa rotineira. A seleção de
pessoal para esse tipo de atividade deve levar em conta
o seguinte:
41
1.Restrição de pessoas com histórico de problemas
médicos internos ou lombares.
O treinamento
O treinamento deve ser uma forma de compartilhar e
expandir o bom senso. Nem sempre é possível
apresentar um vídeo periodicamente e esperar que os
trabalhadores aprendam e sigam as práticas sugeridas.
Sem comunicação em duas mãos, o treinamento está
comprometido. Programas interativos são um passo na
direção certa, mas o compromisso tem de ser ensinado
através do exemplo pessoal e da repetição controlada
de princípios. A eficácia do programa de treinamento
deve considerar os seguintes pontos:
42
5.O treinamento deve ser contextualizado, levando em
conta as características do público-alvo e as
particularidades de cada tarefa.
Procedimentos escritos
Seguindo o ensinamento latino de que as palavras
voam, mas o escrito permanece, é fundamental para a
implantação de um programa de segurança a
manutenção de registros e informações prontamente
recuperáveis por trabalhadores, supervisores e
auditorias.
Sinalização de segurança
A promoção da conscientização sobre os riscos exige
esforços contínuos e iniciativas criativas. O local de
trabalho deve contar com avisos , cartazes, barreiras e
outros recursos visuais.
43
Sugestões de mensagens
44
Recursos tecnológicos
É essencial coibir todo tipo de improvisação na
execução de trabalhos com riscos de quedas. A
proteção individual deve ser associada à proteção
coletiva e práticas gerenciais especializadas. Como
exemplos de práticas a serem implementadas citamos:
Improvisações
Improvisações representam formas de reduzir custos
capazes de gerar imensos prejuízos na forma de
acidentes e atrasos na execução dos serviços
contratados.
45
A segurança
contra quedas
é para todos
Créditos
MANUAL DE TÉCNICAS DE TRABALHO EM ALTURAS -
Prevenção de Quedas
Elaboração
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do
Ceará - SINDUSCON-CE
Consultoria Técnica
Engenheiro Dorelland Ponte Lima
Coordenação
Fernando Pinto
Paula Frota
Projeto Gráfico
Roberto Barros
Criação
VSM Comunicação
Rua João Brígido, 1381 - Aldeota
(85) 3246.37111
Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado do Ceará
Ministério do
Trabalho e Emprego
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO NO CEARÁ
Setor de Segurança e Saúde do Trabalhador