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PANC
Coordenação:
2. Cultivo........................................................................................................................ 04
3. Adubação e Cuidados.................................................................................................. 07
6. Alimentos Funcionais................................................................................................. 24
7. Técnicas Culinárias....................................................................................................... 26
Referências Bibliográficas................................................................................................ 44
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1. Introdução
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) são plantas comestíveis que podem crescem ou
não espontaneamente e que possuem potencial alimentício de uma ou mais partes (folhas, frutos, raízes,
entre outras). E como o nome mesmo diz, são alimentos pouco conhecidos pela sociedade em geral e
praticamente sem valor comercial, ou seja, não se encontram facilmente a venda e pouco se cultiva com
foco de vendas. Porém, estas são amplamente utilizadas por populações tradicionais, geralmente populações
ribeirinhas, indígenas ou qualquer outra com grande contato com a natureza. Portanto, podemos considerar
PANC as plantas com potencial de consumo de uma ou mais partes, quais apresentam reconhecimento e uso
limitado a certas localidades e/ou populações. Muitas das plantas classificadas como PANC são
caracterizadas como espontâneas, sendo aquelas que costumamos chamar de matos ou ervas daninhas,
porém a outra parcela engloba plantas que já são comercializadas, porém não é conhecido o potencial
alimentício de uma de suas partes, como as folhas da cenoura e os talos do capim-limão.
O estudo e divulgação destas plantas na América Latina foram pioneiramente realizados pelo
argentino e Prof. Dr. Eduardo Hugo Papoport. Apesar da ampla utilização deste termo (PANC), existem
outras atribuições, como matos comestíveis, hortaliças tradicionais e hortaliças não convencionais (termo
utilizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento).
Muitas das plantas que crescem espontaneamente ao nosso redor, além de apresentarem potencial de
consumo e alto valor nutricional, são fontes gratuitas ou baratas de consumo. Kinupp & Lorenzi (2014)
enfatizam que 90% do alimento mundial consumido atualmente vêm de apenas 20 espécies (maioria
exótica, oriundas da Eurásia), tornando nossa alimentação sem variedade e monótona. Ou seja, as PANC se
apresentam não só como uma ótima alternativa de consumo, mas como fonte principal, nutritiva, criativa e
barata de alimentação.
Deve-se ter cuidado ao consumir estas plantas, pois como muitas espécies são pouco conhecidas,
deve-se atentar para a espécie correta, para as diferentes partes da planta e para a forma que podem ser
consumidas cruas (in natura) ou cozidas. Existem plantas de espécies diferentes com nomes populares
iguais e também espécies diferentes, mas que são parecidas umas com as outras (EPAMIG, 2012). Um
exemplo é a taioba comestível (mansa) e a taioba tóxica (brava), quais são muito similares para um não
conhecedor.
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2. Cultivo
No Brasil, a maioria das PANC é considerada subespontânea, ou seja, crescem espontaneamente sem
que sejam plantadas, porém muitas delas já são facilmente cultivadas. Portanto, podemos dividi-las em
tipicamente espontâneas e cultivadas (cultiváveis).
Tipicamente
Espécie Cultivada
espontânea
Alfavaca X
Assa-peixe X
Azedinha X
Bardana X
Beldroega X
Cana-do-brejo X
Capuchinha X
Caruru X
Cúrcuma/Açafrão da terra X
Dente de leão X
Erva-baleeira X
Erva-de-santa-maria X
Erva-luiza X
Figo-da-índia X
Funcho X
Hortelã-do-norte X
Inhame (cará)
Jambú X
Major-gomes X
Mangarito
Maria-pretinha X
Ora-pro-nóbis X
Peixinho X
Rabo-de-galo X
Saião X
Serralha X
Taioba X
Urtiga X
Vinagreira/hibisco X
Tabela 1. Classificação das PANC considerando o clima e solo de São Paulo.
Por serem plantas rústicas e pouco exigentes, são facilmente cultivadas em casa. A dica é utilizar um
substrato arenoso para o plantio. Quando for fazer o plantio utilize uma parte de substrato vegetal e outra de
areia de plantio. É notável a rusticidade das plantas não convencionais, sendo menos afetadas por pragas e
doenças, adequando-se facilmente a cultivos orgânicos e agroecológicos (BRASILb, 2010).
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Para ter sempre as sementes para novo plantio, não deixe de colhê-la no momento em que a planta as
está produzindo. Se não for utilizar no momento, guarde em sacos de papel dentro da área reservada aos
legumes na geladeira. Existem alguns fatores que podem afetar a germinação das sementes: o estado de
dormência, a capacidade de germinação, a qualidade das sementes e as condições ambientais (KINUPP &
LORENZI, 2014).
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Colheita
Nome popular Propagação Plantio Espaçamento (cm) (dias) Parte consumida
Alfavaca sementes e estaquia canteiros e vasos 50 x 50 >20 folhas e flores
Azedinha touceira canteiros ou jardineira extensa 25 x 20 >50 folhas
Bardana sementes leiras profundas profudidade de 60 cm >180 raízes
Beldroega sementes, touceiras e mudas laterais canteiros 25 x 20 >60 folhas e talos
Cana-do-brejo sementes, rizomas e estacas canteiros 60 x 60 >20 folhas e flores
Capuchinha sementes e ramos canteiros 50 x 50 >50 folhas, flores e sementes
Caruru sementes e mudas laterais canteiros 25 x 25 >30 folhas
Cúrcuma/Açafrão da terra apenas rizomas canteiros 80 x 80 >360 rizomas e folhas
Dente de leão sementes e mudas laterais canteiros, vasos, jardineiras 35 x 35 >90 folhas e inflorescências
Erva-baleeira sementes, mudas laterais e estaquia canteiros ou vasos grandes 100 x 100 >60 folhas
Erva-de-santa-maria sementes, estaquia e mudas laterais canteiros 80 x 80 14-21 folhas
Erva-luiza estaquia (raramento por sementes) canteiros e vasos 100 x 100 60 folhas
Funcho sementes e mudas basais canteiros 30 x 30 90-120 folhas, sementes e bases do caule (erva-doce)
Hortelã do Norte estaquia canteiros e vasos 40 x 40 >60 folhas e flores
Jambú sementes e ramos canteiros 30 x 30 >50 folhas, ramos e flores
Mangarito rizomas leiras ou canteiros 50 x 25 180-210 rizomas
Ora-pro-nóbis estacas covas ou sulcos 100 - 200 >90 folhas, flores e frutos
Peixinho touceira canteiros 25 x 20 >60 folhas
Rabo de galo apenas sementes canteiros 80 x 80 >60 folhas e sementes
Saião estaquia (ramos) e folhas canteiros 40 x 40 >60 folhas
Serralha sementes canteiros 30 x 30 >50 folhas
Taioba rizomas berços ou sulcos 70 x 40 >90 folhas e rizomas
Urtiga rizomas, estolões e estacas solitária em canteiros - >60 folhas
Vinagreira/hibisco sementes e estaquia covas ou sulcos 100 x 100 >150 folhas e frutos com sépalas
Tabela 2. Método de reprodução, tempo de colheita e partes com potencial de consumo de algumas PANC.
3. Adubação e cuidados
As PANC são pouco exigentes em relação à adubação, por isto sua adubação poderá ser mais
espaçada do que as demais plantas da horta. Uma adubação a cada dois meses é o ideal, podendo ser
feita com húmus de minhoca. Se utilizar farinha de osso e torta de algodão, adube a cada 4-6 meses.
Para cada cinco litros de substrato usa-se uma colher de sopa de húmus ou uma mistura de duas
colheres de chá de farinha de osso e duas de torta de algodão. Para que o adubo incorpore melhor no
substrato deve-se afofar a terra com um garfo de jardineiro e efetuar a rega na sequencia.
Deve-se evitar o uso de farinha de osso junto com a torta de mamona, pois os animais são
atraídos pela farinha de ossos e quando consomem a terra acabam sendo intoxicados pela torta de
mamona.
PRAGAS
Existem vários insetos que atacam a horta e, em alguns casos, devem ser combatidos. Como
estamos plantando algo que vamos ingerir posteriormente, recomenda-se sempre evitar o uso de
inseticidas químicos pelas seguintes razões:
- Contaminam o meio ambiente
- Alteram o princípio ativo das plantas aromáticas e medicinais
- Possuem difícil armazenamento em residências, por serem tóxicos
- Apresentam difícil manuseio para quem não tem experiência
- Geralmente, não são vendidos em pequenas quantidades
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1) Catação manual
As lagartas, facilmente visíveis, são insetos que devem ser catados manualmente e mortos. As
lagartas-rosca, que tem o hábito de cortar rente ao solo as mudinhas, podem ser encontradas a uns 10
cm de profundidade.
Também devem ser catadas manualmente as vaquinhas, que são pequenos besouros com
manchas amarelas nas asas. Os ovos amarelos devem ser esmagados com a mão.
2) Iscas
Para caramujos, lesmas e tatuzinho:
Deixar a noite no terreno, sacos de aniagem ou estopa umedecidos com leite. Depois é só
recolher os animais e destruí-los. Outra isca para atrair lesmas e caracóis pode ser feita usando latas
de pequena espessura contendo sal, cerveja ou sal e chuchu. Assim que consumiram as iscas, os
insetos morrerão.
3) Inseticidas caseiros
Calda de fumo:
Material:
20 g de fumo de rolo;
5 litros de água.
Modo de fazer: pique e ferva por meia hora o fumo em um litro de água limpa. Coe em pano fino e
dilua em 4 litros de água limpa. De preferência, pulverize sobre os insetos no mesmo dia.
Outra maneira: deixe de molho um pedaço de fumo de corda até que esta se torne amarelada.
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Este inseticida é eficiente contra pulgões. O pulgão é um inseto sugador de aproximadamente 3 mm
de comprimento, podendo ter coloração preta, amarela ou acinzentada. A característica principal de
ataque é a preferência por brotos novos. Este inseticida natural também mata as formigas lava-pés
quando estas estão próximas as plantas.
Macerado de alho:
Material:
4 dentes de alho;
1 litro de água.
Modo de fazer: macere os alhos em 1 litro de água. Deixe amolecer por 12 dias. Dilua em 10 litros
de água. Pulverize onde se encontram os pulgões.
Extrato de pimenta:
Material:
500 g de pimenta;
4 litros de água;
2 colheres de sopa de sabão de coco ralado.
Modo de fazer: bata as pimentas no liquidificador com dois litros de água até a maceração total. Coe
e misture com as colheres de sabão. Acrescente os dois litros restantes de água e pulverizar sobre as
vaquinhas (besouro verde e amarelo).
Cobertura morta:
A cobertura com casca de arroz tem efeito repelente contra pulgões. Porém, não deve ser
incorporada à terra.
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Consórcio:
O plantio intercalado de culturas diferentes, denominado de consórcio, também tem se mostrado
eficiente no controle de pragas. Alguns insetos são inibidos pelo odor exalado por algumas plantas
(plantas repelentes) e outros são atraídos outros tipos de plantas (plantas atrativas).
Algumas plantas aromáticas são excelentes repelentes de insetos, como manjerona, nabo,
hortelã e salsa.
Formigas:
Coloque a farinha de ossos, casca de ovo moído ou carvão vegetal ao redor dos canteiros ou
ainda em linhas transversais para afastar as formigas.
Para a aplicação de inseticidas líquidos, pode-se usar um pulverizador pequeno, manual e com
bomba de pressão com capacidade para 2 litros.
DOENÇAS
Não é raro aparecem doenças em nossas hortas e as mais frequentes são causadas por fungos.
Os sintomas das plantas atacadas por fungos são geralmente manchas de diversas cores (cinza,
marrom, branca, ou preta) que aparecem em qualquer lugar na planta.
De difícil controle, devem-se tomar algumas medidas de prevenção para evitar a incidência
destas doenças, prevenir é a melhor opção. Algumas destas medidas devem ser:
- Retirar plantas com sintomas de doenças, principalmente aquelas que estão muito debilitadas e
com coloração amarelada;
- Mantenha o solo saudável também diminui a incidência de doenças, pois as plantas crescem mais
vigorosas;
- Evite irrigar por aspersão;
- Plante no tempo indicado;
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- Se for usar fungicida, recomenda-se que estes sejam a base de cobre e de enxofre molhável,
devendo ser aplicados semanalmente de forma alternada;
- Mantenha uma alta diversidade de espécies na horta.
Plantas concorrentes
Muitas das plantas espontâneas são consideradas plantas concorrentes das demais
encontradas na horta, por isto faça a escolha correta do local de plantio para que estas não afetem o
bom desenvolvimento das demais. Apesar isto, estas plantas fazem o controle ecológico do
ambiente, muitas delas atraem para si diversas pragas, deixando a horta livre, como o caruru que
atrai a vaquinha e a serralha que atrai os pulgões.
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ajuda a baixar a febre, curar feridas e é muito rica em vitamina C e cálcio. Por sua grande quantidade
de oxalato de cálcio, não deve ser consumida em excesso, pois pode ser prejudicial aos rins.
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de solo rico em matéria orgânica e pantanoso. Desenvolve-se melhor em clima temperado a quente.
Multiplica-se facilmente por estacas e por divisão de touceiras. Hastes, folhas e raízes são diuréticas,
tônicas e aplicadas no tratamento das doenças venéreas. Princípios ativos: ácido oxálico, inulina,
taninos e matérias pécticas. O chá das folhas é diurético, febrífugo, pode ser usado contra o catarro,
afecções da bexiga e para inflamações dos rins (antirreumático, antilítico). O sumo do colmo é usado
para picadas de insetos e também para diabetes. Suas folhas e flores podem ser utilizadas na
culinária, como no preparo de saladas e sucos.
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fresco e picante aos pratos e saladas verdes. Suas sementes em conserva são utilizadas para a
elaboração de um tipo de alcaparra (chamada alcaparra dos pobres). Por serem muito ricas em
vitamina C, suas folhas e flores são muito usadas na alimentação para fortalecer o corpo e aumentar a
resistência, além disto, é excelente para problemas de pele, como irritações e sarnas. Na cosmética, é
usada para fortalecer e dar brilho aos cabelos.
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Cúrcuma - Curcuma longa
Herbácea anual, entouceirada, aromática e de folhas grandes. Suas flores são esbranquiçadas,
pequenas e dispostas em espigas compridas e esbranquiçadas. Tem cheiro forte e sabor picante.
Atinge entre 40-80 cm de altura. Deve ser cultivada em solo argiloso, fértil e de boa drenagem.
Multiplica-se por partes do rizoma que apresentam as gemas. Geralmente é cultivada como
ornamental em canteiros isolados ou como flor de corte. Seu rizoma tuberoso é utilizado como
especiaria, tanto na forma seca como in natura.
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inflamatória, anti-artrítica, analgésica, tônica e anti-ulcerogênica. Seu uso como tempero é pouco
conhecido, sendo que suas folhas podem ser utilizadas para o preparo de um caldo de galinha
vegetal.
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Erva-luiza - Aloysia triphylla
Arbusto grande, muito ramificado, ereto e com aroma citral. Atinge entre 2-3 m de altura.
Flores brancas ou levemente rosadas, dispostas em inflorescências terminais. É cultivada em jardins
e hortas domésticas no sul do Brasil. Apresenta propriedade antibacteriana, antiespasmódica,
febrífuga, sedativa. Popularmente, é utilizado em casos de amigdalite, asma, congestão de seio nasal,
diarreia, dor de estômago, de garganta e dores de cabeça. O óleo essencial é utilizado para aromatizar
sabão, óleo de banho e cosmético. Suas folhas dão um delicioso toque cítrico e fresco a sucos, chás e
doces.
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Hortelã-branca – Plectranthus sp.
Herbácea grande, perene e aromática. Atingindo de 40 cm a 1 m de altura. Pode ser plantada
em todas as regiões do Brasil, sendo somente sensível à geada. É bem resistente a pragas e doenças.
Quando plantado em lugares sombreados, sua produção é menor. Para se ter uma planta volumosa é
aconselhável à poda das inflorescências um pouco antes da colheita. Sua propagação é feita por
estaca. Possui propriedade digestiva, de tônica estomacal e antisséptica. Utilizada em gripes e
resfriados. Na culinária, é usada para temperar feijões, frango, sopas e carnes. Usa-se em pouca
quantidade, pois é uma erva com sabor forte.
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Lírio dos incas – Alstroemeria caryophyllaea
Herbácea perene, ereta, de 30 – 70 cm de altuta. Nativas das regiões sul e sudeste do Brasil. É
uma planta muito cultivada ornamentalmente, como flor de corte. Propaga-se por sementes e pedaços
do rizoma. Suas raízes tuberosas são pequenas e crocantes e podem ser consumidas salteadas, fritas,
em forma de purê ou cozida no vapor.
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Ora-pro-nóbis - Pereskia aculeata
Cacto com folhas, apresentando espinhos finos e compridos ao longo do seu caule.
Inflorescências curtas, numerosas, com flores creme-amareladas, às vezes com centro vermelho,
formadas na primavera e verão. Os frutos são arredondados, amarelos e comestíveis. Muito resistente
e pouco exigente em relação ao solo. Não tolera encharcamento e vai bem à meia sombra. Gosta do
clima tropical úmido. Reproduz-se por estacas. Pode ser conduzida como trepadeira, amparando a
ramagem em suportes, muros, paredes ou cercas. É muito cultivada como cerca viva devido aos seus
espinhos. Multiplica-se principalmente por estacas, as quais servem de porta-enxerto para outros
tipos de cactos. As flores, frutos e folhas são comestíveis, sendo que suas folhas são emolientes e
laxativas e, os frutos, são expectorantes. Os frutos são usados em suco, geleia e licor. Flores podem
ser consumidas em saladas, salteadas e em omeletes e as folhas sob as formas cozida ou cruas, em
sucos, saladas e pratos quentes. Por apresentar muita mucilagem, é aconselhável retirar a nervura
central da folha antes do preparo.
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Picão-branco – Galinsoga parviflora
Herbácea anual, ereta, ramificada, com 20-40 cm de altura. É nativa da América do Sul,
sendo também chamada de guasca, onde é muito consumida na forma seca. Possui flores na
coloração amarela e branca. É subespontânea em diversas áreas, sendo considerada uma ‘erva
daninha’. Propaga-se exclusivamente por sementes e é pouco exigente a terra e outros cuidados.
Usam-se suas folhas secas ou frescas como tempero de sopas, carnes, saladas e diversos pratos.
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Salsa-libanessa – Helosciadium nodiflorum
Herbácea perene, de caule prostrado e folhas pinadas (em formato de pena). Possui certa
semelhança com o agrião. Suas flores são pequenas, distribuídas em umbelas e de coloração branca.
Seu florescimento ocorre entre os meses de julho e agosto. Pode ser plantada em canteiros ou vasos
largos, pois formam densos maciços. Embora sobreviva à geada e a seca, prefere locais levemente
úmidos. Cresce muito bem em sol pleno, porém resiste em locais sombreados. Muito utilizada no
Líbano, onde faz parte da tradicional receita de quibe. Pode ser utilizada como elemento principal ou
coadjuvante de saladas, como tabules. Suas folhas fazem um saboroso e diferente molho pesto.
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chamada taioba-roxa (Xanthosoma violacem). Além das taiobas comestíveis (mansas) existem as
taiobas bravas, altamente tóxicas, por isto só consuma se tiver certeza que é a espécie comestível. A
presença de talco nos talos pode ser utilizada para identificar a taioba comestível.
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anticancerígena, sendo utilizada na medicina caseira em casos de bronquite crônica, catarro preso,
asma brônquica e outras infecções das vias aéreas superiores, além de insônia, histeria e enxaqueca.
6. Alimentos Funcionais:
O valor nutricional das plantas não convencionais varia de espécie para espécie e esta
relacionada com a quantidade significativa de vitaminas (A, B e C), sais minerais (cálcio, fósforo,
potássio, ferro), fibras, carboidratos e proteínas, além das substâncias funcionais (antioxidantes,
carotenoides, flavonoides e antocianinas) (EPAMIG, 2011). Estas substâncias funcionais são usadas
como protetores da saúde e podem estar associadas à diminuição dos riscos de algumas doenças
crônicas, como no controle na absorção do colesterol LDL e açúcar, eliminação de toxinas e de
radicais livres, aumento da velocidade do alimento no intestino – ação laxante e melhora do trânsito
intestinal. Conheça alguns benefícios das PANCs:
Azedinha: rica em vitamina A e C, potássio (K) e manganês (Mg). Baixo valor energético. Fonte de
protoantocianidinas, com potencial ação antioxidante. Estudos revelam que suas raízes possuem 100
vezes mais resveratrol, um poderoso antioxidante, que o vinho.
Beldroega: rica em ômega-3, excelente fonte de vitamina B e C, ferro e nicotinamida. Possui alto
potencial antioxidante nas folhas frescas e altos teores de manganês (Mg) e zinco (Zn). Por ser rica
em ferro e vitamina C, pode ser utilizada no tratamento de anemia. É um laxante suave e diurético.
Cana-do-brejo: folhas e flores ricas em flavonoides, ajudando no bom funcionamento dos rins.
Cúrcuma: folhas e rizomas com óleo essencial com atividade antioxidante. Estimula a secreção de
bile e possui ação anti-inflamatória. Importante ação hepatoprotetor e anticancerígena. Auxilia na
diminuição do colesterol ruim e dos níveis altos de açúcar.
Caruru: boa fonte de proteína vegetal, ferro (Fe), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Apresenta ação
antioxidante.
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Dente-de-leão: folhas frescas e raízes são ricas em potássio (K), zinco (Zn) e vitaminas A, C e D.
Possui cerca de 2% de inulina. Rica em flavonoides. Potencial digestivo, depurativo e diurético e
estimula e tonifica as funções renais e do fígado (evita a formação de cálculos biliares), além de ter
ação antirreumática. Moderada ação anti-inflamatória.
Erva-baleeira: seus principais componentes são artemetina, flavonoides e triterpenos. Possui forte
ação anti-inflamatória.
Erva-luiza: alto teor de citral (cerca de 35%), qual possui ação antimicrobiana. Possui leve efeito
calmante e digestivo.
Hortelã-do-norte: folhas ricas em timol, precursor de vitaminas. Possui leve efeito calmante e
digestivo. Atenção, pessoas cardíacas devem tomar cuidado com seu uso, pois causa desbalanço nos
níveis de eletrólitos.
Jambú: alta fonte de vitamina A (betacarotenos). Rica em espilantol, qual causa leve dormência e
induz salivação, por isto sua ação anestésica, além de ser digestiva e diurética.
Ora-pro-nóbis: verdura rica em proteína vegetal, podendo chegar a 35%, e vários aminoácidos
essenciais ao organismo.
Rabo-de-galo: fonte de cálcio e iodo. A proteína de suas folhas é usada como suplemento alimentar.
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Serralha: rica fonte de vitamina A (betacarotenos) e vitamina C. Possui atividade microbiana, além
de ser utilizada popularmente como uma planta diurética.
Urtiga: rica em carotenoides, minerais (sílica), cálcio (Ca), potássio (K), manganês (Mg) , ferro (Fe),
enxofre (S), vitaminas (B, C e K) e com potencial antioxidante, além de conter clorofila e
mucilagem, colina e taninos. Muito usada na dieta de pessoas convalescentes, aumentando a
imunidade. Possui atividade diurética.
7. Técnicas Culinárias
BRANQUEAMENTO
Boa parte das plantas não convencionais necessita ser branqueada. O branqueamento consiste
em escaldar o alimento em água fervente (1,5 min. – 5 min., variando de acordo com a espécie),
seguida de resfriamento imediato em água gelada (KINUPP & LORENZI 2014). Este processo
minimiza o potencial efeito tóxico da planta em questão. Taioba e taro são exemplos de plantas que
podem apresentar ácido oxálico (oxalato de cálcio), muito tóxico ao ser humano e aos animais
domésticos. Já as urtigas apresentam outro problema, elas possuem pelos urticantes, quais estão
menos presentes nas folhas jovens, porém podem ser eliminados com este processo. Por isto, a
escolha de folhas jovens e tenras é recomendável, além de serem potencialmente menos tóxicas elas
são mais palatáveis.
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Folhas precisam de Folhas podem ser
Espécie
branqueamento consumidas cruas
Azedinha X
Beldroega X
Cana-do-brejo X
Capuchinha X
Cúrcuma/Açafrão da terra X
Caruru X
Dente de leão X
Erva-baleeira X
Erva-de-santa-maria X
Erva-luiza X
Funcho X
Hibisco X
Hortelã-do-norte X
Ora-pro-nóbis X
Peixinho X
Rabo de galo X
Saião X
Serralha X
Taioba X
Urtiga X
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ESPINHOS E MUCILAGEM
Algumas PANC possuem como forma de defesa ou adaptação à seca acúleos (córtex e
epiderme modificados) e espinhos (folhas modificadas). Os acúleos, como os das rosas, são fáceis
de serem removidos: com a ponta de uma faca ou com a unha, apenas empurramos eles. Já os
espinhos, como os dos cactos são mais difíceis. No caso do figo-da-índia, colha os frutos e os
filocládios (estruturas que dão lugar ás folhas) com luvas e esfregue-os com uma esponja de lavar
louças (frutos) ou uma escovinha de aço (filocládios). No caso da ora-pro-nóbis (cacto) colha os
galhos e com uma tesoura, corte folha por folha.
Algumas PANC, como a ora-pro-nóbis são cheias de mucilagens (baba). Muitas são as dicas
para retirá-las: um pouco de limão ou vinagre tira a baba ou quanto menos água melhor, sempre
coloque as folhas para refogar bem secas, mas a melhor e mais definitiva dica é da Maria Inácia, a
Naná, cozinheira mineira de mão cheia preparadora oficial de ora-pró-nóbis sem baba: retire a
nervura central das folhas: dobre a folha ao meio e puxe a nervura.
Salgados e Petiscos
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Manteiga aromatizada com açafrão
Material:
200g de manteiga sem sal;
1 rizoma médio de açafrão-da-terra;
Sal e pimenta-do-reino a gosto.
Modo de preparo: deixe a manteiga por algumas horas em temperatura ambiente. Em uma vasilha,
rale o rizoma e misture à manteiga, adicione o sal e a pimenta. Pode-se congelar ou utilizar
imediatamente, na geladeira dura cerca de 4 dias. Use no preparo de macarrão, na massa de pães,
risotos e torradas.
Quiche de azedinha
Material:
MASSA
1 e ½ xícara de farinha de trigo;
100 g de margarina;
½ lata de creme de leite sem soro;
1 colher (chá) rasa de sal;
1 colher (chá) de fermento em pó.
RECHEIO
2 colheres (sopa) de manteiga;
1 colher (sopa) de cebola picada;
2 colheres (sopa) de farinha de trigo;
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300 ml de leite;
2 gemas;
½ pacote de queijo ralado;
½ lata de creme de leite sem soro;
3 xícaras de folhas bem picadas de azedinha (apenas as folhas jovens);
sal e pimenta a gosto.
COBERTURA
2 claras em neve;
3 colheres (sopa) de queijo ralado.
Modo de preparo: misture todos os ingredientes da massa até que forme uma massa que dê para
abrir. Forre o fundo de uma assadeira com esta massa, faça furos com a faca e leve ao forno (já pré-
aquecido a 200ºC) por 15-20 min. Para preparar o recheio, comece refogando a cebola e o alho na
manteiga, adicione a farinha de trigo e vá mexendo e adicionando o leite aos poucos, de modo que a
mistura engrosse. A seguir coloque sal, pimenta, gemas, creme de leite, queijo ralado e as folhas da
azedinha. Misture bem. Coloque esta mistura na massa já pré-aquecida e por cima pincele as claras já
levemente misturadas com o queijo ralado.
Lasanha de peixinho
Material:
5 ovos;
20-30 folhas de peixinho;
200 g de fatias de mussarela;
Queijo ralado;
Sal, azeite, pimenta, coentro e ervas finas a gosto.
Modo de preparo: em uma vasilha adicione os ovos peneirados, sal, azeite, pimenta, coentro picado e
ervas finas. Misture bem. Molhe as folhas de peixinho neste preparado e vá montando a lasanha em
uma forma, a sequência é a seguinte: folhas de peixinho, fatias de queijo mussarela e molho de
tomate caseiro. Faça 3 camadas e finalize com queijo parmesão ralado. Leve ao forno até gratinar,
cerca de 20-30 minutos.
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Sopa de azedinha
Material:
4 batatas grandes;
1 maço de azedinha (1 touceira pequena);
1 colher de manteiga;
1 dente de alhos;
500 mL de água;
Sal e pimenta-do-reino a gosto.
Modo de preparo: pique as azedinhas e o alho. Em uma panela de pressão coloque a manteiga,
refogue o alho e, depois, a azedinha. Junte a água e as batatas descascadas e picadas. Tempere a
gosto. Deixe na pressão por 15 minutos, espere esfriar e bata no liquidificador. Coe com uma peneira
para tirar as fibras.
Tempero de capim-limão
Material:
3 talos de capim-limão picados
2 dentes de alho
1 cebola picada
¼ de copo de água
2 colheres de azeite
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Modo de preparo: coloque todos os ingredientes em um processador. Bata por 5 minutos, até adquirir
uma consistência cremosa. Use esta pasta como tempero básico de diversos pratos, como arroz,
sopas, ensopados e curries de legumes ou carne.
Modo de preparo: deixe a manteiga atingir a temperatura ambiente e depois bata com um garfo.
Pique bem fininho as folhas e flores, já higienizadas, e adicione à manteiga, incorpore bem. Deixe
descansando na geladeira por pelo menos 2 horas para potencializar o sabor. Use em carnes brancas,
como peixes e frango, torradinhas, risotos, como molho de macarrão e muito mais...huuumm! Um
toque floral nos seus pratos!
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Pipoca com cúrcuma e óleo de coco
Material:
2 colher de chá de cúrcuma ralada (para ficar mais suave coloque menos);
1 colheres (sopa) de óleo de coco;
½ xícara de milho de pipoca.
Modo de preparo: coloque o óleo e a cúrcuma em uma panela, por fim coloque o milho. Tampe a
panela e espere os milhos estourarem.
Sucos
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2-3 limas da pérsia;
1 litro de água.
Modo de preparo: lave as folhas da azedinha e coloque no liquidificador com um pouco de água.
Esprema limas da pérsia e acrescente o suco no liquidificador, bata tudo novamente, agora com os
três ingredientes. Ao final, coe, pois a azedinha é fibrosa. Adoce com mel, melado ou açúcar e gelo a
gosto. Além de refrescante, este suco é delicioso.
Suco de figo-da-índia
Material:
5 figos-da-índia;
1 copo de gelo;
Suco de 1 limão (pode ser o cravo);
Modo de preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador e coe. Não há necessidade de açúcar.
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Doces
Bolo de lavanda
Massa:
1 e ½ xícara (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasada de sementes de flores de lavanda desidratadas
4 claras em neve
1 e ¼ xícara (chá) de manteiga (225g)
1 colher (sopa) rasada de fermento em pó
4 gemas
Calda:
¾ xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) rasada de sementes de flores de lavanda desidratadas
Modo de preparo (massa): na batedeira, bata o açúcar, manteiga e as gemas até obter um creme leve.
Sem bater, junte a farinha de trigo, as claras e por último o fermento. Despeje na fôrma untada e asse
no forno preaquecido. Desenforme morno, regue com a calda quente.
Modo de preparo (calda): ferva a água com a lavanda por 2 minutos. Fora do fogo, tampe a panela e
reserve em infusão até esfriar. Coe e despreze a lavanda. Junte o açúcar ao chá e volte ao fogo até
obter uma calda em ponto de fio fraco. Utilize imediatamente.
Brigadeiro de erva-luiza
Material:
15 folhas de erva-luiza;
40 ml de água;
1 lata de leite condensado;
1 colher de chá de óleo de coco;
Flores de lavanda para decorar.
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Modo de preparo: bata as folhas da erva-luiza com 40 ml de água e coe, está pronto o extrato de
erva-luiza. Misture todos os ingredientes e leve ao fogo mexendo sem parar até dar o ponto. Coloque
as flores de lavanda para decorar.
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Almeirão-roxo Assa-peixe
Azedinha Bálsamo
Beldroega
Batata ariáC
Cana-do-brejo Capeba
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Capim-limão Capuchinha
Crepe-do-japão Cúrcuma
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Curry Dente-de-leão
Erva-baleeira Erva-de-gato
Erva-jabuti
Erva-de-santa-maria
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Funcho
Hibisco
Hortelã-branca Hortelã-do-norte
Jambú Lírio-dos-incas
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Major-gomes Mentruz
Maria-sem-vergonha Nirá
Ora-pro-nóbis Peixinho
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Penicilina Picão-branco
Picão-preto Rabo-de-galo
Saião Salsa-libanesa
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Serralha Tagete
Taioba Tansagem
Urtiga-verde Violeta-perfumada
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Referências bibliográficas
BRASILa. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Manual de hortaliças não-convencionais.
Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo – Brasília: MAPA, 2010. 92 p.
LORENZI, H. & MATOS, F.J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2002. 576 p.
KINUPP, V.F. & LORENZI, H. Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) no Brasil.
Instituto Plantarum de Estudos de Flora, 2014. 768 p.
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Sabrina Jeha - Herborista da Sabor de Fazenda
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Geógrafa
Consultora em Fitoterapia
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