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Class Carect Veic Ligeiros Cepra PDF
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Coordenação Técnico-Pedagógica
CEPRA - Centro de Formação Profissional da
Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................. E.1
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................... E.1
CORPO DO MÓDULO
0 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................0.1
1 - DEFINIÇÕES LEGAIS..............................................................................................1.1
1.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS .............................................................................. 1.1
1.2 - VIAS................................................................................................................................ 1.4
1.3 - OUTRAS DEFINIÇÕES .................................................................................................1.6
2 - Classificação de veículos automóveis...................................................2.1
2.1 - CLASSES E TIPOS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS ..................................................... 2.1
2.2 - CATEGORIAS DOS VEÍCULOS..................................................................................... 2.1
2.3 - DEFINIÇÃO DE MODELO DE VEÍCULO ..................................................................... 2.10
3 - CARACTERÍSTICAS REGULAMENTARES DOS VEÍCULOS................................3.1
3.1 - LIMITES DE PESO ....................................................................................................... 3.1
3.2 - TRAVÕES ..................................................................................................................... 3.2
3.2.1 - TABELA DE DISTÂNCIAS DE TRAVAGEM (EM SEGURANÇA) ......................... 3.3
3.2.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS EM FUNÇÃO DA EFICIÊNCIA DE
TRAVAGEM ........................................................................................................... 3.4
3.2.3 - CÁLCULO MATEMÁTICO DO VALOR DA EFICIÊNCIA DE TRAVAGEM ............ 3.5
3.3 - RODADOS .................................................................................................................... 3.5
3.4 - CAIXAS ......................................................................................................................... 3.5
3.5 - PORTAS E JANELAS ................................................................................................... 3.7
3.6 - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS EM TRANSPORTES PÚBLICOS DE
PASSAGEIROS............................................................................................................... 3.7
3.7 - DIMENSÕES DOS VEÍCULOS .................................................................................... 3.8
3.8 - CARACTERÍSTICAS DAS LUZES DOS VEÍCULOS .................................................. 3.12
3.9 - PNEUS E SUAS CARACTERÍSTICAS......................................................................... 3.31
4 - IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS.............................................................................4.1
4.1 - IDENTIFICAÇÃO COLOCADA NOS VEÍCULOS .......................................................... 4.2
4.2 - IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS ATRAVÉS DO LIVRETE .......................................... 4.4
5 - DOCUMENTO ÚNICO AUTOMÓVEL.......................................................................5.1
6 - CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE PRÉ-SINALIZAÇÃO.....................6.1
7 - COLETES RETRORREFLECTORES.......................................................................7.1
Mecânica de
Classificação Veículos Ligeiros
e Características depara Inspectores
Veículos LigeirosII
Índice
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE.................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE................................................................................... S.6
ANexos
Classificação das deficiências observadas nas inspecções de
veículos..................................................................................................................... a1
Depois de ter estudado este módulo, o formando deverá ser capaz de:
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
11. Enunciar as características mínimas dos pneus que podem circular na via publica.
0 - INTRODUÇÃO
Este Módulo pretende compilar e abordar os principais termos técnicos, bem como outras questões
e artigos da legislação aplicável à actividade de inspecção de veículos, não dispensando contudo o
conhecimento e consulta da legislação na sua forma original.
Por forma a melhorar o seu desempenho e a sua actualização quanto às constantes inovações
aplicadas aos veículos automóveis, o inspector deve adoptar uma política de formação contínua que
lhe proporcione uma actualização e um aumento da amplitude dos seus conhecimentos, devendo
diversificar e aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes áreas da mecânica, bem como dos
componentes electrónicos que com ela interagem.
1 - Definições legais
1.1 - Classificação dos veículos
Automóvel - É o veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, com tara
superior a 550 kg, cuja velocidade máxima é, por construção, superior a 25 km/h, e que se destina, pela
sua função, a transitar na via pública, sem sujeição a carris.
1. Motociclo - É o veículo dotado de duas rodas, com ou sem carro lateral, com motor de propulsão
com cilindrada superior a 50 cm3, no caso de motor de combustão interna, ou que, por construção,
exceda em patamar a velocidade de 45 km/h.
2. Ciclomotor - É o veículo dotado de duas ou três rodas, com uma velocidade máxima, em patamar e
por construção, não superior a 45 km/h, e cujo motor:
a) No caso de ciclomotores de duas rodas, tenha cilindrada não superior a 50 cm3, tratando-se de
motor de combustão interna ou cuja potência máxima não exceda 4 kW, tratando-se de motor
eléctrico;
b) No caso de ciclomotores de três rodas, tenha cilindrada não superior a 50 cm3, tratando-se de
motor de ignição comandada ou cuja potência máxima não exceda 4 kW, no caso de outros
motores de combustão interna ou de motores eléctricos.
3. Triciclo - É o veículo dotado de três rodas dispostas simetricamente, com motor de propulsão com
cilindrada superior a 50 cm3, no caso de motor de combustão interna, ou que, por construção, exceda
em patamar a velocidade de 45 km/h.
a) Ligeiro - veículo com velocidade máxima, em patamar e por construção, não superior a 45 km/h,
cuja massa sem carga não exceda 350 kg, excluída a massa das baterias no veículo eléctrico, e
com motor de cilindrada não superior a 50 cm3, no caso de motor de ignição comandada, ou cuja
potência máxima não seja superior a 4 kW, no caso de outros motores de combustão interna ou
de motor eléctrico;
b) Pesado - veículo com motor de potência não superior a 15 kW e cuja massa sem carga, excluída
a massa das baterias no caso de veículos eléctricos, não exceda 400 kg ou 550 kg, consoante se
destine, respectivamente, ao transporte de passageiros ou de mercadorias.
2. Semi-reboque - É o reboque cuja parte da frente assenta sobre o veículo a motor, distribuindo o peso
sobre este.
3. Os veículos referidos nos números anteriores tomam a designação de reboque ou semi-reboque agrícola
ou florestal quando se destinam a ser atrelados a um tractor agrícola ou a um motocultivador.
5. Máquina industrial rebocável - É a máquina destinada a trabalhos industriais que só transita na via
pública quando rebocada.
a) O automóvel pesado composto por dois segmentos rígidos permanentemente ligados por uma
secção articulada que permite a comunicação entre ambos;
2. Conjunto de veículos é o grupo constituído por um veículo tractor e seu reboque ou semi-reboque.
1. Velocípede - É o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por
meio de pedais ou dispositivos análogos.
2. Velocípede com motor - É o velocípede equipado com motor auxiliar eléctrico com potência máxima
contínua de 0,25 kW, cuja alimentação é reduzida progressivamente com o aumento da velocidade
e interrompida se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o ciclista deixar de pedalar (figura
1.2).
3. Para efeitos do presente Código, os velocípedes com motor e as trotinetas com motor são equiparados
a velocípedes.
1.2 - Vias
1. Auto-estrada – Via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem,
sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e
sinalizada como tal (figura 1.3).
2. Berma – Superfície da via pública não especialmente destinada ao trânsito de veículos e que ladeia
a faixa de rodagem.
6. Eixo da faixa de rodagem – Linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, cada uma afecta a um sentido de trânsito.
8. Faixa de rodagem – Parte da via pública especialmente destinada ao trânsito de veículos (figura
1.3).
9. Ilhéu direcional – Zona restrita da via pública, interdita à circulação de veículos e delimitada por
lancil ou marcação apropriada, destinada a orientar o trânsito.
10. Localidade – Zona com edificações e cujos limites são assinalados com os sinais regulamentares
(figura 1.3).
12. Passagem de nível – Local de intersecção ao mesmo nível de uma via pública ou equiparada com
linhas ou ramais ferroviários.
13. Passeio – Superfície da via pública, em geral sobrelevada, especialmente destinada ao trânsito de
peões e que ladeia a faixa de rodagem.
14. Pista especial – Via pública ou via de trânsito especialmente destinada, de acordo com sinalização,
ao trânsito de peões, de animais ou de certa espécie de veículos.
15. Rotunda – Praça formada por cruzamento ou entroncamento onde o trânsito se processa em
sentido giratório e sinalizada como tal.
16. Via de abrandamento – Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada
a permitir que os veículos que vão sair de uma via pública diminuam a velocidade já fora da corrente
de trânsito principal (figura 1.3).
17. Via de aceleração – Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a
permitir que os veículos que entram numa via pública adquiram a velocidade conveniente para se
incorporarem na corrente de trânsito principal (figura 1.3).
18. Via de sentido reversível – Via de trânsito afecta alternadamente, através de sinalização, a um ou
outro dos sentidos de trânsito.
19. Via de trânsito – Zona longitudinal da faixa de rodagem destinada à circulação de uma única fila
de veículos.
20. Via equiparada a via pública – Via de comunicação terrestre do domínio privado aberta ao trânsito
público.
22. Via reservada a automóveis e motociclos – Via pública onde vigoram as normas que disciplinam
o trânsito em auto-estrada e sinalizada como tal.
23. Zona de estacionamento – Local da via pública especialmente destinado, por construção ou
sinalização, ao estacionamento de veículos.
1. Tráfego de passagem – Conjunto de veículos que circula numa dada área ou passa por um dos
seus pontos e tem a origem e o destino fora dela.
2. Tráfego local – Parte do tráfego que circula numa dada área e tem nela a origem e/ou o destino.
3. Trânsito – Movimento das pessoas, animais e veículos que utilizam uma via de comunicação.
4. Volume de tráfego – Número de veículos que passam numa dada secção da estrada durante um
período determinado.
5. Densidade de tráfego – Número de veículos que, num dado instante, ocupa a unidade de
comprimento de uma via de tráfego. Exprime-se geralmente em veículos por quilómetro.
6. Distância de paragem – Distância percorrida por um veículo que se pretende parar o mais
rapidamente possível, medida entre o ponto em que o condutor tem possibilidade de tomar
consciência da necessidade de parar e ponto de paragem. A distância de paragem inclui, portanto,
a distância que é percorrida durante o tempo de percepção-reacção.
7. Distância de travagem – Distância percorrida por um veículo entre o ponto em que o condutor actua
no travão e o ponto em que o veículo pára.
8. Capacidade de tráfego – Número máximo de veículos que uma dada secção da estrada pode
escoar, em determinadas condições.
10. Velocidade média de utilização – Maior velocidade média que é possível realizar numa dada
estrada, em determinadas condições de tráfego, sem paragens e sem ser excedida a velocidade
base.
11. Viragem ou brecagem – Ângulo horizontal máximo que as rodas directoras de um veículo podem
descrever a partir da sua posição em movimento rectilíneo.
13. Cardin – Dispositivo que transmite o movimento entre o motor e a roda, constituido por um eixo e
rotúlas protegidas por um fole.
15. Peso não suspenso – Peso da parte de um veículo que não é suportada pela suspensão.
16. Eixo – Conjunto de rodas de um veículo cujos centros se encontram num mesmo plano vertical,
transversal a esse veículo.
17. Rodado – Conjunto de eixos a distância suficientemente pequena uns dos outros para poderem,
para determinado fim, ser considerados como um único eixo.
18. Largura do eixo – Distância entre as faces externas das rodas extremas de um eixo.
21. Rasto – Impressão deixada, pelo piso das rodas de um veículo, na superfície sobre que se
desloca.
22. Cubo da roda – Parte da roda onde entra o eixo da roda e se fixa à jante.
27. Distribuição da arga por eixo – carga total transmitida a cada eixo.
28. Carga por eixo – Carga total transmitida ao pavimento por um eixo ou um rodado.
a) Ligeiros: veículos com peso bruto igual ou inferior a 3500kg e com lotação não superior a nove
lugares, incluindo o do condutor;
b) Pesados: veículos com peso bruto superior a 3500kg ou com lotação superior a nove lugares,
incluindo o do condutor.
2. Os automóveis ligeiros ou pesados incluem-se, segundo a sua utilização, nos seguintes tipos:
1.
• Categoria M: veículos a motor destinados ao transporte de passageiros com pelo menos quatro
rodas;
• Categoria M1: veículos destinados ao transporte de passageiros com oito lugares sentados no
máximo, além do lugar do condutor (figura 2.1);
• Categoria M2: veículos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados,
além do lugar do condutor e uma massa máxima em carga tecnicamente admissível não superior a
5 t (figura 2.2).
• Categoria M3: veículos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados,
além do condutor e uma massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 5 t (figura
2.3);
2.
• Categoria N: veículos a motor destinados ao transporte de mercadorias, com pelo menos quatro
rodas;
• Categoria N1: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível não superior a 3,5 t (figura 2.4);
• Categoria N2: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível superior a 3,5 t mas não superior a 12 t (figura 2.5);
• Categoria N3: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível superior a 12 t (figura 2.6).
No caso de um veículo tractor concebido para ser ligado a um semi-reboque ou reboque de eixo(s)
central(is), a massa a considerar para a classificação de veículo é a massa do veículo tractor em ordem
de marcha, acrescida da massa correspondente à carga vertical estática máxima transferida para o
veículo tractor pelo semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is), e, quando aplicável, da massa
máxima correspondente à própria carga do veículo tractor.
3.
• Categoria O: reboques, incluindo semi-reboques ;
• Categoria O1: reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível não superior a
0,75 t (figura 2.7);
• Categoria O2: reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 0,75 t
mas não superior a 3,5 t (figura 2.8);
• Categoria O3: reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 3,5 t
mas não superior a 10 t (figura 2.9);
• Categoria O4: reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 10 t
(figura 2.10).
Autocaravanas: um veículo da categoria M1 para fins especiais construído de modo a incluir um espaço
residencial que contém pelo menos os seguintes equipamentos (figura 2.12):
• Bancos e mesa;
• Espaço para dormir, que pode ser convertido a partir dos bancos;
• Equipamentos de cozinha;
• Instalações para armazenamento.
Estes equipamentos devem estar rigidamente fixados no compartimento residencial; todavia, a mesa
pode ser concebida para ser facilmente amovível.
Carros funerários: veículos a motor destinados ao transporte de defuntos e que têm equipamentos
especiais para tal fim, como mostra a figura 2.14.
• Qualquer veículo da categoria N1, com uma massa máxima que não exceda 2 t, bem como qualquer
veículo da categoria M1, será considerado veículo fora de estrada (figura 2.15) se:
- Estiver equipado, pelo menos, com um eixo dianteiro e, pelo menos, um eixo à retaguarda
concebidos para serem simultaneamente motores incluindo os veículos cuja motricidade de
um eixo possa ser desembraiada;
- Estiver equipado, pelo menos, com um dispositivo de bloqueamento do diferencial, ou, pelo
menos, com um mecanismo que assegure um efeito semelhante e se puder transpor um
gradiente de 30%, calculado estando o veículo isolado.
• Além disso, deve satisfazer, pelo menos, cinco das seis exigências seguintes:
Qualquer veículo da categoria N1 com uma massa máxima superior a 2 t, das categorias N2 e M2 e
da categoria M3 com uma massa máxima que não exceda 12 t será considerado como veículo fora
da estrada se todas as rodas forem concebidas para serem simultaneamente motoras, incluindo os
veículos cuja motricidade de um eixo possa ser desembraiada, ou se satisfazer as três exigências
seguintes:
• Ter, pelo menos, um eixo dianteiro e, pelo menos, um eixo à retaguarda concebidos para
serem simultaneamente motores, incluindo os veículos cuja motricidade de um eixo possa ser
desembraiada;
• Estar equipado, pelo menos, com um dispositivo de bloqueamento do diferencial, ou, pelo menos,
um mecanismo que assegure um efeito semelhante;
Os veículos da categoria N1, com uma massa que não exceda 2 t, e da categoria M1 devem estar em
ordem de marcha, isto é, com fluido de arrefecimento, lubrificantes, combustível, ferramentas, roda de
reserva e condutor com uma massa avaliada em 75 kg.
Os veículos que não os referidos devem estar carregados com a massa máxima tecnicamente admissível
declarada pelo fabricante.
A verificação da transposição dos gradientes requeridos (25% e 30%) será efectuada por simples
cálculo. Todavia, em casos excepcionais, o serviço técnico pode pedir que um veículo do modelo em
questão lhe seja apresentado para proceder a um ensaio real.
Aquando das medições dos ângulos de ataque, de fuga e de rampa, não serão tomados em consideração
os dispositivos de protecção contra o encaixe.
O símbolo «G» deve ser combinado com qualquer dos símbolos «M» ou «N». Por exemplo, um veículo
da categoria N1 que é adequado para a utilização fora de estrada deve ser designado como N1G.
O «modelo» abrange o conjunto de veículos que não diferem no que se refere aos seguintes aspectos
essenciais, pelo menos:
• O fabricante;
• A designação de modelo do fabricante;
• Aspectos essenciais de construção e de projecto:
• Quadro/piso (diferenças óbvias e fundamentais);
• Motor (de combustão interna: eléctrico/híbrido), como mostra a figura 2.16.
Por «variante» de um modelo entende-se o conjunto de veículos dentro de um modelo que não diferem
no que se refere aos seguintes aspectos essenciais, pelo menos:
• Estilo da Carroçaria [por exemplo, berlina tricorpo, berlina bicorpo, coupé, descapotável,
carrinha (break), veículos para vários fins];
• Motor;
• Princípios de funcionamento;
• Número e disposição dos cilindros;
• Diferenças de potência superiores a 30% (a mais elevada é superior a 1,3 vezes a mais baixa);
• Diferença de cilindrada superior a 20% (a mais elevada é superior a 1,2 vezes a mais baixa);
• Eixos motores (número, posição e interligação);
• Eixos direccionais (número e posição), como mostra a figura 2.17.
a) «Veículo a motor» qualquer veículo provido de um motor de propulsão que circule na via pública
pelos seus próprios meios;
e) «Tara» o peso do veículo em ordem de marcha, sem passageiros nem carga, com o líquido
de arrefecimento, lubrificantes, 90% do total de combustível, 100% dos outros fluídos, excepto
águas residuais, ferramentas e roda de reserva, quando esta seja obrigatória e, com excepção
dos ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos, o condutor (75 kg), devendo ainda ser
considerado, no caso dos veículos pesados de passageiros, o peso do guia (75 kg), se estiver
previsto um lugar específico para o mesmo;
g) «Peso bruto por eixo» o peso resultante da distribuição do peso bruto por um eixo ou grupo de
eixos;
h) «Peso bruto rebocável» a capacidade máxima de carga rebocável dos veículos a motor e
tractores agrícolas;
1 - O peso bruto no eixo ou eixos motores de um veículo ou conjunto de veículos não pode ser inferior
a 25% do peso bruto do veículo ou conjunto de veículos.
2 - O peso bruto que incide sobre o eixo da frente não pode ser inferior a 20% ou 15% do peso bruto
total, conforme se trate, respectivamente, de veículos de um ou mais eixos à retaguarda.
3 - O valor do peso bruto máximo, em toneladas, de um veículo a motor de quatro eixos não pode
exceder cinco vezes o valor da distância, em metros, entre os eixos extremos do veículo, excepto no
caso dos veículos com caixa aberta ou betoneira.
4 - Nos veículos ligeiros de mercadorias com quadro-cabina separados, após carroçamento, a carga útil
não pode ser inferior a 10% do peso bruto.
3.2 - Travões
Os travões dos veículos automóveis devem ter a eficiência bastante para, rodando o veículo em patamar
à velocidade de V [km/h[, o imobilizarem nas condições seguintes:
a) O travão de serviço deve fazer parar o veículo numa distância máxima de V2/100 [m];
b) O travão de estacionamento deve fazer parar o veículo numa distância máxima de V2/50 [m].
Qualquer veículo em andamento, em condições ideais, tem de se imobilizar numa distância máxima
igual à dada pelas fórmulas apresentadas, consoante o tipo de travão utilizado, como mostra a figura
3.1.
Distância percorrida
Velocidade em Velocidade Distância total
Km/h em metros por percorrida até
Durante o tempo Durante a
segundo à paragem (em
de reacção travagem
metros)
40 11,1 8,3 10 18,3
90 25 18,7 52 70,7
O gráfico 3.1 mostra a relação entre a velocidade e distância percorriga até parar, por um veículo no
momento da travagem.
2.2 - Eficiência:
• Para ligeiros:
Inferior a 25%...........................................................................................................tipo 3
Entre 25% e 50% (exclusive)...................................................................................tipo 2
F
E (%) = ______ x 100
P x 9,81
em que:
3.3 - Rodados
1. Quando o número de rodados for de três, um à frente e dois à retaguarda, considerar-se-á como
distância entre eixos a distância entre o eixo do primeiro rodado e o meio dos eixos dos rodados da
retaguarda. Havendo dois rodados à frente e um à retaguarda, a distância entre o eixo do primeiro
rodado e o da retaguarda. Se o número de rodados for de quatro, dois à frente e dois à retaguarda,
será considerada como distância entre eixos a distância entre o primeiro eixo da frente e o meio dos
eixos da retaguarda.
2. O peso bruto que incide sobre o rodado dianteiro não poderá ser inferior a 20 por cento ou 15 por
cento do peso bruto total, conforme os veículos tiverem à retaguarda, respectivamente, um ou mais
eixos.
3.4 - Caixas
Do Regulamento do Código da Estrada art.º 19
Caixas
3. Quaisquer que sejam as dimensões das caixas dos veículos automóveis ou dos reboques não devem
as mesmas prejudicar as suas boas condições de equilíbrio. Nos automóveis pesados a linha vertical
que passa pelo centro da gravidade da caixa deve estar situada à frente do eixo da retaguarda e a
uma distância deste não inferior a 5 por cento de distância entre os eixos. Nos automóveis ligeiros
bastará que a referida linha não fique situada à retaguarda do eixo traseiro (figura 3.2).
6. Nos automóveis de carga e reboques de caixa aberta, os taipais não podem ter altura inferior a 45
cm e, quando abertos, devem ficar perpendiculares ao solo.
7. A altura interior das caixas fechadas dos veículos dos tipos «ambulância» e «funerário» não poderá
ser inferior a 120 cm. Nos automóveis ligeiros do tipo misto esta altura não poderá ser inferior a 115
cm, sendo 90 cm do tecto do assento ao leito da caixa.
8. As caixas fechadas dos automóveis pesados destinados ao transporte de passageiros deverão ser
estanques ao vento e à chuva.
10. O orifício de enchimento do reservatório do combustível deve ficar situado no exterior da caixa.
Fig. 3.2 - Veículo ligeiro (menor que 3,5 t) com um caixa frigorifica
5. Nos automóveis mistos com peso bruto superior a 2500 kg, a altura ao solo do primeiro degrau
de acesso não poderá exceder 43 cm, medidas nas condições atrás referidas; a altura de
quaisquer outro degrau de acesso não poderá ser superior a 30 cm e a sua profundidade não
será inferior a 20 cm; Em qualquer caso, dever-se-á poder assentar sobre eles uma superfície
rectangular com as dimensões mínimas de 38 cm x 20 cm.
Nos veículos automóveis destinados unicamente ao transporte de crianças haverá uma única
porta para entrada e saída destas, situada à direita do condutor e pelo mesmo comandada do
seu lugar. A porta deverá permitir ao condutor ver do seu lugar, através dela, o pavimento.
2. Os veículos a que este artigo se refere deverão estar sempre em perfeito estado de asseio e
conservação, tanto interior como exteriormente.
3. Além dos dispositivos luminosos exigidos no artigo 30.º do C.E. é obrigatória a instalação, no interior
dos automóveis utilizados no transporte público de passageiros, de um sistema de iluminação que
nos automóveis pesados será permanente e deverá permitir a fácil leitura em todos os lugares sem,
no entanto, prejudicar a boa visibilidade do condutor ou dos condutores de outros veículos que por
ele passem. Deverão ainda ser convenientemente iluminados os degraus a que se refere o n.º 5 do
artigo 21.º.
4. Os veículos a que o presente artigo se refere deverão dispor de, pelo menos, 2 portas, podendo ser
ambas de serviço ou uma de serviço e outra de emergência; porém, os veículos das categorias I e II
com uma lotação superior a 17 lugares deverão possuir 2 portas no painel lateral direito destinadas à
entrada e saída de passageiros. Os veículos das categorias I e II com lotação superior a 60 lugares
deverão dispor de pelo menos, 3 portas de serviço, todas no painel direito; para este efeito, considerar-
se-ão como porta dupla a que tiver um espaço livre mínimo de 120 cm, medido nos termos do n.º 5
do artigo 21.º.
d) Dispositivos de fixação dos oleados das coberturas das caixas e sua protecção;
e) Luzes;
f) Espelhos retrovisores ou outros dispositivos auxiliares de visão para a retaguarda (figura 3.5);
j) Borrachas;
Na medição da largura dos veículos não são tomados em consideração os seguintes dispositivos:
a) Luzes;
f) Espelhos retrovisores;
h) Partes deflectidas das paredes laterais dos pneus imediatamente acima do ponto de
contacto com o solo;
i) Nos veículos das categorias europeias M2 e M3, rampas de acesso em ordem de marcha,
plataformas de elevação e outro equipamento semelhante que não ultrapasse 10 mm em
relação à face lateral do veículo, desde que os cantos posteriores e anteriores das rampas se
apresentem arredondados com um raio não inferior a 5 mm e as arestas sejam boleadas com
um raio não inferior a 2,5 mm.
Na medição da altura dos veículos não são tomados em consideração as antenas de comunicação e os
pantógrafos na sua posição mais elevada.
1 - Nos conjuntos veículo a motor-reboque, com excepção dos formados por veículos a motor das
categorias europeias M1 ou N1 ou tractores agrícolas, ou que incluam reboques das categorias
europeias O1 ou O2, a distância entre o eixo da retaguarda do veículo a motor e o eixo da frente do
reboque não deve ser inferior a 3 m.
4 - Nos automóveis equipados com caixas especiais, nenhuma parte do veículo pode passar além de
um plano vertical paralelo à face lateral do mesmo e distando desta 1200 mm quando o veículo
descreve uma curva com o ângulo de viragem máximo das rodas directrizes.
5 - Por despacho do director-geral de Viação são fixados os valores máximos que as caixas podem
exceder relativamente à largura dos rodados mais largos.
6 - Todos os acessórios móveis devem ser fixados de forma a evitar que, em caso de oscilação, passem
além do contorno envolvente dos veículos.
7 - Os cubos das rodas e as lanternas dos veículos de tracção animal podem sobressair até ao
limite de 200 mm sobre cada uma das faces laterais.
c) «Luzes combinadas», os dispositivos que tenham superfícies iluminadas distintas, mas uma
fonte luminosa e um invólucro comuns;
d) «Luzes incorporadas», os dispositivos que tenham fontes luminosas distintas ou uma fonte
luminosa única que funcione em diferentes modos, possuindo superfícies iluminantes total ou
parcialmente comuns e um mesmo invólucro;
e) «Luz de estrada (máximos)», a luz que serve para iluminar a estrada a uma grande distância
para a frente do veículo, como mostra a figura 3.10;
f) «Luz de cruzamento (médios)», a luz que serve para iluminar a estrada para a frente do veículo,
sem encandear nem incomodar indevidamente os condutores que venham em sentido contrário
ou os outros utentes da estrada, como mostra a figura 3.11;
h) «Luz indicadora de mudança de direcção», a luz que serve para indicar aos outros utentes da
estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a esquerda
(figura 3.12);
j) «Luz de travagem», a luz que serve para indicar a outros utentes da estrada que se encontram atrás
do veículo que o condutor deste está a accionar o travão de serviço (figura 3.13);
k) «Luz de marcha atrás», a luz que serve para iluminar a estrada para a retaguarda do veículo
e para avisar os outros utentes da estrada que o veículo faz ou vai fazer marcha atrás (figura
3.14);
l) «Luz da chapa de matricula», o dispositivo que serve para assegurar a iluminação do espaço
destinado à chapa de matricula da retaguarda (figura 3.15);
m) «Luz de nevoeiro da retaguarda», a luz que serve para tornar mais visível o veículo quando
visto da retaguarda, em caso de nevoeiro intenso ou outras situações de redução significativa da
visibilidade (figura 3.16);
n) «Luz de nevoeiro da frente», a luz que serve para melhorar a iluminação da estrada em caso de
nevoeiro ou outras situações de redução significativa da visibilidade (figura 3.17);
o) «Luz delimitadora», a luz destinada a indicar a largura total do veículo, destinando-se a completar,
para determinados veículos automóveis e reboques, as luzes de presença e da retaguarda de
veículos, chamando especial atenção para as suas dimensões;
p) «Luz de presença lateral», a luz que serve para indicar a presença do veículo quando visto de
lado (figura 3.18);
q) «Reflector», um dispositivo que serve para indicar a presença de um veículo por reflexão da luz
proveniente de uma fonte luminosa, não ligada a esse veículo, estando o observador colocado
perto da referida fonte luminosa (figura 3.19);
r) «Avisador de accionamento», uma luz que indica que um dispositivo foi posto em acção.
Artigo 2.º - Os veículos automóveis e reboques devem possuir à frente luzes de presença
(mínimos) com as seguintes características (figura 3.20):
a) As luzes de mínimos deverão apresentar uma intensidade tal que sejam visíveis de noite e por
tempo claro a uma distância mínima de 150 m;
b) Número:
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo que não exceda 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
alterado para 2100 mm;
f) Deve existir avisador de accionamento, não intermitente, que poderá no entanto ser dispensado
se estas luzes acenderem simultaneamente com as do painel de instrumentos.
Artigo 3.º - Os veículos automóveis e reboques devem possuir à retaguarda luzes de presença com
as seguintes características (fig. 3.21):
a) Número:
Os motociclos com carro lateral terão na parte superior direita deste uma luz que emita luz branca para
a frente e luz vermelha para a retaguarda. Esta luz será instalada do lado esquerdo sempre que o carro
esteja colocado à frente ou à retaguarda do motociclo;
• Nos reboques, devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 150 mm;
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo que não exceda 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
alterado para 2100 mm;
e. Deve existir avisador de accionamento, não intermitente, que poderá no entanto ser dispensado
se estas luzes acenderem simultaneamente com as do painel de instrumentos.
Artigo 4.º - Com excepção dos tractores agrícolas, os veículos automóveis devem possuir à frente
luzes de estrada (máximos) com as seguintes características (figura 3.22):
a) Os máximos devem emitir um feixe luminoso que atinja, de noite e por tempo claro, pelo menos
100 metros;
b) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados: duas luzes;
• Motociclos: uma luz;
Em largura:
• Nenhuma especificação em especial;
Em comprimento:
• Devem ser colocadas na frente do veículo e montadas de tal modo que a luz emitida não
cause, directa ou indirectamente, incómodo ao condutor, através dos espelhos retrovisores
ou outras superfícies reflectoras do veículo;
Em altura:
• Nenhuma especificação especial;
Artigo 5.º - Para além das luzes referidas no número anterior, os veículos automóveis devem possuir
luzes de cruzamento (médios), com as seguintes características (figura 3.23):
a) Devem emitir um feixe luminoso que, projectando-se no solo, o ilumine eficazmente numa distância
de 30m, por forma a não causar encandeamento aos demais utentes das vias públicas, qualquer
que seja a direcção em que transitem;
b) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – duas luzes;
• Motociclos – uma luz;
Em largura:
• Nenhuma especificação em especial;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo e montadas de tal modo que a luz não cause,
directa ou indirectamente, incómodo ao condutor, através dos espelhos retrovisores e ou
outras superfícies reflectoras do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 500 mm e 1200 mm;
d) Devem estar orientadas para a frente, apresentando uma montagem tal que permita uma regulação
fácil, rápida e segura da sua orientação. Podem ser utilizadas luzes médias assimétricas que,
evitando o encadeamento, permitam que o feixe luminoso emitido tenha um alcance superior no
seu lado direito;
Artigo 6.º - Com excepção dos tractores agrícolas e reboques agrícolas, os veículos automóveis e
reboques devem possuir à retaguarda luzes de travagem com as seguintes caracterís-
ticas (figura 3.24):
a) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – duas luzes;
• Motociclos – uma luz;
• Reboques – duas luzes;
Os reboques ficam dispensados das luzes de travagem, sempre que forem claramente visíveis
as do veículo a que vão atrelados;
Em largura (com excepção dos motociclos ou quando exista luz de travagem suplementar):
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo
de 300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na retaguarda do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
elevado para 2100 mm;
d) Devem estar orientadas para a retaguarda, acendendo sempre que seja utilizado o travão de
serviço dos veículos automóveis ou motociclos e, quando de cor vermelha, a sua intensidade
deve ser superior à da luz vermelha a que se refere o número 3 da presente portaria, se com esta
estiver agrupada ou incorporada.
Artigo 7.º - Os veículos automóveis ligeiros e pesados e seus reboques devem possuir luzes
indicadoras de mudança de direcção, com as seguintes características, como mostra a
figura 3.25:
a) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – quatro luzes;
• Reboques – duas luzes;
b) Para além das luzes referidas na alínea anterior, é permitida a montagem nos veículos automóveis
ligeiros e pesados de luzes indicadoras de mudança de direcção laterais;
Em largura:
• Devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as dimensões máximas
do veículo de 400 mm;
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo
de 300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm.
Em comprimento:
• Nos veículos automóveis ligeiros e pesados devem estar colocadas duas à frente e duas à
retaguarda do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1900 mm;
• Se a forma da carroçaria não permitir respeitar a altura máxima de 1900 mm, aquele valor
deve ser elevado para 2300 mm;
f) A ligação das luzes indicadoras de mudança de direcção será independente de qualquer outra luz.
Todas as luzes indicadoras de mudança de direcção situadas no mesmo lado do veículo serão
ligadas e desligadas pelo mesmo comando e devem apresentar intermitência síncrona;
h) Nos veículos automóveis adaptados para atrelar um reboque, o comando das luzes indicadoras
de mudança de direcção do veículo tractor deve poder igualmente accionar as luzes indicadoras
de mudança de direcção do reboque;
j) Nos motociclos que possuam luzes de mudança de direcção, estas deverão respeitar as disposições
aplicáveis constantes no presente número, com excepção do que se refere ao posicionamento em
largura (figura 3.25).
Artigo 8.º - Com excepção dos motociclos, tractores e reboques agrícolas, os veículos automóveis e
reboques matriculados após 27 de Maio de 1990 devem possuir luzes de nevoeiro à
retaguarda, com as seguintes características (figura 3.26):
a) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – uma ou duas luzes;
• Reboques – uma ou duas luzes;
Em largura:
• Quando a luz de nevoeiro for única, deve estar situada do lado esquerdo do plano longitudinal
médio do veículo;
• A distância entre qualquer luz de nevoeiro à retaguarda e a luz de travagem mais próxima
deve ser superior a 100 mm;
Em comprimento:
• Devem estar à retaguarda;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1000
mm;
f) Deve existir um avisador de accionamento da luz, sob a forma de um indicador luminoso de cor
âmbar, independente e não intermitente;
g) As luzes a que se refere este número devem obedecer ao modelo aprovado nos termos da
regulamentação em vigor para a aprovação de componentes, não podendo ser homologado
ou matriculado qualquer veículo se as luzes de nevoeiro nele instaladas forem de modelo não
aprovado.
Artigo 9.º - Os veículos automóveis podem igualmente dispor de luzes de nevoeiro à frente, as quais
podem substituir ou completar as luzes de médios, devendo possuir as seguintes caracterís-
ticas (figura 3.27):
a) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – duas luzes;
• Motociclos – uma ou duas luzes;
Em largura:
• O ponto da superfície iluminante mais afastado do ponto longitudinal médio do veículo não
deve encontrar-se a mais de 400 mm da extremidade da largura total do veículo;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo, não podendo a luz emitida causar encadeamento
ao condutor do veículo da frente, por reflexão, directa ou indirecta, no espelho retrovisor ou
em quaisquer outras superfícies reflectoras do mesmo, não podendo, em caso algum, a
incidência do feixe luminoso exceder os 30 m;
Em altura:
• Devem estar colocadas no mínimo a 250 mm acima do solo e nenhum ponto da superfície
iluminante se deve encontrar acima do ponto mais alto da superfície iluminante da luz de
cruzamento (médios);
d) Devem estar orientadas para a frente do veículo, sem encadear os condutores que circulam no
sentido oposto, não podendo a sua orientação variar em função da viragem de direcção;
e) Devem ser ligadas e apagadas separadamente das luzes de máximos e das de médios ou de uma
combinação destas;
g) As luzes de nevoeiro podem estar agrupadas com qualquer outra luz, não podendo contudo ser
combinadas com outras.
Artigo 10.º - Com excepção dos tractores e reboques agrícolas, todos os veículos de largura superior
a 2,10m deverão possuir luzes delimitadoras dos mesmos, destinadas a assinalar a sua largura, com
as seguintes características:
a) Número:
• Em todos os veículos – duas visíveis da frente e duas visíveis da retaguarda;
Em largura:
• Devem estar instaladas o mais próximo possível das arestas exteriores extremas dos
veículos;
Em comprimento:
• Nenhuma especificidade especial;
Em altura:
• Devem ser colocadas à altura máxima que permita respeitar o estabelecido para o seu
posicionamento em largura e seja compatível com a forma ou aspectos funcionais do veículo
e a instalação simétrica das luzes;
• Contudo, à frente nos veículos automóveis não deverão ser colocadas a altura inferior à do
ponto mais elevado da superfície transparente do pára-brisas;
d) Devem estar orientadas de tal forma que as luzes cumpram as condições de visibilidade para a
frente e para a retaguarda;
e) A luz visível da frente e a luz visível da retaguarda, a colocar do mesmo lado do veículo, poderão
estar reunidas num único dispositivo.
Artigo 11.º - Os sinais luminosos destinados a assinalar a mudança de direcção, previstos no n.º 7.º,
poderão ser utilizados em funcionamento simultâneo como luzes avisadoras de perigo,
devendo apresentar as seguintes características:
a) O número, cor da luz emitida, posicionamento e orientação devem obedecer ao especificado para
as luzes indicadoras de mudança de direcção no n.º 7.º da presente portaria;
b) Devem emitir uma luz intermitente com uma frequência de 90+30 ciclos por minuto;
c) O accionamento destas luzes deve ser obtido através de um comando distinto que permita a
intermitência síncrona de todas as luzes indicadoras de mudança de direcção;
e) Quando um veículo automóvel estiver equipado para atrelar um reboque, o comando das luzes
avisadoras de perigo deve poder igualmente accionar as luzes avisadoras de perigo do reboque;
f) As luzes avisadoras de perigo devem poder funcionar mesmo se o dispositivo que comanda a
marcha ou a paragem do motor se encontrar numa posição tal que a marcha seja impossível.
Artigo 12.º - Os veículos automóveis e reboques podem dispor, à retaguarda, de luzes de marcha-
atrás, com as seguintes características (figura 3.28):
a) Número:
• Em todos os casos – uma ou duas luzes;
Em largura:
• Nenhuma especificação especial;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na retaguarda do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1200 mm;
e) Devem estar orientadas para a retaguarda, só podendo acender se a marcha-atrás estiver engatada
e se o dispositivo que comanda a marcha ou a paragem do motor se encontrarem em posição tal
que o funcionamento do motor seja possível. Não deve acender-se ou ficar acesa se uma ou outra
das condições acima referidas não for cumprida.
Artigo 13.º - O número de matrícula inscrito à retaguarda dos veículos automóveis ou reboques
deve ser iluminado por uma luz com as seguintes características:
a) Deve permitir a fácil leitura do número de matricula a uma distância de, pelo menos, 20 m;
b) Relativamente ao seu número, posicionamento e orientação, devem ser tais que o dispositivo pos-
sa assegurar a correcta iluminação do espaço da chapa de matricula;
d) Deve possuir uma ligação eléctrica funcional com as luzes de presença, devendo ser accionada
conjuntamente com estas.
Artigo 16.º - Os veículos automóveis devem possuir à retaguarda reflectores não triangulares, com as
seguintes características (figura 3.29):
a) Número:
• Automóveis ligeiros e pesados – dois reflectores;
• Motociclos – um reflector;
• Devem estar situados a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo
de 300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
• Devem estar colocados na retaguarda do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1200 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200mm;
Em comprimento:
• Devem estar colocados na retaguarda do veiculo;
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1200 mm;
d) Devem estar orientados para a retaguarda, sendo colocados com um dos vértices para cima e o
lado oposto horizontal;
e) Sempre que as características dos veículos não permitam a montagem dos reflectores de acordo
com o estabelecido anteriormente, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovível
fixado à estrutura do veículo.
Artigo 18.º - Os reboques e semi-reboques devem possuir à frente reflectores não triangulares, com
as seguintes características:
Em largura:
• Devem estar situados a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 400 mm;
• Devem estar situados a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo
de 300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
• Devem estar colocados na frente do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1500 mm;
d) Sempre que as características dos veículos não permitam a montagem dos reflectores de acordo
com o estabelecido anteriormente, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovível
fixado à estrutura do veículo.
Artigo 19.º - Todos os veículos automóveis que transitem com reboque deverão possuir sistema de
iluminação do sinal de reboque colocado no tejadilho, com as seguintes caracteristicas:
a) A luz deve iluminar apenas o sinal, tornando-o visível nos dois sentidos de trânsito à distância
mínima de 100 m;
Artigo 23.º - Todas as luzes referidas anteriormente devem obedecer à convenção de cores e possuir
as correspondentes tonalidades bem definidas e uniformes.
Artigo 24.º - As luzes devem ser emitidas por dispositivos bem regulados e limpos, não podendo ser
objecto de quaisquer interferências que reduzam a sua intensidade luminosa.
Artigo 25.º - Com excepção das luzes de máximos, as luzes não poderão ter intensidade susceptível
de causar encadeamento.
Artigo 26.º - A coloração, quando exigida, não deverá resultar de pintura ou aplicações superficiais
nos dispositivos luminosos, mas ser propriedade dos elementos transparentes ou trans-
lúcidos utilizados.
Artigo 27.º - Sem prejuízo do disposto na alínea d) do n.º 5.º do presente diploma, bem como dos
casos especiais autorizados pela D.G.V., a orientação das luzes deve ser horizontal.
Artigo 28.º - Em todos os casos de obrigatoriedade de instalação de duas luzes do mesmo tipo,
devem estas ser da mesma cor e de igual intensidade, devendo estar colocadas simetri-
camente em relação ao plano longitudinal médio do veículo.
Artigo 29.º - Nos casos de tractores agrícolas e máquinas em que a localização e as distâncias
estabelecidas no presente diploma se mostrem incompatíveis com as suas características, a D.G.V.
poderá autorizar soluções especificas que se mostrem adequadas.
Artigo 6.º
1. Os automóveis ligeiros e os reboques de peso bruto não superior a 3500 kg não podem transitar
na via pública sem que o piso de todos os seus pneus, incluindo o de reserva, quando obrigatório,
apresente em toda a circunferência da zona de rodagem desenhos com uma altura de, pelo menos,
1,6 mm nos relevos principais (figura 3.30).
2. Os motociclos, bem como os automóveis e os reboques não abrangidos pelos disposto no número
anterior, não podem transitar na via pública sem que o piso de todos os seus pneus, incluindo o de
reserva, quando obrigatório, apresente em toda a circunferência da zona de rodagem desenhos com
altura de, pelo menos, 1 mm nos relevos principais (figura 3.31).
3. Entende-se por relevos principais os relevos largos situados na zona central da superfície de rodagem,
a qual cobre cerca de três quartos da largura desta superfície.
4. Considera-se zona de rodagem a zona do pneu que, a pressão normal e em alinhamento recto e em
patamar, toque no solo.
Artigo 7.º
1. Nos veículos a que se refere o artigo anterior nenhum pneu, incluindo o de reserva, quando obrigatório,
pode apresentar no piso ou nas partes laterais lesões que atinjam a tela ou a ponham a descoberto
(figura 3.32).
Artigo 8.º
1. É proibido reabrir nos pneus os desenhos originais, abrir novos desenhos para além da base
daqueles, bem como transaccionar por qualquer forma, aplicar e utilizar pneus nestas condições ou
consentir na sua utilização.
2. O disposto no número anterior não é aplicável aos pneus destinados aos automóveis e reboques que
estejam nas condições fixadas no n.º 3.1.8 do Regulamento n.º 54/CEE/ONU, anexo ao Decreto n.º
14/89, de 18 de Abril.
Artigo 9.º
1. O disposto nos artigos 6.º e 8.º não é aplicável aos veículos que, por fabrico ou imposição legal, não
possam exceder a velocidade de 20 km/h, nem aos reboques que lhes estejam atrelados.
2. No entanto, nos veículos a que se refere o número anterior não podem os respectivos pneus
apresentar à vista qualquer parte das telas.
Desp. DGV 33/96 - considerando necessário estabelecer um critério uniforme para a anotação da
largura dos pneumáticos nos livretes, determina-se:
1. Nos livretes dos veículos automóveis e reboques, a medida da largura dos pneumáticos constante
do campo «Pneumáticos» corresponderá à largura mínima permitida (figura 3.33).
2. O valor máximo admissível da largura do pneumático deverá garantir que o mesmo não faça saliência
relativamente ao contorno envolvente do veículo aprovado.
3. Sempre que o fabricante estabelecer limites para a largura dos pneumáticos a instalar nos veículos,
deverão os mesmos constar nos livretes em anotações especiais.
Piso
Ranhuras
do piso
Corda
Zona inferior da parede lateral
Altura da secção (II)
Parede lateral
Tela
Diâmetro exterior (D)
Carcaça
Talão
Largura total
As dimensões dos pneus vêm inscritos no seu flanco. Pode ver-se um exemplo:
175 / 70 R 13
Está-se na presença de um pneu com uma largura de 175 mm, com uma relação entre a altura e largura
de 70%. O número da direita informa que o diâmetro da jante é de 13 polegadas.
O peso máximo que pode suportar um pneu também é indicado pelo fabricante. As referências ao peso
que se vêm no pneu são indicadas por meio de dois algarismos, como mostra a figura 3.35.
• Ex. 195/60 R14 85, como mostra a figura 3.36. O índice indicado de 85 corresponde a
515 kg, como mostra a tabela 3.1.
A velocidade a que pode circular um pneu também vem expressa na banda lateral deste.
Este índice vem indicado através de uma letra.
• Ex. 165/70 R13 79T, como mostra a figura 3.37. O índice T indica-nos uma velocidade
máxima de 190 km/h, como mostra a tabela 3.1.
Índice Carga por Índice Carga Índice Carga Índice Carga Índice de Vel. em
de carga pneu (kg) de carga Por pneu de por de por pneu veloc. km/h
(kg) carga pneu carga (kg)
(kg)
4 - Identificação de veículos
Do Código da Estrada art.º 118
Identificação do veículo
1. Por cada veículo matrículado deve ser emitido um documento destinado a certificar a respectiva
matrícula, donde consta as características que o permitam identificar (figura 4.1).
3. O adquirente ou a pessoa a favor de quem seja constituído direito que confira a titularidade do
documento de identificação do veículo deve, no prazo de 30 dias a contar da aquisição ou constituição
do direito, comunicar tal facto à autoridade competente para a matrícula.
4. O vendedor ou a pessoa que, a qualquer título jurídico, transfira para outrem a titularidade de direito
sobre o veículo, deve comunicar tal facto à autoridade competente para a matrícula, nos termos e
no prazo referidos no número anterior, identificando o adquirente ou a pessoa a favor de quem seja
constituído o direito.
8. Cada veículo matriculado deve estar provido de chapas com o respectivo número de matrícula, nos
termos fixados em regulamento.
9. Quem infringir o disposto nos n.ºs 3, 4, 7 e 8 e quem colocar em circulação veículo cujas características
não confiram com as mencionadas no documento que o identifica é sancionado com coima de 120 a
600 euros, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal.
10. Quem infringir o disposto nos n.ºs 5 e 6 é sancionado com coima de 30 a 150 euros.
I. Definições:
a) Número do quadro: este número identifica o construtor (XXX), características gerais do modelo
(YYYYYY) e o número de série do veículo (ZZZZZZZZ); de acordo com a norma ISO 3779 deve
ser constituído por 17 caracteres (XXX YYYYYY ZZZZZZZZ);
c) Chapa do construtor: chapa de identificação colocada pelo fabricante ou seu mandatário fixada
numa peça não susceptível de ser substituída durante a normal utilização do veículo (figura 4.2);
d) Localização do número do quadro: o número do quadro lê-se na chapa do construtor e deve estar
gravado na metade direita do veículo, em local facilmente acessível, numa peça que normalmente
não é substituída no decurso da utilização normal do veículo.
1. Os veículos a motor e os seus reboques só são admitidos em circulação desde que matriculados,
salvo o disposto nos nºs 2 e 3 (figura 4.3).
4. A matrícula do veículo deve ser requerida à autoridade competente pela pessoa, singular ou colectiva,
que proceder à sua admissão, importação ou introdução no consumo em território nacional.
5. Os veículos a motor e os reboques que devam ser apresentados a despacho nas alfândegas pelas
entidades que se dediquem à sua admissão, importação, montagem ou fabrico podem delas sair
com dispensa de matrícula, nas condições fixadas em diploma próprio.
7. A entidade competente deve organizar, nos termos fixados em regulamento, um registo nacional de
matrículas.
8. Quem puser em circulação veículo não matriculado nos termos dos números anteriores é sancionado
com coima de 600 a 3 000 euros, salvo quando se tratar de ciclomotor ou veículo agrícola, casos em
que a coima é de 300 a 1 500 euros.
O n.º 4 da Portaria n.º 267/93 de 11 de Março estabelece que, sempre que se verifiquem alterações
das características dos veículos, nomeadamente as constantes do livrete, o veículo não será
aprovado, devendo a entidade inspectora comunicar tal facto ao serviço regional desta Direcção Geral,
correspondente à sua área.
1. Os veículos só poderão ser aprovados em inspecção desde que exista total coincidência entre o
número de série inscrito no livrete e o verificado no veículo, com as ressalvas do n.º 3 do presente
despacho (figura 4.4).
5. Nos casos em que se verifique constar no livrete apenas a indicação de um número de série,
encontrando-se no veículo o número VIN completo (WMI + VDS + VIS - Secção informativa do
veículo/Número de série) não devem os veículos ser reprovados por tal motivo, nem assinalada a
necessidade de regularização de tal situação, desde que exista correspondência entre o número de
série constante do livrete e o número de série verificado no veículo (figura 4.6). Na ficha de inspecção
deverá ser assinalado o número completo verificado no veículo.
6. Em todos os casos em que não seja possível localizar gravação do número do quadro, mas exista
chapa de construtor com a indicação daquele número, apresentando constituição, inscrições e
fixação original, poderá tal elemento ser utilizado para a identificação do veículo.
7. Sempre que se verifique a ausência do número do quadro ou divergência para além do referido
anteriormente, ou existam indícios de viciação ou fraude, nomeadamente pela qualidade e
uniformidade das marcações ou condições de fixação e origem da chapa do construtor, deverão os
veículos ser reprovados em inspecção.
8. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, qualquer divergência entre o número do quadro
verificado no veículo e o constante do livrete, deverá ser assinalada na ficha de inspecção periódica,
através da indicação dos dois números referidos anteriormente, bem como da necessidade da
regularização dessa situação junto desta Direcção Geral.
9. Mensalmente os centros de inspecção deverão remeter aos serviços regionais da área, listagem com
a indicação da matrícula de todos os veículos reprovados por questões relacionadas com o número
do quadro.
O presente decreto-lei aprova o projecto «Documento único automóvel», criando o certificado de matrí-
cula, que agrega a informação anteriormente constante do título de registo de propriedade e do livrete
do veículo (figura 5.1).
ANEXO
1. O certificado de matrícula pode ser emitido em papel ou sob a forma de cartão inteligente.
2.1 - As dimensões totais do certificado de matrícula não devem exceder as dimensões do formato
A4 (210mm×297mm) ou de um desdobrável de formato A4;
2.2 - Sem prejuízo da possibilidade de a entidade emissora introduzir elementos de segurança adi-
cionais, o papel utilizado para o certificado de matrícula deve ser protegido contra a falsificação
por meio da utilização de, pelo menos, duas das técnicas seguintes:
a) Grafismos;
b) Marca de água;
c) Fibras fluorescentes; ou
d) Impressões fluorescentes.
2.4 - O certificado de matrícula deve igualmente conter as informações seguintes, precedidas dos
respectivos códigos comunitários harmonizados:
2.5 - O certificado de matrícula pode ainda incluir os seguintes dados, precedidos dos respectivos
códigos comunitários harmonizados:
3.1.3.1 - O bloco de dados específicos deve conter, na frente do cartão, as informações se-
guintes:
a) O nome da autoridade competente;
b) O nome da autoridade emissora do certificado de matrícula (opcional);
c) O número sequencial e inequívoco do documento;
d) Os dados do n.º 2.4, referidos abaixo, podendo os códigos comunitários harmonizados
ser acompanhados de códigos nacionais, conforme indicado no n.º 2.6:
(A) Número de matrícula (número oficial da autorização);
(B) Data da primeira matrícula do veículo;
(I) Data da matrícula a que se refere o presente certificado;
Dados pessoais:
(C.1) Titular do certificado de matrícula:
(C.1.1) Apelido ou denominação comercial;
(C.1.2) Outro(s) nome(s) ou inicial(ais) (quando aplicável);
(C.1.3) Morada em Portugal de matrícula na data de emissão do documento;
(C.4) Se as informações especificadas no n.º 2.5, código (C.2), não constarem do certifi-
cado de matrícula, conforme definido nas secções (A) e (B), referência do facto de o titular
do certificado de matrícula:
a) Ser o proprietário do veículo;
b) Não ser o proprietário do veículo;
c) Não estar identificado no certificado de matrícula como proprietário do veículo.
3.1.3.2 - O bloco de dados específicos deve conter, no verso do cartão, as informações seguintes:
I. Características Técnicas
1. Configuração - O triângulo de pré-sinalização, aberto no meio, é constituído por uma faixa vermelha,
composta por uma banda catadióptrica exterior e por uma banda fluorescente interior, colocada a
uma certa altura em relação ao solo. A abertura ao meio e as bandas fluorescentes são limitadas por
contornos triangulares equiláteros concêntricos (figura 6.1).
2. Estrutura:
2.1 A construção do triângulo de pré-sinalização deve ser tal que em condições de utilização normal
(na via pública e em transporte no veículo) se mantenham as características exigidas e o seu
bom funcionamento seja assegurado;
2.2 Os elementos ópticos do triângulo de pré-sinalização não devem ser facilmente desmontáveis.
As diferentes partes que o constituem devem assegurar uma boa estabilidade sobre a via pública
e não podem ser separáveis;
2.3 O triângulo de pré-sinalização e o suporte não devem apresentar nem ângulos nem arestas
vivas;
2.4 Do triângulo de pré-sinalização fará parte obrigatoriamente a bolsa onde será colocado quando
fora de serviço, para protecção contra os choques e os agentes exteriores. Na face exterior da
bolsa figurará, em autocolante ou outro tipo de gravação, a indicação esquemática do modo de
instalação e montagem do triângulo de pré-sinalização;
2.5 O sistema de apoio do dispositivo deve garantir, quando em serviço que o plano do elemento
reflector fique perpendicular ao pavimento.
3. Dimensões:
3.1 De acordo com o desenho em anexo, os lados do triângulo têm um comprimento de 500 mm +
50 mm (Fig. 6.2).
3.2 A banda catadióptrica colocada ao longo do bordo do triângulo tem uma largura constante
compreendida entre 25 mm e 50 mm.
3.3 Entre o bordo exterior do triângulo e a banda catadióptrica pode existir uma bordadura, não
necessariamente de cor vermelha, com 5 mm de largura máxima.
3.4 A banda catadióptrica pode ser contínua ou não. No último caso a superfície exposta do duporte
deve ser de cor vermelha.
3.5 A superfície fluorescente será contígua aos elementos catadióptricos. É disposta simetricamente
em relação aos três lados do triângulo e tem uma superfície mínima de 315 cm2.
3.7 A parte central do triângulo, aberta, terá um lado de comprimento máximo de 70 mm.
3.8 A distância entre a superfície de apoio e o lado inferior do triângulo de pré-sinalização não deve
ser superior a 300 mm.
7 - Coletes retrorreflectores
Portaria n.º 311-D/2005 de 24 de Março
Considerando que o aumento da visibilidade dos condutores, perante outros em circulação, é uma
forma de aumentar essa segurança, o Código da Estrada consagra a obrigatoriedade de utilização de
colete retrorreflector, como mostra a figura 7.1, sempre que seja exigida a utilização de triângulo de
pré-sinalização de perigo;
Assim:
Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e da Administração Interna, nos termos conjugados da
alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro, e do n.º 5 do artigo
88.o do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na última redacção
conferida, o seguinte:
1.º O presente regulamento estabelece as características dos coletes retrorreflectores, cuja utilização
se encontra prevista no n.º 4 do artigo 88.º do Código da Estrada;
2.º Os coletes retrorreflectores são considerados equipamentos de protecção individual, para efeitos
do disposto no Decreto-Lei n.º 128/93, de 22 de Abril, regulamentado pela Portaria n.º 1131/93,
de 14 de Novembro, devendo satisfazer os requisitos estabelecidos numa das seguintes normas
harmonizadas:
a) NP EN 471 — vestuário de sinalização de grande visibilidade; ou
b) NP EN 1150 — vestuário de protecção/vestuário de visibilidade para uso não profissional/
métodos de ensaio e requisitos.
3.º O uso de coletes que não contenham a marca de conformidade prevista nas normas referidas no
artigo anterior é equiparado à sua não utilização.
O artigo 30º do Regulamento do Código da Estrada estabelece que os veículos automóveis ligeiros
e pesados afectos ao transporte público de passageiros devem ter extintores de incêndio (fig. 8.1)
prontos a funcionar e colocados em local de alcance fácil.
Tornando-se necessário que os centros de inspecção de veículos façam aplicação uniforme das
condições necessárias esclarece-se que:
a) Ambulâncias:
b.1) Pelo menos um portátil, com capacidade mínima de 2 kg de pó, apto a combater incêndio de
motor ou da cabina. Se o veículo dispuser de dispositivo automático de combate a incêndio do
motor, deve ser adaptado também ao combate de incêndio na cabina.
• Ostentar uma marca de conformidade com uma marca reconhecida pelo IPQ (conforme previsto
no quadro de entidades ou serviços competentes indicados na Portaria nº 1106-C/1997, de 24
de Novembro);
• Ostentar uma inscrição que indique a data em que deve ser feita a próxima inspecção ao
extintor;
3 - Nos automóveis pesados de passageiros das categorias II e III, só com lotação sentada, para além
do extintor referido no número anterior deve existir um outro colocado na metade posterior do
veículo.
4 - Quando o veículo for de dois pisos, deve existir ainda um outro extintor no piso superior, colocado
na zona central do veículo.
5 - Os extintores devem ser adequados para fogos das classes A, B e C e ter capacidade não inferior
a 4 kg.
6 - Os extintores devem estar colocados de forma claramente visível e a sua localização estar
assinalada através de setas indicadoras adequadas, no caso de existir, obstrução visual impossível
de remover.
9 - Sistemas de segurança
Tendo em vista harmonizar a actuação dos centros de inspecçäo no que se refere aos cintos de
segurança da retaguarda dos veículos de passageiros, matriculados inicialmente como veículos de
mercadorias, informa-se o seguinte:
2. Os refendos veículos podem ser identificados através do respectivo livrete dado que, apesar de
possuírem a classificaçäo de “passageiros”, não apresentam no campo “Aprovação” a indicação de
uma homologaçäo comunitária (exemplo; e9*08/14*0514) nem de Variante ou Versão.
A figura 9.1 mostra a aplicação dos cintos de segurança para a categoria M1.
A figura 9.2 mostra a aplicação dos cintos de segurança para a categoria N1.
2. Os refendos veículos podem ser identificados através do respectivo livrete dado que, apesar de
possuírem a classificaçäo de “passageiros”, não apresentam no campo “Aprovação” a indicação de
uma homologaçäo comunitária (exemplo; e9*08/14*0514) nem de Variante ou Versão.
Anexo IV
De acordo com o Despacho nº 5392/1999, de 16 de Março, todos os veículos cujos equipamentos
ou acessórios não estejam homologados ou não tenham marca de homologação quando obrigatória,
devem ser anotados na ficha de inspecção com uma deficiência do tipo 2. Por outro lado, todos os
cintos de segurança ou todos os sistemas de retenção em conformidade com um tipo homologado
devem ostentar uma marca de homologação. Durante as inspecções deverá ser analisado se o cinto
instalado está devidamente homologado a nível nacional ou internacional (normas CEE e ECE/ONU).
D.G.T.T. - C - ***
em que:
C - cinto
*** - número de homologação
Posteriormente os cintos vieram a ser homologados pela D.G.V. e a marca de homologação dos cintos
passou a ter o seguinte formato:
D.G.V. - C - ***
À presente data, o último cinto homologado segundo as normas nacionais tinha a marca:
D.G.V. - C - 032
A marca de homologação segundo as normas do “Economic Commission for Europe” (ECE) das Nações
Unidas (ONU) apresenta o seguinte formato:
tipo
(E Id.)
n.h.
em que:
E - homologação ECE/ONU (ver códigos dos tipos de cintos segundo a norma europeia)
Id. - identificação do país que aprovou o cinto
n.h. - número da homologação
Se
(E 4)
0322439
Um cinto de segurança do tipo especial (S) com um absorvedor de energia (e) aprovado nos Países
Baixos (E 4) com o número 0322439.
10 - Velocidade
Do Código da Estrada art.º 24.º
Princípios gerais
1. O condutor deve regular a velocidade de modo que, atendendo às características e estado da via
e do veículo, à carga transportada, às condições meteorológicas ou ambientais, à intensidade do
trânsito e a quaisquer outras circunstâncias relevantes, possa, em condições de segurança, executar
as manobras cuja necessidade seja de prever e, especialmente, fazer parar o veículo no espaço livre
e visível à sua frente.
2. Salvo em caso de perigo eminente, o condutor não deve diminuir subitamente a velocidade do
veículo sem previamente se certificar de que daí não resulta perigo para os outros utentes da via,
nomeadamente para os condutores dos veículos que o sigam.
3. Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de 120 a 600 euros.
1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º e 25.º e de limites inferiores que lhes sejam impostos,
os condutores não podem exceder as seguintes velocidades instantâneas (em quilómetros/hora),
(tabela 10.1).
CICLOMOTORES E QUADRICICLOS 40 - - 45
MOTOCICLOS:
3
• De cilindrada superior a 50 cm e sem carro 50 120 100 90
lateral
3
• De cilindrada não superior a 50 cm 40 - - 60
TRICICLOS 50 100 90 80
• Com reboque 50 90 80 70
• Com reboque 50 90 90 70
• Com reboque 40 80 70 70
MÁQUINAS industriais
Sem matrícula 30 - - 30
Com matrícula 40 80 70 70
1. Sempre que um veículo a motor transite na via pública o seu condutor deve ser portador dos seguintes
documentos:
b) Título de condução;
c) Certificado de seguro.
3. Tratando-se de velocípede ou de veículo de tracção animal, o respectivo condutor deve ser portador
de documento legal de identificação pessoal.
4. O condutor que se não fizer acompanhar de um ou mais documentos referidos nos n.ºs 1 e 2 é
sancionado com coima de 60 a 300 euros, salvo se os apresentar no prazo de 8 dias à autoridade
indicada pelo agente de fiscalização, caso em que é sancionado com coima de 30 a 150 euros.
1. A carta de condução, como mostram as figuras 11.1 e 11.2, habilita a conduzir uma ou mais das
seguintes categorias de veículos:
B. automóveis ligeiros ou conjuntos de veículos compostos por automóvel ligeiro e reboque de peso
bruto até 750 kg ou, sendo este superior, com peso bruto do conjunto não superior a 3500 kg, não
podendo, neste caso, o peso bruto do reboque exceder a tara do veículo tractor;
B+E. conjuntos de veículos compostos por um automóvel ligeiro e reboque cujos valores excedam
os previstos para a categoria B;
C. automóveis pesados de mercadorias, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750 kg;
C+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria C e reboque com peso bruto
superior a 750 kg;
D. automóveis pesados de passageiros, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750 kg;
D+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria D e reboque com peso bruto
superior a 750 kg.
A1. motociclos de cilindrada não superior a 125 cm3 e de potência máxima até 11 kW;
C1. automóveis pesados de mercadorias cujo peso bruto não exceda 7 500 kg, a que possa ser
atrelado um reboque de peso bruto até 750 kg;
C1+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria C1 e reboque com
peso bruto superior a 750 kg, desde que o peso bruto do conjunto não exceda 1 200 kg e o
peso bruto do reboque não exceda a tara do veículo tractor;
D1. automóveis pesados de passageiros com lotação até 17 lugares, incluindo o do condutor, a
que pode ser atrelado um reboque de peso bruto até 750 kg;
D1+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria D1 e reboque com
peso bruto superior a 750 kg, desde que, comulativamente, o peso bruto do conjunto não
exceda 12 000 kg, o peso bruto do reboque não exceda a tara do veículo tractor e o reboque
não seja utilizado para o transporte de pessoas.
b) triciclos.
a) Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que o peso
máximo do conjunto não exceda 6 000 kg;
2. A licença de condução referida na alínea a) do número anterior habilita a conduzir ambas as categorias
de veículos nela averbadas.
3. A licença de condução de veículos agrícolas habilita a conduzir uma ou mais das seguintes categorias
de veículos:
I. Motocultivadores com reboque ou retrotrem e tractocarros de peso bruto não superior a 2500 kg;
II.:
a) Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados, desde que o peso
bruto do conjunto não exceda 3 500 kg;
b) Tractores agrícolas ou florestais com reboque ou máquina agrícola ou florestal rebocada, desde
que o peso bruto do conjunto não exceda 6 000 kg;
c) Máquinas agrícolas ou florestais ligeiras e tractocarros de peso bruto superior a 2 500 kg;
III. Tractores agrícolas ou florestais com ou sem reboque e máquinas agrícolas pesadas.
6. Os titulares de licença de condução de veículos agrícolas válida para veículos da categoria III
consideram-se habilitados para a condução de veículos das categorias I e II.
7. Quem, sendo titular de licença de condução de veículos agrícolas, conduzir o veículo agrícola ou
florestal de categoria para a qual a mesma licença não confira habilitação é sancionado com coima
de 120 a 600 euros.
1. Os veículos a motor e os seus reboques podem ser sujeitos, nos termos fixados em regulamento, a
inspecção para:
2. Pode determinar-se a sujeição dos veículos referidos no número anterior a inspecção extraordinária
nos casos previstos no n.º 5 do artigo 114.º e ainda quando haja fundadas suspeitas sobre as suas
condições de segurança ou dúvidas sobre a sua identificação, nomeadamente em consequência de
alteração das caracaterísticas construtivas ou funcionais do veículo, ou de outras causas.
3. A falta a qualquer das inspecções previstas nos números anteriores é sancionada com coima de 250
a 1 250 euros.
No nº 3 do mesmo artigo está previsto que a aprovação nas inspecções extraordinárias e nas inspecções
de atribuição de nova matrícula é comprovada através do respectivo certificado.
1 - Por cada veículo sujeito a inspecção periódica é emitida, pelo inspector que realizou a inspecção e em
papel destinado à impressão por laser, uma ficha de inspecção contendo os seguintes elementos:
c) Identificação do veículo;
d) Pontos observados onde se registem deficiências e respectiva classificação;
e) Observações complementares;
f) Resultado final da inspecção;
g) Data da inspecção;
h) Data limite da próxima inspecção;
i) Código do inspector;
j) Assinatura do inspector.
2. O modelo de impresso para o relatório de inspecção deve ser criado pela entidade
autorizada detentora do centro de inspecções que dele deve dar conhecimento formal à
DGV antes de o pôr em aplicação (fig. 12.2).
Fig. 12.1 - Modelo de ficha de inspecção Fig. 12.2 - Relatório de inspecção de viatura
3. O referido impresso deve facilitar as observações e o registo das verificações feitas pelo inspector
e a recolha de dados para a emissão da ficha de inspecção e registos de controle, diferenciando-se
relativamente às observações e verificações próprias dos veículos ligeiros, pesados e reboques.
• Matrícula;
• Marca e modelo;
• Ano de matrícula;
• Categoria;
• Tipo;
• Combustível;
• Concelho de residência do proprietário.
b) Relativamente à inspecção:
• Motivo da inspecção;
• Observações e verificações feitas pelo inspector nos termos do Despacho nº 1165/2000
de 11 de Março;
• Deficiências observadas cuja correcção seja obrigatória e grau atribuído (tipos 1,2 ou
3);
• Resultado da inspecção;
• Número da ficha de inspecção emitida;
• Código do inspector credenciado,
• Assinatura do inspector.
Estes elementos devem constar convenientemente codificados nos termos previstos no Despacho DGV
n.º 59/92. O modelo do impresso deve, ainda, conter um campo adequado para o inspector anotar
eventuais comentários sobre a inspecção ao veículo.
4. Anexos ao referido relatório devem constar os talões de registo das verificações efectuadas com os
seguintes equipamentos:
a) Frenómetro;
b) Ripómetro;
c) Analisador de gases ou opacímetro.
No caso de ser utilizado o desacelerógrafo deve ser também anexada a folha de registo respectiva e
justificada, no relatório, a utilização deste equipamento.
a) livrete do veículo;
b) título de registo de propriedade;
c) impresso referido no n.º 3 já com as indicações relativas ao veículo e ao motivo da inspecção como
referido em 3.a) ou acesso fácil, próximo do veículo, à consulta informatizada destas indicações e
aos meios de registo adequados.
7. A entrega da ficha de inspecção e a devolução do livrete e do título de registo de propriedade deve
ser feita pelo inspector, acompanhada da explicação do seu conteúdo, nomeadamente, sobre os
aspectos técnicos que possam ter causado as deficiências observadas.
8. O relatório e talões anexos e todos os dados informatizados devem ser de acesso fácil ao inspector
para efeitos de consulta com vista a eventuais informações técnicas aos serviços da Direcção-Geral
de Viação e devem ser arquivados nos termos do n.º 18.º da referida Portaria 1165/2000.
13 - Contra Ordenações
b) O excesso de velocidade praticado fora das localidades superior a 30 km/h sobre os limites
legalmente impostos, quando praticado pelo condutor de motociclo ou de automóvel ligeiro,
ou superior a 20 km/h, quando praticado por condutor de outro veículo a motor;
i) A não cedência de passagem aos peões pelo condutor que mudou de direcção dentro
das localidades, bem como o desrespeito pelo trânsito dos mesmos nas passagens para
o efeito assinaladas (figura 13.2);
j) O trânsito de veiculos sem utilização das luzes referidas no nº1 do artº 61º , nas
condições previstas no mesmo nº, bem como o trânsito de motociclos e de ciclomotores
sem utilização das luzes de cruzamento;
l) A condução sob influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou
superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8g/l;
p) O transporte de passageiros menores ou inimputáveis sem que estes façam uso dos
acessórios de segurança obrigatórios.
c) A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo, bem como a falta de sinalização de veículo
imobilizado por avaria ou acidente, em auto-estradas ou vias equiparadas;
e) A entrada ou saída das auto-estradas ou vias equiparadas, por locais diferentes dos acessos a
esses fins destinados;
h) As infracções previstas nas alíneas f) e j) do artigo anterior quando praticadas nas auto-estradas
ou vias equiparadas;
i) A infracção prevista na alínea b) do artigo anterior, quando o excesso de velocidade for superior
a 60 km/h ou a 40 km/h, respectivamente, bem como a infracção prevista na alínea c) do mesmo
artigo, quando excesso de velocidade for superior a 40 km/h ou a 20 km/h, respectivamente, e a
infracção prevista na alínea d), quando o excesso de velocidade for superior a 40 km/h;
j) A infracção prevista na alínea l) do artigo anterior, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou
superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l, ou quando o condutor for considerado influenciado pelo álcool
em relatório médico;
l) O desrespeito da obrigação de parar imposta por sinal regulamentar dos agentes fiscalizadores ou
reguladores do trânsito ou pela luz vermelha de regulação do trânsito;
q) O abandono pelo condutor do local do acidente nas circunstâncias referidas no n.º 2 do artigo
89.º
1. A sanção acessória aplicável aos condutores pela prática de contra ordenações graves ou muito
graves previstas no código da estrada e legislação complementar consiste na inibição de conduzir.
2. A sanção de inibição de conduzir tem a duração mínima de um mês e máxima de um ano , ou mínima
de dois meses e máxima de dois anos, consoante seja aplicável as contra-ordenações graves ou
muito graves, respectivamente, e refere-se a todos os veículos a motor.
3. Se a responsabilidade for imputada a pessoa singular não habilitada com título de condução ou
a pessoa colectiva, a sanção de inibição de conduzir é substituída por apreensão do veículo por
período idêntico de tempo que aquela caberia.
PÓS-TESTE
Em relação a cada uma das perguntas seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando
uma cruz (X) no quadradinho respectivo
1 – Automóvel é um veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, que se
destina, pela sua função, a transitar na via publica, sem sujeição a carris e tem:
a) Cat. M2......................................................................................................................................
b) Cat. M3......................................................................................................................................
c) Cat. N2......................................................................................................................................
d) Cat. N3......................................................................................................................................
a) Cat. N1 .....................................................................................................................................
b) Cat. O1 . ...................................................................................................................................
c) Cat. O2 .....................................................................................................................................
d) Cat. O3 . ...................................................................................................................................
4 – Um veículo com dois eixos pode atingir um peso bruto máximo de:
a) 3 t..............................................................................................................................................
b) 7,5 t...........................................................................................................................................
c) 19 t............................................................................................................................................
d) 26 t............................................................................................................................................
5 – Qual a percentagem mínima do peso bruto total que incide sobre o eixo da frente não motor
a) 15%...........................................................................................................................................
b) 20%...........................................................................................................................................
c) 25%...........................................................................................................................................
d) 30% ..........................................................................................................................................
6 – Qual o peso bruto mínimo que incide sobre o eixo ou eixos motores de um veículo ou
conjunto de veículos?
c) 250kg .......................................................................................................................................
d) 375kg........................................................................................................................................
7 – Qual a eficiência mínima que o travão de serviço de um ligeiro misto sem deficiência deve
atingir no frenómetro?
a) 25%...........................................................................................................................................
b) 40%...........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 65% ..........................................................................................................................................
8 – A diferença da força de travagem máxima entre rodas do mesmo eixo não pode ser superior a:
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 20% ..........................................................................................................................................
c) 30%...........................................................................................................................................
d) 40% ..........................................................................................................................................
9 – O travão de serviço deve fazer parar o veículo que circula a 50 km/h numa distância máxima de:
a) 15m...........................................................................................................................................
b) 20m...........................................................................................................................................
c) 25m...........................................................................................................................................
d) 30m ..........................................................................................................................................
10 – Determine qual das eficiências corresponde ao veículo que atingiu 981N na soma das
forças máximas de travagem medidas em cada roda e tem no momento do ensaio uma
massa de 1000kg.
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 30% ..........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 70% ..........................................................................................................................................
11 – O feixe de luz projectado no solo pelas luzes de cruzamento devem iluminar, eficazmente e
a) 25m...........................................................................................................................................
b) 30m...........................................................................................................................................
c) 45m...........................................................................................................................................
d) 50m...........................................................................................................................................
12 – A chapa de matricula colocada na retaguarda do veículo deve ser iluminada por uma luz
a) 10m...........................................................................................................................................
b) 15m...........................................................................................................................................
c) 20m...........................................................................................................................................
d) 25m...........................................................................................................................................
13 – Os veículos ligeiros e os reboque de peso bruto inferior 3500kg podem circular desde que
todos os pneus, tenham na circunferência da zona de rodagem uma altura mínima dos
14 – Se não existir qualquer anotação especial, a largura dos pneumáticos que consta no livrete
corresponde:
b) O número do motor...................................................................................................................
c) Uma faixa vermelha composta por uma banda catadióptrica exterior e uma banda
florescente interior....................................................................................................................
d) Uma faixa vermelha composta por uma banda catadióptrica interior e uma banda
florescente exterior....................................................................................................................
17 – Qual a altura interior das caixas fechadas dos veículos tipo ambulância:
a) ≥ 120 cm...................................................................................................................................
b) ≥ 100 cm...................................................................................................................................
c) ≥ 150 cm....................................................................................................................................
d) ≥ 180 cm...................................................................................................................................
18 – Qual o equipamento que não necessita de fornecer talão de registo das verificações
efectuadas?
a) Frenómetro................................................................................................................................
b) Ripómetro ................................................................................................................................
c) Regloscópio...............................................................................................................................
20 – Qual é a sanção acessória de inibição de conduzir aplicável às contra ordenações muito graves:
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE
1 d)
2 c)
3 c)
4 c)
5 b)
6 b)
7 c)
8 c)
9 c)
10 c)
11 b)
12 c)
13 c)
14 c)
15 c)
16 c)
17 a)
18 c)
19 c)
20 b)
Notas complementares:
(a) O ensaio é feito no ripómetro com pressão correcta dos pneus e o volante solto.
(b) Detectáveis sem recurso a meios auxiliares.
(c) A verificação é feita com o motor em funcionamento.
a) O desvio (m/km)
b) Data e hora do ensaio
5 - Lava vidros
Funcionamento deficiente 1
Notas complementares:
Notas Complementares:
(a) Nos casos em que exista mais que uma luz (ou reflector), do mesmo tipo, ao não
funcionamento de uma delas é atribuído deficiência de grau 1.
(b) Excepto a ausência no caso de luzes de nevoeiro à frente
Nota complementar:
a)Aplicável a veículos ligeiros cuja tara ou peso bruto não ultrapassem 2.800 kg.
1 - Saídas de emergência
Não regulamentares 2
Sinalização incorrecta ou ilegível 2
Sinalização pouco visível 1
Falta do comando de emergência, ou não sinalizado, em portas com abertura
pneumática ou hidráulica 2
Falta de martelos 1
2 - Ventilação e aquecimento
Falta ou mau funcionamento do desembaciador de pára-brisas 1
Deficiências em elementos do sistema de ventilação 1
Falta ou funcionamento deficiente do sistema de ar condicionado 2
3 - Bancos
Disposição não regulamentar ou fixação deficiente dos bancos 2
Mau estado de conservação da estrutura ou revestimento dos bancos 2
4 - Iluminação interior
Deficiências em elementos do sistema de iluminação interior 1
5 - Publicidade
Colocação não regulamentar de paineis publicitários 2
Objectos publicitários que interfiram com a visibilidade do condutor 2
6 - Limpeza
Falta de asseio ou conservação de elementos no interior ou exterior 2
7 - Roda de reserva
Ausência 2
8 - Cortinas ou dispositivos equivalentes
Ausência ou mau estado de conservação 1
9 - Sinalização acústica ou luminosa para paragem
Ausência 2
Mau funcionamento 1
10 - Sinalização informativa interior
Ausência ou indicação em local não regulamentar da lotação 1
Ausência ou indicação não regulamentar dos lugares cativos 1