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VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LÍNGUA ESPANHOLA V

Rio de Janeiro / 2008

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO


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Un3p Universidade Castelo Branco

Língua Espanhola V / Universidade Castelo Branco. – Rio de Janeiro: UCB,


2008. - 40 p.: il.

ISBN 978-85-86912-89-4

1. Ensino a Distância. 2. Título.

CDD – 371.39

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Tel. (21) 2406-7700 Fax (21) 2401-9696
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Responsáveis Pela Produção do Material Instrucional

Coordenadora de Educação a Distância


Prof.ª Ziléa Baptista Nespoli

Coordenadora do Curso de Graduação


Antonio Carlos Siqueira de Andrade - Letras

Conteudistas
Vivian de Oliveira Quandt

Supervisor do Centro Editorial – CEDI


Joselmo Botelho
Apresentação

Prezado(a) Aluno(a):

É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de gradu-
ação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando
oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente es-
peram retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma
estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua.

Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhe-
cimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica.

Seja bem-vindo(a)!
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Orientações para o Auto-Estudo

O presente instrucional está dividido em quatro unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e
conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam
atingidos com êxito.

Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades com-
plementares.

As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1.

Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das quatro unidades.

Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o
conteúdo de todas as Unidades Programáticas.

A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com
os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que
você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros
presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso.

Bons Estudos!
Dicas para o Auto-Estudo

1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja
disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo.

2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite


interrupções.

3 - Não deixe para estudar na última hora.

4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor.

5 - Não pule etapas.

6 - Faça todas as tarefas propostas.

7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento
da disciplina.

8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a auto-avaliação.

9 - Não hesite em começar de novo.


SUMÁRIO

Quadro-síntese do conteúdo programático ...................................................................................................11

Contextualização da disciplina .....................................................................................................................13

UNIDAD I

EVOLUCIÓN EXTERNA DE LA LENGUA ESPAÑOLA

1.1 - Orígenes de la lengua española ............................................................................................................15


1.1.1 - Los pueblos primitivos ......................................................................................................................15
1.1.2 - Conquista de la Península por los romanos ......................................................................................15
1.1.3 - Las invasiones germánicas ...............................................................................................................16
1.1.4 - La invasión árabe y la Reconquista ..................................................................................................16
1.2 - Influencias lingüísticas en el español ...................................................................................................17
1.2.1 - Substratos lingüísticos prerromanos ................................................................................................17
1.2.2 - Influencia germânica .........................................................................................................................18
1.2.3 - Influencia árabe..................................................................................................................................19
1.2.4 - La lengua de los primeros siglos de la Reconquista .........................................................................20

UNIDAD II

EVOLUCIÓN INTERNA DE LA LENGUA ESPAÑOLA

2.1 - El español arcaico ................................................................................................................................21


2.1.1 - La lengua del siglo XII .....................................................................................................................21
2.1.2 - La lengua de los siglos XIII y XIV ...................................................................................................22
2.2 - El español áureo (siglos XV y XVI) ....................................................................................................24
2.2.1 - La gramática castellana .....................................................................................................................24
2.2.2 - La lengua castellana em Europa y en España ...................................................................................24
2.2.3 - La influencia americana en la lengua: los americanismos ................................................................26

UNIDAD III

LENGUA ESPAÑOLA CONTEMPORÁNEA: FONÉTICA Y FONOLOGÍA

3.1 - La Fonética y Fonología españolas ......................................................................................................27


3.1.1 - Fonética y Fonología ........................................................................................................................27
3.1.2 - Sonidos y fonemas ............................................................................................................................27
3.1.3 - Neutralización y archifonema ...........................................................................................................28
3.2 - Clasificación de los fonemas del español ............................................................................................28
3.2.1 - Los órganos de articulación ..............................................................................................................28
3.2.2 - Principales sonidos vocálicos del español ........................................................................................28
3.2.3 - Principales sonidos consonánticos del español ................................................................................29
UNIDAD IV

EJERCICIOS

4.1 - Ejercicios relativos a la historia de la lengua española ......................................................................31


4.2 - Ejercicios relativos a la Fonética y a la Fonología españolas ..............................................................32

Glosario .........................................................................................................................................................35

Claves............................................................................................................................................................36

Referências bibliográficas .............................................................................................................................39


Quadro-síntese do conteúdo 11
programático

UNIDADES DO PROGRAMA OBJETIVOS

I - EVOLUCIÓN EXTERNA DE LA LENGUA • Apresentar a história da formação da nação e da


ESPAÑOLA língua espanholas;
1.1.Orígenes de la lengua española • Apresentar as principais influências lingüísticas, na
1.1.1. Los pueblos primitivos língua espanhola, dos povos que ajudaram a formar a
1.1.2. Conquista de la Península por los romanos Espanha.
1.1.3. Las invasiones germánicas
1.1.4. La invasión árabe y la Reconquista
1.2. Influencias lingüísticas en el español
1.2.1. Substratos lingüísticos prerromanos
1.2.2. Influencia germânica
1.2.3. Influencia árabe
1.2.4. La lengua de los primeros siglos de la Reconquista

II - EVOLUCIÓN INTERNA DE LA LENGUA • Fornecer informações essenciais sobre a formação


ESPAÑOLA e o amadurecimento do espanhol peninsular durante
2.1. El español arcaico as Idades Média e Moderna.
2.1.1. La lengua del siglo XII
2.1.2. La lengua de los siglos XIII y XIV
2.2. El español áureo (siglos XV y XVI)
2.2.1. La gramática castellana
2.2.2. La lengua castellana em Europa y en España
2.2.3. La influencia americana en la lengua: los
americanismos

III - LENGUA ESPAÑOLA CONTEMPORÁNEA: • Fornecer informações essenciais sobre a Fonética


FONÉTICA Y FONOLOGÍA e a Fonologia da língua espanhola contemporânea.
3.1. La Fonética y Fonología españolas • Indicar, de maneira sucinta, alguns fones específicos
3.1.1. Fonética y Fonología da variedade do espanhol americano.
3.1.2. Sonidos y fonemas
3.1.3. Neutralización y archifonema
3.2. Clasificación de los fonemas del español
3.2.1. Los órganos de articulación
3.2.2.Principales sonidos vocálicos del español
3.2.3.Principales sonidos consonánticos del español

IV - EJERCICIOS • Fomentar análise crítica e investigativa sobre a his-


4.1. Ejercicios relativos a la historia de la lengua tória, a Fonética e a Fonologia da língua espanhola.
española • Propor exercícios de assimilação dos conteúdos
4.2. Ejercicios relativos a la Fonética y a la Fonología apresentados.
españolas
Contextualização da Disciplina 13

Nos três primeiros módulos, você estudou as noções gramaticais básicas da língua espanhola, iniciando,
assim, o seu processo de aquisição desse idioma. Já a partir do quarto módulo (Língua Espanhola IV), você
começou a aprofundar o seu conhecimento nesse idioma e passou a, sem dúvida, pensar em espanhol e a ter
mais autonomia.

Agora, no módulo V (Língua Espanhola V), você fará uma viagem no tempo e terá a oportunidade de saber
como se formaram a nação e a língua espanholas, quais foram os povos que tiveram papel decisivo para essa
formação, quais as principais transformações ocorridas, ao longo dos séculos, no espanhol. Terá também a
oportunidade de estudar a Fonética e a Fonologia do espanhol contemporâneo.

Dessa forma, aproveite este módulo para se aprofundar cada vez mais nos estudos e aperfeiçoar a sua capaci-
dade crítica e investigativa, tão importante em profissionais que atuam no ensino.
UNIDAD I 15

EVOLUCIÓN EXTERNA DE LA LENGUA ESPAÑOLA

1.1 - Orígenes de la Lengua Española

1.1.1 - Los pueblos primitivos

Uno de los aspectos más característicos de la África). Tras establecer una colonia en la isla
historia antigua de España es la sucesión de de Ibiza, fundan varias plazas comerciales
invasiones de diferentes pueblos que se exten- a lo largo de la costa, la más importante de
dieron por toda la península. Los primeros en las cuales fue Cádiz. Después vinieron los
llegar fueron los iberos, un pueblo del norte de griegos (siglo VII a. C.), que fundaron varias
África, que se extendieron por el este y el sur ciudades.
de Hispania (nombre antiguo dado a la región
donde, hoy día, recibe el nombre de Península En su lucha contra los griegos, los fenicios
Ibérica). A ellos debió la Península el nombre de llamaron a los cartagineses (un pueblo feni-
Iberia. Después llegaron los celtas (procedentes cio), quienes a las órdenes de Amílcar Barca,
del sur de Alemania). Formaban una sociedad se apoderaron de la mayor parte de Hispania.
de base rural, tribal y guerrera. De la fusión Fue en esta época que Roma inició una disputa
de los iberos y de los celtas surgió una nueva fronteriza en defensa de las zonas de influen-
etnia, los celtíberos, que se agruparon en varias cia griega: y así comenzó, en la península, la
tribus (cántabros, astures, lusitanos) que dieron segunda guerra púnica, que decidió el destino
nombre a sus respectivos territorios. Después del mundo de entonces.
vinieron los ligures, procedentes de la Europa
Central, ocupando el Centro de la Península. Tras la victoria de Roma, Publio Escipión, “El
Africano”, comenzó la conquista de Hispania,
En el siglo XI a. C., atraídos por la riqueza que iba a estar bajo dominio de Roma durante
minera, llegan los fenicios (provenientes de seis siglos.

1.1.2 - Conquista de la Península por los romanos

La presencia de Roma en la península siguió la ruta Séneca y Lucano y emperadores tan eminentes
de las colonias comerciales griegas; sin embargo, como Trajano y Adriano.
esa presencia comenzó con una lucha entre ese gran
imperio y Cartago por el control de Mediterráneo oc- Roma legó a España cuatro grandes instituciones
cidental durante el siglo II a.C. De cualquier manera, sociales: la lengua latina, el Derecho romano, los
fue en ese periodo cuando la península se introdujo gobiernos municipales y la religión cristiana.
como entidad en la escena política internacional de la
época y, desde entonces, se convirtió en un objetivo Mientras el resto de la Península aceptó el latín como
estratégico codiciado, debido a su peculiar situación lengua propia, olvidando sus idiomas primitivos, la
geográfica entre el Atlántico y el Mediterráneo, y a la región vasca conservó el suyo. No por eso permaneció
riqueza minera y agrícola de su parte meridional. al margen de la civilización que trajeron los Romanos.
La asimiló en gran parte, y el enorme caudal de voces
La penetración y la consiguiente conquista de la latinas que incorporó, transformándolas hasta adap-
península por parte de Roma cubrió el prolongado tarlas a su peculiar fonética, es la mejor prueba del
periodo que va desde el año 218 al 19 a.C, es decir, influjo cultural romano. Según algunos historiadores,
para que todo el territorio fuera sometido se tardaron el vascuense es de origen Africano.
unos doscientos años.
La península fue dominada por los romanos desde
Una vez que la península fue completamente III a. C. hasta V d. C., época en que comienzan a
conquistada, hubo una romanización de tal mag- penetrar, en la Península, una variedad de pueblos de
nitud, que produjo escritores de la estatura de procedencia germánica.
1.1.3 - Las invasiones germánicas
16
En el año 409 de nuestra era, empezaron a penetrar pano-romanos, es decir, se convierten al cristiansimo
los pueblos bárbaros o germánicos – suevos, vándalos, y constituyen un reino hispano-godo, heredando gran
alanos, visigodos – en Hispania, por el norte, atrave- parte de la cultura y tradiciones de los romanos. El latín
sando el Pirineo. ibérico, o hispánico era la lengua de ese reino, que se
ha mantenido como una continuación de Roma hasta
Los alanos fueron rápidamente aniquilados y los la llegada de los Árabes.
vándalos pasaron a África del Norte. Los suevos,
en compensación, consiguieron establecerse en el Con las invasiones germánicas se redujo casi a cero
noroeste, la Gaellecia de los romanos, y por mucho las comunicaciones de las regiones con Roma; así si el
tiempo resistieron a los visigodos, que intentaban latín escrito se mantiene como única lengua de cultura,
reunificar Hispania a su favor. Finalmente, en 585, el latín habaldo evoluciona rápidamente y se diversifi-
los visigodos unifican todo el territorio, establecen ca. A partir de ahora, se puede hablar de la existencia de
Toledo como su capital y mantienen los hispano- dialectos del latín hispánico. Así, es durante el dominio
romanos bajo su poder. germánico que las primeras lenguas romances de la
península empiezan a ser diseñadas.
Los visigodos eran los más civilizados entre los ger-
manos venidos a la Península. Al principio evitaron La fusión de los visigodos con los hispano-romanos tuvo
la mezcla con los hispano-romanos. Pero, alrededor resultados de valor nacional superior. Gracias a los visigo-
de los años 590, la actitud de los visigodos empezó dos, la idea de la personalidad de España como provincia
a cambiar. Adoptan la religión y la cultura de los his- se cambió en conciencia de su unidad independiente.

1.1.4 - La invasión árabe y la Reconquista


En 711, los musulmanes invaden y en poco tiem- se destacaron, sobre todo, en Medicina, Matemá-
po conquistan la Península Ibérica 1. Estos musul- ticas y Astronomía.
manes eran árabes y berberes de Magreb. Tenían
religión mahometana y el árabe como lengua de En la península, los primeros en sentir el influjo
cultura, mismo aquéllos que hablaban el berbere. de la cultura mulsumana son los mozárabes: aun
Los pueblos ibéricos los llamaron moros. los que siguen profesando el cristianismo, escri-
ben a veces en árabe y suelen tomar nombres
Los árabes que invaden la península no traen árabes.
mujeres; casan con hispano-godas, toman escla-
vas gallegas y vascas; a las pocas generaciones Pocos años después de la batalla del Guadalete
los moros del Alandalus son casi tan españoles (mencionada en la nota abajo), ocurrió en el noro-
como los cristianos independientes. Además entre este peninsular la batalla de Covadonga, señalando
los mulsumanes quedan muchos hispano-godos, el inicio de la Reconquista 3. Para reconquistar el
los mozárabes 2, pero todos influyen en la España territorio, el reino de Asturias se fue expandien-
mora, donde se habla romance al lado del árabe. do, cambiando su capital de Oviedo para León y
pasando a denominarse Reino de León. Al mismo
La época de dominación musulmana se divide en tiempo, otros reinos cristianos se originaban en el
tres periodos: el Emirato (del 711 al 756), el Cali- norte y se extendieron hacia el sur, conquistando
fato (756-1031) y los Reinos de Taifas (pequeños territorio Árabe.
reinos independientes) (1031-1492).
Con el avance de la Reconquista hacia el sur,
En las regiones ocupadas por los árabes, florecen los dialectos mozárabes fueron siendo asimilados
la agricultura e industrias y el comercio alcanza por los romances del Norte, ya que poco a poco
gran desarrollo. La vida es cómoda y refinada. la región mozárabe va siendo incorporada a los
reinos cristianos del Norte.
La España musulmana produjo una cultura flo-
reciente, sobre todo tras la llegada al poder del Los romances del Norte eran el gallego-portu-
califa Al-Hakam II (961-976). Se le atribuye la gués, el asturiano-leonés, el vascuense, el cas-
fundación de una biblioteca de cientos de miles de tellano, el navarro-aragonés y el catalán. Todos
volúmenes, que era inconcebible en la Europa de ellos, menos el vascuense, fueron expadiéndose
ese tiempo. Los pensadores hispano-musulmanes hacia el sur.

1
En 711, el rey Don Rodrigo le ofreció a los Árabes combate en la batalla del Guadalete (nombre del río donde se libró la batalla). Los cristianos
perdieron la batalla y el rey desapareció en la misma. Fue el último rey visigodo.
2
Mozárabe – pueblo hispano-godo que habita el territorio Árabe y la lengua de ese pueblo.
3
La batalla de Covadonga y otros combates con los moros ocurrieron entre los años 718 y 725. Don Pelayo, descendiente de reyes godos, fue elegido
rey del nuevo reino de Asturias. Así se inició la Reconquista del territorio peninsular, que sólo terminó en 1492, con la caída del reino de Granada.
La suerte de esos primitivos dialectos no fue igual: unos se marcha hacia el sur, fueron cohibidos por la pujanza de otros
extendieron territorialmente, se perfeccionaron y maduraron, y vecinos suyos y quedaron al fin, en buena parte, absorvidos por 17
recibieron un cultivo literario importante; otros quedaron en su ellos (SECO, 1998: 56-57).

1.2 - Influencias Lingüísticas en el Español

1.2.1 - Substratos lingüísticos prerromanos

La romanización de la Península fue lenta, pero tan las palabras de LAPESA (1981: 20-21), “cuando
intensa que hizo desaparecer las lenguas anteriores, a un fenómeno propio de una región es muy raro o
excepción de la zona Vasca. No sobrevivieron más que desconocido en el resto de la Romania, si en el idioma
algunas palabras, especialmente significativas o muy prelatino existían tendencias parecidas, es lógico
arraigadas y unos cuantos sufijos. reconocer la intervención del factor indígena”.

• Influjo ligur en el léxico: Veamos algunos casos apuntados por dicho autor:
Sufijos –asco (a), -asque, -osco (a), -usco que
abundan en denominaciones geográficas de la mitad • La S de toda la Península, salvo Andalucía y el
septentrional de España: Girasga (Orense); Piasca Sur de Portugal, es muy distinta de la S latina: La
(Santander); Benasque (Huesca); Magasca, río de la S latina es postalveolar, mientras las S ibérica es
Provincia de Cáceres; Benascos (Murcia), Amusco ápico-alveolar.
(Palencia), Ledusco (Coruña), Orusco (Madrid);
Biosca (Lérida). • La F inicial latina pasó en castellano a H aspirada,
que en una etapa más avanzada ha desaparecido
Además son ligures , por ejemplo, los vocablos (fagea > haya > pronunciación actual ‘aya’). Esto
gándara “pedegral” y lama “barro”. parece ser una huella de la lengua vasca, que parece
no tener F originaria; incluso en los latinismos suele
• Influjo celta en el léxico: omitirla (filium > iru; ficu > iko) o sustituirla con
Muchas ciudades fundadas por los celtas tienen b o p (fagu > gago; festa > pesta).
nombre guerreros, compuestas de briga “fortaleza”
o sego, segi “Victoria”: Conimbriga > Coimbra; • Ausencia de V labiodental en casi toda la Península.
Segovia > Segovia. Eso también parece ser influencia del vascuense, ya
que esta lengua no lo conoce. Por eso, los españoles
Otros nombres célticos que contienen, en vez de lo han pronunciado como B, probablemente desde el
briga su sinónimo dunum, se encuentran todos en primer momento. La distinción gráfica mantenida en
el pirineo central y oriental : Navardún (Zaragoza), español antiguo entre b y v no significa que hubiera
Berdún (Huesca). una v labiodental, pues representaba dos matices
diversos de bilabial.
Además son célticos braca “braga”, camisia
“camisa”; sagum “saya”; capanna “cabaña”; cerevisia
• Otra semejanza que hay, en la fonología, entre el
“cerveza”; leuca “legua”; berula “berro”; salmo
vasco y el castellano dice respecto a los sonidos b,
“salmón” carrus “carro”; vassallus “vasallo”.
d, g que pueden ser oclusivos o fricativos en las dos
• Influjo vasco en el léxico: lenguas.
Son compuestos integrados por voces y sufijos
vascuenses, como berri “nuevo”, erri “quemado”, • Las fricativas vascas , s y la africada tz corresponden
gorri “rojo”, otz “frío”, -toi “sitio donde se encuentra a la serie x, s, ç del español antiguo.
una cosa” y -oi, -koi “propensión, tendencia”. Así,
Javier corresponde a Echaberri “casa nueva”; • La evolución de ciertas consonantes y grupos
Lascuarre procede de latscorri “arroyo rojo”; Aragués latinos ha llevado a resultados que convienen
viene de Araotz “llano frío”. Además, son de origen con sonidos existentes en vasco: el paso kt > ch
vascuense boina, gorra, bizarro. (vervactu > barbecho).

Como fue mencionado arriba, la influencia prerromana • ll y nn latinas han dado resultado palatal,
es más perceptible en el léxico, figurándose no esencial probablemente también por influencia vasca: (collu >
en la constitución de los romances. Sin embargo, según cuello; pinna > peña).
• La pérdida de la consonante inicial en grupos pl, grupos iniciales latinos pl, kl, fl (leonés xamar o chamar,
18 kl y fl, también parece ser influencia vasca: (planu > cheno, chama; gallego-portugués chamar, cheio, cha-
pllanu > llano; lama > llama). ma de respectivamente clamare, plenu, flama).

• Más escasos son los cambios fonéticos españoles • En casi todos los países románicos donde estuvieron
que pueden atribuirse a factores distintos del vasco. Las asentados los celtas, el grupo latino kt evolucionó hasta
regiones hispánicas ocupadas por los ligures son las llegar a it o ch (latín: nocte; factu > port: noite, feito;
que han llevado más adelante la transformación de los esp: noche, hecho; cat: nit, fet).

1.2.2 - Influencia germánica

En la época de las invasiones, fueron muchas las • Al constituirse los estados bárbaros, hubo, en todos
palabras germánicas que entraron en el latín vulgar, los aspectos de la vida, un cambio esencial, debido,
una vez que los dos mundos estaban en contacto di- en gran parte, a la implantación de instituiciones
recto. Los germanos, al inicio, conservaban con plena germánicas. De ahí vienen, por ejemplo, las palabras
vitalidad el uso de sus lenguas y los hipano-romanos andbahti “cargo, servicio” (>esp: embajada); tri-
aprendían de ellos denominaciones de cosas y usos ggwa “alianza” (>esp: tregua).
extraños, familiarizándose con expresinones germá-
nicas. Una de las terminologías que más aprendieron • De adjetivos han pasado riks “poderoso”,
los latinos fue relacionado a la guerra. frisk “reciente, lozano” (esp: rico, fresco); blank
“brillante” (esp: blanco).
Ejemplos de palabras de procedencia germánica:
• La onomástica española cuenta con buen número
• El latín bellum fue sustituido por werra (>esp: de nombres visigodos: all “todo” y wars “notable”
guerra); formaron Álvaro; frithu “paz, alianza” y nanth
“atrevido”, fridenandus (Fernando); hroths “fama”
• waedja (> esp: guardia, guardian); y riks “poderoso”, rodericus (Rodrigo); Adefonsus,
Ildefonsus y Alfonsus (de hathus, hilds “lucha”, all
• Se propagaron bandwo “señal, enseña” (> esp: “todo” y funs “preparado” han coincidido en Alfonso;
banda, bandera); Adolfo (Ataulfus).

• Raubon (> esp: robar); warnjan (> esp: guarnir, Como se vio, la influencia lingüística de los visigo-
guarnecer); dos en los romances hispánicos fue escasa, ocurrien-
do, principalmente, en el léxico. Eso se dio porque
• El guerrero germano llamaba helms al casco que romanizados pronto, abandonaron el uso de su lengua.
protegía su cabeza (>esp: yelmo) y entre sus armas El elemento visigodo no parece haber influído en la
figuraba el dardo (<germano: dard); fonética española; al contrario, las palabras góticas
adaptaron sus sonidos a los más próximos del latín
• Se buscaba albergue (<germ: haribairg) donde vulgar o del romance primitivo.
se calentaba con las brasas (< ger: brasa);
Como fue durante el dominio germánico que ocur-
• Una de las prendas de vestir germanas, la falda, rieron importantes cambios en la lengua latina habla-
pasó al mismo nombre al español; da en la Península, a principios del siglo VIII (época
en que ocurre el término de la influencia visigótica
• La indumentaria raupa pasa a ropa en español; y el inicio de la conquista Árabe), la lengua hablada
por los hispano-godos ya había sufrido cambios
• La construcción proporcionó sal “espacio abierto” significativos.
donde recibía el señor” (>esp: sala);
Gracias a los dialectos mozárabes (los primeros
• La casa, el ajuar e industrias doméstica ofrecen de lengua vulgar que pasaron a la escrita4) se sabe,
staka (> esp: estaca); aunque imprecisamente, el punto a que había llega-
do la transformación del latín vulgar de España en
• Nombres de plantas y animales ofrecen gansus (> esa época. En verdad, el romance que se hablaba en
esp: ganso); marthus (> esp: marta). España, al terminar la época visigótica, se hallaba en
un proceso de formación incipiente, con rasgos muy
• Arpa es el nombre de uno de los instrumentos primitivos. No se había diferenciado grandemente de
musicales de los germanos; los romances extra peninsulares.

4
Las más antiguas muestras de la lírica tradicional (obra del pueblo, de autores anónimos, transmitida oralmente de generación en gene-
ración) española son las “jarchas”. Se trata de unos versillos escritos en mozárabe, que iban al final de la moaxaja (poema culto escrito en
árabe o hebreo). Las más viejas datan de finales del siglo X y principios de XI.
Ej.: “ ¿Qué fareyo [haré] o qué serád de mibi [mí]?
¡Habibi [amigo],
non te tuelgas [apartes] de mibi!”
Veamos algunos procesos que estaban gestándose fusión en m el grupo mb (carraria > carraira >
en ese momento: carrera; auru > oro; palumba > paloma. 19
• En los grupos de consonantes se produjeron im- • Diptongación de e, o tónicas en ie, ia; uo, ue, ua.
portantes cambios: k’l, resultante de –c(u)l-, -t(u)l-, Alternaban (sierra y siarra, buono, bueno, buano).
se convertió en la palatal ll: oculum > oclum >
ollo, uello; auricula > oricla> orella; vetulum > • Las dobles consonantes latinas l-l y n-n se trans-
veclum> vello > viello. formaron en sonidos palatales ll, ñ (cabal-lu, n-nu >
caballo, año) sólo en gallego pasaron a l y n sencillas
• La palatalización de l + yod, n + yod en ll, ñ, (gal: cavalo; ano).
iniciada en los últimos años del latín vulgar (mullere;
fillu; viña). • Todavía había la conservación de f y y iniciales (fa-
rina, yenesta). Estas conservaciones no van a perdurar
• Reducción a a, o los diptongos latinos ai, au y por mucho tiempo con la expansión castellana.

1.2.3 - Influencia árabe

La influencia Árabe en el español está, principalmen- • Los dulces tenían almíbar y en los ratos libres los
te, en el léxico, percibiéndose una u otra característica mulsumanes jugaban al ajedrez o se aventuraban en
en otros segmentos de la lengua. los juegos de azar.

• Alcaldes; alguacil; cifra; álgebra; alcohol;


Vocabulario español de origen árabe5: mezquino; añil; azul; carmesí; halagar; alborozo;
alborotoa; alambique; jazmín; naranja; escarlata;
• La guerra proporcionó muchas: aceifas (expedi- arroz; albaricoque son ejemplos de algunas palabras
ciones anuales contra los moros); algaras (incesantes más que se encuentra en el español.
correrías); atalayas (los escuchas y centinelas); zaga
(ejército); alféreces (caballero); jineta (caballo); al-
faraces (caballo ligero). Influencia árabe en la morfología
• La agricultura también figura en la relación de La influencia del árabe es también muy importan-
vocablos: alcachofra; zanahoria, berenjena; alfalfa, te desde el punto de vista morfológico. El artículo
azafrán, azúcar, algodón, azucenas, alhelíes. al, caracterísico del árabe, se encuentra en la mayor
• La laboriosidad de los moros dio al español el parte de los ejemplos apuntados arriba.
significativo préstamo de tarea; alfareros y alcalleres
fabricaban tazas y jarras. Influencia árabe en la fonética
• La actividad del tráfico hacía que los más saneados Aunque el español no haya incorporado ningún
ingresos del erario fueran los procurados por tarifas
fonema árabe, muchos sonidos extraños al español
de aduana.
fueron reemplazados por fonemas propios del es-
• Almacén recuerda el comercio musulmán. pañol más o menos cercanos, veamos algunos:

• El amotacén inspeccionaba pesos y medidas, de las que • Había en árabe muchos sonidos fricativos velares;
han perdurado muchas: arroba, quintal. el español en cambio, no contaba, entonces, más que
la h aspirada, pues la j fue palatal hasta el siglo XVI.
• Las casas se agrupaban en barrios o arrabales, o bien En consecuencia, las aspiradas y fricativas árabes
se diseminaban en pequeñas aldeas. fueron representadas con la h familiar a los españo-
les (Alhambra).
• A la vivienda musulmana pertenecen zaguán, alcoba;

• Alarifes y albañiles decoraban los techos, ponían • Otro caso de adaptación fue el de los masculi-
azulejos; nos árabes. Éstos solían terminar en cosonantes y
grupos que el español no tolera en posición final
• El ajuar de la casas comprendía almohadas, de palabra; la dificultad se resolvió añadiendo una
alfombras; vocal de apoyo: açoq (azogue); alard (alarde).

5
El elemento árabe es, después del latino, el más importante del vocabulario español, que le debe más de cuatro mil palabras.
• Muchos préstamos viejos sonorizaron sus oclosivas Por fin, se puede decir que el árabe influyó poco en la
20 sordas, como las voces latinas: alqutn >algodón; fonética española, menos aún en la morfología y nada,
atob > adobe. o casi nada, en la sintaxis. Su estructura gramatical,
como la de todas las lenguas semíticas, era demasiado
• También participaron en la palatalización de l-l y distinta del sistema romance para que le fuera posible
dejar huellas en éste. Únicamente nos dió el sufijo -í
n-n: annil > añil; banna > albañil.
de adjetivos gentilícios (sefardí, alfonsí).

1.2.4 - La lengua de los primeros siglos de la Reconquista

El romance peninsular que se usa al sobrevenir la • Transformación de la ll en j – las transformaciones


invasión mulsumana se parece a las formas, actualmente ya apuntadas antes de los sufijos -c(u)l o -t(u)l que van
en uso, en Cataluña y Galicia-Portugal. Este segundo a trasformarse en LL (cl>ll; tl >ll), en castellano, pasa
período se caracteriza, lingüísticamente, por la de ll a j (auricula >oricla > orella > oreja; vetulum >
vacilación de sus formas. Esta vacilación terminará veclum > vello > viello > viejo).
en el período siguiente, con la decisiva influencia de
Castilla, que anulará las formas arcaizantes. • Pérdida de g y j inciales – estas letras aunque
existan hasta hoy en gallego y catalán, en castellano da
la h (hermano) o simplemente desaparece (enero).
Caracteres del romance castellano
La lengua hablada en Castilla poco a poco pasa a • Conversión de ct y ult en ch – en castellano, por
extenderse por otras regiones. Eso ocurre, en un primer ejemplo, pectus > pecho y multum > mucho.
momento, debido al hecho de la lengua ser más simple
(el castellano simplifica fonéticamente muchas formas • Resolución de los diptongos – en el período anterior
gramaticales) y porque es el dialecto de un pueblo había la vacilación entre las formas. Eso va a dejar de
joven y fuerte, que pasa a ser el eje principal en la existir poco a poca en castellano, pues ellos van a convertir
Reconquista y el creador de España Unificada. los diptongos en o, e (ai > ei > e; au > ou > o).

Más adelante veremos que otros factores de orden • Diptongación de e, o tónicas – inversamente,
político influenciarán la preponderancia del castellano aparecen diptongadas la e > ie y la o > ue (petram >
dentro de España. piedra; fontem > fuente).

¿Qué características fonéticas el romance castellano OJO: Tenemos que pensar que, al inicio, el
lleva a otras regiones? dialecto castellano – y los demás dialectos – era
sólo hablado, y que, por eso, era considerado
• Pérdida de la f inicial – como ya dicho anteriormente, demasiado regional para figurar en la literatura.
probablemente el dialecto castellano va a sustituir la Entonces, cuando se pasa a escribir en castellano
f por h debido a la influencia de la lengua vasca (en el siglo XII), algunas características fonéticas
que repulsaba la f. Al inicio, la h tenía sonido, era no van a ser, de inmediato, utilizadas. Por ejemplo,
pronunciada como aspirada. Esta pronuncia va a la h que sustituye la f, hasta el siglo XVI, es difícil
existir hasta el siglo XVI. encontrar en textos escritos.
UNIDAD II 21

EVOLUCIÓN INTERNA DE LA LENGUA ESPAÑOLA

2.1 - El Español Arcaico

2.1.1 - La lengua del siglo XII

En principio se pensaba que sólo a partir del siglo lugares, predios o caseríos que la gente denomina
XIII encontraríamos documentos escritos en romance, con vocablos vulgares6.
pero Menéndez Pidal encuentra formas neolatinas en
documentos de los siglos IX, X y XI. Como es lógico, la aparición de los “monumentos” en
lengua vulgar es mucho más tardía, ya que la lengua de
Un filólogo e hispanista alemán Karl Vossler divide la poesía, así como de la ciencia era el latín. No menos
de 300 años después de los primeros documentos en
los varios escritos de una época en documentos,
romance, surge el primer monumento de la literatura
redactados con fines utilitarios (contratos, testamentos), castellana: el “Cantar de Mío Cid” (1140).
y monumentos, concebidos y realizados con fines
artísticos. Un notario del siglo IX, por ejemplo, que Un texto del siglo X encontrado y que tiene gran
tiene que redactar un contrato o un testamento, no valor filológico son las “Glosas Emilianenses”, pues en
puede usar fórmulas latinas cuyo sentido desconozca ellas aparecen al lado de formas latinas, su significado
su cliente, y además, se ve forzado a nombrar correspondiente en romance.

Quidam [quien fot] ... Repente [lueco] ... Suscitabi [lebantai]


bellum [pugna] et effusiones [bertiziones] sanguinum ...
Suscitabi [lebantaui] conmotiones [moueturas] et submersi
[trastorné] nabes ... et tertius uenens [elo terzero diábolo uenot]
... (“Glosas Emilianenses” – apud LAPESA, 1981: 267).

La lengua de la obra “Cantar de Mío Cid” niales entre reyes españoles y princesas de Francia
o Provenza. De esta época, data la introducción de
El poema del Cid es el primer cantar épico de la numerosos galicismos: ligero, repaire, roseñor, doncel,
literatura española. Fue escrito en el siglo XII, para linaje, preste, peaje, emperante, sabio.
ser cantado por los juglares en exaltación del gran
caudillo castellano Rodrigo Díaz de Vivar. Es, por 2- Fonética:
lo tanto, el primer monumento de la lengua literaria.
Como fue escrito al este de Castilla, presenta señales (a) Inseguridad fonética – El español de los siglos XII
del catalán-aragonés. y XIII es una lengua sin fijeza, abandonada a tendencias
espontáneas. Así, encontramos alternativamente menguar
Veamos algunas de sus características: y minguar; mejor y mijor; soltura y sultura; Sebastián
y Sabastián; forçudo y furçudo; cobdicia y cubdicia;
1- Vocabulario:
çerviçio y servicio; limde, limbde y linde; comde y
(a) Vacilación en el uso de los vocablos, en los que conde; semdero y sendero; semnadura y sembradura;
no se establecen diferencias de sentido. Así se usan vertat y verdad; setmana y semana; judgaz o jutgar y
indistintamente haber, tener, ser y estar; salir y exir; juzgar; plazdo y plazo.
cabeça y tiesta; mañana y matino.
(b) Uso de la e paragógica, algunas veces, suprimida
(b) Uso de numerosos vocablos comunes a otros en la copia que hoy poseemos: sone; dolore; pendrare;
romances peninsulares (finiestra, repentir, aquest). madride.

(c) Considerable cantidad de galicismos: Los siglos (c) Contrariamente, muchos vocablos son apocopados,
XII y XIII marcan el apogeo de la inmigración ultra- probablemente, por influencia catalana: noch, cort, mont,
pirenaica en España, favorecida por enlaces matrimo- font, fuert, omnipotent, verament.

6
Vocablos del lenguaje popular.
(d) La ç se sonorizaba al pasar a final, convirtiéndose en Recuérdese que los actuales artículos el, la proceden de
22 z: romançe > romanz; entoçes > entonz. los demostrativos latinos ille, ill, illu.

(e) La x de ximio, braxo, exido, axuar sonaba como en (c) Uso de formas enclíticas: que le > que’l; levantóse >
el gallego peixe, era pues una fricativa palatal sorda []. La levantó’s; herídole > ferído’l;vos lo digo > vo’lo digo.
sonora correspondiente [] se transcribía con g, j (gentil,
jamás, mugier, ojo). 4- Sintaxis:
3- Morfología:
(a) Ya aparece el verbo aver: “a Valencia an entrado”;
“arribado an las naves”.
(a) gran riqueza en la flexión verbal, que poseía
numerosas formas irregulares que hoy se han perdido.
Así, por ejemplo, el verbo ceñir aparece con las formas (b) Orden de las palabras: Domina ya el orden en que
cingo, cinxe, cinto, etc. Esta riqueza es, en cierto modo, el regente precede al régimen: “tornava la cabeça”,
producto de la desorientación lingüística. “vió puertas abiertas”, “si oviesse buen señor”; pero,
en el Cantar son muchos, también, los restos de la
(b)Uso de adjetivos demostrativos en cualidad de ar- construcción inversa: “vagar no se dan”, “el agua
tículos. Estos cavalleros, en sentido de los caballeros. nos han vedada”.

2.1.2 - La lengua de los siglos XIII y XIV

El siglo XIII
“La lengua escrita, sobre todo en una época en que sólo Mientras el lenguaje poético había logrado una
sabían escribir las gentes de gran cultura, no puede darnos forma de alguna consistencia, no sucedía igual
un reflejo exacto de la lengua hablada, ya que las palabras, con la prosa romance, empleada sin propósito
al pasar de los labios al papel, se corregían, es decir, se literario o en traducciones de obras morales y
buscaba acercarlas al modelo latino que se iba perdiendo” novelísticas de procedencia latina o árabe 7. La
(DÍAZ-PLAJA, 1955: 81). Siendo, por otra parte, eviden- falta de costumbre en su uso se revela en la tor-
te que el latín se iba olvidando, surgía progresivamente la peza de la sintaxis: la construcción se reduce a
necesidad de adaptarse al público a quien iba dirigido la una sucesión de oraciones simples enlazadas por
lengua en que se escribían las obras literarias. la conjunción copulativa:

Entendet estas palabras, e cuidat en ellas, e guiat vos por


el fecho de Dios en todas vuestras cosas; e sea vuestro
agauzil uno, e metedlo en conseio: (Poridat de poridades,
catecismo político-moral traducido del árabe – apud
LAPESA, 1981: 129).

Creación de la prosa romance: Alfonso X, el sabio – la actividad cultural producida durante su reinado se
sobrepone a dichos problemas políticos.
Con el reinado de Alfonso X, el sabio, (1252 – 1284)
se abre un período de intensa actividad científica y Sus obras tienen el valor de una gran enciclopedia:
literaria, dirigida por el mismo rey. Junto al monarca historia, jurisprudencia, astronomía, poesía, música y
pintura figuran en sus textos. Veamos las principales:
se encuentran juglares, trovadores, historiadores y
hombres de ciencia cristianos, moros y judíos; y es
del esfuerzo de esta corte que nace una importante (a) La gran compilación jurídica de “las parti-
producción. das”: Códido legislativo más importante de los siglos
medios inspirado en el Derecho Romano. Redactado
Así, aunque su reinado, que abarca casi toda la bajo la dirección del rey Alfonso X, era compuesto de
segunda mitad del siglo XIII, se caracteriza por un 7 partidas que se refieren a los siguientes temas: la vida
predominio de acontecimientos luctuosos y muchos religiosa; deberes y derechos de los gobernantes; admi-
fracasos – pues su pretención de ser nombrado em- nistración de la justicia; el matrimonio; los contratos;
perador del Sacro Imperio Romano no fue a contento los testamentos; los delitos y sus penas.

7
Esta labor traductoria asimiló una multitud de latinismos y arabismos al romance.
Cómo el rey debe amar, et honrar et guardar a su muger.
– Amar debe el rey a la reína su muger por tres razones: la 23
primera porque él et ella por casamiento segund nuestra ley
son como una cosa, de manera que se non pueden partir sinon
por muerte o por otras cosas ciertas, segunt manda santa
Eglesia; la segunda porque ella solamente debe ser segunt
derecho su compaña en los placeres et en los cuidados; la
tercera porque el linage que de ella ha o espera haber, que
finque en su lugar después de su muerte. (Fragmento de la
segunda Partida – apud LAPESA, 1981: 271).

(b) Tratados científicos: Fue la Astronomía lo que que non eran en castellano drecho”8, poniendo los que
más atrajo la atención de Alfonso X. Bajo su dirección hacían falta.
fueron escritos los Libros del Saber de Astronomía;
las Tablas alfonsíes (relativas a eclipses). Caracteres lingüísticos de la obra de Alfonso X

(c) Obras históricas: La Crónica General consta (a) Morfológicos – El lenguaje posee formas todavía muy
de dos partes: la primera abarca desde los primeros arcaicas: apocopa los vocablos (siet, por siete; franc, por
pobladores de España hasta la invasión de los Árabes; franco) y presenta numerosas formas enclíticas (yl, por y
la segunda, redactada en tiempo de Sancho IV, es una le; nol por no le; cuemol, por como le).
historia de la Reconquista hasta el reinado de Fernando
III. La segunda crónica de Alfonso es General e Grand (b) Léxicos – El vocabulario popular que aparece en los
Estoria que cuenta la creación del mundo hasta llegar textos alfonsíes es muy grande.
al nuevo testamento. (c) Sintaxis – La lengua castellena, en este momento,
es de flexibilidad demasiado escasa para poder recoger la
(d) Libros de Juegos: Los Libros de acedrex e amplitud retórica de la frase clásica latina.
dados e tablas son traducidos para los que no podían
ocuparse en otros juegos físicos, como las mujeres, (d) Fonéticos – En cuanto a la pronunciación, destaquemos
“que non cabalgan e están encerradas”. como fenómenos más importantes:

(e) Las cantigas: Obra poética formada de 430 1 - La persistencia en la aspiración de la h, a veces
composiciones parecen ser en su mayor parte obra ya notada.
personal de Alfonso X. Fueron escritas en gallego, ya 2 - Continúa la existencia de dos s, la sonora (escrita
que era Gallicia la región que más tradicionalmente s) y la sorda (escrita ss).
escribía este tipo de texto. 3 - Todavía el actual sonido de la j y de la x no existía.
La primera sonaba como [] y la segunda como [].

Esa gran obra prosificada de Alfonso, el Sabio, nos OJO: Durante el reinado de Fernando II 9, Alfonso X10 y
ofrece una lengua ya formada, popular y castiza; no Sancho IV se pasa a escribir efectivamente en castellano, no
sólo porque el rey puso particular empeño en mostrar más en latín. Ese hecho es de gran valía para la formación de
que el romance era de acuerdo a su gran empresa, la nación española, pues lengua significa identidad nacional
sino también porque quita los vocablos sobrantes “et y cuando pasa a ser escrita ratifica aún más eso.

El siglo XIV

Al llegar el siglo XIV, lo que era impersonal – puesto Caracteres lingüísticos de la obra de D. Juan Manuel
que la lengua se limita a contar las narraciones reco-
giendo las expresiones populares contemporáneas, en Su estilo es aún el de la prosa histórica de su tío, el
cierto modo colectivas – pasa a tener un cierto estilo Rey Sabio. El vocabulario utilizado por Don Juan Ma-
personal. Don Manuel fue el primer escritor de la Edad nuel se basa en el lenguaje vivo, popular, rico de neo-
Media Española que tuvo un estilo en prosa, como fue logismos y adecuado siempre a la expresión. Conserva
el Arcipreste de Hita el primero que lo tuvo en verso. mucho la sintaxis árabe, monótona y pobre constituída
por oraciones simples, unidas por la conjunción et.
Don Juan Manuel, sobrino de Alfonso X, fue un es-
critor muy famoso. Escribió obras didácticas, entre las Morfología – El diminutivo –illo, arraigado en
que se destaca “El Libro de los Estados” y la collección Castilla desde tiempos remotos, pero rechazado en la
de cuentos educativos “El Conde Lucanor”. forma literaria, que prefería la forma arcaizante –iello,

8
El “castellano drecho” era el de Burgos, pero con ciertas concesiones a los gustos de Toledo y León (LAPESA, 1981).
9
Antecesor y padre de Alfonso X.
10
Sucesor de Alfonso X.
se generaliza ahora. (agrillo; cortillo, boquilla, Fonética – Sin éxito tan grande, se propaga también el paso
24 menudillo). En el último tercio del XIV, no se ven de f inicial a h, que aparece ya en documentos oficiales; pero
casos de -iello en textos castellanos. en la literatura sigue dominando la f: fazer, ferir.

2.2 - El Español Áureo (siglos XV y XVI)

2.2.1 - La gramática castellana

La unión de Isabel de Castilla y Fernando de Ara- se encontraba en el cúspide de su poder, piensa que era
gón tuvo los caracteres de una “unión personal”. Las hora de describir el funcionamento de esta lengua.
instituciones políticas de los dos reinos continuaron
funcionando; las lenguas no fueron sometidas a ningu- 2ª - La Gramática Castellana, instrumento para
na fusión. Sin embargo, el castellano, que no necesitó aprender el latín: Sostiene Nebrija que el estudio de
unión política para invadir los territorios aragoneses, la gramática castellana es extraordinariamente útil para
se afirma cada día como lengua predominante. el de la latina, ya que las reglas son más comprensibles
cuando se estudia una lengua viva.
En este momento, surge la primera gramática de las
lenguas modernas: la de Nebrija. La ambición cul- 3ª - Necesidad de un libro para imponer la lengua:
tural y patriótica de Nebrija o Lebrija (Elio Antonio “Después que Vuestra Alteza metiese debaxo de su
Martínez de Cala) era enorme. Escribió una gramática iugo muchos pueblos barbaros e naciones de peregrinas
latina (Introductiones ad latinan grammaticam, 1481), lenguas e con el vencimiento aquellos ternían necesidad
un diccionario hispano-latino (Dictionarium latino- de recibir las leies quel vencedor pone al vencido e con
ellas nuestra lengua, entonces por este mi Arte, podrían
hispanicum et hispanicolatinum, 1492) y la famosa
venir en el conocimiento della” (Ibidem: 96).
Gramática Castellana (1492).
Caracteres Lingüísticos: El idioma continúa despo-
La Gramática Castellana está dedicada a la Reina jándose del lastre Medieval.
Isabel. “Esta dedicatoria no es el resultado de un puro
azar, sino la coincidencia de la ambición cultural al - Desaparece la alternancia de t, d, finales y sólo se
de Nebrija con el interés que la Nación, simbolizada ven formas con d (antiguedad, voluntad, merced).
por los Reyes, sentía por la educación humanística” - La literatura conserva abundantes restos de f inicial
(DÍAZ-PLAJA, 1955: 95). (fallar, fasta, fablar, fermosura) pero es muy general la
h (hazañas, herir); en Castilla, la h no se aspiraba ya.
Todavía según DÍAZ-PLAJA (Ibidem: 95), las ideas - Hay todavía vacilaciones en el vocalismo (sofrir >
Nebrija, con la publicación de la primera gramática en sufrir; joventud > juventud).
lengua romance, son las siguientes: - En la morfología, hay vacilaciones entre los pronombres
vos y os: darvos > daros; os despierta > vos despierta.
1ª - La lengua, compañera del Imperio: Nebrija - La antiguas formas en -ades; -edes; -ides habían
dice que las lenguas nacen, se desarrollan y mueren a sido reemplazadas por esperás, dexáis, tenéis,
compás de los pueblos que las hablan. Como España ganaréis, dormís.

2.2.2 - La lengua castellana en Europa y en España

“Durante la Edad Media, España había defendido ganaba tierras, sino que actuó sobre las costumbres, el
la suerte de la civilización occidental, liberándola, al concepto del honor, la literatura y el lenguaje. En Italia,
rescatar su propio suelo de la amenaza mulsumana. la influencia hispánica tuvo extraordinaria intensidad.
Elevada por los Reyes Católicos al rango de gran En Francia, los reinados de Luis XIII y Luís XIV seña-
potencia, España se lanza con Carlos V a regir los lan el momento de más profunda hispanización. Son
destinos de Europa”(LAPESA, 1981: 151). Se empeña traducidos a varios idiomas obras como el Amadís, la
en la defensa del catolicismo frente a los protestantes, Celestina, el Lazarillo, u obras de Santa Teresa y San
judíos y mulsumanes, se esfuerza, por tanto, a obtener Juan de la Cruz, de Lope de Vega, de Calderón de la
una unidad cristiana, y propaga, en América, la fe Barca, de Góngora, de Quevedo y de Cervantes.
consoladora (el cristianismo).
“La lengua española alcanzó entonces extraordinaria
Cada éxito militar de Carlos V, trae prestigio a Es- difusión. En Italia, se decía “assi entre damas como
paña y eso fue una afirmación de dignidad que no sólo entre cavalleros se tiene por gentiliza y galanía saber
hablar castellano” en Francia pasaba igual “por la único sonido el de la moderna c, z interdental. En
necesidad que tienen della (del castellano), ansí Andalucía, coincidieron con la s regional, originando 25
para las cosas públicas como para la contratación” el seseo y el ceceo;
(Ibidem: 153). • Los sonidos s (sonora) y ss (sorda) se unifican
en el de s sorda, vigente hoy en castellano y escrito
Resultado de esta influencia en todos los órde- con una sola s;
nes de la vida fue la introducción de numerosos
hispanismos en otras lenguas, sobre todo en • En cuanto a g, j y x, sonaban como la ch francesa.
italiano y francés. Pero en la pronunciación vulgar, la articulación se
iba retrayendo hacia la parte posterior de la boca,
Ese creciente éxito del castellano en Europa y en hasta convertirse en la j actual. Al acabar el primer
España se dio, también, por una actitud tomada por tercio del siglo XVII, la j velar moderna se había
Carlos V respecto a esa lengua. Al venir a España, impuesto ya, y el antiguo sonido [] quedó relegado
Carlos V desconocía por igual el carácter y el idio- a dialectos no castellanos;
ma de los súbditos a quienes había de gobernar.
Eso, mientras tanto, no fue un problema. Aprendió • Cambios en la fonética de la frase: El artículo
español y empezó a utilizarlo en diversas situacio- la, considerado ya como característico del género
nes, como para hablar con Dios, por ejemplo. Dicen femenino, sustituye lentamente a el en caso como
que el Obispo de Macon, embajador de Francia, se el espada, el otra; sólo queda el como femenino
quejó de no comprender el discurso de Carlos V y delante de palabras que empiezan con vocal a (el
que éste le replicó: “Señor obispo, entiéndeme si altura, el arena), sobre todo acentuada (el agua, el
quiere, y no espere de mí otras palabras que de mi águila). Eso se da por razones de eufonía.
lengua española, la cual es tan noble que merece ser
sabida y entendida de toda la gente cristiana”. De - Morfología
este modo, el español quedaba proclamado lengua
internacional (Ibidem: 155). • La etiqueta creyó insuficiente el tú de la intimidad
familiar o el vos, tan corriente que era descortesía
Así, en el siglo XVI, toda España ya escribía en emplearlo con quien no fuese allegado o inferir.
Castellano, es decir, la comunidad hispánica tenía su De no ser así, había que tratar de vuestra merced
idioma: “la lengua castellana se habla no solamente o vuestra señoría, y la repetición originó el paso
por toda Castilla, pero en el reino de Aragón, en de vuestra merced a vuessa merced, vuesarced,
el de Murcia con toda el Andaluzía y en Galizia, vuesançed, etc., y finalmente a voacé, vucé, vuced,
Asturias y Navarra; y esto aun hasta entre gente vusted, usted. En el siglo XVII, estas últimas for-
vulgar11, porque entre la gente noble tanto bien se mas eran propias de criados, pero, a pesar de ello,
habla en todo el resto de Spaña” (Juan de Valdés en acabaron por generalizarse.
1535 – apud LAPESA, 1981: 156).
Así, los pronombres utilizados para referirse a otras
Cambios lingüísticos generales personas eran los siguientes:

El español áureo, mucho más seguro que el de la - Vuestra Merced (con verbo en la 3ª persona del
Edad Media, era, sin embargo, un idioma en evoluci- singular) era usado para dirigirse a las personas
ón activa. Con todo, hay una labor de selección entre que merecen el máximo de respeto y también es la
sonidos, formas y giros coincidentes, que condujo a fórumla usual en cartas;
la casi fijación de la lengua. - Vos (con verbo en 2ª persona del plural) era usado
para dirigirse a Dios (aunque a veces se usa tú); para
- Fonética dirigirse a una persona con cierta cortesía, pero sin
llegar al máximo respeto; entre personas de igual
• Los arcaísmos fueron eliminados; categoría social y dentro de un ambiente cortés.
(Esta fórmula era antes la marca de mayor cortesía
• En el transcurso del siglo XVI, van desapare- para dirigirse a una persona, pero , en el siglo XVI,
ciendo las vacilaciones de timbre en las vocales no es desplazada por Vuestra Merced).
acentuadas (vanedad > vanidad; aleviar > aliviar; - Tú (con verbo en 2ª persona del singular) era
envernar > invernar); usado para dirigirse a un inferior; a los niños; entre
iguales de baja condición o en situación de mucha
• Convertido el sonido de z en equivalente del ç familiaridad o confianza.
y reducido el de g, j al de x, sobrevinieron nuevos
cambios de articulación. La ç se venía pronunciando • El verbo haber conservaba la duplicidad de for-
como ts; pero, a fines del siglo XVI, ç y z tenían por mas hemos y habemos.

11
Gente vulgar = gente del pueblo
2.2.3 - La influencia americana en la lengua: los americanismos
26
Debido al gran contacto de españoles con indígenas, la aprendieron para utilizarla como lengua evangelizadora
muchas fueron las voces de procedencia americana que y de comunicación con los indios. Aún hoy día, es lengua
pasaron al español. Las lenguas indígenas habladas en cooficial con el español en Paraguay.
América eran muchas, veamos algunas: nahua y quechua
(lengua de los Incas y que hoy aún existe como cooficial al Abajo hay algunos ejemplos de indigenismos
lado del español, en Perú) – lenguas de gran relieve social incorporados al español:
y cultural que eran impuestas a muchas tribus indígenas;
las arahuacas y caribes – lenguas con una situación Indigenismos nahua: aguacate, cacahuate, cacao,
privilegiada debido a su asentamiento geográfico antillano: coyote, chicle, chocolate, jícara, tiza, tomate
fueron las lenguas con las que estuvieron en contacto Indigenismos quechua y aimaras: cóndor, llama,
los españoles en toda la 1ª fase colonizadora (1492 puma, papa, chirimoya, china, pampa, poroto
– 1519); la maya-quiché – sur de México y península Indigenismos arahuacas y caribes: batata, butaca,
del Yucatán; la aimara, que presenta concomitancias cacique, caníbal, canoa, huracán, maíz, maní, papaya,
con el quechua; la araucana o mapuche – zona central yuca
de Chile; tupí-guaraní (entre los ríos Paraná y Paraguay) Indigenismos tupí-guaraníes: cobaya, piraña,
– lengua que los misioneros, en especial, los jesuítas que petunia, tapioca, jaguar
UNIDAD III 27

LENGUA ESPAÑOLA CONTEMPORÁNEA:


FONÉTICA Y FONOLOGÍA

3.1 - La Fonética y la Fonología Españolas

3.1.1 - Fonética y Fonología

Para mejor comprender los términos fonética y fonología, observa la tabla abajo:

3.1.2 - Sonidos y fonemas

Los sonidos que se pueden producir con los órganos otro sonido de la lengua. Entonces, sabemos que el
de articulación son variadísimos y muy numerosos, sonido [b] es un fonema porque se opone a [p] (/póka/
puesto que son muy numerosas y variadas las posicio- ≠/bóka/).
nes posibles de dichos órganos. Pero, en la práctica,
cada idioma ha seleccionado una serie limitada de Así, para proceder a la identificación de los fonemas
sonidos, pues así no es difícil de aprenderlos, retenerlos de una lengua es necesario emplear el procedimiento
y percibirlos. Esa serie limitada de sonidos, son lla- de la conmutación sucesiva, es decir, sustituir cada uno
mados fonemas: “la unidad más pequeña, desprovista de los fonemas de una palabra por otros con el fin de
de significado, formada por un conjunto de rasgos encontrar diferencias en su significado. De esa mane-
distintivos” (QUILIS, 2000: 10). Así, una palabra, ra, se puede decir que la relación que existe entre dos
como por ejemplo, /páso/ paso, está formada por una fonemas conmutables recibe el nombre de oposición.
serie de cuatro fonemas, ya que el máximo de unidades
mínimas en que puede ser dividida es /p/ + /a/ + /s/ Los fonemas pueden ser producidos de diferentes
+ /o/, sin que podamos fragmentar cada uno de estos maneras sin que haya cambio de significado de la pa-
fonemas en elementos más pequeños. Cada una de estas labra. Esas distintas maneras de ejecutarlos se llaman
unidades son completamente indivisibles en unidades variantes12 de ese fonema. Las variantes pueden ser
más pequeñas providas de significado. condicionadas por factores lingüísticos – de acuerdo
con el contexto en que se halle situado el sonido – o por
Además, es importante decir que un sonido sólo factores extralingüísticos – de acuerdo con la región
puede ser considerado fonema si hace oposición a geográfica donde es ejecutado el fonema.

12
Las distintas realizaciones de um fonema se llaman también alófonos de ese fonema.
3.1.3 - Neutralización y archifonema
28
Cuando, en ciertas posiciones lingüísticas, dos significado. Hablar [ amár ] o [ amá  ] no cambia
fonemas pierden su función distintiva se dice el significado.
que se neutralizan.
Entonces, lo que está siendo verificado aquí
En español, por ejemplo, la vibrante simple / r / es una neutralización, o sea, está ocurriendo
se opone a la vibrante múltiple /  / en situación la pérdida de la función distintiva entre / r /
intervocálica ( / péro / ≠ / pe  o /). Sin embargo, y / r /. Cuando ocurre eso, representamos esa
si estos sonidos (vibrantes) no están entre vocales neutralización por un archifonema 13, en este caso
sino en posición final de sílaba, no hay cambio de / R / (/ amáR /).

3.2 - Clasificación de los Fonemas del Español

3.2.1 - Los órganos de articulación

Los órganos de articulación que intervienen en la Es a partir de los órganos de articulación que
producción de los sonidos pueden ser pasivos o activos. podemos clasificar los sonidos. Así, de acuer-
Los primeros son básicamente los dientes incisivos do con la posición de esos óganos en la boca,
superiores e inferiores, los alvéolos superiores y el clasificamos el sonido con relación al lugar de
paladar. Ya los activos son la lengua, la mandíbula, los articulación 15 y dependiendo de la manera cómo
labios y el velo del paladar. Con los movimientos de el aire pasa por esos órganos, clasificamos los
estos cuatro órganos, tocando en los demás, se produce sonidos con relación al modo de articulación 16.
una serie de sonidos. La actuación de las cuerdas vocales también es
decisiva para la clasificación de los sonidos, pues,
OJO: Es en la laringe que se produce la voz (la fona- si hay vibración, el sonido es sonoro y si no hay,
ción), con la vibración de las cuerdas vocales14. el sonido es sordo.

3.2.2 - Principales sonidos vocálicos del español

La diferencia básica entre un sonido vocálico y El espãnol tiene cinco fonemas vocálicos, todos
un consonántico dice respecto a la condición al sonoros – /a/, /e/, /i/, /o/, /u/ – clasificados de
pasaje del aire. Para que se produzca un sonido acuerdo con el modo (altas, bajas, medias) y lugar
(anterior, posterior, central) de articulación. Así,
consonántico, ocurre algún impedimento, en el
trato vocálico, al pasaje del aire. Ya cuando se / a / → baja, central / o / → media, posterior
produce un sonido vocálico, ningún impedimento / e / → media, anterior / u / → alta, posterior
es visualizado. / i / → alta, anterior

13
Archifonema es un fonema que presenta como característica principal el rasgo común a ambos fonemas que están neutralizados. Los archifonemas
suelen ser representados por una letra mayúscula.
14
Con las cuerdas vocales juntas, se produce el sonido sonoro, y con las cuerdas vocales separadas, el sonido sordo.
15
Lugar de articulación es donde se aproximan o se ponen em contacto dos órganos articulatorios para producir el cierre o la abertura del conducto vocal.
16
Modo de articulación es la modificación que el grado de abertura o de cierre de los órganos articulatorios produce en la corriente del aire fonador.
3.2.3 - Principales sonidos consonánticos del español
29
A partir de la tabla abajo es posible visualizar cuáles son los sonidos consonánticos y cuáles son sus clasificaciones:

Articulación
Modo / lugar bilabial labiodental interdental dental alveolar palatal velar glotal

Oclusiva sorda p t k

sonora b d g

Africada sorda t

sonora d

Fricativa sorda f  s x h

sonora    

Nasal sorda

sonora m  n 

Vibrante sorda

sonora r / 

Lateral sorda

sonora l 3

Transcripción fonética basada en el IPA (Alfabeto Fonético Internacional)

Para que se comprenda mejor la tabla presentada detrás de pausa y de consonante nasal [b] y [g],
arriba, es conveniente saber algunas informaciones y detrás de pausa, de nasal y lateral, [d]. En
sobre los alófonos posicionales o regionales 17 cualquier otra posición fonética ya no aparecen
encontrados en el habla: como oclusivas, sino como fricativas ([, , ]).
A partir de la tabla abajo, se puede verificar mejor
(a) Las consonantes oclusivas sonora [b, d, g] se los contextos en que cada uno de esos sonidos
realizan de este modo en unas posiciones determinadas: son producidos:

Precedido de Después de Después de cons. Demás Final de


pausa / posición
cons. Nasal Lateral [ l ] contextos palabra
inicial absoluta
b X X
 X
d X X X
 X X
g X X
 X

Contextos fonéticos donde son producidos los alófonos de los fonemas / b, d, g /


Desde el punto de vista fonológico, no nos preocupa Son llamados lleístas aquéllos que producen la ‘ll’ con
30 que estos fonemas se realicen como oclusivos o como sonido lateral palatal [] y son llamados yeístas aquéllos
fricativos, ya que la variación que sufren al cambiar su que producen la ‘ll’ con el mismo sonido de la ‘y’ , es
contorno fónico no cambia el valor significativo de la decir, con el sonido fricativo o africado palatal18.
palabra en que están situados.
En Argentina, todavía ocurren dos sonidos más, como
(b) El fonema / s / de final de sílaba puede presentar un alófonos de /  /: [  ], común en la región porteña, y [  ],
alófono aspirado [h] bastante común en el habla popular típica de la región del Río de la Plata.
de algunas regiones de España y en algunos países de
Hispanoamérica. (d) En amplias regiones de España y en toda Hispanoa-
mérica, no existe el fonema interdental sordo /  /19. En su
(c) El fonema lateral palatal // puede presentar dos lugar, utilizan el fonema / s /. Esta sustitución es llamada
alófonos: uno fricativo palatal [  ], bastante difundido seseo y es admitido también como norma correcta de pro-
en España, y otro africado palatal [d ], bastante común nunciación. Con ello, la oposición /s queda neutralizada,
en Andalucía y en Hispanoamérica. confundiéndose, por ejemplo, ‘casa’ con ‘caza’.

17
Alófonos posicionales son variantes de un mismo fonema dependiendo de la posición en que se hallen dentro del continuo sonoro. Ya los
alófonos regionales, tienen que ver con las variaciones de un mismo fonema en regiones de habla distintas.
18
El sonido fricativo palatal /  /, o africado palatal / d / son representados grafemáticamente (ortográficamente) por ‘y’ o ‘hi’ en posición
incial.
19
El fonema interdental /  / es representado grafemáticamente (ortográficamente) por las letras z, c (ante e, i). Quien produce el sonido
[] es considerado ceceante.
UNIDAD IV 31

EJERCICIOS

4.1 - Ejercicios Relativos a la Historia de la Lengua Española

Cuestión 1
Antes que España y el castellano fueran lo que son hoy, muchos pueblos vivieron en la Península Ibérica – región
donde se encuentra España. De esa manera, haz un pequeño resumen de la historia y de los pueblos que ayudaron a
formar España y su lengua.

Cuestión 2
“Los errores de la desacertada política imperialista de Alfonso X contrastan vivamente con el éxito de sus empresas
culturales. Pocas figuras de la edad media consiguieron dar en cima a una labor tan ingente como la que él dirigió”
(LÓPEZ, 2003: 55).

Explica, con tus palabras, por que el reinado de Alfonso X, el sabio, fue tan importante para la España Medieval.

Cuestión 3
“Sin Duda la influencia de los substratos primitivos no es esencial en la constitución de los romances. Pero cuando un
fenómeno propio de una región es muy raro o desconocido en el resto de la Romania, si en el idioma prelatino existían
tendencias parecidas, es lógico reconocer la intervención del factor indígena” (LAPESA, 1981: 20-21).

Compara los dos textos del español antiguo y saca de ellos dos características fonéticas que fueron implementadas
en el castellano por influjo prerromano.

“Otra vez fablaba el conde Lucanor con Patronio, en esta guisa: Patronio, un hombre me dixo una razón et
amostrome la manera cómo podría seer et vivir. Et bien vos digo que tantas maneras de aprovechamiento ha en ella,
que si Dios quiere que se faga así como él dixo, que sería mucho mi pro, ca tantas cosas son que nascen las unas de
las otras, que al cabo es muy gran fecho además”.
D. Juan manuel (Apud LAPESA, 1981: 271)

“Porque es cosa verdadera, o mui cerca de la verdad, que los patriarcas hablarían en aquella lengua (...)
(...) después de los enemigos de nuestra fe vencidos por la guerra e fuerça de las armas de donde los nuestros
recebían tantos daños e temían mucho maiores, después de la justicia e essecución de las leies que nos aiunta e hazen
bivir igual mente en esta gran compañía (...)”
Nebrija (Apud LAPESA, 1981: 273)

Cuestión 4
“La fusión de los germanos con los hispanorromanos tuvo resultados de valor nacional superior; gracias a los visigodos,
la idea de personalidad de España como provincia se cambió en conciencia de su unidad independiente. Transformaron
las costumbres y el derecho y trajeron la semilla de la inspiración épica” (LAPESA, 1981: 64).

Como puede ser visto en el texto arriba, los germanos tuvieron una gran importancia para la formación de la
nación española. Pero con relación a la lengua castellana, ¿cuál fue la influencia lingüística de los Visigodos?
Menciona ejemplos.
Cuestión 5
32
“Los árabes que invaden la Península no traen mujeres; casan con hispanogodas, toman esclavas gallegas y vascas;
a las pocas generaciones los moros del Alandalus son casi tan españoles como los cristianos independientes. Además
entre los mulsumanes quedan muchos hispanogodos, los mozárabes, pero todos influyen en la España mora, donde
se habla romance al lado del árabe.En las regiones ocupadas por los árabes, florecen la agricultura e industrias y
el comercio alcanza gran desarrollo. La vida es cómoda y refinada” (LAPESA, 1981: 78).

Si el árabe no sustituye el romance hablado en las regiones ocupadas por los moros, ¿cuál fue la influencia lingüística
de la lengua árabe en el castellano? Menciona ejemplos.

Cuestión 6
“La gramática de Nebrija es la primera que se ha impreso de lengua romance. Se entendía, en aquella época,
que los libros de “arte gramatical” sólo debían referirse a las lenguas muertas, como el griego y el latín”
(DÍAZ-PLAJA, 1955: 94).

¿Cuáles eran las ideas de Nebrija al redactar la Gramática Castellana?

4.2 - Ejercicios Relativos a la Fonética y a la Fonología


Españolas

Cuestión 1
Lee un pedazo de la música abajo y haz lo que se pide:

AHÍ VOY
(Fito Páez)

Yasmín tiene quince años, respira con aletas de pez,


Yasmín es tan delicada, sus ojos son dos gotas de té
Anoche se escapó de casa, sin notas, sin porqués,
Yasmín tuvo mucho lujo, mucho lujo, hoy empieza en un burdel.
Andy se largó pensando pensando, peor que en casa nunca estaré.
Andy se piró del barrio, buscando a qué o a quién tenerle fe,
Y su corazón extraño dando vuelta en el parquet
Ya ha sufrido mucho, mucho, mucho daño,
Es momento de largarse a correr
(...)
Ahí voy, llegando a ningún lugar
Ahí voy, la vista adelante
Ahí voy, cayendo en la tentación.
Las cosas no cambiaron tanto.

(a) Saque de la música dos fonemas nasales, pero un bilabial y otro palatal;
(b) Sabiendo que esa música es interpretada por un hispanoamericano, ¿cómo el cantante puede pronunciar el
primer sonido de la palabra llegando y el tercer sonido de la palabra cayendo?;
(c) ¿Cómo el quinto sonido de la palabra corazón es pronunciado por un hispanoamericano?;
(d) ¿Por qué muchos estudiantes de español brasileños escriben tubo en vez de tuvo?
Cuestión 2
33
Completa el cuadro abajo:

Fonemas Letras Ejemplos

s; x (sólo ante consonante) / sabe, extremo


/s/
ce, ci, z (principalmente Hispanoamericanos) Cielo, cebolla, zorro

/x/

/k/

/ t /

//

/g/

/ /

/  /

Cuestión 3
Diferencia seseo de ceceo. ¿En qué regiones de habla española esos fenómenos fonéticos son producidos?

Cuestión 4
¿Si un brasileño estudiante de español produce la palabra ‘lobo’ como [lóbo] en vez de [lóo], está cometiendo
un error que afecta el sistema de la lengua? Justifica tu respuesta.
34

Se você:
1) concluiu o estudo deste guia;
2) participou dos encontros;
3) fez contato com seu tutor;
4) realizou as atividades previstas;
Então, você está preparado para as
avaliações.

Parabéns!
Glosario
35

Africado(a) – som cuja articulação consiste em uma oclusão e uma fricção formada no mesmo ponto de arti-
culação e com os mesmos órgãos.
Apocopada – palavra que sofreu apócope (metaplasmo que consiste em suprimir uma ou mais letras no final
do vocábulo).
Aspirado(a) – som que é produzido emitindo com certa força o ar da garganta.
Cúspide – apogeu.
Este – oeste (Ponto cardinal do horizonte por onde nasce o sol).
Fricativo(a) – som consonântico cuja articulação, permitindo uma saída continua de ar emitido, faz com que
este saia com certa fricção entre os órgãos da boca.
Giro – tratando-se da linguagem, certas expressões ou maneiras peculiares de construir determinadas expressões.
Huellas – marcas deixadas pelos passos de uma pessoa, animal ou veículo. Em sentido figurado, se utiliza para
referir-se ao efeito de uma ação ou acontecimento.
Paladar – céu da boca.
Paragógico(a) – que se acrescenta por paragoge (adição de um som al final de um vocábulo).
Romance – cada uma das línguas modernas derivadas do latim.
Semítico(a) – pertencente ou relativo aos semitas (árabes, hebreus).
Sur – ponto cardinal do horizonte, diametralmente oposto ao norte.
Claves
36
Unidad IV

4.1

Cuestión 1
La respuesta es libre, desde que el alumno no se olvide de puntuar algunas cuestiones, tales como: ¿quiénes
fueron los pueblos primitivos que poblaron Hispania?, ¿cuáles fueron las principales invasiones que ocurrieron
en Hispania? ¿Cuáles fueron las influencias de estos pueblos para la formación de la lengua española?

Cuestión 2
El reinado de Alfonso X, el Sabio, abarca casi toda la segunda mitad del siglo XIII, se caracteriza por un pre-
dominio de acontecimientos luctuosos. Su pretensión de ser nombrado emperador del Sacro Imperio Romano,
se vieron condenadas al fracaso.
Los errores de su desacertada política imperialista contrastan vivamente con el éxito de sus empresas culturales.
Su elevada jerarquía le permitió reunir en su corte un importante grupo de hombres doctos, que continuando
con acierto la obra de traducción y compilación iniciada un siglo antes en la Escuela de Tracdutores de Toledo,
lograron realizar una amplia tarea de divulgación científica.
Quiso reunir en un todo armónico cuantos aspectos ofrecía la cultura de la época y su obra tiene el valor de
una inmensa enciclopedia. Historia, jurisprudencia, astronomía, poesía. Lo mejor de todo es que todo eso fue
escrito en castellano.
He aquí sus obras capitales enumeradas en orden cronológico: La gran compilación jurídica de “Las Parti-
das”; “Libros del Saber de Astronomía”; “Tablas Alfonsíes”; “La Crónica General”; “Libros de Juegos”; “Las
Cantigas”.
Es a partir de Alfonso X que se empieza a escribir oficialmente en castellano.

Cuestión 3
- El paso de la ‘f’ incial a ‘h’: (huella de la lengua vasca).
En el texto de D. Juan Manuel aparece la palabra “fablaba”, ya el el texto de Nebrija hay el vocablo “hablarían”
mostrando justamente el cambio de f a h.
- Ausencia de ‘v’ labiodental (huella de la lengua vasca).
En en texto de D. Juan Maneul aparece la palabra ‘vivir’, ya en el texto de Nebrija el mismo vocablo es es-
crito con b (bivir), lo que demuestra que tanto v como b eran pronunciados de la misma manera, como bilabial
oclusivo.

Cuestión 4
La influencia lingüística de los visigodos en los romances hispánicos fue escasa, ocurriendo, principalmente,
en el léxico. Eso se dio porque romanizados pronto, abandonaron el uso de su lengua. El elemento visigodo no
parece haber influído en la fonética española; al contrario, las palabras góticas adaptaron sus sonidos a los más
próximos del latín vulgar o del romance primitivo.
Ejemplo de palabras de procedencia germánica: guerra, estaca, Marta, ropa, rico.

Cuestión 5
La influencia Árabe en el español está, principalmente, en el léxico. Ej.: Alfombra, algodón, berenjena, quintal,
barrio, aldea alcoba, almohada, almíbar.
Influencia en la morfología: El artículo al, caracterísico del árabe, se encuentra en la mayor parte de los vo-
cablos de procedencia árabe.
Cuestión 6
37
1ª - La lengua, compañera del Imperio: Nebrija dice que las lenguas nacen, se desarrollan y mueren a
compás de los pueblos que las hablan. Como España se encontraba en el cúspide de su poder, piensa que era
hora de describir el funcionamento de esta lengua.

2ª - La Gramática Castellana, instrumento para aprender el latín: Sostiene Nebrija que el estudio de la
gramática castellana es extraordinariamente útil para el de la latina, ya que las reglas son más comprensibles
cuando se estudia una lengua viva.

3ª - Necesidad de un libro para imponer la lengua.

4.2

Cuestión 1
a) Hay nasal bilabial presente en las palabras Yasmín y mucho, por ejemplo. Ya el fonema nasal palatal está
presente en vocablos como daño, extraño.

b)Como de una manera general toda Hispanoamérica es yeísta, la ‘ll’ será pronunciada igual a ‘y’, con el sonido
fricativo o africado palatal ([ ] / [d].

c) Como los hispanoamericanos son seseantes, pronuncían la ‘z’ con el sonido fricativo alveolar sordo [s].

d) Escriben ‘tubo’ en vez de ‘tuvo’ porque las letras ‘b y ‘v’ son proncunciadas de igual manera o como [b] o
como [] dependiendo del contexto fónico. Con relación al ejemplo dado, la norma de pronuncia seria [].

Cuestión 2

Fonemas Letras Ejemplos

s; x (sólo ante consonante) / sabe, extremo


/s/ ce, ci, z (principalmente Hispanoamericanos) Cielo, cebolla, zorro

/x/ g (ante e, i); j Gente, cirugía, joven

/k/ c (ante a, o, u , consonanate); qu (ante e, i); k Casa, cosa, cuando, queso, quitar, kilo

/ t / ch Muchacho, chico

// C (ante e,i); z (para aquéllos que son ceceantes) Cielo, zapato

/g/ G (ante a, o, u); gu (ante e,i) Gato, gota, gusto, guerra, seguir

/ / Y, hi (inicial de sílaba) y ll (para los yeístas) Yo, hierba, llamar

/  / rr perro
Cuestión 3
38
El fenómeno seseo ocurre, cuando los contextos c (ante e, i) y z son pronunciados con sonido fricativo alveolar
sordo [s], haciendo con que no haya diferencia entre c (ante e, i), z y s en la manera de hablar. Ya el ceceo ocurre
cuando tanto c (ante e, i) como ‘z’ son ejecutados como un sonido fricativo interdental sordo [].

Cuestión 4
El fonema /b/ presenta dos alófonos posicionales [b] o []: el primero utilizado detrás de pausa y de consonante
nasal y el segundo en los demás contextos. Cuando uno no utiliza estos sonidos de manera adecuada, no
está cometiendo un error que afecta el sistema de la lengua, una vez que este cambio no produce cambio de
significado en la palabra; en verdad, sólo afecta la norma de pronuncia.
Referências Bibliográficas
39

DÍAZ-PLAJA, Guillermo. Historia del Español: a través de la imagen y el ejemplo. Buenos Aires: Ciordia & Rodríguez
Editores, 1955.
LAPESA, Rafael. Historia de la Lengua Española. 9 ed. Madrid: Gredos, 1981. Biblioteca Románica Hispánica 45.
LÓPEZ, J. G. Historia de la Literatura Española. Barcelona: Vicens Vives, 2003.
MENÉNDEZ PIDAL, Ramón. Manual de Gramática Histórica Española. 7 ed. Madrid: Espasa Calpe, 1944.
QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. 10 ed. Madrid: Arco Libros, 2000. Cuadernos de
Lengua Española.
SÁNCHEZ PÉREZ, Aquilino. Historia de la enseñanza del español como lengua extranjera. Madrid: Sociedad
General Española de Librería, 1992.
SECO, Manuel. Gramática Esencial de la Lengua Española. Madrid: Espasa, 1996.
VAQUERO DE RAMÍREZ, María. El español de América I – Pronunciación. Cuadernos de Lengua Española. 2 ed.
Madrid: Arco Libros, 1998.

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