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Definição
Existem diversas definições para a Contabilidade, e uma das mais usuais e completas
é definição da ESAF, como sendo a ciência que estuda, registra, controla e interpreta
os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não.
Observe a expressão ciência, ou melhor, uma ciência social aplicada, por ser um
ramo de conhecimento autônomo e possuir objeto próprio de estudo.
Economia Planejamento
Administração Execução
Contabilidade Controle
Para os bens e direitos, que compõe a parte positiva do patrimônio, vamos dar o
nome de Ativo – o qual iremos trabalhar nos próximos assuntos.
O Estudo do Patrimônio
Bens
Para serem considerados bens no patrimônio, tais elementos devem atender
as seguintes características:
Pertencer a uma pessoa
Possuir valor monetário.
Bens móveis são aqueles que podem se movimentar sem perder suas
características.
Então, para controle é necessário que ocorra o registro de tudo que acontece na
organização empresarial, certo?
Evento
Econômico
Possuir
Fato Contábil expressão
monetária
Alterar o
patrimônio
Fato contábil
o Fato não administrativo
É aquele que não possui a influência da gestão, ou seja, acontecem sem que haja uma
ordem ou ação da administração, por exemplo, a queda de um raio que danifique a
rede elétrica ou ainda, um roubo.
Bom, por conter o termo administrativo, sabemos então que possui a influência da
gestão.
Vimos que uma das características para ser um fato contábil, é alterar o patrimônio.
Pois bem, os fatos contábeis provocam variações no patrimônio das entidades,
podendo ser variações quantitativas ou qualitativas.
Finalidade da Contabilidade
Usuários internos são aqueles dentro das instalações da entidade empresarial, por
exemplo, colaboradores, administração, proprietários, etc.
Já os usuários externos são aqueles que estão fora das instalações da entidade
empresarial, por exemplo, clientes, fornecedores, instituições financeiras e fisco,
quer seja na esfera municipal, estadual ou federal. Vale lembrar que o fisco é o
principal usuário das informações contábeis.
Funções da Contabilidade
Tendo seu objeto de estudo e cumprindo seu objetivo, a Contabilidade tem duas
funções principais: a função administrativa e econômica.
Até agora, demos o nome de entidade, ou ainda, de empresas. Não que esteja errado,
mas o correto campo de aplicação da Contabilidade é o que chamamos de Aziendas.
Azienda é uma entidade, com ou sem fins lucrativos, com objetivo social ou
econômico, de ordem econômico-administrativa, ou seja, que possui patrimônio a
controlar.
Por isso o termo Azienda é mais abrangente que entidade, ou ainda, que empresa.
Recursos
Materiais
Azienda
Pessoas
As aziendas ainda podem ser classificadas quanto aos fins e proprietários.
As Técnicas Contábeis
Escrituração
Demonstração
Auditoria
Análise
O PATRIMÔNIO
Representação
Para o ativo: são agentes externos, por exemplo, duplicatas a receber, que devem
algo a empresa, por isso chamamos as contas e o grupo ativo de natureza devedora.
Já o passivo e o patrimônio líquido, são obrigações que a empresa deve honrar, mais
cedo (passivo, também conhecido como passivo exigível) ou mais tarde (patrimônio
líquido, que é o investimento dos sócios).
Representação gráfica
Essa representação define o comportamento e posicionamento dos elementos
patrimoniais:
Representação matemática
Dessa forma, existe uma preocupação em fazer valer o que chamamos de Equação
Fundamental da Contabilidade:
PATRIMÔNIO
Ativo Passivo
LÍQUIDO
Essa equação fundamental reforça o que diz o Método das Partidas Dobradas: a
soma dos débitos deve ser igual à soma dos créditos, em valor monetário.
Representação pelas origens e aplicações dos recursos
Elementos do Patrimônio
Com esse tópico, fica mais fácil compreender a definição do patrimônio líquido ser
o “interesse residual nos ativos da entidade, depois de deduzidos todos os seus
passivos.”
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Apresentação
Os princípios servem para dar um norte as condutas profissionais e mais que isso,
para padronizar os procedimentos que envolvem o processo contábil.
Pois bem, dentre tantas mudanças nas práticas contábeis desde o início do processo
da convergência, temos uma que chamou muito a atenção: a revogação da Resolução
que gerenciava os princípios contábeis!
ATENÇÃO! A RESOLUÇÃO QUE REGIA OS PRINCÍPIOS FOI REVOGADA.
Aí a sua primeira pergunta vai ser: quer dizer que os Princípios não existem mais?
Calma, calma!
A Resolução CFC nº 750/93 vigorou sem nenhuma alteração até 2010, quando a
Resolução CFC nº 1.282/2010 atualizou alguns dizeres e retirou, por exemplo, o
Princípio da Atualização Monetária. Mais tarde, em 01/01/2017 deixou de vigorar
ambas e passamos a estudar a NBC TSP Estrutura Conceitual.
Além disso, acreditamos que as cobranças das próximas provas sejam mais
complexas e confusas, uma vez que além dos Princípios, podem ser cobrados itens
do CPC 00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-Financeiro, que por sua vez, traz além das características qualitativas da
informação contábil, os conceitos dos Princípios na sua redação.
Princípio da Entidade
Imagine que hoje, seja o dia do vencimento de uma fatura de energia elétrica da
residência de um dos sócios da empresa ABC Ltda. O sócio, sem dinheiro, coloca a
sua fatura no movimento das contas a pagar da empresa, para ser pago pela conta
bancária da empresa.
Essa situação, ou se fosse o contrário (o sócio pagar uma despesa da empresa) fere
o Princípio da Entidade.
Princípio da Continuidade
Podemos entender então que, tal Princípio está ligado com a duração das atividades
da entidade empresarial.
Caso ocorra uma situação dessas, NÃO fere o Princípio, uma vez que se a entidade
empresarial cumpriu seu objeto social está tudo certo.
Princípio da Oportunidade
Princípio da Competência
Está ligado com o reconhecimento das receitas e das despesas, bem como com a
apuração do resultado.
Um dos principais exemplos, para que possamos fixar esse Princípio, é a Folha de
Pagamento, isso mesmo: as operações com pessoal.
Pense comigo: a folha de pagamento é calculada em um período, e paga nos próximos
dias, segundo a legislação brasileira, até o 5º dia útil do mês seguinte.
Vamos lá: imagine que estamos no mês 05/2017, no qual vamos calcular as despesas
com a Folha de Pagamento da empresa XYZ Ltda. No mês em questão, vamos
contabilizar todas as despesas com pessoal referente aos funcionários da empresa.
Todavia, o pagamento será feito até o 5º dia útil do mês 06/2017, ou seja, as
despesas devem ser registradas quando acontecem, e não quando pagas.
Nosso cliente irá levar as mercadorias hoje, e pagar em três parcelas mensais e de
igual valor.
Pelo Princípio, devo reconhecer a receita hoje, quando emitimos a nota fiscal da
venda das mercadorias, e não quando recebermos as duplicatas.
Princípio da Prudência
O mesmo vale para as despesas e receitas: considerar o maior valor para as despesas
e o menor valor para as receitas.
Apresentação
Em uma análise não muito criteriosa, podemos encontrar diversos pontos dos
Princípios Contábeis inseridos na redação do CPC 00...
Nesse sentido, temos que através das demonstrações, os usuários podem tomar
decisões importantes, por exemplo, comprar, vender ou manter elementos
patrimoniais, ou ainda, analisar a gestão administrativa – tanto em prazo quanto em
valores, e avaliar a capacidade de pagamentos da entidade empresarial em questão.
Uma outra consequência importante e muito usual nos dias atuais é adotar ou
mudar políticas tributárias através das análises às demonstrações contábeis-
financeiras.
Fundamentais
Melhorias
Fundamentais
Valor confirmatório é aquele que podemos conferir ao longo do tempo, por exemplo,
um relatório de percentuais de constituição para devedores duvidosos, na qual o
valor da perda tem sido constante. Com base na confirmação, ou feedback,
conseguimos adotar valores preditivos, ou seja, de previsão.
Por sua vez, uma informação livre de erros deve otimizar os processos contábeis
buscando sempre apresentar condições para a tomada de decisão, evitando assim
erros, fraudes ou omissões.
Melhorias
Vale lembrar que, se a informação for complexa por si só, tudo bem. O que não pode
é o usuário tornar a informação complexa!
INTRODUÇÃO À ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Apresentação
Sem dúvida, vamos adentrar agora em um dos temas mais complexos e extensos da
maioria dos editais: Escrituração Contábil.
Para iniciar os estudos desse tema, vamos dividir o tema diversos itens, para facilitar
a nossa vida, ok?
Contas Contábeis
As contas contábeis estão ligadas a um fato contábil (evento econômico, que possui
expressão monetária e altera o patrimônio), o qual envolve, no mínimo, duas contas
contábeis diferentes.
Temos um fato contábil, pois atende todas as características necessárias. Mais que
isso, podemos identificar nesse fato contábil duas contas contábeis: estoque de
mercadorias e fornecedor LUA Ltda.
Sendo assim, podemos assumir que conta contábil é a representação gráfica dos
elementos necessários ao registro e controle do patrimônio, suas alterações e
apuração do resultado.
De igual forma a conta contábil fornecedor LUA Ltda., o qual vai expor um saldo do
grupo contas a pagar, permitindo o controle da administração.
Método das Partidas Dobradas
O Método das Partidas Dobradas nos diz que na escrituração dos fatos contábeis, a
soma dos valores dos débitos deve ser igual à soma dos valores dos créditos.
As Teorias das Contas buscam explicar a natureza dos diversos tipos de contas
utilizadas no processo de escrituração contábil.
Vamos estudar três Teorias das Contas – que ainda aparecem nas provas de
concursos por todo o Brasil: a Teoria Personalista, a Teoria Materialista e a Teoria
Patrimonialista.
Teoria Personalista ou Personalística
Contas do proprietário
Conta dos Agentes Consignatários
Conta dos Agentes Correspondentes
Nessa Teoria, não existe mais a preocupação de identificar quais contas são do
proprietário ou quais são dos agentes, mas existe uma preocupação com a
movimentação entre os elementos patrimoniais, da seguinte forma:
Essa Teoria divide as contas em dois grandes grupos: as Contas Integrais e as Contas
Derivativas.
Perceba que nessa Teoria existe mais proximidade com a nossa atualidade...
Teoria Patrimonialista
Essa Teoria é a que serve de base para a Contabilidade Atual, cuidado com isso!
Contas Patrimoniais
Representam o Ativo, Passivo e o Patrimônio Líquido
Contas de Resultado
Representam as Receitas e das Despesas
Uma das classificações das contas contábeis, e a mais usual em provas de concursos
é com relação à natureza dos grupos, ou ainda, natureza dos saldos ou das contas.
Observe o esquema abaixo:
Por isso podemos afirmar que, as duplicatas a receber são de natureza devedora,
uma vez que alguém deve isso à empresa.
Saldos Saldos
Devedores Devedores
CRÉDITOS
Saldos credores aumentam com créditos e diminuem com débitos.
CRÉDITOS
Saldos Saldos
Credores Credores
DÉBITOS
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE II
Contas Retificadoras
Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora, bem como uma
conta retificadora do Passivo terá natureza devedora.
Por sua vez, as contas retificadoras do Passivo são contas com características do
Ativo, assim sendo, têm função inversa as do Ativo, estas contas ficam do lado direito
do balanço e devem sempre apresentar saldos devedores.
Temos alguns casos que chamamos de clássicos em provas, que de um modo geral,
sempre aparecem nas mais diversas bancas.
Essa conta vai retificar o valor das Duplicatas a Receber, uma vez que segundo o
Código Civil e Código Comercial Brasileiro, as empresas raramente recebem todos
os valores apresentados na conta Duplicatas a Receber.
Sendo assim, o ideal é retificar o valor das Duplicatas, deixando uma informação real
aos usuários.
MACETE!!!
Fórmulas de Lançamentos
Primeira fórmula
D – Estoques de mercadorias
C – Caixa
R$ 50.000,00
Segunda fórmula
D – Banco...............................................100,00
C – Duplicatas a Receber...................90,00
C – Receitas Financeiras....................10,00
Terceira fórmula
D – Fornecedor...............................................90,00
D – Despesas Financeiras..........................10,00
C – Banco........................................................100,00
Quarta fórmula
D – Caixa..............................................................50,00
D – Duplicatas a Receber..............................50,00
C – Receitas com Vendas.............................100,00
D – CMV...............................................................30,00
C – Estoques......................................................30,00
Plano de Contas
Cód.
Código
Reduzido
1 1001 ATIVO
1.1 1002 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 1003 DISPONÍVEL
1.1.1.01 1004 CAIXA GERAL
1.1.1.01.01 1005 Caixa
1.1.1.02 1006 BANCO CONTA MOVIMENTO
1.1.1.02.01 1007 Banco dos Brasileiros S/A
1.1.1.03 1014 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA
1.1.1.03.01 1015 Banco dos Brasileiros S/A
1.1.2 1022 CLIENTES
1.1.2.01 1023 DUPLICATAS A RECEBER
1.1.2.01.01 1024 Duplicatas a Receber
1.1.2.01.02 1025 ( - ) Provisão para Perda de Crédito Liquidação Duvidosa
1.1.3 1026 OUTROS CREDITOS
1.1.3.01 1027 TÍTULOS A RECEBER
1.1.3.01.01 1028 Títulos a Receber
1.1.3.02 1029 JUROS A RECEBER
1.1.3.03 1030 ADIANTAMENTO A TERCEIROS
1.1.3.04 1031 CRÉDITOS DE FUNCIONÁRIOS
1.1.3.04.01 1032 Adiantamento de Salários
1.1.3.04.02 1033 Adiantamento de Férias
1.1.3.04.03 1034 Adiantamento de 13º Salários
1.1.3.04.04 1035 Adiantamento a Fornecedores
1.1.3.05 1036 TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR
1.1.3.05.01 1037 IPI a Recuperar
1.1.3.05.02 1038 ICMS a Recuperar
1.1.3.05.03 1039 COFINS a Recuperar
1.1.3.05.04 1040 PIS a Recuperar
1.1.3.05.05 1041 ICMS s/ Ativo Imobilizado a Recuperar
1.1.4 1042 ESTOQUES
1.1.4.01 1043 PRODUTOS ACABADOS
1.1.4.01.01 1044 Produtos Acabados
1.1.4.01.02 1045 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos Acabados
1.1.4.02 1046 MERCADORIAS PARA REVENDA
1.1.4.02.01 1047 Mercadorias para Revenda
1.1.4.02.02 1048 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Mercadorias
1.1.4.03 1049 PRODUTOS EM PROCESSO
1.1.4.03.01 1050 Produtos em Processo
1.1.4.03.02 1051 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos em Processo
1.1.4.04 1052 MATÉRIAS-PRIMAS
1.1.4.04.01 1053 Matérias-primas
1.1.4.04.02 1054 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Matéria-prima
1.1.4.05 1055 OUTROS MATERIAIS
1.1.4.05.01 1056 Material Secundário
1.1.4.05.02 1057 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Material Secundário
1.1.4.06 1058 ALMOXARIFADO
1.1.4.06.01 1059 Materiais de Escritório (expediente)
1.1.4.06.02 1060 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Escritório
1.1.4.06.03 1061 Materiais de Informática
1.1.4.06.04 1062 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Informática
1.1.4.06.05 1063 Materiais de Higiene e Limpeza
1.1.4.06.06 1064 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Mat de Higiene e Limp
1.1.4.06.07 1065 Materiais de Manutenção
1.1.4.06.08 1066 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Manuten
1.1.5 1067 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
1.1.5.01 1068 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE
1.1.5.01.01 1069 Seguros a Apropriar
1.1.5.01.02 1070 Aluguéis a Apropriar
1.1.5.01.03 1071 Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.5.01.04 1072 Assinaturas e Anuidades
1.2 1073 ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 1074 REALIZAVEL A LONGO PRAZO
1.2.1.01 1075 DUPLICATAS A RECEBER
1.2.1.01.01 1076 Duplicatas a Receber
1.2.1.04 1077 TÍTULOS A RECEBER
1.2.1.04.01 1078 Títulos a Receber
1.2.1.05 1079 TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR
1.2.1.05.01 1080 IPI a Recuperar
1.2.1.05.02 1081 ICMS a Recuperar
1.2.1.05.03 1082 COFINS a Recuperar
1.2.1.05.04 1083 PIS a Recuperar
1.2.1.05.05 1084 ICMS s/ Ativo Imobilizado a Recuperar
1.2.1.06 1085 DESPESAS ANTECIPADAS
1.2.1.06.01 1086 Seguros a Apropriar
1.2.1.06.02 1087 Aluguéis a Apropriar
1.2.1.06.03 1088 Encargos Financeiros a Apropriar
1.2.1.06.04 1089 Assinaturas e Anuidades
1.2.2 1090 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 1091 PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES
1.2.2.01.01 1092 Participações em Coligadas
1.2.2.01.02 1093 Participação em Controladas
1.2.2.02 1094 PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
1.2.2.03 1095 OUTROS INVESTIMENTOS
1.2.2.03.01 1096 Obras de Arte
1.2.2.03.02 1097 Terrenos e Imóveis para Futuras Instalações
1.2.3 1098 IMOBILIZADO
1.2.3.01 1099 BENS EM OPERAÇÃO
1.2.3.01.01 1100 Computadores e Periféricos
1.2.3.01.02 1101 ( - ) Depreciação Acumulada Computadores e Periféricos
1.2.3.01.03 1102 Ferramentas
1.2.3.01.04 1103 ( - ) Depreciação Acumulada de Ferramentas
1.2.3.01.06 1104 Imóveis
1.2.3.01.07 1105 ( - ) Depreciação Acumulada de Imóveis
1.2.3.01.08 1106 Instalações Industriais
1.2.3.01.09 1107 ( - ) Depreciação Acumulada de Instalações Industriais
1.2.3.01.10 1108 Máquinas e Equipamentos Industriais
1.2.3.01.11 1109 ( - ) Depreciação Acumulada Máquinas e Equipamentos
1.2.3.01.12 1110 Móveis e Utensílios
1.2.3.01.13 1111 ( - ) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios
1.2.3.01.14 1112 Veículos
1.2.3.01.15 1113 ( - ) Depreciação Acumulada de Veículos
1.2.3.01.16 1114 Edificações
1.2.3.01.17 1115 ( - ) Depreciação Acumulada Edificações
1.2.3.01.18 1116 Terrenos
1.2.3.02 1117 OPERACIONAL RECURSOS NATURAIS
1.2.3.02.01 1118 Jazidas
1.2.3.02.02 1119 ( - ) Exaustão Acumulada de Jazidas
1.2.3.02.04 1120 Florestamento e Reflorestamento
1.2.3.02.02 1121 ( - ) Exaustão Acumulada de Florestamento e Reflorestamento
1.2.3.03 1122 IMOBILIZADO EM ANDAMENTO
1.2.3.03.01 1123 Aquisição de Imóveis em Andamento
1.2.3.03.02 1124 Construções em Andamento
1.2.3.03.03 1125 Reformas Prediais em Andamento
1.2.4 1126 INTANGÍVEL
1.2.4.01 1127 OPERACIONAL INCORPÓREO (IMATERIAL)
1.2.4.01.01 1128 Marcas e Patentes
1.2.4.01.02 1129 ( - ) Amortização Acumulada de Marcas e Patentes
1.2.4.01.03 1130 Pesquisa e Desenvolvimento
1.2.4.01.04 1131 ( - ) Amortização Acumulada de Pesquisa e Desenvolvimento
1.2.4.01.05 1132 Direitos Autorais
1.2.4.01.06 1133 ( - ) Amortização Acumulada de Direitos Autorais
1.2.4.01.07 1134 Software
1.2.4.01.08 1135 ( - ) Amortização Acumulada de Software
Por sua vez, as contas de grupos ou subgrupos são chamadas de contas sintéticas.
Vale lembrar que, nada impede que as bancas tragam lançamentos em contas
sintéticas nas suas questões, o importante é sabermos as diferenças e proceder com
as corretas análises!
Os fatos contábeis, por sua vez, são os acontecimentos que provocam variações no
patrimônio da entidade.
Permutativo
Modificativo
Mistos
Sendo que os Modificativos e Mistos ainda podem ser aumentativos ou
diminutivos.
Fatos Permutativos
O resumo é: fatos permutativos não alteram o PL, afinal, não tem contas de resultado
envolvidas!
D – Estoque de mercadorias
C – Caixa
D – Estoque de mercadorias
C – Fornecedores
3) Diminuição do ativo com diminuição do passivo
D – Duplicatas a pagar
C – Banco
D – Empréstimos LP
C – Empréstimos CP
D – Lucros Acumulados
C – Capital Social
Fatos Modificativos
Os fatos modificativos são aqueles que tem condição de alterar, para mais ou para
menos, o patrimônio líquido.
MEMORIZE!!!
D – Caixa
C – Receita com Vendas
Quando para menos, os chamamos de fatos modificativos diminutivos.
o É aquele que reduz a situação líquida da empresa. Essa redução
se dá, geralmente, pelo aumento do passivo ou pela redução do
ativo, ou seja, contas de despesa.
Fatos Mistos
Da mesma forma que os modificativos, temos a seguinte “regra” para esses fatos:
D – Caixa
C – Duplicatas a Receber
C – Receita Financeira
D – Duplicatas a Pagar
D – Despesa Financeira
C – Caixa
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – ESTUDANDO AS CONTAS
PATRIMONIAIS
O Ativo
Acompanhe o trecho da Lei nº 6.404/76 (art. 178, § 1º) que aborda esse assunto:
“No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
Aqui são classificados e apresentados os outros bens e direitos que a empresa não
tem a intenção de converter em dinheiro a curto prazo, ou seja, só o fará a longo
prazo (Ativo Realizável a Longo Prazo - ARLP), ou que não pretende converter nem
a longo prazo.
O Ativo Não Circulante, dentre outras modificações importantes, foi criado pela MP
449/2008 (Lei nº 11.941/2009) e é subdividido em quatro subgrupos:
Realizável a longo prazo (aplicações em direitos realizáveis nos exercícios
posteriores ao seguinte);
Uma dica importante para que você consiga melhor entender o Ativo Não Circulante,
é fazer uma divisão em seus estudos em duas novas partes: realizável a longo prazo
e ativos permanentes (antigo grupo de ativo permanente).
A lei e literatura não utilizam mais essa subdivisão desde a Lei nº 11.941/2009:
Ativo Circulante
Caixa;
Banco;
Aplicações Financeiras;
Duplicatas a Receber;
Títulos a Receber;
Adiantamento de Salários;
Adiantamento a Fornecedores;
Impostos a Recuperar;
Estoques;
Despesas pagas Antecipadamente;
Passivo Circulante
Obrigações com Fornecedores;
Empréstimos e Financiamentos;
Obrigações Tributárias;
o ICMS a pagar
o IPI a pagar
o PIS a pagar
o COFINS a pagar
o IRPJ a pagar
o CSLL a pagar
Obrigações Trabalhistas;
o Salários a pagar
o 13º salário a pagar
o Férias a pagar
Obrigações Sociais;
o FGTS a pagar
o INSS a pagar
o INSS a recolher
Adiantamento de Clientes;
Informação importante
Capital Social;
Reservas de Lucros;
Lucros ou Prejuízos Acumulados;
Lucros ou Prejuízos do Exercício;
As contas de Resultado
É claro que o capital dos sócios faz o patrimônio crescer, assim como as dívidas.
Os donos de uma empresa não desejam que ela tenha seu patrimônio
aumentado com dívidas ou novas entradas de capital de sócios.
Esses resultados irão permitir que parte dos recursos gerados seja retirada
(distribuída) como dividendos e parte fique na empresa, o que chamamos, na
Contabilidade, de lucros retidos (também designados de reservas de lucros).
Bom, sabendo disso, vamos analisar as contas de resultados, porque são elas
que irão compor a apuração do resultado no final do período, certo?
Receitas – conceitos
Despesas – conceitos
Insubsistência ativa (algo que sumiu e é receita): uma receita gerada a partir
de algo que desapareceu pode ser exemplificada como o desaparecimento de uma
dívida, por exemplo, um imposto prescrito, por isso também é designada
insubsistência do Passivo, isto é, algo que sumiu no Passivo.
Insubsistência passiva (algo que sumiu e é despesa): uma despesa gerada a
partir de algo que desapareceu pode ser exemplificada como uma mercadoria
roubada ou incendiada, por isso essa conta também é designada insubsistência do
Ativo, isto é, algo que sumiu no Ativo.
Resumindo
Analise com calma as seguintes definições, vai te ajudar!
Superveniência ativa
Insubsistência ativa
Desaparecimento de um passivo, sem que apareça outro passivo e sem que
desapareça um ativo.
Superveniência passiva
Surgimento de um passivo sem o desaparecimento de outro passivo e sem
que apareça um ativo.
Insubsistência passiva
Desaparecimento de um ativo, sem o aparecimento de outro ativo e sem o
desaparecimento de um passivo.
Introdução ao Resultado
Estudamos que elas não estão no balanço patrimonial (onde temos apenas as
contas patrimoniais) e servem para saber se a empresa apresentou lucro ou
prejuízo.
Vamos pensar da seguinte forma: eu e você vamos abrir uma empresa, e cada
um de nós prometemos (subscrevemos) e entregamos (integralizamos) o valor de
R$ 200.000,00, ou seja, R$ 100.000,00 cada um de nós.
Isso mesmo, temos uma empresa e a partir de agora, tudo que ela "ganhar ou
perder" através das suas atividades será oferecido a nós, como frutos da empresa.
Dessa forma, podemos assumir que nossa empresa tem um capital social
(dinheiro que nós investimos na empresa) de R$ 200.000,00.
Imagine que ela tenha gerado receitas que lhe deram um lucro de R$ 50.000,00
recebidos totalmente em dinheiro.
D – Juros Ativos
C – ARE
R$ 500,00
D – ARE.....................................................................127.925,00
C – Impostos sobre vendas...............................38.150,00
C - CMV.......................................................................65.475,00
C - Materiais de limpeza.... ................................5.000,00
C - Materiais de escritório..................................6.000,00
C - Salários e Ordenados.....................................10.000,00
C - FGTS......................................................................800,00
C - INSS.......................................................................1.500,00
C - Despesas Gerais...............................................1.000,00
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Apenas reforçando:
D – Estoque de Mercadorias
C – Forma de pagamento*
IMPORTANTE!!
Reconhecimento da Receita
1 — Devolução de vendas
2 — Cancelamentos de serviços
3 — Descontos
4 — Abatimentos
5 — Impostos e contribuições
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS - IMPOSTOS
Conclusão
O valor a ser considerado como custo da mercadoria estocada é o valor gasto,
deduzidos os impostos recuperáveis na compra. O valor da receita líquida da
empresa é o valor da venda (receita bruta), deduzido o imposto embutido no preço
cobrado ao cliente (imposto sobre venda).
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PARTE I
Aspectos iniciais
Estoques
a) Indústria.
Possuem estoques de matéria-prima, materiais secundários, produtos em
processo ou em elaboração, ou ainda, produtos acabados.
b) Comércio.
Possuem estoques de mercadorias para revenda.
Avaliação de Estoques
Inventário Periódico
Neste método, a empresa não controla continuamente seus estoques, e sim faz
este controle por bimestres, trimestres, semestres ou anualmente. É necessária uma
contagem física do estoque, o chamado balanço.
Inventário Permanente
O CPC 16, em seu item 25, determina que nos estoques que não são avaliados
pelo método do preço específico (assunto abordado no item 11.6.1) devem ser
usados os métodos PEPS ou média ponderada (móvel ou fixa).
“Devem ser atribuídos pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair
(PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo
critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes
para a entidade.”
CMV = ESTOQUE =
DADOS
CMV = ESTOQUE =
Compare aqui o seu preenchimento:
210 x 30
100 x 20
160 x 30
100 x 20
160 x 25
100 x
20
100 x
25
(40) 40 x (1.000) 100 25 2.500
15/06
25
20/06
100 x 25
100 x 40
100 x
25
20 x
40
CMV = 6.800 ESTOQUE = 3.200
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PARTE III
Vale lembrar que esse método não é permitido pela RFB, ou seja, pela
legislação do imposto de renda, ok?
DADOS
CMV = ESTOQUE =
Isto posto, podemos continuar nossos estudos sabendo então que, iremos
“colocar o pé” na segunda técnica, a da Demonstração.
Os Livros Empresariais
Podemos dividir os Livros Empresariais em alguns grandes grupos, conforme
a seguir:
Livros Societários;
Livros Fiscais;
Livros Trabalhistas;
Livros Contábeis.
Vamos focar nossas energias aqui nos Livros Contábeis, mas antes disso,
vamos dar uma olhada em cada um deles?
Livros Societários
Como o próprio nome nos remete a pensar, são os livros ligados as rotinas
empresariais mais comuns (no âmbito societário, com sócios e/ou acionistas) e
exigidos pela Lei das Sociedades por ações e que estão descritos no art. 100 da
Lei nº 6.404/76:
Livros Fiscais
Podemos identificar aqui os livros ligados a apuração e controle dos
impostos e, por exemplo, de controle das notas fiscais, quer sejam de entradas
ou de saídas.
Sabemos ainda que esses livros podem ser da esfera municipal, estadual ou
federal, conforme veremos a seguir.
Livros Municipais
Os principais livros exigidos pelos municípios são:
Livros Estaduais
Os principais livros exigidos pelas esferas estaduais são:
Livros Federais
A empresa deve escriturar, além dos livros exigidos pela esfera estadual,
o livro de apuração do IPI, que é uma exigência do Regulamento do Imposto
sobre Produtos Industrializados (RIPI), e os livros adicionalmente exigidos pelo
Regulamento do Imposto de Renda (RIR), para quem declara pelo lucro real:
Livros Contábeis
Os livros que mais nos interessam aqui são aqueles que servem de base
para o registro dos fatos contábeis, os quais estão normalizados pelo Conselho
Federal de Contabilidade em diversas normas e são exigidos tanto pela legislação
comercial como fiscal.
Diário;
Razão;
Caixa;
Contas correntes;
Livro de Registro de Duplicatas.
LIVRO DIÁRIO
A lei admite que sejam feitos, de forma resumida, lançamentos que não
ultrapassem 30 dias, em função de serem numerosos, desde que existam livros
auxiliares de registro de todos os fatos.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o diário,
que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou
eletrônica.
O Diário
De acordo com o Código Civil, no Livro Diário serão lançadas, com
individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por
escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.
a) Local e data;
b) Conta a débito;
c) Conta a crédito;
d) Valor;
e) Histórico.
Formalidades Extrínsecas do Livro Diário
As Formalidades Extrínsecas têm por finalidade dificultar adulteração, ok?
São elas:
São elas:
LIVRO RAZÃO
D – Caixa
C – Capital Social a Integralizar
R$ 100.000,00
D – Estoque de mercadorias
C – Fornecedor
R$ 80.000,00
D – Duplicatas a Receber
C – Receita com Vendas
R$ 50.000,00
D – Caixa
C – Duplicatas a Receber
R$ 25.000,00
6) Pagamento de fornecedor, no valor de R$ 10.000,00, à vista em dinheiro, no
dia 20/06/2017.
D – Fornecedor
C – Caixa
R$ 10.000,00
Razonetes
O razonete nada mais é que uma simplificação de uma folha do Razão. Para fins
de operações de trabalho diário ou provas em concursos públicos, a utilização do
razonete é de grande utilidade.
- - 100.000,00 25.000,00
115.000,00
Duplicatas a Receber
50.000,00 25.000,00
25.000,00
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
D – Caixa
C – Capital Social a Integralizar
R$ 100.000,00
D – Estoque de mercadorias
C – Fornecedor
R$ 80.000,00
D – Duplicatas a Receber
C – Receita com Vendas
R$ 50.000,00
11) Recebimento de duplicatas no valor de R$ 25.000,00, à vista em
dinheiro, no dia 12/06/2017.
D – Caixa
C – Duplicatas a Receber
R$ 25.000,00
D – Fornecedor
C – Caixa
R$ 10.000,00
Os razonetes
- - 100.000,00 25.000,00
115.000,00
Duplicatas a Receber
50.000,00 25.000,00
25.000,00
Os balancetes
Vamos retomar algumas características principais dos balancetes?
ERROS DE ESCRITURAÇÃO
Estorno;
Transferência;
Complementação;
Ressalva.
D – Caixa
C – Máquinas
R$ 70.000,00
Correção através do estorno total
D – Veículos
C – Financiamentos
R$ 70.000,00
D – Caixa
C – Financiamentos
R$ 70.000,00
Correção através do estorno parcial
D – Veículos
C – Máquinas
R$ 70.000,00
Correção através do estorno parcial
Situação 4 – Erro de valor
D – Veículos
C – Financiamentos
R$ 7.000,00
D – Veículos
C – Financiamentos
R$ 63.000,00
Correção através do complemento
D – Financiamentos
C – Veículos
R$ 630.000,00
Correção através do complemento
D – Veículos
C – Financiamentos
R$ 70.000,00
Situação 7 – Ressalva
Na ressalva, temos que corrigir os dizeres dos históricos, ou também
conhecidos como narrativas dos fatos contábeis. Vejamos:
D – Veículos
C – Financiamentos
R$ 70.000,00
Esta informação é estática, pois funciona tal qual uma fotografia da entidade
em determinado momento.
Receitas Principais
Receitas Financeiras
Outras Receitas
(-) Custos
(-) Despesas
Elas precisam de caixa para levar a efeito suas operações, pagar suas
obrigações e proporcionar um retorno para seus investidores.
Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos
fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e
fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços.
Esse relatório também tem que demonstrar as origens das mudanças no saldo
do Caixa. O usuário da informação precisa entender se o Caixa se alterou em função
da atividade principal (operacional), se a alteração foi em função da venda de um
imóvel (investimento) ou, ainda, se o Caixa melhorou porque foi feito um
empréstimo (financiamento).
A demonstração dos fluxos de Caixa passou a ser exigida pela Lei n. 6.404/76
no art. 176, transcrito a seguir, a partir da alteração feita neste pela Lei n.
11.638/2007, a qual desobrigou a
DOAR, passando a exigir o DFC e a DVA:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
I — balanço patrimonial;
II — demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III — demonstração do resultado do exercício; e
IV — demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n. 11.638, de
2007)
V — se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela
Lei n. 11.638, de 2007)
O DFC não é obrigatório para todas as sociedades por ações. Uma sociedade
anônima de capital fechado com Patrimônio Líquido menor que R$ 2.000.000, na
data de elaboração do balanço está desobrigada de elaborar e publicar o DFC.
Lei n. 6.404/76 “art. 176 (...) § 6 A companhia fechada com patrimônio líquido,
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será
obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa (Redação
dada pela Lei n. 11.638, de 2007).”
Observe que o art. 188 da Lei n. 6.404/76 apenas determina que sejam
indicadas as alterações no Caixa em função de atividades operacionais, investimento
e financiamento. Ele não define o que sejam essas atividades, nem apresenta uma
técnica de elaboração da DFC.
Esta informação é estática, pois funciona tal qual uma fotografia da entidade
em determinado momento.
EM FUNÇÃO DE AVALIAÇÃO
EM FUNÇÃO DA UTILIZAÇÃO
Depreciação
Perda por redução ao valor recuperável
Amortização
(impairment)
Exaustão
Os procedimentos
Depreciação acumulada
Depreciação do exercício
Amortização acumulada
Amortização do exercício
Veículos de transporte de 4 25
mercadorias e tratores
Veículos especiais (socorros, 4 25
betoneiras, guindastes, incêndio, etc.)
Veículos para mais de 10 pessoas 4 25
Máquina.........................................................100.000,00
Frete.................................................................30.000,00
Seguros............................................................10.000,00
Instalação........................................................10.000,00
Adequações no prédio...............................20.000,00
Os métodos que utilizamos para depreciar podem ser de forma linear ou não
linear.
Métodos de cálculos
São aplicados a um bem ou direito de uso após sua integração ao Patrimônio, desde
que ele não se classifique no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo.
Os métodos que utilizamos para depreciar podem ser de forma linear ou não
linear. Na forma linear temos quotas constantes em todos os períodos, e na forma
não linear, as quotas a depreciar são diferentes em cada período
Cálculo e contabilização em função das unidades produzidas
Art. 178 (...) III — patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009).
(...)
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por
dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão
em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
§ 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção
monetária do capital realizado, enquanto não capitalizado.
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos
nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base
na competência conferida pelo § 3º do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei n.
11.941, de 2009)
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela
apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução
da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição.
As contas do PL
Vamos analisar as contas que podem aparecer no PL:
1 — Capital Social
1.1 — Capital Subscrito
1.1.1 — Capital Autorizado
1.1.2 — (–) Capital a Subscrever
1.2 — (–) Capital a Integralizar
1.3 — Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC)
1.4 — (–) Gastos com Emissão de Ações
2 — Reservas de Capital
2.1 — Bônus de Subscrição
2.2 — Ágio de Subscrição
2.3 — Partes Beneficiárias
2.4 — Correção Monetária do Capital Social Realizado
5 — Reserva de Reavaliação
6 — Reservas de Lucros
6.1 — Reserva Legal
6.2 — Reserva de Contingência
6.3 — Reserva Estatutária
6.4 — Reserva de Incentivos Fiscais
6.5 — Reserva de Retenção de Lucros
6.6 — Reserva de Lucros a Realizar
6.7 — Reserva Especial de Dividendos Obrigatórios não Distribuídos
6.8 — Reserva Prêmio na Emissão de Debêntures (Lei n. 11.941/2009)
BALANÇO PATRIMONIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO – PARTE
II
Capital autorizado
De forma prática, a assembleia autoriza que o Capital Social seja elevado até
um novo limite, a partir do qual os gestores poderão buscar novos sócios e,
encontrando-os, emitir ações nas condições previamente autorizadas.
A empresa que tiver Capital autorizado pela assembleia deverá divulgar essa
informação nas demonstrações publicadas, podendo, inclusive, incluir o termo
Capital Autorizado após sua denominação, por exemplo, Sophia Industrial S.A.
Capital Autorizado.
Capital Subscrito
Subscrever significa se comprometer. Capital Subscrito é o Capital que os
sócios se comprometeram a integralizar de uma só vez ou em parcelas nas condições
pactuadas no contrato social (Ltda.) ou estatuto (S.A.).
Capital a Subscrever
É a diferença entre o Capital autorizado pela assembleia e aquele já subscrito
pelos sócios.
É a parcela do Capital para o qual ainda não existe sócio definido para realizá-
lo. Pode ocorrer de jamais ser subscrita esta parcela do Capital; basta que nenhum
novo sócio se interesse por adquirir ações dessa sociedade anônima.
Capital a Integralizar
É o mesmo que Capital a Realizar, isto é, a parcela do capital já subscrita e ainda
não entregue à sociedade pelos sócios.
Capital Integralizado é a diferença entre o Capital Subscrito e o Capital a
Integralizar.
“3. Adiantamentos para futuro aumento de capital deverão ser mantidos fora
do patrimônio líquido, por serem considerados obrigações para com terceiros,
podendo ser exigidos pelos titulares enquanto o aumento não se concretizar.”
Capital Capital
SUBSCREVER SUBSCRITO
Capital Capital a
INTEGRALIZADO INTEGRALIZAR
Agora: Passivo
DUPLICATAS DESCONTADAS
Nº DUPLICATA VENCIMENTO VALOR EM R$
CLIENTE
201710 31/10/2017 15.000,00
Maria do Carmo
201711 30/11/2017 15.000,00
João do Caminhão
Observações:
D – Duplicatas a Receber
C – Receita com Vendas
D – PDD (DRE)
C – PCLD
D – PCLD
C – PDD
Pela contabilização da baixa da provisão do crédito de liquidação duvidosa:
D – PCLD
C – Duplicatas a Receber
Adiantamento de Clientes
Adiantamento a Fornecedores
Por sua vez, quando o adiantamento for feito para aquisição de bens fixos, o
valor correspondente será classificado no subgrupo Imobilizado do Ativo
Permanente.
A classificação em conta específica de "estoque" será feita quando a empresa
possuir controle permanente de estoque. Caso contrário, ou seja, quando o controle
do estoque for feito de forma periódica, o adiantamento será classificado no grupo
Ativo Circulante, em conta específica de "Adiantamentos a Fornecedores".
Exemplo:
Registro contábil:
ATIVO
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
CRÉDITOS
DUPLICATAS A RECEBER
(CLIENTES)
ADIANTAMENTO A FORNECEDORES
PASSIVO
PASSIVO
CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES OPERACIONAIS
FORNECEDORES
ADIANTAMENTO DE CLIENTES
Questões de fixação
01 – Caixa
02 – Duplicatas a Pagar
03 – Duplicatas a Receber
04 – Duplicatas Descontadas
05 – Imóveis de Uso
06 – Máquinas
07 – Móveis e Utensílios
08 – Notas Promissórias a Pagar
09 – Salários Pagos Antecipadamente
10 – Veículos de Uso
a) 1, 3, 5, 7, 9
b) 2, 4, 6, 8, 10
c) 1, 2, 3, 4, 5
d) 6, 7, 8, 9, 10
e) 3, 4, 5, 6, 7
19 O saldo de qualquer conta será a diferença entre a soma dos créditos e a soma
dos débitos. Assim, diz-se que o saldo da conta está zerado quando a soma dos
créditos for igual a dos débitos.
22 As contas patrimoniais:
a) São encerradas no final do exercício.
b) Nem sempre alteram o patrimônio líquido quando mudam de valor.
c) Não podem apresentar saldo nulo.
d) Quando classificadas no Passivo, aumentam por débito.
e) Quando classificadas no Patrimônio Líquido, diminuem por crédito.
Segundo a Teoria Personalística das Contas e com base nas informações contábeis
supracitadas, pode-se dizer que, neste patrimônio, está sob responsabilidade dos
agentes consignatários o valor de:
a) R$1.930,00
b) R$3.130,00
c) R$2.330,00
d) R$3.020,00
e) R$2.480,00
48 Existem alguns livros de escrituração contábil que são de uso obrigatório e suas
formalidades extrínsecas e intrínsecas devem ser observadas, para que o registro
assuma fé pública e dê credibilidade à informação contábil. Com base nessa
afirmativa, analise as afirmativas abaixo:
70 O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido recebido quando
da elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado
juntamente com o valor das demais receitas, em decorrência do Princípio da
Competência.
Mercadorias: R$ 975,00
Prejuízos acumulados: R$ 200,00
Promissórias a pagar: R$ 675,00
Clientes: R$ 600,00
Caixa: R$ 550,00
Dívidas a pagar: R$ 900,00
Descontos obtidos: R$ 500,00
Capital: R$ 650,00
De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração
e apresentação das principais demonstrações contábeis.
Disponibilidades: R$ 10.000,00
Contas a Receber: R$ 35.000,00
Duplicatas Descontadas: R$ 10.000,00
Imobilizado: R$ 21.000,00
Investimento: R$ 4.500,00
Financiamentos Contraídos (circulante): R$ 80.000,00
Empréstimos Concedidos (não circulante): R$ 35.000,00
Capital Social: R$ 15.500,00
Pode-se afirmar que o
a) Ativo circulante é de R$ 55.000,00.
b) Ativo não circulante é de R$ 25.500,00.
c) Total do passivo mais o Patrimônio Líquido é de R$ 85.500,00.
d) Passivo circulante é de R$ 90.000,00.
e) Passivo não circulante é de R$ 35.000,00.
a) Diversos
a Fornecedores: 50.000
Estoque de mercadorias: 41.000
ICMS a recuperar: 9.000
b) Diversos
a Diversos
Estoque de mercadorias: 50.000
ICMS a recuperar: 9.000
a Fornecedores: 50.000
a ICMS a pagar: 9.000
c) Diversos
a Estoque de mercadorias: 50.000
Fornecedores: 41.000
ICMS a recuperar: 9.000
99 Uma máquina adquirida pela empresa Alfa por R$ 12.000,00, que tem vida útil
estimada em três anos e valor residual de 25%, ao fim do segundo ano de uso,
apresentará um valor contábil de:
a) R$ 9.000,00.
b) R$ 3.000,00.
c) R$ 6.000,00.
d) R$ 2.250,00.
e) R$ 3.500,00.
100 Da folha de pagamento da Cia. Pagadora, foram extraídos os dados abaixo:
Ao tomar como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a ser
apropriado como Despesas de Período é:
a) R$476.000.
b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.