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Desenvolvimento do
Pensamento Lógico-Matemático
Desenvolvimento do Pensamento Lógico-Matemático
Autor: Dr. Roberto Rodrigues Pereira Junior
Como citar este documento: PEREIRA JUNIOR, Roberto Rodrigues. Desenvolvimento do Pensamento
Lógico-Matemático. Valinhos, 2015.
Sumário
Apresentação da Disciplina 03
Unidade 1: Características do Pensamento Aritmético 04
Assista suas aulas 23
Unidade 2: Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e
31
o Geométrico
Assista suas aulas 48
Unidade 3: O Desenvolvimento do Pensamento Lógico-Matemático 56
Assista suas aulas 75
Unidade 4: Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela
83
Matemática
Assista suas aulas 103
2/111
Apresentação da Disciplina
Nos dias atuais, ainda são extremamente inicia o processo formal de aprendizagem,
escassos as informações, as pesquisas além das dificuldades de escrita e leitura
e os investimentos para investigação que muitas crianças apresentam em nosso
dos processos de aprendizagem da país, existe também um fraco desempenho
matemática. Entretanto, o papel da em matemática, aspecto pelo qual muitas
matemática na vida das pessoas é de pessoas, principalmente pais e professores,
fundamental importância. Ela está parecem estar alheios. São aspectos
presente no cotidiano em diversas abordados neste curso o entendimento
situações, seja em questões básicas dos motivos que levam a esse baixo
como a simples ida a um supermercado, desempenho, passando pela compreensão
seja em questões mais complexas de como se dá a aprendizagem matemática
como aplicações em bolsas de valores e e como as dificuldades inerentes a esse
questões de economia. O entendimento aprendizado são trabalhadas, além de
do processo de desenvolvimento lógico- uma análise psicopedagógica da formação
matemático do ser é fundamental para que de professores e os índices de rejeição
se amplie o potencial de aprendizagem da matemática, bem como os distúrbios
e o desenvolvimento das habilidades em associados à matemática, como a acalculia
matemática. No âmbito escolar, onde se e a discalculia.
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Unidade 1
Características do Pensamento Aritmético
Objetivos
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Introdução
Muitas vezes, quando pedimos a uma criança que conte alguns objetos,
o que ela faz é reproduzir a sequência numérica decorada, sem se
preocupar se contou mesmo todos os objetos ou se algum deles foi
contado mais de uma vez. (TOLEDO; TOLEDO, 2009)
Para Piaget, a inclusão hierárquica é a capacidade do indivíduo de perceber que o “um” está
incluído no “dois”, o “dois” está incluído no “três” e assim por diante.
Uma criança, iniciando seus contatos com os números, recita os nomes dos números, como
faria com os nomes de pessoas. Assim, depois de contar sete objetos, se lhe pedirmos que
indique o sete ela mostrará o sétimo objeto, como se “sete” fosse o nome dele.
Fase mais avançada – A criança se preocupa com o arranjo espacial e procura respeitar os
limites das extremidades da fila de fichas azuis.
Nesta fase ela ainda não construiu um critério que lhe permita decidir sobre igualdade das
quantidades, indicando que o conceito de número ainda não foi construído.
Desde que a criança acredite que as duas filas tenham a mesma quantidade de fichas, podemos
fazer o teste de conservação de quantidades, modificando a apresentação de uma das filas,
aumentando ou diminuindo o espaço entre as fichas.
As crianças que não têm a conservação de quantidades bem estabelecida acham que a fila mais
comprida tem mais fichas ou ficam em dúvida, não se sentindo seguras de que as quantidades
sejam iguais. As crianças com a noção de conservação bem estabelecida costumam responder
17/111 Unidade 1 • Características do Pensamento Aritmético
que já estava igual, ou que a fila está maior
e a outra mais apertada, mas a quantidade
é a mesma.
Alguns professores acham que podem
ensinar as crianças a se tornarem
conservadoras, mas na verdade isso é
uma tarefa impossível, pois é uma tarefa
individual que não depende de ensino
direto.
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Considerações Finais
21/111
Referências
BASTOS, J. A. O cérebro e a matemática. São José do Rio Preto: Edição do autor, 2007.
KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1984.
PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. A gênese do número na criança. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
TOLEDO, M.; TOLEDO, M. Teoria e prática da matemática: como dois e dois. São Paulo: FTD, 2009.
WYNN, K. Addition and subtraction by human infants. Nature, n. 358, p. 749-750, 1992.
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Assista a suas aulas
24/111
Questão 1
1. Em qual faixa etária a criança desenvolve o pensamento lógico-
matemático?
a) Entre 5 e 6 anos.
b) Entre 11 e 12 anos.
c) Entre 6 e 7 anos.
d) Acima dos 2 anos.
e) Na adolescência.
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Questão 2
2. As pesquisas indicam que os números e as quantidades são processados:
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Questão 3
3. O processo denominado subitization:
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Questão 4
4. No desenvolvimento das habilidades em matemática, a habilidade
para contar surge:
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Questão 5
5. Segundo Piaget, a conservação de quantidades:
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Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: B.
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Unidade 2
Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
Objetivos
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Introdução
Para que o professor tenha sucesso na Vamos tentar responder a essas questões
organização de situações que permitam e procurar compreender um pouco mais
que as crianças explorem a matemática, sobre o que é o pensamento algébrico.
é imprescindível que ele conheça os
Em matemática, a álgebra está vinculada
processos fundamentais básicos de
à aprendizagem de regras para a
construção do pensamento matemático,
manipulação de símbolos, simplificação
nas suas diversas áreas: álgebra,
de expressões algébricas e resolução
aritmética, probabilidade e geometria.
Dessa forma, como já foi iniciado o estudo de equações. Tal conceito conduz os
do pensamento aritmético na aula anterior, estudantes a elaborarem uma opinião de
você vai estudar as características do que a álgebra estudada na escola não tem
pensamento algébrico, probabilístico e relação com a vida cotidiana nem outros
geométrico. conhecimentos matemáticos.
Existe uma grande preocupação dos
1. Características do Pensamen- professores com a questão da fluência
to Algébrico no uso da linguagem formal algébrica,
de forma que essa fluência signifique
Como você conceitua álgebra? Ou melhor, aprendizagem da álgebra. O foco dos
o que você entende por álgebra? professores nessa questão capacita
32/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
os alunos a encontrar a solução de Pode-se dizer que existe uma forma
equações, entretanto os mesmos alunos algébrica de pensar e uma forma de escrita
são incapazes de utilizar as equações na algébrica, classificando o aprendizado
resolução de problemas. Os estudantes, da álgebra em duas etapas. A primeira
em muitos casos, memorizam as regras seria o raciocínio algébrico que trata das
e os procedimentos acreditando que isso estratégias aprendidas e utilizadas dentro
represente a essência da matemática e fora da escola, mas sem a necessidade
(KIERAN, 1992). de uma formalização algébrica. A segunda
As pesquisas sobre o ensino da álgebra refere-se à aprendizagem formal da
mostram que é muito importante que álgebra, bastante utilizada e caracterizada
os alunos percebam o valor dela como pela representação simbólica de variáveis,
um instrumento para a compreensão, de valores desconhecidos etc.
expressão e comunicação de conexões, Assim, conclui-se que o pensamento
argumentos, deduções e provas. Nesse algébrico é um conjunto de habilidades
aspecto, pode-se considerar que a cognitivas que vão desde a representação
aprendizagem da manipulação de símbolos até a resolução de problemas, passando
seja um aspecto importante. pela análise matemática de situações,
utilizando conceitos algébricos como base.
33/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
estudo investigativo, proporcionando ao
aluno a oportunidade de elaborar suas
Link próprias hipóteses.
Conhecer as características do pensamento
algébrico pode auxiliar o professor na sua tarefa
docente. Disponível em: <http://www.projetos.
Link
O ensino da probabilidade e da estatística na
unijui.edu.br/matematica/cd_egem/
Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino
fscommand/CC/CC_10.pdf>
Fundamental tem sido tema de discussões
nos congressos de educação matemática. O
2. Características do Pensamen- Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional
to Probabilístico e Combinatório aponta para um alto índice de desconhecimento
da população sobre o assunto.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais
Disponível em: <http://acaoeducativa.
(PCNs) sugerem que já nas séries
org.br/wp-content/uploads/2016/09/
iniciais sejam desenvolvidas atividades
INAFEstudosEspeciais_2016_
relacionadas a assuntos do cotidiano dos
Letramento_e_Mundo_do_Trabalho.pdf>
alunos, sempre partindo de situações-
problema que possam desenvolver um
34/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
O objetivo do desenvolvimento do Para o desenvolvimento do pensamento
pensamento probabilístico e combinatório probabilístico nos adolescentes, muitas
na sala de aula é o de que o estudante ações didáticas necessitam ser realizadas
possa desenvolver algumas noções de com os alunos, pois pouca ou nenhuma
probabilidade e estatística, além de experiência probabilística é observada e/ou
estabelecer relações, observar e fazer experienciada por eles no cotidiano.
previsões. De posse dessa informação, especialistas
No trabalho pedagógico com os alunos do na área buscam meios de solucionar o
Ensino Fundamental é comum observarmos problema, pois acreditam que o ensino
que eles apresentam muito mais dificuldades da estatística e da probabilidade seja de
em aplicar noções probabilísticas do que extrema importância para a sociedade,
outros conceitos matemáticos. uma vez que elas têm relação direta com a
Pesquisas indicam que isso se deve interpretação das informações, as tomadas
à dificuldade em pensar no enfoque de decisões profissionais e pessoais e a
de quantificar o azar (CASTRO, 1999). maneira de analisar e julgar situações
Segundo Sáenz de Castro, a concepção de do dia a dia. Assim, faz-se necessário
probabilidade não é natural nem intuitiva, que os alunos sejam capazes de ler e
mas fruto de reflexão. compreender dados e saibam analisá-los
35/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
e contextualizá-los para utilizá-los na vida as pessoas a serem capazes de tomar suas
pessoal e futuramente na profissional. próprias decisões.
Alguns pesquisadores argumentam sobre
a necessidade de um ensino frequente e 2.1. O Desenvolvimento do
significativo para o aluno, de forma que Pensamento Probabilístico e
sejam apresentadas a ele situações de seu Combinatório no Contexto da
interesse. Sala de Aula
Segundo Lopes e Curi (2008), o processo de
Segundo os PCNs, estar alfabetizado
ensino e aprendizagem de probabilidade
atualmente supõe saber ler e interpretar
deve ser baseado em resoluções de
dados apresentados de maneira
problemas de forma que a probabilidade
organizada e construir representações
seja mais do que um veículo para o ensino
para formular e resolver problemas que
de matemática, ela deve possibilitar o
impliquem o recolhimento de dados e a
reforço de conhecimentos e ajudar a
análise de informações.
superar os desafios cotidianos. Ainda
segundo as autoras, ela deve auxiliar o Sabe-se que uma das grandes demandas
desenvolvimento de várias habilidades, sociais relaciona-se ao pensamento
especialmente o raciocínio lógico, levando probabilístico e combinatório. Muitas
36/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
informações apresentadas nos meios colaboram para o desenvolvimento do
de comunicação contêm uma enorme pensamento probabilístico e preparam a
quantidade de dados, e a leitura e criança para conseguir coletar, analisar,
interpretação desses dados é hoje interpretar e compreender dados numa
fundamental para compreender fatos, situação que lhe seja proposta.
fazer previsões e tomar decisões. A construção de tabelas e gráficos é
Desde muito cedo as crianças mostram fundamental para a descoberta de
seu interesse por jogos. Nessas situações propriedades que facilitem a formulação
são aprendidos processos de contagem de raciocínios de forma a permitir que ela
de pontos, análise das diferentes jogadas, elabore hipóteses, estabeleça conclusões e
observação do comportamento dos finalize com a tomada de decisões.
adversários, previsão de jogadas que sejam Pesquisadores consideram que há três
mais ou menos favoráveis. níveis progressivos para compreensão e
Além disso, no contato com objetos construção do pensamento probabilístico
da sua realidade, a criança aprende a (TOLEDO; TOLEDO, 2009):
organizá-los, colecioná-los e classificá-
• 1º nível de compreensão:
los em procedimentos por ela mesma
Desenvolvimento de habilidades
estabelecidos. Todos esses procedimentos
37/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
necessárias à coleta de dados e à 3. Características do Pensamen-
construção de alguns tipos de tabelas to Geométrico
e gráficos. Desenvolvimento de
habilidades de leitura e decodificação Desde os primeiros dias de vida a criança
dos dados para responder a questões recebe estímulos sensoriais (por meio da
simples e diretas. visão, audição, tato) que possibilitam a
• 2º nível de compreensão: Leitura dos ela conhecer o mundo de formas onde ela
dados em situações que requerem vive. Entretanto, a maioria dos currículos
comparações e a utilização de alguns escolares de geometria deixa de explorar
conceitos estatísticos. a capacidade de percepção espacial da
criança.
• 3º nível de compreensão: Análises
e previsões, a partir da forma de Esse panorama começa a ser modificado,
distribuição da variável considerada. pois há algum tempo existe uma
A redução dos dados a apenas preocupação em valorizar alunos cujo
um ou dois valores que sejam raciocínio é voltado mais para aspectos
representativos de toda a série, como espaciais do que algébricos. Além disso,
média e amplitude. a geometria tem mostrado ser um
campo rico para o desenvolvimento do
38/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
raciocínio, em problemas que necessitam utilizando seu próprio corpo como
de visualização e manipulação de figuras referência passa a localizá-los a partir
geométricas, bem como da criatividade de relações estabelecidas entre eles pela
através da composição dessas figuras. coordenação de diferentes pontos de vista
Deve-se perceber e valorizar os alunos que ou de um sistema de coordenadas.
têm habilidades de raciocínio geométrico A construção dessa noção é feita por
para que a geometria possa ser trabalhada etapas. Inicialmente, para a criança, o
adequadamente com eles, obtendo o espaço (dentro, fora, em cima, embaixo,
melhor desempenho. próximo, distante) é vivido, ou seja, ela o
constrói através dos sentidos (visão, tato
3.1. Construindo Relações Es- etc.) e de seus próprios deslocamentos
paciais (engatinhar, rodar, andar). Com cerca de
2 anos de idade ela começa a construir
A construção da noção de espaço pela o espaço representativo: as ações
criança requer uma longa preparação. Ela executadas já são interiorizadas, mas a
se efetua pela passagem do egocentrismo criança não consegue representá-las antes
à descentração, o que significa que a de executá-las concretamente.
criança que antes localizava objetos
39/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
Faz-se necessária uma distinção entre Cronologicamente o homem começou
o espaço representativo e o espaço a geometrizar pela necessidade de
perceptivo. O espaço perceptivo constrói- reconstruir fronteiras em terras, de
se no contato direto da criança com construir moradias e artefatos, de navegar,
o objeto. O espaço representativo, na de se orientar etc. Após muitos séculos, o
ausência do contato direto. Por essa conhecimento geométrico foi organizado
razão, as crianças discriminam formas por Euclides, na Grécia, no século II a.C.,
geométricas simples bem mais cedo do que e chamado de geometria euclidiana,
as reproduzem graficamente. Por exemplo, presente nos livros didáticos. No século
o losango é reconhecido e discriminado XVII, foi desenvolvida a geometria
pela criança por volta dos 4 anos, muito projetiva, e finalmente no século XX a
antes de ser representado graficamente, geometria topológica.
por volta dos 7 anos, pois sua construção
requer concepções geométricas dos Segundo Piaget, a percepção do espaço
diferentes elementos da figura (lados e pela criança começa pela percepção de
ângulos) que não foram elaborados pelas objetos por meio da imagem visual, depois
crianças de menos idade, demonstrando ela consegue pegar o que vê e seu espaço
que não é suficiente a simples percepção é ampliado; em seguida, ela consegue
para a construção da noção de espaço. deslocar-se por entre os objetos, e seu
40/111 Unidade 2 • Características do Pensamento Matemático: o Pensamento Algébrico, Probabilístico e o Geométrico
espaço é ampliado ainda mais, pois nessa é constituído de objetos e do próprio
noção de espaço tanto ela como o objeto observador, ambos móveis. A criança entra
fazem parte do ambiente espacial; e por nessa fase quando percebe que ângulos,
fim a criança chega a perceber-se como distâncias e formas são conservados
um objeto a mais no espaço. mesmo quando as figuras estão ou foram
As crianças iniciam o processo de domínio submetidas a movimentos de translação,
das relações espaciais pela geometria rotação ou reflexão. Pode-se introduzir
nessa fase a medição de entes geométricos
topológica, por meio de noções básicas de
segundo a conceituação matemática.
vizinhança, contorno, ordem, separação,
continuidade. É a geometria do objeto A aquisição do conhecimento espacial pela
observado. criança se dá, então, na seguinte ordem:
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Considerações Finais (1/2)
A álgebra está vinculada à aprendizagem de regras para a manipulação
de símbolos, simplificação de expressões algébricas e resolução de
equações.
O pensamento algébrico constitui-se de um conjunto de habilidades
cognitivas que vão desde a representação até a resolução de
problemas, passando pela análise matemática de situações, utilizando
conceitos algébricos como base.
O objetivo do desenvolvimento do pensamento probabilístico e
combinatório na sala de aula é o de que o estudante possa desenvolver
algumas noções de probabilidade e estatística, além de estabelecer
relações, observar e fazer previsões.
Para o desenvolvimento do pensamento probabilístico nos
adolescentes, são necessárias muitas ações didáticas, pois pouca ou
nenhuma experiência probabilística é observada e/ou experienciada
por eles no cotidiano.
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Considerações Finais (2/2)
Pesquisadores consideram que há três níveis progressivos para a
compreensão e construção do pensamento probabilístico.
O espaço perceptivo se constrói no contato direto da criança com o
objeto. O espaço representativo, na ausência do contato direto. Por
essa razão as crianças discriminam formas geométricas simples bem
mais cedo do que as reproduzem graficamente.
A aquisição do conhecimento espacial pela criança se dá na seguinte
ordem: topológico, projetivo e euclidiano.
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Referências
48/111
Assista a suas aulas
49/111
Questão 1
1. A aquisição do conhecimento espacial pela criança dá-se na seguinte or-
dem:
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Questão 2
2. Qual o número de níveis progressivos para compreensão e construção
do pensamento probabilístico?
a) 2 níveis.
b) 1 nível.
c) 5 níveis.
d) 4 níveis.
e) 3 níveis.
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Questão 3
3. O aprendizado da álgebra por ser dividido em:
a) 1 etapa.
b) 3 etapas.
c) 4 etapas.
d) 2 etapas.
e) 5 etapas.
52/111
Questão 4
4. Pode-se dizer que o espaço representativo:
53/111
Questão 5
5. Podemos dizer que, cronologicamente, a geometria foi sistematizada na
seguinte ordem:
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Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: C.
3. Resposta: D.
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Unidade 3
O Desenvolvimento do Pensamento Lógico-Matemático
Objetivos
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Introdução
O que você pensa a respeito do que é a material de que ele é feito, o peso, o
inteligência? Muitas definições podem tamanho.
ser dadas. Para o pesquisador suíço Jean • Aqueles ligados a mecanismos
Piaget, um dos grandes pensadores do hereditários, ou de conhecimento
século XX, falar de inteligência é tratar social, como dizer “alô” quando
do pensamento lógico-matemático. Faz- atendemos ao telefone e saber o
se então necessário estudar como se nome de quem descobriu o Brasil.
dá o desenvolvimento do pensamento Esse tipo de conhecimento só pode
lógico-matemático na criança e as fases ser adquirido por transmissão, muitas
compreendidas nesse desenvolvimento. vezes sendo arbitrário.
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
Três fatores determinam o desenvolvimento da inteligência:
1. Fator biológico.
2. Fator ambiental.
3. Fator de equilibração.
Piaget propõe três períodos para o desenvolvimento intelectual dos
indivíduos:
1. Período Sensório-Motor.
2. Período Operacional Concreto.
3. Período Operacional Formal.
73/111
Referências
CHAKUR, C. R. O social e o lógico-matemático na mente infantil. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.
PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. A gênese do número na criança. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
TOLEDO, M; TOLEDO, M. Teoria e prática da matemática: como dois e dois. São Paulo: FTD, 2009.
75/111
Assista a suas aulas
76/111
Questão 1
1. Segundo Piaget, falar de inteligência significa:
a) Falar de Q.I.
b) Falar das estruturas cerebrais complexas.
c) Desenvolver habilidades.
d) Falar do pensamento lógico-matemático.
e) Ter uma mente ativa.
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Questão 2
2. Quais fatores determinam o desenvolvimento da inteligência segundo
Piaget?
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Questão 3
3. A sequência correta de períodos para o desenvolvimento intelectual dos
indivíduos é:
a) Período Sensório-Motor; Período Operacional Concreto; Período Operacional Formal.
b) Período Operacional Formal; Período Sensório-Motor; Período Operacional Concreto.
c) Período Operacional Concreto; Período Operacional Formal; Período Sensório-Motor.
d) Período Operacional Formal; Período Operacional Concreto; Período Sensório-Motor.
e) Período Operacional Concreto; Período Sensório-Motor; Período Operacional Formal.
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Questão 4
4. A irreversibilidade é característica do:
80/111
Questão 5
5. O egocentrismo é superado no:
81/111
Gabarito
1. Resposta: D. • Período Sensório-Motor (até 2 anos).
• Período Operacional Concreto (de 2 a
Segundo Piaget, falar de inteligência
12 anos).
significa falar do pensamento lógico-
matemático, considerando não apenas os • Período Operacional Formal (acima
seus conteúdos, mas especialmente suas de 12 anos).
estruturas e funções.
4. Resposta: E.
2. Resposta: E.
A irreversibilidade é parte do estádio
1. Fator biológico. pré-operatório do período operacional
2. Fator ambiental. concreto.
3. Fator de equilibração.
5. Resposta: D.
3. Resposta: A. Estádio das operações concretas.
Piaget propõe três períodos para
o desenvolvimento intelectual dos
indivíduos:
82/111
Unidade 4
Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
Objetivos
83/111
Introdução
Um dos grandes interesses dos estudiosos dos alunos, o que é muito difícil devido
em educação matemática é buscar às contradições entre as nossas cidades
metodologias que alterem, aprimorem e e nosso país, onde se observa problemas
melhorem o ensino e a aprendizagem da em diversas áreas, como a falta de escolas,
disciplina, tida, ainda, como difícil e em de alimentação, de atendimento médico-
muitos casos rejeitada pelos discentes hospitalar, de segurança etc. Todos esses
de todas as classes sociais e em todos os elementos influenciam as atividades
níveis de escolaridade. pedagógicas.
Os alunos culpam os professores, que por
sua vez culpam os alunos e dizem fazer o 1. Causas da Rejeição à Mate-
máximo para seguir o planejamento, mas mática
argumentam: se derem todo o conteúdo da
disciplina, os alunos não acompanharão, Quais seriam as causas da rejeição
formando, desse modo, um círculo vicioso. à matemática? A família, o contexto
Quais seriam as causas dessa rejeição à social em que os alunos estão inseridos
matemática? influenciam na dificuldade em aprender
matemática? A rejeição surge da
Para entender as causas, faz-se necessário dificuldade na aprendizagem ou é a
elaborar um diagnóstico das dificuldades
84/111 Unidade 4 • Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
rejeição que leva à dificuldade em aprender • Falta de relação entre a matemática
matemática? A forma como o professor ensinada na escola e o cotidiano do
aborda o conteúdo influencia os alunos a aluno.
rejeitar essa disciplina? • A prática do professor, as relações
Segundo pesquisadores, as principais que ele estabelece com os alunos e a
causas encontradas para a rejeição à forma como ensina e avalia.
matemática são: Existem falas comuns a muitos alunos
• Falta de motivação do professor ao quanto às suas experiências desagradáveis
ensinar. com a matemática:
89/111 Unidade 4 • Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
apresentando muitas dificuldades com anos de experiência profissional e por fim
relação aos conteúdos básicos que deverão a sua formação permanente, a fase da
ensinar, pois possuem uma formação formação em serviço, incluindo todas as
matemática bastante precária (CURI; atividades propiciadas por instituições ou
MOURA; DUTOIT, 2004). por ele mesmo para o desenvolvimento
O que realmente merece a nossa reflexão profissional e aperfeiçoamento do ensino,
é questionar se a formação matemática efetivando a formação ao longo da sua
dos professores de Educação Infantil supre experiência. Assim, pode-se entender
as necessidades exigidas para esse nível que o professor só vai transformar sua
de ensino. A especificidade da formação prática se refletir e se puder construir
matemática do professor de Ensino Infantil um conhecimento a respeito dela. Existe
deve ser levada em consideração assim a grande necessidade do envolvimento
como o conhecimento, a aprendizagem, o do professor com o aluno no trabalho
currículo e a avaliação da educação infantil de alfabetização matemática, para que
são importantes. o panorama atual de aprendizagem da
matemática na Educação Infantil possa
O professor deve estar continuamente ser modificado. Assim, deve-se investir
investindo na sua formação, desde o urgentemente na formação continuada
curso inicial, passando pelos primeiros
90/111 Unidade 4 • Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
dos professores, conscientizando-os do são carregadas de valores sociais.
papel que têm na formação do aluno. Precisamos nos questionar:
A necessidade de busca constante de Que tipo de professores estamos
conhecimentos para desenvolver uma formando?
docência de qualidade nos faz questionar Qual é a educação que estamos
que os conhecimentos veiculados nos oferecendo?
cursos de formação nem sempre geram
soluções permanentes para a educação Educar em matemática requer uma
(MOURA, 1993). ação pautada em objetivos. É essa
intencionalidade que é essencial nesse
Um outro aspecto que se deve considerar contexto de educação. O que passa a ser
é a situação funcional do professor. Sua importante, por exemplo, não é mais o
realidade de exercício profissional — em brinquedo e sim o ato de brincar como
que ele precisa trabalhar em três períodos elemento desencadeador de situações de
— impossibilita-o de pesquisar, refletir aprendizagem.
sobre a prática e estudar mais. Essa é a
realidade do nosso país e é preciso levar Nesses termos, o educador infantil deve
em conta que as diretrizes e propostas ser aquele que tem consciência dos
pedagógicas que os professores seguem processos de aquisição do conhecimento
91/111 Unidade 4 • Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
matemático, do papel social desses prática aponte para uma nova concepção
conhecimentos na formação do educando de vida, valorizando a relação entre os
e de como esse conhecimento pode ser homens e os elementos culturais que farão
adquirido. Além disso, ele deve ser capaz parte da formação do ser.
de produzir intencionalmente atividades Ensinar e aprender matemática, qualquer
que promovam a aquisição de conteúdos que seja o nível de educação, é muito mais
matemáticos, para isso ele deve ter uma que ensinar conteúdos sistematizados.
formação matemática que lhe permita Se houver uma tomada de consciência
identificar no cotidiano da criança pelos professores da Educação Infantil,
quais situações podem ser exploradas será possível entender que sua formação
matematicamente. é síntese de três elementos: a formação,
O professor da Educação Infantil não deve o projeto pedagógico e o conjunto de
pensar que trabalhar o raciocínio lógico práticas sociais (ideologias, cultura etc.).
somente nas atividades da matemática Dessa forma, propicia-se ao professor
será o suficiente, a lógica está presente em o acesso a conhecimentos produzidos
várias áreas do conhecimento. e a instrumentos intelectuais que
O professor deve ter a concepção de que lhe permitam construir seu projeto
a matemática é cultura, de forma que sua pedagógico.
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Os cursos de formação de professores As causas neurológicas podem ser
devem explorar o trabalho com referentes a um distúrbio primário (onde
matemática na Educação Infantil e estão inseridas a acalculia e a discalculia)
apresentar formas específicas de se ou a um distúrbio secundário (deficiência
trabalhar, por exemplo, a resolução de mental, epilepsia, síndrome de Turner,
problemas. Assim iremos formar cidadãos, fenilcetonúria tratada, síndrome do X
além de, como se propõe nos referenciais frágil, síndrome fetal alcoólica, baixo peso,
curriculares, desenvolver a criatividade e TDAH, dislexia, disfasia e outros).
estimular a tomada de decisões. As causas não neurológicas referem-
se a fatores escolares, fatores sociais,
5. Causas da Baixa Aprendiza- ansiedade para matemática.
gem em Matemática
Com relação aos distúrbios primários,
Segundo Bastos (2007), existem diversas temos que a acalculia é a perda de
causas para o mau rendimento dos alunos capacidade de executar cálculos e
em matemática, mas elas estão associadas desenvolver o raciocínio aritmético. Já a
a dois fatores: neurológicos e não discalculia do desenvolvimento é uma
neurológicos. dificuldade em aprender matemática, com
falhas para adquirir adequada proficiência
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nesse domínio cognitivo, a despeito da e) Dificuldade para ler corretamente o
inteligência normal, oportunidade escolar, valor de números com multidígitos.
estabilidade emocional e necessária f) Memória pobre para fatos numéricos
motivação. Aproximadamente de 3% a básicos.
6% das crianças em idade escolar têm
discalculia do desenvolvimento. Os g) Dificuldade para transportar números
sintomas mais frequentes da discalculia para um local adequado na realização
são: de cálculos.
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Link
Mais informações sobre a discalculia.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Discalculia>
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Glossário
Dislexia (dis- = distúrbio; lexis = palavra): dificuldade na área da leitura, escrita e soletração.
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?
Questão
para
reflexão
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
Para que seja promovida a educação, é necessário que os professores, e em
particular os professores de matemática, sejam capazes de:
Identificar as principais características da ciência (a matemática), de seus
métodos, de suas ramificações e aplicações.
Conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens
fundamentais, seus conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas
condições sociológicas, psicológicas e culturais.
Ter clareza de suas próprias concepções sobre a matemática.
A acalculia é a perda de capacidade de executar cálculos e desenvolver o
raciocínio aritmético. Já a discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade
de aprender matemática, com falhas para adquirir adequada proficiência
nesse domínio cognitivo, a despeito da inteligência normal, oportunidade
escolar, estabilidade emocional e necessária motivação.
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Referências
100/111 Unidade 4 • Análise da Formação de Professores e os Índices de Rejeição dos Alunos pela Matemática
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n. 9/2001. Diretrizes curriculares
nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Brasília: CNE, 2001.
CERQUETTI-ABERKANE, F.; BERDONNEAU, C. O ensino da matemática na educação infantil.
Tradução Eunice Gruman. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CURI, E.; MOURA, A. R. L. de; DUTOIT, R. Conhecimentos matemáticos de professores
polivalentes: a formação inicial em questão. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA. Resumos: VII Encontro Paulista de Educação Matemática. São Carlos: SBEM, 2004.
DANTE, L. R. Didática da matemática na pré-escola. São Paulo: Ática, 1996. DIENES, Z. P. As seis
etapas do processo de aprendizagem em matemática. São Paulo: Herder, 1972.
DUHALDE, M. E.; CUBERES, T. G. Encontros iniciais com a matemática: contribuições à educação
infantil. Tradução Maria Cristina Fontana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
KAMII, C. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para atuação junto
a escolares de 4 a 6 anos. Campinas: Papirus, 1992.
______. A construção da autonomia na educação infantil. Pátio – Educação Infantil, Porto Alegre,
ano 2, n. 5, ago./nov. 2004.
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LERNER, D. Matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1996.
MOURA, M. O. de. Professor de matemática: a formação como solução construída. Revista de
Educação Matemática da SBEM-SP. São Paulo, ano 1, ano 1, n.1, p. 1-15, 1993.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
RANGEL, A. C. S. Matemática e construção do conhecimento na escola infantil. Porto Alegre:
Educação e Realidade, 1994.
SANTOS, V. de M. A construção do conhecimento matemático. In: SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. A criança e o conhecimento. São Paulo: Secretaria de Estado da
Educação, 1990.
SMOLE, K. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
______.; DINIZ, M. I. (Org.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender
matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
______.; ______.; CÂNDIDO, P. Matemática de 0 a 6: brincadeiras infantis nas aulas de
matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
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Assista a suas aulas
Aula 4 - Tema: Causas da Rejeição à Matemática Aula 4 - Tema: Formação dos Professores em
- Bloco I Matemática - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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f07b987135332d777d96409cfb6fc9dd>. 1d/03329abb29786a45ce9f40f12cb699e7>.
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Assista a suas aulas
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Questão 1
1. A ideia de que a matemática é difícil:
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Questão 2
2. O principal responsável pela sistematização das aprendizagens
formais dos indivíduos:
a) São os pais.
b) É a escola.
c) É a sociedade.
d) São os amigos.
e) É o governo federal.
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Questão 3
3. O conhecimento da história de vida dos alunos:
a) É uma curiosidade.
b) É parte do conteúdo programático.
c) É opcional na abordagem do conteúdo.
d) É importante para a promoção da educação.
e) É dispensável.
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Questão 4
4. “Faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos para so-
lucionar com pertinência e eficácia uma série de situações” é:
a) O ato de competir.
b) Cognição.
c) Capacitação.
d) Competência.
e) Mobilização.
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Questão 5
5. A perda de capacidade de executar cálculos e desenvolver o raciocínio
aritmético é o distúrbio primário chamado:
a) Discalculia.
b) Dislexia.
c) Disfasia.
d) Epilepsia.
e) Acalculia.
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Gabarito
1. Resposta: C. 5. Resposta: E.
3. Resposta: D.
4. Resposta: D.
Definição de Competência.
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