Você está na página 1de 23

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FACIC


GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANDRESSA VIEIRA LARA

ANÁLISE DA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO ÍNDICE


DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ISE) NO PERÍODO DE 2010 A 2013

UBERLÂNDIA
MAIO/2015
ANDRESSA VIEIRA LARA

ANÁLISE DA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO ÍNDICE


DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ISE) NO PERÍODO DE 2010 A 2013

Artigo acadêmico apresentado à Faculdade de


Ciências Contábeis da Universidade Federal
de Uberlândia como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em Ciências
Contábeis.

Orientador: Profª. Neirilaine Almeida

UBERLÂNDIA
MAIO/2015
ii

ANDRESSA VIEIRA LARA

Análise da rentabilidade das empresas participantes do índice de desenvolvimento


sustentável (ISE) no período de 2010 a 2013

Artigo acadêmico apresentado à Faculdade de


Ciências Contábeis da Universidade Federal
de Uberlândia como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em Ciências
Contábeis.

Banca de Avaliação:

_______________________________
Porfª. Neirilaine Almeida - UFU
Orientadora

_____________________________

_______________________________

Uberlândia (MG), 01 junho de 2015


iii

RESUMO

Este trabalho aborda um estudo sobre a crescente preocupação com o movimento social e
sustentável no meio empresarial. Ele teve o objetivo de verificar se o comportamento da
rentabilidade média das empresas participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial
(ISE) é diferente da rentabilidade das demais empresas que não optaram por participar do ISE,
dentro do período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013.Para isso, calculou-se a
rentabilidade média de cada setor e aplicou-se o teste T-Student para verificar a existência de
diferenças significativas entre a rentabilidade das empresas que pertencem ao ISE e as que
não pertencem, no período de 2010 a 2013. Como resultado, observou-seque nos anos de
2010, 2011 e 2012, não houve diferença significativa entre o desempenho das empresas
pertencentes e não pertencentes ao ISE. Entretanto, em 2013, no índice rentabilidade do
patrimônio líquido, houve um melhor resultado desse nas empresas que optaram por fazer
parte do ISE. Constatou-se que, apesar da crescente preocupação com a responsabilidade
social e a sustentabilidade, a participação de uma empresa no ISE não necessariamente
melhora seu desempenho de rentabilidade na BM&FBovespa.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Rentabilidade. ISE.


iv

ABSTRACT

This paper addresses a study regarding the growing concern with the social and sustainable
movement in the business environment. The objective was to verify whether the average
profitability behavior of the companies participating in the Corporate Sustainability Index
(ISE) is different from the profitability of the other companies that did not choose to
participate in the ISE in the period from January 2010 to December 2013. In order to do so,
the average profitability of each sector was calculated and the Student’s t-test was applied to
check for significant differences between the profitability of the companies belonging to the
ISE and those that do not belong in the period from January 2010 to December 2013. As a
result, it was observed that in the years of 2010, 2011 and 2012 there was no significant
difference between the performances of companies belonging and not belonging to the ISE.
However, in 2013, there was a better result in the Return on Equity index in the companies
who have chosen to be part of the ISE. It was found that, despite the growing concern with
social responsibility and sustainability, the participation of a company in the ISE does not
necessarily improve their profitability performance in the BM&FBovespa.

Keywords: Sustainability. Profitability. ISE.


v

LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

Bovespa: Bolsa de Valores de São Paulo


BM&F: Bolsa de Mercadorias e Futuros
EBTIDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
ISE: Índice de Desenvolvimento Sustentável
JSE: Johannesburg Stock Exchange
PL: Patrimônio Líquido
ROI: Retorno Sobre Investimento
SPSS: Statistical Package for Social Sciences
vi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Empresas pertencentes ao ISE por setor e ano .......................................................... 7


Tabela 2 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2010 ...................................... 7
Tabela 3 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2010 ..................................................... 8
Tabela 4 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2011 ...................................... 9
Tabela 5 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2011 ................................................... 10
Tabela 6 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2012 .................................... 10
Tabela 7 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2012 ................................................... 11
Tabela 8 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2013 .................................... 11
Tabela 9 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2013 ................................................... 12
vii

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 2
2.1 Desenvolvimento sustentável ........................................................................................... 2
2.2 Índice de Desenvolvimento Sustentável ........................................................................... 2
2.3 Análise econômica ............................................................................................................ 5
3 METODOLOGIA.................................................................................................................. 6
4 ANÁLISE DOS DADOS ....................................................................................................... 7
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 12

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
1 INTRODUÇÃO

A preocupação com o movimento social e sustentável está ganhando cada vez mais
adeptos, cada qual com seus motivos. Uma parte dessas pessoas que estão aderindo são
investidores que estão levando em consideração as ações sustentáveis das empresas na hora de
investir.
Visando atender a esses usuários, as Bolsas de valores de vários países resolveram
optar pela criação de índices de sustentabilidade,compostos pelas empresas que alcançarem os
indicadores econômicos, sociais e ambientais propostos, para que os investidores tenham fácil
acesso aos dados das empresas sustentáveis. No Brasil, foi criado o Índice de Sustentabilidade
Empresarial - ISE, da Bolsa de Valores de São Paulo (MACHADO, MACHADO e
CORRAR, 2009).
Justificado pela crescente preocupação com a responsabilidade social e a
sustentabilidade, juntamente com o interesse pelo mercado financeiro, o presente estudo tem
por objetivo averiguar o comportamento da rentabilidade média das empresas participantes do
Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), em comparação à rentabilidade das demais
empresas,como observado dentro do período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013.
Como objetivos específicos, buscou-se: obter os índices de rentabilidade média por
setor; analisar as diferenças entre os desempenhos dos indicadores de rentabilidade de cada
setor; verificar se as empresas pertencentes ao ISE registram rentabilidade distinta das
empresas que não pertencem.
Este trabalho tem como justificativa a importância do lucro para a continuidade de
uma empresa e a crescente preocupação com o desenvolvimento sustentável. Por isso, uma
vez obtidos os resultados, esta pesquisa suscita a possibilidade de averiguar se as práticas
sustentáveis, além de trazer benefícios ambientais também trazem benefícios econômicos para
as empresas,sendo que um resultado afirmativo poderia aumentar a adoção de práticas
sustentáveis em outras empresas.
É composto pelas seguintes seções: além desta introdução, a segunda apresenta o
referencial teórico; na terceira, discorre-se sobre os aspectos metodológicos da pesquisa, os
procedimentos para coleta e a análise dos dados. A última seção apresenta a análise dos
resultados e as considerações finais.
2

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Desenvolvimento sustentável

De acordo com Barbosa (2008), a humanidade estava, desde a segunda metade do


século XX, passando por uma crise social e ambiental, então, a Organização das Nações
Unidas realizou alguns estudos sobre as mudanças climáticas e, com eles, surgiu o termo
“desenvolvimento sustentável” como uma resposta a essa crise.
De acordo com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991),
o desenvolvimento sustentável visa "ao atendimento das necessidades do presente, sem
comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades".
Ainda para a Comissão, o desenvolvimento sustentável também dirige a atenção para
alguns pontos principais, considerando a conservação do uso racional dos recursos naturais
incorporados às atividades produtivas. Entre esses objetivos, estão: o crescimento renovável, a
mudança de qualidade do crescimento, a satisfação das necessidades essenciais por emprego,
água, energia, alimento e saneamento básico, a conservação e proteção da base de recursos e a
reorientação das relações econômicas internacionais.
A partir do conceito de desenvolvimento sustentável, Barbosa (2008) definiu a
sustentabilidade como uma forma “de encontrar meios de produção, distribuição e consumo
dos recursos existentes de forma mais coesiva, economicamente eficaz e ecologicamente
viável”.
Ainda segundo a autora, se as pessoas, empresas ou governos não agirem de modo
sustentável, as consequências futuras serão desastrosas, pois a maioria dos países está
explorando a capacidade de seus recursos naturais ao limite. Deste modo, é relevante a busca
de alternativas sustentáveis, que contemplem o desenvolvimento dos parâmetros social,
econômico e da preservação ambiental das empresas.
Percebe-se, então, que o principal desafio da sustentabilidade ambiental urbana é o de
conscientizar as pessoas, empresas e o governo de que o desenvolvimento sustentável é um
processo contínuo a ser percorrido e que a sustentabilidade só vai ser eficaz a partir do
momento em que as estratégias forem globais e não apenas locais.

2.2 Índice de Desenvolvimento Sustentável


3

Para Machado, Machado e Corrar (2009) existem muitos incentivos para a divulgação
da responsabilidade social das empresas, tais como prêmios e selos de qualidade. Eles
também mencionam que são inúmeros os motivos que podem levar uma empresa a querer
aderir ao movimento pelo social.
Com base no conceito de sustentabilidade, Marcondes e Bacarji (2010) explicam que,
no momento no qual os grupos sociais e acionistas aprenderam esse conceito e perceberam
que deveria haver princípios e limites éticos para as empresas, houve o desenvolvimento de
indicadores de responsabilidade social.

A BM&FBOVESPA é uma companhia que administra mercados organizados de


títulos, valores mobiliários e contratos derivativos, além de prestação de serviços,
atuando, principalmente, como contraparte central garantidora da liquidação
financeira das operações realizadas em seus ambientes. (BM&FBOVESPA, 2014)

No endereço eletrônico, também é possível encontrar os índices da BM&Fbovespa,


que são “os indicadores de desempenho de um conjunto de ações, ou seja, mostram a
valorização de um determinado grupo de papéis ao longo do tempo”. Dentro destes índices,
encontra-se o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
Diante desse cenário, as pessoas passaram a procurar empresas socialmente
responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Estas aplicações consideram
que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais
preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais devido à sua estrutura
voltada para o desenvolvimento sustentável. A demanda deste tipo de investimento veio se
fortalecendo ao longo do tempo e hoje é amplamente atendida por vários instrumentos
financeiros no mercado internacional (BM&FBOVESPA, 2014).
Nesse sentido, em função de muitos brasileiros começarem a se preocupar com as
questões ambientais, foi lançado, em 2005, pela Bovespa, o ISE, que serve como uma
ferramenta para indicar as ações emitidas por empresas que apresentam um elevado
comprometimento com a sustentabilidade e responsabilidade social (GOMES e TORTATO,
2011).
O mercado de capitais brasileiro vem estimulando as empresas a adotar práticas
sustentáveis á medida que adota critérios para a análise de riscos socioambientais. A
sustentabilidade cresce cada vez mais como parâmetro para investidores na hora de escolher
empresas, principalmente, em segmentos conservadores que buscam segurança de retorno
4

(BM&FBOVESPA, 2014).
O ISE é definido como “um índice que mede o retorno médio de uma carteira teórica
de ações de empresas de capital aberto e listadas na bolsa de valores com as melhores práticas
em sustentabilidade”(BM&FBOVESPA, 2014, p.4).
Payne e Raiborn (2011) apontam que as empresas aderem ao desenvolvimento
sustentável por três motivos principais: vantagem competitiva, melhoria de sua imagem e a
continuidade de sua existência. A adesão ao ISE pode gerar melhorias nos resultados
financeiros e na imagem da empresa, tornando-se um diferencial positivo para as empresas.
O ISE foi criado apenas após o Dow Jones de Nova York, o FTSE4Good de Londres,
o JSE de Joanesburgo, ou seja, ele foi o quarto do mundo, de acordo com Marcondes e
Bacarji (2010). Estes autores também mostram que, para a criação desse índice, foram
necessários três anos de pesquisas, debates e a parceria de outras instituições.
Para selecionar as empresas que irão fazer parte do ISE, a Fundação Getúlio Vargas
formula um questionário de avaliação de desempenho sobre os elementos ambientais, sociais
e econômico-financeiros de forma integrada. Estes elementos são ainda distribuídos entre
quatro critérios: políticas, gestão, desempenho e cumprimento legal. Há uma diferenciação
por grupos de setores econômicos, pois cada setor tem suas particularidades.
(BM&FBOVESPA, 2014)
Ainda segundo o documento, este questionário é modificado e enviado todo ano ás
companhias emissoras das 200 ações mais negociadas na bolsa. As respostas das empresas
são analisadas estaticamente para se chegar ao grupo com os melhores desempenhos gerais.
Estas empresas irão compor a carteira do ISE, observando que o número máximo de empresas
que podem estar nessa carteira é de apenas 40. O questionário é formado apenas por questões
objetivas e seu preenchimento é voluntário.
Beato, Souza e Parisotto (2009) avaliaram o número de empresas que poderiam
responder ao questionário e o número de empresas que responderam ao questionário no
período de 2005 a 2008 e chegaram à conclusão de que houve uma tendência de queda no
número das empresas interessadas em se incluir no ISE.
Para Marcondes e Barcaji (2010), o questionário deve ser atualizado constantemente,
sendo este um dos requisitos mais importantes. Isso deve ocorrer, pois a sustentabilidade
empresarial não é estática e, sim, um processo em contínuo movimento, que precisa de ajustes
e adequações para reduzir cada vez mais os impactos da atividade produtiva. As perguntas
devem buscar um equilíbrio no necessário para o desenvolvimento sustentável, porém sem
5

esperar que a empresa realize o impossível.


Beato, Souza e Parisotto (2009) concluíram que ainda falta muito para que o ISE
desperte o interesse das empresas e dos investidores sobre sua importância, pois muitas
empresas nem se preocupam em responder aos questionamentos efetuados pela
BM&FBovespa para a participação nesse índice.
Os autores também explicaram que a construção de vantagens competitivas ainda está
em evolução, decorrente do desenvolvimento de maior consciência socioambiental e de
instrumentos que melhor evidenciem o perfil da sociedade. Com isso, é preciso que haja uma
contínua realização de pesquisa sobre este assunto, para que essa evolução possa ser
monitorada.
Para Gomes e Tortato (2011), deve-se considerar que o resultado financeiro não é o
único e nem o mais importante medidor do sucesso de uma empresa. Os impactos
sustentáveis são informações importantes para o seu público, especialmente para os
investidores que levam em conta uma gestão esclarecida e disciplinada.
Mesmo que não haja um benefício econômico aparente na adoção de medidas
sustentáveis, as empresas devem levar em conta que a sustentabilidade é essencial para um
futuro contínuo e próspero.

2.3 Análise econômica

Passaia et al (2011) salientam que os índices de análise econômica avaliam a


rentabilidade e a lucratividade do desempenho da empresa, visando demonstrar como a
empresa está gerindo seus recursos investidos. Eles também alertam que, para se ter uma
melhor análise de rentabilidade, é fundamental que a verificação dos lucros evidencie o
acréscimo que ocorreu no retorno sobre cada unidade monetária investida em determinado
período.
Não há como saber se um indicador de rentabilidade é bom ou ruim sem saber as
características do negócio, como setor da empresa, tempo de existência, porte, sazonalidade,
etc.Os principais indicadores econômicos, para medir o desempenho da empresa, são: Giro do
Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade sobre o Investimento e Rentabilidade do Patrimônio
Liquido (PASSAIA et al., 2011) .
Para Miranda, Diniz e Martins (2012), o índice de rentabilidade sobre o investimento
é, na prática, um dos indicadores mais utilizados, por isso, sua análise é de suma importância.
6

O ROI evidencia o quanto a empresa obteve de resultado em relação aos investimentos nela
realizados.
Os autores ainda definem outros indicadores econômicos:
 O giro do ativo é o indicador que mostra quanto a empresa vendeu para cada real
investido, e que quanto maior for o giro do ativo, melhores os resultados serão.
 A margem líquida é o índice que aponta a porcentagem das vendas que é lucro.
 O resultado sobre o patrimônio líquido expressa a relação entre os resultados obtidos
pela administração da empresa na gestão dos recursos próprios e de terceiros, em
benefício dos acionistas.
Para se ter uma análise detalhada, levando em consideração o cenário econômico, o
tipo de empresa, a sazonalidade do negócio e outros fatores externos, é preciso fazer uma
análise setorial pois, só assim, obter-se-ão informações que permitirão identificar e avaliar
riscos e oportunidades nos investimentos. Essa análise é essencial para ajudar o investidor a
compreender a dinâmica da economia e seu impacto financeiro nas empresas, além de auxiliar
na tomada de decisões, uma vez que é possível se ter uma previsão da época mais próspera de
cada setor. (RENATRADER, 2014)

3 METODOLOGIA

Este trabalho buscou verificar se a rentabilidade das empresas que fazem parte do ISE
é diferente nas empresas que não fazem parte, no período de 2010 a 2013. Assim, quanto aos
objetivos do trabalho, a pesquisa será descritiva, uma vez que, de acordo com Gil (2002), a
pesquisa descritiva busca descrever as características de determinada população ou fenômeno
além de estabelecer relações entre variáveis. Quanto à abordagem do problema, será uma
pesquisa, predominantemente, quantitativa, pois serão utilizadas técnicas estatísticas para
obtenção e análise de dados. (GIL, 2012)
Os dados foram levantados no Economatica, sendo que, nesta pesquisa foram
utilizados os seguintes índices: giro do ativo, rentabilidade patrimonial, rentabilidade do ativo,
margem líquida e EBTIDA. Os dados foram obtidos a partir do ano de 2010, pois foi nesse
ano que ocorreu a adoção integral das normas internacionais de contabilidade.
7

Para chegar á amostra, foram excluídas as empresas que não possuíam indicadores em
todos os quatro anos de análise. As 265 empresas restantes foram separadas em 20 setores
diferentes definidos pelo Economatica.
Na Tabela 1, temos o número total de empresas, após todas as exclusões, por setor, e
quantas dessas empresas fazem parte do ISE nos respectivos anos.

Tabela 1 - Empresas pertencentes ao ISE por setor e ano


Empresas Empresas Empresas Empresas
Setor Total pertencentes ao pertencentes ao pertencentes ao pertencentes ao
ISE em 2010 ISE em 2011 ISE em 2012 ISE em 2013
Agro e Pesca 3 0 0 0 0
Alimentos e Beb. 12 1 1 1 1
Comércio 18 1 1 1 1
Construção 19 1 1 1 1
Eletroeletrônicos 5 0 0 0 0
Energia Elétrica 33 11 11 11 11
Finanças e Seguros 31 4 6 6 6
Máquinas Indust. 4 1 1 0 1
Mineração 3 0 1 1 1
Minerais não Met. 1 0 0 0 0
Outros 57 4 5 6 5
Papel e Celulose 5 2 2 1 1
Petróleo e Gás 5 0 0 0 0
Química 8 1 2 2 2
Sider.& Metalur. 13 3 2 2 2
Software e Dados 2 0 0 0 0
Telecomunicações 4 1 1 2 3
Têxtil 17 0 0 0 0
Transp. e Serviços. 13 0 0 2 2
Veículos e peças 12 1 1 1 0
TOTAL 265 31 35 37 37
Fonte: a Autora

Para a verificação das diferenças entre as rentabilidades médias das empresas que
participam do ISE e as rentabilidades médias das entidades que não participam do referido
indicador, recorreu-se ao Teste T-student. Os testes estatísticos foram realizados no
StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS).

4. ANÁLISE DOS DADOS


As médias dos indicadores de rentabilidade por setor, no ano de 2010, são expostas na
tabela 2, apresentada na sequência.

Tabela 2 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2010


Giro Rentab.PL Rentab. MargemLíquida2010 MargemEbtida2010
Setores
Ativo 2010 Ativo
8

2010 2010
Agro e Pesca 0,24 -20,43 -6,18 -25,99 -2,48
Alimentos e Bebidas 0,89 -12,28 2,68 4,96 12,04
Comércio 1,33 23,15 5,41 3,74 11,13
Construção 0,38 13,78 6,23 2.466,70 1.456,94
Eletroeletrônicos 1,10 12,53 5,53 5,31 10,08
Energia Elétrica 0,47 14,98 6,76 6,59 21,45
Finanças e Seguros 0,24 39,34 8,92 23,14 3,44
Máquinas Industriais 0,67 12,63 5,08 8,30 12,39
Mineração 0,34 10,65 5,67 15,36 31,55
Outros 0,56 11,22 5,66 38,82 7,08
Papel e Celulose 0,25 5,34 2,30 4,94 26,67
Petróleo e Gás 0,55 16,95 6,30 -169,37 -218,05
Química 1,17 7,32 2,51 2,64 11,44
Siderurgia &
Metalurgia 0,65 12,21 5,72 9,70 17,35
Software e Dados 0,93 87,55 29,14 29,02 44,93
Telecomunicações 0,62 16,64 8,62 14,13 32,14
Têxtil 0,94 15,49 8,35 18,27 26,74
Transporte e
Serviços. 0,55 15,46 6,00 14,16 36,52
Veículos e peças 0,70 14,96 7,28 -19,67 -83,99
Fonte: a Autora

A tabela 2 evidencia que o melhor índice de giro do ativo ocorreu no setor de


comércio, que registrou um volume de vendas médio de R$ 1,33 para cada R$ 1,00 de
investimento total.
Tanto a rentabilidade do PL como a rentabilidade do ativo tiveram seu melhor
resultado no setor de softwares e dados que obteve 87,55% de retorno sobre o capital próprio
investido e 29,14% de rentabilidade do total de recursos administrados pelas próprias
empresas. O setor de agro e pesca, por sua vez, foi o que mostrou o pior retorno por
investimento, além dos valores mais baixos e negativos da rentabilidade do ativo e do PL.
Já a margem líquida e a EBTIDA foram muito superiores no setor de construção,
porém isto só ocorreu devido a apenas uma empresa (Mendes Jr.), que teve uma boa
produtividade e eficácia nesse período, gerando um lucro muito maior que as demais . O setor
de Petróleo e Gás evidenciou o pior resultado nesses dois índices, mostrando que a capacidade
dessas empresas de gerar lucro foi muito ruim em 2010.
A tabela 3 apresenta as médias de cada indicador para as empresas que participam do
ISE e para as que não participam desse índice, assim como o p-value do teste T-student.

Tabela 3 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2010


Rentab.
Giro Ativo Rentab.PL
ISE Ativo MargemLíquida2010 MargemEbtida2010
2010 2010
2010
Não Pertence 0,64 15,63 6,28 211,05 121,49
Pertence 0,51 17,75 6,46 15,97 16,81
9

p-value 0,206 0,832 0,944 0,722 0,748


Fonte: a Autora

Como o p-value foi maior que 0,05, estaticamente, não foi possível afirmar que as
empresas que participam do ISE demonstrou rentabilidades médias diferentes das empresas
que não participam do referido indicador.
As médias dos indicadores de rentabilidade por setor, no ano de 2011, são expostas na
tabela 4.

Tabela 4 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2011


Giro MargemLíquida2011 MargemEbtida2011
Rentab.PL Rentab.
Setores Ativo
2011 Ativo 2011
2011
Agro e Pesca 0,26 -10,59 -0,83 -0,23 20,15
Alimentos e
Bebidas 0,95 11,51 4,91 6,53 18,15
Comércio 1,30 20,05 5,33 11,11 20,77
Construção 0,35 7,11 3,72 1595,76 -53,75
Eletroeletrônicos 1,00 7,33 3,83 11,18 18,47
Energia Elétrica 0,47 11,97 6,11 6,20 23,10
Finanças e Seguros 0,23 20,55 5,65 18,50 4,09
Máquinas
Industriais 0,61 7,29 3,18 5,05 10,16
Mineração 0,34 9,71 5,76 13,43 31,48
Outros 0,53 9,06 4,45 27,26 1,27
Papel e Celulose 0,25 -0,10 -0,21 -2,23 25,81
Petróleo e Gás 0,53 10,86 4,36 -599,50 -965,67
Química 1,25 0,30 1,84 1,85 10,25
Sider.& Metalurgia 0,62 1,57 3,73 7,20 14,72
Software e Dados 0,90 75,07 24,21 28,21 40,44
Telecomunicações 0,50 8,35 4,30 9,19 29,73
Têxtil 0,80 -0,19 4,61 82,33 94,11
Transp. e Serviços 0,52 7,72 2,91 6,99 30,68
Veículos e peças 0,73 11,85 5,31 11,12 7,30
Fonte: a Autora

Analisando os dados, observou-se que, analogamente a 2010, o setor de comércio


obteve o melhor índice de giro do ativo, e o setor de softwares e dados, novamente, se
destacou nos índices de rentabilidade do ativo e do PL, mesmo que esses índices tenham
diminuído de um ano para o outro. O setor de agro e pesca melhorou um pouco seus índices,
porém ainda foi o que teve os valores mais baixos e negativos da rentabilidade do ativo e do
PL. Já quanto ao retorno por investimento, o setor de Finanças e Seguros ocupou a pior
posição.
A margem líquida do setor de construção seguiu como a de melhor resultado nesse
indicador, novamente devido à empresa Mendes Jr, mas, no que diz respeito ao EBTIDA, o
setor foi superado, ficando na frente apenas do setor de petróleo e gás. Este último setor,
10

inclusive, piorou significativamente seus índices em relação ao ano passado. O setor têxtil,
por sua vez, conseguiu o contrário e triplicou esses dois índices. As médias das empresas que
pertencem ao ISE e das que não pertencem são apresentadas na tabela 5

Tabela 5 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2011


Giro Ativo Rentab.PL Rentab. Ativo MargemLíquida2011 MargemEbtida2011
ISE
2011 2011 2011
Não Pertence 0,61 9,79 4,61 136,48 -8,14
Pertence 0,55 14,73 5,32 13,81 16,28
p-value 0,532 0,310 0,656 0,718 0,687
Fonte: a Autora

Como o p-value foi maior que 0,05, estaticamente, não foi possível afirmar que as
empresas que participam do ISE alcançaram rentabilidades médias distintas das empresas eu
não participam do referido indicado.
As médias dos indicadores de rentabilidade por setor, no ano de 2012, são exibidas na
tabela 6, apresentada na sequência.

Tabela 6 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2012


Giro MargemLíquida2012 MargemEbtida2012
Rentab.PL Rentab.
Setores Ativo
2012 Ativo 2012
2012
Agro e Pesca 0,29 -27,38 -4,99 -16,12 8,83
Alimentos e Bebidas 1,03 12,14 5,08 6,00 15,45
Comércio 1,31 14,68 4,79 7,31 15,28
Construção 0,32 -4,40 0,11 -1039,89 -1025,83
Eletroeletrônicos 1,06 7,87 3,28 2,75 7,24
Energia Elétrica 0,49 -8,99 3,65 4,61 22,46
Finanças e Seguros 0,20 18,54 4,53 18,84 4,35
Máquinas Industriais 0,58 2,12 0,78 -0,03 4,67
Mineração 0,29 -7,99 -1,83 -28,59 6,26
Outros 0,56 10,98 5,65 33,42 17,68
Papel e Celulose 0,24 2,76 0,91 2,40 33,65
Petróleo e Gás 0,56 10,24 4,04 -814,34 -1075,79
Química 1,28 3,86 2,64 3,60 12,20
Siderur.&Metalurgia 0,63 -2,66 1,78 3,20 11,81
Software e Dados 0,77 62,10 18,85 28,71 41,77
Telecomunicações 0,55 10,30 4,31 8,04 30,93
Têxtil 0,83 -316,71 2,97 -13,24 -4,91
Transp. e Serviços 0,55 -2,12 3,44 12,24 36,33
Veículos e peças 0,70 -13,46 1,99 3,47 10,25
Fonte: a Autora

Mais uma vez, o setor de comércio alcançou o melhor índice de giro do ativo e o setor
de softwares e dados registrou o melhor desempenho quanto aos índices de rentabilidade do
ativo e do PL. O setor de agro e pesca ainda se manteve com o pior índice de rentabilidade do
11

ativo, e o de Finanças e Seguros teve o Giro do Ativo mais baixo de todos. Na rentabilidade
do PL a área Têxtil mostrou a maior queda desse índice, ficando com o pior resultado.
A margem líquida e a EBTIDA do setor de construção passou de melhor resultado
nesses índices, em 2010, para os piores em 2012, revelou um resultado altamente negativo em
ambos. O ramo de Petróleo e Gás continuou vendo seus resultados diminuir cada vez mais.
Nenhum dos setores se destacou no resultado positivo desses dois últimos índices,
porém os melhores valores ficaram com o setor de Software e Dados, que, nesse ano de 2012,
conseguiu obter os melhores valores em quatro dos cinco índices de rentabilidade utilizados
nessa pesquisa.As médias das empresas que pertencem ao ISE e das que não pertencem são
apresentadas na tabela 7.

Tabela 7 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2012


Giro Ativo Rentab.PL Rentab. MargemLíquida2012 MargemEbtida2012
ISE
2012 2012 Ativo 2012
Não Pertence 0,62 -20,43 3,61 -93,70 -95,81
Pertence 0,55 13,69 4,49 11,27 15,64
p-value 0,414 0,571 0,535 0,631 0,614
Fonte: a Autora

Como o p-value foi maior que 0,05, estaticamente, não foi possível afirmar que as
empresas que participam do ISE apresentam rentabilidades médias diferentes das empresas
que não participam do referido indicador.
As médias dos indicadores de rentabilidade por setor, no ano de 2013, podem ser
visualizadas na tabela 8.

Tabela 8 - Média dos indicadores de rentabilidade por setor em 2013


Giro Rentab. MargemLíquida2013 MargemEbtida2013
Rentab.PL
Setores Ativo Ativo
2013
2013 2013
Agro e Pesca 0,29 10,18 3,47 11,49 39,36
Alimentos e Bebidas 1,07 11,21 6,03 6,01 16,15
Comércio 1,33 18,95 6,00 33,64 55,34
Construção 0,30 2,63 3,26 -274,72 -88,35
Eletroeletrônicos 1,02 -49,31 -10,11 -19,25 -6,53
Energia Elétrica 0,47 6,79 4,03 8,40 25,71
Finanças e Seguros 0,22 14,30 5,48 15,00 2,87
Máquinas Industriais 0,60 1,75 1,25 1,66 8,61
Mineração 0,30 -48,74 -9,25 -65,57 -18,59
Outros 0,55 -3,41 4,08 231,34 248,97
Papel e Celulose 0,23 1,02 0,03 -1,59 33,60
Petróleo e Gás 0,44 -27,43 -25,54 -12715,27 -14653,19
Química 1,31 9,55 4,79 25,55 35,60
Sider.& Metalurgia 0,69 3,60 3,39 4,76 13,46
Software e Dados 0,75 40,72 14,76 22,50 34,31
Telecomunicações 0,56 8,66 3,51 6,38 29,16
12

Têxtil 0,81 0,03 4,61 224,53 228,22


Transporte e
Serviços. 0,56 6,46 3,63 63,81 94,75
Veículos e peças 0,73 -118,68 0,29 -23,98 -13,79
Fonte: a Autora

Em 2013, o setor de Agro e Pesca melhorou seu desempenho, pois, em 4 anos, foi a
primeira vez que teve todos os seus índices com resultados positivos.Já as áreas Mineração,
Petróleo e Gás, Eletroeletrônicos e Veículos e Peças tiveram um prejuízo em relação ao seu
capital próprio investido.A rentabilidade do ativo obteve seu melhor índice no setor de
Software e Dados, sendo que o resultado deste foi mais que o dobro dos demais setores.
Quanto à margem líquida e à EBTIDA, o setor de Petróleo e Gás teve o pior
desempenho de todos, com um valor negativo muito alto comparado aos anos anteriores e aos
demais setores. Ainda sobre estes indicadores,a área Têxtil e Outros alcançaram resultados
crescentes e satisfatórios.As médias das empresas que pertencem ao ISE e das que não
pertencem são apresentadas na tabela 9.

Tabela 9 - Média dos indicadores de rentabilidade em 2013


Giro Ativo Rentab.PL Rentab. MargemLíquida2013 MargemEbtida2013
ISE
2013 2013 Ativo 2013
Não Pertence 0,64 -6,09 2,91 -205,92 -217,34
Pertence 0,56 13,68 4,65 11,23 25,22
p-value 0,254 0,001 0,057 0,268 0,277
Fonte: a Autora

Apenas no índice de rentabilidade do PL houve diferenças significativas entre as


empresas que pertencem e as que não pertencem ao ISE, pois, nesse indicador, o p-value foi
menor que 0,05. Com isso, pode-se afirmar que as empresas do ISE possuíram, no ano de
2013, rentabilidade do patrimônio líquido distinta das demais empresas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ISE foi criado com o objetivo de atender as pessoas que procuravam empresas
socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Diante desse
fato,esta pesquisa objetivou averiguar se o comportamento da rentabilidade média das
empresas participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é diferente da
13

rentabilidade das demais empresas que não optaram por participar do ISE, dentro do período
de janeiro de 2010 a dezembro de 2013.
Por meio da obtenção da média dos indicadores por setor, observou-se que o setor de
software e dados foi o que se manteve mais estável durantes esses 4 anos. Já o setor de
Petróleo e Gás só piorou no decorrer dos anos, sendo que, em 2013, sua margem líquida e sua
EBTIDA foram muito negativas.
A indústria Têxtil, no geral,também passou por um bom período. O setor de
Construção demonstrou índices elevados nos primeiros dois anos, devido à empresa Mendes
Jr., porém, mesmo com essa empresa rentável nos dois anos seguintes, isso não foi suficiente
para manter os índices de rentabilidade desse setor em um patamar satisfatório.
Com base nessa análise, pode-se observar que um setor pode ser muito rentável em um
ano e dar prejuízo no outro. Os fatores externos como a política do país, a condição financeira
do mesmo, entre outros, influenciam totalmente na economia de um setor e de um país.
Quanto ao ISE, após a utilização do teste T-Student, foi possível verificar que, nos
anos de 2010, 2011 e 2012, não houve diferença significativa entre o desempenho das
empresas pertencentes e não pertencentes ao ISE. Entretanto, em 2013, no índice
rentabilidade do patrimônio líquido, houve um melhor resultado desse índice nas empresas
que optaram por fazer parte do ISE.
Apesar do resultado positivo em 2013, ele ocorreu em apenas um índice e apenas em
um ano, o que denota que, apesar da crescente preocupação com a responsabilidade social e a
sustentabilidade, a participação de uma empresa no ISE não necessariamente melhora seu
desempenho de rentabilidade na BM&FBovespa.
Mesmo que a participação do ISE não tenha se refletido diretamente em maiores
indicadores econômicos na amostra e no período utilizado para a realização deste trabalho, é
possível que as empresas que possuem melhores práticas de sustentabilidade consigam
melhorar sua imagem e a liquidação de suas ações, além de outros benefícios. Sendo assim,
sugere-se, para pesquisas futuras, explorar o impacto da adoção do ISE em outras variáveis,
assim como utilizar um período de tempo maior para análise.
14

REFERÊNCIAS

Análise setorial. Disponível em: < http://www.renatrader.com.br/analisar/analise-setorial>.


Acesso em: 10 fev. 2014.

BARBOSA, Gisele Silva. O desafio do desenvolvimento sustentável. Revista Visões, vol. 1,


n 4, Jan/Jun 2008.

BEATO, Roberto Salgado; SOUZA, Maria Tereza Saraiva; PARISOTTO, Iara Regina dos
Santos. Rentabilidade dos índices de sustentabilidade empresarial em bolsas de valores: um
estudo do ise/Bovespa. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, vol. 6, n 3, p.
108-127, set./dez. 2009.

BM&FBOVESPA - A Nova Bolsa. Disponível em:


<http://www.bmfbovespa.com.br/Indices/download/Apresentacao-ISE.pdf>. Acesso em: 06
mar. 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 4 Ed., 2002.

GOMES, Frederico Pessanha; TORTATO, Ubiratã. Adoção de práticas de sustentabilidade


como vantagem competitiva: evidências empíricas. Revista Pensamento Contemporâneo
em Administração, Rio de Janeiro, vol. 5, n.2, p. 33-49, maio/ago. 2011.

Apresentação ISE. Disponível em: <http://www.bovespa.com.br>. Acesso em: 06 jan. 2014.

MACHADO, Márcia Reis; MACHADO, Márcio André Veras; CORRAR, Luiz João. Uma
pesquisa sobre o Gerenciamento de Resultados Contábeis: causas e consequências. Revista
Universo Contábil, Blumenau, vol. 5, n 2, 2009.

MARCONDES, Adalberto Wodianer; BACARJI, Celso Dobes. ISE – Sustentabilidade no


mercado de capitais. São Paulo: Report, 1. Ed., 2010.

MIRANDA, Gilberto José; Diniz, JOSEDILTON Alves; MARTINS, Eliseu. Análise


avançada das demonstrações contábeis: Uma abordagem crítica. São Paulo: Atlas, 1. Ed.,
2012.

Nosso futuro comum - Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2. ed.
Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991, 430 p.
15

PASSAIA, Claudir. et al. Análise Econômica Financeira com utilização de Índices. Revista
OnLine de Ciências Sociais Aplicadas em Debate, v.1, n.01, p.1-20, 2011.

PAYNE, D. M. e RAIBORN, C. A. Sustainable Development – The Ethics Suport the


Economics.Journal of Business Ethics, v.32, p. 157-168, 2001.

Você também pode gostar