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744 de 24/10/2006
DOU 25/10/2006
Mantida pela Unibalsas Educacional Ltda
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Análise e comparativo dos principais indicadores econômico-financeiros
em duas empresas do ramo de comercio varejista listadas na Bovespa
Resumo: Este artigo tem como objetivo realizar um estudo comparativo dos principais indicadores econômico-
financeiros em duas empresas do ramo de comércio varejista listadas na Bovespa. Para alcançar os resultados foi
utilizada como metodologia a análise documental, sendo então identificadas as informações necessárias para
calcular os indicadores econômico-financeiros, após os índices foram calculados, sendo utilizados para tais fins,
os dados extraídos do balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e outros relatórios
complementares, levando em consideração o período entre 2014 a 2017. Em seguida, foi feita uma análise dos
indicadores nas empresas em estudo, correlacionando-as. Atraves do estudo conclui-se que ambas as empresas
sofreram com a crise econômica de 2014/2017, também pode-se observar que ambas as empresas, segundo o
instituto Assaf, encontram-se com seus indices abaixo da média das empresas agrupadas no mesmo segmento.
Abstract: This article aims to conduct a comparative study of the main economic and financial indicators in two
companies in the retail trade sector listed on the Bovespa. In order to achieve the results, the documentary
analysis was used as methodology, and the information necessary to calculate the economic and financial
indicators was then identified, after the indices were calculated, using the data extracted from the balance sheet,
statement of income for the year and other complementary reports, taking into account the period between 2014
and 2017. Then, an analysis of the indicators was carried out in the companies under study, correlating them.
Through the study it is concluded that both companies suffered from the economic crisis of 2014/2017, it can
also be observed that both companies, according to the Assaf institute, are below the average of the companies
grouped in the same segment.
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1. INTRODUÇÃO
1
Bacharel em Ciências Contábeis – Faculdade de Balsas – UNIBALSAS, Acadêmico do curso de Pós-Graduação
em Controladoria e Finanças – Faculdade de Balsas - UNIBALSAS.
Credenciada pela Portaria Ministerial no 1.744 de 24/10/2006
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De acordo com Hoffmann et al. (2017), o varejo é um dos setores que vem se
destacando bastante na economia nacional nos últimos anos, pela geração de empregos, pois
segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR),
esse segmento emprega mais de um milhão de trabalhadores, sendo eles em sua grade maioria
sem qualificação técnica, compensando os índices de desemprego gerados pela indústria.
Almeida et al. (2016), afirma que o atual cenário competitivo exige das organizações
respostas ágeis e eficazes. A cada dia se torna mais necessário o reconhecimento antecipado
das necessidades da empresa, tornando a análise dos demonstrativos econômico-financeiros
cada vez mais indispensáveis para a administração do negócio da empresa.
Atualmente o país vive uma crise econômica que fez com que a economia brasileira
sofresse uma forte recessão desde o segundo trimestre de 2014 (BARBOSA, 2017). O autor
ainda destaca que a crise de 2014/2017 é o resultado de uma séria de fatores, sendo eles a
combinação do choque de oferta x demanda, sendo tal choque o resultado de erros da política
econômica praticada pelo país.
Além dos efeitos da crise econômica, existem uma série de fatores que podem
influenciar a situação econômica da empresa, seja positivamente ou negativamente, podendo
tais fatores serem internos ou externos (RAMOS & HELAL, 2010). Ainda de acordo com os
autores, a partir dos altos avanços tecnológicos e da globalização, se tornou de extrema
importância para as empresas que elas cada vez mais busquem informações indispensáveis
para a correta tomada de decisão, tendo em vista que o mercado se encontra altamente
competitivo.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Parente (2000, p.22), o varejo é “todas as atividades que englobam o
processo de venda de produtos e serviços para atender uma necessidade pessoal do
consumidor final”.
Segundo Varotto (2018), o comércio varejista no Brasil vem desde a época do
descobrimento, tendo ele uma participação de cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), o
setor varejista é um dos mais importantes para a economia brasileira.
Com relação ao que dizem os referidos autores, o comércio varejista vem desde a
época do descobrimento do Brasil, sendo ele uma atividade que envolve processos de venda,
seja de produtos e/ou serviços ao consumidor final, sendo ele responsável por cerca de 20%
do PIB.
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2.2. Indicadores Econômico-Financeiros
De acordo com o Marion (2010), seria mais favorável para as empresas que a maior
parte das dívidas se concentrem a Longo Prazo, favorecendo com que a mesma tenha um
maior tempo para gerir os recursos que se fazem necessários para saldar suas dívidas.
Liquidez Geral
Através da liquidez geral é possível observar como está a saúde financeira da entidade
a longo prazo, de acordo com Iudícibus (2010), é necessário que seja estabelecida uma
relação dos índices com os prazos de cumprimento dos passivos e com o recebimento dos
ativos.
Liquidez Corrente
Segundo Assaf Neto (2010), o índice de liquidez corrente indica o Ativo Circulante
(Disponibilidade mais Bens e Direitos) que empresa possui, comparado com as obrigações a
serem liquidadas no mesmo período (Passivo Circulante), este índice é utilizado para analisar
se a empresa tem capacidade de honrar seus compromissos a curto prazo, quanto maior for a
liquidez corrente da empresa, maior será a capacidade da empresa de financiar suas
necessidades de capital de giro.
Liquidez Seca
Este índice demonstra a liquidez da empresa caso seu estoque viesse a se tornar
obsoleto ou a mesma tivesse uma paralisação em suas vendas, ele demonstra quais seriam as
chances de a empresa honrar suas dívidas sem contar com o estoque (SILVA 2006). Ainda de
acordo com o autor, a liquidez seca evidencia o quanto que a empresa possui de
disponibilidade, perante seu ativo circulante, sendo ele identificado através da divisão do
Ativo Circulante menos os Estoques, pelo Passivo Circulante.
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2.2.3 Indicadores de Rentabilidade
Completando esse pensamento, Gitman (2010), afirma que esses indices são
voltados para a rentabilidade da empresa, ou seja, para sua habilidade em gerar resultados.
Sem gerar lucros, uma empresa não seria capaz de atrair a atenção do mercado externo.
Tanto os proprietários, como os credores da empresa se preocupam com o aumento do
lucro, pois o mesmo é de extrema importancia para o mercado, sendo a interpretação desses
indicadores semelhante aos de liquidez, ou seja, quanto maior o indice, melhor.
ROA
ROE
3. METODOLOGIA
Neste trabalho foi realizado uma análise documental através de uma abordagem
quantitativa em duas empresas do ramo de comércio varejista listadas na Bovespa, no qual
foram utilizados dados extraídos do Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado do
Exercício e outros relatórios complementares necessários para o cálculo dos indicadores
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econômico-financeiros, sendo tais dados extraídos dos anos de 2014 a 2017. Após extraídos
os dados necessários, foi feita a análise da saúde financeira das empresas e um comparativo
entre elas. Segundo Fiorentini e Lorenzato (2006, p. 102) a análise documental é “aquela que
se faz preferencialmente sobre documentação escrita”.
Foram analisados neste estudo os índices de liquidez, sendo eles, o índice de liquidez
geral, seca e corrente, os Índices de endividamento, sendo eles, o índice de Participação de
Capital de Terceiros Sobre os Recursos Totais e o de Composição do Endividamento, bem
como foram analisados também os indicadores de rentabilidade, ROA e ROE.
A Lojas Americanas S.A. é uma das maiores e mais tradicionais redes de varejo do
país. Com 89 anos de vida, a empresa conta com mais de 1.320 lojas com presença em todo o
território nacional e com quatro centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife
e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico, representado pela B2W - Companhia
Digital. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 2.000 fornecedores diferentes, o que faz
com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de
brinquedos, bombonière, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza e utilidades
domésticas.
Comparativo Endividamento
100%
90% 86% 85%
82%
78%
80%
66% 68% 67% 66%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4
Composição do Endividamento
50% 47%
45%
45% 43% 42%
40%
35%
30% 28%
26% 26%
24%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
1 2 3 4
Segundo Marion (2010), vale ressaltar que o endividamento não é ruim para a empresa,
tendo em vista que o mesmo é necessário para o seu crescimento, porém é importante que o
endividamento da empresa concentre-se de preferência a longo prazo, pois quanto mais as
dívidas se concentrarem a longo prazo, melhor será para a empresa, pois maior será o tempo
que ela terá para gerar recursos necessários para liquidar suas dívidas.
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4.3 Apuração dos indicadores de liquidez
Liquidez Geral
1,2
0,96
1
0,85 0,82 0,81
0,8
0,6
0,41 0,37 0,41
0,4 0,34
0,2
0
1 2 3 4
Liquidez Corrente
2 1,82
1,8 1,61
1,54 1,56
1,6
1,4 1,23 1,27
1,16
1,2 1,08
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1 2 3 4
De acordo com dados apresentados no quadro 4, pode-se verificar que as empresas nos
anos estudados apresentam um capital de giro líquido positivo, ou seja, levando em
consideração seu disponível e transformáveis em curto prazo em dinheiro, as empresas seriam
capazes de honrar suas dívidas em curto prazo e ainda teriam um capital de giro líquido
positivo.
Pode-se observar, que o índice de liquidez corrente da empresa Lojas Americanas em
todos os anos analisados é superior ao da Dufry, embora ambas as empresas apresentem um
índice favorável, em relação à pesquisa efetuada pelo instituto Assaf, mesmo as Lojas
Americanas apresentando um índice superior ao da Dufry, ela ainda está abaixo da média dos
anos de 2014 a 2017 das empresas agrupadas no mesmo setor de comércio em geral, que é de
2,33. Segundo Iudícibus (2010), o índice de liquidez corrente é o melhor indicador de como
está a saúde financeira da empresa, pois ele relaciona os conversíveis em dinheiro a curto
prazo com as obrigações a saldar da empresa que se concentram a curto prazo.
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Índice de Liquidez seca
Neste tópico são abordados os resultados obtidos na análise do índice de liquidez seca.
Quadro 5 – Índice de Liquidez Seca
Liquidez Seca
1,6 1,45
1,4
1,16
1,2 1,1 1,07
1
0,8 0,66 0,63 0,68
0,55
0,6
0,4
0,2
0
1 2 3 4
De acordo com o quadro 5, no que se refere a capacidade que a empresa tem de pagar
seus valores a curto prazo excluindo o estoque, verifica-se que a Dufry no período estudado,
não é capaz de honrar suas dívidas a curto prazo e não apresta uma liquidez seca compatível
com o grupo patrimonial que pertence. Em conformidade com a análise setorial realizada pelo
instituto Assaf desde 2003, no setor de comércio em geral, a média da liquidez seca no
período analisado é de 1,79, ou seja, o índice apresentado pela empresa é considerado abaixo
do esperado para o setor.
No caso das Lojas Americanas, a mesma seria capaz de honrar seus compromissos no
período estudado, porém, mesmo ela apresentando uma situação melhor, ainda não se
encontra em situação favorável se comparados os índices do setor.
Nota-se ainda que no período de 2016 para 2017, se comparado com o ano de 2015 o
índice de liquidez seca caiu em ambas as empresas, dificultando ainda mais elas a honrarem
suas dívidas que concentram-se a curto prazo sem a utilização do estoque, porém pode-se
observar que a partir de 2016, a Dufry, vem se recuperando, diferente das Lojas Americanas,
que em 2016 sofreu uma redução, retornando seu crescimento em 2017. Silva (2006), afirma
que é muito importante analisar o índice de liquidez seca, tendo em vista que ele evidencia a
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disponibilidade da empresa, pois ele demonstra quais seriam as chances de a empresa honrar
seu compromisso sem contar com o estoque.
Os resultados encontrados foram obtidos através da análise de retorno sobre o ativo total,
ou seja, os resultados da rentabilidade do ativo.
Quadro 6 – ROA
ROA
2,50%
2,11%
2,00%
1,50%
1,10% 1,10%
1,00%
Segundo o quadro 6, em 2014 e 2015 a Lojas Americanas foi a empresa que conseguiu ser
mais eficiente no quesito de gerar lucros a partir de investimentos no ativo, obtendo uma
média de 0,71% nos anos analisados, porém em 2015 e 2016 a mesma sofreu uma queda
considerável no índice, já a Dufry, nos anos de 2016 e 2017 sofreu um crescimento, fazendo
com que ela se apresente mais eficiente na geração de lucros a partir dos investimentos no
ativo. Padoveze (2010), afirma que a análise da rentabilidade harmonia os aspectos de
produtividade do investimento, lucratividade das vendas e estrutura de capitais.
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No presente tópico constam os resultados obtidos na análise de retorno sobre o capital
investido pelos proprietários da empresa, sendo eles referentes aos anos de 2014, 2015, 2016 e
2017.
Quadro 7 – ROE
ROE
14%
12%
12%
10%
8%
6%
4% 3% 3%
2%
2% 1% 1% 1%
0%
2014 2015 2016 2017
-2% -1%
DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A
A partir da análise dos indicadores de liquidez, pode-se perceber que a empresas não
conseguiriam saldar o total de suas dívidas em nenhum dos exercícios estudados, sendo
possível honrar apenas as dívidas que se concentram a curto prazo, porém no caso da Dufry, a
empresa depende da utilização do estoque para conseguir solver o total dos seus
compromissos a curto prazo.
Atualmente é fundamental para a administração dos negócios que seja analisado o grau de
endividamento. Assim é possível que os gestores das empresas consigam verificar como se
comporta o grau de comprometimento da empresa em relação capital de terceiros utilizado
para financiar seu ativo. Por meio da análise dos dados apresentados em seus relatórios, o
grau de endividamento da Lojas Americanas em 2014 era de 82%, havendo um crescimento
desse percentual nos anos de 2015 para 86%, já em 2016 esse percentual reduziu 1%,
chegando a um percentual de 85%, percentual esse que chegou a 78% no ano de 2017, no
caso da Dufry, o grau de endividamento é inferior ao da Lojas Americanas, sendo em média
67% nos anos analisados.
O retorno sobre o capital que foi investido pelos proprietários das empresas em estudo em
2014 foi de 3% para a Dufry e 12% para a Lojas Americanas, sendo considerado baixo.
Devido a uma queda expressiva do lucro nos anos de 2015 e 2016 na Dufry, esse percentual
reduziu drasticamente no ano de 2015 se comparado com 2014, chegando a um percentual de
-1% em 2015 devido o prejuízo obtido no período e 1% em 2016, deixando a empresa com
uma rentabilidade péssima, podendo afetar a imagem da empresa perante os acionistas e o
mercado, já que o retorno é fundamental para qualquer negócio, já no caso da Lojas
Americanas, em 2015 o percentual em relação a 2014 reduziu 83%, chegando a um percentual
de retorno sobre o capital de apenas 2% em 2015 e 1% em 2016 e 2017.
Com base nas informações obtidas por este trabalho, ambas as empresas apresentaram no
período entre 2014 á 2016 uma queda acentuada em seu rendimento e em sua liquidez, tendo
uma pequena recuperação já em 2017.
Conclui-se que ambas as empresas em estudo sofreram com a crise econômica nos anos
de 2015 e 2016, tendo uma pequena recuperação em 2017. Diferente das Lojas Americanas, a
Dufry apresenta um índice insuficiente para honrar suas dívidas a curto prazo sem contar com
seu estoque. Pode-se observar ainda, através deste estudo, que ambas as empresas, segundo o
instituto Assaf, encontram-se com seus índices de liquidez abaixo da média dos anos de 2014
a 2017 das empresas agrupadas no mesmo setor de comércio em geral.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Análise comparativa entre o EVA® e os indicadores financeiros (contábeis) tradicionais
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Da Silva, J. P. Análise Financeira das Empresas. 12. ed. São Paulo: Atlas Editora, 2013.
Gitman, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Atlas Editora,
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Iudícibus, S. de. Análise de Balanço. 10. ed. São Paulo: Atlas Editora, 2010.
Matarazzo, D. C. Análise Financeira de Balanços. 6. ed. São Paulo: Atlas Editora, 2003.