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Credenciada pela Portaria Ministerial no 1.

744 de 24/10/2006
DOU 25/10/2006
Mantida pela Unibalsas Educacional Ltda
.
Análise e comparativo dos principais indicadores econômico-financeiros
em duas empresas do ramo de comercio varejista listadas na Bovespa

Kaique Fabricio Santos Rodrigues1

Resumo: Este artigo tem como objetivo realizar um estudo comparativo dos principais indicadores econômico-
financeiros em duas empresas do ramo de comércio varejista listadas na Bovespa. Para alcançar os resultados foi
utilizada como metodologia a análise documental, sendo então identificadas as informações necessárias para
calcular os indicadores econômico-financeiros, após os índices foram calculados, sendo utilizados para tais fins,
os dados extraídos do balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e outros relatórios
complementares, levando em consideração o período entre 2014 a 2017. Em seguida, foi feita uma análise dos
indicadores nas empresas em estudo, correlacionando-as. Atraves do estudo conclui-se que ambas as empresas
sofreram com a crise econômica de 2014/2017, também pode-se observar que ambas as empresas, segundo o
instituto Assaf, encontram-se com seus indices abaixo da média das empresas agrupadas no mesmo segmento.

Palavras-chave: Indicadores Econômico-Financeiros. Comércio Varejista. Bovespa.

Abstract: This article aims to conduct a comparative study of the main economic and financial indicators in two
companies in the retail trade sector listed on the Bovespa. In order to achieve the results, the documentary
analysis was used as methodology, and the information necessary to calculate the economic and financial
indicators was then identified, after the indices were calculated, using the data extracted from the balance sheet,
statement of income for the year and other complementary reports, taking into account the period between 2014
and 2017. Then, an analysis of the indicators was carried out in the companies under study, correlating them.
Through the study it is concluded that both companies suffered from the economic crisis of 2014/2017, it can
also be observed that both companies, according to the Assaf institute, are below the average of the companies
grouped in the same segment.
.

Keywords: Economic and Financial Indicators. Retail Business. Bovespa.

1. INTRODUÇÃO

O comércio varejista é uma das principais atividades que englobam o processo de


vendas de produtos e serviços aos consumidores, segundo a pesquisa anual do comércio
realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016), os principais
setores no comércio varejista são os de supermercados, lojas de eletrodomésticos e lojas de
vestuário.

1
Bacharel em Ciências Contábeis – Faculdade de Balsas – UNIBALSAS, Acadêmico do curso de Pós-Graduação
em Controladoria e Finanças – Faculdade de Balsas - UNIBALSAS.
Credenciada pela Portaria Ministerial no 1.744 de 24/10/2006
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De acordo com Hoffmann et al. (2017), o varejo é um dos setores que vem se
destacando bastante na economia nacional nos últimos anos, pela geração de empregos, pois
segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR),
esse segmento emprega mais de um milhão de trabalhadores, sendo eles em sua grade maioria
sem qualificação técnica, compensando os índices de desemprego gerados pela indústria.

Almeida et al. (2016), afirma que o atual cenário competitivo exige das organizações
respostas ágeis e eficazes. A cada dia se torna mais necessário o reconhecimento antecipado
das necessidades da empresa, tornando a análise dos demonstrativos econômico-financeiros
cada vez mais indispensáveis para a administração do negócio da empresa.

Atualmente o país vive uma crise econômica que fez com que a economia brasileira
sofresse uma forte recessão desde o segundo trimestre de 2014 (BARBOSA, 2017). O autor
ainda destaca que a crise de 2014/2017 é o resultado de uma séria de fatores, sendo eles a
combinação do choque de oferta x demanda, sendo tal choque o resultado de erros da política
econômica praticada pelo país.

Além dos efeitos da crise econômica, existem uma série de fatores que podem
influenciar a situação econômica da empresa, seja positivamente ou negativamente, podendo
tais fatores serem internos ou externos (RAMOS & HELAL, 2010). Ainda de acordo com os
autores, a partir dos altos avanços tecnológicos e da globalização, se tornou de extrema
importância para as empresas que elas cada vez mais busquem informações indispensáveis
para a correta tomada de decisão, tendo em vista que o mercado se encontra altamente
competitivo.

Este estudo aborda os principais indicadores econômico-financeiros em duas do


segmento de comércio varejista listadas na Bovespa.

No presente artigo foram analisados os principais índices de endividamento, liquidez e


rentabilidade das empresas objeto do estudo, Marion (2010) afirma que através da correta
análise dos índices de liquidez é possível que o gestor consiga melhorar a avaliação da saúde
financeira da empresa, ou seja, como está o equilíbrio financeiro da entidade. Por meio da
análise dos índices de endividamento é possível apontar a participação de terceiros e a
participação de capital próprio no endividamento da empresa, após analisados os índices de
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liquidez e o de endividamento, deve-se analisar a rentabilidade da empresa para se obter qual
o percentual de retorno da empresa sobre o capital investido.

Diante do exposto, apresenta-se o seguinte problema de pesquisa: Qual o desempenho


financeiro apresentado por empresas do segmento de comércio varejista listadas na Bovespa?

Neste contexto, o objetivo geral deste estudo é realizar um comparativo entre o


desempenho financeiro das empresas em estudo, tendo como seus objetivos específicos,
identificar as informações necessárias para calcular os índices; calcular os principais
indicadores econômico-financeiros; comparar os indicadores das empresas objeto do estudo.

No presente trabalho realizou-se o estudo de caso em duas empresas do mesmo


segmento, no qual foram analisados os indicadores econômico-financeiros nos anos de 2014 a
2017 e para tais fins, na análise, foram utilizadas informações extraídas dos relatórios
financeiros, sendo esses relatórios, os balanços patrimoniais e demonstração do resultado do
exercício que foram publicadas pelas empresas objeto do estudo. O estudo se justifica pela
necessidade de saber como duas empresas do mesmo segmento, listadas na Bovespa, se
portam financeiramente, nos quesitos rentabilidade, liquidez e endividamento.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Comércio Varejista

De acordo com Parente (2000, p.22), o varejo é “todas as atividades que englobam o
processo de venda de produtos e serviços para atender uma necessidade pessoal do
consumidor final”.
Segundo Varotto (2018), o comércio varejista no Brasil vem desde a época do
descobrimento, tendo ele uma participação de cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), o
setor varejista é um dos mais importantes para a economia brasileira.
Com relação ao que dizem os referidos autores, o comércio varejista vem desde a
época do descobrimento do Brasil, sendo ele uma atividade que envolve processos de venda,
seja de produtos e/ou serviços ao consumidor final, sendo ele responsável por cerca de 20%
do PIB.
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2.2. Indicadores Econômico-Financeiros

Os indicadores econômico-financeiros têm por finalidade evidenciar a situação da


empresa, ao mesmo tempo em que demonstram o que pode vim a acontecer no futuro, com a
organização, caso a situação detectada pelos indicadores econômico-financeiros tenha
sequência (MARION 2010). O autor define os índices como uma relação estabelecida entre
duas grandezas, sendo eles um facilitador do trabalho do analista, pois a apreciação de certas
relações ou percentuais se torna bem mais significativa do que a observação de montantes, por
si só.
Ainda de acordo com Marion (2010), existe uma infinidade de indicadores, porém não
há necessidade que todos sejam calculados, tendo em vista que para ter uma análise
superficial da empresa é preciso considerar apenas a análise tripé e ela demonstra a visão de
três ângulos da empresa, ou seja, ela demonstra a situação financeira através dos índices de
liquidez, a estrutura do capital através dos índices de endividamento e a situação econômica
da entidade a partir da análise dos indicadores de rentabilidade.

Segundo Matarazzo (2003), os índices têm como sua principal característica à


evidenciação da situação econômica e/ou financeira de uma determinada empresa.

Completando esses pensamentos, Padoveze (2010), afirma que os indicadores


econômico-financeiros são os principais elementos que retratam o conceito da análise de
balanço, sendo eles calculados a partir de dados obtidos nos relatórios financeiros da empresa.
Os indicadores financeiros auxiliam no processo de classificação da situação atual da
empresa, em seus aspectos financeiros, patrimoniais e de rentabilidade.

2.2.1 Indicadores de Endividamento

Os índices de endividamento evidenciam o quanto o capital próprio de uma empresa


está comprometido com terceiros, eles apontam se a entidade utiliza mais recursos próprios ou
de terceiros (MARION 2010). Ainda segundo Marion (2010), os índices de endividamento
demonstram o grau de endividamento da empresa e a sua composição, ou seja, eles
demonstram o quanto de capital próprio ou de terceiros foi utilizado pela empresa para
financiar seu ativo.
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Índice de Participação de Capital de Terceiros Sobre os Recursos Totais

Representa a porcentagem do total do ativo que foi financiada com recursos de


terceiros, sendo ele calculado através da divisão do Capital de Terceiros (Passivo Circulante
com Exigível a Longo Prazo) pela soma do Patrimônio Líquido (Capital Próprio) com o
Capital de Terceiros (ASSAF 2007). Segundo o autor esse quociente faz uma relação entre o
Exigível Total com os Capitais Próprios e de Terceiros promovidos.

Índice de Composição do Endividamento

Expressam em porcentagem as dívidas vencíveis a curto prazo, sendo eles utilizados


para calcular a qualidade da dívida da empresa. De acordo com Marion (2010), a composição
do endividamento, pode ser de curto ou longo prazo, sendo o de curto prazo normalmente
utilizado para financiar o ativo circulante, já o de longo prazo normalmente é utilizado pela
empresa para financiar o ativo permanente. Seu cálculo é efetuado através da divisão do
Passivo Circulante pelo Capital de Terceiros.

Se a composição do endividamento apresentar significativa concentração no Passivo


Circulante (Curto Prazo), a empresa poderá ter reais dificuldades num momento de
reversão de mercado (o que não aconteceria se as dívidas estivessem concentradas
no Longo Prazo). (MARION, 2007, p 106)

De acordo com o Marion (2010), seria mais favorável para as empresas que a maior
parte das dívidas se concentrem a Longo Prazo, favorecendo com que a mesma tenha um
maior tempo para gerir os recursos que se fazem necessários para saldar suas dívidas.

2.2.2 Indicadores de Liquidez

Os índices de liquidez evidenciam a posição financeira de uma empresa em


determinado momento, eles visam medir se a empresa é capaz de quitar suas dívidas (DA
SILVA 2013). Ainda segundo o autor, os índices de liquidez, sendo eles, geral, corrente e
seca, têm por objetivo fornecer indicadores da capacidade das empresas de conseguirem pagar
suas dívidas, a partir do comparativo feito entre os direitos e as exigibilidades da empresa.

Liquidez Geral

O índice de liquidez geral é utilizado para detectar a saúde financeira da empresa a


curto e longo prazo, segundo Marion (2010), o indicador de liquidez geral, também conhecido
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como de liquidez financeira, visa afirmar qual a capacidade da empresa de honrar suas dívidas
a longo prazo, sendo relacionado a curto e longo prazo tudo que será convertido em dinheiro
com a dívida assumida pela empresa.

Através da liquidez geral é possível observar como está a saúde financeira da entidade
a longo prazo, de acordo com Iudícibus (2010), é necessário que seja estabelecida uma
relação dos índices com os prazos de cumprimento dos passivos e com o recebimento dos
ativos.

Liquidez Corrente

Segundo Assaf Neto (2010), o índice de liquidez corrente indica o Ativo Circulante
(Disponibilidade mais Bens e Direitos) que empresa possui, comparado com as obrigações a
serem liquidadas no mesmo período (Passivo Circulante), este índice é utilizado para analisar
se a empresa tem capacidade de honrar seus compromissos a curto prazo, quanto maior for a
liquidez corrente da empresa, maior será a capacidade da empresa de financiar suas
necessidades de capital de giro.

De acordo com Iudícibus (2010), o índice de liquidez corrente geralmente é muito


utilizado pelas empresas, sendo ele considerado como o melhor indicador de como está à
liquidez da empresa, pois esse indicativo se relaciona com elementos do ativo que em curto
prazo, podem ser transformados em dinheiro para saldar as obrigações da empresa também
em curto prazo.

Liquidez Seca

Este índice demonstra a liquidez da empresa caso seu estoque viesse a se tornar
obsoleto ou a mesma tivesse uma paralisação em suas vendas, ele demonstra quais seriam as
chances de a empresa honrar suas dívidas sem contar com o estoque (SILVA 2006). Ainda de
acordo com o autor, a liquidez seca evidencia o quanto que a empresa possui de
disponibilidade, perante seu ativo circulante, sendo ele identificado através da divisão do
Ativo Circulante menos os Estoques, pelo Passivo Circulante.
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2.2.3 Indicadores de Rentabilidade

Os índices de retabilidade visam os aspectos econômicos de uma empresa, segundo


Marion (2010), a retabilidade é mensurada em função dos investimentos na empresa, sendo
as fontes de financiamento do ativo o capital próprio e o capital de terceiros. Através de
uma correta administração do ativo é possível a empresa obter um maior retorno sobre o
investimento.

Completando esse pensamento, Gitman (2010), afirma que esses indices são
voltados para a rentabilidade da empresa, ou seja, para sua habilidade em gerar resultados.
Sem gerar lucros, uma empresa não seria capaz de atrair a atenção do mercado externo.
Tanto os proprietários, como os credores da empresa se preocupam com o aumento do
lucro, pois o mesmo é de extrema importancia para o mercado, sendo a interpretação desses
indicadores semelhante aos de liquidez, ou seja, quanto maior o indice, melhor.

Segundo Padoveze (2010), a análise da rentabilidade harmonisa os aspectos de


produtividade do investimento, lucratrividade das vendas e estrutura de capitais.
Fundamentaos componentes básicos da alavancagem da rentabilidade do capital próprio
investido na empresa.

De acordo com os autores, os índices de rentabilidade são fundamentais para a


Análise Financeira da empresa, os indices utilizados neste estudo são o de Retorno do ativo
total (ROA), e o de Retorno sobre o Capital Investido na empresa pelos sócios (ROE).

ROA

O ROA (Retorno do Ativo Total) é um dos principais indicadores utilizados na análise


da rentabilidade de investimentos. Segundo Marion (2010), ele mede a eficácia da
administração de uma empresa na geração de lucro através da utilização dos ativos
disponíveis.

ROE

É conhecido como o retorno obtido sobre o investimento feito pelos proprietários, o


capital social investido por eles. O ROE avalia qual o retorno que foi obtido através do
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investimento feito pelos proprietários da empresa (MARION, 2010). Quanto mais alto foi o
retorno sobre o investimento, melhor será para os proprietários da empresa.

Ainda segundo Marion (2010), o papel deste índice é demonstrar a taxa de


rendimentos alternativos do mercado. Ela pode ser comparada com outros diversos tipos de
rendimentos, como por exemplo, fundos de investimentos, cadernetas de poupança, etc.

Com o mercado a cada dia mais competitivo, as empresas visam maneiras de


reconhecer antecipadamente suas necessidades, tornando a análise dos indicadores
econômico-financeiros indispensáveis para a saúde do negócio. De acordo com os autores
estudados, esses indicadores visam demonstrar a situação da empresa, bem como identificar o
que pode vim a acontecer com a empresa no futuro, caso o que foi detectado pelos indicadores
venha a ter sequência. Através da análise dos indicadores é possível saber qual o grau do
endividamento da empresa, se a mesma está solvente, ou seja, tem possibilidade de honrar
suas dívidas, bem como é possível obter informações sobre o grau de rentabilidade da mesma.

Ainda segundo os autores citados, os indicadores são os principais elementos da


análise de balanço, sendo eles obtidos através de dados encontrados nos relatórios financeiros,
tendo por finalidade, auxiliar os gestores na classificação da situação em que a empresa se
encontra, seja ela em relação aos seus aspectos financeiros, patrimoniais ou de rentabilidade.

No presente estudo foram analisados os índices de liquidez, rentabilidade e


endividamento de uma empresa que atua no ramo de comércio varejista.

3. METODOLOGIA

Segundo Silva (2008), a metodologia é utilizada para se obter um determinado


conhecimento, tendo como principais objetivos da metodologia científica a integração de
diversos conhecimentos, orientar na elaboração de trabalhos científicos, desenvolver no
pesquisador uma atitude investigativa e desenvolver um espírito crítico.

Neste trabalho foi realizado uma análise documental através de uma abordagem
quantitativa em duas empresas do ramo de comércio varejista listadas na Bovespa, no qual
foram utilizados dados extraídos do Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado do
Exercício e outros relatórios complementares necessários para o cálculo dos indicadores
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econômico-financeiros, sendo tais dados extraídos dos anos de 2014 a 2017. Após extraídos
os dados necessários, foi feita a análise da saúde financeira das empresas e um comparativo
entre elas. Segundo Fiorentini e Lorenzato (2006, p. 102) a análise documental é “aquela que
se faz preferencialmente sobre documentação escrita”.
Foram analisados neste estudo os índices de liquidez, sendo eles, o índice de liquidez
geral, seca e corrente, os Índices de endividamento, sendo eles, o índice de Participação de
Capital de Terceiros Sobre os Recursos Totais e o de Composição do Endividamento, bem
como foram analisados também os indicadores de rentabilidade, ROA e ROE.

4. RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 Histórico das empresas

A Lojas Americanas S.A. é uma das maiores e mais tradicionais redes de varejo do
país. Com 89 anos de vida, a empresa conta com mais de 1.320 lojas com presença em todo o
território nacional e com quatro centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife
e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico, representado pela B2W - Companhia
Digital. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 2.000 fornecedores diferentes, o que faz
com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de
brinquedos, bombonière, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza e utilidades
domésticas.

A Dufry foi fundada em 1865 em Basiléia, Suíça. Em 2014, anunciou a compra da


concorrente suíça Nuance por CHF 1.55 bilhões e incorporou os pontos de venda da empresa
na Ásia, Mediterrâneo, Europa e América do Norte se tornando a maior do setor com um
Market share aproximado de 20,02%. Em 2015, realizou a aquisição de 50,01% da italiana
World Duty Free por € 3.6 bilhões e fundiu seus negócios na América do Sul, realizando
abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo. Inaugurou em 2017 uma loja conceito
no Aeroporto de Goiânia denominada "The Dufry Shopping" que oferece produtos de
diversas marcas.
Nos tópicos a seguir, através de quadros, apresentam-se os dados obtidos através do
exame dos pontos fundamentais da análise financeira de duas empresas do mesmo segmento
listadas na Bovespa que atuam no segmento, tais resultados foram obtidos com base nas
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demonstrações contábeis publicadas, sendo estas publicações referentes aos anos de 2014,
2015, 2016 e 2017.

4.2 Apuração dos indicadores de endividamento

Nesta subseção são demonstrados os resultados obtidos através da análise dos


indicadores de endividamento, sendo eles, o índice de participação de capital de terceiros
sobre os recursos totais e o índice de composição do endividamento.

Índice de participação de capital de terceiros sobre os recursos totais

Neste tópico foi demonstrado o resultado obtido através da análise do nível de


endividamento das empresas em estudo.

Quadro 1 – Comparativo Endividamento

Comparativo Endividamento
100%
90% 86% 85%
82%
78%
80%
66% 68% 67% 66%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S.A.

Fonte: Elaborado pelo Autor

De acordo com os dados apresentados no quadro 1, nos anos analisados, a participação


do capital de terceiros sobre os recursos totais da empresa nas Lojas Americanas é maior do
que a participação de terceiros nos recursos totais da Dufry, em média, nos anos analisados, as
Lojas Americanas estão utilizando apenas 17% de capital próprio, já a Dufry utiliza em média
33% de capital próprio. Segundo Marion (2010), o índice de participação de capital de
terceiros sobre os recursos totais da empresa demonstra o grau de endividamento da empresa,
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ou seja, ele demonstra o quanto de capital de terceiros foi utilizado para financiar o ativo da
empresa.

Índice de composição do endividamento

A seguir é demonstrada a composição do endividamento da empresa objeto de estudo


do presente trabalho.

Quadro 2 – Composição do Endividamento

Composição do Endividamento
50% 47%
45%
45% 43% 42%
40%
35%
30% 28%
26% 26%
24%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
1 2 3 4

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor

Após examinar o índice de participação de terceiros sobre o ativo da empresa, é


importante saber a composição dessa dívida, ou seja, quanto por cento da dívida encontra-se
em curto prazo. De acordo com os dados apresentados no quadro 2, o percentual de
endividamento a curto prazo das Lojas Americanas é quase o dobro do percentual de
endividamento a curto prazo da Dufry, porém, nos anos analisados a maior parte da dívida de
ambas as empresas se concentram a longo prazo.

Segundo Marion (2010), vale ressaltar que o endividamento não é ruim para a empresa,
tendo em vista que o mesmo é necessário para o seu crescimento, porém é importante que o
endividamento da empresa concentre-se de preferência a longo prazo, pois quanto mais as
dívidas se concentrarem a longo prazo, melhor será para a empresa, pois maior será o tempo
que ela terá para gerar recursos necessários para liquidar suas dívidas.
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4.3 Apuração dos indicadores de liquidez

Nesta subseção são demonstrados os resultados obtidos através da análise dos


indicadores de liquidez, sendo eles, o índice de liquidez geral, o índice de liquidez corrente e
o índice de liquidez seca.

Índice de liquidez geral

Apresenta-se a seguir o demonstrativo da apuração do índice de liquidez geral com base


nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.

Quadro 3 – Índice de Liquidez Geral

Liquidez Geral
1,2
0,96
1
0,85 0,82 0,81
0,8

0,6
0,41 0,37 0,41
0,4 0,34

0,2

0
1 2 3 4

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor

De acordo com os dados do quadro 3, as empresas em estudo apresentaram uma


liquidez geral baixa, ou seja, elas podem não conseguir honrar seus compromissos de longo e
curto prazo nos anos analisados.

Nota-se que a Lojas Americanas apresentou um índice superior ao da Dufry, porém


ainda não teve um resultado satisfatório a ponto de ser possível honrar todos os seus
compromissos a curto e longo prazo, pois para honrar o total de suas dívidas, o índice de
liquidez geral da empresa deveria ser no mínimo 1. Da Silva (2013), afirma que os índices de
liquidez fornecem indicadores da capacidade das empresas honrarem suas dívidas.
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Índice de liquidez corrente

Neste tópico são demonstrados os resultados apresentados pelas empresas em estudo,


sendo eles obtidos a partir da análise do índice de liquidez corrente nos períodos estudados.
Quadro 4 – Índice de Liquidez Corrente

Liquidez Corrente
2 1,82
1,8 1,61
1,54 1,56
1,6
1,4 1,23 1,27
1,16
1,2 1,08
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1 2 3 4

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor.

De acordo com dados apresentados no quadro 4, pode-se verificar que as empresas nos
anos estudados apresentam um capital de giro líquido positivo, ou seja, levando em
consideração seu disponível e transformáveis em curto prazo em dinheiro, as empresas seriam
capazes de honrar suas dívidas em curto prazo e ainda teriam um capital de giro líquido
positivo.
Pode-se observar, que o índice de liquidez corrente da empresa Lojas Americanas em
todos os anos analisados é superior ao da Dufry, embora ambas as empresas apresentem um
índice favorável, em relação à pesquisa efetuada pelo instituto Assaf, mesmo as Lojas
Americanas apresentando um índice superior ao da Dufry, ela ainda está abaixo da média dos
anos de 2014 a 2017 das empresas agrupadas no mesmo setor de comércio em geral, que é de
2,33. Segundo Iudícibus (2010), o índice de liquidez corrente é o melhor indicador de como
está a saúde financeira da empresa, pois ele relaciona os conversíveis em dinheiro a curto
prazo com as obrigações a saldar da empresa que se concentram a curto prazo.
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Índice de Liquidez seca

Neste tópico são abordados os resultados obtidos na análise do índice de liquidez seca.
Quadro 5 – Índice de Liquidez Seca

Liquidez Seca
1,6 1,45
1,4
1,16
1,2 1,1 1,07
1
0,8 0,66 0,63 0,68
0,55
0,6
0,4
0,2
0
1 2 3 4

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor

De acordo com o quadro 5, no que se refere a capacidade que a empresa tem de pagar
seus valores a curto prazo excluindo o estoque, verifica-se que a Dufry no período estudado,
não é capaz de honrar suas dívidas a curto prazo e não apresta uma liquidez seca compatível
com o grupo patrimonial que pertence. Em conformidade com a análise setorial realizada pelo
instituto Assaf desde 2003, no setor de comércio em geral, a média da liquidez seca no
período analisado é de 1,79, ou seja, o índice apresentado pela empresa é considerado abaixo
do esperado para o setor.
No caso das Lojas Americanas, a mesma seria capaz de honrar seus compromissos no
período estudado, porém, mesmo ela apresentando uma situação melhor, ainda não se
encontra em situação favorável se comparados os índices do setor.
Nota-se ainda que no período de 2016 para 2017, se comparado com o ano de 2015 o
índice de liquidez seca caiu em ambas as empresas, dificultando ainda mais elas a honrarem
suas dívidas que concentram-se a curto prazo sem a utilização do estoque, porém pode-se
observar que a partir de 2016, a Dufry, vem se recuperando, diferente das Lojas Americanas,
que em 2016 sofreu uma redução, retornando seu crescimento em 2017. Silva (2006), afirma
que é muito importante analisar o índice de liquidez seca, tendo em vista que ele evidencia a
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disponibilidade da empresa, pois ele demonstra quais seriam as chances de a empresa honrar
seu compromisso sem contar com o estoque.

4.4 Apuração dos indicadores de rentabilidade

Nesta subseção são demonstrados os resultados obtidos através da análise dos


indicadores de rentabilidade, sendo eles, o ROA e o ROE.

Os resultados encontrados foram obtidos através da análise de retorno sobre o ativo total,
ou seja, os resultados da rentabilidade do ativo.
Quadro 6 – ROA

ROA
2,50%
2,11%
2,00%

1,50%
1,10% 1,10%
1,00%

0,50% 0,31% 0,33% 0,30%


0,13%
0,00%
2014 2015 2016 2017
-0,50% -0,30%

DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor

Segundo o quadro 6, em 2014 e 2015 a Lojas Americanas foi a empresa que conseguiu ser
mais eficiente no quesito de gerar lucros a partir de investimentos no ativo, obtendo uma
média de 0,71% nos anos analisados, porém em 2015 e 2016 a mesma sofreu uma queda
considerável no índice, já a Dufry, nos anos de 2016 e 2017 sofreu um crescimento, fazendo
com que ela se apresente mais eficiente na geração de lucros a partir dos investimentos no
ativo. Padoveze (2010), afirma que a análise da rentabilidade harmonia os aspectos de
produtividade do investimento, lucratividade das vendas e estrutura de capitais.
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Mantida pela Unibalsas Educacional Ltda
.
No presente tópico constam os resultados obtidos na análise de retorno sobre o capital
investido pelos proprietários da empresa, sendo eles referentes aos anos de 2014, 2015, 2016 e
2017.
Quadro 7 – ROE

ROE
14%
12%
12%
10%
8%
6%
4% 3% 3%
2%
2% 1% 1% 1%

0%
2014 2015 2016 2017
-2% -1%
DUFRY A. G LOJAS AMERICANAS S/A

Fonte: Elaborado pelo Autor

A partir dos dados apresentados no quadro 7, pode-se observar que os proprietários da


Lojas Americanas obtiveram no ano de 2014 um retorno de 12% sobre o capital aplicado na
empresa, ou seja, para cada R$1,00 de capital aplicado pelos acionistas na empresa, os mesmo
auferiram um retorno de R$0,12, já no caso da Dufry, o retorno foi de apenas 3%. No entanto,
em 2015 ocorreu uma queda brusca de 83% do percentual de retorno nas Lojas Americanas
devido uma queda acentuada no lucro do período, chegando em 2015 a um percentual 2% de
retorno sobre o capital investido pelos acionistas, já a Dufry, apresentou prejuízo 2015, em
2016 o percentual da Lojas Americanas volta a cair devido outra redução no lucro do período
se comparado com 2015, chegando assim a um retorno de 1% em 2016/2017.

De acordo com Gitman, o ROE demonstra a habilidade da empresa de gerar resultados,


sendo a interpretação desse indicador semelhante aos de liquidez, ou seja, quanto maior o
índice, melhor.
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.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo principal, determinar os principais indicadores


econômico-financeiros que podem evidenciar a saúde financeira das empresas em estudo,
sendo então, analisados os três ângulos fundamentais para uma boa análise financeira, sendo
eles: a Liquidez, o Endividamento e a Rentabilidade, com o intuito de averiguar se as
empresas em estudo se apresentam em um quadro favorável nos anos analisados, fazendo uma
correlação entre ambas. Esta pesquisa se propôs, com o objetivo de examinar os Indicadores
Econômico-Financeiros, sendo os indicadores selecionados aplicados nas empresas objeto do
estudo nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.

A partir da análise dos indicadores de liquidez, pode-se perceber que a empresas não
conseguiriam saldar o total de suas dívidas em nenhum dos exercícios estudados, sendo
possível honrar apenas as dívidas que se concentram a curto prazo, porém no caso da Dufry, a
empresa depende da utilização do estoque para conseguir solver o total dos seus
compromissos a curto prazo.

Atualmente é fundamental para a administração dos negócios que seja analisado o grau de
endividamento. Assim é possível que os gestores das empresas consigam verificar como se
comporta o grau de comprometimento da empresa em relação capital de terceiros utilizado
para financiar seu ativo. Por meio da análise dos dados apresentados em seus relatórios, o
grau de endividamento da Lojas Americanas em 2014 era de 82%, havendo um crescimento
desse percentual nos anos de 2015 para 86%, já em 2016 esse percentual reduziu 1%,
chegando a um percentual de 85%, percentual esse que chegou a 78% no ano de 2017, no
caso da Dufry, o grau de endividamento é inferior ao da Lojas Americanas, sendo em média
67% nos anos analisados.

Ao analisar a composição do endividamento, nos anos de 2014 á 2017 pode-se perceber,


que a Lojas Americanas, diferente da Dufry, apresenta em média um pouco menos da metade
do endividamento vencível a curto prazo, podendo a empresa ter dificuldades para obter
tempo hábil para honrar suas obrigações, vale lembrar que o endividamento não é ruim, já que
ele se faz necessário para o crescimento da empresa, porém vale ressaltar que é preferível que
o endividamento concentre-se a longo prazo, pois quanto maior for a concentração das dívidas
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a longo prazo, melhor será para a empresa, pois maior será o tempo que ela terá para gerar os
recursos que serão necessários para liquidar suas contas.

O retorno sobre o capital que foi investido pelos proprietários das empresas em estudo em
2014 foi de 3% para a Dufry e 12% para a Lojas Americanas, sendo considerado baixo.
Devido a uma queda expressiva do lucro nos anos de 2015 e 2016 na Dufry, esse percentual
reduziu drasticamente no ano de 2015 se comparado com 2014, chegando a um percentual de
-1% em 2015 devido o prejuízo obtido no período e 1% em 2016, deixando a empresa com
uma rentabilidade péssima, podendo afetar a imagem da empresa perante os acionistas e o
mercado, já que o retorno é fundamental para qualquer negócio, já no caso da Lojas
Americanas, em 2015 o percentual em relação a 2014 reduziu 83%, chegando a um percentual
de retorno sobre o capital de apenas 2% em 2015 e 1% em 2016 e 2017.

Com base nas informações obtidas por este trabalho, ambas as empresas apresentaram no
período entre 2014 á 2016 uma queda acentuada em seu rendimento e em sua liquidez, tendo
uma pequena recuperação já em 2017.

Conclui-se que ambas as empresas em estudo sofreram com a crise econômica nos anos
de 2015 e 2016, tendo uma pequena recuperação em 2017. Diferente das Lojas Americanas, a
Dufry apresenta um índice insuficiente para honrar suas dívidas a curto prazo sem contar com
seu estoque. Pode-se observar ainda, através deste estudo, que ambas as empresas, segundo o
instituto Assaf, encontram-se com seus índices de liquidez abaixo da média dos anos de 2014
a 2017 das empresas agrupadas no mesmo setor de comércio em geral.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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