Você está na página 1de 9

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL

CRISTIANE SOUSA DA COSTA, HELOALA ISAELLI OLIVEIRA DA


SILVA E LUCINEIDE BOSCO

DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL DE EMPRESAS DE


SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

SÃO PAULO
2019
CRISTIANE SOUSA DA COSTA,RA 2040751821054; HELOALA ISAELLI
OLIVEIRA DA SILVA, RA 2040751821020; LUCINEIDE BOSCO, RA
2040751821018

DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL DE EMPRESAS DE SOCIEDADE


ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Trabalho para compor parte da 2ª.nota de


avaliação da disciplina de Análise e
demonstrações contábeis do Curso de
Tecnologia em Gestão Comercial da FATEC-
Faculdade de Tecnologia do Ipiranga “Pastor
Enéas Tognini”.

Orientador
Prof. Renato Ribeiro Soares

SÃO PAULO
2019
INTRODUÇÃO

As organizações e seus gestores estão cada vez mais interessados em obter


informações precisas para o processo de tomada de decisões, principalmente no que diz
respeito às informações econômico-financeiras, que são de suma importância para a
avaliação do desempenho e da administração das empresas. Estas informações são
encontradas nos relatórios que compõem as demonstrações contábeis: Balanço
Patrimonial; Demonstrativo de Resultados; Demonstração de mutações do patrimônio
Líquido; a Demonstração das origens e aplicações de recursos e por fim, as notas
explicativas.
Este trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico empresarial de empresas de
sociedade anônima de capital aberto. para esta pesquisa, foram utilizados o balanço
patrimonial e a DRE para analisar o desempenho econômico-financeiro da empresa de
uma das maiores indústria calçadistas da américa do Sul, Alpargatas S.A. nos períodos
de 2017 e 2018. Para tanto, serão apresentados os principais conceitos dos indicadores
financeiros e a análise do desempenho nos períodos de 2017 e 2018 de acordo com os
índices. Em seguida, serão abordadas a metodologia de pesquisa, coleta e análise de
dados e por fim as considerações finais.

HISTÓRICO
A Alpargatas S\A, foi fundada em 3 de abril de 1907, pelo escocês oriundo da Argentina Robert
Fraser, em associação com uma indústria inglesa, para a criação da Sociedade Anonyma Fábrica
Brasileira de Alpargatas e Calçados. Suas produções tiveram início com uma fábrica na Mooca,
zona leste da capital paulista, e encontrava sucesso na venda de seus produtos devido a utilização
desses calçados pelos trabalhadores de produção cafeeira. a companhia aproveitou a oportunidade
para colocar suas ações na bolsa de valores.

Na década de 30, o controle de suas ações foi transferido para a empresa Argentina. No
entanto, após um gradativo processo de nacionalização do capital iniciado em 1948 á
1982, a São Paulo Alpargatas deixou de ter participação argentina e passou para a
controle de seu maior acionista, o Grupo Camargo Corrêa. Em Outubro de 1999 adquiriu
3% Alpargatas Argentina, sua antiga controladora, e em abril de 2013 adquiriu comprou
a totalidade, passando a obter 100% da empresa.

Em novembro de 2015, o grupo Camargo Corrêa a vende ao conglomerado J&F


Investimentos, dona da companhia de alimentos JBS por 2,67 bilhões de reais. Em
2017, as empresas Cambuhy Investimentos e Brasil Warrant de propriedade da família
Moreira Salles e a holding Itaúsa, fecham sua compra por 3,5 bilhões de reais. A
aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica ainda em
2017.

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

A análise econômico-financeira é uma análise dos demonstrativos contábeis, são


eles: o balanço patrimonial; a demonstração de resultado do exercício; a demonstração
das mutações do patrimônio líquido; a demonstração das origens e aplicações de
recursos e por fim, as notas explicativas. Desses relatórios são extraídas informações
que demonstram a situação financeira da empresa em determinado período e auxiliam
nas tomadas de decisões.

As análises são feitas de acordo com o interesse dos usuários das informações
contábeis e financeiras, esses usuários se dividem em dois grupos:
 Usuários Internos: são aqueles que estão diretamente ligados a atividades da
empresa e utilizam os dados contábeis em suas funções.
 Usuários externos: são os prestadores de serviços; bancos; clientes; correntes
etc.

As demonstrações financeiras são usadas pelo analista de balanços, que converte


os dados dessas demonstrações em informações que lhe permite chegar a conclusão
econômico-financeira da empresa, podendo assim: saber se a empresa merece ou não
crédito, se a empresa está sendo bem ou mal administrada, identificar se tem condições
de saldar dívidas, avaliar a lucratividade, a eficiência e a capacidade de solvência da
empresa (se irá falir ou continuará) (MATARAZZO, 2010).
Ainda segundo o autor, “O ferramental de análise de balanço é composto
basicamente de: análise vertical, análise horizontal, indicadores econômico-financeiros e
avaliação final”.

Análise Horizontal (AH)

A análise horizontal é uma variação de crescimento. E para fazer este tipo de análise,
deve-se primeiramente indicar um número índice, e para isso é preciso escolher um
exercício como base, atribuindo aos seus valores o percentual de 100%. A partir desse
exercício, serão calculados os demais valores dos outros períodos por meio de regra de
três. O cálculo é feito da seguinte forma:

 Cálculo período inicial AH (%) = valor base do item / valor base do item x 100

 Calculo demais períodos AH (%) = valor atual do item / valor base do item x 100
Um novo número será relacionado indicando quanto o período subsequente é maior ou
menor que o período anterior. Como é comum utilizar-se de vários períodos para a
comparação, a variação sequencial e acaba indicando uma tenência de crescimento ou
diminuição.

“A análise horizontal, considerando-se a moeda corrente do pais, sem expurgo dos


efeitos inflacionários, é denominada analise horizontal nominal” (Padoveze, 2011, p.
221).

Análise de Vertical (AV)

A análise vertical também denominada “Análise de estrutura”, abrange cálculos


percentuais de cada item das demonstrações financeiras em relação a totalidade de seu
grupo. Essa análise se dá de forma vertical em um mesmo período, assume-se como
100% um determinado elemento patrimonial, que a princípio, deve-se ser o mais
importante, será feita uma relação percentual sobre os demais itens sobre ele da
seguinte forma:

 AV (%) = valor do item / valor da base do cálculo x 100

A análise vertical é muito importante, principalmente quando aplicada a demonstração


de resultado de exercício, pois possibilita verificar facilmente a composição percentual
de receitas e despesas, evidenciando as que mais contribuíram com o lucro ou prejuízo.

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO
“O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico da situação econômico-
financeira de uma empresa esta diretamente relacionado ao período escolhido para
avaliação” (LIMEIRA; ANDREL.2006 p.87). Ou seja, o gestor deverá recorrer as
demonstrações financeiras de pelo menos três exercícios sociais e delas retirar os
indicadores que forneçam as informações necessárias.
Ao administrador interno da empresa, importa detectar os pontos fortes e fracos da
empresa para poder traçar uma estratégia visando corrigir as falhas e aproveitar as
oportunidades. Já a o Analista externo, importa averiguar a viabilidade ou não das
aplicações dos recursos, ou seja, a visão do analista externo determinara quais os
caminhos a serem seguidos.
O principal instrumento utilizado para analisar a situação econômico-financeira da
empresa é o índice, isto é, o resultado da comparação entre grandezas. Os índices
servem como um termômetro para a saúde financeira da empresa, eles estabelecem
uma relação entre as contas ou grupo de contas das DRE, visando evidenciar algum
aspecto de sua situação financeira econômica da empresa. porem, para dar um parecer
final, outros indicadores e variáveis devem ser analisados.

Índices de estrutura de capital


Os indicadores de estrutura são um conjunto de dados financeiros que possibilitam a
empresa conhecer em lidar com o seu nível de endividamento. Eles são responsáveis
por indicar o tamanho da dívida e sua capacidade de liquidá-la, dentre outras coisas, os
indicadores financeiros de estrutura de capital possibilitam avaliar; quando capital de
terceiros a empresa esta utilizando; sua capacidade em gerar caixa para pagar juros e
outras dívidas e sua competência em fazer com que suas atividades cresçam de forma
sustentável.

Endividamento Geral (EG)

Composição do endividamento (CE)

imobilização do patrimônio líquido (IPL)

Imobilização de recursos não correntes (IRNC)

INDICES DE LIQUIDES
Liquides Imediata (LI)
Liquides Corrente (LC)
Liquides Seca (LS)
Liquides Geral (LG)

INDICES DE RENTABILIDADE
Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL)
Rentabilidade dos investimentos (RI)
Giro do Ativo (GA)
Margem Bruta (MB)
Margem Operacional (MP)
Margem Liquida (ML)

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

L. LIMEIRA, André Luís. et al. Contabilidade para executivos. 7 ed. Rio de


Janeiro: Editora. FGV, 2006.

PADOVEZE, Clóvis Luiz. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de


informação contábil. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

PADOVEZE, Clovis Luís. Introdução à administração financeira. 2 ed. São Paulo:


Editora. Cengage Learning, 2011.

Você também pode gostar