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ANÁLISE DE BALANÇO – SUZANO CELULOSE 2018 A 2020

RESUMO
A indústria de celulose e papel é um segmento de mercado relevante no país devido
à sua ampla participação em todo o país. Sua cadeia produtiva se estende por 18
(dezoito) estados brasileiros, mas sua produção concentra-se principalmente nos
estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso Sul para entender sua
situação econômica. Este estudo tem como objetivo comparar os indicadores de
liquidez, lucratividade, giro e alavancagem financeira da Suzano Papel. O método
inclui a leitura das demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas,
bem como o cálculo dos indicadores em planilha Excel. Com base nas
demonstrações financeiras obrigatórias divulgadas publicamente no mercado de
2018 a 2020, os resultados mostram que a gestão econômica da empresa é eficaz e
a área administrativa é a responsável. No entanto, é importante lembrar que o
desempenho das empresas desse setor oscila muito porque a celulose é uma
commodity muito afetada pelas oscilações de preços.

Palavras-chave: Análise das Demonstrações. Indicadores. Suzano.

1 INTRODUÇÃO

A análise das demonstrações financeiras da empresa visa obter informações


consistentes que auxiliem no processo de tomada de decisão (interna e externa) do
usuário. Segundo Matarazzo (2010), as demonstrações financeiras fornecem uma
série de dados empresariais que atendem às normas contábeis vigentes, e sua
análise pode transformar esses dados em informações confiáveis. A partir daí, o uso
de processos analíticos pode ser configurado como um mecanismo de negócios que
demonstra os pontos fortes e fracos de suas operações e desempenho financeiro,
podendo ainda ser utilizado para prever como as decisões estratégicas afetarão o
futuro da organização. Schier (2005) destacou que após o advento da tecnologia, os
empreendedores começaram a sentir a necessidade de se organizarem, pois além
de buscarem alternativas de controle e racionalização de custos e despesas, as
empresas também precisam tomar decisões cada vez mais rápidas em um curto
espaço de tempo.
Em escala global, tendo em vista o deslocamento dos centros produtivos dos
países desenvolvidos para os emergentes, a indústria de celulose passou por
grandes mudanças nas últimas décadas, principalmente relacionadas aos mercados
financeiros (SPEROTTO, 2014). Ainda nessa área, Biazus, Da Hora e Leite (2010)
apontam que a celulose como commodity está sujeita a condições claras de
mercado. Do lado da demanda, seu consumo está vinculado ao consumo de papel,
portanto responde diretamente às flutuações do crescimento econômico. No Brasil, o
setor de produção de celulose e papel tem contribuído de maneira relevante para o
desenvolvimento do país, pois seu custo de produção é o mais baixo do mundo.
Atualmente é o sétimo maior produtor mundial de celulose e o décimo primeiro
produtor de papel. Um dos cinco maiores mercados consumidores (OSORIO, 2007).
Portanto, por se tratar de um setor tão importante no país, a análise de seus
indicadores contábeis é relevante, pois a indústria brasileira de celulose e papel
tornou-se bastante competitiva internacionalmente.
A cadeia produtiva de celulose e papel se estende por 18 (dezoito) estados
brasileiros, mas sua produção concentra-se principalmente nos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, com Fibria e Suzano e Klabin e
outras empresas de capital nacional (MARQUES, 2015). Este estudo optou por
analisar apenas os indicadores financeiros das empresas Suzano, e utiliza as
informações contábeis obrigatórias de 2018 a 2021 divulgadas e publicadas no
mercado. É importante ressaltar que tais demonstrações financeiras são auditadas
pela empresa de auditoria independente da KPMG e um relatório de auditoria limpo
foi apresentado.
Os resultados deste artigo podem contribuir para a literatura e a contabilidade
de diversas maneiras, tais como: (i) adicionando um referencial teórico para a
análise de relatórios; (ii) porque é um dos poucos que analisa a indústria de celulose
e papel quanto as demonstrações financeiras, e (iii) divulgar a ciência contábil para a
sociedade como forma de elogiar sua importância dentro da organização.
O artigo está dividido em cinco partes, a partir desta introdução. Em seguida,
são apresentados a metodologia, procedimento de pesquisa, descrição e análise de
dados. A partir daí, houve uma invasão teórica dos principais indicadores utilizados.
Por fim, são apresentadas as considerações finais.

2 METODOLOGIA

Os métodos de análise incluem a leitura das demonstrações contábeis e suas


respectivas notas, tentando encontrar os fatos, eventos e contas contábeis mais
proeminentes. Por fim, os dados da Suzano Papel e Celulose e Klabin de 2018 a
2020 foram utilizados para calcular os indicadores de liquidez, rentabilidade, giro e
alavancagem. Para realizar este cálculo, uma ferramenta Excel é usada.

2.1 Procedimentos de Pesquisa


1. Recolha, alinhamento e separação de dados;
2. Análise de dados;
3. Tabulação dos dados em planilha Excel;
4. Cálculo de indicadores contábeis / financeiros;
5. Análise de índice;
6. Revisão da literatura; e
7. Produção de artigos científicos.

2.2 Classificação Metodológica

Esta pesquisa classifica-se como um estudo descritivo das características


desse grupo de empresas, proporcionando uma nova forma de analisar o campo
(GIL, 2009). Possui características de literatura por se tratar de dados não
processados, que podem ser processados de acordo com pesquisas e objetivos
quantitativos, pois a análise desenvolvida é superficial e geral (GIL, 2009).

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Demonstrativos Financeiros

As demonstrações financeiras ou demonstrações financeiras são uma


demonstração estruturada do patrimônio da empresa, situação financeira e
desempenho geral. O objetivo das demonstrações financeiras é fornecer
informações sobre o patrimônio líquido e a situação financeira, desempenho e fluxo
de caixa da empresa para ajudar os mais diversos usuários a analisar e tomar
decisões futuras. As demonstrações financeiras também visam apresentar os
resultados das ações da administração por causa de suas responsabilidades e
outras responsabilidades na gestão (CPC 26 R1, 2011).
As demonstrações financeiras preparadas de acordo com esta estrutura
conceitual são elaboradas para fornecer informações que auxiliem os usuários em
geral na tomada de decisões e avaliações econômicas (CPC 00, 2011).
3.2 Usuários das Informações Contábeis

As demonstrações financeiras são geralmente preparadas e apresentadas a


usuários externos de acordo com seus diferentes objetivos e necessidades. (CPC
00, 2011). Além disso, de acordo com os regulamentos do Partido Comunista da
China, investidores, funcionários, gerentes, governo e suas instituições e o público
são incluídos como usuários. Governos, agências reguladoras e autoridades fiscais
podem fazer exigências específicas para atender a seus próprios interesses
pessoais. No entanto, esses requisitos não devem afetar as demonstrações
financeiras elaboradas de acordo com essa estrutura conceitual. (CPC 00, 2011).

3.3 Gestão Financeira de Curto Prazo

Gerenciar os ativos circulantes da empresa (ações, dinheiro, contas a receber


e títulos negociáveis) e passivos circulantes (reservas, contas a pagar e contas a
pagar comerciais) para alcançar um equilíbrio entre lucratividade e risco, e aumentar
ativamente. O valor da empresa é caracterizado como o objetivo da gestão
financeira de curto prazo (GITMAN; MADURA, 2003).
O ponto central da gestão financeira de curto prazo é entender o ciclo de
caixa da empresa. Pode-se dizer que a gestão financeira de curto prazo tem por
objetivo a gestão do ativo e do passivo circulantes, de forma a criar valor para a
empresa em termos de rentabilidade e risco, e fornecer aos gestores financeiros e
fortalecer a estrutura de suporte aos gerentes financeiros para tomada de decisão
futura.

3.3.1 INDICADORES FINANCEIROS

Silva (2005) acredita que os índices financeiros são combinações de contas


ou grupos de contas nas demonstrações financeiras, e que o objetivo é fornecer
informações que são difíceis de observar diretamente nas demonstrações
financeiras.
Para Silva (2010), “é necessário calcular por quociente ou índice para se ter
uma compreensão abrangente da situação econômica, financeira e patrimonial da
organização”. Bruni (2014) destacou que “o dado básico para a análise dos
indicadores é a demonstração do resultado (DRE) e o balanço do período a ser
explorado”. O autor acredita que após uma análise comparativa, se o valor do
balanço de um período for limitado, a análise dos resultados de múltiplos períodos
tornará os números mais consistentes. Se for difícil tirar conclusões sobre a situação
de uma determinada empresa, é necessário compará-la com outras empresas do
mesmo setor ou região para ajudar a esclarecer os resultados obtidos.
Este trabalho também é considerado cumulativo, pois qualquer conclusão
depende da consideração de um conjunto de indicadores (BRUNI, 2014). A análise é
baseada na criação contínua e histórica do índice, e é calculada por meio das
associações entre as contas que compõem as demonstrações financeiras. A partir
da análise dos indicadores financeiros de uma empresa, pode-se entender o
caminho que a empresa está trilhando, se deve continuar nesse caminho ou tomar
outras medidas para melhorar a situação. Pode-se dizer que o principal objetivo da
utilização de indicadores financeiros é permitir aos usuários da contabilidade extrair
tendências e comparar quocientes com padrões pré-estabelecidos, relatar eventos
passados e gerar uma base de ação para possíveis resultados futuros. Iudícibus
(2009). Basicamente, sua principal função é fornecer informações suficientes para
ajudar a entender a situação atual da empresa e auxiliar nas decisões futuras.
Devido às constantes mudanças das empresas e à necessidade de manter a
competitividade no mercado, a utilização de indicadores financeiros está cada vez
mais aparecendo dentro da organização.
Somente analisando três pontos básicos podemos compreender a situação
econômico-financeira da empresa, a saber: liquidez e índice de endividamento
(situação financeira) e lucratividade (situação econômica) (MARION, 2002).
Segundo Gitman (2005), esse tipo de análise é importante para acionistas, credores
e os próprios gestores.

3.3.2 ÍNDICES DE LIQUIDEZ

O índice de liquidez mostra que a situação financeira de uma entidade está


relacionada aos compromissos financeiros que ela assinou. (Martins; Miranda; Diniz,
2013). Marion (2012) destacou que “os índices de liquidez são utilizados para avaliar
a capacidade de pagamento de uma empresa, ou seja, constituem uma avaliação da
capacidade da empresa em cumprir seus compromissos”. Para conseguir isso,
determine e avalie a capacidade de pagamento - seja: longo, curto ou curto prazo.
A liquidez refere-se à solvência da situação financeira geral da empresa, ou
seja, a facilidade de pagamento das contas. Uma vez que um precursor comum de
más condições financeiras e atrasos é a liquidez baixa ou em declínio, esses índices
são considerados bons indicadores de problemas de fluxo de caixa. As duas
medidas básicas de liquidez são o índice de liquidez de curto prazo (corrente) e o
índice de secura (acidez) (GITMAN; MADURA, 2003).
Nesse índice, o total do ativo circulante é dividido pelo total do passivo
circulante, quanto mais alto o índice, mais caixa disponível para o pagamento da
dívida. (Silva, 2005). De acordo com a Equação 1.

Eq (1)

Silva (2005) afirma que a liquidez geral se refere à situação financeira de


curto e longo prazo da empresa. É composto pela soma do ativo circulante mais o
realizável a longo prazo dividido pela soma do passivo circulante mais o exigível a
longo prazo (passivo não circulante), que representa o valor que a empresa prevê
para o pagamento de longo prazo de todos os seus dívidas. obrigação. Nessa
explicação, diz-se que quanto maior o valor, melhor é a condição da empresa, ou
seja, esse indicador mostra a participação real da empresa em cada dívida de
terceiros nesses ativos. Portanto, quando abaixo de 1,0 indica uma possível
tendência de falência e abaixo de 1,0 é um indicador, a situação de curto e longo
prazo é pior (LINS, 2012).
Para Marion (2012), o índice geral de liquidez mostra a capacidade de
pagamento de longo prazo de uma entidade, levando em consideração tudo o que
se tornará caixa e tudo o que é reconhecido como dívida. Nesse índice, o ativo
circulante é adicionado ao ativo não circulante e, a seguir, dividido pela soma do
passivo circulante e do passivo exigível a longo prazo. De acordo com a equação 2.

Eq (2)
Para Gitman e Madura (2003), o índice de liquidez seco é semelhante ao
índice de liquidez corrente, exceto que o estoque é excluído ou reduzido, sendo este
último geralmente ativos líquidos com baixa liquidez.
Silva (2010) acredita que quando a taxa de giro dos estoques da empresa é
baixa, o índice é utilizado para avaliar a situação de pagamento da empresa, o que
pode ou não refletir a falha na gestão da aquisição de materiais. O índice de liquidez
seco está diretamente relacionado ao índice de liquidez corrente. “Às vezes, um
índice seco de 1,0 ou superior é recomendado, mas como com o índice de liquidez
de curto prazo, o valor aceitável depende muito da indústria.” (Gitman; Madura,
2003). Quanto maior o índice, melhor é a condição da empresa. O índice é calculado
reduzindo o estoque de ativos circulantes e dividindo pelo passivo circulante. (Ross,
1995). De acordo com a equação 3.

Eq (3)

A liquidez instantânea é determinada pela relação entre passivos disponíveis


e passivos circulantes. Para Marion (2010), “o índice de liquidez instantânea revela o
quanto uma empresa pode pagar sua dívida de curto prazo imediatamente”. Quanto
maior o índice, maiores são os recursos disponíveis que a empresa mantém.
No entanto, é comum que esse tipo de índice quase sempre seja baixo
porque há poucos recursos disponíveis na conta da empresa e por estarem sujeitos
à inflação geral. (Martins; Miranda; Diniz, 2013). O cálculo desse índice é baseado
em um dos indexadores disponíveis no passivo circulante. De acordo com a
equação 4.

Eq (4)

3.3.3 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Segundo Gitman e Madura (2003), o estado de endividamento de uma


empresa indica a quantidade de dinheiro que os outros usam para gerar lucros. De
modo geral, quanto maior o montante da dívida utilizada por uma empresa em seu
ativo total, maior sua alavancagem financeira, ou seja, quanto mais dívida a custo
fixo uma empresa utiliza, maior seu retorno esperado e risco (GITMAN; MADURA,
2003). É por meio desses indicadores que se conhece o nível de endividamento da
empresa.
Se a empresa utilizar mais recursos de terceiros ou do proprietário, eles nos
notificarão. A participação exagerada de capital de terceiros relacionado ao
patrimônio líquido torna a empresa vulnerável a intempéries.
Segundo Iudícibus (2017), a composição do passivo representa a composição
do passivo total, sendo que parte do passivo total da empresa tem prazo curto. Esse
indicador mostra a relação entre a dívida de curto prazo da empresa e o
endividamento total.
Bruni (2014) relatou que o índice de composição da dívida mostrará o
percentual de concentração da dívida no curto prazo, quanto menor melhor. Quanto
maior o índice, mais desfavorável é a organização, ou seja, quanto maior o valor do
índice, maior a concentração de compromissos no curto prazo, indicando que tem
dificuldade de pagamento. Para calcular esse índice, divida o passivo circulante pelo
passivo total e multiplique por 100. De acordo com a fórmula 5.

Eq (5)

Segundo Martins, Miranda e Diniz (2013), o índice de endividamento indica o


valor real da dívida de cada empresa com terceiros (passivo corrente + passivo não
corrente) para os seus próprios recursos (ativo total).
O índice geral de endividamento ou dívida mede a parcela total do ativo do
financiamento dos credores de uma empresa. Quanto mais altos esses índices, mais
fundos de terceiros são usados para gerar lucros. Quanto mais alto o índice, maior o
nível de endividamento da empresa (GITMAN; MADURA; 2003).
O índice revela até que ponto a organização depende de terceiros e os riscos
enfrentados por eles. É também por meio desse índice que a proporção da dívida de
curto e longo prazo possuída por uma entidade pode ser determinada. Em tese,
quanto menor o índice, melhor para a empresa, mas considerando a gestão
financeira, um índice alto nem sempre é preocupante, pois a empresa paga uma
taxa de juros fixa ao tomador e pode usar esse dinheiro para gerar lucros maiores.
Embora um índice elevado possa trazer maiores benefícios, também
representa maiores riscos para o negócio, pois se a empresa não puder garantir
grandes lucros ou vendas esperadas, os lucros não poderão ultrapassar os juros do
empréstimo ao final, o que acarretará prejuízos à empresa. Além disso, as empresas
com níveis de dívida geralmente mais elevados podem ter dificuldade em obter
novos financiamentos por meio de instituições financeiras. O índice é calculado
dividindo o passivo total pelo ativo total e multiplicando por 100. De acordo com a
equação 6:

Eq (6)

3.4 Análise Vertical e Horizontal

São uma das principais técnicas de análise econômica e financeira das


demonstrações contábeis financeiras. Segundo Lins e Francisco Filho (2012), a
análise vertical e horizontal visa determinar a composição (representação) das
contas em cada período - análise vertical, e avaliar as mudanças de um período
para outro - análise horizontal.
Para Ribeiro (2009), a análise vertical inclui a determinação de cada conta ou
grupo de contas relacionado à sua arrecadação, já a análise horizontal consiste em
comparar os componentes da arrecadação por meio de números índices em
exercícios diversos, visando cada conta ou grupo de contas. A avaliação ou
desempenho do grupo de contas durante o período de análise.
Ou seja, a análise vertical mostra a composição das contas encontradas nas
demonstrações financeiras, enquanto a análise horizontal mostra a evolução das
diferentes contas da empresa ao longo dos anos, que são utilizadas em conjunto
como subsídios de formação para obter um diagnóstico das demonstrações
financeiras. A situação económico-financeira da empresa. As análises horizontal e
vertical devem ser utilizadas em conjunto, pois as duas se complementam e geram
informações mais confiáveis sobre a situação financeira da empresa (MATARAZO,
1997).
O cálculo da análise vertical é feito dividindo a conta (ou grupo de contas)
pelo total de ativos (ou passivos totais) e multiplicando o resultado por 100. De
acordo com a fórmula 7.

Eq (7)

Para calcular a análise horizontal, divida o valor atual do projeto pelo valor do
período anterior (base), subtraia 1 e multiplique por 100. De acordo com a fórmula 8.

Eq (8)

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 Liquidez Corrente

Conforme demonstrado na Tabela 1, em todos os anos os resultados são


superiores a 1 (um), indicando que a empresa possui capital disponível suficiente
para realizar e quitar suas dívidas de curto prazo e no ano analisado.

Tabela 1 Análise do índice de Liquidez Corrente


Ano Ativo Circulante Passivo Circulante Índice de Liquidez
Corrente
2018 30.798.891 6.058.195 5,08
2019 18.884.237 11.479.195 1,65
2020 17.957.994 8.172.823 2,20
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em 2018, para cada $1,00 em dívidas, a empresa tinha $5,08 de caixa. Em


2019, para cada $1,00 em dívidas, a Suzana possuía $1,65 em caixa. Em 2020, ano
da pandemia de COVID-19, este indicador subiu para 2,20, ainda superior a 1.

4.2 Liquidez Geral

A empresa apresentou número elevado em 2018 seguido de menores nos


anos posteriores, porém ainda acima de 1.
Para cada real de dívida de longo prazo, a empresa tem menos de um real
para saldar essas dívidas.

Tabela 2 Análise do Índice de Liquidez Geral


Índice de
Ano Ativo Realizável Passivo Exigível LP
Circulante LP Circulante Liquidez
Geral
2018 30.798.891 5.759.314 6.058.678 35.861.959 0,87
2019 18.884.237 16.017.558 11.479.195 68.459.403 0,44
2020 17.957.994 23.223.187 8.172.823 86.290.550 0,44
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em todos os anos avaliados, a empresa não conseguiu quitar dívidas,


principalmente dívidas de longo prazo. Com o desenvolvimento contínuo da análise
ao longo dos anos, pode-se esperar que a empresa seja capaz de saldar sua dívida
de longo prazo no futuro.

4.3 Liquidez Seca

Esse índice é superior a 1 (um), ou seja, assim como a liquidez corrente, a


empresa tem capacidade suficiente para quitar a dívida em todos os anos
analisados, inclusive nos períodos em que o giro dos estoques da empresa é baixo.

Tabela 3 Análise do Índice de Liquidez Seca


Ano Ativo Estoques Passivo Índice de Liquidez
Circulante Circulante Seca
2018 30.798.891 1.853.104 6.058.678 4,78
2019 18.884.237 4.685.595 11.479.195 1,24
2020 17.957.994 4.009.335 8.172.823 1,71
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em 2018, a empresa obteve os melhores resultados no ano da avaliação,


com um baixo giro de estoque, a empresa tem capacidade de pagamento e seu
endividamento é de $4,78 reais para cada $1 em dívidas. Em 2019 este indicar cai a
$1,24 para cada $1,00 e em 2020 há um crescimento de 37,9%, alcançando $1,71
para cada $1,00.

4.4 Liquidez Imediata


Apesar da melhora em 2018, o resultado ficou abaixo de 1 (um), o que
significa que a empresa não teve disponibilidade imediata de recursos para quitar
sua dívida de curto prazo no ano analisado. Em outras palavras, a empresa tinha
poucas contas e recursos de caixa na época.

Tabela 4 Análise do Índice de Liquidez Imediata


Ano Disponíveis Passivo Circulante Índice de Liquidez
Imediata
2018 4.387.453 6.058.678 0,72
2019 3.249.127 11.479.195 0,28
2020 6.835.057 8.172.823 2,20
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

O ano de melhor desempenho da empresa nos anos avaliados tem a


capacidade imediata de pagar 2,20 reais para cada 1 real de dívida, entregando um
nível intermediário de resultado. No entanto, na verdade, é normal para a maioria
das empresas manter o índice igualmente em 1 ou ligeiramente abaixo de 1, porque
as empresas geralmente não têm quase nenhum recurso disponível em contas
bancárias e contas à vista porque manter esses fundos em contas bancárias e
contas à vista. é afetado por altas taxas de juros e taxas de juros impostas pelos
bancos, e também é afetado pela inflação geral.

4.5 Composição do Endividamento

Segundo a análise, a empresa teve o pior percentual em 2018 em


comparação com os anos posteriores. Em 2018, a dívida de curto prazo da empresa
representava 14,45%. Em 2019, 7,6% e 2020, 8,7%.

Tabela 5 Análise do Índice de Composição do Endividamento


Ano Passivo Exigível Índice de Composição do
Circulante Total Endividamento
2018 6.058.678 41.906.709 14,45%
2019 11.479.195 79.935.598 7,6%
2020 8.172.823 94.463.373 8,7%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Isso mostra que a empresa conseguiu fazer pagamentos na época, o que


aumentou a confiabilidade e o comprometimento dos usuários e investidores.
4.6 Grau de Endividamento Geral

Comparado com os já elevados anos anteriores, 2020 teve, teoricamente, um


crescimento preocupante. Em 2020, 92,9% do total de ativos eram financiados por
terceiros, sendo este o percentual do passivo da empresa.

Tabela 6 Análise do Índice de Grau de Endividamento Geral


Ano Exigível Total Ativo Total Índice de Grau do Endividamento Geral
2018 41.906.709 53.932.644 77,70%
2019 79.935.598 97.932.644 81,6%
2020 94.463.373 101.800.750 92,9%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Do ponto de vista da contabilidade financeira, as empresas podem gerar


margens de lucro muito maiores ou maior risco de perda do que o normal.
No geral, a empresa tem uma capacidade de pagamento da dívida
relativamente forte e um baixo índice de endividamento. No entanto, o índice de
endividamento geral da empresa é maior, mas isso não significa necessariamente
seja algo de mal, porque pode indicar que a empresa será capaz de gerar margens
de lucro maiores do que o normal e ao mesmo tempo gerar maiores perdas.

4.7 Análise Vertical

De acordo com a análise, a proporção do ativo circulante aumentou em 2018,


representando 57,10% do ativo total da empresa. Existe um saldo no valor do ativo
circulante incluído no ativo total. Esse percentual diminui bastante nos dois anos
seguinte, sendo 19,29% em 2019 e 17,64% em 2020.

Tabela 7 Análise Vertical do Ativo Circulante


Ano Ativo Ativo Total Análise Vertical do Ativo
Circulante Circulante
2018 30.798.891 53.932.644 57,10%
2019 18.884.237 97.908.229 19,29%
2020 17.957.994 101.800.750 17,64%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em 2018, a proporção do ativo não circulante em relação ao ativo total é de


42,90%. Em 2019, este percentual vai a 80,71% e em 2021 vai a 82,36%. Em outras
palavras, o investimento em patrimônio da companhia quase dobrou no período
analisado.

Tabela 8 Análise Vertical do Ativo Não Circulante


Ano Ativo Não Ativo Total Análise Vertical do Ativo Circulante
Circulante
2018 23.133.752 53.932.644 42,89%
2019 79.023.992 97.908.229 80,71%%
2020 83.842.756 101.800.750 82,36%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em 2018, a proporção do passivo circulante em relação ao passivo total foi de


11,23%. Em 2019, esse índice se manteve simular, na casa de 11,72% e teve
pequeno declínio em 2020, alcançando 8,04%. Significa dizer que a empresa tem
um volume baixo de obrigações previstas de execução dentro de 1 ano de operação.

Tabela 9 Análise Vertical do Passivo Circulante


Ano Passivo Circulante Passivo Análise Vertical do Passivo
Total Circulante
2018 6.058.678 53.932.644 11,23%
2019 11.479.195 97.908.228 11,72%
2020 8.172.823 101.695.850 8,04%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Em 2018 a percentagem de participação do passivo não circulante referente


ao passivo total foi de 66,46%. O número se expressa constante em 2019, atingindo
69,92%. Porém, em 2020, ele salta para 84,85%. Nesse sentido, a empresa tem um
comprometimento de caixa maior no longo prazo.

Tabela 10 Análise Vertical do Passivo Não Circulante


Ano Passivo Não Passivo Análise Vertical do Passivo Não
Circulante Total Circulante
2018 35.848.031 53.932.644 66,46%
2019 68.456.403 97.908.228 69,92%
2020 86.290.550 101.695.850 84,85%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

No geral, as contas da empresa estão normais e, embora tenha havido


algumas baixas em alguns anos, a empresa tem apresentado melhorias a cada ano,
evidenciando o padrão de crescimento entre os anos de análise. A percentagem de
sua parcela de ativos e passivos está dentro da faixa padrão.
4.8 Análise Horizontal

Em 2018, o ativo circulante aumentou significativamente em relação ao ano


anterior em 2017, com um acréscimo de 353,13%. Esse volume diminuiu em 38,69%
e em 2020 mais uma redução para 4,90%. Nesse sentido, pela análise horizontal foi
possível observar a tendência de crescimento da conta Ativo Circulante.

Tabela 11 Análise Horizontal do Ativo Circulante


Ativo Circulante
Ano Ativo Análise Horizontal do Ativo
Circulante Período Circulante
Anterior (Base)
2018 30.798.891 6.769.875 353,13%
2019 18.884.237 30.798.891 -38,69%
2020 17.957.994 18.884.237 -4,90%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Os ativos não circulantes da empresa em 2018 face a 2017, aumentaram


6,48%, 2019 em relação a 2018 um crescimento de 241,60% e em 2020 face a 2019
de 6,10%. Assim, ao longo do período analisado, a empresa diminuiu seus recursos
de curto prazo.

Tabela 12 Análise Horizontal do Ativo Não Circulante


Ativo Não Ativo Não Circulante
Ano Análise Horizontal do Ativo Não
Circulante Período Anterior (Base) Circulante
2018 23.133.752 21.726.107 6,48%
2019 79.023.992 23.133.752 241,60%
2020 83.842.756 79.023.992 6,10%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

De acordo com os resultados obtidos, o passivo circulante, em 2018,


aumentou 63,38% em relação a 2017. Ao longo do período analisado, a empresa
diminuiu seu volume de dívidas de curto prazo, indo para 89,47% em 2019 sobre
2018 e redução em 28,80% de 2020 em relação a 2019.

Tabela 13 Análise Horizontal do Passivo Circulante


Passivo Circulante
Ano Passivo Análise Horizontal do Passivo
Circulante Período Anterior (Base) Circulante
2018 6.058.678 3.708.363 63,38%
2019 11.479.195 6.058.678 89,47%
2020 8.172.823 11.479.195 -28,80%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

No ano de 2018 relacionado ao ano de 2017, o passivo não circulante sofreu


um aumento significativo de 171,71%. Permaneceu alto no em 2019/2018,
alcançando o patamar de 90,89%. Já em 2020/2019, esse indicador alçou 26,05%
do volume.

Tabela 14 Análise Horizontal do Passivo Não Circulante


Passivo Não Passivo Não Circulante Análise Horizontal do Passivo
Ano
Circulante Período Anterior (Base) Não
Circulante
2018 35.848.031 13.193.065 171,71%
2019 68.456.403 35.848.031 90,89%
2020 86.290.550 68.456.403 26,05%
Fonte: Dados da Pesquisa (2021).

Globalmente, a empresa tem vindo a crescer e os seus ativos e passivos


cresceram significativamente nos anos analisados. Vale destacar que em
comparação com os dois anos anteriores, o crescimento do ativo circulante em 2018
foi anormal.

5 CONSIDERAÇÕES

De acordo com os objetivos da pesquisa, que inclui a avaliação do


desempenho da empresa Suzano Papel e Celulose entre 2018 e 2020, os relatórios
e demonstrações financeiras da empresa foram analisados com base na
contribuição de indicadores financeiros de curto prazo.
Com base nas análises realizadas e nas conclusões obtidas com base nos
resultados obtidos, a empresa possui credibilidade, segurança e confiabilidade,
permitindo aos usuários compreender a real situação da empresa, portanto, a
análise de desempenho da Suzano é agradável e útil na tomada de decisões.
De acordo com a análise da liquidez e do esgotamento da liquidez, a empresa
tem capacidade suficiente para saldar dívidas de curto prazo, mesmo quando o
índice de giro dos estoques da empresa é baixo, também reflete o compromisso da
empresa com os usuários.
Em termos de liquidez geral, a empresa tem apresentado melhoria contínua
ao longo dos anos, sendo de esperar que a empresa seja capaz de quitar dívidas de
longo prazo no futuro. No que se refere à liquidez instantânea, mesmo que a
empresa não consiga saldar sua dívida imediatamente no curto prazo, esse fato não
é preocupante, pois não é comum ter uma grande quantidade de recursos na conta
da empresa devido às altas taxas.
O índice de composição da dívida mostra que a empresa geralmente cumpre
suas obrigações porque tem pouquíssima dívida de curto prazo. Por outro lado, o
índice geral de endividamento é alto, o que significa que a empresa possui uma
grande quantidade de recursos de terceiros, o que pode trazer muitos lucros para a
empresa, mas também causar um grande prejuízo para a empresa.
A análise longitudinal de ativos e passivos mostra que a empresa é bem
desenvolvida, segura e confiável. A análise horizontal mostra que, apesar de
algumas vítimas, os ativos e passivos da empresa aumentaram significativamente
ao longo dos anos, e os ativos em 2018 aumentaram significativamente em
comparação com 2017. De referir que mesmo face ao substancial aumento de
353,13% do ativo corrente em 2018 face a 2017, os rácios gerais e de liquidez
corrente mostram que a empresa continua a enfrentar dificuldades de reembolso da
dívida e insolvência. Isso se deve principalmente ao grande volume de contas a
receber (clientes) e à suspensão de matérias-primas.
Finalmente, é compreensível e tecnicamente observável que a empresa
experimentou um desenvolvimento positivo significativo ao longo dos anos. Através
da análise, os resultados obtidos e assim a situação real da empresa pode ser
assegurada aos utilizadores, para concretizarem futuros investimentos e outras
decisões, e servirem como uma ajuda fiável para contribuir para o objeto de futuras
pesquisas.

6 REFERÊNCIAS

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BNDES Setorial, Rio de Janeiro, v. 32, p. 311-370, set. 2010. Disponível em: <
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CPC 00 – Estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório
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7 ANEXOS
BALANÇO PATRIMONIAL
Descrição 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020
30.798.89 18.884.23
Ativo Circulante 6.796.875 1 7 17.957.994
Caixa e Equivalentes de Caixa 1.076.833 4.387.453 3.249.127 6.835.057
Aplicações Financeiras 1.631.505 21.098.564 6.150.631 2.212.079
Contas a Receber 2.303.810 2.537.058 3.035.817 2.915.206
Estoques 1.207.961 1.853.104 4.685.595 4.009.335
Tributos a Recuperar 306.426 296.832 997.201 406.850
Despesas antecipadas 0 0
Outros Ativos Circulantes 270.340 625.880 765.866 1.579.467
21.726.10 23.133.75 79.023.99
Ativo Não Circulante 7 3 2 83.842.756
Ativo Realizável a Longo Prazo 5.319.689 5.759.314 16.017.558 23.223.187
Investimentos 6.764 14.338 322.446 359.071
Imobilizado 16.211.228 17.020.260 44.971.184 43.500.970
Intangível 188.426 339.841 17.712.804 16.759.528
101.800.75
Ativo Total 28.522.982 53.932.644 97.908.229 0

11.479.19
Passivo Circulante 3.708.363 6.058.678 5 8.172.823
Obrigações Sociais e Trabalhistas 196.467 234.192 400.435 492.728
Fornecedores 610.476 632.565 2.376.459 2.361.098
Obrigações Fiscais 125.847 243.835 307.639 170.482
Empréstimos e Financiamentos 2.115.067 3.426.696 6.227.951 2.043.386
Outras Obrigações com partes relacionadas 660.506 1.521.390 2.166.711 3.105.129
Provisões 0 0 0 0
13.193.06 35.861.95 68.456.40
Passivo Não Circulante 5 9 3 86.290.550
Empréstimos e Financiamentos 10.076.789 32.310.813 57.456.378 70.856.499
Outras Obrigações 619.664 1.593.070 5.920.650 11.197.346
Tributos Diferidos 1.789.960 1.038.133 578.875 570
Provisões 706.652 919.943 4.500.500 4.236.135
Lucros e Receitas a Apropriar
11.621.55 12.012.00 17.972.63
Patrimônio Líquido Consolidado 4 7 0 7.232.477
Capital Social 6.241.753 6.241.753 9.235.546 9.235.546
Reservas de Capital 153.713 455.956 6.198.599 (207.653)
Reservas de Lucros 2.927.760 2.992.590 317.144
Lucros/Prejuízos Acumulado 0     (3.926.015)
Ajuste de avaliação patrimonial 2.370.201 2.301.776 2.221.341 2.129.944
Participação dos acionistas não
colaboradores
Outros resultados abrangentes (71.873) 19.932 0 655
101.695.85
Passivo Total 28.522.982 53.932.644 97.908.228 0

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Descrição 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 3.142.320 3.229.151 7.048.961 8.012.976
(1.818.606 (1.690.759 (5.810.055
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos ) ) ) (4.883.644)
Resultado Bruto 1.323.714 1.538.392 1.238.906 3.129.332
Despesas/Receitas Operacionais (128.284) (165.476) (537.981) (590.024)
Despesas com Vendas (172.879) (275.613) (285.586) (479.906)
Despesas Gerais e Administrativas
Perdas pelas não recuperabilidade de ativos
Outras Receitas Operacionais 178.709 2.702 169.457 337.723
Outras Despesas Operacionais (30.727) (136.173) (32.150) (14.840)
Resultado de equivalência patrimonial 1.058 3.707 10.746 28.740
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos
Tributos (735.777) 1.247.457 1.624.575 6.238.407
Resultado Financeiro
Receitas Financeiras (696.801) 175.649 (929.476) 65.889
Despesas Financeiras (38.976) 1.071.808 2.554.051 6.172.518
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 435.814 2.214.996 2.187.965 8.649.433
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre
o Lucro (64.491) (166.421) (24.118) (76.627)
IR Diferido (13.457) (586.026) (994.300) (2.657.503)
Resultado Líquido do período 357.866 1.462.549 1.169.547 5.915.303

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