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Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte
PERITO CRIMINAL – PSICOLOGIA
17
2:
:0
17
7
01
1
APRESENTAÇÃO DO CURSO 2
/2
10
Aula QUEM SOU EU 2
1/
-3
SOBRE O SEU CONCURSO 4
om
l.c
SOBRE O SEU CURSO 7
ai
tm
1. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: ELEMENTOS
ho
CONSTITUINTES E ANÁLISE DE AMBIENTES – PAPÉIS,
@
26
ESTRUTURAS INTERPESSOAIS E CONTEXTOS. 10
sg
a.
QUESTÕES 50
or
eb
AVISOS FINAIS 61
-0
85
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33
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ES
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D
Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Apresentação do Curso
Meus queridos conterrâneos, amigos e alunos! É com muuuuita felicidade
que estou aqui novamente com vocês. Eu sou o professor Alyson Barros, o
professor mais bonito1 do Brasil quando o negócio é concurso público na área da
psicologia! Vamos trabalhar firmes e fortes para o concurso do ITEP-RN. Aquele
lugar cheiroso quando o formol entra em greve. Aquele lugar ali perto da Rua Chile.
Sim! Aquele lugar! Raramente temos bons concursos para a região! Mais raro ainda é
17
termos uma remuneração tão boa. =] E ai? Vamos ou bora?
2:
:0
O edital acabou de sair do forno e nós já estamos aqui com a nossa aula 1!
17
Antes de ler essa introdução, assista a um vídeo de uns 19 minutos que temos
7
01
comentando rapidamente o edital da ITEP-RN em nosso canal no Youtube:
/2
10
Aproveite para inscrever-se no maior canal de Psicologia concursos da
1/
-3
internet: www.youtube.com.br/psicologianova
om
l.c
ai
tm
ho
@
26
sg
a.
or
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-d
7
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02
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33
-0
ES
ED
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nosso concurso. Antes de falar do edital, vou apresentar-me, falar das nossas
SO
Quem sou eu
SU
A
R
O
17
do Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão)
2:
:0
e de outros concursos. Mestre em avaliação psicológica, três especializações, formado
17
em psicologia, etc. Currículo impressionante, não acha? Não. Currículo de professor
7
01
na preparação de candidatos para concursos é praticamente inútil. Ter passado em
/2
um grande concurso (nível Auditor da Receita), ter um grande currículo acadêmico e
10
1/
ter toda essa experiência na área não lhes oferece um diferencial, não é verdade?
-3
E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor aprovei o
om
primeiro lugar do STJ (2012)? Preenchi as duas únicas vagas do TCDF? Aprovei mais
l.c
ai
de 65% dos candidatos na SES/DF? Mais de 70% dos candidatos no TJ-GO? O
tm
primeiro lugar da AL-RN? O segundo lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do TRT 15ª
ho
@
Região? O primeiro lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no INSS?
O primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do EBSERH Fortaleza? O 26
sg
segundo lugar do TRT-PB? Os cinco primeiros lugares do TRT-MG? Os primeiros
a.
or
Teresina?
7
-0
Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados, ainda mais em
02
nosso trabalho na hora da prova. Por isso, faço questão de elaborar o melhor
-0
material do mercado, com os melhores pdfs e os melhores vídeos para a AOCP (nossa
ES
banca).
ED
Sim, é assunto chato pra caramba, mas, você, além de ter cursado psicologia
EL
(ou seja, tem terceiro grau completo), ainda vai fazer prova para um cargo que
SU
envolve justiça. Não tem como não dizer que não sabe o que são direitos autorais de
A
R
uma obra. O trabalho aqui é sério e, apesar da cultura do jeitinho brasileiro de alguns
O
EB
alunos com caráter duvidoso, temos um compromisso com a aprovação! Somos uma
D
2
Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube:
https://www.youtube.com/psicologianova. Não acreditem em qualquer argumentação
sem provas concretas.
3
Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam meu material para estudar
para outros concursos!
www.psicologianova.com.br | 3
Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
e dispostos a entrar na nossa didática. É para esse aluno honesto que
faço o nosso curso. O curso foi feito para uso individual, só.
Ou seja, esse curso não é feito para os milhares de filhos de Dilma, Temer,
Lula, Aécio ou qualquer político. Não é feito para malandros, não é feito para falsos
moralistas ou para “cidadãos” que são muito hábeis em racionalizar atos próprios
que prejudicam o bem estar dos outros. Eu, Professor Alyson Barros, e toda a nossa
equipe do Psicologia Nova, prezamos pela coerência de valores humanos e pelo
respeito ao nosso trabalho.
Rateio é crime e uma palhaçada com o professor e com quem é honesto.
17
2:
Não precisaria destacar um tópico de nossa aula para isso se esse assunto não fosse
:0
relevante.
17
7
--------------------------------------------------------------------------------
01
/2
10
Se você souber ou suspeitar de alguém rateando o nosso material, nos avise,
1/
nos apresente provas. Teremos um prazer sádico e desmedido em impedir que essa
-3
pessoa, e as pessoas envolvidas, sejam aprovadas na etapa de investigação social.
om
Como dizem em minha terra: damos um boi para não entrar em uma briga, dois para
l.c
ai
não sair.
tm
ho
--------------------------------------------------------------------------------
@
26
sg
Grande do Norte - ITEP será aplicado pela banca AOCP. Uma das bancas mais
02
fáceis (para quem estuda sério). Pela nossa experiência com vários concursos da
.2
33
EBSERH e a AOCP posso afirmar que teremos alunos nosso GABARITANDO a parte
-0
de psicologia!
ES
Psicologia (401.8). Serão 40 horas semanais, são 5 vagas ampla concorrência e 1 vaga
U
G
É uma oportunidade única! Não acha? Quais são as disciplinas que cairão
SO
em sua prova?
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
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1/
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NITRO:
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
concurso público, além de não ser eliminado por outros critérios
estabelecidos no Edital.
As provas objetiva e discursivas serão aplicadas na data provável de 04
de fevereiro de 2018, em horário e local a ser informado através de edital
disponibilizado no endereço eletrônico www.institutoaocp.org.br e no CARTÃO DE
INFORMAÇÃO DO CANDIDATO.
17
atribuições:
2:
:0
17
7
CARGO 401.8: Perito Criminal – Psicologia
01
/2
Atribuições: Realizar, com autonomia e independência, exames periciais na área da
10
Criminalística; realizar exame de natureza técnico-científica e emitir o correspondente
1/
-3
relatório técnico, nos moldes estabelecidos pelas normas éticas e legais concernentes ao
om
exercício dessa atividade profissional; exercer a função pericial técnico-científica e emitir o
l.c
correspondente laudo, nos termos da legislação processual penal em vigor; realizar pesquisa
ai
científica em áreas de interesse da Criminalística; realizar pesquisa científica em áreas de
tm
ho
interesse da sua especialidade; expedir laudos periciais e pareceres técnicos, além de outros
@
documentos oficiais relativos aos exames que houver realizado; comunicar ao superior
26
hierárquico, imediatamente, os fatos de natureza grave que ocorrerem no curso dos
sg
plantões que tiver de cumprir e registrá-los pelo meio físico ou eletrônico próprio; produzir
a.
or
laudos ou relatórios técnicos que deva elaborar; comparecer, em dia de serviço, aos locais
U
tenha participado; assegurar o sigilo funcional, quando necessário à elucidação dos fatos e
A
R
às investigações, salvo nas situações em que ocorra o seu levantamento por determinação
O
EB
judicial.
D
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
17
1. Psicologia do desenvolvimento: elementos constituintes e análise de ambientes –
2:
:0
papéis, estruturas interpessoais e contextos.
17
2. Saúde mental: conceituação, atuação no contexto judiciário, psicopatologia
7
01
forense.
/2
10
3. Psicologia jurídica: ideologia da instituição judiciária, criminologia e vitimização,
1/
-3
crimes sexuais, atenção à infância e adolescência, violência doméstica e conjugal,
om
simulação e dissimulação, falsas memórias.
l.c
ai
4. Avaliação psicológica: processos e conceitualizações, entrevistas avaliativas, uso
tm
de técnicas, perícia psicológica, competências legais, estratégias e necessidades de
ho
atuação, informe pericial, laudos, aspectos éticos.
@
26
5. Normalidade e Psicopatologia: normalidade e psicopatologia ao longo do ciclo
sg
a.
vital.
or
eb
orgânicos.
-0
psicoativas.
ED
U
11. Parafilias.
G
ZA
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Caraca Professor, vai dar tempo? Vai! Vejam como organizamos nosso
calendário.
17
constituintes e análise de ambientes – papéis, estruturas
2:
:0
interpessoais e contextos.
17
7
01
2 2. Saúde mental: conceituação, atuação no contexto 1/11
/2
judiciário, psicopatologia forense.
10
1/
3. Psicologia jurídica: ideologia da instituição judiciária,
-3
criminologia e vitimização, crimes sexuais, atenção à
om
infância e adolescência, violência doméstica e conjugal,
l.c
ai
simulação e dissimulação, falsas memórias.
tm
ho
@
3 4. Avaliação psicológica: processos e conceitualizações, 8/11
entrevistas avaliativas, uso de técnicas, perícia 26
sg
psicológica, competências legais, estratégias e
a.
or
aspectos éticos.
-d
7
-0
11. Parafilias.
SU
A
R
integrados.
13. A violência sexual contra crianças e adolescentes e a
construção de indicadores: crítica do poder, da
desigualdade e do imaginário.
14. Problemas relacionados a abuso ou negligência.
15. Famílias Disfuncionais/Patológicas e Famílias
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Funcionais.
17
20. Lei n.° 11.340, de 07/08/2006.
2:
:0
17
10 16. Legislação referente à atuação dos Psicólogos. 24/01
7
01
/2
10
ATENÇÃO: Quaisquer atualizações no presente curso, como aulas adicionais, serão
1/
-3
gratuitas aos alunos regularmente inscritos.
om
Em caso de previsão de atraso, avisarei os alunos através da alteração da
l.c
ai
descrição do calendário do curso em nossa página principal e no nosso grupo do
tm
whatsapp!
ho
@
Vou adicionar os contatos dos alunos já matriculados. Caso você entre no
26
sg
curso, deseje participar do grupo do WhatsApp e não esteja ainda, envie-nos uma
a.
Vamos começar?
.3
02
.2
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-0
ES
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
17
2:
Ok, ok. Qual a banca? Banca AOCP. A banca mais simples do mercado! O que
:0
17
cai na IBFC? Em 98% das questões sobre o assunto temos Piaget e Vygotsky! Vejam
7
01
no final da aula as questões que levantei e tirem suas próprias conclusões. =]
/2
10
Mas, como não nasci ontem, vamos ver Freud, Klein, Erikson, Piaget e
1/
Vygotsky. E, claro, para deixarmos a festa completa, falaremos de Urie, sim, sim. Ú ú.
-3
Urie Bronfenbrenner!
om
l.c
Arrê égua! Simbora!
ai
tm
ho
@
Psicologia do Desenvolvimento para a AOCP sg
26
a.
or
eb
conteúdo.
.2
33
mudanças.
EL
SU
psicológicas que ocorrem nos seres humanos com a idade. Para isso,
R
O
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
17
2:
medicina entre outras.
:0
17
Tradicionalmente o estudo do desenvolvimento humano focou o estudo da
7
criança e do adolescente, ainda hoje muitos dos manuais de psicologia do
01
/2
desenvolvimento abordam apenas esta etapa da vida dos indivíduos (Bee, 1984; Cole
10
& Cole, 2004).
1/
-3
Fonte: MOTA, Márcia Elia da. Psicologia do desenvolvimento: uma perspectiva
om
histórica. Temas psicol. [online]. 2005, vol.13, n.2 [citado 2014-09-06], pp. 105-111 .
l.c
ai
Disponível em:
tm
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
ho
@
389X2005000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1413-389X.
26
sg
a.
or
eb
-d
Características do Campo
7
-0
85
.3
02
grandes grupos.
U
SO
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Observação
Clínica/Laboratórios
Entrevistas
Estudos Transculturais, Transgeracionais e multimetodológicos.
17
2:
:0
2. Período do recém-nascido
17
3. Primeira infância
7
01
/2
4. Segunda infância
10
1/
5. Meninice
-3
om
6. Adolescência
l.c
7. Maturidade ou vida adulta
ai
tm
ho
8. Senilidade ou velhice
@
26
sg
Conceito de Desenvolvimento
a.
or
eb
-d
7
humano? Sem dúvida é a sua definição e seu campo de atuação. Para encurtar um
.3
adulta, isto é, a idade em que todos estes aspectos atingem o seu mais completo grau
ES
de maturidade e estabilidade.
ED
U
grandes fases sobre como o desenvolvimento era estudado. São fases que se
U
distinguem tanto pelo seu método de estudo quanto pelo escopo estudado. A
SO
primeira fase ocorreu entre as décadas de 1920 e 1930 e foi caracterizada pelo seu
E
ID
método descritivo. Era uma fase preocupada com a observação e o registro das
EL
segunda fase ocorreu entre as décadas de 1940 e 1950 e foi marcada pela
A
geladeira. Confesso que eles não levaram esse método estatístico ao pé da letra (rs).
A terceira fase começou a se estabelecer a partir de 1960 e perdura até hoje. Ela é
caracterizada pelo método experimental, onde os sujeitos são estudados em
condições provocadas, sendo necessária à percepção de variáveis envolvidas na
questão. Essa evolução entre as abordagens não mostra uma superação entre os
métodos, mas a agregação de novas tendências metodológicas. Desse modo, usamos
www.psicologianova.com.br | 12
Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
atualmente tanto a descrição quanto os estudos correlacionais e o
experimentalismo na positivação de hipóteses acerca do desenvolvimento.
É preciso diferenciarmos sempre:
Variáveis internas: ligadas à maturação orgânica do indivíduo, as
bases genéticas do desenvolvimento. Recentemente, os processos
inatos que promovem o desenvolvimento humano voltam a ser
discutidos por teóricos do desenvolvimento humano.
Variáveis externas: ligadas à influência do ambiente no
17
desenvolvimento. As abordagens sistêmicas de investigação do
2:
desenvolvimento humano há muito chamam atenção para a
:0
17
importância de se entender as diversas interações que ocorrem nos
7
múltiplos contextos em que o desenvolvimento se dá. Incluindo-se
01
/2
nesta discussão uma análise do momento histórico em que o
10
indivíduo se desenvolve.
1/
-3
O conceito de desenvolvimento tem dois aspectos mais gerais: o aspecto das
om
estruturas mentais e o crescimento orgânico. As estruturas psíquicas possuem uma
l.c
ai
construção contínua e se caracterizam pelo aparecimento gradativo na relação com o
tm
ambiente. Como exemplo de estruturas mentais, temos o surgimento do Eu, o
ho
@
aspecto moral, a consciência do outro, o pensamento, o afeto, a vinculação, a
26
motivação, a linguagem etc. Apesar das enormes diferenças entre os autores sobre o
sg
exato surgimento e as condições mínimas para esse desenvolvimento, todos
a.
or
ambiente social para o seu surgimento. Isso não quer dizer que o desenvolvimento
85
.3
social.
SO
E
em muitos casos esses verbetes são usados indistintamente, mas precisamos definir
EL
precisamente para o correto domínio dessa matéria. Para não ficarmos com o meio
SU
de campo enrolado, vou colocar aqui algumas distinções conceituais que se cruzam
A
R
humano:
D
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Maturação neurofisiológica: é o que torna possível
determinado padrão de comportamento.
Meio – o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões
de comportamento do indivíduo.
17
somente um pouco de informação, depois vamos fazer uma distinção mais adequada.
2:
:0
Temos 3 escolas gerais na psicologia do desenvolvimento.
17
7
O apriorismo, semelhante ao que ocorre nas correntes que defendem
01
/2
a hereditariedade, as estruturas mentais existem sozinhas e são
10
biologicamente inerentes ao indivíduo.
1/
-3
No empirismo, as estruturas mentais ocorrem na relação de
om
aprendizagem do organismo com o ambiente.
l.c
ai
No maturacionismo, ocorre um meio termo onde o sujeito se
tm
ho
desenvolve a partir da interação entre os dispositivos biológicos, em
@
fases determinadas, e estímulos sociais.
26
sg
Sim, Piaget era maturacionista-interacionista. Vygotsky era interacionista.
a.
Skinner empirista.
or
eb
na qual a pessoa está inserida. Nessa relação entre o interno e o externo estão o
-0
do desenvolvimento humano:
G
ZA
17
acontece de forma gradual. É assim que o desenvolvimento humano é visto
2:
:0
atualmente.
17
Como o domínio desse conhecimento não é suficiente para entendermos o
7
01
desenvolvimento humanos, devemos aprofundar nas melhores teorias que buscam
/2
10
explicar tal fenômeno. Uma teoria é um conjunto de afirmações inter-relacionadas,
1/
destinadas a explicar o desenvolvimento. As teorias dão significado aos dados, às
-3
informações obtidas, geralmente, através de pesquisa.
om
l.c
Antes de entrarmos nos autores, tem dois conceitos que também quero que
ai
tm
aprenda:
ho
@
Períodos críticos: estão ligados a maturação e alterações biológicas
26
do indivíduo, onde determinados comportamentos são estabelecidos,
sg
ocorrendo uma melhor inteiração da hereditariedade com o meio
a.
or
Separei alguns autores que têm relevância para o nosso concurso do ITEP-
.2
33
RN.
-0
ES
ED
Piaget
U
G
Nasceu em 1896 na Suíça e, reza a lenda, publicou seu primeiro artigo sobre
ZA
U
um pardal albino aos 11 anos de idade! Felizmente esse artigo não cairá em seu
SO
www.psicologianova.com.br | 15
Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
- As teorias de Jean Piaget foram, em grande parte, baseadas em
estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa.
- Ao longo de sua vida, escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos
científicos.
- Faleceu em Genebra, em setembro de 1980 (com 84 anos).
O conceito fundamental de Piaget é o de epigênese (ou epistemologia
genética). Ou seja: o processo evolutivo da filogenia humana tem uma origem
biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente -
17
físico e social - que o rodeia. Essa visão é uma síntese do empirismo e do
2:
racionalismo.
:0
17
7
01
/2
Dica de Concurso: Piaget põe de lado as ideias de que o conhecimento nasce com o
10
indivíduo ou é dado pelo meio social. Ele afirma que o sujeito constrói o
1/
-3
conhecimento na interação com o meio físico e social, e essa construção vai depender
om
tanto das condições do indivíduo como das condições do meio.
l.c
ai
tm
ho
E quais as suas principais contribuições para a psicologia e para a
@
pedagogia? Ele desenvolveu um modelo que se baseia na ideia de que a criança, no
26
seu desenvolvimento, constrói estruturas cognitivas sofisticadas - que vão dos
sg
a.
envolvente.
.3
02
Observe que, para o construtivismo piagetiano, o sujeito não nasce com essas
ES
estruturas cognitivas (ele não é inatista), mas as forma graças a sua experiência com
ED
Esse termo foi cunhado por Piaget que pressupôs que era necessário agir sobre o
U
objeto para transformá-lo. Portanto, não basta somente ter contato com o
SO
dados do exterior.
SU
www.psicologianova.com.br | 16
Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
psicogenética), que pode ser considerado uma oposição ao apriorismo e
ao empirismo. O apriorismo é uma escola de pensamento que parte do pressuposto
que os conhecimentos existem por si e são inerentes ao indivíduo. Para o
empirismo o conhecimento ocorre na relação do organismo com o ambiente.
Um dos métodos mais conhecidos de Piaget figurava a observação
naturalista que consistia em observar naturalmente as pessoas no seu meio para
tentar reproduzir os fenômenos de aquisição do conhecimento em seu laboratório.
Ele desenhou uma teoria maturacionista, ou seja, o homem amadurece na relação
definida de suas predisposições genéticas com o ambiente. Desse modo, existem
17
estruturas existentes no sujeito, como as estruturas cognitivas, que irão determinar
2:
:0
a sua capacidade de produzir conhecimentos sobre a realidade. Ele, a despeito de
17
todos os teóricos que veremos, foi o mais profícuo experimentalista do campo
7
01
relacional da aprendizagem/desenvolvimento. No entanto, mesmo com a notável
/2
produtividade, seus estudos não foram feitos para aplicação em sala de aula. Mesmo
10
1/
assim, suas teorias inspiraram as obras importantes na área da aprendizagem e
-3
educação (Paulo Freire, Yves de la Taille, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, etc.).
om
Durante algumas aulas percebi que alguns alunos defendiam com afinco a
l.c
ai
ideia errônea de que Vygotsky era o pai do construtivismo. Isso é um erro, o termo
tm
foi criado, no contexto da aquisição do conhecimento, por Piaget. Sua abordagem é
ho
@
construtivista principalmente porque nos ajuda a pensar o processo de
26
aprendizagem a partir da perspectiva da criança ou daquele que aprende. Não
sg
podemos confundir com o “método construtivista” malgrado em moda das escolas
a.
or
atuais (tecnicamente todo método é construtivista). Outro ponto que gera bastante
eb
-d
confusão para leigos é que atribuem a Piaget uma teoria inatista. Piaget não é
7
criança pode ainda voltar a ter formas anteriores de pensamentos. Não existe uma
E
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Estágio Idade
17
2:
Estágio operacional-abstrato de 11 ou 12 anos a 14 ou 15 anos
:0
17
7
01
/2
Atenção: Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que, de melhor o
10
indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por
1/
-3
todas essas fases ou períodos, nessa sequência, porém o início e o término de cada
om
uma delas dependem das características biológicas do indivíduo e de fatores
l.c
educacionais, sociais. Portanto, a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e
ai
tm
não uma norma rígida.
ho
@
26
a) Estágio sensório-motor (o recém-nascido e o lactente - 0 a 2 anos)
sg
a.
or
sensório-motoras, como por exemplo: a visão passa de uma reação reflexa à luz para
ZA
• O dos reflexos
EL
SU
• E o da inteligência sensório-motora
EB
D
17
dotada de linguagem e noção de tempo/espaço. Esses conceitos só vão aparecer, e
2:
ainda assim de maneira incipiente, ao final do estágio sensório motor.
:0
17
7
01
Dica para Concurso: Segundo Piaget, a ausência da permanência do objeto
/2
10
é uma das características de que a criança ainda se encontra no estágio sensório-
1/
motor (primeiro estágio de desenvolvimento cognitivo).
-3
om
l.c
ai
Dica para Concurso: o que marca a passagem da fase sensório motora para
tm
a fase pré-operatória é o aparecimento da função simbólica (linguagem). Assim, para
ho
@
Piaget, a inteligência é anterior ao surgimento da linguagem (a inteligência já existe
no período sensório motor). 26
sg
a.
or
eb
conservação, mas irá acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social
-0
referencial para explicar o mundo real, a sua própria atividade, seu eu e suas leis
E
morais. No final do período passa a procurar a razão causal e finalista de tudo (fase
ID
17
2:
com enunciados verbais. Dessa maneira, os procedimentos cognitivos não envolvem
:0
a possibilidade de lógica independente da ação. As ações empreendidas pela criança
17
são no sentido de organizar o que está imediatamente presente, encontrando-se,
7
01
pois, presa à realidade concreta
/2
10
1/
-3
d) Estágio operacional-abstrato ou período das operações abstratas ou
om
operatório formal (de 11 ou 12 anos a 14 ou 15 anos):
l.c
ai
É o segundo estágio operacional, essa fase já representa um amadurecimento do
tm
ho
pensamento do indivíduo, ele parte da simples intuição e do pensamento concreto
@
para uma capacidade mais apurada de prospectar o futuro, planejar o presente e
26
analisar combinações de variáveis em cenários possíveis (cria hipóteses e organiza
sg
a.
moral).
.3
02
Esquematicamente temos:
.2
33
-0
ES
ED
externos • Operações
SU
11 anos) ;
R
Operações
O
EB
Abstratas (11-
15 anos)
D
17
contexto, pode tanto ser um rearranjo de esquemas como a aquisição de novos. É
2:
:0
importante destacar que, para a concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre
17
mediante a consolidação das estruturas de pensamento (após a consolidação do
7
01
esquema), da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da
/2
consolidação e superação do anterior.
10
1/
Piaget é essencialmente epistemológico e utiliza a psicologia experimental
-3
como instrumento para compreender o processo de transição dos estados de
om
conhecimento. Sua teoria é universalista e individualista. O enfoque construtivista
l.c
ai
explica o sujeito construindo seu mundo de significados transformando sua relação
tm
com o real. Sujeito e objeto interagem numa busca de equilibração entre
ho
@
a assimilação e a acomodação. Essa equilibração está presente em todos os estágios
26
do desenvolvimento intelectual. A assimilação é a “aplicação” da experiência
sg
passada ao presente e a acomodação é o “ajustamento” dessa experiência para o
a.
or
ocorre por meio de dois atributos inatos aos quais chama de Organização e
7
Conceitos-chave de Piaget
G
ZA
mais complexos.
ID
EL
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Um conceito importante, e factível de comparação com os outros
autores, é o de afetividade. Para Piaget, a afetividade é o agente motivador da
atividade cognitiva. A afetividade e a razão constituem dimensões complementares:
“a afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto a razão seria o que
possibilitaria ao sujeito identificar desejos, sentimentos variados, e obter êxito nas
ações”.
Outro conceito muito importante e muito criticado na teoria de Piaget é o
de egocentrismo. Sua compreensão foi tomada pelo sua conotação social (egoísta),
mas, segundo o próprio autor, “o egocentrismo não é, pois, em sua origem, nem um
17
fenômeno de consciência, nem um fenômeno de comportamento social, mas uma espécie de
2:
:0
ilusão sistemática, inconsciente e de perspectiva”. “O egocentrismo constitui uma espécie
17
de centralização do pensamento, uma inocência do espírito no sentido de uma ausência
7
01
de toda relatividade intelectual e de todo sistema racional de referência”. Por fim, para
/2
Piaget, o desenvolvimento cognitivo não é a mera soma de itens, mas exige uma
10
1/
reformulação de pontos de vista prévios, num processo contínuo de
-3
correção. Portanto, sair do egocentrismo quer dizer descentralizar e o
om
termo egocentrismo designa a inabilidade inicial para descentralizar.
l.c
ai
Piaget também enfatiza em seu estudo, o entendimento da moral à luz da
tm
inteligência. A própria moral humana pressupõe o desenvolvimento anterior da
ho
@
inteligência, pois as relações entre moral e inteligência têm a mesma lógica atribuída
26
às relações entre inteligência e linguagem. Quer dizer, a inteligência é uma condição
sg
necessária, porém não suficiente ao desenvolvimento da moral. Nesse sentido, a
a.
or
c) valores: que dão respostas aos deveres e aos sentidos da vida, permitindo
-0
(a) anomia (crianças até 5 anos), em que a moral não se coloca, ou seja, as
ZA
regras são seguidas, porém o indivíduo ainda não está mobilizado pelas relações bem
U
SO
ditada pela autoridade (pais, professores, etc.). Ou seja, as regras não correspondem
SU
a um acordo mútuo firmado entre os jogadores, mas sim como algo imposto pela
A
tradição e, portanto, imutável. A criança segue esse modelo pelo receio da punição;
R
O
EB
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complexidade das tarefas empregadas em suas pesquisas; a natureza
subjetiva das entrevistas clínicas; a dificuldade em explicar mudanças qualitativas e
as influências culturais (prevalecendo a cultura de Piaget, claro); a dificuldade em
considerar o nível social e educacional no desempenho de suas tarefas; e, por fim a
afirmação de que o pensamento formal é universal (sabemos hoje em dia que não é).
Uma crítica que é feita (de modo ingênuo, em minha opinião) à teoria de
Piaget é a sua ausência de caráter social no desenvolvimento humano. Porém,
destaco que Piaget concebe o homem como um ser essencialmente social e não
poderia ser pensado fora do contexto da sociedade, o homem jamais existiria fora da
17
sociedade. Sua teoria é importante por considerar que sujeitos dependem de suas
2:
:0
fases de desenvolvimento (prontidão para a aprendizagem) e necessitam de contato
17
direto com os objetos (aprendizagem por objetos) para aprenderem algo. Sem
7
01
sociedade não existe sujeito.
/2
10
1/
-3
om
l.c
ai
tm
ho
Vygotsky
@
26
sg
a.
or
tipo de “cunho social” que Vygotsky e outros autores, advindos das teorias marxistas
7
experiência social e o desenvolvimento não pode ser separado desse contexto. Assim,
02
a cultura afeta a forma como pensamos e o que pensamos e cada cultura tem o seu
.2
33
próprio impacto.
-0
ES
ainda que Vygotsky leva sempre em consideração a sociedade específica em que vive
R
O
17
2:
Os estudos de Vygotsky postulam uma dialética das interações com o outro
:0
e com o meio, como desencadeador do desenvolvimento. Para Vygotsky e seus
17
colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam
7
01
que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na
/2
10
concepção de sua dinâmica evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação
1/
do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de
-3
aprender que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores.
om
l.c
Para Vigotsky, a relação entre pensamento e linguagem é estreita. A
ai
tm
linguagem (verbal, gestual e escrita) é nosso instrumento de relação com os outros e,
ho
por isso, é importantíssima na nossa constituição como sujeitos. Além disso, é
@
através da linguagem que aprendemos a pensar.
26
sg
Para Vigotsky, a aquisição da linguagem passa por três fases: a linguagem
a.
or
social, que seria esta que tem por função denominar e comunicar, e seria a primeira
eb
linguagem interior é, por sua vez, a linguagem que o sujeito usa consigo mesmo em
02
.2
criança. Esta vai usando a fala de forma a afetar a ação do outro. Durante esse
U
processo, ao mesmo tempo em que a criança passa a entender a fala do outro e a usar
SO
essa fala para regulação do outro, ela começa a falar para si mesma. Essa fala
E
ID
atuar sobre suas próprias ações por meio da fala. Para Vigotsky, o surgimento da fala
SU
17
Resposta: internalizar conceitos.
2:
:0
17
7
A fala interior, ou discurso interior, é a forma de linguagem interna, que é
01
/2
dirigida ao sujeito e não a um interlocutor externo. Esta fala interior, se desenvolve
10
mediante um lento acúmulo de mudanças estruturais, fazendo com que as estruturas
1/
-3
de fala que a criança já domina, tornem-se estruturas básicas de seu próprio
om
pensamento. A fala interior não tem a finalidade de comunicação com outros,
l.c
portanto, constitui-se como uma espécie de “dialeto pessoal”, sendo fragmentada,
ai
abreviada.
tm
ho
Por volta dos dois anos de idade, o desenvolvimento do pensamento e da
@
26
linguagem – que até então eram estudados em separado – se fundem, criando uma
sg
nova forma de comportamento. Este momento crucial, quando a linguagem começa
a.
or
vocabulário.
85
.3
para o cotidiano dos educadores, em que eles podem detectar possíveis deficiências
ZA
que você precisa saber é que a base de seu trabalho é o materialismo histórico,
assim: “o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro social. A
cultura torna-se parte da natureza humana num processo histórico que, ao longo do
desenvolvimento da espécie e do indivíduo, molda o funcionamento psicológico do homem”.
17
desenvolvimento do pensamento e uma fase pré-intelectual no
2:
:0
desenvolvimento da linguagem.
17
Por volta dos 2 anos de idade, a fala da criança torna-se intelectual,
7
01
generalizante, com função simbólica, e o pensamento torna-se verbal, sempre
/2
10
mediado por significados fornecidos pela linguagem. Esse impulso é dado pela
1/
inserção da criança no meio cultural, ou seja, na interação com adultos mais capazes
-3
da cultura que já dispõe da linguagem estruturada. Vygotsky destaca a importância
om
da cultura; para ele, o grupo cultural fornece ao indivíduo um ambiente estruturado
l.c
ai
onde os elementos são carregados de significado cultural.
tm
ho
Um ponto central da teoria Vigotskyana é o conceito de desenvolvimento
@
por zonas: a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o
26
sg
conhecimento potencial. Para Vigotsky, o aprendizado e o desenvolvimento estão
a.
para a expansão da área real. Exemplos: você está estudando essa aula com muito
.3
02
uma condução apropriada, você irá familiarizar-se com a teoria de Wallon (essa nova
33
-0
aquisição faz parte da sua ZDP caso não tenha aprendido ainda os conceitos que
ES
Segundo Vigotsky:
ZA
capazes. (...) A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não
amadureceram, mas que estão presentes em estado embrionário” (Vigotsky, 1989, p.
A
R
97).
O
EB
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crianças mais velhas e dos recortes operados pelos sistemas
simbólicos de uma determinada cultura que a criança internaliza o conhecimento.
Além da mediação, o concursando deve saber identificar o conceito de
internalização. Esse conceito representa a transformação de um processo
interpessoal (externo) em um processo intrapessoal (interior). Assim, uma atividade
externa é reconstruída internamente.
“Chamamos de internalização a reconstrução interna de uma operação
externa. (...) Entretanto elas (funções) somente adquirem o caráter de processos internos
como resultado de um desenvolvimento prolongado. (...) A internalização de formas
17
2:
culturais de comportamento envolve a reconstrução da atividade psicológica tendo como
:0
base as operações com signos. (...) A internalização das atividades socialmente enraizadas
17
e historicamente desenvolvidas constitui o aspecto característico da psicologia humana; é a
7
01
base do salto qualitativo da psicologia animal para a psicologia humana. Até agora,
/2
10
conhece-se apenas um esboço desse processo”.
1/
-3
Tomei a liberdade de fazer um quadro para comparação das ideias de Piaget
om
e Vygotsky com todas as compilações que encontrei na literatura sobre o assunto de
l.c
desenvolvimento versus aprendizagem. Abaixo da tabela é possível ver outros
ai
tm
quadros comparativos, dessa vez com outros autores. Na véspera da prova, caso você
ho
tenha entendido bem a matéria, use-o para ativar a memória de curto prazo.
@
26
sg
a.
or
Teorias de Aprendizagem
eb
-d
Piaget Vigotsky
7
-0
85
desenvolvimento).
U
G
ao desenvolvimento).
A
R
Erikson
17
2:
Erikson foi um renomado psiquiatra responsável pelo desenvolvimento da
:0
17
Teoria do Desenvolvimento Psicossocial. Suas contribuições para o estudo da
7
personalidade humana estão intimamente relacionadas com sua teoria de
01
/2
desenvolvimento em estágios. O desenvolvimento humano é determinado por
10
interações sociais, mas sob uma rotina de estágios definida por questões inatas. Para
1/
-3
este autor, existem influencias sociais, culturais e históricas sobre a personalidade.
om
Existe o que chamamos de Princípio Epigenético (desenvolvimento depende de
l.c
forças genéticas, mas o social e o ambiental influenciam).
ai
tm
Assim, a personalidade é um conceito de índole dinâmica entre fatores
ho
considerados biológicos (como o temperamento e o caráter) e contextos sociais. Um
@
26
ponto importante, e curioso, é que sua teoria é considerada psicodinâmica. O Ego é
sg
entendido como um ente independente da personalidade e, esta última, se
a.
or
possuem um tempo exato, porém possuem uma sequencia linear constante em todos
.3
os humanos. O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante
02
.2
aquele estágio específico, nesse será mais proeminente, mas também nos
33
posteriores.
-0
ES
Essas crises anteriores mal resolvidas são as raízes dos problemas neuróticos.
EL
SU
17
conflito de maneira positiva e dirigir conscientemente seu crescimento,
2:
:0
apresentando assim uma imagem otimista da natureza humana.
17
O que diferença básica é que Freud descreveu apenas os primeiros anos de
7
01
vida dos humanos, enquanto Erikson dedicou-se a toda a ontologia do ser. Ele gerou
/2
10
uma concepção mais englobante do desenvolvimento, essencialmente porque, o
1/
desenvolvimento engloba todo o ciclo de vida. Além disso, para Erikson, o meio
-3
social, os grupos e os aprendizados tem papel preponderante sobre a sexualidade na
om
determinação da personalidade humana.
l.c
ai
tm
Erikson dividiu o desenvolvimento da personalidade em oito estágios
ho
psicossociais, sendo os quatro primeiros semelhantes às fases oral, anal, fálica e de
@
latência propostas por Freud. As outras fases são inovações.
26
sg
a.
V – Adolescência 12 - 18 anos
U
G
18 - 35 anos
U
SO
Porém, suas fases são mais conhecidas pelas formas positivas e negativas de
EB
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17
VII – Adulto Generatividade versus estagnação
2:
:0
17
VIII - Maturidade e velhice Integridade versus desespero
7
01
/2
10
1/
Veja uma comparação entre as fases freudianas e as de Erikson:
-3
om
IDADE Fases
l.c
ai
tm
ERIKSON (psicossocial) FREUD (psicossexual)
ho
@
0 à 18 meses Confiança vs. Desconfiança. Oral
26
sg
a.
Identidade vs confusões de
.2
33
12 à 18 papéis Genital
-0
ES
primeiros quatro estágios, no quinto é negociada e nos outros é expressa com maior
E
ID
consistência. Vamos nos dedicar ao estudo pormenorizado de cada uma das fases de
EL
Aspecto Positivo: Relação bebê-mãe. Bebê aceita que mãe pode ausentar-se e
na certeza que ela voltará.
Aspecto Negativo: desconfiança básica
Nessa fase a criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a
si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a
mãe. Se a mãe não lhe der amor e não responde às suas necessidades, a criança pode
desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que poderão vir a refletir-
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se nas relações futuras. Se a relação é de segurança, a criança recebe amor
e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de
adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos,
ganhando assim confiança.
17
2:
Essa fase é caracterizada por uma contradição entre a vontade própria
:0
17
(os impulsos) e as normas e regras sociais que a criança tem que começar a integrar.
7
A criança aprende na sua interação com a realidade que existem privilégios,
01
/2
obrigações e limitações. Há, por parte da criança, uma necessidade de autocontrole e
10
de aceitação do controle por parte das outras pessoas, desenvolvendo-se um senso de
1/
-3
autonomia. O versus negativo deste estágio é a vergonha e a dúvida quando perde o
om
senso de autocontrole, os pais contribuem neste processo ao usarem a vergonha na
l.c
repressão da teimosia. A atitude dos pais aqui é importante, eles devem dosear de
ai
forma equilibrada a assistência às crianças, o que vai contribuir para elas terem força
tm
ho
de vontade de fazer melhor.
@
26
sg
a.
Esta terceira idade, também apelidada por idade de brincar, é assinalada pela
.3
02
brincadeiras em grupo, imita os adultos, têm consciência de ser “outro” que não “os
-0
aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Nesta fase a criança encontra-se
U
nitidamente mais avançada e mais organizada tanto a nível físico como mental. É a
G
capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a define como autônoma
ZA
entusiasta atingir as suas metas que implicam fantasias genitais e o uso de meios
ID
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desenvolve um senso de aplicação como aprende as recompensas da
perseverança e da diligência. O prazer de brincar, o interesse pelos seus brinquedos
são gradualmente desviados para interesses por algo mais produtivo utilizando
outro tipo de instrumentos para os seus trabalhos que não são os seus brinquedos.
Também neste estágio existe um perigo eminente que se caracteriza pelo sentimento
de inferioridade aquando da sua incapacidade de dominância das tarefas que lhe são
propostas pelos pais ou professor. Ao longo deste estágio da diligência desponta a
virtude de competência, isto porque os estágios anteriores proporcionaram uma
visão, embora que não muito nítida, mas futura em relação a algumas tarefas. Para
Erikson, um dos principais fatores determinantes da autoestima é a visão das
17
2:
crianças acerca das suas capacidades para o trabalho produtivo.
:0
17
7
01
5ª Idade: Identidade Versus Confusão/Difusão
/2
10
Aspecto Positivo: Identidade
1/
-3
Aspecto Negativo: Confusão de Identidade
om
l.c
Neste estágio os indivíduos percebem novas potencialidades cognitivas,
ai
exploram e ensaiam estatutos e papéis sociais, devido à sociedade fornecer este
tm
ho
espaço de experimentação ao adolescente. Aqui ocorre a moratória psicossocial.
@
Essa moratória, conceito fundamental dessa fase, reflete um período de pausa
26
necessária a muitos jovens, de procura de alternativas e de experimentação de
sg
a.
papéis, que vai permitir um trabalho de significação interna. Assim, essa é uma fase
or
eb
moratória. A chave para a resolução da crise de identidade que pode fazer com que o
.3
adolescente se sinta isolado, vazio, ansioso e indeciso, reside assim, na interação com
02
.2
pessoas significativas, que são escolhidas e são parte integrante da construção da sua
33
muito com a opinião dos mesmos. Por vezes, procura amigos com “maneiras de
ED
estar” divergentes daquela em que cresceu, de forma a poder pôr em causa os valores
U
G
dos pais, testando possibilidades para construir a sua própria “maneira”. O grupo
ZA
torna fiel a uma coerente interação com a sociedade, a uma ideologia ou profissão,
SU
que é também uma tarefa deste estágio. A fidelidade permite ao indivíduo a devoção
A
próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social é fundamental. A formação
EB
personalidade é sentida por si e reconhecida pelos outros, como tendo uma certa
consistência ao longo do tempo. Ressalta-se, ainda, que um grande número de
adolescentes tem uma evolução incompleta por terem entrado excessivamente
rápido na vida adulta, sem um amadurecimento interior, que só poderia ter sido
facultado por uma boa vivência neste estágio e nos seus diferentes aspectos.
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6ª Idade: Intimidade Versus Isolamento
Aspecto Positivo: Intimidade
Aspecto Negativo: Isolamento
Questão Chave: Devo buscar alguém para viver?
Essa idade ocorre dos 18/20 aos 30, e na qual o jovem almeja estabelecer
relações de intimidade com os outros e adquirir a capacidade necessária para o amor
íntimo. Para Erikson, nesse estágio o indivíduo pode desfrutar de uma genitalidade
sexual verdadeira, mutuamente com o alvo do seu amor. É então a idade de jovem
17
adulto que, com uma identidade assumida, possibilita o estabelecer de relações de
2:
:0
intimidade com os outros, em que o amor é a virtude dominante do universo. A força
17
do ego depende do parceiro com que está preparado para compartilhar situações tão
7
01
peculiares como a criação de um filho, a título exemplificativo. Os indivíduos
/2
10
encaram a tarefa desenvolvimental de construir relações com os outros numa
1/
comunicação profunda expressa no amor e nas relações de amizade. A vertente
-3
negativa traduz-se no isolamento de quem não consegue partilhar afetos com
om
intimidade nas relações privilegiadas. O perigo do estágio da intimidade é o
l.c
ai
isolamento, a evitação dos relacionamentos, quando a pessoa não está disposta a
tm
comprometer-se com a intimidade. Ainda na ótica destes autores um senso
ho
@
temporário de isolamento é uma vantagem para a realização de escolhas, todavia,
isso pode culminar em graves problemas de personalidade. 26
sg
a.
or
eb
criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os
G
seu bem estar, posse de bens materiais e egoísmo. Usualmente dá-se desde os 30 aos
EL
SU
17
2:
uma etapa ulterior (posterior). Há esperança para Erikson, pois pode-se buscar a
:0
força básica ou virtude, resolver de forma positiva a crise e fazer tudo de forma
17
consciente - diferentemente do que Freud acreditava.
7
01
/2
Além disso, os que alcançam um forte sentido de identidade conseguem
10
enfrentar problemas da vida adulta, já os que não conseguem passam a ter crise de
1/
-3
identidade.
om
Resumidamente podemos alinhar as fases eriksonianas às forças básicas e
l.c
ai
patologias centrais desse modo:
tm
ho
Formas Positivas x Formas Forças Básicas Patologia central
@
negativas de reagir (Estágios 26
sg
para Erikson)
a.
or
eb
vergonha
.3
02
.2
confusão de papéis
ZA
U
SO
Urie Bronfenbrenner
D
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o Processo, o Contexto e o Tempo. Ele também entende que o
desenvolvimento ocorre pela interação entre fatores biológicos em conjunto com
fatores ambientais multideterminados. Tudo é influenciado e influencia algo.
Crianças, por exemplo, influenciam os próprios ambientes onde se encontram
quando iniciam uma atividade nova.
A abordagem Bioecológica, ou abordagem do Curso de Vida é uma
proposta de psicologia do desenvolvimento, da personalidade e abordagem
terapêutica familiar.
EM RESUMO, essa teoria parte do modelo Pessoa, Processos, Contexto e
17
2:
Tempo – PPCT para o entendimento da realidade do sujeito. Sua abordagem é
:0
considerada uma abordagem ecológica por estudar sempre o desenvolvimento a
17
contextualizado nos 4 sistemas.
7
01
/2
A dimensão da Pessoa considera as disposições, recursos bioecológicos e
10
demandas sociais. A dimensão do Processo representa a ligação entre os diferentes
1/
-3
sistemas e papéis vividos. O Contexto representa os meios pelos quais os processos
om
de desenvolvimento ocorrem e é dividido em microssistema, mesossistema,
l.c
macrossistema e exossistema. A dimensão do Tempo reflete os eventos históricos
ai
tm
que podem alterar o curso do desenvolvimento humano e inclui o cronossistema, o
ho
microtempo, o mesotempo e o macrotempo.
@
26
sg
a.
TOME NOTA:
or
eb
proximais.
R
O
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
Tempo: eventos históricos podem alterar o curso de
desenvolvimento humano, em qualquer direção, não só para indivíduos, mas para
segmentos grandes da população. Estuda-se tanto pequenos episódios da vida
familiar, como a entrada da criança na escola, o nascimento de um irmão ou a
mudança de trabalho dos pais, quanto o período histórico em que a criança vive (ex.
Século XX ou XXI).
17
2:
quatro níveis: o microssitema, o mesossistema, o exossistema e o
:0
macrossistema.
17
7
01
/2
10
TOME NOTA! Ambientes (sistemas) da teoria bioecológica:
1/
-3
Microssistema: conexões entre pessoas de maneira direta (face a face).
om
Tem características físicas e materiais específicas.
l.c
Mesossistema: é formado por todos os microssistemas nos quais a pessoa
ai
tm
em desenvolvimento participa. Esse nível é formado e alterado sempre que
ho
esta entra ou sai de um contexto.
@
26
Exossistema: contextos que talvez a pessoa em desenvolvimento nunca
sg
a.
tenha tido contato direto, mas que influenciam o que acontece no seu
or
ambiente imediato.
eb
-d
uma socialização, promove seu desenvolvimento. Quanto mais ela se sentir apoiada nessa
U
G
objetos que fazem parte do ambiente mais imediato de um indivíduo. A ligação entre
EL
compreende sistemas sociais que talvez uma pessoa não experimente em primeira
A
mão, mas que, mesmo assim, influenciam o seu desenvolvimento. (trabalho da mãe,
R
O
por exemplo).
EB
D
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Curso de Psicologia para o ITEP-RN – Professor Alyson Barros
qualidade dos vínculos familiares são aspectos muito significativos no
que tange à ocorrência da violência.
Em uma perspectiva ecológica, é fundamental que sejam avaliados os
diferentes níveis do sistema familiar. São eles: mesossistema, microssistema,
macrossistema e exossistema.
Por fim, a assimetria relacional demonstra as diferentes distribuições de
poder e de papéis dentro de uma família e pode ser um dos fatores mantenedores da
violência familiar, especialmente da violência conjugal.
17
Ainda sobre esse assunto, é interessante destacar:
2:
:0
A Terapia Familiar: Uma Abordagem Bioecológica
17
7
Existem diversas formas de se contar a história da terapia de família, aqui
01
/2
esta será apresentada como contexto do desenvolvimento humano. O modelo
10
bioecológico propõe que o desenvolvimento humano seja estudado através da
1/
-3
interação de quatro núcleos inter-relacionados: o processo, a pessoa, o contexto e o
om
tempo (Bronfenbrenner & Morris, 1998). Reforça a importância da interação da
l.c
pessoa com o ambiente, apresentando-a como um processo recíproco, mútuo e de
ai
tm
interação. O desenvolvimento ocorre na percepção e na ação da pessoa. Tem-se
ho
acesso ao processo de desenvolvimento acompanhando as mudanças em função da
@
exposição e interação de uma pessoa com o meio ambiente. O que é percebido,
26
sg
desejado, temido, pensado ou adquirido como conhecimento determina o
a.
estruturas encaixadas, uma dentro de outra, que permite avaliar os eventos que
7
-0
desenvolvimento participa. Esse nível é formado e alterado sempre que esta entra ou
U
G
desenvolvimento nunca tenha tido contato direto, mas que influenciam o que
U
SO
acontece no seu ambiente imediato. Por fim, o macrossistema diz respeito aos
E
1998).
O
EB
17
totalmente responsável por esse desenvolvimento o qual é influenciado fortemente
2:
:0
por outros aspectos do contexto no qual ele se insere.
17
De acordo com Bronfenbrenner (1979/1996), “os aspectos do meio-ambiente
7
01
mais importantes na formação do curso de crescimento psicológico são, de forma
/2
10
esmagadora, aqueles que têm significado para a pessoa numa dada situação” (p.19).
1/
No microssistema ocorrem interações relevantes no desenvolvimento pessoal. As
-3
mais importantes para o desenvolvimento humano são denominadas processos
om
proximais (Bronfenbrenner & Morris, 1998). A participação da pessoa em vários
l.c
ai
ambientes (mesossistema) proporciona um campo maior de oportunidades para o
tm
envolvimento em novos papéis. Isso favorece o desenvolvimento, principalmente
ho
@
quando os papéis a serem desempenhados nos diferentes ambientes encorajam a
26
confiança mútua, a orientação positiva e o equilíbrio de poder nas relações.
sg
a.
constroem ferramentas para lidar com a diversidade das famílias que vêm à terapia.
85
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outra, principalmente na dinâmica familiar. A análise do mesotempo
pode ser realizada através das diferenças percebidas no profissional ao longo dos
anos em que atua como terapeuta familiar. Com os anos, novas teorias e experiências
clínicas vão propiciando mudanças na atuação profissional que não são
necessariamente percebidas no microtempo, mas que afetam as interações
particulares que acontecem em cada processo terapêutico. Já o macrotempo é
percebido ao estudarem-se as evoluções das teorias que embasam as práticas dos
terapeutas familiares.
Fonte: Prati, Laíssa Eschiletti. Práticas dos Terapeutas Familiares Brasileiros: a
17
Perspectiva da Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Universidade
2:
:0
Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação
17
em Psicologia. 2009.
7
01
/2
10
1/
-3
O sujeito nunca é totalmente responsável pelo próprio desenvolvimento,
om
pois é fortemente influenciado por outros aspectos do contexto no qual ele se insere.
l.c
ai
A teoria do curso de vida, assim, postula a articulação de conceitos do
tm
desenvolvimento, ultrapassando modelos mais tradicionais, lineares,
ho
@
unidimensionais, unidirecionais e unifuncionais de crescimento e maturação
biológica do indivíduo. 26
sg
a.
desenvolvimento humano.
- as mudanças históricas, geográficas e ambientais nos padrões de vida modelam o
conteúdo, a forma e o processo do desenvolvimento do indivíduo, na história e no
mundo social, em diversos níveis: macro (da sociedade e da ordem social), das
estruturas intermediárias (comunidades e vizinhança) e do mundo proximal
(escola e família).
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- cada trajetória não está restrita a histórias individuais, mas envolvida
na dinâmica de caminhos múltiplos e inter-relacionados, formando uma matriz de
relações sociais ao longo do tempo.
- cada geração pode tomar decisões e promover eventos no curso de vida das outras,
havendo uma interdependência entre vidas, e também, entre níveis, como por
exemplo, entre trabalho e família, casamento e parentalidade, trabalho e lazer.
Fonte: SENNA, Sylvia Regina Carmo Magalhães and DESSEN, Maria
Auxiliadora. Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para a
concepção contemporânea da adolescência. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2012, vol.28,
17
2:
n.1 [cited 2014-09-06], pp. 101-108 . Available from:
:0
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
17
7
37722012000100013&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-
01
3772. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722012000100013.
/2
10
1/
-3
Sigmund Freud
om
l.c
ai
tm
ho
Passar pelo curso de psicologia e não estudar Freud é como fazer um curso
@
de direito sem conhecer as constituições federais anteriores à atual. Sua fluência
26
verbal, repassada aos nossos tempos através de suas obras, era tamanha que chegou
sg
a.
a ser indicado ao Nobel de Literatura e foi vencedor do Prêmio Goethe (aos 74 anos
or
eb
de idade). Apesar das inúmeras críticas atuais ao seu método e à sua aplicabilidade,
-d
Freud é o autor que maior impacto teve no estudo da personalidade até então. Esse
7
convidados a relatarem continuamente qualquer coisa que lhes ocorrer à mente, sem
02
.2
Esse método seria o mais adequado para o contexto clínico para acessar
ED
pode ser acessado de forma objetiva através de uma ordinária introspecção. Mas
G
ZA
pode ser acessado, segundo Freud, somente através da livre associação, da análise
U
dos sonhos e da análise dos atos falhos. Freud descreveu em sua obra,
SO
a) Livre associação
EB
D
b) Análise sonhos
17
pressuposto que existe uma continuidade nos eventos mentais e que esses são
2:
:0
historicamente desenvolvidos. Assim, para compreender sintomas e patologias, se
17
faz necessário um sistemático esmiuçamento da vida psíquica do sujeito para
7
01
entender as causas passadas dos problemas e a dinâmica psíquica atual.
/2
10
Freud descreveu sua teoria ao longo de 24 obras. Essas obras apresentam a
1/
evolução do pensamento freudiano e a ampliação dos conceitos. O caso mais
-3
exemplar é a descrição da Pulsão de morte na obra “Além do Princípio do Prazer”.
om
l.c
A motivação é vista, para esse autor, como uma busca hedonista de dar
ai
tm
vazão a energia psíquica acumulada. Essa energia psíquica é limitada e, via de regra,
ho
não consegue suprir simultaneamente as necessidades humanas de forma
@
satisfatória. Essa energia provém das pulsões, a sexual e a agressiva, e motivam para
26
sg
a constante busca de prazer. As pulsões, às vezes chamadas incorretamente de
a.
instintos, opõem-se ao ideal de sociedade e, por isso, devem ser doutrinadas para
or
eb
uma expressão adequada. Porém, se essa energia psíquica não encontra vazão, um
-d
estado de tensão interna começa a se desenvolver. Isso pode cadenciar desde fixações
7
-0
análise e anos sendo analista para entender a personalidade humana de acordo com
-0
de defesa.
U
SO
humana. Em grego, “topos” quer dizer “lugar”, assim o modelo tópico designa um
ID
“modelo de lugares”, sendo que Freud descreveu a dois deles: a “Primeira Tópica”
EL
SU
17
Essa parte do aparelho psíquico humano é caracterizada por não ter nenhuma
2:
:0
formatação lógica ou pensamento racional (processo primário) e desenvolve-se como
17
sendo um depósito para ideias sociais inaceitáveis, memórias traumáticas e emoções
7
01
dolorosas colocadas fora da mente pelo mecanismo da repressão psicológica. O
/2
inconsciente é alógico (aberto a contradições), atemporal e aespacial (conteúdos de
10
1/
épocas ou espaços diferentes podem se conectar). Essa instância é governada pelo
-3
principio do prazer (a busca do prazer e evitação estímulos aversivos).
om
l.c
ai
tm
SEGUNDA TÓPICA: modelo estrutural da personalidade
ho
@
Nessa segunda tópica, desenvolvida décadas depois da primeira, Freud
26
diferencia instâncias da personalidade em três estruturas: o ID, o EGO e o
sg
SUPEREGO. O Id é todo inconsciente, o Ego e o Super-ego são parcialmente
a.
or
inconscientes.
eb
-d
segundo o princípio do prazer, ou seja busca sempre o que produz prazer e evita o
.3
que é aversivo, e somente segundo ele. Não faz planos, não espera, busca uma
02
.2
solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele
33
não tem contato com a realidade e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo
-0
efeito de uma atingida través de uma ação. O id desconhece juízo, lógica, valores,
ES
de natureza sexual (libido) e não tem objeto. De acordo com a teoria psicanalítica, o
U
SO
racionais tais como o tempo e a causalidade entre eventos. Dessa forma, diz-se que o
EL
SU
17
2:
:0
17
As fases do desenvolvimento psicossexual
7
01
/2
A transição de uma fase para outra é biologicamente determinada, de tal
10
forma que uma nova fase pode iniciar sem que os processos da fase anterior tenha se
1/
-3
completado. As fases se seguem umas às outras em uma ordem fixa e, apesar de uma
om
fase se desenvolver a partir da anterior, os processos desencadeados em uma fase
l.c
nunca estão plenamente completos e continuam agindo durante toda a vida da
ai
tm
pessoa.
ho
@
I - A fase oral (0-1)
26
A primeira fase do desenvolvimento é a fase oral, que se estende desde o
sg
a.
prazer e dor através da satisfação (ou frustação) de pulsões orais, ou seja, pela boca.
-d
sugar, mastigar, comer, morder, cuspir etc. têm uma função ligada ao prazer, além de
-0
85
desenvolver mecanismos para lidar com tais frustrações. Esses mecanismos são a
02
.2
A segunda fase, segundo Freud, é a fase anal, que vai aproximadamente do primeiro
G
ZA
ao terceiro ano de vida. Nessa fase a satisfação das pulsões se dirige ao ânus, ao
U
controle da tensão intestinal. Nessa fase a criança tem de aprender a controlar sua
SO
(anancástica)
R
O
EB
A fase fálica, que vai dos três aos cinco anos de vida, se caracteriza segundo
Freud pela importância da presença (ou, nas meninas, da ausência) do falo ou pênis;
nessa fase prazer e desprazer estão, assim, centrados na região genital. As
dificuldades dessa fase estão ligadas ao direcionamento da pulsão sexual ou
libidinosa ao genitor do sexo oposto e aos problemas resultantes. A resolução desse
conflito está relacionada ao complexo de Édipo e à identificação com o genitor de
mesmo sexo.
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O complexo de Édipo representa um importante passo na
formação do superego e na socialização dos meninos, uma vez que o menino aprende
a seguir os valores dos pais. Essa solução de compromisso permite que tanto o ego
(através da diminuição do medo) e o id (por o menino poder possuir a mãe
indiretamente através do pai, com o qual ele se identifica) sejam parcialmente
satisfeitos.
O conflito vivenciado pelas meninas é parecido, mas menos intenso. A
menina deseja o próprio pai, em parte devido à inveja que sente por não ter um pênis
(al. Penisneid); ela sente-se castrada e dá a culpa à própria mãe. Por outro lado, a mãe
17
representa uma ameaça menos séria, uma vez que uma castração não é possível.
2:
:0
Devido a essa situação diferente, a identificação da menina com a própria mãe é
17
menos forte do que a do menino com seu pai e, por isso, as meninas teriam uma
7
01
consciência menos desenvolvida - afirmação esta que foi rejeitada pela pesquisa
/2
empírica. Freud usou o termo "complexo de Édipo" para ambos os sexos; autores
10
1/
posteriores limitaram o uso da expressão aos meninos, reservando para as meninas o
-3
termo "complexo de Electra".
om
Para os meninos é a castração que os faz superar o complexo de Édipo,
l.c
ai
quando é instaurada a lei da proibição gerando a interdição paterna. Para as meninas
tm
é justamente a castração que faz iniciar Complexo de Édipo.
ho
@
A resolução do Complexo: a ansiedade de castração nos meninos fará com que
26
sg
eles abandonem seus desejos incestuosos pela mãe e superem o complexo
a.
assumem uma identidade feminina. Passa a buscar nos homens similaridades do pai.
-d
Depois da agitação dos primeiros anos de vida segue-se uma fase mais
.3
tranquila que se estende até a puberdade. Nessa fase as fantasias e impulsos sexuais
02
.2
desta vez se dirigem a uma pessoa do sexo oposto. Como se depreende da explanação
ID
conflitos internos típicos das fases anteriores atingem na fase genital uma relativa
O
EB
estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar
D
Caráter
A fixação nas fases de desenvolvimento freudianas identifica o tipo de
caráter que a pessoa possui (caráter oral, anal, fálico ou genital). O caráter oral é
caracterizado pelo otimismo, a passividade e a dependência. Para Freud, os
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transtornos alimentares poderiam se dar às dificuldades na fase oral. O
caráter anal é caracterizado pro três traços que são: ordem, parcimônia (econômico)
e teimosia. O caráter fálico, por sua vez, gera dificuldades na formação do superego
(regras sociais), na identidade do papel sexual e até mesmo na sexualidade,
envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo. E, por fim, o
caráter genital é descrito como o ideal freudiano do desenvolvimento pleno, que se
desenvolve na ausência de fixações ou depois da sua resolução por meio de uma
psicanálise. Contudo, o indivíduo livre de conflitos pré-edípicos significativos,
aprecia uma sexualidade satisfatória preocupando-se com a satisfação do
companheiro sexual, evitando assim a manifestação de um narcisismo egoísta. Assim
17
2:
sua energia psíquica sublimada fica disponível para o trabalho, que é prazeroso5.
:0
17
7
01
Os mecanismos de Defesa
/2
10
O ego muitas vezes não consegue lidar com as demandas do Id e com as
1/
-3
cobranças do superego. Assim, surgem os Mecanismos de Defesa, que são defesa
om
bem sucedida contra a ansiedade, pois ele diminui a tensão. Destaca-se que os
l.c
mecanismos de defesa contra a ansiedade podem ser encontrados em indivíduos
ai
tm
saudáveis, porém quando estão fortemente associados e trazem dificuldades sociais
ho
caracterizam-se enquanto neuroses.
@
26
A seguir apresento os mecanismos de defesa mais comuns:
sg
a.
esquecido;
-0
85
•
02
estádio. A fixação está relacionada com a regressão, uma vez que a probabilidade de
EL
criativa e produtiva.
• Identificação é o processo pelo qual um indivíduo assimila um
aspecto, uma característica de outro. Uma forma especial de identificação é a
identificação com o agressor.
• Deslocamento é o processo pelo qual agressões ou outros impulsos
indesejáveis, não podendo ser direcionados à(s) pessoa(s) a que se referem, são
direcionados a terceiros.
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• Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum
fato que perturba o Ego.
• Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais
aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis.
• Isolamento: Uma ideia ou ato sofre o rompimento de suas conexões
com outras idéias e pensamentos.
Para finalizar essa descrição dos mecanismos de defesa, faço uma didática
diferenciação entre recalque e repressão.
17
2:
Recalcamento/Recalque Repressão
:0
17
7
“Operação pela qual o sujeito procura “Operação psíquica que tende a
01
repelir ou manter no inconsciente fazer desaparecer da consciência um
/2
10
representações (pensamentos, imagens, conteúdo desagradável ou inoportuno:
1/
-3
recordações) ligadas a uma pulsão. ideia, afeto, etc. Os conteúdos tornam-se
om
pré-conscientes”. É um mecanismo
l.c
consciente, que atua como censura. A
ai
moral do sujeito está ligada a este
tm
ho
mecanismo.
@
26
sg
a.
or
eb
M. Klein
-d
7
-0
85
.3
teórica e seus principais conceitos acerca da personalidade humana. Para isso, temos
-0
humana.
U
G
ZA
teorização sobre a infância, foi uma das pioneiras em análise infantil junto com Anne
SO
Freud. É importante salientar que muitos de seus estudos eram críticas a vertente da
E
ID
Ela desenvolveu uma teoria sobre a relação mãe-filho que ficou conhecida
A
R
como teoria das relações objetais e a riqueza de sua teoria está, na opinião de
O
EB
17
contrário, mas dá a elas uma dinâmica até então ainda não vista em psicanálise.
2:
:0
Para Klein, o psiquismo tem um funcionamento dinâmico entre as posições
17
esquizoparanóide e depressiva, que se inicia como o nascimento e termina com a
7
01
morte. Todos os problemas emocionais, como neuroses, esquizofrenias e depressão
/2
10
são analisados a partir dessas duas posições. Por isso, em uma análise kleiniana, não
1/
basta trabalhar os conteúdos reprimidos, é preciso “equacionar” as ansiedades
-3
depressivas e persecutórias. É necessário que o paciente perceba que o mundo não
om
funciona em preto e branco, e que é possível amar e odiar o mesmo objeto, sem
l.c
ai
medo de destruí-lo. Em outras palavras, não adianta trabalhar o sintoma (neurose)
tm
se não trabalhar os processos que levaram seus surgimentos (ansiedades
ho
@
persecutória e depressiva).
26
sg
Vamos aprofundar um pouco mais o estudo das posições kleinianas. O
a.
ansiedades e defesas, presentes ao longo de toda a vida, e não somente durante uma
-d
perturbado pelo nascimento. Observe que o ego está presente na teoria kleiniana
.2
33
importante destacar que esse primeiro objeto possui, inicialmente, uma posição
U
SO
ou “seio mau”, quando não alimenta a criança na hora em que a mesma deseja. Aqui,
ID
os bebês sentem, logo quando nascem, dois sentimentos básicos: amor e ódio. É fácil,
EL
SU
portanto, perceber que a criança ama o “seio bom” e odeia o “seio mau”. O problema
é que na fantasia da criança, o “seio mau”, esse objeto interno, vai se vingar dela pelo
A
R
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entre o instinto de vida e o de morte, representando uma pressão sobre o
ego no sentido deste se organizar para responder ao paradoxo: ou se organiza para
satisfazer suas próprias necessidades (pulsão de vida) ou para negar suas próprias
necessidades (pulsão de morte). A pulsão de morte se expressa por meio de ataques
invejosos (inveja primária) e sádico-destrutivos contra o seio materno. Essas pulsões
provocam internamente a “angústia de aniquilamento” ou “ansiedade de morte”. É
neste contexto que o ego rudimentar do recém-nascido assume a posição de defesa
contra a angústia através de mecanismos primitivos, como a negação onipotente, a
dissociação, a identificação projetiva, a introjeção e a idealização.
17
O contato com o seio mau produz ansiedade, advinda da pulsão de morte. O
2:
:0
ego deflete essa ansiedade em parte, pela projeção, e, em parte, pela conversão desta
17
em agressividade. O ego se divide e projeta a parte que contém a pulsão de morte no
7
01
objeto externo original, o seio materno, que passa a ser sentido como mau e
/2
ameaçador para o ego. Assim, o temor de aniquilamento transforma-se em
10
1/
sentimento de perseguição – ansiedade persecutória ou paranóide. Destaco,
-3
novamente, que nesse período o bebê se relaciona de forma parcial com o objeto. O
om
mesmo processo ocorre com a libido, que, em parte, é projetada no objeto externo
l.c
original, o seio, a fim de criar um objeto capaz de satisfazer o esforço egóico pela
ai
tm
preservação da vida, e, em parte, permanece, sendo usada para estabelecer uma
ho
relação libidinal com este objeto ideal. Com objetivo de superar a essa ansiedade
@
26
persecutória, o bebê desenvolve um processo esquizóide de forma que o objeto mau é
sg
internalizado como sendo diferente do objeto bom. Essa cisão do objeto resulta
a.
uma síntese entre a imagem do objeto do seio materno com a representação da mãe.
-0
85
como um objeto total (bom e mau). Essa é a característica da posição depressiva. Ele
02
percebe que o mesmo objeto que odeia (seio mau) é o mesmo que ama (seio bom) e
.2
33
ambos os registros fazem parte de uma mesma pessoa. Tal processo de síntese
-0
temor pelo destino dos objetos, externo e interno, ameaçados leva a uma
U
G
identificação mais forte com ele; o ego, portanto, se esforça para fazer reparações e,
ZA
além disto, inibe os impulsos agressivos sentidos como perigosos para o objeto
U
SO
amado. Agora o bebê teme perder o seio bom, pois teme que seus ataques de ódio e
voracidade o tenham danificado ou morto. Esse temor da perda do objeto bom é
E
ID
pessoa ou objeto total e caracteriza-se pela relação com objetos totais e pelo
EB
Freudiana
17
2:
:0
17
A teoria de Melanie Klein parte de alguns pressupostos comuns à teoria
7
01
Freudiana, como, por exemplo:
/2
10
a) a agressão e a libido são os dois instintos básicos.
1/
-3
b) o instinto agressivo é uma extensão do instinto de morte
om
c) a libido uma extensão do instinto de vida.
l.c
ai
tm
Como divergências a Teoria Freudiana podemos destacar:
ho
@
a) Klein divergiu de Freud na suposição de que o ego existe ao
26
nascimento. Ela acreditava que o instinto de morte é traduzido após o nascimento
sg
em sadismo oral, o qual, projetado para fora, dá lugar às fantasias de um seio mau,
a.
or
destrutivo, devorador. Tanto agressão como libido são expressas desde o nascimento
eb
instinto agressivo.
.3
02
comportamento que ele considera ser errado ou mau. O superego tem qualidades
ES
aspectos exigentes dos pais bons idealizados). Diferente do ego, que existe desde o
U
conclusão basilar para a teoria de personalidade para esta autora: dos mecanismos de
O
EB
17
diferença entre a ansiedade: paranóide e a ansiedade depressiva. Nesta, existe o
2:
:0
medo da perda do amor enquanto que naquela existe a ameaça à integridade do ego.
17
7
01
/2
10
1/
-3
Questões
om
l.c
ai
tm
1. AOCP – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ho
SERGIPE – PSICÓLOGO HOSPITALAR – 2013
@
26
Uma das solicitações muito frequentes nos hospitais em relação ao puerpério é a
sg
avaliação
a.
or
eb
saudáveis.
02
.2
(C) Ao avaliar a relação mãe e bebê alguns itens são contemplados como: como a
U
mãe segura o bebê, o modo de oferecer o seio e como olha para o bebê.
G
ZA
(D) O cuidado adequado são sinais de carinho e zelo, sendo assim é preciso
U
SO
dando conta, ao longo das semanas, que já não é parte da mãe, isso justifica a
SU
17
2:
(E) Nessa fase é necessária a elaboração dos lutos dos pais da infância, do corpo
:0
17
infantil e da própria infância.
7
01
/2
10
3. AOCP – Prefeitura de Angra dos Reis – Psicólogo – 2015
1/
-3
De acordo com a teoria piagetiana, assinale a alternativa correta.
om
l.c
(A) O ambiente determina o desenvolvimento infantil.
ai
tm
(B) O desenvolvimento ocorre em função de interações internas e externas, sendo
ho
fruto do processo de maturação e da necessidade de equilíbrio inerente a todo ser
@
vivo.
26
sg
(C) O desenvolvimento ocorre devido a estruturas neurológicas existentes e
a.
or
determinados comportamentos.
-d
7
presentes.
.3
02
(A) Em seu artigo Moral e educação, Vygotsky afirma que a criança tem a capacidade
SO
para ser educada moralmente, mas a insistência em uma organização moral imposta
E
(C) Vygotsky entende que a tendência antissocial implica esperança, pois essa
D
tendência caracteriza-se por um elemento nela que compele o meio ambiente a ser
importante.
(D) A deprivação para Vygotsky é a perda de condições facilitadoras do ambiente,
pressupondo que a criança tenha em algum momento, vivido em um ambiente
suficientemente bom e, por algum motivo, o perdeu.
(E) A partir da análise dos jogos de regras, Vygotsky identifica as etapas do processo
de conscientização das mesmas. Na etapa da anomia, há a ausência de regras, por
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desconhecimento e pela falta de necessidade destas, pois a criança brinca
para satisfazer suas necessidades motoras. 29
17
2:
(B) Os atos intelectuais são entendidos como atos de desorganização e de adaptação
:0
17
ao meio.
7
01
(C) A atividade mental submete-se às mesmas leis que ordinariamente governam a
/2
atividade biológica.
10
1/
(D) Mente e corpo funcionam independentemente um do outro.
-3
om
(E) Os conceitos referentes ao desenvolvimento biológico não são uteis nem válidos
l.c
para pesquisar o desenvolvimento intelectual.
ai
tm
ho
@
6. AOCP – INES – Psicólogo – 2013
26
sg
O processo de organização e adaptação descrito por Piaget compreende
a.
or
alternativa correta.
7
-0
85
(A) Piaget usou o termo esquema para ajudar a explicar porque as pessoas
.3
apresentam respostas mais ou menos estáveis aos estímulos e para explicar muitos
02
.2
(B) Acomodação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado
ES
esquemas.
SO
o desenvolvimento cognitivo. 31
EL
SU
A
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objetos e eventos.
(D) O período pré-operacional caracteriza-se pela primeira vez com a demonstração
consciente de que os objetos podem causar atividade.
(E) O período pré-operacional caracteriza-se pela aquisição das operações lógicas,
totalmente reversíveis.
17
Para explicar o porque que o desenvolvimento cognitivo acontece, Piaget,
2:
utiliza quatro conceitos cognitivos; Esquema, assimilação, acomodação e
:0
17
equilibração. Diante dessa premissa, analise as assertivas e assinale a
7
alternativa que aponta a(s) correta(s).
01
/2
I. Esquemas são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os
10
1/
indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio.
-3
II. Equilibração são estruturas intelectuais que organizam os eventos
om
l.c
como eles são percebidos pelo organismo e classificados em grupos, de
ai
acordo com características comuns.
tm
ho
III. Os esquemas não tem correlatos físicos e não são observáveis. Eles
@
são inferidos e chamados de constructos hipotéticos.
26
sg
IV. Acomodação é a criação de novos esquemas ou a modificação de
a.
or
velhos esquemas.
eb
-d
quando a criança “sabe” cognitivamente que nove é maior que sete. Ocorre
que a avaliação perceptiva dominará a avaliação cognitiva. Este é um
A
R
chamou de
D
a) Reversibilidade.
b) Centração.
c) Egocentrismo.
d) Transformações (Raciocínio Transformacional).
e) Transformações Egocêntricas.
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17
d) Aos 2 anos, as crianças começam a dominar a linguagem falada.
2:
:0
e) As crianças adquirem a linguagem falada do mesmo modo como adquirem todos
17
7
os demais conhecimentos.
01
/2
10
1/
11. AOCP – INES – Psicólogo – 2009
-3
om
Para Piaget o Estágio que caracteriza as estruturas cognitivas da criança, o
l.c
qual alcança seu nível mais elevado de desenvolvimento, tornando-a apta a
ai
tm
aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas descreve-se com o
ho
termo
@
a) Estágio de inteligência sensório-motora. 26
sg
a.
d) Estágio Intuitivo.
-0
85
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e) I, II, III e IV estão corretas.
17
2:
b) O agente interno ativador na formação da identidade é o superego.
:0
17
c) O agente interno ativador na formação da Identidade é o Id.
7
01
d) Durante a confusão de Identidade, o adolescente é incapaz de sentir-se
/2
10
regredindo.
1/
-3
e) Durante o estágio da formação da identidade o adolescente é incapaz de sofrer
om
profundamente em virtude da confusão de papéis ou de confusão de identidade.
l.c
ai
tm
ho
14. AOCP – INES – Psicólogo – 2009
@
26
Para explicar o porque que o desenvolvimento cognitivo acontece, Piaget,
sg
utiliza quatro conceitos cognitivos; Esquema, assimilação, acomodação e
a.
or
III. Os esquemas não tem correlatos físicos e não são observáveis. Eles
ED
velhos esquemas.
SO
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2. integridade do ego x desesperança;
3. produção (diligência) x inferioridade;
4. identidade x confusão de papéis;
5. iniciativa x culpa;
6. generatividade x estagnação;
7. autonomia x vergonha e dúvida;
8. intimidade x isolamento.
17
2:
Assinale a alternativa que corresponde à seqüência em que tais estádios aparecem ao
:0
longo do desenvolvimento humano.
17
7
01
a) 1, 7, 5, 3, 4, 8, 6 e 2.
/2
10
b) 1, 5, 7, 3, 8, 4, 6 e 2.
1/
-3
c) 1, 7, 5, 8, 4, 3, 2 e 6.
om
d) 1, 7, 3, 5, 8, 4, 2 e 6.
l.c
ai
e) 7, 1, 5, 3, 4, 8, 2 e 6.
tm
ho
@
16. AOCP – IBC – Psicólogo – 2013 26
sg
a.
do pensamento e da palavra.
ED
alternativa correta.
R
O
EB
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(E) A acomodação caracteriza a incorporação de elementos do meio à
estrutura do indivíduo.
17
(B) O período das operações concretas é marcado pela entrada na adolescência.
2:
:0
(C) O período pré-operatório também é conhecido por fase da personalidade
17
polivalente.
7
01
(D) Por volta dos 7 aos 12 anos de idade, surgem as noções de conservação de
/2
10
substâncias e posteriormente, de conservações espaciais e conservações numéricas.
1/
-3
(E) É por meio da experiência e do exercício operatório formal que se organizam,
om
progressivamente, as condutas significantes e intencionais.
l.c
ai
tm
ho
19. AOCP – EMPAER – Psicólogo – 2014
@
De acordo com o sistema concebido por Piaget para explicar o26
sg
desenvolvimento, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
a.
or
socialmente provocada;
-0
ES
faz através de uma construção anterior, mas sempre pela capacidade de criação
U
espontânea.
G
ZA
17
processo do qual a aprendizagem em contextos de ensino será um momento interno
2:
e necessário.
:0
17
(B) Os processos psicológicos superiores são o estado avançado dos processos
7
01
elementares, que por sua evolução intrínseca se regridem aos superiores.
/2
10
(C) São atributos diferenciais dos processos psicológicos elementares, o fato de se
1/
valerem, em sua organização, do uso de instrumentos de mediação.
-3
om
(D) São atributos diferenciais dos processos psicológicos singulares, o fato de
l.c
estarem constituídos na vida social e serem específicos dos seres humanos.
ai
tm
(E) Para teoria de Vygotsky, não há distinção entre o processo psicológico superior e
ho
@
o processo psicológico elementar. 32
26
sg
a.
or
correta(s).
.3
02
capacidade.
U
G
essencial de aprendizagem.
U
SO
(A) Apenas I.
D
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23. AOCP – Colégio Pedro II – Psicólogo – 2013
De acordo com a teoria do desenvolvimento de Piaget, assinale a alternativa
correta.
(A) Piaget concluiu que todas as espécies herdam três tendências básicas, sendo: a
organização, a adaptação e a aproximação.
(B) Para Piaget, à medida que os processos de pensamento de uma pessoa se tornam
mais organizados e novos esquemas se desenvolvem, o comportamento torna-se
menos sofisticado e inadequado.
17
(C) Para Piaget, os esquemas são os elementos básicos do comportamento, ou seja,
2:
:0
são sistemas organizados apenas de comportamentos que impedem a representação
17
mental.
7
01
/2
(D) Segundo Piaget, adaptação envolve dois processos, sendo a assimilação e
10
acomodação.
1/
-3
(E) Segundo Piaget, acomodação ocorre quando as pessoas usam seus esquemas
om
existentes com a finalidade de atribuir sentido aos eventos de seu mundo. 34
l.c
ai
tm
ho
24. AOCP – Colégio Pedro II – Psicólogo – 2013
@
26
De acordo com os estágios do desenvolvimento cognitivo da teoria de
sg
Piaget, assinale a alternativa correta.
a.
or
eb
mentalmente.
.2
33
17
biólogo, onde ele tomou conhecimento da interação dos moluscos com seu
2:
meio ambiente, convencendo-se de que a mente e o corpo não funcionam
:0
17
independentemente um do outro e que a atividade mental submete-se às
7
mesmas leis que ordinariamente governam a atividade biológica, de forma
01
/2
que, para ele, os atos intelectuais sejam entendidos como atos de
10
organização e adaptação ao meio. Baseado na afirmativa acima, assinale a
1/
-3
alternativa que identifica os conceitos cognitivos corretos básicos da teoria
om
de Piaget.
l.c
(A) Piaget usou o termo esquema para ajudar a explicar porque as pessoas
ai
tm
apresentam respostas mais ou menos estáveis aos estímulos e para explicar
ho
fenômenos associados à memória.
@
26
(B) Assimilação é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas.
sg
a.
(C) Acomodação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado
or
eb
comportamentos.
02
.2
(E) Para entender o processo de organização e adaptação intelectual, como visto por
33
Piaget, dois conceitos cognitivos precisam ser dominados. São eles os conceitos de
-0
trauma e inconsciente.
ES
ED
U
G
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(B) Apenas I, II e III.
(C) Apenas I, II e IV.
(D) Apenas III.
(E) Apenas II e IV.
17
2:
:0
17
7
Ih, só na aula que vem. Prometo que começo comentando cada questão e
01
/2
apontando o gabarito. A partir da próxima aula todas as questões serão comentadas
10
na própria aula. Combinado?
1/
-3
Enquanto isso não ocorre, pesquise!
om
l.c
ai
tm
ho
@
26
sg
a.
or
eb
-d
Avisos Finais
7
-0
85
.3
02
Meus queridos, esta aula é, sem dúvida, a mais simples de toda a nossa
.2
33
preparação para o ITEP-RN. Quero que peguem a bagagem de mão e nos sigam nessa
-0
travessia por mais de 200 questões (provavelmente mais de 300), até a sua
ES
RESOLVA QUALQUER ANSIEDADE e revise todo santo dia. Por experiência própria
U
SO
posso dizer que: muitos entrarão neste grande curso, mas poucos estarão na semana
final aptos ao primeiro lugar!
E
ID
EL
Será muito fácil se sabotar e migrar para outros concursos que surgirem. Mas,
SU
todo mundo faz isso. Você é todo mundo? Não. Você é a pessoa que vai passar!
A
R
O
EB
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2:
:0
17
7
01
/2
10
1/
-3
om
l.c
ai
tm
ho
@
26
sg
a.
or
eb
-d
Psicologia Nova
7
-0
85
.3
02
.2
33
-0
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G
ZA
U
SO
E
ID
EL
SU
Charles Chaplin
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