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BENTO, Marcella
A arte tem a tarefa de expor a ideia numa forma sensível, tal exposição é certa
de um laço entre a interioridade do sujeito que forma a ideia e a unidade da
forma sensível do objeto .A sensibilização da arte, necessária desse
mecanismo, indica Hegel, não é apenas o modo supremo de compreender o
concreto espiritual, pois a forma mais satisfeita da elucidação do concreto
sensível, é o que podemos ter no pensamento razoável como verdade. Essa
concretude abstrata é verdadeira ao pensamento que não seja unilateral, e que
se unem reciprocamente na concepção idealista.
Novalis
Espírito
substantivo masculino:
1. a parte imaterial do ser humano; alma.
ETIM lat. spirĭtus,’’sopro,respirar’’
Por último, a Filosofia, que transcende e faz superar o estado constante das
relações humanas, que se faz atemporal à sua historicidade, que pensa o
pensamento com seu poder de transmutação, prevalece e vai além.
Quando Hegel cria seu sistema das artes particulares, ele procura investigar o
grau das relações de divindade dos humanos em seu determinado tempo ao
decorrer da história. Hegel, apresenta uma hierarquia dos estágios de
ascensão das variáveis culturas e seus modos de expressão artístico,
pontuando as principais formas de representação das cinco belas artes nesses
períodos.
Por fim, com o regresso da era cristã, formalizada pelo período romântico,
Hegel descreve o fim da bela arte. O corpo de desune dele mesmo, sendo
espírito, e passa ser objeto de desprezo e imoralidade, o sagrado se encontra
em uma esfera inalcançável e incontingente, estabelecendo uma distância
daquilo que a arte realmente pudera expressar. Ao banir as experiências
sensíveis e materiais do pleito sagrado, a história da arte sofre uma mudança
desarmoniosa de modo que a arte passa a mergulhar em questões
interiormente subjetivas. Essa modernização desmaterializa o abstrato, e se
dirige à arte com reflexões e discussões, culminando ao fim da idealização da
bela arte.
O belo deve ser universal, antes mesmo do objeto visto. Tal beleza se
determina na função recíproca do conceito e do fenômeno. Como a beleza não
está nas coisas, pois elas não podem apresentar beleza como algo que está
determinado por elas mesmas ou por nós. O sujeito executa seu interesse na
medida que transforma tais objetos, desse modo ambos são dependentes do
outro, o objeto está para o sujeito e o sujeito para o objeto. O objeto não é
autônomo de si pois seu conceito e utilidade será estabelecido pelo sujeito que
o vê.
O belo está na união entre o espírito e o sensível, pois ao ver beleza em algo
corresponde a não-manipulação deste objeto, que volta a ter sua autonomia e
liberdade, unindo ambos ao absoluto e firmando sua concretude na unidade
subjetiva. A beleza é independente.
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