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1. Orientação Geral
2. Conseguir rotação das pernas para fora. Rotação do fêmur para fora nem
ângulo de 90 graus.
9. Exercitar uma posição correta do pé, para que o mesmo não se derrube
sobre seu arco longitudinal.
a) Colocação do Corpo
Desde a primeira série devemos dar ênfase na correta posição do torso o qual
deve colocar-se ligeiramente para frente.
Os ombros devem estar para trás e bem baixos, cuidando que isso não derive
numa posição arqueada das costas. Os glúteos devem estar para cima e o
estomago para dentro.
As pernas devem estar bem esticadas com uma sensação de pressão do piso
com o objetivo de crescer em cima das pernas quando estão de apoio. Quando
temos a perna em “l’air” ou “par terre”, devemos exigir que se alongue ao
máximo alargando a linha da mesma. O professor deve exigir a posição “em
dehors” das pernas, a limpeza da execução dos movimentos para que se
observe a característica de cada passo.
c) Colocação do Pé
Deve-se enfatizar no trabalho nos pés uma linha correta. O “releve” é a três
quartos de ponta com o tornozelo para frente exercendo a pressão sobre o pé
procurando ver “en dehors” desde a articulação coxofemoral.
d) Colocação da Cabeça
O aluno deve fixar a vista num ponto cada vez que muda a posição da cabeça.
Mas esse ponto deve ser fixado na altura de seus olhos, ou um pouco mais
acima, e não no chão. O aluno deve sempre procurar seu espaço com os olhos
abertos. A tendência de dançar olhando para o chão traz como resultado uma
prática incorreta do hábito visual, da perpendicularidade e do horizonte assim
como problemas na colocação das costas. O olhar nunca deve estar parado,
sempre deve estar com vida.
i) Utilização da Barra
1ª Fase
2ª Fase
* Chamaremos 2ª fase o trabalho de perfil com a barra, com uma das mãos
sobre a mesma, na qual insistiremos também nos dois aspectos acima
assinados.
2. ”DEMI-PLIÉ”
Outro aspecto importante é que o aluno divida o peso do corpo nas duas
pernas. Deve-se insistir no trabalho de colocação deste movimento do corpo e
pernas.
Ao executar esta grande flexão das pernas, é de grande importância que não se
permaneça sentando no momento em que abaixamos, pois isto traria como
consequência a perda de energia propulsora dos músculos (que é a mola de
toda a perna) além de trazer graves resultados posteriores no momento dos
saltos, além de deformações futuras dos músculos.
4. ”BATTEMENTS”
Tendo uma característica especifica para cada um deles, o professor deve ser
muito exigente no que se refere ao acerto, sua característica e objetivo em
conseguir (aperfeiçoar) o “battement tendu” ou “jeté”, etc.
Devemos assinalar que o tempo para executa-los deve ser lento e insistir no
desenvolvimento correto do peso nas primeiras séries.
6. “RELEVÉ LENT”
7. “DEVELOPPÉ”
Quando é feito na frente sai primeiro o calcanhar e atrás sai primeiro o joelho.
Este movimento só para quando termina o esticamento total da perna. Igual ao
“releve lent”, insistiremos que durante sua execução a perna vai ganhando
altura paulatinamente até alcançar um ângulo de 180 graus.
8. POSIÇÕES DO CORPO
a) “CROISÉ”
b) “EFFACÉ”
c) “ÉCARTÉ”
9. “EN DEHORS”
Com esta expressão se designa os movimentos para fora desde a articulação
coxofemoral.
11. PERNAS
Direção e posição do olhar. O aluno deve fixar em um ponto, cada vez que se
troca a posição da cabeça. Este ponto não deve ser o chão, sempre devem se
fixar no espaço com os olhos abertos.
Na II posição de braço, a mão não pode estar caída virada para o chão, nem
pulsos frouxos; a mesma estará virada para a parede que esteja na frente do
aluno. O braço tem que manter uma posição firme, segura e não relaxada.
14. SALTOS
Ao cair do salto, são os dedos que tocam primeiro o chão evitando ruído.
Utilizamos o “demi-plié” para empurrar o chão e dar fluidez ao exercício.
Para se obter uma elevação dançante, é necessário agregar o salto ao “ballon”.
15. BATERIAS
Para executar os passos que formam a bateria, as pernas devem estar esticadas
e ambas “golpearam-se”. Antes de preceder o golpe das pernas entre si,
abriremos ambas lentamente
16. “RELEVÉ”
17. “PROMENADE”
II
5. Desenvolvimento da aula
A – Barra
A barra deverá proporcionar a preparação física necessária para o aluno. A
duração da aula flutuará segundo a série e nível, não abstante o professor
devera planificar sua aula de forma tal que possa abordar as dificuldades
previstas na barra, centro e saltos.
Devem-se utilizar variações que intercalem o trabalho com uma e outra perna
(de acordo com o nível, se aumentara o grau de complexidade) com o fim de
criar a mecânica da troca de peso do corpo. Ao terminar o exercício em “en
relevé”, este também poderá ser utilizado no centro em todas as series e níveis
de acordo com o programa estabelecido, com o fim de obter um trabalho de
equilíbrio correto.
É necessário fazer variações com as pernas “en l’air” tanto “à pied plat” como
em “releve”, fazendo uma correta utilização dos braços (coordenação), assim
como trabalhar a rapidez (em séries superiores) nos “tendus”, “jetés”,
“frappés”, “battus”, etc., que deverão ser elaborados diariamente pelo
professor, para se conseguir melhores resultados.
B – Centro
C – Ponta
1. A entrada e saída do salão com marcha, polonesa, corridinhas, etc., deve ser
executada como disciplina durante todos os anos de estudo. Isso ajuda o
treinamento rítmico.
Primeira fase: deve-se prestar atenção na distancia entre a barra e o aluno, pela
colocação dos braços (cotovelos flexionados, na frente do corpo e
ligeiramente separados das cadeiras). Esse trabalho ajuda depois para a correta
colocação dos braços nas diversas posições.
Os braços serão “ativos” com os dedos sobre a barra e com uma mão de
distância entre elas.
1. Cada classe tem suas características próprias e cada grupo é diferente. Ela
será dominada pelos alunos mais adiantados, mas deve-se trabalhar com uma
atenção individual a todos da classe.
2. O “port de brás” devem ser estudados desde o começo, coordenando a
cabeça seguindo a mão. A partir da 4ª unidade da primeira série deve-se
incorporar alguma posturas fixas de cabeça em certos exercícios “devant” “a
la second” e “derriere”.
Observações Gerais
8. A segunda fase não é uma característica pra trabalhar allegro a não ser um
salto determinado como “temp de fleche”, ”jeté passe”, “sissone”, etc.
10. Para se conseguir um bom salto deve-se trabalhar o sentido do “balon” que
consegue com as etapas de aprendizado:
* Salto da posição fechada de impulsão. Braços na cintura. Deve-se utilizar o
pé e o quadríceps no trabalho da decolagem do salto. A caída deve ser
amortecida pelo dedo, tarso, metatarso e calcanhar, conseguindo uma mola
durante a flexão. As pernas e fundamentalmente os pés participam desse
trabalho.
Nos primeiros anos, a execução dos passos deve ser abordada paulatinamente
e dosificados de forma sistemática. Não se pode eliminar a matéria já
estudada, mas ela deve ser combinada, aumentando sua complexidade.
* Allegro: termo que é utilizado pra caracterizar saltos dentro de uma aula de
ballet. Pode ser executado de 3 formas: pequenos, grandes e saltos com
baterias.
a) Corpo sustentado por uma perna e a outro atrás, em ângulo que pode ser de
até 120 graus. Pode ser executado “à pied plat”, na meia ponta ou na ponta e a
perna de apoio pode ser esticada ou em “demi-plié”.
b) A posição do corpo pode ser erguida, “allongé” ou “penché”. Na nossa
escola, segundo as posições que tomem os braços, denominada primeira,
segundo, terceira ou quarto “arabesque”. Estas posições se caracterizam por
ambos os braços estarem estendidos e se denominam segundo a maneira que
estiver colocada em relação à perna de ação, ou seja, em relação à perna que
se levanta e segundo o ângulo de execução em relação ao público (“croisé” ou
“affaccé”).
* Arrière, En: para atrás. Utiliza-se para indicar que o movimento se executa
avançado para trás.
* Avant, En: para frente. Indica que o movimento se executa para frente.
1. Lateral;
* Balloné, Pas: passo de balão ou globo. A perna de ação se estende numa das
direções (frente, lado ou atrás) na altura de 25 graus friccionando o chão,
mantendo o nível de altura, se flexiona o joelho para buscar a posição do “cou
de pied”. É importante que a flexão se execute pela parte inferior da perna
para que se observe a característica do passo, o acento deste movimento é para
dentro. Quando este passo se faz saltando, o pé não roça o piso na caída. Ao
buscar a posição de “ coud de pied” ou “passe”, segundo a altura a lançar a
perna na direção, que pode ser de 45 graus (finalizando por “coud de pied”)
ou a 90 graus (finalizando por passe). Trabalha-se em meia ponta, ponta e
salto.