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Amálgama de

Prata
AMÁLGAMA

É um tipo especial de liga em que


um dos componentes é o mercúrio.
COMPOSIÇÃO
COMPONENTES % EM PESO
Prata 67,0 a 70,0%
Estanho 25,3 a 27,7%
Cobre Até 6% (conv.)
Até 30% (alto teor de
Cu)
Zinco Até 1%
Ouro,Índio e Mercúrio Adicionados em
pequenas
concentrações
FABRICAÇÃO DA LIGA

• Obtenção do lingote
• Homogeneização
• Produção do pó
• Envelhecimento / Recozimento
OBTENÇÃO DO LINGOTE

Componentes da liga são colocados


em forno especial impedindo
vaporização ou queima excessiva
dos metais.
HOMOGENEIZAÇÃO

Os lingotes são colocados em forno


e aquecidos a temperatura de 400 a
425°C por 24 horas.
PRODUÇÃO DO PÓ DE
LIGA
• O lingote é colocado em um torno ou
fresa e reduzido a partículas pequenas.
• Para obter ligas esferoidais os
componentes são aspergidos em uma
atmosfera de gás inerte, onde se
solidificam sob a forma de micro
esferas.
ENVELHECIMENTO /
RECOZIMENTO

• Assegura um produto estável


quando colocado a 100°C
REAÇÃO – FASE
CONVENCIONAL

Ag3Sn + Hg Ag2Hg3 + Sn7Hg8 + Fase  (+Sn)


 1 2

Limalha + Hg 1 + 2 + limalha (+Sn)


AMÁLGAMA
CONVENCIONAL : 3 FASES
PRINCIPAIS

• Fase gama (Ag3Sn)


• Fase gama 1 (Ag2Hg3)
• Fase gama 2 (Sn7Hg8)
CARACTERÍSTICAS DO
AMÁLGAMA RICO EM 2

• Pequena resistência a compressão


• Grande escoamento
• Fratura marginal
• Corrosão acentuada
ALTO CONTEÚDO DE
COBRE (>6%)

• Fase dispersa
• Fase única
FASE DISPERSA

• São apresentadas como partículas dispersas


(70% limalha e 30% do eutético Ag-Cu em
esferas)
• Eutético : Ag – 71,9%
Cu – 28,1%
FASE DISPERSA

Ag3Sn() + AgCu(eutético) + Hg 

Ag2Hg3(1) + Cu6Sn5 + Ag3Sn (não reagido)

n + AgCu (não reagido)

Chamado amálgama não 2


FASE ÚNICA

• São partículas esferoidais com a mesma


composição química.
• % em peso : Ag – 60%
Sn – 27%
Cu – 13%
FASE ÚNICA

Ag3Sn + Cu3Sn + Hg 
E
Ag-Sn-Cu

 Ag2Hg3 + Cu6Sn5 + Ag3Sn + Cu3Sn


n Ag-Sn-Cu
sem reagir
Tipos de ligas para
amálgama

• Baixo conteúdo de cobre


• Alto conteúdo de cobre
Tipos de partículas

• Convencional- em forma de
limalha grossa, fina e extra fina
• Esferoidal- em forma de esferas
ou ovais
VANTAGENS

• Longa duração
• Selamento marginal
• Resistência a compressão
• Baixo custo
DESVANTAGENS
• Estética pobre
• Toxidade do mercúrio
• Corrente galvânica
• Manchamento e corrosão
• Manchamento do dente
PROPRIEDADES

• Alteração dimensional
• Resistência
• Escoamento
INFLUÊNCIA DOS
COMPONENTES DO AMÁLGAMA
METAL AUMENTA DIMINUI
Prata Resistência Escoamento
Exp. de presa
Reativid. Hg
Estanho Escoamento Resistência
Contração Dureza
Vel. amalg. Veloc. Presa
Corrosão
Cobre Dureza Escoamento
Resistência
Exp. de presa
Manchas
Zinco Exp. tardia
Corrosão
FALHAS DAS RESTAURAÇÕES
DE AMÁLGAMA

• Alteração dimensional
expansão tardia
contração
• Desintegração marginal
TEORIA DA ALTERAÇÃO
DIMENSIONAL
• O corpo de prova nos primeiros 20 minutos
sofre contração e depois tende a expandir.
• A contração resulta a medida que as
partículas se dissolvem e cresce o gama 1.
• A expansão ocorrerá quando colidirem os
cristais de gama 1 e se existir mercúrio
líquido presente.
CONTRAÇÃO
• Conceito
• Significância clínica : não há
• Mensuração visual : difícil
(Especificação n° 1 da A.D.A. : limite
de 20m para alteração dimensional)
INFLUÊNCIA DA
CONTAMINAÇÃO POR UMIDADE

• Se um amálgama que contém zinco for


contaminado durante a trituração ou
condensação, resultará em uma
expansão.
EXPANSÃO TARDIA
• Conceito
• Frequência : 16,6% das falhas.
• Causas : contaminação pela umidade de
amálgamas com Zn.
• Conseqüências : sensibilidade dolorosa,
protusão da restauração e fraturas nas
margens.
LIGAS DE AMÁLGAMA
COM Zn
• VANTAGENS :
- Maior plasticidade a liga
- Função anti-oxidante durante a usinagem
- Melhor integridade marginal e maior
tempo de duração
• DESVANTAGENS :
- Defeitos associados à expansão tardia
LIGAS DE AMÁLGAMA
SEM Zn

• Indicação : áreas onde é impossível


deixar seca a região a ser restaurada.
• Técnica : condensação realizada em
grandes incrementos.
RESISTÊNCIA
• A compressão durante a 1ª hora deve ser no
mínimo 80 Mpa (especificação n° 1 da A.D.A.)
• Pode sofrer influencia de :
- trituração
- conteúdo de mercúrio
- condensação
- porosidade
- vel. endurecimento
ESCOAMENTO
Teste de escoamento :
• Amostras armazenadas 37 +/- 1°C por 7
dias  medir comprimento da amostra.
• Aplicar sobre a amostra força de 36 Mpa
por 4 horas a 37 +/- 3°C  conforme
A.D.A. amálgama pobre em cobre varia de
0,8 a 8,0%
INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA
MICROSCÓPICA NO
ESCOAMENTO

• Os índices de escoamento aumentam com


frações volumétricas maiores de gama 1.
• O gama 2 puro apresenta índice de
escoamento maior que gama 1 puro.
INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS DE
MANIPULAÇÃO SOBRE O
ESCOAMENTO
• Índice de escoamento de amálgama pode
ser modificado alterando-se :
- tempo de trituração
- pressão de condensação
OBS : demora entre a trituração e a
condensação   escoamento
DESINTEGRAÇÃO
MARGINAL

• Conceito : aparecimento de solução de


continuidade nas margens da restauração.
• Causas : preparo cavitário impróprio,
excesso de Hg e escoamento (“Creep”).
• Conseqüências : aparecimento de cáries
secundárias.
CORROSÃO

• Metal deteriora por reação com o


ambiente :
- Umidade
- Atmosfera
- Soluções ácidas e alcalinas
- Agentes químicos
CORROSÃO
• Pode ser causada no amálgama dentário por :
- Alimentos contendo enxofre
- Componentes da saliva : Água
Oxigênio
Íons cloreto
ácidos
CORROSÃO
CORRENTE GALVÂNICA :
• Metais dessemelhantes
• Meio úmido (saliva + eletrólitos)
• Par elétrico com diferença de potencial
• Ex : restauração de ouro contato com
amálgama.
IMPORTÂNCIA DO Hg NA
RESTAURAÇÃO DE
AMÁLGAMA

• Formação de uma massa plástica


• Influencia nas propriedades físicas e
mecânicas do amálgama
PROCESSOS PARA REDUZIR A
QUANTIDADE DE Hg DEIXADA
NA RESTAURAÇÃO
• Remoção da porção superficial rica em Hg
de cada incremento de amálgama.
• Diminuição da relação original Hg/liga
(Técnica do Hg mínimo)
• Remoção do Hg com camurça antes da
inserção do material.
CONTEÚDO DE MERCÚRIO
• Deve ser suficiente para cobrir as partículas
da liga, permitindo completa amalgamação.

45 –53%  não influencia na resistência


55%  diminui acentuadamente
59%  resistência reduzida para 125MPa
CAUSAS DE FALHAS NAS
RESTAURAÇÕES
• Microestrutura :
- manchas e corrosão
- tensões devido a mastigação
• Macroestrutura :
- fratura marginal do corpo e do dente
- cárie secundária
RESTAURAÇÃO DE
AMÁLGAMA COM EXCESSO
DE Hg
• Conseqüências :
- restauração com mais fragilidade
- mais susceptível a corrosão
• Variação dos resultados conforme o tipo de liga
utilizada :
- liga com baixo conteúdo de Cu
- liga com alto conteúdo de Cu
CARACTERÍSTICAS DAS
RESTAURAÇÕES DE
AMÁLGAMA COM EXCESSO DE
Hg

• Quantidade de Hg presente : 55%


• Ocorrência : 2 a 3% a mais nas áreas
marginais do que no corpo da
restauração.
PROPRIEDADES DO Hg

• Volátil a temperatura ambiente ;


• Pressão de vapor é de 20mg/m³ ;
• Seu vapor é incolor, inodoro e insípido ;
• 14 vezes mais denso do que a água.
MEIOS DE INTOXICAÇÃO
PELO Hg
• Absorção de Hg pela pele ;
• Ingestão de pequenos fragmentos de Hg
provenientes das restaurações ;
• Inalação de vapores de Hg provenientes da
inserção e remoção do amálgama ;
* Limite máximo tolerado : 0,05mg/m³ Administr. e
Segurança Ocupacional
TOXIDADE
• Mercúrio – contaminação do ambiente

Gotas pequenas : carpetes e rachaduras 


movimento  volatiliza

Pouca ventilação
Temperatura ambiente elevada
TOXIDADE
• Fonte de contaminação de Hg nos
consultórios :
- queda acidental
- higiene pobre
- amalgamadores mecânicos
- condensadores ultrassônicos
TOXIDADE

• Fonte de contaminação de Hg nos


consultórios :
- aquecimento do porta amálgama
- restaurações antigas sob alta rotação
- esterilizadores de ar quente
TOXIDADE
• MERCÚRIO – HIGIENE
• A.D.A. – Março de 1978
Proporção 1 : 1 – evita excesso de Hg
Amalgamador com cápsulas
Hg armazenado : vidros inquebráveis
selados
longe de fonte de calor
CUIDADOS DE HIGIENE
COM Hg

• Evitar carpetes, assoalhos e cortinas ;


• Consultório bem ventilado ;
• Cuidado com a localização do
amalgamador.
CUIDADOS DE HIGIENE
COM Hg
• Não utilizar condensadores mecânicos ou
ultrassônicos ;
• Resíduos de Hg devem ser armazenados em
solução reveladora ;
• Resíduos de Hg não podem ser incinerados
ou esterilizados.
CUIDADOS DE HIGIENE
COM Hg

• Usar uma técnica que não precise manipular


o amálgama ;
• Não utilizar pistilos ;
• Usar cápsulas fechadas hermeticamente
durante a amalgamação.
CUIDADOS DE HIGIENE
COM Hg
• Usar água “spray” e solução quando
desgastar o amálgama dental ;
• Fazer monitoramento anual dos níveis de
Hg ;
• Fazer exames de sangue e de urina na
equipe odontológica.
AMÁLGAMA DENTÁRIO

CONSIDERAÇÕES
TÉCNICAS
IMPORTÂNCIA DO
ASSUNTO
• Conhecer a técnica inerente ao
amálgama ;
• Obter propriedades físicas desejáveis ;
• Alcançar o sucesso clínico da
restauração de amálgama.
FATORES TÉCNICOS A
SEREM CONSIDERADOS
• Seleção dos materiais
• Proporção Hg/liga
• Trituração
• Condensação
• Brunimento
• Escultura
• Polimento e acabamento
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO
DOS MATERIAIS
• A liga deve estar dentro da Especificação
n°1 da A.D.A. ;
• O CD deve estar familiarizado com o tipo
de liga a ser utilizado ;
• Selecionar características como velocidade
de cristalização, plasticidade da mistura,
fácil condensação e acabamento.
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO
DOS MATERIAIS
• Tipo de apresentação do produto ;
• Analisar propriedades físicas entre os
diversos tipos de liga ;
• Pureza do Hg selecionado (limite de
resíduos voláteis é de 0,02% - Especificação
n°6 da A.D.A.)
RELAÇÃO Hg/LIGA

• Expressa o número de partes em peso


de Hg/liga a serem utilizadas
• Ex : relação Hg/liga de 7:5 = 7 partes
de Hg para 5 partes de liga
RELAÇÃO Hg/LIGA PODE
VARIAR COM :

• Diferentes composições da liga ;


• Tamanhos e formas das partículas ;
• Tipo de tratamento térmico.
TÉCNICA DO Hg MÍNIMO
OU TÉCNICA DE EAMES
• Conceito : diminuição da relação
original de Hg
• Relação Hg/liga preconizadas : 1:1
(50% ou menos de Hg)
VANTAGENS DA TÉCNICA DE
EAMES

• Padronização do conteúdo de Hg no
início e no final da condensação ;
• Eliminação da variável humana ;
• Não é necessário eliminar o excesso de
Hg com camurça.
DISPENSADORES OU
PROPORCIONADORES PARA
LIGA
• Forma de apresentação : frasco com pó da
liga, comprimidos ou cápsulas pré-dosadas.
• Cuidados :
- dosar a quantia adequada da liga ;
- não quebrar as cápsulas ou comprimidos
durante o manuseio.
DISPENSADORES OU
PROPORCIONADORES PARA
Hg
• Forma de apresentação : frasco de Hg,
dispensador automático ou cápsulas pré-
dosadas.
• Cuidados :
- dispensador posicionado verticalmente ;
- dispensador com ½ reservatório cheio ;
- dispensador limpo.
PARTES INTEGRANTES DO
AMALGAMADOR E SUAS
FUNÇÕES
• Braços : aprisionar a cápsula e oscilar em
alta velocidade ;
• Controlador automático de velocidade :
mensurar o tempo de manipulação ;
• Receptáculos : cobrem os braços e a cápsula
durante a trituração.
CÁPSULAS E PISTILOS
• Cápsulas : contém em seu interior
compartimentos para o Hg e para a liga que
são separados fisicamente por uma
membrana.
• Pistilos : de plástico ou de metal.
• Mecanismo de ativação cápsula/pistilo :
rosqueamento ou com um dispositivo
adequado.
CÁPSULAS REUTILIZÁVEIS
• Cuidados :
- fechar hermeticamente por fricção ou
rosqueamento ;
- justeza e adaptação de sua tampa ;
- limpeza ;
- descartar após um período de uso.
CÁPSULAS DE AMÁLGAMA
• Tytin (Kerr) :
- liga esférica

• Dispersalloy (Dentsply Caulk) :


- liga de fase dispersa e auto-ativada

• Permite C (SDI) :
- liga de fase dispersa sem fase 2
SISTEMA DE
PROPORCIONAMENTO Hg/LIGA
ANTIGO ATUAL
Apresentação frasco de Hg cápsulas pré-
e de liga dosadas
Custo menor maior
Variável Humana presente ausente
Contaminação presente ausente
por Hg
Contato Hg/liga ausente cápsulas pré-
ativadas
PRINCÍPIO BÁSICO DE
OPERAÇÃO DA TRITURAÇÃO
• Cápsula é presa ao amalgamador e este
é ligado ;
• Braços passam a oscilar em alta
velocidade
TRITURAÇÃO

• Objetivos :
- Propiciar uma amalgamação apropriada
entre Hg e liga ;
- Remover a película de óxido que recobre
a liga.
TRITURAÇÃO
ANTIGO ATUAL
Tipo de trituração Manual Mecânica
Instrumentos usados Gral e pistilo Amalgamador
Tempo gasto Maior Menor
Relação Hg/liga Maior Menor
Variável humana Presente Ausente
Contaminação por Hg Presente Ausente
TEMPO DE TRITURAÇÃO PODE
VARIAR COM :

• Velocidade e oscilação do
amalgamador ;
• Liga a ser utilizada ;
• Tamanho das porções de amálgama.
CARACTERÍSTICAS DA
MISTURA Hg/LIGA

• Quantidade de Hg adequada ;
• Massa coesiva e plástica.
CONSISTÊNCIA DA MISTURA
Subtriturada Adequada Supertriturada
Superfície da Opaca - Brilhante
mistura
Temperatura da - Morna Quente
massa
Tempo de Aumentado - Diminuído
trabalho
“Creep” Diminuído - Aumentado
Resist. mecânica Diminuída - Diminuída
Alteração Discreta - Discreta
dimensional expansão contração
CONDENSAÇÃO

• Objetivos :
- compactar a liga na cavidade ;
- assegurar uma continuidade da fase de
matriz.
TIPOS DE
CONDENSAÇÃO

• Manual
• Mecânica
• Ultrassom
PROCEDIMENTOS E PRINCÍPIOS
DA CONDENSAÇÃO MANUAL
• Campo operatório completamente seco ;
• Condensação realizada sobre 4 paredes e 1
piso ;
• Utilização de porta-amálgama ;
• Remoção de todo excesso de Hg de cada
incremento ;
PROCEDIMENTOS E PRINCÍPIOS
DA CONDENSAÇÃO MANUAL
• União homogênea dos incrementos ;
• Em cavidades amplas uma nova mistura
deve ser feita antes que a primeira perca a
plasticidade ;
• Incrementos pequenos de amálgama ;
• União de um incremento ao outro pelo Hg.
PRESSÃO DE
CONDENSAÇÃO
• Objetivos :
- compactar as partículas da liga ;
- reduzir a formação de poros ;
- reduzir o Hg superficial.
A PRESSÃO DE CONDENSAÇÃO
PODE VARIAR COM :

• A área da ponta ativa do condensador ;


• A força exercida pelo operador sobre a
ponta ativa.
VARIAÇÃO DA FORÇA DE
CONDENSAÇÃO
• Fator individual : intervalo entre 1,4 e 1,8
kg ;
• Tipo de liga utilizada ;
• Diâmetro da ponta ativa do condensador
(até 2 mm).
CONDENSAÇÃO MECÂNICA

• Mesmos procedimentos e princípios da


condensação manual ;
• Funciona por vibração ou impacto ;
• Menor fadiga ao dentista ;
• Boa adaptação as paredes cavitárias ;
• Liberação de calor = liberação de Hg
CONDENSAÇÃO

• A pressão, bem como a técnica de


condensação, afetam a resistência.
CURTO PERÍODO ENTRE A
TRITURAÇÃO E A
CONDENSAÇÃO PARA QUE NÃO
OCORRA :
• Aumento do conteúdo de Hg e “Creep” ;
• Fratura da matriz já formada ;
• Perda da plasticidade da liga ;
• Perda da resistência a compressão do
amálgama.
POROSIDADE
É o espaço vazio da mistura e está relacionado
a:
– Condensação retardada
– Trituração deficiente
ESCULTURA
• Objetivo : simular a anatomia do dente.

• Início da escultura : no momento em que o


amálgama apresentar resistência ao
instrumento de escultura.
BRUNIMENTO
• Melhora a adaptação do amálgama nas
paredes cavitárias ;
• Elimina as porosidades ;
• Produz uma superfície mais lisa ;
• Diminui a infiltração marginal.
BRUNIMENTO
• Pré-escultura : remoção do Hg residual

• Pós-escultura : leve, só de adaptação as


paredes cavitárias e para a homogeinização
da superfície.
CUIDADOS NO BRUNIMENTO
PÓS-ESCULTURA

• Evitar a utilização de ligas de presa lenta ;


• Não exercer pressão exagerada ;
• Evitar geração de calor (liga rica em Hg nas
margens da restauração).
POLIMENTO
• Objetivos :
- remover riscos, fissuras e irregularidades da
superfície da restauração ;
- impossibilitar o aparecimento de corrosão.
• Início do polimento :
- no mínimo 24 horas após a condensação.
RECONTORNO

• Adequação do meio bucal


• Avaliação da restauração : pós-contorno
• Aumenta a longevidade da restauração

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