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AS ABORDAGENS CLÁSSICAS
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No Estado Isolado, a renda da terra depende da localização da área de
produção em relação ao mercado de consumo e é dada pela equação
seguinte:
L = Pr( p − c ) − Pr. t. d
onde:
L - renda locativa por unidade de área
Pr - produtividade agrícola por unidade de área
p - preço de mercado por unidade de medida da produção
c - custo de produção de uma unidade de medida
t - preço do transporte por unidade de medida e por unidade de distância
d - distância a ser percorrida até ao mercado de consumo
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Rendas dos produtos A, B e C Padrões de uso do solo para os
produtos A, B e C
160
120 A
140
120
80 100
B 80
60
40
40
C
20
0
A1 A2 B1 B2 C1
A1 A2 B1 B2
10 30 50 70 90 100 80 60 40 20 A 20 40 60 80 100
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Von Thünen foi mais longe e sugeriu a utilização concreta que deveria
prevalecer em cada um dos anéis, distinguindo duas situações diversas: (i)
em condições de perfeita isotropia (o Estado Isolado ideal) e (ii) em
condições de alguma heterogeneidade devida ao abrandamento da rigidez
do modelo, designadamente através da introdução de um centro urbano
menor que o mercado central e de um rio navegável.
Pequena
cidade
6 5 4 32 1
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A localização industrial: o modelo de Weber
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A localização da produção industrial surge como uma função dos custos de
transporte relativos à deslocação de vários materiais localizados e dos
respectivos produtos finais, podendo ocorrer em três locais possíveis:
- junto aos recursos
- junto ao mercado consumidor
- ou em qualquer ponto intermédio.
M2
Y M1
X
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A localização dos serviços: o modelo de Christaller
Lugar central é o centro urbano (uma cidade, por exemplo) de uma região,
à qual fornece bens e serviços centrais. Os lugares mais importantes, isto é,
de ordem mais elevada prestam mais e mais variados serviços que os
lugares de ordem inferior.
À área servida por um lugar central chama-se área complementar.
Estas áreas são tanto mais extensas quanto mais elevada for a ordem do
lugar central respectivo.
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O modelo assenta num certo número de pressupostos e hipóteses:
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A hierarquia urbana segundo Christaller
D
B C
BC ≈ 7km
- centro de ordem
AD ≈ 12km imediatamente superior
centro D
centro C
centro B
centro A
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Estruturas espaciais urbanas
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III. Nesta zona habitam os trabalhadores, designadamente os operários,
embora pontualmente possam existir residências dos mais abastados.
IV. Zona residencial, ocupada essencialmente por moradias da classe média
e alta.
V. Zona de residência daqueles que realizam movimentos pendulares
diários para trabalhar no centro; por marginar já a zona rural, vai
absorvendo algumas aldeias, as quais por vezes se transformam
em dormitórios.
VI.
Teoria das zonas concêntricas
Zona
industrial
I
Centro
II
Zona de
transição
III
Zona de residência
dos operários
IV
Zona residencial
V
Zona das migrações
pendulares
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Teoria dos sectores - Hoyt (1939)
3
2
4
3
3 1
3 5
3
4
2
3
1 - Centro de negócios
2 - Grossistas e indústria ligeira
3 - Residência da classe inferior
4 - Residência da classe média
5 - Residência das classes superiores
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Modelo multi-nucleado - Mckenzie (1933); Harris e Ullman (1945)
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Teoria dos centros múltiplos
1
2
3
4 5
3 7
8
9
1 - Centro de negócios
2 - Grossistas e indústria ligeira
3 - Residência da classe inferior
4 - Residência da classe média
5 - Residência das classes superiores
6 - Indústria pesada
7 - Centro secundário
8 - Subúrbios residenciais
9 - Subúrbios industriais
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UMA PERSPECTIVA NORMATIVA DO USO DO SOLO
O interesse público
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A força e efeito combinados do mercado e dos processos políticos
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