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Na rápida passagem pelo local, os dois benfeitores tiveram contato com


alguns casos graves de desajustados psíquicos, todos refletindo experiências mal
sucedidas no organismo físico, que ocasionaram os desajustes levados para o plano
espiritual após a desencarnação.

Questões para participação e estudo

1.- No caso da velhinha que havia sido marquesa, Calderaro diz assim: "alarmou-se
ante as primeiras provações mais rudes da correção benfeitora, reagiu contra os
resultados da própria sementeira ..." Qual o comportamento que deveria ter tido essa
nossa irmã diante de tal situação?

Sendo-lhe concedida a oportunidade retificadora através da reencarnação em meio


humilde e sujeito a provações, o espírito agora mentalmente enfermo deveria ter
aproveitado aquela experiência para se despojar dos sentimentos de orgulho e vaidade
que ostentou em existência pretérita, como marquesa. Cumpria-lhe aceitar aquelas
condições com resignação, levando uma vida dedicada ao trabalho digno pela
sobrevivência. Somente assim estaria aproveitando a passagem pela matéria para fazer
o indispensável reajustamento que o recolocaria em sintonia com as Leis Naturais,
aproximando-o da Divindade.

2.- Ainda nesta frase "reagiu contra os resultados da própria sementeira...", o que
Calderaro quer nos afirmar?

Quis o Assistente dizer que a ex-marquesa deixou prevalecer seu inconformismo


com a situação desfavorável mas retificadora, perdendo a oportunidade que a misericórdia
divina lhe concedeu para retomar o caminho evolutivo. "Resultados da própria sementeira"
porque originados de seu próprio comportamento no passado, em que usou mal as
oportunidades que a posição social em que se encontrava lhe propiciava.

3.- "... Geralmente, ao delinqüirmos, podemos precisar o instante exato de nossa


desarmonia, porém quando será o momento de abandoná-la, jamais sabemos... " Por
que algumas pessoas se demoram mais para procurar a harmonia, enquanto outras

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demoram-se nela?

Os modos e o tempo para a saída do processo de desajuste espiritual varia de


acordo com cada espírito. Todos têm o livre-arbítrio para direcionarem seus atos e
pensamentos. Uns, embora ainda muito imperfeitos a ponto de delinqüirem,
compreendem mais rapidamente a necessidade de se reajustarem às Leis Naturais e,
dessa forma, encurtam o caminho, submetendo-se com resignação ao remédio da dor e
do sofrimento que o modificará para melhor. Outros há, contudo, para quem o processo
de reajuste é mais penoso e demorado, por não compreenderem a necessidade de se modificarem. Para estes, com são persistentes no
erro, somente o tempo pode se
encarregar de fazê-los enxergar essa necessidade, mediante as expiações a que
terão de se submeter.

4.- " ... é mister reconhecer que o desequilíbrio começa na inobservância da Lei, como
a expiação começa no crime... ". Como fazer tais relações?

Como as leis que regem o Universo são perfeitas e harmônicas entre si, qualquer ato
ou pensamento que contra elas se insurjam causam um desequilíbrio que, em conseqüência da lei de ação e reação, vai se voltar contra
o seu causador. Disse o
Assistente que a expiação começa no crime porque, a partir da sua execução, o espírito
aciona o mecanismo divino que o submeterá ao processo de resgate, geralmente doloroso.

5.- "... o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância..." Analisando de uma
forma geral, não nos é possível fugir da
quitação das dívidas e ludibriar a Lei do Pai?

A lei dos homens até pode-se ludibriar, com artifícios dos mais diversos matizes.
Porém, da aplicação da Lei de Deus ninguém consegue se furtar, pois seus efeitos são
fruto de um mecanismo automático introduzido no Universo pelo Criador. Como ensinou
Calderaro, a tentativa de escapar ao império desta Lei, rejeitando o aprendizado através
das reencarnações sucessivas, pode levar o espírito a um desequilíbrio mental que
o acompanhará mesmo após o seu desenlace do corpo material, como nos exemplos
narrados neste capítulo.

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