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SET:2002 Projeto NBR 13716:2002

Equipamento de proteção respiratória O sumário é


um elemento preliminar
- Máscara autônoma de ar comprimido opcional, mas necessário para
permitir uma visão global da
ABNT – Associação
com circuito aberto - Especificação
norma e facilitar sua consulta.
Brasileira de Deve conter uma lista das
seções e dos anexos. Todos os
Normas Técnicas elementos listados devem ser
relacionados com seus títulos
completos.
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar O prefácio
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 deve constar de todas as
Rio de Janeiro – RJ CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual normas; não devendo conter
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436 CE- 32:002.01 - Comissão de Estudo de Equipamentos de proteção requisitos, figuras ou tabelas.
Endereço eletrônico: O texto-padrão acima deve ser
www.abnt.org.br Respiatória para Profissionais da Indústria acrescido das seguintes
NBR 13716 - Respiratory protective devices. Self-contained open circuit informações, quando
compressed air breathing apparatus pertinentes:
Esta Norma foi baseada na -indicação de modificações
Descriptors: Respiratory protection Self-Contained Breathing Apparatus técnicas e significativas em
relação à edição anterior da
Copyright © 2000, norma;
ABNT–Associação Brasileira -relação da norma com outra
de Normas Técnicas norma ou outros documentos;
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Impresso no Brasil -indicação do caráter normativo
Todos os direitos reservados ou informativo dos diversos
Palavra(s)-chave: Proteção Respiratória, Máscara 21 páginas anexos.
Autônoma
Este
elemento deve constar no início
Sumário de cada norma, a fim de definir,
sem ambigüidade, o assunto da
Prefácio norma e os aspectos
0 Introdução abrangidos, indicando ao
1 Objetivo mesmo tempo os limites de
aplicabilidade da norma ou de
2 Referências normativas
partes específicas da norma.
3 Definições Não deve conter requisitos.
4 Condições gerais
5 Condições específicas
Este
6 Inspeção elemento deve conter uma lista
7 Aceitação e rejeição completa de todos os
documentos normativos
(normas, na maioria dos
Prefácio casos), com seus títulos e
datas de publicação, cujas
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo referências são feitas no texto
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), de forma que as tornem
são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo indispensáveis na aplicação da
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). norma.
A lista deve ser introduzida pelo
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os seguinte texto:
associados da ABNT e demais interessados. “As normas relacionadas a
seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto,
1 Objetivo constituem prescrições para
esta Norma. As edições
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para máscaras autônomas de circuito aberto. indicadas estavam em vigor no
1.2 Esta Norma aplica-se também às máscaras autônomas para bombeiro. momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a
1.3 Esta Norma não se aplica às máscaras autônomas de circuito aberto para fuga e para equipamentos de mergulho. revisão, recomenda-se àqueles
que realizam acordos com base
2 Referência normativa nesta que verifiquem a
conveniência de se usarem as
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta edições mais recentes das
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, normas citadas a seguir. A
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais ABNT possui a informação das
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. normas em vigor em um dado
momento.”
NBR 12543 - Equipamentos de proteção respiratória - Terminologia O texto acima deve ser
modificado no caso de
NBR 13200 - Cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão - Procedimento referência única e de normas
publicadas em partes.
2

NBR 13695 - Equipamentos de proteção respiratória - Peça facial inteira - Especificação

EN-136-10 - Specification for full face masks for special use

EN-142 - Respiratory protective devices; mouthpiece assemblies; requirements, testing, marking

EN-144-1/2 - Respiratory protective devices; gas cylinder valves; thread connection for insert connector

ANSI/C.G.A. G-7.1 - CGA V-1 - American national, canadian and compressed gas association standard for compressed
gas cylinder valve outlet and inlet connections - CGA V-7 standard method of determining cylinder valve outlet connections
for industrial gas mixtures
Este é um elemento
3 Definições opcional que contém as definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3.1 a 3.10 e na NBR 12543. necessárias à compreensão de certos
termos usados na norma. As definições
3.1 conjunto bocal: Equipamento de proteção respiratória constituído por dispositivo preso pelos dentes, com vedação devem precedidas pelo seguinte
cabeçalho, conforme o caso:
nos lábios do usuário, através do qual o ar é inalado e exalado, enquanto o nariz fica fechado por uma pinça nasal. “Para os efeitos desta Norma, aplicam-
se as seguintes definições:”, ou
3.2 equipamento de proteção respiratória: Equipamento, que visa a proteção do usuário, contra a inalação de ar “Para os efeitos desta Norma, aplicam-
contaminado ou de ar com deficiência de oxigênio. se as definições da NBR XXXX e as
seguintes:”, ou
3.3 máscara autônoma: Equipamento de proteção respiratória, no qual o usuário transporta o próprio suprimento de ar “Para os efeitos desta Norma, aplicam-
respirável, ou oxigênio o qual é independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou fechado. As máscaras se as definições da NBR XXXX.”
de circuito aberto podem ser de demanda com pressão negativa ou de demanda com pressão positiva.

3.4 mascarilha: Componente da peça facial inteira, utilizado para separar o nariz e a boca da área da face.

3.5 respirador de adução de ar: Equipamento de proteção respiratória constituído de cobertura das vias respiratórias
interligada por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão
respiratória, forçado por meio de ventoinha, ou ar comprimido respirável, proveniente de compressor ou de cilindro.
Pertencem a esta categoria: a máscara autônoma, o respirador de linha de ar comprimido, o respirador de linha de ar
comprimido com cilindro auxiliar para fuga, e o respirador de ar natural.

3.6 respirador de demanda: Respirador de adução de ar no qual o ar respirável é admitido à peça facial, somente,
quando a pressão dentro dela fica negativa, devido à inalação.

3.7 respirador de demanda com pressão negativa: O mesmo que respirador de demanda

3.8 respirador de demanda com pressão positiva: Respirador de adução de ar, de pressão positiva, no qual o ar
respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro dela é reduzida pela inalação.

3.9 suporte anatômico: Componente da máscara autônoma que permite que o cilindro de ar, ou oxigênio, possa ser
levado pelo usuário, mais confortavelmente.

3.10 válvula de demanda: Componente de um equipamento de proteção respiratória através do qual o usuário, quando
inala, recebe ar ou oxigênio de uma fonte de suprimento.
Este é um elemento
4 Descriçao opcional que contém uma lista de
4.1 Descrição símbolos e das abreviaturas
necessárias para a compreensão da
A máscara autônoma de circuito aberto é um equipamento portátil projetado e construído para permitir ao usuário respirar norma.
Por motivos práticos, pode-se combinar
ar, sob demanda, de um cilindro (ou cilindros) com ar sob alta pressão, através de um redutor de pressão e uma válvula de este elemento com as definições sob
demanda ativada pela ação pulmonar. A válvula de demanda pode estar conectada diretamente à peça facial ou não. O ar um só título composto, como, por
exalado passa, sem recirculação, da peça facial, via válvula de exalação, para a atmosfera ambiente. As máscaras exemplo, “Definições, símbolos e
autônomas de circuito aberto podem ser de demanda sem pressão positiva ou demanda com pressão positiva. abreviaturas”.

4.2 Os seguintes respiradores podem ser classificados como projetados e aprovados para uso durante entrada em
atmosferas perigosas em situações de emergências:

4.2.1 Um respirador combinado que inclui a máscara autônoma e;

4.2.2 Respirador Linha de ar comprimido com:

4.2.2.1 Máscara autônoma com autonomia de 3, 5 ou 10 minutos e respirador de linha de ar comprimido


utilizado durante a entrada ou;

4.2.2.2 Máscara autônoma com autonomia para 15 minutos ou mais, sendo que durante a entrada, o consumo de ar não
pode ser maior que 20 % da capacidade do cilindro.

4.3 Máscara autônoma com autonomia menor que uma hora não pode ser aprovada para resgate em minas subterrâneas
e “recovery operations” a não ser como equipamento auxiliar

4.4 Máscara autônoma com autonomia menor que 30 minutos não pode ser aprovada como equipamento auxiliar para
resgate em mina subterrânea nem para “recovery operations”.
3

5 Classificação
As máscaras autônomas podem ser classificadas pelo volume de ar contido no cilindro ou pela autonomia.

5.1 As máscaras autônomas, de acordo com o volume efetivo de ar, calculado conforme NBR 13200, a 100 KPa absoluto e
na temperatura de 20oC, podem ter as seguintes capacidades mínimas:

a) 500 L;

b) 600 L;

c) 800 L;

d) 1200 L;

e) 1600 L;

f) 2000 L.

5.2 As máscaras autônomas podem ser classificadas pela autonomia medida de acordo com ............................... em:

a) 1 h,

b) 45 min

c) 30 min

d) 15 mim

e) 10 mim

f) 5 mim

g) 3 mim

h) Outros valores superiores aos indicados.

6 Requisitos

6.1 Projeto da máscara autônoma

6.1.1 A máscara autônoma deve ser simples, de construção confiável e a mais compacta possível. O projeto deve ser tal
que permita inspeção confiável.

6.1.2 A máscara autônoma deve ser suficientemente resistente para suportar utilização descuidada, como aquela que pode
ocorrer durante o seu uso.

6.1.3 A máscara autônoma não deve ter partes ou cantos vivos que possam prender-se em saliências de passagens
estreitas.

6.1.4 O acabamento de qualquer parte da máscara autônoma que possa entrar em contato com o usuário não deve ter
cantos vivos ou rebarbas.

6.1.5 A máscara autônoma deve ser projetada de modo que o usuário possa removê-la, mantendo a peça facial no rosto e
respirando o ar proveniente do conjunto. A máscara deve funcionar perfeitamente em qualquer posição.

6.1.6 A (s) válvula (s) do (s) cilindro (s) deve (m) estar localizada (s) de modo que o usuário possa operá-la (s) enquanto
usa a máscara autônoma.

6.1.7 Se uma máscara autônoma de mesma capacidade for projetada para ser usada com cilindros de tamanhos
diferentes, a troca dos cilindros deve ser feita sem o uso de ferramentas especiais.

6.1.8 A máscara autônoma deve ser projetada para que continue funcionando de modo satisfatório após submersa em
água, a uma profundidade máxima de 1 m. O equipamento não é projetado para ser usado submerso em água.

6.1.9 As condições prescritas em 4.3.1.1 a 4.3.1.8 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através dos
ensaios de desempenho prático, conforme 6.2.

4.3.2 Materiais

4.3.2.1 Os materiais usados na construção devem ter resistência mecânica, durabilidade e resistência à deterioração
adequadas.

4.3.2.2 Os materiais devem ser o mais possível antiestáticos possível. As partes expostas (exceto o cilindro), isto é,
aquelas que possam estar sujeitas ao impacto durante o uso, não podem ser feitas de magnésio, titânio, alumínio, ou ligas
contendo proporção destes metais tais que, sob impacto, gerem faíscas capazes de provocar a ignição de misturas
gasosas inflamáveis.

4.3.2.3 Qualquer cilindro feito com estes materiais devem estar adequadamente protegidos.
4

4.3.2.4 Os materiais que possam entrar em contato com a pele do usuário não devem ser causadores de irritação à pele
ou apresentar qualquer efeito danoso à saúde.

4.3.2.5 As condições prescritas em 4.3.2.1 a 4.3.2.4, devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através
dos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2.

4.3.3 Limpeza e desinfecção

Os materiais utilizados devem resistir aos agentes de limpeza e desinfecção recomendados pelo fabricante. Proceder à
inspeção visual conforme 6.1.

4.3.4 Conexões

O projeto e a construção da máscara autônoma devem permitir que seus componentes sejam facilmente separados para
limpeza, exame e ensaio. As conexões desmontáveis devem ser facilmente conectadas e fixadas, quando possível,
manualmente. Qualquer meio de vedação deve permanecer no alojamento, durante a manutenção normal, quando se
realiza a desmontagem. Proceder à inspeção visual, conforme 6.1, e os ensaio de desempenho prático, conforme 6.2.

4.3.5 Conector da peça facial

4.3.5.1 A conexão entre a peça facial e o restante da máscara autônoma pode ser feita de modo permanente, por conexão
especial ou por conector com rosca.

4.3.5.2 O tipo de conexão da peça facial com o restante da máscara autônoma para as máscaras autônomas com pressão
positiva, não deve permitir a ligação com equipamentos sem pressão positiva, com equipamentos de mergulho e com
máscaras autônomas de circuito fechado.

4.3.5.3 O tipo de conexão da peça facial com o restante da máscara autônoma para máscaras autônomas sem pressão
positiva não deve permitir a ligação com equipamentos com pressão positiva, com máscaras autônomas de circuito
fechado e com equipamentos de mergulho.

4.3.5.4 As condições prescritas em 4.3.5.1 a 4.3.5.3 devem ser verificadas através dos ensaios da NBR 13695.

4.3.6 Suporte anatômico

4.3.6.1 As correias e suporte anatômico devem permitir que a máscara autônoma possa ser colocada e retirada
rapidamente e facilmente, sem auxílio de outra pessoa, e que seja ajustável. Todas as partes ajustáveis devem ser
construídas de modo que, uma vez ajustadas, não afrouxem inadvertidamente.

4.3.6.2 O suporte anatômico deve ser construído de modo a não provocar desconforto ao usuário a não atrapalhar
quando ele estiver na posição agachada ou realizando trabalho com espaços reduzido.

4.3.6.3 Para bombeiros, a cinta de fixação do cilindro deve permitir a colocação de cilindros de diâmetros diferentes.

4.3.6.4 As condições prescritas em 4.3.6.1 a 4.3.6.3 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através
dos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2.

4.3.7 Proteção contra material particulado

Os componentes da máscara autônoma, condutores de ar comprimido, devem ser protegidos de modo seguro contra a
penetração de partículas que possam estar contidas no ar comprimido. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.

4.3.8 Conexões de alta e baixa pressão

Não deve ser possível conectar um tubo de baixa pressão ou mangueira a uma parte do circuito de alta pressão. Proceder
à inspeção visual conforme 6.1.

4.3.9 Cilindro de ar comprimido

O cilindro de ar deve obedecer à norma apropriada. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.

4.3.10 Válvula do cilindro

4.3.10.1 O projeto da válvula do cilindro deve ser tal que garanta o seu desempenho seguro, ou seja:

a) a haste da válvula não pode ser completamente desrosqueada da máscara autônoma durante a operação de abertura;

b) a válvula deve ser projetada ou localizada de modo que não possa ser fechada inadvertidamente, e para isto, por
exemplo, devem ser necessárias pelo menos duas voltas do volante para abrir completamente a válvula;

c) as máscaras autônomas com mais de um cilindro devem ter válvula individual para cada cilindro;

d) a válvula do cilindro deve ter proteção contra obstrução e arraste de material particulado que possa estar contido no ar
comprimido;

e) não deve ser possível ligar dois ou mais cilindros de pressão de enchimento diferentes a uma mesma máscara
autônoma;

f) a válvula do cilindro deve possuir válvula de segurança;


5

g) para bombeiros, a válvula do cilindro deve ter manômetro;

h) a rosca da conexão lateral da válvula do cilindro pode obedecer à EN-144-1/2, ou ANSI/C.G.A. G-7.1.

4.3.10.2 A válvula do cilindro deve sofrer inspeção visual conforme 6.1.

4.3.11 Manômetro

4.3.11.1 A máscara autônoma deve possuir manômetro confiável que mostre a pressão no(s) cilindro(s) quando a(s)
válvula(s) estiver(em) aberta(s), de modo que se conheça a pressão do cilindro individual ou a pressão equalizada dos
cilindros. O manômetro deve ser colocado de modo que seja possível a sua leitura pelo usuário.

4.3.11.2 A mangueira flexível do manômetro deve ser suficientemente robusta para resistir maus tratos. Onde a mangueira
for encapada, o espaço fechado deve ter escape para a atmosfera.

4.3.11.3 Os manômetros, tipo relógio, devem possuir um escape de ar que proteja o usuário contra danos.

4.3.11.4 O visor deve ser feito de material não estilhaçável.

4.3.11.5 O indicador dos manômetros, tipo Braille, deve ter os pinos seguros contra escape acidental.

4.3.11.6 São permitidos outros tipos de manômetros, desde que satisfaçam estes requisitos.

4.3.11.7 Nas máscaras autônomas para bombeiros, o mostrador do manômetro deve ser visível na ausência de luz.

4.3.11.8 As condições prescritas em 4.3.11.1 a 4.3.11.7 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.

4.3.12 Partes ajustáveis

As partes das máscaras autônomas que exigem manipulação pelo usuário devem ser facilmente acessíveis e distinguíveis
de qualquer outra pelo tato. Todas as partes ajustáveis e os controles devem ser construídos de modo que os ajustes não
sejam alterados acidentalmente durante o uso. Proceder à inspeção visual, conforme 6.1.

4.3.13 Peça facial

Somente são permitidas as peças faciais inteiras aprovadas conforme NBR 13695 e os conjuntos bocais, aprovados
conforme a EN-142. Proceder à inspeção visual, conforme 6.1.

4.3.14 Instruções de uso e manutenção

4.3.14.1 Cada máscara autônoma deve ser fornecida acompanhada de instruções de uso, de modo que pessoas treinadas
e qualificadas possam usá-la.

4.3.14.2 As instruções de uso devem conter todas as informações necessárias, (para pessoas treinadas e qualificadas),
sobre:

a) aplicações e limitações;

b) inspeção antes do uso;

c) como vestir e ajustar;

d) uso;

e) manutenção (é preferível que as instruções de uso e manutenção sejam impressas separadamente);

f) armazenagem.

4.3.14.3 As instruções de uso da máscara autônoma devem conter também os requisitos mínimos de qualidade do ar
respirável, de acordo com a NBR 12543.

4.3.14.4 As instruções de uso não devem ser ambíguas e, se necessário, devem conter ilustrações, número das partes,
marcações, etc., ou qualquer outra informação que o fornecedor julgue necessária.

4.3.14.5 As condições prescritas em 4.3.14.1 a 4.3.14.4 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.

4.3.15 Identificação e marcação

4.3.15.1 O fabricante, fornecedor ou importador deve estar identificado pelo nome, marca registrada ou outro meio. Na
máscara autônoma devem ser marcados:

a) o número de série;

b) o ano de fabricação;

c) o número desta Norma;

d) pressão máxima de carregamento;

e) volume interno do cilindro.


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4.3.15.2 Se um subconjunto for de considerável importância na segurança, ele deve ser mencionado na instrução de uso.

4.3.15.3 Os subconjuntos e componentes de considerável importância na segurança devem ser facilmente identificados
pelo manual de manutenção.

4.3.15.4 O redutor de pressão deve ser identificado de modo permanente com número de série, o qual deve permitir a
identificação do ano de fabricação. Além disto, deve ser registrada em local apropriado (por exemplo, ficha de
manutenção) a data (ano e mês) dos ensaios de avaliação do redutor de pressão realizados.

4.3.15.5 A marcação deve ser visível e durável.

4.3.15.6 As condições prescritas em 4.3.15.1 a 4.3.15.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.

5 Condições específicas

5.1 Massa

5.1.1 A massa da máscara autônoma pronta para uso, isto é, com a peça facial e o cilindro carregado, deve ser inferior a
18 kg.

5.1.2 Para bombeiros, a massa deve ser inferior a 15 kg.

5.1.3 As condições prescritas em 5.1.1 a 5.1.2 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.

5.2 Resistência à temperatura e a inflamabilidade

Nestes ensaios são verificadas:

a) a ocorrência de variação dimensional na rosca do conector da peça facial e a resistência à tração de qualquer conector
da máscara autônoma;

b) a influência da temperatura no desempenho da máscara autônoma em ensaio de bancada, quando submetida a


temperaturas de - 30oC e 60oC;

c) a influência da temperatura no desempenho da máscara autônoma, em ensaio com pessoas, em uma câmara a - 15oC,
após a máscara ser submetida a um precondicionamento a - 30oC. O ensaio também é realizado a - 6oC, com
precondicionamento a 23oC;

d) a resistência de alguns componentes ao calor radiante e à chama.

5.2.1 Alteração dimensional

5.2.1.1 Não deve ocorrer alteração dimensional na rosca do conector entre a peça facial e a máscara autônoma. Qualquer
conexão deve resistir à força de tração axial de 50 N.

5.2.1.2 Estas verificações devem ser feitas em um cilindro com no máximo 50% da pressão de enchimento, após ele ser
submetido ao seguinte ciclo térmico:

a) 72 h em (70 ± 3)oC em ar seco;

b) 72 h em (70 ± 3)oC em ar com umidade relativa de 95% a 100%;

c) 24 h em (30 ± 3)oC; e

d) retornar a (20 ± 3)oC.

5.2.1.3 A verificação da alteração dimensional é feita com calibrador de rosca.

5.2.1.4 O ensaio de tração é feito conforme a NBR 13695.

5.2.1.5 As condições prescritas em 5.2.1.1 a 5.2.1.4 devem ser verificadas conforme 6.3.1.

5.2.2 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios de bancada

A máscara autônoma deve funcionar em bancada, sem apresentar defeitos quando condicionada termicamente na faixa de
-30oC a + 60oC. A máscara autônoma projetada para operar fora destes limites deve ser ensaiada e marcada de acordo.

5.2.2.1 Resistência à respiração em baixa temperatura

5.2.2.1.1 A resistência à inalação para as máscaras autônomas sem pressão positiva não deve exceder 1 kPa, medida
com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.

5.2.2.1.2 Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a pressão na zona adjacente à área de selagem no rosto deve-
se manter sempre positiva, quando ensaiada com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2
L/ciclo.

5.2.2.1.3 A resistência a exalação para todos os tipos de máscaras autônomas não deve exceder 1 kPa, medida com a
máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.

5.2.2.1.4 As condições prescritas em 5.2.2.1.1 a 5.2.2.1.3 devem ser verificadas conforme 6.3.2.1.
7

5.2.2.2 Resistência à respiração em alta temperatura

5.2.2.2.1 A resistência à inalação para as máscaras autônomas sem pressão positiva não deve exceder 700 Pa, e a
resistência à exalação não deve exceder 300 Pa, medidas com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25
ciclos/min e 2 L/ciclo.

5.2.2.2.2 Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a pressão na zona adjacente à área de selagem no rosto deve-
se manter sempre positiva, quando ensaiada com a máquina simuladora de respiração ajustada em 40 ciclos/min e 2,5
L/ciclo; a resistência à exalação deve ser menor que 1 kPa.

5.2.2.2.3 As condições prescritas em 5.2.2.2.1 e 5.2.2.2.2 devem ser verificadas conforme 6.3.2.2.

5.2.3 Influência da temperatura no desempenho - Ensaio com pessoas

5.2.3.1 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada em baixa temperatura

5.2.3.1.1 Duas máscaras autônomas completas, usadas por duas pessoas, devem funcionar sem apresentar defeitos até
que o alarme comece a operar.

5.2.3.1.2 As máscaras autônomas devem ser precondicionadas a (-30 ± 3)oC, por no mínimo 4 h. O ensaio e realizado em
uma câmara mantida a (-15 ± 3)oC.

5.2.3.1.3 As condições prescritas em 5.2.3.1.1 e 5.2.3.1.2 devem ser verificadas conforme 6.3.3.1

5.2.3.2 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada na temperatura ambiente

5.2.3.2.1 Duas máscaras autônomas completas, usadas por duas pessoas, devem funcionar sem apresentar defeitos até
que o alarme comece a operar.

5.2.3.2.2 As máscaras autônomas devem ser precondicionadas a (23 ± 2)oC, por no mínimo 4 h. O ensaio é realizado em
uma câmara mantida a (- 6 ± 2)oC.

5.2.3.2.3 As condições prescritas em 5.2.3.2.1 e 5.2.3.2.2 devem ser verificadas conforme 6.3.3.2.

5.2.4 Resistência ao calor radiante

A traquéia (ou tubo condutor ligado à peça facial), tubo de média pressão e a válvula de demanda devem resistir ao calor
radiante, quando ensaiados conforme a EN-136-10.

5.2.5 Inflamabilidade

5.2.5.1 Traquéia, tubos de média pressão e válvula de demanda

A traquéia (ou tubo condutor ligado à peça facial), tubo de média pressão e a válvula de demanda não devem continuar a
queimar por mais de 5 s após a remoção da chama no ensaio de inflamabilidade, quando ensaiados conforme 6.3.4.1.

5.2.5.2 Correias

5.2.5.2.1 O material das correias e fivelas não deve continuar a queimar após 5 s da remoção da chama de ensaio. O
ensaio deve ser realizado conforme 6.3.4.2.

5.2.5.2.2 A integridade do material não deve ser prejudicada após o material ter sido submetido ao ensaio de
flamabilidade. Esta avaliação deve ser feita durante o ensaio de desempenho prático realizado conforme 6.2, observando
se a máscara autônoma permanece firmemente ajustada ao corpo do manequim.

5.3 Redutor de pressão

Todo ponto de regulagem do estágio de média pressão deve estar fixado de modo confiável contra alterações acidentais e
adequadamente lacrado, de modo que possa ser detectado qualquer ajuste não autorizado. Proceder à inspeção visual
conforme 6.1.

5.3.1 Redutor com válvula de segurança

5.3.1.1 Se as partes na saída do redutor de pressão não resistirem à pressão máxima do cilindro, o redutor deve ter válvula
de segurança.

5.3.1.2 A válvula de segurança deve permitir uma vazão de 400 L/min, com uma pressão inferior a 3 MPa.

5.3.1.3 Quando a válvula de segurança estiver em operação, a resistência à inalação e exalação deve ser inferior a 2,5
kPa

5.3.2.1.4 A condição prescrita em 5.3.1.1 deve ser verificada por inspeção visual, conforme 6.1, e as condições prescritas
em 5.3.1.2 e 5.3.1.3 devem ser verificadas conforme 6.4.2.

5.3.2 Redutor sem válvula de segurança

Se o redutor de pressão não tem válvula de segurança, a resistência à inalação e exalação deve ser inferior a 2,5 kPa,
quando ensaiado conforme 6.4.3
8

5.4 Manômetro

5.4.1 O manômetro deve resistir ao pó e à água, e deve suportar a imersão em água a 1m de profundidade por 24 h. Após
o ensaio, não deve ser visível a presença de água no visor.

5.4.2 O manômetro deve estar graduado desde zero até um valor de pelo menos 5 MPa acima da máxima pressão de
enchimento do cilindro, e as divisões intermediárias devem permitir leitura de 1 MPa.

5.4.3 São permitidas as tolerâncias (ver Tabela) comparadas com um manômetro de controle, quando observadas em um
cilindro com a pressão decrescendo.

Tabela - Tolerâncias

4 MPa 0
- 0,50 MPa
10 MPa ± 1 MPa
20 MPa ± 1 MPa
30 MPa ± 1 MPa

5.4.4 Deve ser possível ler as marcas correspondentes às pressões indicadas na Tabela com luz fraca.

5.4.5 Quando o manômetro e a mangueira de conexão forem removidos, estando a pressão do cilindro no valor de 20
MPa, a vazão de ar não deve exceder 25 L/min.

5.4.6 As condições prescritas em 5.4.1. a 5.4.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.

5.5 Dispositivo de alarme

5.5.1 A máscara autônoma deve possuir dispositivo conveniente de alarme, que atue quando a pressão do cilindro atingir
uma pressão predeterminada, a fim de alertar o usuário.

5.5.2 O dispositivo de alarme deve ser ativado automaticamente quando a válvula do cilindro for aberta; se a ativação for
manual, não deve ser possível usar a máscara autônoma antes que o dispositivo de alarme seja ativado.

5.5.3 O alarme deve começar a funcionar com a pressão de (5 ± 0,5) MPa, ou quando no mínimo 200 L de ar ainda
permanecerem no cilindro. Podem ser instalados outros dispositivos de alarme com outras pressões de ativação, de modo
que haja mais do que 200 L de ar de reserva, para usos especiais.

5.5.4 Enquanto durar o sinal de alarme, o usuário deve poder continuar respirando sem dificuldades.

5.5.5 Se o alarme for sonoro:

a) a pressão sonora deve ser de no mínimo 90 dB(A) medida no ouvido mais próximo do dispositivo de alarme;

b) o sinal pode ser contínuo ou intermitente;

c) na pressão predeterminada de operação com uma tolerância de ± 0,5 MPa, a duração do sinal de 90 dB(A) deve ser
maior que 15 s para o alarme de sinal contínuo e 60 s para o alarme de sinal intermitente, e deve continuar a soar até cair
para 1 MPa.

5.5.6 A frequência deve estar entre 2 000 Hz e 4 000 Hz. O consumo médio de ar do alarme deve ser inferior a 5 L/min
para pressão de 1 MPa ou então o consumo total deve ser inferior a 85 L.

5.5.7 O alarme deve continuar operando quando a temperatura for diminuída até a faixa de 0oC a 10oC e com umidade
relativa de 90%.

5.5.8 As condições prescritas em 5.5.1. a 5.5.7 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1 e durante o ensaio
de desempenho prático, conforme 6.2, e por ensaios conforme 6.5.

5.6 Tubos e mangueiras flexíveis

5.6.1 Traquéia

A traquéia deve ser flexível e à prova de estrangulamento. Deve permitir movimentos livres da cabeça e não deve diminuir
ou cortar o fluxo de ar, quando comprimida sob o queixo ou braço durante os ensaios de desempenho prático. As
mangueiras, se extensíveis, não devem romper, e o alongamento deve ser superior a 20% e a deformação linear inferior a
10%. Os ensaios devem ser realizados conforme 6.6.1

5.6.2 Tubos condutores de média pressão

Tubos que alimentam a válvula de demanda (inclusive conexões) devem resistir, durante 15 min, ao dobro da pressão de
operação da válvula de segurança do redutor de pressão ou, no mínimo, 3 MPa, aquela pressão que for maior, quando
ensaiados conforme 6.6.2.
9

5.7 Válvula de demanda

As condições prescritas em 5.7.1 a 5.7.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e por ensaios realizados
conforme 6.6.2.

5.7.1 Suprimento de ar respirável

A válvula de demanda deve ser capaz de fornecer ar suficiente quando a máscara autônoma for ensaiada na máquina
simuladora de respiração, ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, em todas as pressões superiores a 2 MPa, e 25
ciclos/min e em 2 L/ciclo, nas pressões até 1 MPa.

5.7.2 Máscaras autônomas sem pressão positiva

5.7.2.1 A válvula de demanda deve abrir com uma pressão negativa entre 50 Pa e 350 Pa, quando ensaiada com uma
vazão contínua de 10 L/min e com a pressão do cilindro variando desde a máxima pressão de enchimento até 1 MPa.

5.7.2.2 A válvula de demanda não deve abrir espontaneamente em pressões negativas inferiores a 50 Pa. Com a máquina
simuladora de respiração ajustada a 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, a pressão negativa deve ser inferior a 1 kPa, com a
pressão do cilindro variando desde a máxima pressão de enchimento até 2 MPa.

5.7.3 Máscaras autônomas com pressão positiva

A válvula de demanda para as máscaras autônomas com pressão positiva deve possuir dispositivo manual ou automático
para iniciar o funcionamento.

5.7.4 Fornecimento de ar suplementar (by-pass da válvula de demanda)

5.7.4.1 As máscaras autônomas sem pressão positiva devem ter um dispositivo ativado manualmente, capaz de fornecer
ar suplementar a uma vazão superior a 60 L/min para qualquer pressão do cilindro acima de 5 MPa.

5.7.4.2 As máscaras autônomas com pressão positiva podem ter ou não tal dispositivo.

5.7.5 Vazamentos

A máscara autônoma completa deve ser projetada e construída de modo a evitar em uso a entrada de ar da atmosfera
ambiente, bem como prevenir redução substancial da sua autonomia.

5.7.5.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva

5.7.5.1.1 A máscara autônoma montada sem a peça facial deve ser ensaiada para verificar a existência de vazamentos, a
uma pressão negativa de 750 Pa e positiva de 750 Pa. Depois que a pressão se estabilizar, não deve ocorrer variação de
pressão durante 1 min.

5.7.5.1.2 Quando ensaiada em alta pressão (cilindro com máxima pressão de enchimento e máscara autônoma
pressurizada), a variação de pressão deve ser inferior a 1 MPa em 1 min.

5.7.5.2 Máscaras autônomas com pressão positiva

Quando ensaiadas em alta pressão, a variação de pressão deve ser inferior a 2 MPa em 1 min.

5.8 Resistência à respiração

As condições prescritas em 5.8.1 e 5.8.2 devem ser verificadas por ensaio realizado conforme 6.7.

5.8.1 Resistência à inalação

5.8.1.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva

5.8.1.1.1 A resistência à inalação de uma máscara autônoma sem peça facial, medida com a máquina simuladora de
respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, não deve exceder a 450 Pa para qualquer pressão do cilindro, desde
totalmente cheio até 1 MPa.

5.8.1.1.2 Quando a válvula de demanda está fixada na peça facial inteira, a pressão negativa não deve exceder 700 Pa.

5.8.1.2 Máscaras autônomas com pressão positiva

Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a pressão na zona da peça facial adjacente à área de selagem no rosto
deve ser sempre positiva, mas nunca exceder 500 Pa. A medida da resistência à respiração é feita com a máquina
simuladora de respiração ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo para pressões do cilindro de ar comprimido acima de 2
MPa e 25 ciclos/min e 2 L/ciclo para pressões do cilindro caindo até 1 MPa .

5.8.2 Resistência à exalação

A resistência à exalação deve ser medida nas máscaras autônomas completas.

5.8.2.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva

A válvula de exalação deve ter uma resistência inferior a 300 Pa, medida com máquina simuladora de respiração ajustada
em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.
10

5.8.2.2 Máscaras autônomas com pressão positiva

A válvula de exalação deve ter uma resistência de abertura inferior a 600 Pa, com uma vazão contínua de 10 L/min, e uma
resistência inferior a 700 Pa, ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e uma resistência inferior a 1 kPa, ajustada em 40
ciclos/min e 2,5 L/ciclo.

5.9 Pressão estática

A pressão estática na cavidade da peça facial, medida na ausência de inalação e exalação, deve ser inferior a 500 Pa.

5.10 Ensaio de desempenho prático

5.10.1 Além dos ensaios de bancada descritos, a máscara autônoma deve satisfazer aos ensaios de desempenho prático.
Estes ensaios visam determinar imperfeições que não possam ser detectadas nos outros ensaios descritos nesta Norma.

5.10.2 Quando, na opinião do laboratório que executou o ensaio, não houver condições de aprovação neste ensaio,
relativas à aceitação pelo usuário, o responsável pelos ensaios deve descrever os ensaios que revelaram as imperfeições.
Isto deve permitir que outros laboratórios repitam os ensaios e confirmem os resultados.

5.10.3 Os ensaios de desempenho prático devem ser realizados conforme 6.2

5.11 Componentes do circuito de alta pressão

5.11.1 Os tubos metálicos de alta pressão, válvulas e acoplamentos devem resistir a uma pressão de 50% acima da
máxima pressão de enchimento do cilindro de ar comprimido.

5.11.2 As partes não metálicas devem resistir a uma pressão igual a duas vezes a pressão máxima de enchimento do
cilindro de ar comprimido.

5.11.3 As condições prescritas 5.11.1 e 5.11.2 devem ser verificadas por inspeção visual conforme 6.1.

6 Inspeção

Se não for indicado nenhum equipamento, dispositivo ou método de medida para se realizar a inspeção, podem ser
usados os usuais. As máscaras autônomas com pressão positiva devem ser ensaiadas completas, tal como fornecidas
pelo interessado.

6.1 Inspeção visual

A inspeção visual deve ser feita pelo responsável pelos ensaios, antes dos ensaios de desempenho prático, e deve incluir
os itens de identificação, marcação e instruções de uso.

6.2 Ensaio de desempenho prático

6.2.1 Aparelhagem

Para os ensaios de desempenho prático são necessários:

a) uma máquina simuladora de trabalho, com uma massa de 25 kg, que permita um deslocamento vertical de 1,8 m;

b) um local com pé-direito de 1,1 m a 1,5 m, onde o usuário possa andar um total de 200 m;

c) um local com pé direito de 0,75 m ou menos, onde o usuário possa rastejar ou engatinhar;

d) uma escada de mão, onde o usuário possa subir e descer, passando na subida e na descida por uma abertura de seção
quadrada, com 460 mm de lado;

e) um corredor baixo e estreito, com 4 m de comprimento, que obrigue o usuário a engatinhar ou rastejar;

f) uma mangueira de incêndio com comprimento de no mínimo 15 m.

6.2.2 Procedimento prévio

6.2.2.1 Introdução

Os ensaios de desempenho prático devem ser realizados no mínimo por quatro pessoas e duas máscaras autônomas.

6.2.2.2 Escolha das pessoas

6.2.2.2.1 A máscara autônoma deve ser ensaiada por pessoas que usem regularmente este tipo de equipamento e que, do
ponto de vista médico, tenham uma história clínica satisfatória.

6.2.2.2.2 Antes dos ensaios estas pessoas devem passar por exame médico e se comprometer a cumprir os
procedimentos especificados nos ensaios.

6.2.2.2.3 O responsável pelos ensaios deve decidir sobre a necessidade do exame médico imediatamente antes dos
ensaios, bem como pela supervisão médica durante a sua realização.

6.2.2.3 Máscaras autônomas que devem ser ensaiadas


11

Somente devem ser usadas nos ensaios de desempenho prático máscaras autônomas que passaram nos ensaios de
bancada.

6.2.2.4 Preparação da máscara autônoma

Antes de iniciar cada ensaio, a máscara autônoma deve ser inspecionada para se detectar vazamentos e deve-se abrir a
válvula que alimenta a válvula de demanda. A pressão do cilindro no início do ensaio deve ser a pressão de enchimento do
cilindro indicada pelo fabricante.

6.2.3 Procedimento

Todos os ensaios devem ser realizados na temperatura do laboratório e devem ser anotadas a temperatura e a umidade.
Durante os ensaios a máscara autônoma deve ser julgada subjetivamente pelo usuário e os seus comentários devem ser
registrados nos seguintes itens:

a) conforto do suporte;

b) confiança das ligações e engates;

c) acesso aos controles e manômetro;

d) clareza de visão através do visor da peça facial (se existir);

e) suprimento de ar suplementar (se existir);

f) transmissão de voz;

g) dispositivo de alarme;

h) outros comentários.

6.2.3.1 Ensaio de percurso

Duas pessoas, usando roupas de trabalho e a máscara autônoma, devem andar em uma marcha regular a 6 km/h, em
uma superfície horizontal. O ensaio é contínuo, sem remover o equipamento por um período igual ao de duração de
operação da máscara autônoma, ou 30 min, o que for menor.

Nota: Se o dispositivo de alarme não disparar durante o período de ensaio de 30 min, deve-se reduzir manualmente a pressão do cilindro
até a pressão em que ele comece a funcionar, para se poder observar a sua eficiência, bem como o especificado em 5.5.

6.2.3.2 Ensaio de simulação de trabalho

6.2.3.2.1 A máscara autônoma é ensaiada sob condições que podem ocorrer durante o seu uso normal. Durante o ensaio
devem ser executadas diversas atividades que simulem o seu uso na prática. O ensaio deve ser completado em um tempo
de trabalho total de 30 min. A seqüência das atividades fica a critério do laboratório que as realiza, e elas devem ser
distribuídas de modo que haja tempo para a realização das medições prescritas.

6.2.3.2.2 As atividades assinaladas com (*) podem ser divididas a critério do laboratório:

a) tracionar 30 vezes, na máquina simuladora de trabalho, uma massa de 25 kg, de modo que em cada tração haja um
deslocamento vertical de 1,8 m, realizando um trabalho total de 13500 Nm;

b) andar na horizontal em posição ereta, uma distância de 125 m; (*)

c) andar na horizontal uma distância total de 200 m, em um local com pé-direito de 1,1 m a 1,5 m; (*)

d) engatinhar ou rastejar, em um plano horizontal, uma distância total de 100 m, em um local com pé-direito inferior a (0,7 ±
0,05) m; (*)

e) subir e descer uma escada de mão, passando uma vez na subida e uma na descida através de uma abertura de seção
quadrada com 460 mm de lado. A distância vertical total deve ser de 20 m; (*)

f) engatinhar e rastejar em um corredor horizontal tão baixo e estreito que obrigue o usuário a tirar o cilindro com suporte e
a puxá-lo ou empurrá-lo, enquanto continua respirando ar provindo da máscara autônoma; total do percurso 4 m;

g) desenrolar e reenrolar uma mangueira de comprimento de no mínimo 15 m.

6.2.3.2.3 Estes ensaios devem ser contínuos, sem remoção da máscara autônoma, por um período inicial de
aproximadamente 15 min, após o qual o usuário deve descansar por 5 min. Durante o descanso o usuário pode ser
assistido por um médico e, se necessário, a critério do encarregado do ensaio, o cilindro de ar pode ser trocado, se não
houver ar suficiente para completar o ensaio.

6.2.3.2.4 O ensaio deve então continuar até completar o tempo de atividades de 30 min. Se as atividades previstas forem
cumpridas em tempo menor, durante o tempo restante o usuário deve caminhar na velocidade de 6 km/h.

6.3 Resistência à temperatura e à inflamabilidade

6.3.1 Alteração dimensional


12

6.3.1.1 Para medir as alterações dimensionais nas roscas e avaliar a influência da temperatura no desempenho dos
conectores, submeter o cilindro de ar comprimido com no máximo 50% da pressão de enchimento recomendada pelo
fabricante ao seguinte ciclo térmico:

a) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar seco;

b) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar com umidade relativa de 95% a 100%;

c) 24 h em (30 ± 3)oC;

d) retornar a (20 ± 3)oC.

6.3.1.2 Usando um calibrador de rosca, verificar se ocorreram alterações de dimensões nas roscas.

6.3.1.3 Tracionar o conector com força axial de 50 N.

6.3.2 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios de bancada

6.3.2.1 Ensaios em baixa temperatura - Resistência à respiração

6.3.2.1.1 Manter uma máscara autônoma completa durante 4 h em (-30 ± 3)oC. Somente podem ser usadas peças faciais
inteiras ou máscaras autônomas com conjunto bucal que satisfaçam às respectivas NBR 13695 ou EN-142. No caso de
cilindros de composite, o condicionamento deve ser de 12 h.

6.3.2.1.2 Após este condicionamento térmico, ligar a máscara autônoma à máquina simuladora de respiração, colocada
fora da câmara fria.

6.3.2.1.3 Manter a máquina simuladora ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo em funcionamento, até que o cilindro de ar
comprimido se esvazie 2 MPa.

6.3.2.1.4 Repetir o ensaio com a mesma máscara autônoma mantida na câmara, substituindo o cilindro vazio por um
cilindro cheio, previamente mantido na temperatura ambiente.

6.3.2.2 Ensaios em alta temperatura - Resistência à respiração

Manter uma máscara autônoma completa durante 4 h em uma câmara com temperatura de (60 ± 3)oC e umidade relativa
de 50%. A pressão de enchimento do cilindro deve ser de 10 MPa. Somente podem ser usadas peças faciais inteiras ou
máscaras autônomas com conjunto bucal que satisfaçam à NBR 13695 ou EN-142.

6.3.2.2.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva

Ligar a máscara autônoma à máquina simuladora e mantê-la ligada até que o cilindro de ar comprimido se esvazie 20
MPa. A máquina simuladora deve estar ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e mantida fora da câmara.

6.3.2.2.2 Máscaras autônomas com pressão positiva

Ligar a máscara autônoma à máquina simuladora ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo e mantê-la ligada até que o
cilindro de ar comprimido se esvazie 20 MPa.

6.3.3 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios com pessoas

6.3.3.1 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada em baixa temperatura

6.3.3.1.1 Preparação da máscara autônoma

Manter duas máscaras autônomas, prontas para uso, durante 4 h, à temperatura de (-30 ± 3)oC.

6.3.3.1.2 Procedimento

6.3.3.1.2.1 Duas pessoas agasalhadas, usando a máscara autônoma previamente condicionada termicamente a (-30±
3)ºC, devem realizar algumas atividades em uma câmara mantida a (-15 ± 3)oC. O ensaio deve ser contínuo, sem remover
a máscara autônoma por um período de 30 min ou até que o alarme comece a funcionar.

6.3.3.1.2.2 As atividades devem ser igualmente divididas entre:

a) andar e rastejar ou engatinhar vagarosamente;

b) carregar e empilhar blocos de madeira ou similar.

6.3.3.1.2.3 No fim da atividade, a resistência à respiração deve ser medida para verificar se ocorreu qualquer obstrução na
máscara autônoma, bem como para detectar qualquer defeito atribuível à baixa temperatura.

6.3.3.2 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada na temperatura ambiente

6.3.3.2.1 Preparação da máscara autônoma

Manter duas máscaras autônomas, prontas para uso, durante 4 h à temperatura ambiente (23 ± 2)oC.

6.3.3.2.2 Procedimento
13

Duas pessoas agasalhadas, usando a máscara autônoma previamente condicionada na temperatura ambiente (23 ± 2)ºC,
devem entrar em uma câmara mantida em (-6 ± 2)oC. Devem ser realizadas as mesmas atividades descritas em 6.3.3.1.2.
O ensaio deve ser contínuo, sem remover a máscara autônoma por 30 min ou até que o alarme comece a funcionar.

6.3.4 Inflamabilidade

6.3.4.1 Traquéia, tubos de média pressão e válvula de demanda

6.3.4.1.1 Estes componentes da máscara autônoma devem ser submetidos ao ensaio de inflamabilidade em um
equipamento descrito na NBR 13695 e esquematizado nas Figuras 1 e 2. Basicamente é formado em um cilindro de gás
combustível que alimenta seis queimadores cuja altura é ajustável. O conjunto deve ser ajustado da seguinte maneira:

a) ajustar a distância entre a peça e o topo dos queimadores em 250 mm;

b) abrir totalmente a válvula de controle de vazão de cada um dos seis queimadores e fechar inicialmente o ar delas;

c) ajustar o regulador de pressão de saída de gás do cilindro, de modo que a vazão total de gás nos seis queimadores seja
de (21 ± 0,5)L/min;

d) a temperatura da chama em uma altura de 250 mm acima do topo dos queimadores, medida no centro do triângulo
formado pelos queimadores, deve ser de (950 ± 50)oC;

e) para se atingir a temperatura correta, pode ser necessário ajustar o controle de ar de cada queimador, bem como
proteger todo o equipamento contra a ação de correntes de ar externas. Dependendo do tipo do queimador, a pressão
deve ser ajustada entre 30 kPa e 125 kPa.

6.3.4.1.2 Expor a peça em ensaio à chama durante 5 s.

Figura 1 - Esquema do conjunto para o ensaio de inflamabilidade


14

Figura 2 - Disposição dos seis queimadores e da válvula de demanda

6.3.4.2 Correias

No ensaio para verificar a inflamabilidade das correias e fivelas, deve-se usar apenas um bico queimador, conforme mostra
a Figura 3. A amostra é colocada na chama luminosa obtida com a entrada de ar do queimador totalmente fechada. Ajustar
a altura da chama em 40 mm, regulando a vazão de gás. A temperatura, medida 20 mm acima da base da chama, deve
ser de (800 ± 50)oC. Manter a amostra horizontalmente em uma altura de 20 mm acima da base da chama durante 12 s,
de modo que a chama atinja as bordas do componente em ensaio, conforme indica a Figura 3.
15

Figura 3 - Esquema do ensaio de inflamabilidade na correia. A - Medida da temperatura da chapa; B - Material em


ensaio

6.4 Redutor de pressão

6.4.1 Introdução

6.4.1.1 Para verificar o desempenho da válvula de segurança do redutor de pressão, deve-se provocar o maior escape de
ar que possa ocorrer durante o mau funcionamento do redutor (a alavanca se quebra, ou uma mola se rompe).
16

6.4.1.2 A máscara autônoma (inclusive a peça facial) é ligada à máquina simuladora de respiração ajustada em 25
ciclos/min e 2 L/ciclo.

6.4.1.3 Quando a máscara autônoma tiver peça facial inteira, colocar a peça facial na cabeça do manequim da máquina
simuladora. Quando a máscara autônoma possuir conjunto bocal em vez de peça facial, ligar o bocal diretamente na saída
da máquina simuladora (ver Figura 4).

Figura 4 - Esquema do ensaio da válvula de segurança

6.4.2 Redutor com válvula de segurança


Com a máquina simuladora de respiração desligada, ligar um medidor de vazão conveniente na saída da válvula de
segurança. Alimentar com ar o lado de média pressão do redutor de pressão. Aumentar gradualmente a vazão de ar
através da válvula até atingir 400 L/min. Mantendo esta vazão, ligar a máquina simuladora e medir a resistência à
respiração na área da boca da cabeça do manequim.
6.4.3 Redutor sem válvula de segurança no redutor de pressão
Ligar um medidor de vazão conveniente na saída da válvula de demanda. Alimentar com vazão crescente o lado de média
pressão do redutor de pressão. Anotar o valor da média pressão necessária para provocar a vazão de 400 L/min.
Mantendo esta vazão, ligar a máquina simuladora e medir a resistência a respiração na área da boca da cabeça do
manequim.
6.5 Dispositivo de alarme
6.5.1 Para verificar o desempenho do dispositivo de alarme em temperaturas entre 0oC e 10oC, a máscara autônoma é
ligada à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.
6.5.2 A máscara autônoma durante o ensaio, é mantida em uma câmara de climatização (temperatura entre 3oC e 4oC e
umidade relativa superior a 90%) e a cada 5 min deve ser nebulizada com água durante 3 s, usando-se uma spray-gun
dirigida para o dispositivo de alarme, a uma distância de 200 mm.
6.5.3 O ensaio deve ser repetido imediatamente.
17

6.6 Tubos e mangueiras flexíveis


6.6.1 Traquéia
6.6.1.1 Para ensaiar a ductibilidade de uma mangueira corrugada, ela deve ser suspensa e o seu comprimento (sem as
conexões) deve ser medido (comprimento: a).
6.6.1.2 Aplicar uma força de 10 N por 5 min e medir o comprimento (b).
6.6.1.3 Calcular o alongamento percentual de b - a.
6.6.2 Tubos de média pressão
6.6.2.1 Para medir a deformação permanente da mangueira corrugada, imediatamente após o ensaio descrito em 5.6.1,
manter a mangueira tracionada por uma força de 10 N, durante 48 h. Após um período de 6 h, sem a força de tração, medir
o comprimento da mangueira (c).
6.6.2.2 A deformação permanente (c - a) é calculada em porcentagem.
6.6.2.3 O ensaio deve ser repetido após sete dias.
6.7 Resistência à respiração
6.7.1 A resistência à respiração da máscara autônoma e suas conexões deve ser medida, usando-se a máquina
simuladora de respiração, ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo ou 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo. Deve-se usar um manômetro
calibrado. Se necessário, pode-se subtrair a resistência dos tubos e da cabeça do manequim, para se obter a resistência
da máscara autônoma.
6.7.2 Durante as medidas, a máscara autônoma deve permanecer na posição normal de uso.
6.8 Vazamentos
6.8.1 Ensaio em baixa pressão
A máscara autônoma é ensaiada com a válvula do cilindro fechada e com a válvula de demanda ligada a um dispositivo
capaz de criar uma pressão negativa de 750 Pa.
Nota: Pode ser necessário lacrar o dispositivo de alarme durante o ensaio em pressão negativa.

6.8.2 Ensaio em alta pressão


6.8.2.1 Montar a máscara autônoma de acordo com as instruções do fabricante. O cilindro de ar comprimido deve estar
totalmente carregado.
6.8.2.2 Abrir a válvula do cilindro e, quando a máscara autônoma estiver completamente pressurizada, fechá-la. Observar
no manômetro da própria máscara autônoma a queda de pressão.
6.8.2.3 Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a peça facial deve estar bem ajustada na cabeça do manequim.
Após a abertura da válvula do cilindro, deve ser ativado o dispositivo de pressão positiva.
7 Aceitação e rejeição
Uma máscara autônoma somente pode ser aprovada quando os seus componentes satisfizerem os requisitos prescritos
nesta Norma.
------------------------------
18

A seção é a divisão
básica do texto de uma norma.
As seções de cada norma ou de cada
parte de uma norma devem ser
<parágrafo>> numeradas com algarismos arábicos,
começando por 1 para ”Objetivo”. A
numeração deve ser continua,
excluindo-se os anexos.
Cada seção deve ter seu título
6 Seção colocado imediatamente após sua
numeração e numa linha separada do
6.1 Subseção (nível 1) texto que a segue.

6.1.1 Subseção (Nível 2)


Uma subseção é uma
<<parágrafo>> subdivisão numerada de uma seção. A
subseção primária pode ainda estar
subdividida em subseções secundárias
6.1.1.1 Subseção (Nível 3)
numeradas e o processo de subdivisão
<<parágrafo>> pode continuar tantas vezes quantas
forem necessárias. Entretanto, devem-
se evitar subdivisões excessivas
6.1.1.1.1 Subseção (nível 4) (recomenda-se até o 5º nível de
<<parágrafo>> subdivisão).
As subseções devem ser numeradas
com algarismos arábicos.
6.1.1.1.1.1 Subseção (Nível 5) Não se deve numerar uma subseção
<<parágrafo>> se não existir outra subseção. Por
exemplo, não se deve numerar a
subseção da seção 4, como 4.1, se não
6.1.1.1.1.2 Subseção (Nível 5) houver a subseção 4.2.
<<parágrafo>> É preferível que cada subseção
primária tenha um título, colocado
imediatamente após sua numeração. O
6.1.1.1.2 Subseção (Nível 4) texto deve iniciar-se na linha seguinte.
<<parágrafo>> As subseções secundárias devem ser
tratadas da mesma forma. O uso dos
títulos, contudo, deve ser uniforme, isto
6.1.1.2 Subseção (Nível 3) é, todas as subseções dentro de uma
mesma seção devem ter título, ou
<<parágrafo>>
então nenhuma delas o terá. Na
ausência de títulos, as palavras-chave
6.1.2 Subseção Nível 2) ou frases que aparecem no início do
texto de cada subseção (negritos)
<<parágrafo>> podem ser utilizados para chamar a
atenção sobre o assunto principal de
6.2 Subseção (Nível 1) que se tratam as diferentes subseções.
19

NOTA - <<Nota>> As notas de


texto de uma norma podem ser
utilizadas apenas quando
proporcionam informação que é
Parágrafo com nota de rodapé1) essencial para a compreensão
do documento. Não devem
conter requisitos.
Normalmente, colocam-se
essas notas depois da seção,
subseção ou parágrafo aos
quais elas se referem.
Uma nota isolada deve ser
Figuras precedida pelo título “NOTA”
colocado no início da primeira
linha do texto da nota. Quando
se agrupam duas ou mais
notas, elas devem ser
colocadas sob o título
Nota de figura “NOTAS”, que deve aparecer
em uma linha separada; o texto
de cada nota deve ser
Figura 1 (legenda de figura) precedido apenas pelo
algarismo arábico no início da
primeira linha. Cada grupo de
notas deve ser numerado
separadamente. Por exemplo:
1, 2, 3, etc.
Tabela 1 – Título da Tabela Quando dentro de uma mesma
As notas de
Tabela rodapé apresentam
informações adicionais, mas
seu uso deve ser restrito. Não
devem conter requisitos.

As figuras
devem ser utilizadas, quando
apropriadas, para apresentar
NOTA 1 Nota de Tabela
uma informação de forma
facilmente compreensível. No
NOTA 2 Nota de Tabela
texto de uma norma deve-se
fazer referência explicita a cada
figura.
1) É permitido apenas um nível de
Nota de rodapé de tabela
subdivisão [por exemplo, a
Figura 1 pode ser subdividida
As notas de
<<parágrafo>> tabelas e figuras devem ser
tratadas independentemente
das notas de rodapés e das
notas de texto. Elas devem
Expressões matemáticas estar colocadas dentro do
quadro da tabela ou
imediatamente acima do título
a
=c da figura correspondente. Para
b cada tabela e cada figura,
dever-se usar uma seqüência
Onde:
As tabelas
a é o numerador devem ser utilizadas, quando
apropriadas, para apresentar
b é o denominador uma informação de forma
facilmente compreensível. No
c é o resultado da divisão texto da norma, deve se fazer
referência explicita a cada
tabela, de maneira que se
estabeleçam claramente suas
relações com as disposições
das normas.
________________
As notas de
//ANEXO tabelas e figuras devem ser
tratadas independentemente
das notas de rodapés e das
notas de texto. Elas devem
estar colocadas dentro do
quadro da tabela ou
imediatamente acima do título
da figura correspondente. Para
1) cada tabela e cada figura,
este é um exemplo de Nota de rodapé dever-se usar uma seqüência
20

Anexo A (normativo)
Exemplo de Título do anexo ...

A1. Itens do anexo ...


As notas de texto de uma norma podem ser utilizadas apenas quando proporcionam informação
que é essencial para a compreensão do documento. Não devem conter requisitos.
Normalmente, colocam-se essas notas depois da seção, subseção ou parágrafo aos quais elas se
referem.
Uma nota isolada deve ser precedida pelo título “NOTA” colocado no início da primeira linha do
texto da nota. Quando se agrupam duas ou mais notas, elas devem ser colocadas sob o título
“NOTAS”, que deve aparecer em uma linha separada; o texto de cada nota deve ser precedido
apenas pelo algarismo arábico no início da primeira linha. Cada grupo de notas deve ser numerado
separadamente. Por exemplo: 1, 2, 3, etc.
Quando dentro de uma mesma subdivisão numerada do texto aparecerem notas independentes
em lugares distintos, serão designadas por “NOTA 1”, “NOTA 2”, NOTA 3”, etc.
Alternativamente, todas as notas de texto podem ser apresentadas em uma seqüência numérica
contínua ao longo de todo o documento.

As figuras devem ser utilizadas, quando apropriadas, para apresentar uma informação de forma
facilmente compreensível. No texto de uma norma deve-se fazer referência explicita a cada figura.
É permitido apenas um nível de subdivisão [por exemplo, a Figura 1 pode ser subdividida como a),
b) c)].
As figuras devem ser numeradas com algarismos arábicos, começando por 1. Esta numeração
deve ser independente das numerações das seções e das tabelas. No caso de figura única, esta
deve ser designada como “Figura 1“. A numeração deve ser contínua mas excluindo quaisquer
anexos. Números dados a figuras de um anexo devem ser precedidos pela letra que designa
aquele anexo, seguido por um ponto. A numeração ser reiniciada a cada anexo.
O título deve ser centralizado horizontalmente abaixo da figura.

As notas de tabelas e figuras devem ser tratadas independentemente das notas de rodapés e das
notas de texto. Elas devem estar colocadas dentro do quadro da tabela ou imediatamente acima
do título da figura correspondente. Para cada tabela e cada figura, dever-se usar uma seqüência
numérica particular. Estas notas podem conter requisitos.

As tabelas devem ser utilizadas, quando apropriadas, para apresentar uma informação de forma
facilmente compreensível. No texto da norma, deve se fazer referência explicita a cada tabela, de
maneira que se estabeleçam claramente suas relações com as disposições das normas.
As tabelas devem ser numeradas com algarismos arábicos começando por 1. Esta numeração
deve ser independente da numeração das seções e das figuras. No caso de tabela única, esta
deve ser designada como “Tabela 1“. A numeração deve ser contínua mas excluindo quaisquer
anexos. Números dados a tabelas de um anexo devem ser precedidos pela letra que designa
aquele anexo, seguido por um ponto. A numeração ser reiniciada a cada anexo.
O título deve ser centralizado horizontalmente acima da tabela.

Cabeçalhos: a primeira palavra do cabeçalho, de cada coluna deve começar com letra maiúscula,
e a unidade indicada em cada coluna deve aparecer logo abaixo do cabeçalho.
Excepcionalmente, quando a unidade a ser utilizada for a mesma, esta deverá ser indicada no
canto superior direito da tabela.
Continuação de tabelas: quando uma tabela ocupa duas ou mais páginas, seu número deve ser
repetido, seguido de “(continuação)” ou “(conclusão)”, como por exemplo “Tabela 1 (continuação)”
nas páginas intermediárias e “Tabela 1(conclusão)” na última página. Os cabeçalhos das colunas
devem ser repetidos em cada uma das páginas.

As notas de tabelas e figuras devem ser tratadas independentemente das notas de rodapés e das
notas de texto. Elas devem estar colocadas dentro do quadro da tabela ou imediatamente acima
do título da figura correspondente. Para cada tabela e cada figura, dever-se usar uma seqüência
numérica particular. Estas notas podem conter requisitos.

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