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Custeio dos Riscos Ambientais do

Trabalho – RAT (Antigo SAT)


Ajustado pelo Fator Acidentário de
Prevenção - FAP

Jaques Sherique
Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
Vice-Presidente do CONFEA - DF
sherique@gbl.com.br
Datas para a implantação do Decreto
N.º 6.042/2007 e Nº 6.257

 01/04/2007 - Lista B - Anexo II - Definição do NTEP - Decreto n.º 6.042 de 12/02/2007 – Artigo 5.º Inciso I.

 01/06/2007 - SAT - Anexo V - Enquadramento do SAT - Decreto n.º 6.042 de 12/02/2007 – Artigo 5.º Inciso
II.

 30/11/2007 – FAP - Publicação do Rol de Ocorrências – Decreto n.º 6.257 de 19/11/2007 – Artigo 1.º.

 31/12/2007 - FAP – Impugnação das Ocorrências - Decreto n.º 6.257 de 19/11/2007 – Artigo 1.º.

 01/09/2008 – FAP - Divulgação das Ocorrências - Decreto n.º 6.257 de 19/11/2007 – Artigo 1.º.

 01/01/2009 – FAP - Início da Vigência - Decreto n.º 6.257 de 19/11/2007 – Artigo 2º.

 01/01/2010 – FAP - Revisão do Enquadramento - Resolução n.º 1269 de 15/02/2006 – Anexo - Item 11.

 01/06/2010 – SAT - Revisão do Enquadramento - Resolução n.º 1269 de 15/02/2006 – Anexo - Item 11.
RISCOS OCUPACIONAIS

MECÂNICOS
ERGONÔ-
MICOS AMBIENTAIS
(F/Q/B)
CAT=60% CAT=30%
CAT=10%
Antecedentes Legais
 1 - Lei 7.787 de 30 de junho de 1989 - Art. 4º. A empresa cujo índice de acidente de trabalho seja superior à média
do respectivo setor, sujeitar-se-á a uma contribuição adicional de 0,9% a 1,8%, para financiamento do respectivo
seguro.

 2 - Lei 8.212 de 24 de julho de 1991 - Art. 22 § 3º. O Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá alterar,
com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para
efeito da contribuição a que se refere o inciso II deste artigo, a fim de estimular investimentos em prevenção de
acidentes.

 3 - Decreto 2.173/97 - Art. 27. Determinava que o MPAS podia autorizar a empresa a reduzir em até cinqüenta por
cento as alíquotas de contribuição do S.A.T., desde que a empresa investisse na melhoria das condições de
trabalho, buscando a prevenção e a redução dos agravos a saúde no trabalho.

 4 - Resolução 1.101 de 16/julho/1998 - Aprova a sistemática para elaboração de indicadores de acidente de


trabalho, definindo os indicadores: Índice de freqüência; Índice de gravidade; Índice de não gravidade; Índice de
custo.

 5 - Decreto 3.048/99 - Art. 203. Determinava que o MPAS podia alterar o enquadramento da empresa que
demonstrasse a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida
através de investimentos em prevenção e em sistema gerenciais de riscos.
 Obs. Nunca chegaram a ser implementadas, por ausência de base sólida de aferição ou por se basear nos
acidentes notificados.
Antecedentes Legais

 6 – Medida Provisória nº 83/2002 - Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento,
destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do
do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá
ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento.

 7 - Lei 10.666, de 08 de maio de 2003 - Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por
cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho,
poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento.

 8 - Resolução MPS 1.236 de 28/04/2004. Aprova a proposta metodológica que trata da flexibilização das
alíquotas de contribuição destinadas ao financiamento do benefício de aposentadoria especial e
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho.

 9 - Resolução MPS 1.269 de 15/02/2006. Resolve, que o anexo da Resolução nº 1.236, de 2004, passa
a vigorar com a redação dada pelo anexo a esta Resolução.
Antecedentes Legais

 10 - Medida Provisória N. 316 de 11/08/2006 - Art. 2º: A Lei no 8.213, de 24 de julho de


1991, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos: O art. 21-A acrescido à Lei de
Benefícios da Previdência Social (Lei 8213/91) passa a estabelecer que a incapacidade
acidentária será caracterizada mediante perícia médica do INSS, quando constatada
ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo.
 11 - Lei N. 11.430 de 26 de Dezembro de 2006 – Art. 21-A: A perícia médica do INSS
considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar
ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da
relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade
elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que
dispuser o regulamento.
 12 - Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007 - Altera o Regulamento da Previdência
Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplinando a aplicação,
acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e do Nexo
Técnico Epidemiológico, e dá outras providências
 13 - Decreto N. 6.257, 19 de Novembro de 2007 – Dá nova redação aos Arts. 4.º e 5.º
do Decreto n.º 6.042/2007
Ciclo Virtuoso da Redução dos
Custos Através da Prevenção

Investimentos em Treinamentos,
Educação e Auditorias em S.S.T

Conhecimento e
$ (Recursos Financeiros) Avaliação dos Riscos

Inovação e Melhorias Para


Prevenção de Acidentes
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202. 
 § 5o  É de responsabilidade da empresa realizar o
enquadramento na atividade preponderante, cabendo à
Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da
Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. 

 § 6o  Verificado erro no auto-enquadramento, a


Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas
necessárias à sua correção, orientará o responsável pela
empresa em caso de recolhimento indevido e procederá
à notificação dos valores devidos.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202. § 13.  A empresa informará


mensalmente, por meio da Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência
Social - GFIP, a alíquota correspondente ao seu
grau de risco, a respectiva atividade
preponderante e a atividade do estabelecimento,
apuradas de acordo com o disposto nos §§ 3o e
5o. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A.  As alíquotas constantes nos incisos I a III do


art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou
aumentadas em até cem por cento, em razão do
desempenho da empresa em relação à sua respectiva
atividade, aferido pelo Fator Acidentário de
Prevenção - FAP. 
 § 1o  O FAP consiste num multiplicador variável num
intervalo contínuo de cinqüenta centésimos (0,50) a dois
inteiros (2,00), desprezando-se as demais casas
decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. 
O Acidente do Trabalho

Probabilística  Frequência.
eventos

FAP

dias R$ pagos

Social  Gravidade Econômica  Custo.


Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A § 2o  Para fins da redução ou majoração a que


se refere o § 1o, proceder-se-á à discriminação do
desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade,
por distanciamento de coordenadas tridimensionais
padronizadas (índices de freqüência, gravidade e custo),
atribuindo-se o fator máximo dois inteiros (2,00) àquelas
empresas cuja soma das coordenadas for igual ou
superior a seis inteiros positivos (+6) e o fator mínimo
cinqüenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar
inferior ou igual a seis inteiros negativos (-6).
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

Fator Acidentário de Prevenção

0,50 0
1,00 2,00

-6 0 +6

Somatório das Coordenadas


dos Índices de Freqüência , Gravidade e Custos
Padronização das
Variáveis

•OBJETIVO

Reduzir a um denominador comum


Para as tornar comparáveis

Unidade de medição = DP (desvio padrão)


Valor padronizado = (valor original – média)
desvio padrão
Grupamento dos CNAE semelhantes,
distinguindo-os quanto à tributação
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A § 4o  Os índices de freqüência, gravidade e


custo serão calculados segundo metodologia aprovada
pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-
se em conta:
 I - para o índice de freqüência, a quantidade de
benefícios incapacitantes cujos agravos causadores da
incapacidade tenham gerado benefício acidentário com
significância estatística capaz de estabelecer nexo
epidemiológico entre a atividade da empresa e a
entidade mórbida, acrescentada da quantidade de
benefícios de pensão por morte acidentária;
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 II - para o índice de gravidade, a somatória, expressa em


dias, da duração do benefício incapacitante considerado
nos termos do inciso I, tomada a expectativa de vida
como parâmetro para a definição da data de cessação
de auxílio-acidente e pensão por morte acidentária; e

 III - para o índice de custo, a somatória do valor


correspondente ao salário-de-benefício diário de cada
um dos benefícios considerados no inciso I, multiplicado
pela respectiva gravidade. 
Frequência  CF = ( eventos ) x 1000
média de empregados

Benefícios : Morte Acidentária 


são considerados diretamente

Benefícios : Afastamentos permanentes e temporários 


são considerados desde que RC > 1 , com 99% confiança
Gravidade  CG = ( dias ) x 1000
dias trabalhados

Duração dos Benefícios :


Morte Acidentária e Sequelas 
são considerados diretamente

Nota: data fim = expectativa de vida

Duração dos Benefícios :


Afastamentos permanentes e temporários 
são considerados segundo o critério da frequencia
Custo  CC = R$
R$ arrecadados

Desembolso com Benefícios :


Morte Acidentária e Sequelas 
são considerados diretamente conforme gravidade

Desembolso dos Benefícios :


Afastamentos permanentes e temporários 
são considerados conforme gravidade
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A § 5o  O Ministério da Previdência Social


publicará anualmente, no Diário Oficial da União,
sempre no mesmo mês, os índices de freqüência,
gravidade e custo, por atividade econômica, e
disponibilizará, na Internet, o FAP por empresa, com
as informações que possibilitem a esta verificar a
correção dos dados utilizados na apuração do seu
desempenho(NIT). 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A § 6o  O FAP produzirá efeitos tributários a


partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao
de sua divulgação.
 § 7o  Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados
os dados de janeiro a dezembro de cada ano, a
contar do ano de 2004, até completar o período de
cinco anos, a partir do qual os dados do ano inicial
serão substituídos pelos novos dados anuais
incorporados. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 202-A § 8o  Para as empresas constituídas após


maio de 2004, o FAP será calculado a partir de 1o de
janeiro do ano seguinte ao que completar dois anos de
constituição, com base nos dados anuais existentes a
contar do primeiro ano de sua constituição. 

 § 9o  Excepcionalmente, e para fins do disposto no §§ 7o


e 8o, em relação ao ano de 2004 serão considerados os
dados acumulados a partir de maio daquele ano.
Fluxograma da Prevenção

I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção

Erro Incidente

+ Risco/Perigo

Falha
Acidente
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337.  O acidente do trabalho será caracterizado


tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a
identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.

 § 3o  Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e


o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico
entre a atividade da empresa e a entidade mórbida
motivadora da incapacidade, elencada na Classificação
Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o
disposto na Lista B do Anexo II deste Regulamento. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 6o  A perícia médica do INSS deixará de


aplicar o disposto no § 3o quando demonstrada a
inexistência de nexo causal entre o trabalho e o
agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12.

 § 7o  A empresa poderá requerer ao INSS a não


aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso
concreto mediante a demonstração de inexistência
de correspondente nexo causal entre o trabalho e o
agravo. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 8o  O requerimento de que trata o § 7o


poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data para a entrega, na forma do inciso IV do
art. 225, da GFIP que registre a movimentação
do trabalhador, sob pena de não conhecimento
da alegação em instância administrativa. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 9o  Caracterizada a impossibilidade de


atendimento ao disposto no § 8o, motivada pelo
não conhecimento tempestivo do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata o § 7o
poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data em que a empresa tomar ciência da
decisão da perícia médica do INSS referida no §
5o. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 10.  Juntamente com o


requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a
empresa formulará as alegações que
entender necessárias e apresentará as
provas que possuir demonstrando a
inexistência de nexo causal entre o trabalho e
o agravo.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 11.  A documentação probatória


poderá trazer, entre outros meios de prova,
evidências  técnicas circunstanciadas e
tempestivas à exposição do segurado,
podendo ser produzidas no âmbito de
programas de gestão de risco, a cargo da
empresa, que possuam responsável técnico
legalmente habilitado.
Quê fazer para reduzir FAP ?

 CF
 eventos  empregados

VIA DIRETA
VIA INDIRETA
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS

1 - CHECK-LIST

2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS

3 - SÉRIE DE RISCOS

4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS/RISCOS - APPR

5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA


Desdobramentos do FAP

Empresas muito ruins que pertecem a segmento de risco leve !

Empresas muito boas que pertecem a segmento de risco grave !

FAP roda anualmente...Melhoria Contínua...Grupo Permanente

Reenquadra CNAE a cada 03 anos


Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 12.  O INSS informará ao segurado


sobre a contestação da empresa, para,
querendo, impugná-la, obedecendo quanto à
produção de provas o disposto no § 10,
sempre que a instrução do pedido evidenciar
a possibilidade de reconhecimento de
inexistência do nexo causal entre o trabalho e
o agravo. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 337 § 13.  Da decisão do requerimento


de que trata o § 7o cabe recurso, com efeito
suspensivo, por parte da empresa ou,
conforme o caso, do segurado ao Conselho
de Recursos da Previdência Social, nos
termos dos arts. 305 a 310.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 2o  Os Anexos II e V do Regulamento da


Previdência Social passam a vigorar com as
alterações constantes do Anexo a este Decreto. 

 Art. 3o  O Ministro de Estado da Previdência Social


promoverá o acompanhamento e a avaliação das
alterações do art. 337 do Regulamento da
Previdência Social, podendo para esse fim constituir
comissão interministerial com a participação dos
demais órgãos que têm interface com esta matéria. 
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 ANEXO II - LISTA B: AGENTES PATOGÊNICOS


CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
OU DO TRABALHO, CONFORME PREVISTO NO
ART. 20 DA LEI No 8.213, DE 1991 

 ANEXO V: RELAÇÃO DE ATIVIDADES


PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES
GRAUS DE RISCO CONFORME A
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES
ECONÔMICAS)
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007 e
Decreto n.º 6.257, de 19 de novembro de 2007

 Art. 4o  A aplicação inicial do disposto no art. 202-A fica


condicionada à avaliação do desempenho das empresas até
31 de dezembro de 2006. 

 § 1o  Para os fins do disposto no caput, o Ministério da


Previdência Social disponibilizará pela rede mundial de
computadores - internet, até 30 de novembro de 2007, o
Número de Identificação do Trabalhador - NIT relativo aos
benefícios de que trata o inciso I do § 4o do art. 202-A do
Regulamento da Previdência Social, referente ao período de
1o de maio de 2004 a 31 de dezembro de 2006, a ser
considerado, por empresa, para o cálculo do respectivo FAP.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 § 2o  A empresa será cientificada da


disponibilização dos dados a que se refere o § 1o
por meio de ato ministerial publicado no Diário
Oficial da União. 

 § 3o  A empresa poderá impugnar junto ao Instituto


Nacional do Segura Social, no prazo de trinta dias
contados da publicação do ato a que se refere o §
2o, a inclusão de benefício decorrente de indevida
vinculação.”
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Art. 5o  Este Decreto produz efeitos a partir do primeiro


dia:

 I - do mês de abril de 2007, quanto aos arts. 199-A e


337 e à Lista B do Anexo II do Regulamento da
Previdência Social;

 II - do quarto mês subseqüente ao de sua publicação,


quanto à nova redação do Anexo V do Regulamento
da Previdência Social; e
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 II - do mês de setembro de 2008 quanto à aplicação do


art. 202-A do Regulamento da Previdência Social,
observado, ainda, o disposto no § 6.º do mencionado
artigo.”

 Parágrafo único.  Até que sejam exigíveis as


contribuições nos termos da alteração do Anexo V do
Regulamento da Previdência Social e da aplicação do art.
202-A serão mantidas as referidas contribuições na forma
disciplinada até o dia anterior ao da publicação deste
Decreto.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 Setores Que Pagarão Mais:


Alíquotas
Antig.- Nova
 1% - 3% : Bancos, Correios, Rádio e Televisão.
 2% - 3% : Inv/Vig/Seg, Transp. Aéreo de Pass.
 1% - 2% : Telecomunicações

Nota: Histórico de auxílios-doenças pagos entre 2000 e


2004.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007

 INSS : Estima uma perda de R$ 400 milhões


em 2007 e possível recuperação em 2008 face
a implantação do FAP.
 Número de empresas de baixo risco (1%)
subiu de 400 mil para 1,95 milhões de um total
de 2,5 milhões.
 Atividades de ensino: Risco leve (1%).
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Dispõe sobre procedimentos e rotinas referentes


ao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário -
NTEP, e dá outras providências.

 Considerando a necessidade de estabelecer


critérios e uniformizar procedimentos na aplicação
do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário -
NTEP, na concessão dos benefícios por
incapacidade, resolve:
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 1º Estabelecer critérios para aplicação do


NTEP pelo INSS como uma das espécies do
gênero nexo causal.

 Art. 2º A perícia médica do INSS caracterizará


tecnicamente o acidente do trabalho mediante
o reconhecimento do nexo entre o trabalho e o
agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 1º Para os fins do disposto neste artigo,


considera-se agravo: a lesão, a doença, o
transtorno de saúde, o distúrbio, a disfunção
ou a síndrome de evolução aguda, subaguda
ou crônica, de natureza clínica ou subclínica,
inclusive morte, independentemente do tempo
de latência.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 2º Os agravos decorrentes dos agentes etiológicos


ou fatores de risco de natureza ocupacional da Lista A
do Anexo II do RPS, presentes nas atividades
econômicas dos empregadores, cujo segurado tenha
sido exposto, ainda que parcial e indiretamente, serão
considerados doenças profissionais ou do trabalho,
independentemente do NTEP, não se aplicando, neste
caso, o disposto no § 5º deste artigo e no art. 4°
desta Instrução Normativa.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 3º Considera-se estabelecido nexo entre o trabalho


e o agravo sempre que se verificar a ocorrência de
nexo técnico epidemiológico entre o ramo de atividade
econômica da empresa, expressa pela Classificação
Nacional de Atividade Econômica - CNAE, e a entidade
mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na
Classificação Internacional de Doenças, em
conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II
do RPS.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 4º A inexistência de nexo técnico epidemiológico


não elide o nexo causal entre o trabalho e o
agravo, cabendo à perícia médica a caracterização
técnica do acidente do trabalho
fundamentadamente, sendo obrigatório o registro
e a análise do relatório do médico assistente, além
dos exames complementares que eventualmente o
acompanhem.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 5º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, a


perícia médica poderá, se necessário, solicitar as
demonstrações ambientais da empresa, efetuar
pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho
ou solicitar o Perfil Profissiográfico Previdenciário -
PPP, diretamente ao empregador.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 6º A perícia médica do INSS poderá deixar de


aplicar o nexo técnico epidemiológico mediante
decisão fundamentada, quando dispuser de
informações ou elementos circunstanciados e
contemporâneos ao exercício da atividade que
evidenciem a inexistência do nexo causal entre o
agravo e o trabalho.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 7º O segurado poderá requerer, após


recebimento do resultado da decisão quanto ao
benefício, cópia da conclusão pericial e de sua
justificativa, em caso de não aplicação do NTEP
pela perícia médica.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 3º A existência de nexo entre o trabalho e o


agravo não implica o reconhecimento automático
da incapacidade para o trabalho, que deverá ser
definida pela perícia médica.

 Parágrafo único. Reconhecida pela perícia médica


do INSS a incapacidade para o trabalho e
estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo,
serão devidas as prestações acidentárias a que o
beneficiário tenha direito.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 4º A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze


dias após a data para a entrega da Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social - GFIP, a não aplicação do nexo
técnico epidemiológico, ao caso concreto, quando dispuser
de dados e informações que demonstrem que os agravos
não possuem nexo causal com o trabalho exercido pelo
trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação
em instância administrativa.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 1º Caracterizada a impossibilidade de
atendimento ao disposto no caput, motivada pelo
não conhecimento tempestivo do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata este artigo
poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data para entrega da GFIP do mês de
competência da realização da perícia que
estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 2º A informação de que trata o § 1º será disponibilizada


para consulta pela empresa, por meio do endereço
eletrônico www.previdencia.gov.br ou, subsidiariamente,
pela Comunicação de Resultado do Requerimento - CRER,
entregue ao trabalhador.

 § 3º Com o requerimento, a empresa formulará as


alegações que entender necessárias e apresentará a
documentação probatória, em duas vias, visando a
demonstrar a inexistência do nexo causal entre o trabalho
e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 4º A Agência da Previdência Social - APS, mantenedora


do benefício, informará ao segurado sobre a existência do
requerimento da empresa, informando-lhe que poderá
retirar uma das vias apresentada pela mesma para,
querendo, apresentar contra razões no prazo de quinze
dias da ciência do requerimento.

 § 5º Com as contra razões, o segurado formulará as


alegações que entender necessárias e apresentará a
documentação probatória, com o objetivo de demonstrar a
existência do nexo causal entre o trabalho e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 6º A análise do requerimento e das provas


produzidas será realizada pela perícia médica,
cabendo ao setor administrativo da APS comunicar
o resultado da análise à empresa e ao segurado.

 § 7º Da decisão do requerimento cabe recurso


com efeito suspensivo, por parte da empresa ou,
conforme o caso, do segurado ao Conselho de
Recursos da Previdência Social - CRPS.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 8º O INSS procederá à marcação do benefício que


estará sob efeito suspensivo, deixando para alterar a
espécie após o julgamento do recurso pelo CRPS,
quando for o caso.

 § 9º O disposto no § 7º não prejudica o pagamento


regular do benefício, desde que atendidos os
requisitos de carência que permita a manutenção do
reconhecimento do direito ao benefício como auxílio-
doença previdenciário.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 § 10. A apresentação do requerimento de que tratam


o caput e o § 1º, no prazo estabelecido, é condição
necessária para o posterior recurso ao CRPS.

 § 11. Será considerada apenas a documentação


probante que contiver a indicação, assinatura e
número de registro, anotação técnica, ou equivalente,
do responsável legalmente habilitado, para os
respectivos períodos e escopos, perante o conselho de
profissão.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 5º Aplicam-se as disposições desta Instrução


Normativa aos benefícios requeridos a partir de 1º de abril
de 2007 ou cuja perícia inicial for realizada a partir dessa
data.

 § 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos pedidos de


revisão e recurso tempestivos do segurado visando à
transformação do benefício previdenciário em acidentário,
ainda não analisados ou concluídos, ainda que impetrados
antes de 1º de abril de 2007.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 7º A perícia médica do INSS, quando constatar


indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, em
relação aos benefícios por incapacidade concedidos,
deverá oficiar à Procuradoria Federal Especializada - INSS,
subsidiando-a com evidências e demais meios de prova
colhidos, notadamente quanto aos programas de
gerenciamento de riscos ocupacionais, para as
providências cabíveis, inclusive para ajuizamento de ação
regressiva contra os responsáveis, conforme previsto nos
arts. 120 e 121 da Lei nº 8.213, de 1991, de modo a
possibilitar o ressarcimento à Previdência Social do
pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade,
permanente ou temporária.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Parágrafo único. Quando a perícia médica do INSS, no exercício


das atribuições que lhe confere a Lei nº 10.876, de 2 de junho
de 2004, constatar desrespeito às normas de segurança e saúde
do trabalhador, fraude ou simulação na emissão de documentos
de interesse da Previdência Social por parte do empregador ou
de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado da
ocorrência e encaminhá-lo, junto com as evidências e demais
meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal Especializada -
INSS para conhecimento e providências pertinentes, inclusive,
quando cabíveis, representações ao Ministério Público e/ou a
outros órgãos da Administração Pública encarregados da
fiscalização ou controle da atividade.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 9º A instituição do NTEP não desobriga a empresa da


emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT,
conforme previsto nos arts. 19 a 23 da Lei nº 8.213/91.

 Parágrafo único. Não caberá aplicação de multa, por não


emissão de CAT, quando o enquadramento decorrer de
aplicação do NTEP, conforme disposto no § 5º, art. 22 da
Lei nº 8.213/91, redação dada pela Lei nº 11.430, de 26
de dezembro de 2006.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007

 Art. 10. A partir da publicação deste Ato, quando do


requerimento de auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez do segurado empregado e desempregado, é
obrigatória a informação do Código Internacional de
Doença - CID, devendo, no caso de segurado
empregado, informar também a Data do Último Dia de
Trabalho - DUT, conforme Anexo.

 Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor a


partir de 1º de abril de 2007.
Portaria MPS N.º 232 -
31/05/2007

 Art. 1º Disponibilizar o rol das ocorrências que serão


consideradas, por empresa, para o cálculo do
respectivo Fator Acidentário de Prevenção - FAP, no
site: http://www.previdencia.gov.br no link: Fator
Acidentario de Prevencao – FAP

 § 1º O acesso aos dados dar-se-á mediante indicação


do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ, da
empresa e a respectiva senha de acesso aos dados e
serviços da Previdência Social.
Portaria MPS N.º 232 -
31/05/2007

 § 2º As ocorrências de que trata o caput são


relativas ao período de 1º de maio de 2004 a
31 de dezembro de 2006.

 § 3º A ausência de dados no site indica que


não houve ocorrências consideradas para o
respectivo CNPJ.
Portaria MPS N.º 232 -
31/05/2007

 Art. 2º A empresa poderá, no prazo de trinta dias,


contados a partir da data de publicação desta Portaria
no Diário Oficial, impugnar junto ao Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS, a inclusão de eventos que
tenham sido relacionados, demonstrando as eventuais
impertinências em relação à metodologia aprovada
pelo Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS,
em conformidade com o disposto no art. 10 da Lei nº
10.666, de 8 de maio de 2003 e consolidado pelo
Decreto nº 6.042, de 2007.
Portaria MPS N.º 232 -
31/05/2007

 § 1º As impugnações serão apresentadas nas


Agências da Previdência Social onde os benefícios
são ou foram mantidos.

 § 2º A procedência das impugnações refletirá no


resultado do FAP individual de cada empresa, a
ser divulgado pelo MPS em setembro do corrente
ano, na forma do § 5º do art. 202-A do Decreto nº
3.048, de 6 de maio de 1999.
Portaria MPS N.º 269
02/07/2007

 Art. 1º Prorrogar, até 1º de agosto de 2007, o prazo


de que trata o art. 2º da Portaria MPS nº 232, de 31
de maio de 2007, publicada no DOU de 1º de junho
de 2007, Seção 1, Pág. 54.

 Art. 2º Ratificar o endereço eletrônico disponibilizado


para acesso ao rol das ocorrências divulgadas
(http:/www.previdencia.gov.br) e incluir, entre as
informações acessíveis, o Número de Inscrição do
Trabalhador - NIT correspondente às ocorrências
elencadas.
Portaria MPS N.º 269
02/07/2007

 Art. 3º As impugnações de que trata o art. 1º da


Portaria nº 232, de 2007, poderão ser protocoladas
em qualquer Agência da Previdência Social - APS.

 § 1º A empresa poderá aditar a impugnação já


efetuada, consignando essa opção no novo
requerimento, informando o número do protocolo do
pedido anterior e apresentando o aditamento na
mesma APS em que a impugnação foi protocolada.
Fator Acidentário de Prevenção - FAP

CNAE
grau leve 1%  0,5% a 2%
1%

CNAE
FAP= [0,50; 2,00] grau médio 2%  1% a 4 %
2%

CNAE
grau grave 3%  1,5% a 6 %
3%
Proposta de Ajustes

 Redução de 50%

 1% pode ser reduzida até 0,5%

 2% pode ser reduzida até 1,0%

 3% pode ser reduzida até 1,5%


Proposta de Ajustes

 Duplicação de até 100%

 1% pode ser aumentada até 2%

 2% pode ser aumentada 4%

 3% pode ser aumentada 6%


A Classificação Internacional de
Doença - CID como Novo
Parâmetro

 Periodicidade e divulgação dos


resultados
  A periodicidade de cálculo dos
coeficientes será anual, para fins do
FAP, e ao menos uma vez a cada três
(03) anos, para fins de revisão de
enquadramento de risco, conforme
Anexo do V do RPS
Benefícios Previdenciários
e o CID

 Auxilio-doença previdenciário (B31);


 Aposentadoria por invalidez previdenciária
(B32);
 Auxilio-doença acidentário (B91);
 Aposentadoria por invalidez acidentária (B92);
 Pensão por morte acidentaria (B93);
 Auxílio-acidente (B94)
Nexo Epidemiológico

Fator de
Risco Desfecho Clínico

Matriz 2 x 2  caso pop


Exposto – CNAE a b
Não exposto – Outro CNAE c d
Estimadores de Riscos

Razão de Chances

P(doença exposto) / [ 1 - P(doença exposto) ]


RC 
P(doença não - exposto) / [ 1 - P(doença não - exposto)]
Razão de Chance

P(doença exposto)

1 - P(doença exposto)
caso pop
a c ad
Exposto a b    RC
b d bc
CNAE
Outro c d
CNAE
P(doença não - exposto) 1 - P(doença não - exposto)
Fator
Exemplo... de Risco

Doença CID Não RC


05 doentes CEE CENE

25% / 11%
CNAE XYZ 20 80 20/80 50 / 450  

DEMAIS
CNAE 50 450 25%  11% = 2,25  
Caso concreto

Doença Não RC
CID 05 doentes CEE CENE

822 / 114.708 / 0,7206 /


CNAE XYZT 822 114.047 114.047 21.482.453 0,5339

DEMAIS 114.708 21.482.453 0,7206 % 0,5339 % 1,3495  


Exemplo:

 Empresa com CNAE/SAT: 3%


 Folha de Salários: R$ 100.000,00
 FAP: 1,000
 Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x
1,000 = R$ 3.000,00

Obs: Quando o FAP for igual a 1,000 o novo


valor do SAT é igual ao antigo.
Exemplo:

 Empresa com CNAE/SAT: 3%


 Folha de Salários: R$ 100.000,00
 FAP: 1,543
 Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x
1,543 = R$ 4.629,00

Obs: Face o FAP ter sido 1,543 o novo valor do


SAT é maior em R$ 1.629,00.
Exemplo:

 Empresa com CNAE/SAT: 3%


 Folha de Salários: R$ 100.000,00
 FAP: 0,543
 Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x
0,543 = R$ 1.629,00

Obs: Face o FAP ter sido 0,543 o novo valor do


SAT é menor em R$ 1.371,00.
MUITO
OBRIGADO

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