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Quelimane, 2020
IMPUGNAÇÃO DE MAGISTRADO JUDICAL
1.2.Impugnação, ou contestação......................................................................................................6
1.4.1.Remédios............................................................................................................................8
1.4.2.Recursos.............................................................................................................................8
1.5.1.Acção Rescisória...............................................................................................................9
1.5.2.Acção anulatória................................................................................................................9
1.5.4.Correição Parcial.............................................................................................................10
1.5.5.Querela Nullitatis............................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
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Introdução
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1.IMPUGNAÇÃO DE MAGISTRADO JUDICAL
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1.2.Impugnação ou Contestação
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1.4Meios alternativos de impugnação de Magistrados judiciaria
São actos jurisdicionais aqueles praticados pelo juiz no curso do processo, seja com intuito
de decidir a lide ou questões meramente incidentais, que constituem óbice à movimentação
natural da acção processual civil. Em contraposição aos actos jurisdicionais, o magistrado
pode realizar actos administrativos, em sua função atípica, como por exemplo a nomeação
de funcionários e juízes. (ACCI, 2003)
1.4.1.Remédios
Reconhece a doutrina ser de longa data a previsão pelos sistemas jurídicos de mecanismos
de controle das decisões judiciais, permitindo que possíveis erros praticados pelo Estado-
Juiz fossem objecto de impugnação e, eventualmente, de reforma.
A possibilidade de impugnar os actos jurisdicionais é garantia lógica facultada às partes
litigantes de que o julgamento da res in iudicium deducta terá como resultado a maior
adequação possível à solução preconizada pelo Direito, pelo que se entende justo. Em
contrapartida, o interesse social pela celeridade processual, em que o processo possa ser um
instrumento eficaz de aplicação da justiça, bem como o interesse da colectividade pela
maior estabilidade nas relações jurídicas, que se traduz no alcance do status de segurança
jurídica das decisões judiciais, fazem com que seja relativizada a garantia de controle das
decisões judiciais conferida às partes em juízo. (ACCI, 2003)
1.4.2.Recursos
Recursos pode ser definido como “meio ou remédio impugnativo apto para provocar, dentro
da relação processual ainda em curso, o reexame da de decisão judicial, pela mesma
autoridade judiciária, ou por outra hierarquicamente superior, visando a obter-lhe a reforma,
invalidação, esclarecimento ou integração”.
A impugnação de decisões proferidas pelo juiz por meio da interposição de recursos
fundamenta-se na possibilidade de erro, ignorância ou má-fé do juiz ao julgar. Isto porque o
magistrado é um humano, e como tal, está sujeito a incorrer em quaisquer tipos de erros e
falhas. Ademais, o sistema de recurso permite que a matéria seja reexaminada por
magistrados presumidamente mais experientes, de forma que o pronunciamento destes
Tribunais sobre determinadas matérias ensejará a uniformização de interpretação da
legislação. (ACCI, 2003)
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A impugnação de sentenças e decisões interlocutórias reveste-se da aplicação de princípios
gerais, quais sejam, duplo grau de jurisdição, singularidade, fungibilidade e legitimação
para recorrer.
1.5.1.Acção Rescisória
1.5.2.Acção anulatória
A acção anulatória visa desconstituir acto judicial praticado pelas partes em juízo,
dependente ou não de sentença homologatória.
Diferença essencial entre acção rescisória e anulatória encontra-se no fato de que a acção
rescisória visa o desfazimento da coisa julgada, da sentença, enquanto a a cção anulatória
visa de constituir actos das partes.
Além disso, se já houve transacção e coisa julgada, só é cabível acção rescisória. Se não
houver coisa julgada, poderá ser proposta anulatória do ato da parte. (BUENO, 2013)
1.5.4.Correição Parcial
A correição parcial, visa verificar a regularidade dos serviços forenses prestados pelos
magistrados e seus servidores. Correição parcial pode ser necessária se o juiz se omite no
dever de decidir questão controvertida durante o desenvolvimento do processo ou inverte a
ordem processual, praticando um ato pelo outro, sem decidir formalmente, sem exteriorizar
decisão agravável.
1.5.5.Querela Nullitatis
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Conclusão
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Bibliografia
ACCI, Lúcio Picanço. (2003) Meios de impugnação dos actos jurisdicionais no direito. Jus
Navigandi, Teresina, fev.
BUENO, Cassio Scarpinella. (2013) Curso sistematizado de Direito Processual Civil. Vol.
5. 4ª ed. São Paulo: Saraiva.
NERY, Nelson Júnior e ANDRADE Rosa Maria de, (2006) Código de Processo
Civil Comentado, RT,
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