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Diario Da Republica Nº 56 de 22 Março 2012 - Lei Fianciamento Partidos, Observação e Distritos Cidade Luanda PDF
Diario Da Republica Nº 56 de 22 Março 2012 - Lei Fianciamento Partidos, Observação e Distritos Cidade Luanda PDF
º 56
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 160,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 440 375.00 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henriques de
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ou por personalidades de reconhecida experiência e prestí- deliberação de cada organização, instituição ou Governo
gio internacionais. convidado.
2. A estrutura a adoptar para organizar e dirigir o trabalho
ARTIGO 4.º
interno dos observadores nacionais depende da deliberação
(Incidência da observação)
de cada organização ou instituição.
1. A observação eleitoral consiste essencialmente em: 3. Os observadores internacionais individuais podem
a) verificar a imparcialidade dos actos da Comissão concordar, entre eles, na adopção duma estrutura para os
Nacional Eleitoral; efeitos referidos nos números anteriores.
b) verificar a implantação e funcionalidade da Comis- 4. Sobre as estruturas adoptadas, nos termos dos núme-
são Nacional Eleitoral e seus órgãos em todo ros anteriores, deve-se dar conhecimento oficial à Comissão
território nacional, de acordo com o que estabe- Nacional Eleitoral, que define as modalidades do seu
lece a Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais; acompanhamento.
c) acompanhar e apreciar a actividade da Comissão
Nacional Eleitoral e dos seus órgãos, em confor- CAPÍTULO II
midade com a legislação em vigor; Observação Internacional
d) acompanhar e apreciar as actividades dos órgãos
ARTIGO 8.º
da administração central e local ligadas ao pro-
(Competência para convidar)
cesso eleitoral;
e) verificar a imparcialidade e a legalidade das deci- 1. O Presidente da República e a Comissão Nacional
sões dos órgãos competentes em matéria do Eleitoral podem, por iniciativa própria ou por solicitação
contencioso eleitoral; dos órgãos do Estado, de partidos políticos ou coligações
f) observar o processo de apresentação e apreciação de partidos políticos concorrentes, endereçar convites para a
observação internacional do processo eleitoral.
de candidaturas às eleições gerais;
2. Os convites da Comissão Nacional Eleitoral são sem-
g) observar o desenvolvimento da campanha eleito-
pre aprovados pelo seu Plenário e endereçados pelo seu
ral;
Presidente.
h) verificar o processo de votação, nomeadamente a
observância dos procedimentos previstos por lei; ARTIGO 9.º
i) verificar as operações de apuramento; (Convites de outros órgãos)
j) observar o acesso e a utilização dos meios de comu- 1. Se a Assembleia Nacional e o Tribunal Constitucional
nicação social para efeitos eleitorais. desejarem convidar algum observador internacional, devem
2. As irregularidades constatadas no processo eleitoral comunicá-lo ao Presidente da Comissão Nacional Eleitoral a
pelos observadores nacionais e internacionais devem ser quem compete formalizar o convite respectivo.
apresentadas em primeira instância à Comissão Nacional 2. Se os partidos políticos e as coligações de partidos
Eleitoral, a quem incumbe confirmá-las e adoptar ou reco- políticos concorrentes desejarem convidar algum observa-
mendar as medidas necessárias tendentes aos reajustamentos dor internacional, devem dirigir um pedido por escrito ao
que se mostrem indispensáveis ao normal desenvolvimento Presidente da Comissão Nacional Eleitoral que, nos termos
do processo eleitoral. da lei, o formaliza.
ARTIGO 5.º ARTIGO 10.º
(Início e termo da observação nacional e internacional) (Solicitação para observar o processo eleitoral)
A observação nacional e internacional do processo 1. Se alguma organização regional ou internacional,
eleitoral inicia com a campanha eleitoral e termina com a organização não governamental, governo estrangeiro ou
publicação oficial dos resultados eleitorais definitivos. entidade estrangeira não convidada pretender observar o
processo eleitoral, deve solicitar por escrito ao Presidente
ARTIGO 6.º
da Comissão Nacional Eleitoral, especificando as razões
(Dever de colaboração)
pelas quais fundamenta a sua solicitação e o tipo de obser-
1. A Comissão Nacional Eleitoral e seus órgãos, assim vação que pretende efectuar, bem como os nomes de quem
como os órgãos da Administração Central e Local do Estado, os representa.
devem colaborar e proporcionar aos observadores nacionais 2. A solicitação referida no número anterior deve ser
e internacionais o acesso e demais facilidades com vista ao apresentada até trinta dias antes da data de início do período
cabal cumprimento da missão de observação. de observação.
2. Incumbe aos órgãos competentes do Estado garantir e 3. Sobre a solicitação referida no n.º 1, o Presidente da
velar pela segurança e integridade pessoal dos observadores Comissão Nacional Eleitoral decide no prazo de dez dias.
nacionais e internacionais.
ARTIGO 11.º
ARTIGO 7.º (Número de convidados)
(Organização dos observadores) 1. A Comissão Nacional Eleitoral deve definir o número
1. A estrutura a adoptar para organizar e dirigir o tra- máximo de observadores internacionais que a Assembleia
balho interno dos observadores internacionais depende da Nacional, o Tribunal Constitucional e cada partido polí-
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o) liberdade de acesso a todos locais de votação e m) utilizar, nos seus relatórios, informações exactas e
centros de contagem; honestas e identificar as fontes ou informações
p) comunicar e ter liberdade de acesso à Comissão que tenham usado;
Nacional Eleitoral ou às autoridades eleitorais n) informar os agentes eleitorais, as estruturas gover-
apropriadas; namentais competentes e os funcionários da
q) enviar, através da hierarquia da equipa que inte- administração pública, bem como aos partidos
gra, relatórios sobre o processo de observação políticos, aos candidatos e aos seus agentes sobre
eleitoral relativamente as questões que possam os objectivos da missão de observação eleitoral;
necessitar atenção urgente; o) ser portador, a todo o momento, da identificação
r) emitir uma declaração sobre a conduta e os emitida pela Comissão Nacional Eleitoral e
resultados das eleições depois do anúncio dos identificar-se perante qualquer autoridade ou
resultados pela Comissão Nacional Eleitoral. agente eleitoral que o solicitar;
p) abster-se de comentários ou opiniões pessoais e
ARTIGO 33.º
prematuros sobre as suas observações aos meios
(Deveres)
de comunicação social ou a qualquer outra pes-
1. Além dos deveres de transparência, imparcialidade, soa interessada e limitar quaisquer comentários
independência e objectividade os observadores nacionais e à informação geral sobre a natureza das suas
internacionais têm os seguintes deveres: actividades como observador.
a) respeitar a Constituição e as leis em vigor na Repú- 2. A Comissão Nacional Eleitoral pode revogar o cre-
blica de Angola; denciamento e fazer cessar as actividades dos observadores
b) facultar à Comissão Nacional Eleitoral todos os nacionais e internacionais que violem os deveres estabeleci-
dados necessários à sua identificação; dos no presente artigo.
c) comunicar, em primeira instância, por escrito à
Comissão Nacional Eleitoral qualquer anomalia, CAPITULO VI
queixa ou reclamação que detectarem ou rece- Disposições Finais
berem;
ARTIGO 34.º
d) não interferir nem obstaculizar o desenvolvimento
(Revogação)
do processo eleitoral;
e) abster-se da emissão pública de declarações que É revogada a Lei n.º 4/05, de 4 de Julho (Lei de
ponham em causa as estruturas do processo Observação Eleitoral).
eleitoral ou possam fazer perigar o normal ARTIGO 35.º
desenvolvimento das distintas actividades ine- (Dúvidas e omissões)
rentes ao processo eleitoral; As dúvidas e as omissões resultantes da interpretação e
f) fornecer à Comissão Nacional Eleitoral uma cópia da aplicação da presente lei são resolvidas pela Assembleia
do relatório de informações que produzam antes Nacional.
da sua divulgação pública;
g) observar a imparcialidade rigorosa na condução ARTIGO 36.º
dos seus deveres e evitar qualquer parciali- (Entrada em vigor)
dade ou preferência em relação as autoridades A presente lei entra em vigor à data da sua publicação.
nacionais, a partidos políticos ou coligações de Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda,
partidos políticos ou a concorrentes; aos 28 de Fevereiro de 2012.
h) não exibir ou usar símbolos, cores ou bandeiras O Presidente da Assembleia Nacional, António Paulo
partidárias ou de candidatura; Kassoma.
i) não aceitar nem tentar adquirir quaisquer presentes, Promulgada, aos 20 de Março de 2012.
favores ou incentivos de qualquer candidato, seu
agente, partido político ou coligação de partidos Publique-se.
políticos ou de qualquer outra organização ou O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
pessoa envolvida no processo eleitoral;
j) revelar qualquer relação passível de criar conflito
de interesse com as suas funções ou com o pro- PRESIDENTE DA REPÚBLICA
cesso de observação e avaliação das eleições;
k) basear todos os seus relatórios, informações e con-
clusões em provas bem documentadas, factuais Decreto Presidencial n.º 47/12
e verificáveis de várias fontes credíveis ou na de 22 de Março
informação de testemunhas oculares idóneas; Considerando que a Província de Luanda apresenta um
l) obter resposta ou confirmação da pessoa ou orga- novo figurino no âmbito da nova divisão político-adminis-
nização interessada ou visada antes de tratar trativa de que resultou a constituição da Cidade de Luanda,
qualquer alegação sem substância como sendo coincidente com o Município de Luanda, como órgão des-
válida; concentrado da Administração Local do Estado, com
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tação da Marginal Sudoeste (Praia do Bispo) com a Rua O Presidente da República determina, nos termos da alí-
Comandante Arguelles. nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da
Constituição da República de Angola, o seguinte:
DISTRITO URBANO DO SAMBIZANGA 1.º — É aprovado o Projecto de Fiscalização da
O Distrito Urbano do Sambizanga com sede no Bairro Construção da Central 2 do Aproveitamento Hidroeléctrico
do Sambizanga que compreende os Bairros Operário, de Cambambe.
Sambizanga e Ngola Kiluanje, tem os seguintes limites: 2.º — É aprovado o Contrato para a Fiscalização da
Uma linha perpendicular que partindo da costa marí- Construção da Central 2 do Aproveitamento Hidroeléctrico
tima no Oceano Atlântico liga o Farol das Lagostas; daqui de Cambambe, celebrado entre a Empresa Nacional de
e seguindo a rua projectada para Sul intercepta a estrada de Electricidade, ENE-E.P. e a empresa COBA — Consultores
Cacuaco; esta estrada para Oeste até ser interceptada pela rua de Engenharia e Ambiente, S. A., no valor de
projectada; esta rua projectada até ser interceptada pela Rua Akz: 3.497.587.853,00 (Três biliões, quatrocentos e noventa
E-60; a Rua. E-60, a Rua do Cacuaco no Vale do Soroca até e sete milhões, quinhentos e oitenta e sete mil e oitocentos
ao ponto de intercepção com a linha-férrea Luanda-Catete; e cinquenta e três kwanzas), equivalente a € 27.250.180,00
(Vinte e sete milhões, duzentos e cinquenta mil e centos e
a linha-férrea Luanda-Catete para Sul até ser interceptada
oitenta euros).
pela Avenida Ngola Kiluanje; esta avenida até ligar a Rua
3.º — O Ministério das Finanças deve assegurar os recur-
Cónego Manuel das Neves; esta rua até ser interceptada
sos financeiros necessários à implementação do projecto.
pela Rua Francisco de Sá Miranda; esta rua até intercep- 4.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
tar a Avenida Hoji-ya-Henda; a Avenida Hoji-ya-Henda na data da sua publicação.
para Oeste até cruzar com a Alameda Manuel Van-Dúnen; Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
a Alameda Manuel Van-Dúnem até ao ponto de intercepção aos 29 de Fevereiro de 2012.
com a Rua Cónego Manuel das Neves; esta rua até inter- Publique-se.
ceptar a Rua de Massangano; Rua de Massangano até à
intercepção com a Rua de Benguela; o troço desta rua até à Luanda, aos 7 de Março de 2012.
intercepção com a Avenida Ho Chi Min; esta avenida até à O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
intercepção com a Rua Ndunduma, a Alameda Príncipe Real
que parte do ponto anteriormente definido até à intercep- Despacho Presidencial n.º 37/12
ção com a Rua Presidente Houari Boumediene; daqui uma de 22 de Março
linha imaginária em prolongamento até ao largo fronteiriço Considerando que no âmbito do Programa de
ao Cinema Miramar; deste largo e do ponto trigonométrico Melhoramento do Transporte em Luanda torna-se necessária
existente no ex-Campo de Tiro do Clube de Caçadores até ao a aquisição de 2 (duas) embarcações rápidas de transporte de
ponto de intercepção da Rua dos Municípios com a Rua do 135 (cento e trinta e cinco) passageiros, de forma a facilitar
Soba Mandume; uma linha que seguindo as alturas das bar- a mobilidade de passageiros, tendo em conta o actual estado
rocas atinge a rotunda formada pela intercepção da Avenida do trânsito e das consequências negativas na vida da popu-
Kima Kyenda com a Estrada Lueji Anconda; desta rotunda lação local e não só;
seguindo a estrada em direcção a Refinaria até interceptar a O Presidente da República determina, nos termos da alí-
vala de drenagem do Vale do Soroca, o curso desta vala para nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da
jusante até à sua foz no Oceano Atlântico. Constituição da República de Angola, o seguinte:
1.º — É aprovado o Contrato de Construção e
Fornecimento de 2 (duas) embarcações rápidas de transporte
Despacho Presidencial n.º 36/12 de 135 passageiros (Catamarâs), celebrado entre o Ministério
de 22 de Março dos Transportes e a empresa Asttileros Armon, S. A., no valor
Considerando a importância estratégica que tem o de Akz: 1.882.846.304,00 (Um bilião, oitocentos e oitenta
Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe para o desen- e dois milhões, oitocentos e quarenta e seis mil e trezentos
volvimento económico e social do País; e quatro kwanzas), equivalente a € 14.715.600,00 (Catorze
Havendo necessidade urgente e imperiosa de imple- milhões, setecentos e quinze mil e seiscentos euros).
2.º — O Ministério das Finanças deve assegurar os recur-
mentação de novos projectos para a produção de energia
sos financeiros necessários à implementação deste projecto.
eléctrica, assumindo especial importância e prioridade o pro-
3.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
jecto de “Construção da Central 2 de Cambambe”, por ser a
na data da sua publicação.
central que permite obter, no prazo mais curto, um reforço Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
considerável da capacidade hidroeléctrica instalada no País; aos 29 de Fevereiro de 2012.
Tendo em conta o disposto nos artigos 32.º e 34.º da
Publique-se.
Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro e no n.º 1 do artigo 33.º do
Decreto Presidencial n.º 31/10, de 12 de Abril, que regulam Luanda, aos 7 de Março 2012.
a realização de despesas públicas. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
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Despacho Presidencial n.º 38/12 3.º — O Estado, através dos Ministérios e organismos
de 22 de Março competentes, devem apoiar a empresa C.F.E. CORPORATE,
Havendo necessidade de se efectuar a Fiscalização das Lda, mediante a concessão de incentivos e isenções previstas
Obras de Construção das Infra-estruturas nas Zonas 2A e 2B na lei e no estabelecimento das respectivas metas, objectivos
do Projecto de Requalificação do Município do Sambizanga e contrapartidas.
e dar-se cumprimento ao disposto no artigo 37.º da Lei 4.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
n.º 20/10, de 7 de Setembro; na data da sua publicação.
O Presidente da República determina, nos termos da alí- Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da aos 29 de Fevereiro de 2012.
Constituição da República de Angola, o seguinte: Publique-se.
1.º — É aprovado o Contrato de Fiscalização das Obras
Luanda, aos 7 de Março 2012.
de Construção das Infra-estruturas nas Zonas 2A e 2B do
Projecto de Requalificação do Município do Sambizanga, O Presidente da República, José Eduardo dos Santos
celebrado entre o Ministério do Urbanismo e Construção e
a empresa Dar Angola Consultoria, Limitada, no valor de Despacho Presidencial n.º 40/12
Akz: 1.440.182.686,00 (Um bilião, quatrocentos e quarenta de 22 de Março
milhões, cento e oitenta e dois mil e seiscentos e oitenta e
Considerando a necessidade de se implementar um sis-
seis kwanzas), equivalente a USD 15.073.975,42 (Quinze
milhões, setenta e três mil, novecentos e setenta e cinco tema de transporte fluvial com a construção de um canal
dólares dos Estados Unidos da América e quarenta e dois sobre o Rio Kuando, contribuindo assim para o desenvol-
cêntimos). vimento da Província do Kuando-Kubango, aumentando a
2.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor mobilidade e acessibilidade da população dessa localidade;
na data da sua publicação. O Presidente da República determina, nos termos da alí-
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da
aos 29 de Fevereiro de 2012. Constituição da República de Angola, o seguinte:
1.º — É aprovado o Contrato de Empreitada para o
Publique-se.
Planeamento e Dragagem de Canais para o Projecto de
Luanda, aos 7 de Março de 2012. Desenvolvimento de Shangombo-Rivungo, celebrado entre
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos o Ministério dos Transportes e a empresa Clay Disposal CC
RSA, no valor de Akz: 4.719.725.400,00 (Quatro biliões,
setecentos e dezanove milhões, setecentos e vinte e cinco mil
Despacho Presidencial n.º 39/12 e quatrocentos kwanzas), equivalente a USD 49.400.000,00
de 22 de Março
(Quarenta e nove milhões e quatrocentos mil dólares dos
Considerando que o investimento na mobilidade e cir- Estados Unidos da América).
culação de pessoas e bens, para complementar os sistemas 2.º — O Ministério das Finanças deve assegurar os recur-
existentes, é um factor imprescindível e inadiável para a sos financeiros necessários à implementação deste projecto.
concretização dos objectivos do Executivo, sendo que a 3.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
concepção e implementação de projectos integrados cir- na data da sua publicação.
cunscreve-se na problemática de desanuviamento dos fluxos Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
de trânsito na capital, Luanda, assumindo-se estes de impor- aos 29 de Fevereiro de 2012.
tância relevante, quer na circulação de pessoas e bens, quer
Publique-se.
na melhoria da qualidade de vida da sua população;
Tendo em conta a necessidade de se aprovar o Projecto Luanda, aos 7 de Março de 2012.
para a Construção e Exploração dos Terminais Rodoviários O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Interprovinciais de Passageiros da Província de Luanda,
no âmbito do projecto global de transporte de passageiros
e ordenamento do sistema de transporte na Província de Despacho Presidencial n.º 41/12
de 22 de Março
Luanda;
O Presidente da República determina, nos termos da alí- Considerando que no âmbito do Programa de Melhoramento
nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da do Transporte em Luanda torna-se necessária a aquisição de
Constituição da República de Angola, o seguinte: 2 (duas) embarcações rápidas de transporte de 265 (duzentos
1.º — É aprovado o Projecto para a Construção e e sessenta e cinco) passageiros, de forma a facilitar a mobi-
Exploração dos Terminais Rodoviários de Passageiros lidade de pessoas, tendo em conta o actual estado do trânsito
Interprovinciais da Província de Luanda. e das consequências negativas na vida da população local e
2.º — É autorizado o Ministro dos Transportes a celebrar não só;
o Contrato de Concessão para a Construção e Exploração O Presidente da República determina, nos termos da alí-
das Infra-estruturas acima referidas, com a empresa C.F.E. nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da
Corporate, Lda. Constituição da República de Angola, o seguinte:
1338 DIÁRIO DA REPÚBLICA