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BACHARELADO EM DIREITO
DIREITO ELEITORAL
DANILO MERGULHÃO
Monica Magno Rigaard
ALUNO:
Mat. 1618088
TURMA: 9º C DATA: 13/052020
Tendo como consequência, além da questão da saúde, o defict fiscal que tenderá a
se aprofunda por conta do grande número de brasileiros que vivem na informalidade.
Contudo, a situação real, no momento, configura como prioridade salvar vidas, antes
mesmo de chegar à questão eleitoral. Portanto, se faz necessário pensar na agenda
do pós crise, por que essa impermanência vai passar e, neste momento, será
necessário uma agenda mínima sanitária e de recuperação econômica; logo, os
questionamento acerca da realização de eleições, tal como as implicações
decorrentes da possibilidade inevitável de adiamento, já estão sendo discutidas, mas
dependerá das diretrizes da OMS.
Com relação ao panorama político do Brasil, pontuou que a situação é delicada: onde
um governo legitimamente eleito que tem, em suas palavras, um “estilo próprio de
governar” se diferencia dos antecessores por causar colisões. Assim, identifica que,
neste momento de pandemia, seria necessário equilíbrio e bom senso para o combate
vírus diante da ausência de um remédio eficaz.
O isolamento social logicamente irá causar efeitos sem precedentes a eleição. Por
uma questão de saúde pública não será possível permitir aglomerações nas zonas
eleitorais, além do grande número de pessoas que são escaladas para que ocorra a
eleição e, portanto, seria leviano confirmar alguma medida concreta para que haja
eleição no segundo semestre sem ao menos ter uma ideia do que ocorrerá até lá.
Os debates sobre a prorrogação dos mandatos, o que não seria tão simples e nem
constitucional, ou até mesmo unificação das eleições, o que o Ministro Barroso
colocou que seria inviável, tendo em vista que o eleitor teria que escolher presidente,
governador, prefeito, senador, deputado federal, deputado estadual e vereador. Dessa
forma, do ponto de vista democrático, tiraria do direito de um voto consciente do eleitor
médio. Lembrando ainda que uma unificação da eleição abrange diferentes
interesses, correndo o risco de municipalizar a eleição nacional ou nacionalizar a
eleição municipal, isso porque os interesses de uma eleição municipal geram em torno
de transporte urbano, remoção de lixo e a eleição nacional vai discutir política
econômica sistema único de saúde.
Por fim, ficou colocado que o TSE e o Congresso irão decidir uma forma legal proceder
com o processo eleitoral. Foi abordado também sobre o fundo eleitoral ser revertido
para ajudar financeiramente ao combate da pandemia e a eleição ser financiada por
empresas privadas; contudo o Ministro Barroso entende que se empresas particulares
contribuirem com financiamento de eleição haverá uma troca de favores, correndo o
risco de privativa o espaço político. O que ficou claro foi que, seja como for, a eleição
haverá ou não, isso será decidido na hora certa, respeitando as regras da Organização
Mundial de Saúde.