REVOLUÇÃO CUBANA
Herança
Colonial
AULA
TULIO H. DONGHI (1926 – 2014)
Filho de um professor de latim e uma professora de
espanhol, Halperin nasceu em Buenos Aires em 1926.
Estudou Química durante dois anos e meio, até que se
deu conta de que queria ser historiador. Seu pai insistiu para
que conseguisse um diploma e se formou em Direito. Depois
se doutorou em História, completou sua formação e Turim e
Paris e em 1972 publicou na editora Siglo XXI sua grande
obra, Revolução e guerra, imprescindível para quem pretende
conhecer a elite política, econômica e militar argentina na
luta por sua independência, entre 1810 e 1820.
Em 1972, foi para Berkeley, onde dava aulas como
professor emérito. Mas a Argentina era sua grande
obsessão e frequentemente voltava para o país e
continuava escrevendo sobre ele.
Entre sua prolífica bibliografia é possível
destacar História Contemporânea da América
Latina (1967), Uma nação para o deserto argentino (1982)
e Lenta agonia da Argentina peronista (1994). Nesse último,
se perguntava por que existia um consenso tão generalizado
sobre um dos próceres da Argentina, Manuel Belgrano
(1770-1820), sobre o qual publicou seu estudo O Enigma
Belgrano.
A Revolução Cubana foi um processo revolucionário
responsável pela derrubada do governo ditatorial imposto
por Fulgêncio Batista que resultou na tomada de poder da
guerrilha liderada por Fidel Castro no ano de 1959. Apesar
de, a princípio, não se basear em uma ideologia socialista, o
movimento cubano acabou se alinhando ao comunismo
soviético
A Revolução Cubana influenciou diversos historiadores
na América Latina
 Entender a experiência colonial: colonizações
divergentes – francesa, espanhola, portuguesa.
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO
Especifica os países: México (divisão regional), Peru,
Prata, Venezuela, Cuba, Chile
Sistema colonial (comércio)
1. Reformas (séc. XVIII)
2. Feudal?
3. Encomiendas
4. Exportação
5. Demografia (importância do estudo das relações
sociais para as RI)
Colonização portuguesa é diferente da espanhola
OBS: Brasil – séc. XVIII (+ Importante)
Mineração: relação entre mineradores e comerciantes.
IMPORTANCIA DO ESTUDO SOBRE O PERÍODO
COLONIAL
 Estrutura social: processo revolucionário = mudança de 2. Tripulação

estrutura
OBS: Igreja Católica – Península Ibérica: Reforma e

Colombo buscava financiamento para chegar às Índias Contrarreforma / Cruzadas (conseguir mais fiéis – jesuítas)

contornando a Terra e por engano chegou à América SISTEMA COMERCIAL

DIFERENÇA ENTRE CONQUISTA E Lógica de funcionamento: colônias

COLONIZAÇÃO

Na conquista há uma batalha para conquistar
Na colonização acha-se uma terra onde não há
ninguém, não é povoado, e fixa-se na região.
METAIS PRECIOSOS
Surgimento de navegadores e negociantes atrás de
metais preciosos.
Pacto colonial – negociações: Interesses atendidos de
forma unilateral. Produz excedente que vai para a Europa
(configura a geografia)
Construção social: alterar a natureza a partir de
interesses próprios e configurar a dinâmica nas colônias –
interesses da metrópole.

XV 1530/1550

AUTORIDADES/REGIAS: Atividade mineradora -

Condição colonial voltada para a metrópole

 Crescimento de cidades
 Economia não monetária (produzia riqueza
somente para fora)

Regias (representantes do rei): “homens bons” –

detinham o poder político

Necessidades para exploração Senhores – terras (poucos)

1. Dinheiro  Cabildo
  Camaras Desigualdade

Todos os cargos políticos eram ocupados por europeus.  Social

 Regional
Quem não possuía terra trabalhava – encomienda
(dependentes, escravos e indígenas). Rios

VICE-REINOS (locais com mais minérios): Relações de  Importância do conhecimento indígena

poder – necessidade de divisão de terras: capitanias e vice-  Fundamentais: principais caminhos de comunicação
reinos. 1. Transporte de riquezas
2. Construção de portos para proteção –
TRAÇOS COMUNS A TODOS OS PAÍSES DA
AMERICA LATINA
tentativa de controlar os “descaminhos”
(contrabando)
Presença da Igreja
3. Cobrança de impostos

Divisão racial de castas  Rio Amazonas e Rio da Prata: chegar ao Peru –

prata
 Plantations
 Rio da Prata: centro de grandes conflitos
 Hacienda
 Rio São Francisco: rota de escoamento e
 Concentração de terra
transporte
 Trabalho exploratório
DINÂMICA SOCIAL
 Produção de excedente
 Monocultura Agro exportação
 Produção de carne e couro.
Criação de elite
Formação de comerciantes
Trabalho escravo.
 Diferente de senhor de engenho (donos – não
precisavam trabalhar)
 Não possuíam títulos de nobreza – “defeito de
sangue”: análise da arvore genealógica para saber
se possuíam outro ancestral além de branco (puro);
“defeito mecânico”: trabalho
 Deviam usar o corpo para enriquecer
 Independência – alianças