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Pade
Pade
Dentro dos rituais sagrados de Exú, não pode faltar de forma alguma seu padê, espécie de
farofa crua, na qual é adicionada a farinha de mandioca, e vários elementos, depend
endo da necessidade de cada pessoa.
Os mais utilizados de forma geral, são: o padê de água, de dendê, e o de mel. Sendo que
esses são muito utilizados quando se realiza algum sacrifício de aves ou de quatro pés
para essa divindade. O padê sem o ritual de sacrifício tem por finalidade, se prese
ntear a Exú para que ele nos ajude em determinados assuntos nos quais necessitamos
. Trata-se de uma comida preferida por todos os exús e sua aplicabilidade remonta
das senzalas que existiam no Brasil.
É público que na África não existia esse tipo de alimento, farinha de mandioca, uma vez
que esse foi criado pelos índios brasileiros, mas, os antigos sacerdotes, que eram
escravos, introduziram esse presente ao culto de exú e desde essa época, é comum dar-
se de presente para exú seu padê.
O padê de dendê serve para se esquentar os caminhos e é muito utilizado para a abertur
a de caminhos para emprego, para o progresso de uma empresa ou para várias outras
utilidades. O padê de azeite de oliva costuma ser usado para se conseguir um equilíb
rio em determinado setor da vida de uma pessoa, o de mel, serve para se adoçar uma
pessoa, para fazer com que exú nos traga, por exemplo, o livramento de uma perseg
uição, para que uma pessoa que é nosso inimigo se transforme em nosso amigo, para ajud
ar em questões amorosas entre tantas outras utilidades.
Em caso de abertura de caminhos para uma empresa, para se atrair clientes para u
m comércio, para que se arrume emprego, é aconselhável que se coloque sete moedas corr
entes. Para as demais utilidades pode-se colocar de uma a sete moedas correntes.
Ainda existem outros tipos de padês chamados negativos, que servem para livrar uma
pessoa da praga, por exemplo, da feitiçaria, do olho grande etc.
Porém, sempre é bom lembrar que as divindades do Candomblé somente atendem ao chamado
de pessoas preparadas e com tempo de santo suficiente para entregarem as oferend
as, e se alguma pessoa sem esses requisitos, tentar realizar alguma cerimônia, os
efeitos podem ser catastróficos na vida do consulente.
E esse fato ocorre muito frequente uma vez que a ganância, a ânsia de dinheiro faz c
om que pessoas sem preparo algum, decidam interferir solicitando ajuda das entid
ades para pessoas em seu dia a dia. Exú como sendo um Orixá de grande poder, não tem o
hábito de perdoar, e se por ventura, algo for feito de forma irregular, teremos sér
ias complicações na vida daquele vivente.
Pode-se servir o padê para exú independente de lua ou dia de semana, não sendo aconsel
hável somente nas sextas feiras, pois esse é um dia consagrado a Oxalá e assim sendo,
como existe uma kizila entre Exú e Oxalá, não se recomenda que seja feita qualquer ofe
renda para essa entidade, deixando o dia de sexta feira somente dedicado a se pr
esentear Oxalá e assim mesmo sem matança, somente com comida seca e reza.
Como qualquer Orixá do panteão africano, exú também tem seu Oriki, ou seja, um conjunto
de palavras litúrgicas que são utilizadas para invocá-lo. A esse conjunto de palavras
dá-se o nome também de Reza.
As rezas de exú servem para acordá-lo, para invocá-lo para que se digne e vir receber
a oferenda que lhe trazemos como para que interaja em nossa vida ou na vida de u
ma pessoa que necessita dessa intervenção.
É imprescindível que ao entregarmos o padê para exú, estejamos de corpo limpo, sem sexo,
bebida ou qualquer outra substância nociva ao lido com os fundamentos do Axé Orixá. T
emos também que recorrermos ao jogo para ver qual o tipo de problema existe na vid
a daquela pessoa e qual Exú se digna a olhar por ela e ajudar.
Nunca, em hipótese alguma, devemos invocar exú sem uma necessidade real, pois o mesm
o é dotado de uma força que ser humano algum é capaz de controlar.
Que exú abra seus caminhos e lhe traga muita paz e tranquilidade
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DIA: Segunda-feira.
SAUDAÇÃO Laroié!
Exu (Èsù) é a figura mais controversa do panteão africano, o mais humano dos orixás, senho
r do princípio e da transformação. Deus da terra e do universo; na verdade, Exu é a orde
m, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência hum
ana. Exu é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia.
Muitas são as confusões e equívocos relacionados com Exu, o pior deles associa-o à figur
a do diabo cristão; pintam-no como um deus voltado para a maldade, para a perversi
dade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. Na realidade,
Exu contém em si todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano. Exu não é tota
lmente bom nem totalmente mau, assim como o homem: um ser capaz de amar e odiar,
unir e separar, promover a paz e a guerra.
O maniqueísmo, próprio das grandes religiões monoteístas, não se aplica ao Candomblé, muito
menos a Exu. A cultura africana desconhece oposições, em especial a oposição entre bem e
mal; sabe-se aqui que o bem de um pode perfeitamente ser o mal de outro, portan
to, cada um deve dar o melhor de si para obter tudo de bom na sua vida, sempre c
ultuando, agradando e agradecendo a Exu, para que ele seja, no seu quotidiano, a
manifestação do amor, da sorte, da riqueza e da prosperidade.
Exu é o orixá que entende como ninguém o princípio da reciprocidade, e, se agradado como
se deve, saberá retribuir; quando agradecido pela sua retribuição, torna-se amigo e f
iel escudeiro. No entanto, quando esquecido é o pior dos inimigos e volta-se contr
a o negligente, tirando-lhe a sorte, fechando-lhe os caminhos e trazendo catástrof
es e dissabores.
Exu é a figura mais importante da cultura iorubá. Sem ele o mundo não faria sentido, p
ois só através de Exu é que se chega aos demais orixás e ao Deus Supremo Olodumaré. Exu fa
la toda as línguas e permite a comunicação entre o orum e o aiê, entre os orixás e os home
ns.
Exu é o dono do mercado, o seu guardião, por isso todo o comerciante e aqueles que l
idam com venda devem agradar a Exu. As vendedoras de acarajé, por exemplo, oferece
m sempre o primeiro bolinho a Exu, atirando-o à rua, não só para vender bem, mas também
par afastar as perturbações, evitar assaltos etc., ou seja, para que Exu seja de fac
to um guardião e proteja o seu negócio.
É importante ressaltar que Exu não tem amigos nem inimigos. Exu protege sempre aquel
es que o agradam e sabem retribuir os seus favores.
Exu foi a primeira forma dotada de existência individual. Não se sabe ao certo a sua
região de origem em África, pois em todos os reinos se presta culto a Exu. Sabe-se,
no entanto, que chegou a ser rei de Kêtu. Exu renasceu várias vezes e a sua história
revela que é filho de Orunmilá ou de Oxum, dependendo do momento em que renasce.
Os filhos de Exu são alegres, sorridentes, estão sempre de bem com a vida, são ambicio
sos, extrovertidos, espertos, inteligentes, atentos. Sabem como ninguém ser sociávei
s e diplomáticos, pois conhecem o valor de uma boa amizade, fazem questão de manter
o maior número possível de amigos.
Rapidamente, os filhos de Exu se tornam pessoas populares, amadas por uns, odiad
as por outros. Extremamente dinâmicos, os filhos deste orixá não se desanimam nunca, m
antêm sempre a certeza de que as coisas, mais cedo ou mais tarde, acabam por mudar
a seu favor.
Pessoas com impressionante facilidade de comunicação, boa lábia, com charme conseguem
tudo o que querem. Irónicas e perigosas, costumam manter uma vida sexual bastante
agitada, sem pudores. São pessoas extremamente rápidas, que não pensam: fazem.
Os filhos de Exu possuem uma facilidade impressionante para entrar e sair de con
fusões, são do tipo que arma a bagunça, sai ileso e ainda se diverte com as consequência
s. Esquecem facilmente as ofensas, não guardam rancor, mas não perdem a oportunidade
de se vingar. Gostam da rua, das festas e das conversas intermináveis, comportame
nto próprio de um orixá que é só alegria.
Local de entregas dos presentes: oferendas ou ebós devem ser entreguem quando tÊm qu
e serem na rua no seguinte aspecto; se o Exu for macho, deve ser posta numa encr
uzilha X e ser for Exu fêmea, numa encruzilhada T que alguns também chamam de Y.
Nota: Disponibilizo aqui alguns Ebós úteis, mas lembrem-se que cada pessoa só consegue
o desejado se ela tiver o devido merecimento dado por Deus. E devem ser feitos
por pessoas com certo entendimento sobre ebós. CUIDADO E ATENÇÃO.
1 alguidar;
Azeite de dendê;
21 moedas de cobre;
21 velas preto-vermelha;
21 charutos;
Coloque a farinha no alguidar, misture bem com as mãos e o dendê, coloque as moedas
por cima leve tudo para a uma estrada ou encruzilhada e entregue ao Sr.Tranca R
ua das Almas.
PRA QUEM NÃO SABE , EXÚ ODÁRA É O EXÚ QUE ABRE OS NOSSOS CAMINHOS
PROFISSIONAIS. NESTE CASO , PRECISANDO DE CONSEGUIR ALGO IMPORTANTE COM
O: DINHEIRO , PROMOÇÃO NO EMPRÊGO ETÇ ETÇ , DEVE SE DAR UMA OFERENDA A ESTE
GRANDE EXÚ. UMA OFERENDA BÁSICA PODE SER FÊITA DA SEGUINTE MANEIRA:
FAÇA UMA FAROFA DE FARINHA DE MANDIOCA MISTURADA COM AZÊITE DE DENDÊ, DE
ACÔRDO QUE DÊ 07 PUNHADOS DA SUA MÃO DIREITA DE FAROFA . COLOQUE ESTA
FARINHA EM UM PRATO OU TIGELA E, VÁ ACRESCENTANDO O AZÊITE DE DENDÊ A
TÉ FORMAR UMA FAROFA BEM SOLTINHA . NÃO PRECISA IR AO FÔGO. DEPOIS DE P
RONTA ESTA FAROFA, VOCE COLOCA A VASÍLHA QUE ESTA COM A FAROFA DENTRO
DE UMA BÔLSA QUALQUER, JUNTO COM 03 RETROZES DE LINHA BRANCA, 07 BAL
AS DÔCES, 07 MOEDAS CORRENTES E, 01 FÔLHA DA MAMONA BRANCA . VÁ PARA U
MA ENCRUZILHADA QUE TENHA QUATRO CANTOS E, CHEGANDO NA ENCRUZA, VOCE
PASSA SIMBOLICAMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO A FÔLHA DA MAMONA E, COLOQ
UE ESTA FÔLHA DE MAMONA ABERTA EM SUA FRENTE . VOCE VAI PASSAR AGORA
SIMBOLICAMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO, OS 07 PUNHADOS DA FAROFA MÁS
, PEGUE SEMPRE COM A SUA MÃO DIREITA. PASSE ESTES 07 PUNHADOS DE FAR
OFA, UM A UM SIMBOLICAMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO E, VAI PONDO NA
FÔLHA DA MAMONA. VOCE VAI PEGAR AGORA OS 03 RETRÓZES DE LINHA BRANCA
E, VAI PASSSAR UM POR UM SIMBOLICAMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO E,
VAI DESENROLAR UM POR UM POR COMPLETO TODOS ELES. DEIXE ESTAS LINH
AS DESENROLADAS PRÓXIMO A FÔLHA DA MAMONA QUE ESTÁ COM A FAROFA. AGORA
VOCE VAI PEGAR AS 07 BALAS DÔCES E, VAI PASSAR UMA POR UMA SIMBOLIC
AMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO E, COLOCANDO DENTRO DA FÔLHA DA MAMONA E
M CIMA DA FAROFA . POR ÚLTIMO, VOCE PEGA AS 07 MOEDAS E, PASSE A
S UMA POR UMA SIMBOLICAMENTE EM VOLTA DO SEU CORPO E, VAI PASSANDO
E COLOCANDO EM CIMA DA FAROFA QUE ESTÁ DENTRO DA FÔLHA DA MAMONA. VOC
E VAI FAZENDO TUDO ISTO E, PEDINDO TUDO DE BOM PRA VOÇE AO EXÚ ODÁRÁ.
PEÇA ASSIM : KOBÁ LARÔIÊ EXÚ, EXÚ Ô XUXÚ ANAN, MODUPÉ É MOJUBÁ. EXÚ ODÁRÁ
CAMINHOS ABERTOS, PARA QUE EU POSSA SER BEM SUCEDIDO EM MINHA VIDA P
ROFISSIONAL . PEÇA TUDO DE BOM SÓ PRA VOCE. FAÇA ISTO NUMA NÔITE DE SEGUN
DA- FÊIRA DAS LUAS: NOVA , CRESCENTE OU CHÊIA , SEMPRE DEPÔIS DAS 21 HORAS.
1 alguidar médio,
7 velas brancas,
7 búzios abertos,
1 farofa de dendê,
7 limões,
7 acaçás vermelhos,
Como Preparar: Abra o morim em sua frente. Acenda as velas. Passe o alguidar pel
o seu corpo e coloque-o em cima do pano. Passe os ingredientes no corpo, pela or
dem acima. Por último, abra o obi, e leve-o até a sua boca, fazendo seus pedidos. De
ixe-o em cima do ebó. Feche o morim. Este ebó tem que ser despachado em rua de muito
movimento, onde tenha muitas casas comerciais.
7 punhados de duburu.
7Ovos.
7 Velas brancas.
1 Garrafa de Oti.
Alguidar numero 1 ou 2.
Cinza de fogueira;
Folha de manzá;
Areia de praia;
1 cabaça média.
Triturar todos os ingrediente, utilizando um pilão, colocar dentro de uma cabaça peq
uena. colocar a cabaça no quintal de sua casa, onde tenha terra, coloque essa cabaça
em cima de três cédulas de dinheiro corrente, pedindo a Exú que abra os seus caminhos
e não permita que você passe por necessidades. Deixe no tempo durante 7 dias, num l
ugar onde ninguém mexa. Ao final desse tempo, coloque um pouco desse pó sobre cada n
ota do dinheiro, dobrando-as e colocando-as em sua carteira, soprar este pó, em fr
ente ao seu comércio ou na frente da empresa que você trabalhe.
Por último os morim, fazer uma trouxa com os morim e despachar em boca de mata ou
encruzilhada de Exu.
Pedir para que Exù, quebre tudo o que tiver de ruim, e para que ele abra os caminh
os.
Horário: Meia-Noite
Material Necessário:
Um galo preto,
07 velas brancas,
Maneira de Fazer: Passar pelo corpo da pessoa todos os ingredientes acima descri
minados, obedecendo a mesma ordem. Deixar tudo no local que fizer o Ebó. Levar a p
essoa imediatamente para tomar banho de Abô.
Local: Cemitério
Horário: Meia-noite
Material Necessário:
01 ALGUIDAR MÉDIO,
01 BIFE DE CARNE,
FAROFA DE DENDÊ,
01 CARTEIRA DE CIGARRO,
01 PACOTE DE FUMO,
03 CHARUTOS,
01 CEBOLA ROXA,PIPOCA,
03 MAÇÃS VERDES,
03 PÊRAS,
03 MANGAS VERDES.
NUMA FRIGIDEIRA DEIXE O DENDÊ ESQUENTAR E PASSE O BIFE DE UM LADO PARA O OUTRO,
DEIXANDO-O CRU,NO OLÉO DO DENDÊ FAÇA A FAROFA ARRUME NO AGRIDAL A FAROFA O BIFE E AS R
ODAS DA CEBOLA.COLOQUE O PANO ROXO NO CHÃO E AS FOLHAS DA MANGUEIRA EM CIMA COLOQU
E O AGRIDAL, AO REDOR DO AGRIDAL ARRUME AS FRUTAS,EM CADA PONTA DO PANO COLOQUE
AS VELAS A CACHAÇA,O CIGARRO E O PACOTE DO FUMO,PARA FECHAR FAÇA A PIPOCA E FAÇA UM CI
RCULO PARA FECHAR O TRABALHO.E NÃO SE ESQUEÇA DE FAZER OS SEUS PEDIDOS.
AJUDA DE EXU :
- Farinha,
azeite de dendê,
mel de abelha,
fígado,
cebola,
01 alguidar.
- Fazer uma farofa com dendê, uma com mel e uma com água
1 alguidar grande;
azeite de dendê;
mel;
feijão fradinho;
3 cebolas médias;
1 garrafa de pinga;
1 vela branca;
1 punhado de moedas.
Numa das metades do alguidar, coloque a farofa de dendê e, na outra, uma farofa de
mel. Coloque o feijão fradinho em toda a volta do alguidar e, por cima das farofa
s, o bife enfeitado com as rodelas de cebolas e as pimentas. As moedas devem ser
colocadas em volta do alguidar.
Leve essa comida embaixo de uma árvore de Exú (seringueira ou arvores que tenham esp
inhos), acendendo uma vela ao lado para localizá-la. Abra a garrafa, fazendo um círc
ulo com a pinga em volta da oferenda.
Peça, em voz alta, a Exú que lhe traga fortuna, prosperidade, fertilidade, caminhos
abertos, etc
OFERENDA PARA POMBA GIRA GUARDIÃ MARIA MULAMBO DAS SETE FIGUEIRAS
ELEMENTOS
ABRA A ÁGUA MINERAL, NÃO PRECISA DERRAMAR, APENAS DEIXE EM UM COPO VIRGEM OU NA PRÓPRI
A GARRAFA, SE FOR DE VIDRO.
NO CHÃO AO REDOR DA CESTA, CIRCUNDE AS 7 VELAS, ALTERNANDO AS CORES. EM SEGUIDA AC
ENDA OS 7 INCENSOS.
LOCAL DE ENTREGA: BOSQUES, MATAS, CAMPINAS, SE POSSÍVEL, AOS PÉS DE UMA BELA ÁRVORE.
OFERENDA PARA A POMBA GIRA GUARDIÃ MARIA MULAMBO DOS SETE VÉUS
ELEMENTOS:
7 VELAS VERMELHAS
7 INCENSOS DE ROSAS BRANCAS
1 PERFUME PARA POMBA GIRA
7 CIGARRILHAS
7 PÊSSEGOS INTEIROS E LAVADOS
PÉTALAS DE 2 ROSAS OU QUALQUER FLOR, PREVIAMENTE LAVADAS.
2 TAÇAS NOVAS
1 GARRAFA DE ARAK (LOJAS ÁRABES)
AÇÚCAR CRISTAL
1 GARRAFA DE ÁGUA MINERAL SEM GÁS
1 CESTA DE PALHA OU VIME FORRADA COM PÉTALAS DE QUALQUER FLOR OU ROSA (PODEM SER F
LORES DE JARDIM)
ABRA O ARAK E SIRVA UMA TAÇA, DEIXANDO O RESTO NA GARRAFA ABERTA AO LADO DA CESTA.
ACENDA AS SETE VELAS, PODEM FICAR TODAS NUM PRATO RASO OU POTE DE BARRO.
ACENDA OS INCENSOS, QUE TAMBÉM PODEM FICAR NUM POTINHO DE BARRO COM AREIA NO FUNDO
, PARA SEGURAR.
BORRIFE TODA A OFERENDA COM O PERFUME, PODE DEIXÁ-LO NA OFERENDA OU PODE LEVÁ-LO CON
SIGO, E SEMPRE QUE PRECISAR DE FORÇA, USE UM POUQUINHO EM SEU AMBIENTE DOMÉSTICO OU
DE TRABALHO.
PEDIDOS: AMOR, REVELAÇÕES, ORIENTAÇÃO PARA ESCOLHAS, PRROSPERIDADE PARA QUEM TRABALHA NA
S ÁREAS ESOTÉRICAS E ALTERNATIVAS.
FAÇA SEU PEDIDO E SAIA SEM DAR AS COSTAS PARA A OFERENDA, UNS SETE PAÇOS, PEÇA LICENÇA E
VÁ EMBORA.
CASO NÃO ENCONTRE ARAK, PODE SUBSTITUIR POR LICOR DE TÂMARAS, ANIS OU UVA.
1 chapagnhe,
MONTANDO A OFERENDA:
COLOQUE AS SETE PONTEIRAS DENTRO DO ALGUIDAR, EM FORMA DE CÍRCULO COM 3 PONTAS PAR
A DENTRO E TRES PONTAS PARA FORA.
COLOQUE 3 ROSAS NO ALGUIDAR, SEM ESPINHOS E REGADAS COM UM POUCO DE ÁGUA, CORTE OS
CABOS NA ALTURA DA LAPELA, PARA QUE CAIBAM NO ALGUIDAR (os cabos que foram cort
ados, devem ficar, ao lado da oferenda, fora das folhas de mamona que forram o c
hão)
ARRIANDO A OFERENDA:
COLOQUE AS 4 ROSAS, COM OS CABOS E SEM ESPINHOS, EM CADA FOLHA DE MAMONA DO CHÃO (
AS PÉTALAS DEVEM FICAR PARA DENTRO DAS FOLHAS DE MAMONA E OS CABOS PARA FORA
ACENDA OS 7 CIGARROS, EM FORMA DE CÍRCULO, COM AS BRASA PARA FORA DAS FOLHAS DE MA
MONA, O RESTANTE DO MAÇO DEVE FICAR ABERTO, DENTRO DAS FOLHAS DE MAMONA QUE ESTÃO FO
RRANDO O CHÃO.
POR ÚLTIMO ACENDAS AS STE VELAS, EM TORNO DA OFERENDA, FOLHA DAS FOLGAS DE MAMONA
QUE FORRAM O CHÃO.
ABRA A GARRAFA DE VINHO E COLOQUE EM UMA TAÇA, O RESTANTE DEIXE DENTRO DA GARRAFA,
AO LADO DA CESTA.
BORRIFE A OFERENDA COM O PERFUME E AINDA BORRIFANDO O CAMINHO, SAIA SEM DAR AS C
OSTAS PARA A OFERENDA, MAIS OU MENOS SETE PAÇOS, AFIRME O QUE DESEJA, E LEVE O PER
FUME CONSIGO, GUARDE-O PARA UMA PRÓXIMA OFERENDA.
MATERIAL
7 cigarrilhas
7 velas vermelhas
1 batom vermelho
Um padê com Camarão salgado e cebola ralada com azeite-de-dendê. Rodelas de cebola, ro
delas de tomate. Um bife passado no azeite-de-dendê, cigarros ou cigarrilhas. Treês
velas, fósforos, azeitonas pretas, sete rosas vermelhas. Uma Garrafa de Cidra
Com o se fazer:
Salve nossa Rainha da noite, Salve nossa tão gloriosa Maria Padilha.
São 12 horas em ponto e o sino já bateu. Sei que nesta hora, pela força do vento a poe
ira vai subir, e com ela também subirá todo o mal que estiver no meu corpo, no meu c
aminho e na minha casa. Tudo se afastará da minha vida. É com a força e Axé de Maria Pad
ilha que meus caminhos, a partir deste momento em que os ponteiros se separam, e
starão livres de todos os males materiais e espirituais, pois a luz que clareia o
caminho de Maria Padilha também há-de clarear s meus caminhos, para isto estarei sem
pre de posse desta oração.
E claro que não iria esquecer de colocar os Pontos da Pomba Gira Maria Padilha.
MATERIAL DO EBÓ
Panela de barro
9 Ovos
9 Cebolas
Dendê
Peneira pequena
Mel
Morim branco
MODO DE FAZER:
Pegue uma panela de barro coloque em sua frente, passe em todo o corpo 9 ovos, e
as 9 cebolas, coloque dentro desta panela e cubra com dendê, em seguida coloque a
peneira na boca desta panela e derrame o mel, e peça as forças da Terra que tire tu
do de ruim de sua vida, ebo, feitiços, olho grande e queimação, e que seus inimigos não
possam lhe enxergar. Este ebo será
feito em local de mato queimado e/ou seco, e que tenha formigueiro perto,
então cubra com o morim branco, e ao chegar em casa tome banho com
Após o Ebó prescrito acima aconselha-se a fazer o seguinte banho abaixo >>
BANHO FORTALECER ORI (sua cabeça, sua espiritualidade, suas forças, sua proteção, seu an
jo da guarda)
MODO DE FAZER:
Pegue água de coco verde, quine dentro de uma vasilha com folhas de algodoeiro, el
evante, e tome este banho varias vezes sempre ao amanhecer, antes tome banho com
sabão da costa e/ou sabão de coco, após feito isto tome banho com as ervas, logo a se
guir coloque um akasa em sua cabeça e amarre com um morim branco e fique pôr duas ho
ras, depois leve em um
MATERIAL
7 cigarrilhas
7 velas vermelhas
1 batom vermelho
PREPARO: Seguir todos os paços para oferendas, ver a postagem oferenda para Pomba
Gira Sete Saias.
Seu Zé Pelintra, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalha também na
umbanda.
Na medida em que o Catimbó entra na área urbana, território típico da Umbanda, ou mesmo
a Umbanda vai para o interior estas duas práticas tem que se encontrar. É neste mome
nto que certamente Zé Pelintra entra para o Catimbó.Isto certamente ocorre nos centr
os onde pessoas de Umbanda também trabalham com mestres e provavelmente já eram de U
mbanda e absorvem o Catimbó em um movimento muito típico da Umbanda que absorve várias
Religiões e Culturas.
No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umb
anda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na
gira de baianos e, em alguns casos, na linha da esquerda, como exú. Sua principal
marca é ser um espírito boêmio, malandro e brincalhão e, mesmo assim, trabalha com muita
ponsabilidade. Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, entrega, dis
ciplina, dentre outras virtudes.
Na direita ele vem na linha de baianos, fuma cigarro, bebe batida de coco ou sim
plesmente cachaça. É representado por uma tradicional vestimenta (calça branca, sapato
branco, terno branco, gravata vermelha e chapéu branco com uma fita vermelha).
ze_pilintra_by_peff7
CARACTERÍSTICAS MARCANTES
REPRESENTAÇÃO E ORIGENS
Personagem bastante conhecido seja por freqüentadores das religiões onde atua como e
ntidade, por sua notável malandragem, Seu Zé tem sua imagem reconhecida como um ícone
, um representante, o verdadeiro estereótipo do malandro, ou porque não dizer, da ma
landragem brasileira e mais especificamente, carioca. Trata-se de uma corrente q
ue, de uma forma ou de outra, permeia o imaginário popular da cultura brasileira e
, portanto, carrega suas egrégoras tanto como outras.
Um do seu maior destaque está justamente no fato do Seu Zé ter uma tremenda elegância
e competência, mesmo sendo negro (levando em consideração que, para a época em que os ne
gros e brancos viviam praticamente isolados, apesar da existência de uma numerosa
população mestiça nas grandes cidades brasileiras, e que desse abismo social implicava
também uma grande divisão financeira de classe social). É como se a figura do Seu Zé to
rna-se representativa da própria dignidade do negro, deixando para trás a idéia de um
negro arrasta-pé, maltrapilho ou simples trabalhador braçal.
Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por qualquer coisa
mesmo sem ter razão. Sua fama de erveiro vem também do Nordeste. Seria capaz de receit
ar chás medicinais para a cura de qualquer mal, benzer e quebrar feitiços dos seus c
onsulentes. De acordo com Ligiéro (2004), Seu Zé migra para o Rio de janeiro onde se
torna nas primeiras três décadas do século XX um famoso malandro na zona boêmia carioca
, a região da Lapa, Estácio, Gamboa e zona portuária. Segundo relatos históricos Seu Zé er
a grande jogador, amante das prostitutas e inveterado boêmio.
Contudo, há outra história que conta que Seu Zé teria nascido no povoado de Bodocó, sertão
pernambucano próximo a cidadezinha que leva o nome de Exu, à qual segundo o próprio Zé
Pilintra quando manifestado numa mesa de catimbó, foi batizada com este nome em su
a homenagem, já que sua família era daquela região antes mesmo de se tornar cidade. Fu
gindo da terrível seca de meados do século passado que abatia todo o sertão, a família d
o então José dos Santos rumou para a Capital Recife em busca de uma vida melhor, mas o
destino lhe pregou uma preça que culminou com a morte da mãe, antes mesmo que o men
ino Zé completasse 3 anos. Logo em seguida, morreria seu pai de tuberculose.
José então ficou orfão e teve que enfrentar o mundo juntamente com seus sete irmãos meno
res. Cresceu no meio da malandragem, dormindo no cais do porto e sendo menino de
recados de prostitutas. Sua estatura alta e forte granjeou-lhe respeito no meio
da malandragem. Conta-se que, certa vez, Zezinho, como também era conhecido, teve
que enfrentar cinco policiais numa briga no cabará da Jovelina, no bairro de Casa
Amarela. Um dos soldados recebeu um corte de peixeira no rosto que decepou-lhe
o nariz e parte da boca. Doze tiros foram disparados contra Zezinho, mas nenhum
deles o atingiu. Diziam que ele tinha o corpo fechado. Antes que chegassem reforço
s, Zezinho já tinha fugido ileso, indo se esconder na casa do coronel Laranjeira,
um poderoso usineiro pernambucano, protetor do rapazote e família. Em decorrência de
ste episódio, Zezinho ganhou o apelido de Zé Pilintra Valentão, nome esse dado pelos p
róprios soldados da polícia pernambucana. Pilintra significa pilantra, malandro, jan
ota etc. Assim, entre trancos e barrancos, Seu Zé consegue fazer fama na cidade de
Recife e criar seus irmãos até a maior idade.
Quanto a sua morte, autores descordam sobre como esta teria acontecido. Afirma-s
e que ele poderia ter sido assassinado por uma mulher, um antigo desafeto, ou po
r outro malandro igualmente perigoso. Porém, o consenso entre todas essas hipóteses é
de que fora atacado pelas costas, uma vez que pela frente, afirmam, o homem era
imbatível.
FAMÍLIA PILINTRA
Além do Zé Pilintra, há espíritos mentores, como ele, também conhecidos como Antônio Pilintr
a, Maria Pilintra, João Pilintra, Joana Pilintra, Mané Pilintra e Rosa Pilintra. Mas
ainda, há suas qualidades de Zé Pilintras viradas na esquerda, que ganham atributos
específicos da vida do Seu Zé, como Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro, Malandro das Al
mas, Zé da Brilhantina, Malandro da Madrugada, Zé Malandro, Zé Pretinho, Zé da Navalha,
Zé do Morro, e por aí vai. Só vale ressaltar que os Malandros não são exus, embora venham
na Linha de Esquerda. Ao contrário dos Exus que estão nas encruzilhadas, encontramos
os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.
Aqui, gostaria de fazer uma especial contribuição sobre uma Guia, muuuuuito importan
te na minha vida mediúnica. A baiana que eu trabalho desde o meu primeiro dia de F
ilha de Santo, na Umbanda, Sra. JOANA PILINTRA! Trabalho com ela há 5 anos e desde
então, aprendi muito com suas histórias. Em vida, foi mãe de 3 filhos. Trabalhou nas
louvas de Milho enquanto o marido foi tentar a sorte no ciclo da borracha, nos s
eringais. Ela sempre se intitula devota de Nossa Senhora da Glória. Solitária mas mu
ito bonachona, penso na Joana quando penso naquelas mulheres de avental, saia, b
lusa de campanha e lenço na cabeça. Mulher da Lida!! Mão calejada do trabalho da roça e
de casa. Mas, a noite, depois do banho, era Senhora Vaidosa. Sempre em seus vest
idos de tecidos muito simples mas rendeiros, Joana só se dedicava, ora aos filhos,
ora a comunidade. Rezedeira, como ela mesma diz, era daquelas que conhecia todo m
undo, que era chamada pra ir na casa de todo mundo, mas particularmente na dela,
ela não gostava de receber. Dona de uma generosidade sem fim, ao mesmo tempo que
ela pode ser carinhosa e cuidadosa, também já a vi dura e rígida. Como mãe que dá a palma
tória certa nas horas que tem que dar. Sua fala é comprida adora uma boa prosa. Mas q
uando dá pra falar curto e grosso hummm. Segura! A língua fica maior do que a boca.
Acho que aprendi com ela e com a Família Pilintra esse lado, ri para resistir!!
Dançar, beber e brincar, sem abusar. Porque a vida não é feita só de excessos é também senho
a da moderação. Com eles, percebi quanto dessa luta e dessa gana sou capaz de reinv
entar, todos os dias, para eu mesma suportar as peripécias que esse mundo dá. E, ao
mesmo tempo, fazer da aflição do outro, um motivo de se motivar e prosseguir, como q
uem trilha sua própria tristeza e avança. Porque vê no outro e projeta na caridade e g
enerosidade alheia a mesma dedicação e o mesmo esforço que tanto precisa ter e desenvo
lver na vida para dignar a si mesma.
TIRA TEIMA:
Comida: carne seca com farofa ou escondidinho de macaxera, que é o mesmo que mandi
oca. (Na esquerda, acrescentar pimenta vermelha)
Bebida: Cerveja branca bem gelada
Locais de vibração: Subida de Morros, Cemitérios, bares, zonas portuárias, áreas boêmias
Cor: Vermelho e Branco ou Preto e Branco, ou ainda somente o Preto
Peixe frito para Zé Pilintra
Ingredientes:
1 kg de manjubas ou sardinhas,
suco de limão,
sal à gosto,
azeite de dendê.
Modo de preparar:
Limpar os peixes e os colocar no tempero, deixando ospor alguns minutos para que
se pegue o gosto.
Escorra cada peixe, passe na farinha e frite. Depois de tudo pronto, arrume os n
um alguidar.
Igba exu
Igba exu ou assentamento de exu como é chamado comumente pelo povo de santo, são con
feccionados de várias formas, muitos são vistos em panela de ferro, alguidá, panela de
barro, muitas vezes modelado com tabatinga, em forma humana completa, ou apenas
busto, com olhos e boca feito de búzios. Igba exu também pode ser representado por
uma pedra, preferencialmente de laterita ou um montículo de terra, contendo vários e
lementos do reino animal, vegetal e mineral.
Uma mistura especial é feita pelo babalorixá ou iyalorixá, em conjuto com a Iyamorô, con
tendo azeite-de-dendê, mel, vinho, diversos tipos de bebida alcoolica e sal. As fo
lhas sagradas de exu são maceradas com enxofre, mercúrio, carvão vegetal, inúmeros tipos
de pimentas, não pode faltar (atarê, lelecun, begerecum, aridan e aberê).
Pelo menos sete tipos de metais são colocados: Ouro, prata, cobre, zinco, ferro, níq
uel e estanho, depois de ser banhado em água sagrada. Juntando-se tudo a terra de
sete encruzilhadas e de alguns estabelecimentos comerciais e coloca no respectiv
o recipiente, ornando com os tridentes e lanças, moedas antigas e atuais, e muitos
búzios. Deve conter no assentamento pelo menos uma quartinha com quatro búzios dent
ro, para fazer a consulta em momento oportuno.
Nota: Todos assentamentos (igba orixá), devem ser preparados e sacralizados em rit
uais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas.
Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegba
ra, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú. Algumas cidades onde se cultua
u são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas q
e são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa esfera e, na ver
dade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo
corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo m
aterial e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cri
stão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma com
o é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilida
de.
No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja:
positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí s
er Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser huma
no que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.
Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua c
hegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orun
milá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.
A palavra elegbara significa aquele que é possuidor do poder (agbará) e está ligado à figu
ra de Exu.
Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró
u Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo super
visionar as atividades do mercado do rei.
Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.
Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montícu
lo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios.
Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo
em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da t
erra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos.
Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as
pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões ent
re elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: Exu é capaz de carregar o óle
o que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame.
E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.
Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei
região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Bras
il, o reverenciam também com este nome.
[editar]Brasil
Exu.
Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades:
Elegbá ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que
rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Barake
tu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimôn
ia do padê).
Na nação de angola ou candomblé de Angola Exu recebe o nome de Aluvaiá, pambu Njila, Pam
bu Njila, e Legbá, no Candomblé Jeje.
Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda.pois os exus de umbanda sao
entidades de pessoas desencarnadas que por motivos de evoluçao espiritual retornar
am a terra para cumprir essa missao junto ao seus seguidores . essas entidades s
ao confundidas com esu ou exu do candonble devido a proximidade que exu tem com
os homens,mas na verdade nao sao considerados orixas como o esu(exu)e sim quiumb
as que sao conhecedores das vontades dos homens e mulheres no plano terrestre po
r teren vivido em epocas diferentes mas com os mesmos problemas desejos e sonhos
. No candomble de angola (naçao bantu,congo moxicongo)cultuamos as entidades de ex
u e pombagiras como ancestrais que por motivos espirituais nos trazem recados,ca
ntigas,avisos,mas totalmente distinto do orixa esu ou ate mesmo de (pambu njila)
que e a porçao feminina de esu no angola. por varios nomes podemos reconhecer os
quiumbas exus de umbanda,exu tiriri,tranca ruas,exu veludo,exu gira mundo,capa p
reta,pinga fogo,veludo tata caveira ... a palavra "pombagira" na verdade e um pr
onuncia "abrasileirada" do lingua bantu africana pombogira Pampu Nijila que por
ser uma porçao mais feminina do mesmo exu africano se confindiu com a entidade fem
inina de exu na umbanda. ex:maria molambo pombogira muito conhecida no nordeste
rio de janeiro,por suas graças e gracejos por suas palavras fortes e caracteristic
a de mulher revolucionaria guerreira tem seus devotos fiesis ,Maria Padilha,conh
ecida assim como Maria Molambo tambem tem seus seguidores sao as mais conhecidas
nos candombles de angola entre outras estao Maria Zureta,Catarina ,Dama da Noit
e ,Sombra da noite,Sete encruzilhadas,Rosa dos ventos ,Rosa vermelha,Maria Bandi
da ,Dona Navalha.
Arquétipos
Referências
http://ogumexubaraxoroque.no.comunidades.net/index.php?pagina=1170665043
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